Linguistica Descritiva
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Linguistica Descritiva
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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico
2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
ii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Indice
1 Introdução ........................................................................................................................... 5
3 Conclusão ......................................................................................................................... 13
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1 Introdução
O presente trabalho pertence à cadeira de Linguística Descritiva do Português III e versa em torno
da coesão textual, focalizando-se em coesão frásica, coesão interfrásica, coesão temporal e coesão
referencial. Todos os processos de sequencialização que asseguram uma ligação linguística
significativa entre os elementos que ocorrem na superfície textual podem ser concebidos como
instrumentos de coesão textual.
Coesão textual é uma costura que liga as ideias de um texto por meio de preposições, conjunções,
advérbios e locuções adverbiais. Ela visa garantir a harmonia e a conexão lógica entre as frases, de
modo a estabelecer uma melhor compreensão por parte do leitor.
1.2 Metodologia
Para que este estudo fosse factível, o presente trabalho assenta particularmente no método de
pesquisa bibliográfica, assim como a consulta a informação electrónica, e também alguns artigos
ligados a Didáctica Descritiva do Português III, e finalmente o dialogo com alguns professores que
de alguma forma são possuidores de algum conhecimento credível do tema em estudo.
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2 Coesão textual
Segundo Koch (2005), a coesão textual “diz respeito a todos processos de sequencializaçao que
asseguram (ou tornam recuperável) uma ligação linguística significativa entre os elementos que
ocorrem na superfície textual” (p. 18, 19).
“Textualida é um conjunto de propriedades que fazem com que um texto seja texto” (Favero, sd,
p. 101).
Assim sendo, coesão textual é uma costura que liga as ideias de um texto por meio de preposições,
conjunções, advérbios e locuções adverbiais. Ela visa garantir a harmonia e a conexão lógica entre
as frases, de modo a estabelecer uma melhor compreensão por parte do leitor.
Haliday e Hansan (1976), afirmam que a coesão textual “ocorre quando a interpretação de algum
elemento no discurso é dependente da de outro, um pressupõe o outro, no sentido de que não se
pode ser efectivamente decodificado a não ser por recurso ao outro” (p. 4).
A coesão textual se utiliza de certos mecanismos para realizar suas relações de sentido, as quais
podem ser anáfora, catáfora, oposição ou contraste, finalidade ou meta, consequência, localização
temporal, explicação ou justificativa, adição de argumentos ou ideias. Dai que se pode entender,
portanto, que a coesão se dá tanto no nível lexical quanto no gramatical sendo o nível que mais
importa para esta pesquisa.
Mira (1983), “apresenta a coesão como podendo ser gramatical e lexical. A gramatical pode ser
frásica, interfrásica (junção), temporal e referencial” (p. 45).
Dai pode-se perceber que existem os seguintes tipos de coesão: Coesão frásica, Coesão interfrásica,
Coesão temporal e Coesão referencial.
2.2.1 Coesão frásica
Refere-se aos processos que servem para ligar as frases/orações, os períodos e os parágrafos de um
texto.
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A coesão frásica designa os mecanismos linguísticos que conferem unidade aos vários elementos
que constituem a frase. Esses mecanismos são os seguintes:
Por exemplo: O homem de quem eu preciso se chama João. (o verbo precisar rege preposição de.
Assegura uma ligação significativa entre sos elementos linguísticos a nível sintagmático e
oracional;
Concordâncias nominais e verbais, ordem de palavras interna dos sintagmas, colocação dos
determinantes, quantificadores, adjectivos, pronomes, advérbios, preposições, etc (p. 98).
Para que se torne possível a sequenciação frástica, são necessários mecanismos que possibilitem a
manutenção do tema e o estabelecimento do semântico e pragmático.
Charolles (1986) destaca que o uso dos mecanismos coesivos tem por função facilitar a
interpretação do texto e a construção da coerência pelos usuários.
Por essa razão, seu uso inadequado pode dificultar a compreensão do texto: visto possuírem, por
convenção, funções bem específicas, eles não podem ser usados sem respeito a tais convenções
(KOCH, 2005, p. 77).
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a) Procedimento de manutenção temática, ou seja, para estimular a memória do enunciatário,
mantém o tema a partir do uso de um termo pertencente a um mesmo campo lexical em
dois momentos. Assim, fica possível continuar um tema.
b) Progressão temática, ou seja, a possibilidade de conectar o tema ao rema. Essa progressão
pode acontecer de várias formas, por exemplo, em progressão temática linear, progressão
temática com um tema constante, progressão com tema derivado, progressão pó
desenvolvimento de um rema subdividido e progressão com salto temático.
c) Encadeamento, responsável por estabelecer as relações semânticas entre orações,
enunciados e até mesmo sequências maiores do texto. Ela pode ocorrer por justaposição ou
conexão. No caso da conexão, são usados sinais de articulação que estabelecem, entre as
partes do texto, relações semânticas. Esses sinais de articulação seriam responsáveis por:
Relações lógico-semânticas (Tempo simultâneo, tempo contínuo ou progressivo); Relações
discursivas ou argumentativas (conjunção, disjunção argumentativa, explicação ou
justificativa, comprovação, conclusão, comparação, generalização/ extensão,
especificação/ exemplificação, contraste, e correção/ redefinição).
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2.3.1 Tipos de listagem
As frases conectadas assindeticamente ou pela conjunção prototípica aditiva “e” são apresentadas
como elementos de uma lista
2. associados por nexos mais fortes= listagem aditiva , de entre os quais sobressaem
Por exemplo: A Maria, o Paulo, Antónia e o Manuel são estudantes da Universidade Católica de
Moçambique.
a)Listagem aditiva
Ex: É sabido que a mudança assusta e é igualmente sabido que o medo tolda a reflexão e a razão.
b)Listagem de confirmação
O eixo da articulação entre as frases representa a relação entre os intervalos de tempo em que se
localizam as situações descritas, devendo a ordem linear dos membros conectados reproduzir a
ordenação temporal das situações descritas.
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Estudei, conclui os estudos e consegui emprego;
d)Listagem de contraste
Ex: A cantora é feia, mas tem uma boa voz. = Apesar da cantora ser feia tem uma boa voz;
A Maria trabalhou imenso na preparação do projecto mas não conseguiu o contrato. = Embora a
Maria tenha trabalhado imenso na preparação do projecto, não conseguiu o contrato.
B. Disjunção
C. Inferenciais
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Figura 1:Quadro sinóptico das conexões paratáticas
coesão exofórica • a identificação do referente fora do texto verbal: “Bolas! Este é mesmo chato!”
–comentário acerca de um indivíduo com quem os participantes do diálogo acabaram de estar. “O
meu não funciona. Emprestas-me o teu?” (depois de verificar que o seu insqueiro não funciona, o
lcoutor pede ao alocutário que lhe empreste o dele).
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coesão exofórica Quando o locutor considerar que o objecto de que pretende dar conhecimento ao
alocutário não tem uma identidade incontroversa no espaço conginito activado pelo texto, utiliza
expressões referenciais indefinidas. “Era uma vez um príncipe que tinha orelhas de burro. “ “Há
muito muitos anos, um jovem de boas famílias foi fzer uma viagem
2. Coesão endofórica
A coesão endofórica é dada pelas relações existentes entre os elementos textuais que constituiem
uma cadeia referencial.
Exemplos:
Ontem vi um homem e uma mulher. O homem trazia um chapéu preto e a mulher estava vestida
de branco. (referência anafórica);
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3 Conclusão
Terminado o trabalho chegou-se a conclusão de que a coesão textual diz respeito a todos processos
de sequencializaçao que asseguram (ou tornam recuperável) uma ligação linguística significativa
entre os elementos que ocorrem na superfície textual. E que a textualida é um conjunto de
propriedades que fazem com que um texto seja texto. Portanto é uma costura que liga as ideias de
um texto por meio de preposições, conjunções, advérbios e locuções adverbiais. Ela visa garantir
a harmonia e a conexão lógica entre as frases, de modo a estabelecer uma melhor compreensão por
parte do leitor.
A coesão textual se utiliza de certos mecanismos para realizar suas relações de sentido, as quais
podem ser anáfora, catáfora, oposição ou contraste, finalidade ou meta, consequência, localização
temporal, explicação ou justificativa, adição de argumentos ou ideias. Dai que se pode entender,
portanto, que a coesão se dá tanto no nível lexical quanto no gramatical sendo o nível que mais
importa para esta pesquisa. A coesão como podendo ser gramatical e lexical. A gramatical pode
ser frásica, interfrásica (junção), temporal e referencial.
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4 Referências bibliográficas
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