Apostila Trator de Esteira Nr12
Apostila Trator de Esteira Nr12
Apostila Trator de Esteira Nr12
CURSO DE EXTENSÃO DE
CONFERÊNCIA DE CARGA
Manual do aluno
1ª edição
Rio de Janeiro
2002
© 2002 direitos reservados à Diretoria de Portos e Costas
________ exemplares
1 Generalidades ......................................................................................... 7
1.1 O processo de movimentação de cargas .............................................. 7
1.2 Os serviços de conferência e as entidades envolvidas......................... 9
1.3 O trabalhador portuário na atividade de conferência de carga e descarga .. 11
1.4 Impressos utilizados no serviço de conferência de documentação .... 13
1.5 O transporte multimodal ....................................................................... 14
1.6 Regras internacionais para interpretação de termos comerciais ........ 15
1.7 Seguro carga ....................................................................................... 20
1.8 Segurança e saúde no trabalho portuário ........................................... 22
Bibliografia ............................................................................................... 61
5
INTRODUÇÃO
1. Generalidades
• Funções de chefia
Conferente-Chefe
Conferente-Ajudante
• Funções de direção
Conferente de Controle
Conferente de Manifesto
Conferente de Plano
Conferente de Guia
Conferente de Avaria
• Funções conexas
Conferente de Pátio
Conferente de Porta
Conferente de Ova e Desova
Conferente de Lacre
• Lista de carga;
• Plano de carga;
• Folha de Conferência (Tally sheet);
• Manifesto de carga;
• Fatura Comercial;
• Recibo de bordo;
• Conhecimento de carga (Bill of lading);
• Declaração de Importação e Consumo (DIC);
Modalidades de transporte:
• modal - quando a unidade de carga é transportada por um único
veículo, com apenas um contrato de transporte;
• sucessivo - quando a unidade de carga é transportada por mais
de um veículo, de mesmo meio de transporte, com diferentes contratos de
transporte;
• segmentado - quando a unidade de carga é transportada por mais
de um veículo, de diferentes meios de transporte, com diferentes contratos
de transporte; e
• intermodal ou multimodal - quando a unidade de carga é
transportada por mais de um veículo, de diferentes meios de transporte,
com mesmo contrato de transporte.
GRUPO E Partida
EXW Ex Works - na fabrica, usina, (local trabalho)
GRUPO D Chegada
DAF Delivered At Frontier - entrega na fronteira
DES Delivered Ex Ship - entrega no navio
DEQ Delivered Ex Quay - entrega no cais
DDU Delivered Duty Unpaid - entrega com taxas aduaneiras a pagar
DDP Delivered Duty Paid - entrega com taxas aduaneiras pagas
Opções do comprador
Desembaraço alfandegário
Embalagem
Acessos às embarcações
• as escadas, rampas e
demais acessos às embarcações
devem ser mantidas em bom
estado de conservação e limpeza,
sendo preservadas as
características das superfícies
antiderrapantes;
• as escadas e rampas de
acesso às embarcações devem
dispor de balaustrada - guarda-
corpos de proteção contra quedas;
• o corrimão deve oferecer apoio adequado, possuindo boa
resistência em toda a sua extensão, não permitindo flexões que tirem o
equilíbrio do usuário;
• as escadas de acesso às embarcações ou às estruturas
complementares a estas devem ficar apoiadas em terra, tendo em sua base
um dispositivo rotativo, devidamente protegido que permita a compensação
dos movimentos da embarcação;
• as escadas de acesso às embarcações devem possuir largura
adequada que permita o trânsito seguro para um único sentido de circulação,
devendo ser guarnecidas com uma rede protetora, em perfeito estado de
conservação. Uma parte lateral da rede deve ser amarrada ao costado do
navio, enquanto a outra, passando sob a escada, deve ser amarrada no
lado superior de sua balaustrada (lado de terra), de modo que, em caso de
queda, o trabalhador não venha a bater contra as estruturas vizinhas. Não
se aplica quando a distância do convés da embarcação ao cais não permita
a instalação de redes de proteção;
• a escada de portaló deve ficar posicionada com aclividade
adequada em relação ao plano horizontal de modo que permita o acesso
seguro à embarcação;
• os degraus das escadas, em face das variações de nível da
embarcação, devem ser montados de maneira a mantê-los em posição
horizontal ou com declive que permita apoio adequado para os pés;
• o acesso à embarcação deve ficar fora do alcance do raio da lança
do guindaste, pau-de-carga ou assemelhado. Quando isso não for possível,
o local de acesso deve ser adequadamente sinalizado;
• é proibida a colocação de extensões elétricas nas estruturas e
corrimãos das escadas e rampas de acesso das embarcações;
• os suportes e os cabos de sustentação das escadas ligados ao
guincho não podem criar obstáculos à circulação de pessoas e devem ser
mantidos sempre tencionados;
• não é permitido o acesso à embarcação utilizando-se escadas tipo
quebra-peito, salvo em situações excepcionais, devidamente justificadas,
avaliadas e acompanhadas pelo SESSTP e SESMT, conforme o caso; e
• quando necessário o uso de pranchas, rampas ou passarelas de
acesso, conjugadas ou não com as escadas, estas devem:
√ ser de concepção rígida;
√ ter largura mínima de 0,80m (oitenta centímetros);
Sistema de movimentação de carga
25
e sua documentação
Conveses
Porões
Cabe ao trabalhador:
• habilitar-se por meio de cursos específicos, para operações com
carga perigosa oferecidos pelo OGMO, pelo titular da instalação portuária de
uso privativo ou pelo empregador;
• comunicar ao responsável pela operação as irregularidades
observadas com as cargas perigosas;
• participar da elaboração e execução do PCE e PAM;
• zelar pela integridade dos equipamentos fomecidos e instalações; e
• fazer uso adequado dos EPl e EPC fomecidos.
1. Manifesto de carga
1.1 Conceito
1.3 Terminologia
Transfere-se a responsabilidade do
transportador quando este procede à entrega da
carga a quem de direito. Normalmente a descarga
se processa do transportador para o depositário que,
doravante, responderá perante a autoridade
aduaneira pela integridade da carga, na qualidade
de custodiante. Essa transferência de
responsabilidade, de um para outro interveniente,
se dá pela confecção de um documento, usualmente
denominado folha de descarga, através do qual, ao
modo de um romaneio (denomina-se assim
qualquer lista relativa a mercadorias), ficam relacionados os volumes
descarregados e entregues. Essa sistemática simples previne a
responsabilidade dos interessados quanto ao estado da carga, além de servir
de elemento de controle das mercadorias descarregadas.
2. Contratos de transporte
Termos padronizados:
• FO - FREE OUT - despesas com o carregamento por conta do
armador;
• FI - FREE IN - despesas com a descarga por conta do armador;
• LIFO - LINER IN FREE OUT - carregamento por conta do armador
e descarga por conta do afretador;
• FIO - FREE IN AND OUT - despesas com carregamento e descarga
por conta do afretador;
• FIOS - FREE IN, OUT AND STOWED - despesas com o
carregamento,estivagem e descarga por conta do afretador;
• FIOT - FREE IN, OUT AND TRIMMED - o armador fica livre de
despesas com o carregamento, rechego e descarga;
• FIOST - FREE IN, OUT, STOWED AND TRIMMED - o armador
fica livre de despesas com o carregamento, estivagem, rechego e descarga;
• FIS - FREE IN AND STOWED - o armador fica livre de despesas
com o carregamento e com a estivagem;
• FIST - FREE IN, STOWED AND TRIMED - o armador fica livre das
despesas com o carregamento, estivagem e rechego;
• FILO - FREE IN, LINER OUT - o armador fica livre das despesas
com o carregamento, mas as da descarga correm por sua conta;
• FISLO - FREE IN AND STOWED, LINER OUT - o armador fica
livre das despesas com carregamento e a estivagem, ficando a descarga
sob sua responsabilidade.
Manifesto, contratos de transporte
36
e seguro de carga
O Operador de Transporte
Multimodal, no ato do recebimento da
carga, deverá lançar ressalvas no
Conhecimento se: julgar inexata a
descrição da carga feita pelo expedidor;
e a carga ou a sua embalagem não
estiverem em perfeitas condições físicas,
de acordo com as necessidades
peculiares ao transporte a ser realizado.
Manifesto, contratos de transporte
37
e seguro de carga
A designação do representante do
importador e exportador pode recair no Operador
de Transporte Multimodal, relativamente ao
despacho aduaneiro de mercadorias importadas e
exportadas, em qualquer operação de comércio
exterior, inclusive no despacho de bagagem de
viajantes, no tocante às cargas sob sua
responsabilidade.
Legislação aduaneira
38
1. Conhecimentos específicos
Ao introduzir o RV em um
terminal do sistema, o exportador ou
preposto seu recebe um número
automaticamente atribuído pelo
SISCOMEX.
• Informar carga
Procedimento pelo qual se
prestará, via sistema, informações sobre
as cargas procedentes diretamente do
exterior, ou em trânsito aduaneiro.
• Informar chegada
Procedimento pelo qual são controlados os veículos a partir de
informações da chegada efetiva, o que possibilita às aduanas o recebimento
da documentação exigida, bem como a lavratura do termo de entrada.
• Informar armazenamento
Procedimento pelo qual é registrada a
transparência de responsabilidade sobre as cargas do
transportador para o depositário, através da recepção,
guarda e confirmação do armazenamento, com ou sem
ressalvas, em recinto alfandegado.
• Parametrização
É a seleçãp pelo SISCOMEX dos despachos de exportação para um
dos canais de conferência aduaneira: verde, laranja e vermelho.
• Desembaraço
Após a verificação, conforme o canal escolhido na parametrização, o
AFRF registrará no sistema o desembaraço da mercadoria. O desembaraço
é o ato final da conferência aduaneira, verdadeiro corolário desse
procedimento administrativo.
Legislação aduaneira
48
A real aplicação da
radiofreqüência nas necessidades de
cada usuário deve contemplar a
interação entre o usuário e o sistema
aplicativo, sendo esta interação possível
através da conexão on-line e da
operação em tempo real. Nenhum
processo intermediário, seja coleta em lotes ou armazenagem
temporário da informação, deve interromper o fluxo de informação.
Operações
O subsistema de
faturamento - MACH.INV (INVoice)
O faturamento é acelerado e
resulta em uma geração mais rápida
do rendimento. Suas características
inteiramente automatizadas incluem:
• geração automática do
faturamento;
• processamento de notas de faturamento e crédito;
• habilidade de se conectar a qualquer sistema financeiro; e
• monitoração em tempo real das embarcações.
É um sistema de
apoio à decisão que ajuda
a gerência superior a
fazer exame de decisões
eficazes por meio de:
• apresentação
gráfica das figuras e das
tendências;
• análise dos
dados usando técnicas
do tipo cortar em fatias ou
cubos e relatórios de
ocorrências;
• ajuda na criação
de relatórios ad hoc;
• integração de
dados operacionais para
tomar decisão e analisar
tendências;
• interface de
usuário extremamente
amigável com bastante ajuda “on line”;
• amplas facilidades para uma análise em profundidade do
gerenciamento do terminal; e
• fornecimento de informação estatística completa incluindo a
produtividade do equipamento e da utilização do pátio e do cais.
PowerStow permite:
• transmissão direta dos “bayplans” e detalhes dos contêineres;
• monitoração avançada dos “reefers” e dos contêineres
perigosos;
• emissão de relatórios personalizados;
• compartilhamento fácil de embarcações entre empresas
aliadas de transporte;
• lastro otimizado para economia do combustível;
• maximização da capacidade de uso da frota; e
• aumenta a produtividade do planejador.
NavisReady
RDT
LXE.INC
Psion teklogix
Detecção de posição
Savcor IT
Navis Express
c) Sistema QIVA
iQ-Lease
iQ-Ship
d) Sistema MAERSK
Shipping
Manipulação de carga
Operação de terminais
Gerência de equipamentos
e) Sistema COSMOS
Ships
Space
COREBIS
SIGNAL
Características
Benefícios
Tecnologia
Benefícios
Dados de entrada
Sumário
Nome SHIPS
Versão 6,7
Pré-requisito Nenhum
Benefícios
Algoritmos do planejamento
Instruções
Sumário
Nome SPACE
Versão 2,51
Gerenciamento de pedidos
Controle de portões
Monitoramento de contêineres
CTCS monitora
também todas as
operações. Sempre que a
informação a respeito de
um contêiner é mudada,
por exemplo um contêiner
é movido ou uma
embarcação chega,
CTCS é informado
automaticamente e a
base de dados é mantida
atualizada.
Geração de relatórios
Personalização
Disponibilidade
Sumário
Controle de portões
Relatórios
Pré-requisito Nenhum
Unix
Windows NT
Legislação aduaneira
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Processo em cinco
etapas:
• enquanto o veículo se
desloca pelo portão, os sensores óticos acionam o sistema;
• são feitas fotografias dos lados do veículo e do contêiner;
• reconhecimento ótico de caracter (OCR) do número da placa
e da licença do contêiner;
• processamento do OCR e comunicação com a base de dados
operacional; e
• assistência do usuário no caso de falha do processo de
reconhecimento.
Software
Hardware
Sumário
Gerenciamento de pedidos
Controle de portões
Monitoramento da carga
Estufar / desestufar
Relatório
Sumário
Controle de portões
Gerência de cargas
Informações de atendimento
Relatórios
Vários idiomas
Pré-requisitos Nenhum
Conceito
Características
Sumário
Nome COREBIS - sistema de faturamento e registro de contratos
Versão 1,4
Uso Faturamento
Cobrança automático
Faturamento
Diversos idiomas
Pré-requisitos CTCS
Benefícios
Características
Sumário
Versão 2,0
Uso ED I
Retransmissão
Agendamento automático
Montagem automática
Relatórios e estatísticas
Arquivamento automático
Pré-requisitos Nenhum
CTS integra:
Sumário
Versão 1,1
Controle de pátio
Relatórios
Pré-requisitos Nenhum
ROCS integra:
Sumário
Versão 1,1
Controle de pátio
Relatórios
Pré-requisitos Nenhum
Funcionalidade
Estufagem/desestufagem
Monitoramento do estoque
Pré-faturamento
Relatórios
Sumário
Estufagem/desestufagem
C ontrole de portões
Pré-faturamento
Relatóri os di versos
Vári os i di omas
Plataforma do
IBM As/400, Uni x, Wi ndows NT
servi dor
Metacentro (M)
Quando um navio está aprumado seu plano diametral é vertical e o
centro de carena está contido neste plano. Mas se ele tomar uma inclinação,
o centro de carena afasta-se desse plano, pois a forma do volume imerso se
modifica.
qual o trim indicado para que o navio tenha melhor imersão do hélice, governo
mais fácil e menor resistência à propulsão.
Projeto da viga-navio
A viga-navio deve suportar a todos os esforços que o navio receberá
ao longo de sua vida. Os projetistas buscam um navio que seja o mais leve
possível, para que sua capacidade de carga seja maior. É só imaginar dois
Estabilidade e esforços do navio, planos
98
de carga e “bay plans”
número mínimo 4
R/B 12 homens
Sacaria solta homens no início da
GTE 10 homens
operação
R/B 12 homens
Carga geral solta com menos
GTE 10 homens 4 homens
de 1000 K g
2 motoristas
R/B 18 homens
Carga frigorificada solta GTE 20 homens 6 homens
4 motoristas de empilhadeira
8 carreteiros
Descarga e embarque de 2 motoristas de empilhadeira
4 homens
contêineres em RO-RO 2 sinaleiros
4 trabalhadores
R/B 10 homens
Contêineres 4 homens
GTE 08 homens
4 trabalhadores
Granel (sugador)
10 trabalhadores de limpeza
Ao ser arrumada, uma carga com fator de estiva de 1,3 metros cúbicos
por tonelada ocupou 1,43 metros cúbicos, então sua quebra de estiva foi de
10%, pois 10% de 1,3 é 0,13, que somado a 1,3 dá 1,43 metros cúbicos.
• embalagem;
• quantidade por tipo de embalagem;
• peso total por tipo de embalagem;
• mercadoria;
• dimensões ou metragem dos volumes, quando não se tratar de
contêineres;
• embarcador; e
• observações, quando se tratar de mercadorias que requeiram
precauções no manuseio ou na estivagem.
BIBLIOGRAFIA
KEMP, J. F. & YOUNG, T. Ship Stability, Notes and Examples. 2 ed. Londres:
Butter Heinemmann,1971.
LADDAGE & VANGEMERT. Stability and Trim for the Ship’s Officers. 3
ed. Centreville: Cornell Maritime Press,1983.