Ansiedade
Ansiedade
Ansiedade
A liberação do cortisol também ocorre neste processo, o que traz alguns outros
impactos ao corpo, como aumento da gordura corporal, inibição do muco da parede
gástrica e trazendo fadiga ao cérebro (9).
Sintomas de Ansiedade
Ataques de pânico
Os ataques de pânico são uma reacção comum aos transtornos de ansiedade,
principalmente na síndrome do pânico. Suas principais características são:
Em alguns casos, os sintomas físicos são tão intensos que podem ser confundidos
com doenças como infarto e outros eventos cardiovasculares.
Relação entre ansiedade e depressão
Muitas pessoas acreditam que ansiedade e depressão são quadros opostos como
muita gente acredita, eles inclusive têm sintomas muito semelhantes, como:
Medos
Insônia
Insegurança
Dificuldades de concentração
Irritabilidade.
Síndrome do pânico
A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade no qual ocorrem
crises inesperadas de desespero e medo intenso de que algo ruim aconteça, mesmo que
não haja motivo algum para isso ou sinais de perigo iminente.
Quem sofre do síndrome do pânico sofre crises de medo agudo de modo
recorrente e inesperado. Além disso, as crises são seguidas de preocupação persistente
com a possibilidade de ter novos ataques e com as consequências desses ataques, seja
dificultando a rotina do dia a dia, seja por medo de perder o controle, enlouquecer ou ter
um ataque no coração.
Fobia social
Esse distúrbio é caracterizado pelo extremo desconforto e pavor com situações
sociais como ambientes novos, desconhecidos e cheios de pessoas estranhas; encontros
sociais; falar em público; e outras situações do tipo.
São pessoas que ficam apavoradas com a ideia de ir a uma festa ou a qualquer
outro evento social, pessoas que, de tanto medo que sentem, muitas vezes chegam ao
ponto de evitar todo e qualquer tipo de contato social. Esse comportamento é
característico de um distúrbio conhecido popularmente como fobia social, ou transtorno
da ansiedade social.
Fobias específicas
A fobia é um medo persistente e irracional de um determinado objeto, animal,
atividade ou situação que represente pouco ou nenhum perigo real, mas que, mesmo
assim, provoca ansiedade extrema. A fobia não segue uma lógica propriamente dita, e a
ansiedade nesses casos é incoerente com o perigo real que aquilo representa.
Existem diversos tipos, como:
Não se sabe ao certo por que algumas pessoas são mais propensas à ansiedade
descontrolada do que outras. Alguns dos factores que podem estar envolvidos nisso são:
Até mesmo eventos como concussões, tumores cerebrais, excesso de cortisol pelo corpo
e infecções por bactérias chamadas estreptococos podem se assemelhar à ansiedade.
Por isso é importante buscar um psiquiatra para que ele pesquise se não há causas
físicas por trás de seu problema de ansiedade (2, 5).
Factores de risco
Controle a ansiedade
Controle a ansiedade
Psicoterapia
A terapia com um psicólogo pode ajudar o paciente a entender os fatores do dia
a dia que desencadeiam sua ansiedade, reduzir seus sintomas e trabalhar os eventos que
o levaram a desenvolver este problema.
Psicanálise freudiana: O autoconhecimento é a chave desse tipo de psicanálise,
baseada no pensamento de Freud. Ela foca o inconsciente e traz seus problemas para o
consciente. Normalmente o profissional não faz um direcionamento, deixando com que
a pessoa decida sobre o que quer falar. No caso da ansiedade, ela é interessante para
entender as raízes dos pensamentos ansiosos.
Psicanálise junguiana: Ela leva em consideração o inconsciente, o que é
reprimido e tratá-lo através de símbolos, imagens oníricas, usando os sonhos como
método de análise", diferencia a psicanalista Priscila. Também está mais ligada à busca
pelo autoconhecimento e a recuperação da própria essência, mas também pode tratar
depressão, ansiedade e encontrar a raiz desses problemas.
Psicanálise lacaniana: Nessa abordagem há associação livre de palavras e é
através da linguagem que chegamos ao núcleo do ser.
Gestalt: É considerada uma terapia holística, justamente por levar em conta o
todo das situações. Ela sempre examina o paciente as relações no que está em torno, o
foco é trabalhar a pessoa no ambiente onde ela está, mas fazer com que ela se afaste da
situação para ter a noção do todo. Essa análise é feita baseado na conversa, mas o
profissional vai direcionando o diálogo e fazendo perguntas, pedindo descrições do
papel de cada um nas situações e tecendo considerações.
Terapia cognitivo-comportamental: Mais conhecida como TCC, ela se foca
em problemas específicos e na melhor forma de saná-los. Seu principal foco está na
resolução de traumas, apesar de servir para outros tipos de problemas. Funciona bem
com fobias e com o tratamento do TOC (11).
Remédios para ansiedade
Diversos remédios podem ser usados para o tratamento da ansiedade, como:
Antidepressivos: o tratamento de escolha para os transtornos ansiosos é feito
com certos grupos de antidepressivos, especialmente os que têm uma boa atuação em
um neurotransmissor chamado serotonina. Eles são sugeridos para tratamento mais
prolongados em razão do baixo risco de dependência e pela facilidade em serem
retirados de forma lenta e gradual na fase final do tratamento.
Ansiolíticos: esses medicamentos agem de várias formas a depender do sistema
de neurotransmissão que atuam.
Os ansiolíticos tarja preta são usados na fase aguda da doença para alívio dos
sintomas físicos da ansiedade, agem no sistema chamado GABA - que reduzem a
hiperatividade cerebral a níveis adequados. Mas só funcionam com os sintomas, sem
melhorar a causa.
Antipsicóticos: alguns antipsicóticos, como a quetiapina, podem ser usados
como paliativos durante os períodos mais críticos dos quadros ansiosos. Entretanto, tal
como os ansiolíticos, eles apenas aliviam sintomas, não tratando a causa (3, 4).
Sintomas
Clínico geral
Psiquiatra
Psicólogo.
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela
mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas
relevantes antes da consulta acabar. Para ansiedade, algumas perguntas básicas incluem:
Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.
Diagnóstico de Ansiedade
O profissional começará investigando se há alguma causa física para sua ansiedade
excessiva. Enquanto isso, ele também terá uma conversa para fazer uma análise e
entender que condições podem estar levando você a ter essa ansiedade exagerada.
Existem alguns “marcadores biológicos” que também podem estar ligados à ansiedade,
como a dosagem de cortisol (um hormônio importante no estresse), alterações de
glicemia ou dos hormônios sexuais, entre outros.
Caso o médico não identifique causas físicas, ele pode comparar seus sintomas com o
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) para entender qual é
seu quadro (2).
Exames
Para excluir a possibilidade de doenças físicas, podem ser pedidos exames como (4):
Exames de sangue; Exames da tireoide; Exame físico durante a consulta.
Medicamentos para Ansiedade
Alenthus Xr
Alprazolam
Amplictil
Ansitec
Apraz
Bromazepam
Clonazepam
Cloxazolam
Diazepam
Donaren
Efexor XR
Frisium
Fluoxetina
Frontal
Hixizine
Lexotan
Lorax
Lorazepam
Mirtazapina
Olcadil
Paroxetina
Pondera
Risperidona
Rivotril
Sertralina
Somente um médico pode dizer qual o remédio mais indicado para o seu caso, bem
como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações
do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do remédio sem
consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito
maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
A maior parte das pessoas com ansiedade começa a se sentir melhor e retoma as
suas atividades depois de algumas semanas de tratamento. Por isso, é importante
procurar ajuda especializada na unidade de saúde mais próxima. O diagnóstico precoce
e preciso da ansiedade, com tratamento eficaz e acompanhamento por um prazo longo
são imprescindíveis para obter melhores resultados e menores prejuízos (1).
Complicações possíveis
Pessoas ansiosas há muito tempo e sem tratamento podem ter uma série de problemas
físicos como:
Depressão
Abuso de substâncias
Insônia e outros distúrbios do sono
Problemas digestivos
Isolamento social
Problemas nos estudos, trabalho e vida pessoal
Suicídio.