Aula 7 - Luto
Aula 7 - Luto
Aula 7 - Luto
Emocional ! profunda dor mental, perda de interesse e a inibição das atividades (Freud,
1017/1974) – “ausência” do outro em si
Comportamental ! Busca pela pessoa perdida - reações de anseio e protesto (Bowlby, 1961) –
desamparo/sobrevivência
Psicanalítica
Etológica Cognitivista
Cognitivo-comportamental
Sistêmica
üIdade do enlutado;
üMomento da perda no ciclo vital da família;
üModo de funcionamento da família;
üPersonalidade ou alguma vulnerabilidade pessoal;
üPessoas que tem evidências de transtorno psiquiátricos;
üFalta de apoio social;
üVínculo dependente e ambivalência;
üPerdas invertidas, repentinas e traumáticas;
üOutros estresses associados à morte.
INTERVENÇÃO NO LUTO
• Ter desenvolvido uma fobia de doença ou morte que pode estar relacionada
à doença específica da qual a pessoa faleceu;
• A pessoa apresentou sintomas físicos iguais ao do morto (ou podem
reaparecer quando pessoa atinge a idade da pessoa que morreu).
• Não ter participado dos rituais e não ter tido apoio da família na época da
morte;
• Pendências emocionais com a pessoa que morreu à época da perda.
Talvez estejamos em um bom momento para refletir
que a morte não é um “erro do sistema”, mas uma
dimensão fundamental da natureza humana. A morte
existe e, por sermos mortais, devemos morrer. Porém,
refletir sobre a morte permite que questionamos uma
sociedade que coloca o foco na eficiência, eficácia e
efetividade de todos os processos. Refletir sobre a
morte nos tempos e contextos atuais também permite
que questionamos uma sociedade em que as pessoas
morrerem sós, abandonadas, muitas vezes rodeadas
apenas de tubos e máquinas. Questiona uma sociedade
que despe os indivíduos de sua identidade e os
transforma em algo (um número, uma doença, um
“caso”).
A má notícia é que somos finitos, ou a má notícia é que,
talvez, não tenhamos sido educados para viver a vida
em toda sua grandeza?