Financas Publicas Ppa

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FINANÇAS PÚBLICAS

Instrumentos Orçamentários

Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes

Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais
do Gran Cursos Online. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer
outra forma de uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o
transgressor às penalidades previstas civil e criminalmente.

CÓDIGO:
230524204566

MANUEL PIÑON

Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e é


Professor, voltado para a área de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, Auditor Federal de Finanças e
Controle) da Controladoria-Geral da União – CGU (hoje, Ministério da Transparência)
em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do
Brasil) em 1998.

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Instrumentos Orçamentários
Manuel Piñon

SUMÁRIO
Instrumentos Orçamentários. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

1. Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2. PPA (Plano Plurianual) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3. LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
4. LOA (Lei Orçamentária Anual). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Mapa Mental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Questões Comentadas em Aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124

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INSTRUMENTOS ORÇAMENTÁRIOS

1. INTRODUÇÃO
Vamos agora conhecer os Instrumentos de Planejamento e Orçamento, também
denominados de Leis Orçamentárias, utilizados na implantação das Políticas Públicas do
nosso país.
O art. 165 da CF/1988 nos revela os três principais instrumentos (leis) orçamentários
de planejamento utilizados na implantação das Políticas Públicas:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o Plano Plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

Perceba que o Orçamento Público é chamado no inciso III de “orçamentos anuais”,


também conhecido como LOA (Lei Orçamentária Anual).
Nesse contexto, os instrumentos de planejamento e orçamento da Constituição
Federal são:
• O Plano Plurianual (PPA);
• A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO); e
• Lei Orçamentária Anual (LOA).

LEIS
ORÇAMENTÁRIAS

PPA LDO LOA

Esses instrumentos são, na verdade, as leis orçamentárias que regulam, cada uma
delas com especificidades e escopos próprios, o planejamento e o orçamento dos entes
públicos nas três esferas de governo.
No âmbito de cada ente, essas leis constituem etapas distintas, porém integradas,
de forma que permitam um planejamento estrutural das ações governamentais.

Professor, qual a relação entre PPA, LDO e LOA?

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Veja na figura a seguir o sentido da seta para visualizar a influência de cada uma em
termos de integração:

PPA – PLANO PLURIANUAL

LDO – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

Outra forma interessante de visualizar a dimensão de cada instrumento orçamentário:

LOA (Operacinal)

LDO (Tático)

PPA (Estratégico)

A EC n. 109/2021 inseriu o art. 164-A em nossa CF/1998 para que a elaboração e a


execução de planos e orçamentos reflitam a compatibilidade dos indicadores fiscais com
a sustentabilidade da dívida.
Resumidamente, tenha em mente que o PPA, a LDO e a LOA são leis instituídas pelo
art. 165 da nossa Carta Magna de 1988, cabendo ao PPA estabelecer diretrizes de médio
prazo (quatro anos).
A LDO, que deve ser compatível com o PPA, estabelece, entre outros, o conjunto de
metas e prioridades da Administração Pública Federal e orienta a elaboração da LOA
para o ano seguinte.
A LOA, que deve ser compatível com o PPA e com a LDO, contempla os orçamentos
fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais.

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A INTEGRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO

Orientação estratégica, diretrizes,


PPA
prioridades e metas.

Prioridades e metas que orientarão


LDO
a elaboração do orçamento.

LOA Dimensão financeira anual.

A palavra-chave aqui é “INTEGRAÇÃO”.


INTEGRAÇÃO ENTRE PPA, LDO E LOA

1 PPA Médio Prazo

2 LDO Prioridades

3 LOA Curto Prazo

001. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) O orçamento público, um instrumento fundamental


de governo, constitui o principal documento de políticas públicas. A respeito desse assunto,
julgue o seguinte item.
O processo orçamentário brasileiro está baseado em instrumentos de curto prazo – a Lei
Orçamentária Anual (LOA) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) – e em instrumento de
médio prazo – o Plano Plurianual (PPA) –, todos perfeitamente integrados entre si.

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Realmente, a LOA e a LDO, que abrangem o período de um ano, podem ser considerados
instrumentos de curto prazo, enquanto o PPA, que abrange o período de quatro anos, é
considerado um instrumento de médio prazo, estando esses três instrumentos orçamentários
integrados nos termos da própria CF/1988.
Certo.

Reforce a memorização das palavras-chave:

Vamos conhecer um pouco mais acerca de cada um desses importantes instrumentos.

2. PPA (PLANO PLURIANUAL)


Para a União, Estados e DF o PPA atualmente em vigência vale para os anos de 2020 a 2023.

Já para os municípios, que têm eleições distintas da União, Estados e DF, o PPA atualmente
em vigência vale para os anos de:

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AUDIÊNCIA
ORÇAMENTO DO MUNICÍPIO
PÚBLICA

PPA - Plano Plurianual 2018-2021 Planejar

LDO LDO LDO LDO Orientar


2018 2019 2020 2021

LOA LOA LOA LOA Executar


2018 2019 2020 2021

O Plano Plurianual (PPA) é um instrumento previsto no art. 165 da Constituição Federal


destinado a organizar e viabilizar a ação pública, com vistas a cumprir os fundamentos e os
objetivos da República, servindo como instrumento de planejamento de médio prazo do
Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e
as metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

DICA
Nesse contexto, guarde para o PPA o mnemônico DOM
(Diretrizes, Objetivos e Metas).

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Plano Plurianual

Diretrizes • Grandes linhas de ação de um governo

• É cada em ou serviço que as entidades públicas se


Objetivos propõem a colocar à disposição da comunidade para
satisfazer as necessidades coletivas

• Parcelas de resultado que se pretende alcançar no


Metas
período de vigência do PPA.

Entenda por Diretrizes a ideia de que o PPA tem um condão abrangente e estratégico,
servindo de plano de voo para os próximos quatro anos.
Já em relação aos Objetivos, a ideia é que o PPA verbalize o que precisas ser modificado,
ou seja, o que a implementação do PPA deseja para o país.
Finalmente, as Metas tornam as diretrizes e os objetivos menos subjetivos, ou seja,
traduzem-nos em aspectos mais quantitativos ou qualitativos, a depender das especificidades
de cada caso.
Veja no quadro seguinte outra forma de entender as diretrizes, os objetivos e as metas
relativas ao PPA:

PLANO PLURIANUAL (PPA)

Orientações gerais ou princípios que nortearão a captação e o gasto público com vistas a alcançar os
Diretrizes objetivos (ex.: combater a pobreza e promover a cidadania).

Discriminação dos resultados que se quer alcançar com a execução de ações governamentais (ex.:
Objetivos elevar o nível educacional da população, especialmente, combatendo o analfabetismo).

Quantificações, físicas ou financeiras, dos objetivos (ex.: construção de 3000 salas de aulas em todo
Metas
país ou investir, no período de quatro anos, R$ 100 milhões, na construção de salas de aula).

Importante destacar que o PPA federal não contempla Diretrizes, Objetivos e Metas
das demais esferas de governo, já que cada ente possui seu respectivo PPA.

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002. (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017) Julgue:


O Plano Plurianual estabelece diretrizes nacionais para as despesas de capital e para os
programas de duração continuada.

Importante destacar que o PPA federal não contempla Diretrizes, nacionais, já que não
contempla as Diretrizes das demais esferas de governo, já que cada ente possui seu respectivo
PPA.
Errado.

Importante destacar ainda que enquanto o PPA tem duração de quatro anos, durante
a sua vigência serão elaboradas uma LDO e uma LOA a cada ano, ou seja, quatro LDOs e
quatro LOAs que precisam ser compatíveis com o respectivo PPA.
Veja para a União, Estados e DF o PPA em andamento e respectivas LDOs e LOAs:

Outra maneira de visualizar:

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PPA 2020-2023 Planejar

LDO LDO LDO LDO Orientar


2020 2021 2022 2023

LOA LOA LOA LOA Executar


2020 2021 2022 2023

Para os Municípios, o PPA em andamento é para o período de 2022 a 2025.


Veja um exemplo apenas a título ilustrativo de um município que está implantando o
PPA participativo, ou seja, um PPA em que a população participa da definição de Diretrizes,
Objetivos e Metas na sua cidade.

Nessa pegada, guarde que a vigência do PPA é de quatro anos, mas inicia-se no segundo
exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício
financeiro do mandato subsequente, devendo ser enviado até 31 de agosto do primeiro
exercício.

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1º ano 2º ano 3º ano 4º ano


de mandato de mandato de mandato de mandato

O chefe do O chefe do
Poder Executivo Poder Executivo
governa com trabalha com
o PPA de seu o seu PPA Refere-se ao 2º Refere-se ao 3º
antecessor aprovado pelo ano de execução ano de execução
e elabora o Poder Legislativo. de seu PPA. de seu PPA.
seu PPA para É o 1º ano de
os próximos prática de seu
quatro anos. planejamento.

O tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe do Executivo,


já que o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano,
somente se encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.

Veja de outra maneira:

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003. (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue o item a seguir.


O período de vigência do PPA compreende o início do segundo ano de mandato do presidente
da República até o final do primeiro ano financeiro do mandato presidencial subsequente.

Está de acordo com o disposto no art. 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias
(ADCT) da nossa CF/1988, conforme a seguir:

§ 2º – Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão
obedecidas as seguintes normas:
I – o projeto do Plano Plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro
do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do
encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento
da sessão legislativa;

Certo.

004. (CESPE/MTE/CONTADOR/2014) Julgue:


O projeto de lei do Plano Plurianual é de iniciativa do chefe do Poder Executivo e deve
ser enviado ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto do primeiro ano do mandato
presidencial.

Exato, assim como a LDO e a LOA, o PPA é de iniciativa do chefe do Poder Executivo, e, como
vale para os próximos quatro anos, deve ser enviado ao Congresso Nacional até o dia 31
de agosto do primeiro ano do mandato presidencial, devendo ser aprovado até o fim da
sessão legislativa, ou seja, 22 de dezembro, tendo vigência até o fim do primeiro ano do
Governo seguinte.
Certo.

Por meio do PPA, é declarado o conjunto das políticas públicas, em termos macro,
do governo para um período de quatro anos e os caminhos trilhados para viabilizar as
metas previstas, construindo um Brasil melhor.
O PPA orienta o Estado e a sociedade no sentido de viabilizar os objetivos da República.
O Plano apresenta a visão de futuro para o País, macro desafios e valores que guiam o
comportamento para o conjunto da Administração Pública Federal.

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Em outras palavras, podemos dizer que no PPA o governo declara e organiza sua atuação,
a fim de elaborar e executar políticas públicas necessárias. O Plano permite também, que
a sociedade tenha um maior controle sobre as ações concluídas pelo governo.

ELABORAÇÃO E REVISÃO DE ELABORAÇÃO DA LEI DE DIRE-


ELABORAÇÃO E REVISÃO DO
PLANOS NACIONAIS, TRIZES ORÇAMENTÁRIAS
PLANO PLURIANUAL (PPA)
REGIONAIS E SETORIAIS (LDO)

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DISCUSSÃO E APROVAÇÃO ELABORAÇÃO DA PROPOSTA


E FINANCEIRA/CONTROLE E DA LEI ORÇAMENTÁRIA ORÇAMENTÁRIA ANUAL
AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO ANUAL (LOA) (PLOA)

Elaboração do Plano Plurianual (PPA) Fonte: http://www.orcamentobrasil.com

Veja um exemplo de um programa específico do governo federal e o seu acompanhamento


para o ano de 2021:

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Importante ter em mente que as despesas de capital a que se refere o PPA são aquelas
que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como
a construção ou ampliação de um aeroporto.

DICA
No caso da União, nem todas as despesas orçamentárias
de capital constam no PPA. No PPA federal não constam as
despesas dos programas de operações especiais, ou seja,
ficam de fora as despesas com amortização da dívida pública.

Atente ao significado do termo “e outras delas decorrentes”, que tem relação com o
fato de que as despesas de capital acabam gerando despesas correntes ainda dentro do
período de vigência do PPA. Aprenderemos durante o curso que despesas correntes são as
que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital,
como as despesas com pessoal, encargos sociais, custeio, manutenção etc.

EXEMPLO
Usando o exemplo da construção de um aeroporto, após a sua conclusão, teremos diversos
gastos com sua manutenção, ou seja, gastos decorrentes da despesa de capital que foi a
construção do aeroporto.

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Assim, guarde que tanto a construção do aeroporto (despesa de capital) quanto o custeio
com sua manutenção durante a vigência do PPA (despesa corrente relacionada à de capital)
devem constar nesse PPA.

PLANO PLURIANUAL (PPA)

A lei que instituir o Plano as diretrizes, os objetivos e as despesas de capital e

Plurianual estabelecerá as metas da administração outras delas decorrentes

de forma regionalizada pública federal para e para as relativas aos


programas de duração
continuada.

Por sua vez o conceito de programas de duração continuada no âmbito da CF/1988, em


termos de PPA, é ambíguo. Repare que se excluirmos os programas governamentais que tem
prazo de conclusão (investimentos), qualquer outra ação pode, em tese, ser considerada
de duração continuada. Desse modo, deve-se aplicar uma interpretação restritiva de
modo a considerar somente ações finalísticas, não considerando, assim, às relacionadas
atividades-meio.

005. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) A respeito do Plano Plurianual (PPA), julgue o item


subsequente.
Caso o governo pretenda instituir um programa assistencial de incentivo à manutenção de
alunos carentes nas escolas públicas, ele não precisa incluir o referido programa no PPA.

O programa assistencial de incentivo à manutenção de alunos carentes nas escolas públicas


é um programa de duração continuada, logo deve ser incluído no PPA, conforme determina
o § 1º do art. 165 da CF/1988:

§ 1º – A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,


os objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Errado.

Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro pode ser


iniciado sem prévia inclusão no PPA, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime
de responsabilidade.
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Falando em investimentos, importante destacar que em AFO e Direito Financeiro o


seu significado é diferente do que estamos acostumados em nosso dia a dia, que tem a
ver com aplicação financeira ou com abrir algum negócio. Em nossa matéria, despesas com
investimentos são um tipo de despesa de capital que engloba despesas com softwares e com
o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados
necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e
material permanente, como no caso da construção de um aeroporto.
O Plano Plurianual-PPA deve ser elaborado de forma regionalizada, ou seja, esse
instrumento central de planejamento deve servir promover, de maneira integrada,
oportunidades de investimentos que sejam definidas a partir das realidades regionais e
locais, levando a um desenvolvimento mais equilibrado entre as regiões do país.
A regionalização fornece informações relacionadas à distribuição das metas estipuladas
para o objetivo no território. A regionalização será expressa em macrorregiões, estados
ou municípios. Em casos específicos, poderão ser aplicados recortes mais adequados para
o tratamento de determinadas políticas públicas, tais como região hidrográfica, bioma,
territórios de identidade e área de relevante interesse mineral.
Parte da Doutrina afirma inclusive que essa determinação faz surgir um novo
princípio orçamentário: o princípio da regionalização.

006. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) Acerca dos instrumentos de planejamento e orçamento,


julgue o item a seguir.
No Plano Plurianual, é vedada a regionalização de metas por meio de critérios que abranjam
territórios maiores que as macrorregiões econômicas.

A CF/1988 em seu § 1º deixa claro que as metas estabelecidas no PPA devem ser regionalizadas.
Confira com grifos nossos:

§ 1º – A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,


os objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Assim, não resta dúvida que a regionalização das metas, ou seja, a localização do gasto é
obrigatória. Considerando que o Brasil é regionalizado em três macrorregiões econômicas
Centro-Sul, Nordeste e Amazônia, não podemos afirmar que a regionalização das metas
não pode abranger territórios maiores que as macrorregiões econômicas, visto que é

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possível efetivar a regionalização por estados, municípios, regiões administrativas, biomas


ou outros critérios espaciais.
Errado.

Ainda no âmbito do PPA, é interessante que saiba que PPA é adotado como referência
para os demais planos e programas nacionais, regionais e setoriais, como o art. 165 da
CF/1988, assim determina (com grifos nossos):

§ 4º – Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão


elaborados em consonância com o Plano Plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

Importante destacar que o significado de planos e programas nacionais, regionais e


setoriais de desenvolvimento, elaborados em consonância com o PPA, é diferente
daqueles programas da estrutura programática, que estudamos na classificação da Despesa
Pública, já que, em verdade, os programas nacionais, regionais e setoriais muitas vezes
têm duração superior ao PPA, já que são de longo prazo, como é o caso do Plano Nacional
de Educação (Lei n. 13.005/2014 – PNE 2014-2024), cuja duração é de dez anos.

Assim, de acordo com a CF/1988 e com a sua banca examinadora, em tese, tais planos
e programas, mesmo que de duração superior, devem ser elaborados em consonância com
o PPA, de duração inferior. Na prática, vale a lei que for sancionada primeiro, ou seja, no
exemplo do PNE, ele foi elaborado em consonância com o PPA 2012-2015 da época, mas,
após sancionado, passou a condicionar os PPAs seguintes, como o PPA 2016-2019.

007. (CESPE/ENAP/TÉCNICO/2015) Julgue:


Conforme determinação da CF, o Plano Plurianual deve ser elaborado em consonância com os
planos e programas nacionais, regionais e setoriais. A explicação para essa vinculação reside
no fato de que tais planos e programas apresentam maior duração e são mais específicos.

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O CESPE inverteu as coisas. São os planos e programas nacionais, regionais e setoriais


que devem ser elaborados em consonância com o PPA.
Errado.

A Lei n. 13.971/2019 é a lei do PPA federal para o período 2020 a 2023. Apresentamos
a seguir, a título ilustrativo, alguns trechos do Manual Técnico do PPA 2020-2023.
Destaca-se o seguinte trecho que apresenta a conceituação de alguns indicadores
importantes:

CLASSIFICAÇÃO DE INDICADORES DE DESEMPENHO


Economicidade: medem os custos envolvidos na utilização dos insumos (materiais, humanos,
financeiros etc.) necessários às ações que produzirão os resultados pretendidos;
Eficiência: medem a relação entre os produtos/serviços gerados com os insumos utilizados.
Possuem estreita relação
com produtividade, ou seja, o quanto se consegue produzir com os meios disponibilizados. Assim,
a partir de um padrão
ou referencial, a eficiência de uma ação será tanto maior quanto mais produtos/serviços forem
entregues com a mesma
quantidade de insumos, ou quando os mesmos produtos/serviços forem obtidos com menor
quantidade de recursos;
Eficácia: medem o grau com que um programa governamental atinge as metas e objetivos
planejados, ou seja, uma vez estabelecido o referencial (linha de base) e as metas a serem
alcançadas, avalia-se se estas foram atingidas ou superadas;
Efetividade: medem os efeitos positivos ou negativos na realidade que sofreu a intervenção.
Indicam se houve mudanças socioeconômicas, ambientais ou institucionais decorrentes dos
resultados produzidos pela intervenção governamental. É variável-chave para aferir os efeitos
de transformação social.

Merecem destaque também os chamados pilares metodológicos do novo PPA:


• Simplificação metodológica – resumindamente diz que o PPA só deve conter o essencial;
• Realismo Fiscal – dar importância para a compatibilidade entre o PPA e o espaço fiscal
(recursos) na conjuntura atual do país. Fatores como o teto de gastos são abordados;
• Integração entre Planejamento e avaliação; e
• Visão estratégica e foco em resultados.

Importante conhecer também como a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) trata o PPA.
Embora o seu art. 3º, que tratava exclusivamente do PPA, tenha sido vetado, o que deve
ser ressaltado pela atuação da LRF é a confirmação, em outros dispositivos, da condição
do PPA como documento de mais alta hierarquia no sistema de planejamento de qualquer

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ente público, razão pela qual todos os demais planos e programas devem subordinar-se às
DOM (Diretrizes, Objetivos e Metas) – nele estabelecidos.

3. LDO (LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS)


A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), assim como o PPA, surgiu com a CF/1988 e
tem como primordial função o estabelecimento dos parâmetros necessários à alocação
dos recursos no orçamento anual, de forma a garantir, dentro do possível, a realização das
metas e objetivos contemplados nos programas do Plano Plurianual.
Veja a sua literalidade, de acordo com o art. 165 da CF/1988:
§ 2º – A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da
administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas
metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração
da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá
a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. (Redação dada pela
Emenda Constitucional n. 109/2021).
Veja agora o papel da LDO de modo esquematizado:

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A LDO É O ELO DE LIGAÇÃO ENTRE O PPA E A LOA.

O papel da LDO é ajustar as ações de governo previstas no PPA, às reais possibilidades


de caixa do Tesouro Nacional, fazendo o “meio campo” entre o planejamento estratégico
de médio prazo (PPA) e o planejamento operacional (LOA).
De acordo com a Constituição, a LDO deve, no mínimo, identificar os seguintes itens:
• Estabelecer as metas e prioridades da administração. Até antes da EC n. 109/2021, as
metas e prioridades da administração deveriam incluir as despesas de capital previstas
para o exercício seguinte, mas essa incumbência foi suprimida pela referida EC;
• Estabelecer as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública (novidade);
• Estabelecer critérios para elaboração da Lei Orçamentária Anual, explicando onde
serão feitos os maiores investimentos, o valor que caberá ao Legislativo, o percentual
para abertura de créditos suplementares e outras informações prévias sobre o futuro
Orçamento;
• Estabelecer as alterações programadas na legislação tributária, informando quais
as medidas que pretende aplicar na política de tributos.

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DICA
A CF/1988 determina que a LDO considere as alterações na
legislação tributária, mas a LDO não pode criar, aumentar,
suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito
por outras leis. Também não existe regra determinando
que tais leis sejam aprovadas antes da LDO.

• Estabelecer os critérios que pretende implantar na política de Pessoal, na lei de cargos


e salários, no ordenamento salarial, na reestruturação de carreiras etc. Importante
ressaltar que serão nulas as despesas de pessoal não previstas na LDO.

008. (CESPE/TCE-PR/CONSELHEIRO SUBSTITUTO/2016) Julgue:


De acordo com a CF, alterações na legislação tributária da União devem ser processadas
em conformidade com princípios e determinações contidos na LOA.

Devem estar de acordo com a LDO e não com a LOA, de acordo com o art. 165 da CF/1988:

§ 2º – A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração


pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará
a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária
e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Errado.

Merece destaque uma novidade em relação à LDO trazida pela EC n. 102/2019. Trata-se
do anexo de agregados fiscais, que deve ser elaborado para o exercício a que se refere e,
pelo menos, para os 2 (dois) exercícios subsequentes. Trata-se de um anexo com previsão
de agregados fiscais e a proporção dos recursos para investimentos que serão alocados na
Lei Orçamentária Anual para a continuidade daqueles em andamento.

Confira o § 12 do art. 165 na literalidade da CF:


§ 12. Integrará a Lei de Diretrizes Orçamentárias, para o exercício a que se refere e, pelo
menos, para os 2 (dois) exercícios subsequentes, anexo com previsão de agregados fiscais

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e a proporção dos recursos para investimentos que serão alocados na Lei Orçamentária
Anual para a continuidade daqueles em andamento. (Incluído pela Emenda Constitucional
n. 102, de 2019) (Produção de efeito)
Importante destacar também que o prazo para encaminhamento da LDO ao Congresso
Nacional é de oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro, ou
seja, precisa ser enviada até o dia 15 de abril de cada ano, devendo a devolução ao Poder
Executivo ocorrer até o fim do primeiro período da sessão legislativa, ou seja, 17 de
julho, já que a sessão legislativa não pode ser interrompida sem a sua aprovação.
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) ampliou a importância da LDO, atribuindo à LDO
o papel de dispor sobre equilíbrio entre receita e despesa, critérios e formas de limitação de
empenho, condições para transferência de recursos, determinando a previsão de várias
outras situações, além das previstas na Constituição. São elas:
• Estabelecer critérios para congelamento de dotações, quando as receitas não evoluírem
de acordo com a estimativa orçamentária;
• Estabelecer controles operacionais e suas regras de atuação para avaliação das ações
desenvolvidas ou em desenvolvimento;
• Estabelecer as condições de ajudar ou subvencionar financeiramente instituições
privadas, fornecendo o nome da instituição, valor a ser concedido, objetivo etc.
Importante ressaltar que serão nulas as subvenções não previstas na LDO, excluindo
casos de emergência;
• Estabelecer critérios para início de novos projetos, após o adequado atendimento
dos que estão em andamento;
• Estabelecer o percentual da receita corrente líquida a ser retido na peça orçamentária,
como Reserva de Contingência.

Além do estabelecimento e definição dos itens anteriormente relacionados, a LDO


deverá ser acompanhada do chamado ANEXO DE METAS FISCAIS e do ANEXO DE RISCOS
FISCAIS (ARF).

009. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito do ciclo, do processo e dos princípios do


orçamento público, julgue o item subsequente.
As metas e os riscos fiscais são gerados na etapa de planejamento do processo de elaboração
do orçamento anual.

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Na verdade, as metas e os riscos fiscais, documentados no anexo de metas fiscais e de


riscos fiscais, integram a LDO.
Errado.

010. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Com relação ao orçamento público brasileiro, julgue


o item que se segue.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias deve prever medidas a serem tomadas nos casos de
passivos contingentes capazes de afetar as contas públicas, caso se materializem.

Com o advento da LRF, a LDO ganhou mais atribuições, com destaque para o Anexo de Riscos
Fiscais, onde são avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as
contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se materializem.
Certo.

Nesse contexto, é importante destacar que a LRF criou três anexos que deverão
integrar a LDO: AMF (Anexo de Metas Fiscais), ARF (Anexo de Riscos Fiscais) e o anexo
dos objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, sendo esse último apenas
para a União.
Os dois primeiros anexos são os mais cobrados em prova e serão abordados em tópicos
específicos adiante.
Já o anexo com os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial engloba os
parâmetros e as projeções para seus principais agregados e variáveis e as metas de inflação
para o exercício subsequente, sendo elaborado apenas pela União.
Esquematizando, temos:

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A LRF veio fortalecer a LDO, especialmente a partir da exigência do Anexo de Metas


Fiscais, onde serão estabelecidas metas anuais em valores correntes e constantes
(expurgados os efeitos da inflação) para um período de três anos. De acordo com o art.
4º, § 2º, da LRF, o Anexo de Metas Fiscais deve conter:

I – avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;


II – demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que
justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios
anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política
econômica nacional;
III – evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem
e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;
IV – avaliação da situação financeira e atuarial:
a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo
ao Trabalhador;
b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;
V – demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão
das despesas obrigatórias de caráter continuado.

Essas metas correspondem às previsões para receitas e despesas, resultado nominal


e resultado primário, além do montante da dívida pública para o exercício a que se referir
a LDO e os dois seguintes.
Nota-se que o legislador imputou ao administrador público um esforço maior para
a confecção do seu principal instrumento de planejamento. Além das metas a serem
alcançadas, o Anexo de Metas Fiscais deverá apresentar uma avaliação do cumprimento
das metas de exercícios anteriores.
Esses resultados pretéritos deverão influenciar a elaboração das novas metas a serem
alcançadas, ainda segundo a Lei,

evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional.

Entenda-se neste caso como objetivos atuais da política econômica nacional, o equilíbrio
fiscal e o controle do endividamento em todos os níveis de Governo.
Interessa também ao Anexo de Metas Fiscais apresentar a evolução do patrimônio líquido
dos entes públicos, com especial cuidado quanto à destinação dos recursos originários
das privatizações e alienações de ativos em geral.

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Chamo a sua atenção ao fato de que as receitas de alienações de bens não devem ser
somadas ao cálculo da Receita Corrente Líquida por tratar-se de receitas de capital e,
igualmente, não serão elas computadas no cálculo do Resultado Primário por constituírem
receitas de caráter eventual.

O AMF (Anexo de Metas Fiscais) incluirá, ainda, a avaliação da situação dos fundos
de caráter previdenciário, utilizados em geral na complementação de aposentadorias,
ou simplesmente usados no pagamento de pensões e serviços médicos utilizados pelos
servidores e seus dependentes. No passado, recursos desses fundos eram utilizados com
frequência para finalidades diversas daquelas previstas em seus estatutos.
Busca a LRF, desta forma, proteger os regimes próprios de previdência, assegurando
a utilização dos seus recursos na finalidade específica e garantindo a sua viabilidade
econômico-financeira.
Guarde ainda que a LRF facultou os municípios com menos de 50 mil habitantes a elaborar
o Anexo de Metas Fiscais e o Anexo de Riscos Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias a
partir do quinto exercício seguinte ao da publicação daquela Lei Complementar, ou seja,
esses municípios não foram definitivamente dispensados de nenhum dos dois anexos.
Por último, o Anexo de Metas Fiscais deverá apresentar as estimativas dos efeitos
de incentivos fiscais ou qualquer tipo de renúncia que importe na perda de receitas
próprias da União, dos Estados ou dos Municípios.
Veja um exemplo hipotético de AMF:

EXEMPLO

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A apresentação da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter


continuado, definidas nos artigos 16 e 17, torna transparente os objetivos de longo
prazo do administrador público, além da herança que uma administração poderá deixar
para a sucessora.
Certamente que a renúncia fiscal e as despesas de caráter continuado trarão impacto
sobre a Receita Corrente Líquida e sobre o Resultado Primário, e o administrador deverá
observar a coerência entre as ações planejadas e os resultados pretendidos.
Esquematizando o AMF, guarde:

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O Anexo de Riscos Fiscais, outra inovação da LRF a constar da LDO, destaca aqueles
fatos que poderão impactar nos resultados fiscais (contas públicas) estabelecidos
para o exercício e informando as providências a serem tomadas, caso ocorram. Veja
um exemplo hipotético abaixo:

EXEMPLO

Para exemplificar cito as sentenças judiciais, que podem a qualquer momento gerar uma despesa
inesperada, se não houver uma reserva para este tipo de contingência. O reconhecimento de
uma despesa potencial corresponderá a um novo elemento a ser avaliado nas metas propostas
no Anexo de Metas Fiscais.

Os riscos fiscais englobam os riscos orçamentários e os riscos da dívida.


Os Riscos Fiscais Orçamentários estão relacionados à possibilidade de que as receitas
e despesas projetadas na elaboração do projeto de Lei Orçamentária Anual não venham a
se confirmar durante o exercício financeiro, enquanto os Riscos Fiscais da Dívida estão
diretamente relacionados às flutuações de variáveis macroeconômicas que impactem o
endividamento público, tais como taxa básica de juros, variação cambial e inflação.

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Para a LDO da União, a LRF determina a definição dos objetivos macroeconômicos


a serem alcançados, deixando clara a metodologia a ser utilizada. Para tanto, em anexo
específico (além dos demais anexos propostos), serão apresentados os parâmetros e
as projeções referentes à arrecadação de tributos, aos gastos com investimentos, às
transferências etc. Além disso, a União deverá apresentar na sua LDO a previsão de inflação
para o exercício seguinte.
Esquematizando o ARF, temos:

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Guarde a ideia de que a LRF elegeu a LDO como instrumento mais importante para a
obtenção do equilíbrio nas contas públicas, a partir de um conjunto de metas que, após
aprovadas, passam a ser compromisso de governo.

4. LOA (LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL)

A LOA (Lei Orçamentária Anual) é o orçamento público propriamente dito.

A princípio parece estranho que um orçamento seja uma lei... afinal, frequentemente
temos contato com o orçamento em nosso dia a dia como algo informal, tipo quando
precisamos consertar algo e pedimos um orçamento ou quando fazemos o orçamento de
uma festa, ou o próprio orçamento de uma família.
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Entretanto, quando se trata de dinheiro público, algumas regras para o seu uso precisam
ser respeitadas e elas precisam estar previstas na legislação. Assim, esse é um dos principais
objetivos do nosso estudo: conhecer tais regras, já que elas serão cobradas em prova.
Para começo de conversa, guarde que a LOA deve conter exclusivamente duas
matérias: previsão de receita e fixação de despesa. Entretanto, a título de exceção, são
admitidas autorizações para créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por
ARO (Antecipação de Receita Orçamentária) – Princípio orçamentário constitucional da
exclusividade.

A LOA funciona como instrumento de planejamento operacional, expressando a alocação


de recursos públicos, sendo operacionalizada por meio de diversas ações.

É bom lembrar que a LOA é orientada pelas diretrizes, os objetivos e as metas do


PPA, compreendendo as ações a serem executadas, seguindo as metas e prioridades
estabelecidas na LDO.

Importante atentarmos para a palavra previsão para receita, já que a receita orçamentária
pode ser arrecadada acima do valor previsto no orçamento público por não existir teto
para a receita.
Por outro lado, em se tratando da despesa, usamos a expressão fixação, por ser
prevista com um limite até o qual poderá ser executada.
A esse limite de autorização de gastos dá-se o nome de dotação orçamentária, que é
a expressão monetária do crédito orçamentário, uma autorização discriminada para se
gastar recursos.

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Muitas vezes esses termos são usados como sinônimos mesmo, mas vamos esclarecer
a diferença entre dotação e crédito orçamentário.
A dotação orçamentária é o valor monetário autorizado, consignado na lei do orçamento
(LOA), para atender uma determinada programação orçamentária. É o limite financeiro
(orçamentário) autorizado. A dotação não entra no mérito das classificações da respectiva
despesa orçamentária.
Por sua vez, o crédito orçamentário apresenta as respectivas classificações orçamentárias
da despesa para qual existe uma dotação. É um detalhamento da dotação orçamentária.
Em outras palavras, o crédito orçamentário é portador de uma dotação que é o limite
de recurso financeiro autorizado.
Em suma, o crédito orçamentário é o detalhamento em termos de classificação da
despesa de uma respectiva dotação orçamentária.
Importante destacar que nossa CF/1988 veda o início de programas ou projetos que
não estejam incluídos na LOA e proíbe a consignação de crédito com finalidade imprecisa
ou com dotação ilimitada.
O projeto da LOA deve ser encaminhado ao Congresso Nacional quatro meses antes do
término do exercício financeiro, ou seja, até o dia 31 de agosto de cada ano, e devolvido
ao Poder Executivo até o final da sessão legislativa, ou seja, aproximadamente até 22
de dezembro do exercício de sua elaboração. Veja as possíveis consequências inerentes ao
descumprimento dos prazos:

Envio pelo Poder Executivo ao Poder Devolução pelo Poder Legislativo ao


Legislativo Poder Executivo

Até 4 meses antes do encerramento Até o encerramento da sessão


Prazo do exercício financeiro (31 de legislativa (22 de dezembro) do
agosto) exercício em que for encaminhado
Até 4 meses antes do encerramento A cada mês é liberada a fração 1/12
Consequência do
do exercício financeiro (31 de das despesas “inadiáveis” contidas
descumprimento
agosto) no PLOA

Guarde os prazos:
• PPA
− prazo para encaminhar 31/08 (primeiro ano do mandato);
− prazo para aprovar 22/12 (primeiro ano do mandato).
• LDO
− prazo para encaminhar 15/04;
− prazo para aprovar 17/07.

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• LOA
− prazo para encaminhar 31/08;
− prazo para aprovar 22/12.

Importante destacar ainda que nossa Carta Magna, em seu art. 165, § 6º, determina
que o projeto da LOA seja acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito,
sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e
benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

011. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) A respeito da administração financeira e orçamentária,


julgue o item a seguir.
O efeito regionalizado de benefícios tributários concedidos pelo governo federal que
resultem em isenção ou anistia deverá ser incluído no projeto de Lei Orçamentária Anual.

Sim, a diminuição das desigualdades regionais como um dos objetivos do Orçamento está
prevista no artigo, 165, § 6º. Confira a sua literalidade, com grifos nossos, que confirma a
veracidade da assertiva:

§ 6º – O Projeto de Lei Orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do


efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e
benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

Certo.

Ainda no mencionado artigo da nossa CF/1988 existe a seguinte determinação (com


grifos nossos):

§ 5º – A Lei Orçamentária Anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.

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Lei Orçamentária Anual (LOA)

Orçamento Fiscal

Orçamento da
Lei Orçamentária Anual
Seguridade Social

Orçamento de
Investimento

Destaque-se que, como visto no desenho anterior, na verdade, trata-se de uma única
LOA, um único documento. Mas, vamos falar um pouco de cada um deles.
No que diz respeito ao orçamento fiscal, que deve ser sempre equilibrado, guarde que
ele deve contemplar as receitas e despesas do Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do
Ministério Público e dos Tribunais de Contas, incluindo seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, com exceção apenas das receitas e despesas que estiverem
no orçamento da seguridade social e de investimento das estatais.

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL


• Orçamento fiscal: compreende as demais autorizações
e gastos, financiados com recursos públicos, que não
estejam inseridos nos orçamentos de investimento ou da
seguridade social.
• Aqui está incluso o gasto com pessoal ativo, custeio (serviços
de terceiros, materiais de consumo), investimento, juros,
amortização da dívida etc.

012. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) A respeito da administração financeira e orçamentária,


julgue o item a seguir.
As empresas públicas que recebem da União recursos financeiros para pagamento de despesas
com pessoal ou de custeio em geral estão obrigatoriamente incluídos no orçamento fiscal.

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Vamos aproveitar essa questão para rever o art. 165, § 5º, da nossa CF/1988 (com grifos
nossos):

§ 5º – A Lei Orçamentária Anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.

Nesse contexto, é importante saber que a LRF apresentou o conceito de Empresa Estatal
(integra a Administração Indireta) dependente:

Empresa estatal dependente é a empresa controlada que receba do ente controlador recursos
financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital,
excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.

Assim, na questão temos uma empresa estatal dependente, que, portanto, estará no
orçamento fiscal e não no de investimento em empresas estatais.
Certo.

O orçamento de Investimento das Estatais, que obrigatoriamente deve integrar a LOA,


como o nome já revela, não trata de todas as despesas e sim apenas dos investimentos e não
se refere a todas as estatais, mas apenas aquelas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto, ou seja, refere-se apenas às empresas
controladas pela União.

Apenas os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com o


Plano Plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais,
segundo critério populacional. Guarde, portanto, que o orçamento da seguridade social
NÃO tem essa função.

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Em termo de Constituição os conhecimentos acerca do orçamento de investimento das


estatais são esses. Se na prova falar “de acordo com a CF...”, basta saber isso. Entretanto,
se considerarmos as LDOs de cada ano e a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), que trazem
conceitos como o de empresas estatais dependentes e de não dependentes, a coisa muda
de figura.
Nessa “pegada infraconstitucional”, apenas os investimentos das estatais não dependentes
devem constar no orçamento de investimento, em contraste com as estatais dependentes
que devem constar apenas nos orçamentos fiscal e da seguridade social.
Então fique atento ao comando da questão na prova!

Guarde que, para uma empresa ser considerada um estatal, o Estado precisa ter o
controle, ou seja, todas as empresas consideradas estatais são controladas. Uma estatal,
controlada, portanto, pode ser dependente ou não dependente. Na aula de LRF (parte I)
os conceitos de estatal dependente e não dependente serão bem definidos.
Por enquanto, guarde que a estatal dependente é aquela que recebe recursos do governo
para custeio do seu funcionamento, enquanto a estatal não dependente, como o nome
sugere, não recebe recursos do governo para custeio do seu funcionamento.
Assim, em termos de orçamento, se a estatal for dependente, ela participa do apenas
no OF e no OSS, mas se for uma estatal não dependente deve constar no OI.

013. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) A respeito de orçamento público, julgue os itens a seguir.


Além de apresentar harmonia com o Plano Plurianual e estar voltado para a redução de
desigualdades entre as diversas regiões brasileiras, o orçamento federal de investimento
deve conter as previsões de receitas e despesas de todas as empresas nas quais a União
detenha participação societária.

Na verdade, o orçamento de investimentos contempla os recursos destinados somente às


empresas cujo controle (maioria do capital social com direito a voto) pertença ao Governo
Federal e não uma participação societária qualquer.
Errado.

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No que diz respeito ao orçamento da Seguridade Social guarde que ela compreende um
conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas
a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
Importante destacar que o orçamento da seguridade social deve englobar todos
os órgãos que possuem receitas e despesas públicas relacionadas à seguridade social
(previdência, assistência e saúde). Por exemplo, o Ministério da Economia possui despesas
de assistência médica relativa aos seus servidores e essa despesa faz parte do orçamento
da seguridade social, mas as demais despesas não relacionadas à seguridade social estarão
no orçamento fiscal.

Órgãos e entidades vinculados diretamente à Seguridade Social independentemente da


natureza da despesa, integram o orçamento da seguridade social. Para os Órgãos e entidades
não vinculados diretamente à Seguridade Social somente as despesas típicas da Seguridade
Social integram o orçamento da seguridade social.

No Brasil, o conceito de planejamento de médio prazo, interligado com a LOA (orçamento-


programa) foi implementado com a proposta de Plano Plurianual para o período de quatro
anos, cujo grande trunfo reside na introdução do modelo de gerenciamento de programas,
que permite padronizar a linguagem do PPA e da LOA.
O vínculo da LOA com o PPA se dá por meio dos Programas e das Iniciativas do Plano
que estão associadas às Ações constantes da LOA.

A integração do PPA com a LOA

Programa PPA DOTAÇÃO PARA AÇÕES NA LOA

Função:
12. Educação.

Subfunção:
306. Alimentação e Nutrição.
Manutenção
Atividade
e revitalização
2. Aquisição de gêneros
do ensino
alimentícios e preparo de
fundamental
refeições para alunos do ensino
fundamental.

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Deve haver, portanto, uma compatibilidade entre o PPA, a LDO e a LOA. Contudo, vale
ressaltar que a abrangência do PPA e da LDO vai além da dimensão orçamentária.

014. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito dos fundamentos da gestão financeira e


orçamentária, julgue o item a seguir.
A elaboração do Projeto de Lei Orçamentária é condicionada à aprovação do Plano Plurianual
do exercício de referência.

Sim, é verdade que o PPA e a LDO são referências para a LOA, entretanto a sua aprovação
não está condicionada à aprovação do PPA. Em verdade, como os dois projetos são enviados
até a mesma data, não seria razoável condicionar a aprovação da LOA à aprovação do PPA.
Errado.

A proposta de Plano Plurianual deve ser elaborada pelo Poder Executivo durante o
primeiro ano de mandato do Presidente da República e, após a votação no Congresso e a
sanção presidencial, o Plano deve orientar a ação de governo.
A compreensão do orçamento exige o conhecimento de sua estrutura e sua organização,
implementadas por meio de um sistema de classificação estruturado.
Na estrutura atual do orçamento público, as programações orçamentárias estão
organizadas em programas de trabalho, que contêm informações qualitativas e
quantitativas, sejam físicas ou financeiras.
Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos
objetivos estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos.
A integração das ações orçamentárias com o PPA é retratada na figura a seguir:

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ESTRUTURA DA LOA ESTRUTURA DO PPA CONTEÚDO

Dimensão
Visão de futuro.
Estratégica Eixos, diretrizes Estratégicas.

Retratam a agenda do governo,


Programas organizada por recortes de
Programas políticas públicas.

Expressa as escolhas de políticas


Objetivos públicas, orientando a atuação do
governo para que deve ser feito.

Entregas de bens e serviços


Iniciativas
(intermediários ou finais)
resultante da atuação do Estado
ou os arranjos de gestão
Ações
necessários ao alcance dos
objetivos.

Produção pública: bens e serviços


ofertados à sociedade ou ao
Estado.

Subtítulos Localização do gasto.

Aprofundando um pouco mais acerca da LOA em seus aspectos jurídicos, lembre-


se que entendimento predominante é que a LOA é uma lei formal. O embasamento desse
entendimento é que, em regra, a simples previsão de despesa na LOA não cria direito
subjetivo, não sendo possível exigir, por via judicial, que uma despesa específica prevista
no orçamento seja executa.
Outra ideia que reforça a tese de que a LOA é uma lei formal, é de que diversas vezes
deixa de possuir uma característica essencial das leis: a coercibilidade.
As principais características da LOA, portanto, são:
• É uma lei temporária. Têm vigência limitada a um ano.
• É uma lei ordinária. Note que não apenas a LOA, mas todas as leis orçamentárias
(PPA, LDO e LOA) são leis ordinárias. Os créditos suplementares e especiais também
são aprovados como leis ordinárias.
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• É uma lei ordinária especial. A LOA possui um processo legislativo próprio, com
iniciativa única do Executivo e processo legislativo peculiar ou especial, conforme
art. 165, caput, e art. 166, CF/1988.
• É o Programa econômico-financeira do Estado, sendo o seu plano operacional
detalhado de trabalho, materializando o PPA anulamente.
• É uma Lei autorizativa, ou seja, não gera direitos subjetivos para os administrados
no que tange às depesas discricionárias, exceto para os casos previstos na própria
CF/1988.
• Tem que ser compatível com o PPA e LDO.
• Pode-se dizer que é composta por três suborçamentos: Fiscal de Investimento e
da Seguridade Social (art. 165, § 5º, CF/1988).
• Atendendo ao Princípio da Unidade, temos uma só LOA para cada ente político em
cada exercício.
• É uma lei de Processo Legislativo Vinculado (prazos do art. 35, ADCT).
• Para a União, deve ser aprovada em sessão conjunta e bicameral.
• É uma Lei temporária, periódica e de efeitos concretos.
• Suas normas não podem apresentar abstração e generalidade, embora seja admitida
pelo STF a possibilidade de controle concentrado de sua constitucionalidade.
• Quanto ao aspecto material é um ato condição.

Assim, embora a regra geral seja a da não obrigatoriedade de efetivação dos gastos
autorizados na LOA, grande parte das receitas do Estado tem destinação própria, ou seja,
grande parte das receitas do Estado está vinculada a finalidades específicas. Então,
sob essa diferente perspectiva, pode-se dizer que o orçamento público é impositivo
sob o ponto de vista da aplicação dos recursos arrecadados, nos casos em que existe
vinculação específica à sua finalidade.

EXEMPLO
Um bom exemplo para elucidar a questão trazida à baila é o caso das contribuições destinadas ao
financiamento da seguridade social, onde todos os valores arrecadados devem necessariamente
devem ser gastos com saúde, previdência e assistência social.

Em suma, guarde, portanto, que, embora o orçamento público no Brasil seja, em regra,
autorizativo, ele apresenta pouca margem de liberdade para o administrador público, já
que uma grande parte das receitas é vinculada às finalidades para as quais foram criadas.
Da mesma forma que na LDO, várias alterações também foram introduzidas, pela
LRF, na sistemática de elaboração do orçamento – Lei Orçamentária Anual (LOA). Dentre
as principais, destacam-se:

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• O demonstrativo da compatibilidade da programação do orçamento com as metas


da LDO previstas no respectivo Anexo de Metas Fiscais.
• A previsão da reserva de contingência, em percentual da receita corrente líquida,
destinada ao pagamento de restos a pagar e passivos contingentes, além de outros
imprevistos fiscais.
• A LOA deverá apresentar as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual
e respectivas receitas, sendo o refinanciamento da dívida (e suas receitas) demonstrado
de forma separada, tanto na LOA como nas leis de créditos adicionais.
De acordo com o art. 5º da LRF, a LOA demonstrará que está compatível e adequada ao
Anexo de Metas Fiscais, tendo ainda, por acompanhamento, o demonstrativo de efeitos
sobre as receitas e as despesas decorrentes anistias, isenções, subsídios, etc.
Neste caso, a LOA, sendo orientada pela LDO, deve manter os objetivos definidos nesta.
É o que se observa, ainda, na reserva de contingência, que a LDO deverá prever para o
atendimento às despesas previstas no Anexo de Riscos Fiscais.
Ressalte-se ainda que a dívida pública tem um tratamento especial na LOA. Outro
ponto relevante na execução da LOA é que os pagamentos de sentenças judiciais (os famosos
precatórios) deverão identificar os respectivos beneficiados, de forma a evidenciar a ordem
cronológica da sua ocorrência (visou inibir aquelas absurdas “furadas” de fila).

Em relação à LOA e aos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos, merece


destaque aqui o fato de que, no caso de uma empresa estatal considerada dependente,
ela participará do Orçamento Fiscal e do Orçamento da Seguridade Social, mas não participa
do Orçamento de Investimentos, diferentemente das chamadas empresas estatais não
dependentes (independentes) que somente integram o orçamento de investimentos.

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RESUMO

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO

PLANO DE AÇÃO

INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO

PPA LDO LOA


Planejar Orientar Executar

Políticas públicas e programas de governo

O PPA constitui-se de programas


com metas e indicadores para
quatro anos.
PPA

A LDO explicitará as metas


para cada ano.
LDO

A LOA proverá recursos para a


execução das ações necessárias
ao alcance das metas.
LOA

PPA 2020-2023 Planejar

LDO LDO LDO LDO Orientar


2020 2021 2022 2023

LOA LOA LOA LOA Executar


2020 2021 2022 2023

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INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO

PPA: diretrizes, objetivos


e metas quadrienais -
Detalhe das ações define as prioridades. Indicadores
de resultado

LOA: orçamento fis-


LDO: metas e prioridades cal, de investimento e
para o exercício da seguridade social.
preservando o equilíbrio. Valoração Estima as receitas e
das ações autoriza as despesas.

No quadro a seguir, podemos ver a base legal do processo orçamentário brasileiro com
destaque para a LRF e para Lei n. 4.320/1964.
Base Legal

Constituição Federal/Estadual

Lei Complementar de Finanças


LRF
Públicas/Lei n. 4.320/1964

PPA LDO LOA

PPA: define as políticas públicas consubstanciadas nos pro-


gramas, com metas e indicadores, pelo período de quatro
anos.

LDO: estabelece as metas e prioridades da administração


pública para cada ano e orienta a elaboração do orçamento.

LOA: disciplina todos os programas e ações no exercício, pro-


vendo recursos para a execução das ações necessárias ao
alcance das metas.

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O embasamento legal das finanças públicas no Brasil, após o advento da LRF, pode ser
assim visualizado:

Constituição Federal

Lei Complementar de
LRF
Finanças Públicas

PPA LDO LOA

PPA
• O PPA deve estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas
(DOM) da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
• Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro pode ser
iniciado sem prévia inclusão no PPA, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de
crime de responsabilidade.
• Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na CF/1988 devem
ser elaborados em consonância com o PPA e apreciados pelo Congresso Nacional.

LDO
• A LDO deve compreender as metas e prioridades da administração pública federal,
estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com
trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da Lei Orçamentária
Anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política
de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
• A CF/1988 determina que a LDO considere as alterações na legislação tributária, mas
a LDO não pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve
ser feito por outras leis. Também não existe regra determinando que tais leis sejam
aprovadas antes da LDO.
• A LRF atribuiu à LDO o papel de dispor sobre equilíbrio entre receita e despesa,
critérios e formas de limitação de empenho, condições para transferência de recursos.
Os seus 2 Anexos são o Anexo de Metas Fiscais e o Anexo de Riscos Fiscais.

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Atenção aos Anexos citados na LRF:


• Anexo de Metas Fiscais: avaliação do cumprimento das metas do ano anterior,
demonstrativo das metas anuais, evolução do patrimônio líquido nos últimos 3
exercícios, avaliação da situação financeira e demonstrativo de estimativa e
compensação de renúncia de receita.
• Anexo de Riscos Fiscais: são avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes
de afetar as contas públicas.

LOA
• A LOA, embora seja um única Lei e um único orçamento, compreende:
− o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entida-
des da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público;
− o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indireta-
mente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
− o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela
vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações
instituídos e mantidos pelo Poder Público.
Veja um quadro resumido acerca da LOA:

Discriminação da receita
Não poderá ter matérias
e despesa de forma a
estranhas à previsão Autorização dos créditos,
evidenciar a política
de receitas ou à fixação inclusive ARO.
econômico-financeira e o
de despesas.
programa de governo.

Orçamento Fiscal Abrange os três Poderes.


Órgão, autarquias, inclusive as fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
Empresas públicas, sociedades de economia mista e demais controladas que
recebam quaisquer recursos do Tesouro Nacional (dependentes).
Abrange tudo o que não esteja no orçamento da seguridade social e de
investimentos.
Não integram: fundos de incentivos fiscais, conselhos de profissão e estatais
independentes.

Orçamento Empresas em que a União detenha a maioria do capital social com direito a voto
de Investimento (independentes).
Não entrará aqui despesa com pessoal ou de custeio.

Orçamento da
Saúde, previdência e assistência social.
Seguridade
A Educação faz parte do Orçamento Fiscal!
Social

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• Guarde que os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados


com o Plano Plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-
regionais, segundo critério populacional.
• O projeto de LOA deve ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito,
sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios
e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
• É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos
orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit
de empresas, fundações e fundos, inclusive daqueles que compõem os próprios
orçamentos fiscal, de investimentos das estatais e da seguridade social.
• A LOA ou Orçamento Público é um documento que prevê as quantias de moeda que,
num período determinado (normalmente um ano), devem entrar e sair dos cofres
públicos (receitas e despesas públicas), com especificação de suas principais fontes
de financiamento e das categorias de despesas mais relevantes.
− É o Programa econômico-financeira do Estado, sendo o seu plano operacional
detalhado de trabalho, materializando o PPA anulamente.
− É um Lei autorizativa, ou seja, em regra, para as despesas discricionárias, não gera
direitos subjetivos para os administrados, exceto nos casos previstos na própria
CF/1988.
− É rígido, em função da forte concentração de receitas vinculadas.
− Tem que ser compatível com o PPA e LDO.
− Pode-se dizer que é composto por três suborçamentos: Fiscal, de Investimento
e da Seguridade Social (art. 165, § 5º, CF/1988).
− Atendendo ao Princípio da Unidade, temos uma só LOA para cada ente político
em cada exercício.
− Em regra, deve atender ao Princípio da exclusividade, devendo contemplar so-
mente duas matérias: previsão de receita e fixação de despesa orçamentária,
entretanto, poderá conter matérias não relacionadas diretamente a orçamento
público, de acordo com o disposto no art. 165, § 8º, da CF/1988, sendo um exceção
à exclusividade, nesse caso.
− Engloba três funções: alocativa, distributiva e estabilizadora.
− É lei ordinária especial (iniciativa única do Executivo e processo legislativo peculiar
ou especial, conf. art. 165, caput, e art. 166, CF/1988).
− Lei de Processo Legislativo Vinculado (prazos do art. 35, ADCT).
− Para a União, deve ser aprovada em sessão conjunta e bicameral.
− É uma Lei temporária, periódica e de efeitos concretos.

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− É Lei quanto à forma no sentido de ser um ato de natureza concreta, mas não
quanto à matéria, embora seja admitida pelo STF a possibilidade de controle
concentrado de sua constitucionalidade, normalmente típica de leis materiais.
− Suas normas não podem apresentar abstração e generalidade.
− Quanto ao aspecto material é um ato condição.
− Deve ser regionalizado (art. 165, § 6º, CF/1988).
Guarde os prazos:
• PPA
− prazo para encaminhar 31/08 (primeiro ano do mandato);
− prazo para aprovar 22/12 (primeiro ano do mandato).
• LDO
− prazo para encaminhar 15/04;
− prazo para aprovar 17/07.
• LOA
− prazo para encaminhar 31/08;
− prazo para aprovar 22/12.

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA

001. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) O orçamento público, um instrumento fundamental


de governo, constitui o principal documento de políticas públicas. A respeito desse assunto,
julgue o seguinte item.
O processo orçamentário brasileiro está baseado em instrumentos de curto prazo – a Lei
Orçamentária Anual (LOA) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) – e em instrumento de
médio prazo – o Plano Plurianual (PPA) –, todos perfeitamente integrados entre si.

002. (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017) Julgue:


O Plano Plurianual estabelece diretrizes nacionais para as despesas de capital e para os
programas de duração continuada.

003. (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue o item a seguir.


O período de vigência do PPA compreende o início do segundo ano de mandato do presidente
da República até o final do primeiro ano financeiro do mandato presidencial subsequente.

004. (CESPE/MTE/CONTADOR/2014) Julgue:


O projeto de lei do Plano Plurianual é de iniciativa do chefe do Poder Executivo e deve
ser enviado ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto do primeiro ano do mandato
presidencial.

005. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) A respeito do Plano Plurianual (PPA), julgue o item


subsequente.
Caso o governo pretenda instituir um programa assistencial de incentivo à manutenção de
alunos carentes nas escolas públicas, ele não precisa incluir o referido programa no PPA.

006. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) Acerca dos instrumentos de planejamento e orçamento,


julgue o item a seguir.
No Plano Plurianual, é vedada a regionalização de metas por meio de critérios que abranjam
territórios maiores que as macrorregiões econômicas.

007. (CESPE/ENAP/TÉCNICO/2015) Julgue:


Conforme determinação da CF, o Plano Plurianual deve ser elaborado em consonância com os
planos e programas nacionais, regionais e setoriais. A explicação para essa vinculação reside
no fato de que tais planos e programas apresentam maior duração e são mais específicos.

008. (CESPE/TCE-PR/CONSELHEIRO SUBSTITUTO/2016) Julgue:

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De acordo com a CF, alterações na legislação tributária da União devem ser processadas
em conformidade com princípios e determinações contidos na LOA.

009. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito do ciclo, do processo e dos princípios do


orçamento público, julgue o item subsequente.
As metas e os riscos fiscais são gerados na etapa de planejamento do processo de elaboração
do orçamento anual.

010. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Com relação ao orçamento público brasileiro, julgue


o item que se segue.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias deve prever medidas a serem tomadas nos casos de
passivos contingentes capazes de afetar as contas públicas, caso se materializem.

011. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) A respeito da administração financeira e orçamentária,


julgue o item a seguir.
O efeito regionalizado de benefícios tributários concedidos pelo governo federal que
resultem em isenção ou anistia deverá ser incluído no Projeto de Lei Orçamentária Anual.

012. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) A respeito da administração financeira e orçamentária,


julgue o item a seguir.
As empresas públicas que recebem da União recursos financeiros para pagamento de despesas
com pessoal ou de custeio em geral estão obrigatoriamente incluídos no orçamento fiscal.

013. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) A respeito de orçamento público, julgue os itens a seguir.


Além de apresentar harmonia com o Plano Plurianual e estar voltado para a redução de
desigualdades entre as diversas regiões brasileiras, o orçamento federal de investimento
deve conter as previsões de receitas e despesas de todas as empresas nas quais a União
detenha participação societária.

014. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito dos fundamentos da gestão financeira e


orçamentária, julgue o item a seguir.
A elaboração do Projeto de Lei Orçamentária é condicionada à aprovação do Plano Plurianual
do exercício de referência.

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QUESTÕES DE CONCURSO

015. (FGV/CGM DO RIO DE JANEIRO – RJ/CONTADOR/2023) Dos três instrumentos de


planejamento e orçamento governamental previstos na Constituição da República de
1988, o PP DO RA é o que tem menor regulamentação e detalhamento do seu conteúdo e
processo de elaboração.
A despeito dessa reduzida regulamentação, uma exigência consolidada acerca do PPA é a:
a) discussão com a sociedade em audiências públicas.
b) inclusão dos programas sujeitos à aplicação mínima de recursos.
c) integração prévia com as metas fiscais estabelecidas na LDO.
d) necessidade de apreciação pelo tribunal de contas.
e) vinculação com o programa de governo do gestor em exercício.

016. (FGV/CGM DO RIO DE JANEIRO – RJ/CONTADOR/2023) Ao elaborar o projeto de Lei


de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para um exercício que correspondia ao primeiro ano de
mandato, a recém-formada equipe de planejamento de um dado Município precisa atentar
para um dispositivo constitucional, o qual dispõe que o referido ente deve:
a) adotar, proporcionalmente à sua receita, as metas fiscais definidas no âmbito federal.
b) conduzir sua política fiscal de forma a manter a dívida pública em níveis sustentáveis.
c) definir um percentual limite da sua Receita Corrente Líquida que pode ser comprometido
com endividamento.
d) observar as diretrizes fiscais estabelecidas pelo respectivo Estado.
e) submeter o projeto à apreciação do respectivo tribunal de contas.

017. (FGV/AGENERSA/ASSISTENTE/2023) Em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias, no


âmbito da União, assinale a afirmativa incorreta.
a) Dispõe sobre as alterações na legislação tributária.
b) Compreende as metas e as prioridades da Administração Pública federal.
c) Estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
d) Estabelece as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com
trajetória sustentável da dívida pública.
e) Detalha o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta.

018. (FGV/CGM DO RIO DE JANEIRO – RJ/CONTADOR/2023) O planejamento é uma atividade


importante para possibilitar a execução de políticas públicas bem formuladas que geram

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benefícios a toda a sociedade. Por isso, a Constituição da República de 1988 prevê instrumentos
que formalizam esse processo para todas as esferas governamentais.
O instrumento que estima a receita e fixa a despesa de um ente para um determinado
exercício também:
a) deve apresentar a despesa fixada por poder e órgãos, que em geral reflete a estrutura
administrativa do ente.
b) deve instituir fundos para a cobertura de despesas extraordinárias.
c) deve vincular a aplicação de receitas de capital em investimentos em atividades finalísticas.
d) pode autorizar a concessão de garantias a órgãos e entidades da sua estrutura.
e) pode autorizar percentual da despesa fixada para a abertura de créditos adicionais
especiais.

019. (FGV/CGM DO RIO DE JANEIRO – RJ/TÉCNICO/2023) Conforme disposições constitucionais,


as emendas parlamentares individuais apresentadas ao Projeto de Lei Orçamentária Anual
(PLOA) serão aprovadas em termos de percentual da Receita Corrente Líquida (RCL), de
acordo com a seguinte configuração:
a) 1,0% da RCL arrecadada no exercício anterior, sendo 50% destinada a ações e serviços
públicos de saúde.
b) 1,2% da RCL prevista no PLOA, sendo 0,6% destinada a ações e serviços públicos de saúde.
c) 1,2% da RCL do exercício anterior ao do encaminhamento do projeto, sendo 50% destinada
a ações e serviços públicos de saúde.
d) 2,0% da RCL prevista no PLOA, sendo 0,6% destinada a ações e serviços públicos de saúde.
e) 2,0% da RCL do exercício anterior ao do encaminhamento do projeto, sendo 50% destinada
a ações e serviços públicos de saúde.

020. (FGV/CGM DO RIO DE JANEIRO – RJ/TÉCNICO/2023) Os analistas de um tribunal de


contas notificaram o prefeito e o chefe do Poder Legislativo de um dado Município quanto
ao conteúdo e forma do Plano Plurianual para o período de 2022-2025, que foi aprovado
e publicado no Diário Oficial com inconsistências.
Na notificação enviada, os analistas destacaram que as diretrizes, os objetivos e as metas
da administração pública municipal deveriam ser apresentados:
a) de forma regionalizada.
b) de forma integrada ao programa de conversa.
c) conforme a classificação por função e subfunção.
d) de acordo com a classificação institucional das ações.
e) de forma vinculada às respectivas fontes de financiamento.

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021. (FGV/AGENERSA/ASSISTENTE/2023) O Plano Plurianual (PPA) representa um dos


principais instrumentos de organização das atividades do governo, pelo qual são estabelecidas
Diretrizes, Objetivos e Metas para a Administração Pública.
Acerca do PPA, assinale a afirmativa correta.
a) Tem início no primeiro ano do mandato do governante eleito.
b) Equivale a um plano de médio prazo, abrangendo o período de 4 anos.
c) Deve ser elaborado anualmente, visando se adequar ao orçamento anual.
d) Tem duração até o fim do segundo ano do mandato posterior ao mandatário que formulou
o plano.
e) Abrange um período trianual, correspondendo ao disposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

022. (FGV/CGM DO RIO DE JANEIRO – RJ/TÉCNICO/2023) Os instrumentos de planejamento dos


entes da administração pública têm seus conteúdos básicos dispostos no texto constitucional,
tendo em vista assegurar a consistência do processo em todos os níveis de governo.
Nesse contexto, a Lei que estimar a receita e fixar a despesa para o exercício:
a) deverá apresentar termos para estabelecimento da programação financeira e o cronograma
de execução mensal de desembolso;
b) não deverá incluir autorização para contratação de operações de crédito, que cabe à lei
específica;
c) poderá conter autorização para abertura de créditos adicionais suplementares e especiais;
d) poderá conter previsões de despesas para exercícios seguintes, detalhando investimentos
plurianuais e em andamento;
e) poderá dispor sobre parâmetros para iniciativa de lei para fixação das remunerações no
âmbito do respectivo Poder Legislativo.

023. (FGV/TCE-ES/AUDITOR/2023) No processo de planejamento da ação pública, os entes


precisam definir seus objetivos e metas para um determinado período. Um servidor recém-
empossado, que foi designado para a instância de planejamento de um ente público, estava
em dúvida sobre onde os objetivos e metas da administração do ente para as despesas
relativas aos programas de duração continuada deveriam constar.
Um servidor mais experiente o orientou que deveriam ser inicialmente apresentados no(a):
a) Plano Plurianual.
b) Anexo de Metas Fiscais.
c) Lei Orçamentária Anual.
d) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
e) relatório da execução orçamentária.

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024. (FGV/SEFAZ-AM/AUDITOR/2022) Em relação aos orçamentos contidos na Lei


Orçamentária, analise as afirmativas a seguir.
I – O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades
da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público.
II – O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detém a maioria do capital social com direito a voto.
III – O orçamento da Seguridade Social abrangendo todas as entidades e órgãos a ela
vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos
e mantidos pelo Poder Público.
De acordo com a Constituição Federal de 1988, a Lei Orçamentária Anual compreenderá o
que se afirma em
a) I, somente.
b) I e II, somente.
c) I e III, somente.
d) II e III, somente.
e) I, II e III.

025. (FGV/SEFAZ-AM/AUDITOR/2022) Em relação ao Plano Plurianual, assinale a


afirmativa correta.
a) Tem vigência de três anos e passa a vigorar a partir do primeiro ano do mandato presidencial.
b) Tem vigência de três anos e passa a vigorar a partir do segundo ano do mandato presidencial.
c) Tem vigência de quatro anos e coincide com o mandato presidencial.
d) Tem vigência de quatro anos e passa a vigorar a partir do segundo ano do mandato
presidencial.
e) Tem vigência de quatro anos e passa a vigorar no último ano do mandato presidencial.

026. (FGV/EPE/ANALISTA/2022) Em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias, um dos


motivos principais de sua concepção está relacionado à promoção da integração entre o
Plano Plurianual e a Lei Orçamentária Anual, auxiliando no alinhamento dos objetivos de
médio prazo com o contexto anual.
Acerca da Lei de Diretrizes Orçamentárias, é correto afirmar que uma de suas atribuições
constitucionais é
a) orientar a elaboração do Plano Plurianual.
b) estabelecer a política de aplicação das agências reguladoras oficiais.
c) determinar as diretrizes, os objetivos e as metas da administração federal.
d) definir, de forma regionalizada, os programas de duração continuada.
e) dispor sobre mudanças na legislação tributária.

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027. (FGV/TJDFT/ANALISTA/2022) Embora os instrumentos orçamentários no Brasil sejam


definidos em seção própria sobre o tema no texto constitucional, a Lei n. 4.320/1964 dispõe
sobre regras relativas à elaboração e à execução do orçamento. Entre essas regras, uma
que foi suplantada parcialmente por lei mais recente dispõe que a LOA:
a) compreenderá as receitas de operações de crédito legalmente autorizadas.
b) indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo fica autorizado a utilizar para a
cobertura de eventuais déficits.
c) não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de
custeio, transferências ou quaisquer outras.
d) poderá conter autorização para realizar, a qualquer tempo durante o exercício financeiro,
operações de crédito por antecipação da receita.
e) poderá conter autorização para abertura de créditos adicionais suplementares.

028. (FGV/EPE/ANALISTA/2022) A Constituição Federal de 1988 previu três instrumentos


principais de planejamento e orçamento em seu texto, sendo eles conhecidos como Plano
Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual.
Assinale a opção que apresenta os orçamentos que constituem a Lei Orçamentária Anual.
a) Saúde, Gestão e Previdência Social.
b) Gestão, Saúde e Previdência Social.
c) Fiscal, Capital e Corrente.
d) Seguridade Social, Fiscal e Investimentos.
e) Capital, Seguridade Social e Investimentos.

029. (FGV/TJDFT/ANALISTA/2022) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é um instrumento


que integra a perspectiva de planejamento com o orçamento anual, além de contribuir para
o acompanhamento da gestão fiscal, com disposições que impactam poderes e órgãos
da administração pública. Acerca do conteúdo e alcance desse instrumento, analise os
itens a seguir.
I – O aumento de despesa com pessoal dos órgãos e entidades da administração direta e
indireta, mantidas pelo poder público, está sujeito à previsão na LDO.
II – Em decorrência da competência constitucional de controle, os parâmetros para
remuneração de pessoal no âmbito do Poder Legislativo são fixados em lei própria, e não
na LDO.
III – As propostas orçamentárias dos Tribunais de Justiça são elaboradas dentro dos limites
estipulados pela LDO.
IV – Devido à sua autonomia e independência funcional, a proposta orçamentária do
Ministério Público não está sujeita a parâmetros definidos pela LDO.

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Está correto somente o que se afirma em:


a) I e III.
b) I e IV.
c) II e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.

030. (FGV/SEFAZ-AM/AUDITOR/2022) De acordo com a Lei n. 4.320/1964, as cotas de


receitas, que uma entidade pública deve transferir a outra, serão incluídas no orçamento
da entidade obrigada à transferência e no orçamento da entidade que deverá receber,
respectivamente, como
a) perda e ganho.
b) ativo e passivo.
c) despesa e receita.
d) ativo e patrimônio líquido.

031. (FGV/SEFAZ-BA/AGENTE DE TRIBUTOS/2022) De acordo com a Constituição Federal,


a Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal, o orçamento de investimento
das empresas em que a União detenha maioria do capital social com direito a voto e o
orçamento da seguridade social.
Em relação a eles, assinale a afirmativa correta.
a) Os três orçamentos têm entre as suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais,
segundo critério populacional.
b) O Orçamento Fiscal, ao estimar as receitas, deve considerar os efeitos advindos das
anistias, remissões, isenções, subsídios e outros benefícios de caráter financeiro, tributário
e creditício.
c) O Orçamento da Seguridade Social compreende as dotações destinadas a atender às
ações das áreas de saúde, educação e de segurança pública da Administração direta, sendo
as entidades da Administração indireta vinculadas a outros orçamentos.
d) O Orçamento de Investimento das empresas em que a União detenha a maioria do capital
social com direito a voto compreende as empresas estatais dependentes e independentes.
e) Os fundos de incentivos fiscais e as autarquias de fiscalização de profissão integram o
Orçamento Fiscal.

032. (FGV/SEFAZ-ES/CONSULTOR/2022) Em relação à Lei Orçamentária Anual analise as


afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.

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( ) O orçamento da seguridade social abrange todas as entidades e órgãos a ela vinculados,


da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e
mantidos pelo Poder Público.
( ) O orçamento fiscal é referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades
da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público.
( ) O orçamento de investimento diz respeito a empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detém a maioria do capital social com direito a voto.

As afirmativas são, segundo a ordem apresentada, respectivamente,


a) V – V – V.
b) V – F – V.
c) F – V – V.
d) V – V – F.
e) F – F – F.

033. (FGV/SEFAZ-BA/AGENTE/2022) Em relação às possíveis emendas ao projeto de Lei de


Orçamento, analise as afirmativas a seguir.
I – Conceder dotação para o início de obra cujo projeto não está aprovado pelos órgãos
competentes.
II – Conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não foi anteriormente
criado.
III – Conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do
Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.
De acordo com a Lei n. 4.320/1964, não serão admitidas emendas ao projeto de Lei de
Orçamento que visem ao que se afirma em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

034. (FGV/PM-PB/OFICIAL/2022) De acordo com a legislação vigente no Brasil, o processo


orçamentário conta com três instrumentos de planejamento, o PPA, a LDO e a LOA. No que
tange ao conteúdo desses instrumentos, é correto afirmar que:
a) o orçamento fiscal é estabelecido pela LDO.
b) o PPA estabelece as diretrizes da política fiscal.

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c) a forma de utilização e o montante da reserva de contingência são definidos na LOA.


d) a autorização para concessão de aumento de remuneração pelos órgãos da administração
direta é dada pela LDO.
e) os limites para os investimentos das empresas estatais são estabelecidos no PPA.

035. (FGV/SEFAZ-ES/CONSULTOR/2022) O Plano Plurianual, considerando o mandato


presidencial com início em 01/01/2019 e término em 31/12/2022, tem vigência de
a) três anos, de 2019 a 2021.
b) três anos, de 2020 a 2022.
c) quatro anos, de 2019 e 2022.
d) quatro anos, de 2020 a 2023.
e) cinco anos, de 2019 a 2023.

036. (FGV/CGU/TÉCNICO/2022) O processo de planejamento no âmbito da administração


pública brasileira conta com instrumentos legais que, de forma integrada, contribuem para
a boa gestão dos recursos públicos. Um desses instrumentos, o Plano Plurianual, é um dos
mais desafiadores quanto à elaboração e ao acompanhamento por parte dos órgãos de
controle e da sociedade.
Um elemento desse instrumento que dificulta a sua comparabilidade ao longo do tempo
e com outros entes é:
a) ausência de efetiva integração com a LDO.
b) dificuldade de alteração dos programas definidos.
c) excessivo detalhamento dos objetivos e metas.
d) falta de regulamentação dos critérios de regionalização.
e) inexistência de avaliação periódica dos programas.

037. (FGV/MPE-SC/ANALISTA/2022) Uma das funções da Lei de Diretrizes Orçamentárias


(LDO) é estabelecer parâmetros para alocação dos recursos no orçamento anual, de forma
a possibilitar a realização das metas e objetivos contemplados no Plano Plurianual (PPA).
O trecho a seguir foi extraído da LDO da União para o exercício de 2020:

As prioridades e as metas da administração pública federal para o exercício de 2020, atendidas


as despesas obrigatórias e as de funcionamento dos órgãos e das entidades que integram os
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, serão estabelecidas no Anexo VIII e na Lei do Plano
Plurianual 2020-2023.

À luz dos objetivos e dos conteúdos a serem definidos na LDO, o trecho destacado evidencia
que:

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a) a ênfase da LDO se restringe ao acompanhamento de metas e limites fiscais;


b) a LDO não tem cumprido a função de ser instrumento de integração entre planejamento
e orçamento;
c) as metas e prioridades da administração pública para cada exercício financeiro não
devem ser definidas na LDO;
d) há discrepância no ciclo orçamentário que impacta a elaboração da LDO com base no PPA;
e) o conteúdo a ser apresentado na LDO de cada exercício varia, conforme o que for definido
no PPA.

038. (FGV/CGU/AUDITOR/2022) Em determinado exercício financeiro, o Tribunal de Contas


da União (TCU) elaborou a sua proposta orçamentária e a encaminhou ao Presidente da
República para que este promovesse a devida consolidação da proposta orçamentária anual
da União. Em seguida, ao analisar a proposta encaminhada pelo chefe do Poder Executivo,
o Congresso Nacional aprovou emenda parlamentar reduzindo a proposta orçamentária
do TCU, tendo sido realizados cortes de 90% para “investimentos” e 20% para “custeio”.
Irresignado com essa situação, o TCU recorreu ao Poder Judiciário.
Com base no exposto, é correto afirmar que os cortes foram:
a) indevidos, tendo em vista a desproporcionalidade dos percentuais, o que traz um risco
relevante para a manutenção da regularidade das atividades básicas de prestação adequada
e eficiente da atividade de controle;
b) devidos, pois há liberdade absoluta, conferida ao Poder Legislativo, quanto ao poder de
emendar o Projeto de Lei Orçamentária Anual na seara do estado democrático de direito;
c) indevidos, por consubstanciarem afronta ao princípio da divisão funcional de poderes, uma
vez que possibilitam o surgimento de um estado de submissão financeira e de subordinação
orçamentária incompatível com a autonomia dos Poderes e Órgãos Independentes reconhecida
pelo ordenamento constitucional;
d) devidos, pois, salvo em situações graves e excepcionais, não cabe ao Poder Judiciário,
sob pena de violação ao princípio da separação dos Poderes, interferir na função do Poder
Legislativo de definir receitas e despesas da Administração Pública, emendando projetos de
leis orçamentárias, quando atendidas as condições previstas na Constituição da República
de 1988;
e) indevidos, por afrontarem as normas procedimentais do devido processo legislativo
orçamentário, dado que não cabe ao Poder Legislativo alterar a proposta orçamentária
encaminhada pelos Poderes e Órgãos Independentes.

039. (FGV/CGU/TÉCNICO/2022) Ao avaliar o texto e anexos da Lei Orçamentária Anual (LOA)


de um ente para um dado exercício, um servidor da área de controle identificou um item

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que considerou incompatível para esse instrumento. Porém, ao discutir o caso com outros
colegas do seu departamento, o servidor admitiu que estava equivocado.
O item identificado pelo servidor na análise da LOA refere-se:
a) à definição da margem de expansão dos programas de duração continuada.
b) ao parâmetro para limitação de empenho em caso de frustração na arrecadação.
c) à previsão de alteração de alíquota de um tributo de competência do ente.
d) às previsões de despesas para exercícios seguintes.
e) à revisão de metas fiscais previstas na LDO.

040. (FGV/TJ-TO/CONTADOR/2022) O princípio da universalidade preconiza que o orçamento


deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado, o que inclui todos os poderes
e órgãos cujos gastos são custeados com recursos orçamentários. No Brasil, além do
orçamento propriamente dito, os entes públicos elaboram o Plano Plurianual e as diretrizes
orçamentárias. No que diz respeito aos órgãos do Poder Judiciário, como um Tribunal de
Justiça, uma informação a ser apresentada na Lei de Diretrizes Orçamentárias se refere
à definição de:
a) condições para realização de investimentos com duração superior a um exercício financeiro.
b) limites para elaboração de suas propostas orçamentárias.
c) margem de expansão dos gastos previdenciários do órgão.
d) parâmetros para ajustes nas dotações orçamentárias.
e) prioridades para destinação de recursos próprios.

041. (FGV/SEFAZ-AM/AUDITOR/2022) Assinale a opção que indica o vínculo entre a Lei de


Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).
a) A LDO fornece diretrizes para a elaboração da LOA.
b) A LOA fornece diretrizes para a elaboração da LDO.
c) Ambas são elaboradas pelo Plano Plurianual.
d) São elaboradas de forma simultânea, tendo o mesmo prazo de envio.
e) Não há vínculo entre elas.

042. (FGV/CM-ARACAJU/CONTADOR/2021) O instrumento de planejamento que fornece


as bases para o acompanhamento e controle da gestão fiscal no âmbito das entidades da
administração pública brasileira é o(a):
a) Decreto de Programação Financeira.
b) Cronograma de Execução Mensal de Desembolso.
c) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) Lei Orçamentária Anual.
e) Plano Plurianual.

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043. (FGV/TCE-AM/AUDITOR/2021) O processo orçamentário no Brasil é revestido de formato


legal, principalmente em decorrência dos chamados instrumentos de planejamento. Um
desses instrumentos é a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que tem entre os seus
objetivos:
a) operacionalizar o planejamento estratégico do governo.
b) evidenciar as escolhas políticas de gestores na alocação de recursos.
c) estabelecer diretrizes relativas aos programas de duração continuada.
d) contribuir com parâmetros para o acompanhamento da gestão fiscal.
e) definir os objetivos das despesas de capital e outras delas decorrentes.

044. (FGV/TCE-PI/AUDITOR/2021) O processo orçamentário no Brasil tem como base


diferentes instrumentos de planejamento concebidos para auxiliar na gestão equilibrada
dos recursos públicos. Um dos instrumentos de planejamento de maior complexidade
técnica é a LDO, que tem, entre seus conteúdos, a proposição de:
a) condições para concessão de benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
b) critérios de regionalização dos programas governamentais.
c) despesas relativas aos programas de duração continuada.
d) diretrizes para investimentos das empresas estatais.
e) disposições sobre equilíbrio entre receitas e despesas.

045. (FGV/PC-RN/DELEGADO/2021) Na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos


Deputados, instaurou-se celeuma entre os membros sobre a necessidade de Lei Complementar
para aprovação do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei
Orçamentária Anual (LOA). O relator da matéria emitiu parecer pela desnecessidade de tal
espécie normativa em todos estes casos. Diante desse cenário, o relator:
a) tem razão, pois a Constituição da República de 1988 não exige Lei Complementar para
instituir o PPA, a LDO e a LOA.
b) tem razão em parte, pois a Constituição da República de 1988 exige Lei Complementar
para instituir o PPA, mas não para a LDO e a LOA.
c) tem razão em parte, pois a Constituição da República de 1988 exige Lei Complementar
para instituir o PPA e a LDO, mas não para a LOA.
d) tem razão em parte, pois a Constituição da República de 1988 exige Lei Complementar
para instituir a LDO, mas não para o PPA e a LOA.
e) não tem razão, pois a Constituição da República de 1988 exige Lei Complementar para
instituir o PPA, a LDO e a LOA.

046. (FGV/TCE-AM/AUDITOR-TI/2021) Analise a estrutura do quadro a seguir.

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Ação Produto/Unidade de Medida Regionalização Meta


Financeira
Física
(R$ 1,00)

As informações a serem detalhadas na estrutura do quadro apresentado são conteúdos


típicos do(a):
a) Anexo de Metas Fiscais.
b) Cronograma de Execução Mensal de Desembolso.
c) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) Lei Orçamentária Anual.
e) Plano Plurianual.

047. (FGV/TJ-RO/ANALISTA JUDICIÁRIO/2021) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é um


instrumento de planejamento que subsidia a elaboração do orçamento anual e também
o controle da gestão fiscal. Um dos conteúdos que podem ser consultados na LDO dos
Estados e da União é:
a) critérios para alocação de recursos com vistas a reduzir desigualdades inter-regionais.
b) fonte de custeio dos programas de duração continuada.
c) indicação de fontes de recursos para redução da dívida pública mobiliária ou contratual.
d) limites para elaboração da proposta orçamentária do Poder Judiciário.
e) limites para execução mensal de desembolso.

048. (FGV/TCE-PI/ASSISTENTE/2021) Considere os dispositivos legais que tratam dos


conteúdos dos instrumentos de planejamento e faça as associações pertinentes.
1) PPA.
2) LDO.
3) LOA.

( ) condições para transferências de recursos a entidades públicas e privadas


( ) despesas relativas aos programas de duração continuada
( ) orçamento de investimento das empresas estatais
( ) política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento
( ) definição de critérios e forma de limitação de empenho

A sequência correta é:

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a) 1 – 1 – 2 – 2 – 3.
b) 2 – 3 – 1 – 3 – 2.
c) 2 – 1 – 3 – 2 – 2.
d) 3 – 1 – 1 – 3 – 2.
e) 3 – 1 – 3 – 2 – 2.

049. (FGV/MPE-RJ/ANALISTA/2019) A Constituição da República de 1988 estabeleceu três


instrumentos de planejamento e orçamento. Sobre esses instrumentos, é INCORRETO
afirmar que:
a) a Lei Orçamentária Anual é de iniciativa do chefe do Poder Executivo.
b) o Plano Plurianual deverá estabelecer os programas de duração continuada.
c) a Lei de Diretrizes Orçamentárias é um instrumento de conexão entre o PPA e o orçamento
anual.
d) o Plano Plurianual tem vigência de quatro anos, iniciando-se no primeiro exercício do
mandato do chefe do Poder Executivo.
e) a Lei Orçamentária Anual conterá três peças orçamentárias: o orçamento fiscal, o
orçamento de investimento das estatais e o orçamento da seguridade social.

050. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO SUPERIOR/2019) Uma das inovações da Constituição da República


de 1988 em termos de planejamento foi a exigência da elaboração da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO), cujo conteúdo também foi tratado posteriormente na legislação
complementar (LRF). Entre as atribuições da LDO está:
a) apresentar o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimentos;
b) definir as políticas de aplicação e de financiamento das agências governamentais;
c) dispor sobre as alterações na legislação orçamentária;
d) estabelecer critérios e forma de limitação de empenho;
e) orientar a elaboração do Plano Plurianual.

051. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO SUPERIOR/2019) Conforme previsto na Constituição da República


de 1988, o Plano Plurianual (PPA) é um dos instrumentos do planejamento público, que
estabelece “de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas
aos programas de duração continuada”.
Em relação ao processo orçamentário do PPA e a sua vigência relativamente ao mandato
do chefe do Poder Executivo, é correto afirmar que:
a) sua vigência se confunde com o mandato, vigendo durante os quatro anos do governo;
b) entra em vigor no segundo ano do mandato, mantendo-se vigente até o final do primeiro
ano do mandato seguinte;

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c) entra em vigor no terceiro ano do mandato, mantendo-se vigente até o final do segundo
ano do mandato seguinte;
d) entra em vigor no quarto ano do mandato, mantendo-se vigente até o final do terceiro
ano do mandato seguinte;
e) tem a vigência prescrita em decreto específico do chefe do Poder Executivo, podendo
variar entre dois e quatro anos desde o início do mandato.

052. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO SUPERIOR/2019) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é


uma importante inovação trazida pela Constituição da República de 1988 ao ordenamento
político brasileiro, estipulando metas e prioridades da Administração Pública.
Trata-se de uma de suas atribuições constitucionais:
a) conter reserva de contingência com a finalidade de atender os passivos contingentes e
outros riscos fiscais imprevistos;
b) fixar prazos para elaboração das leis orçamentárias, enquanto não houver a edição de
lei ordinária específica para a matéria;
c) modificar e atualizar elementos materiais da legislação tributária;
d) dispor sobre alterações nas despesas de capital no exercício corrente;
e) estabelecer políticas de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

053. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO SUPERIOR/2019) Em um tribunal de contas há uma equipe


técnica responsável por avaliar a qualidade e a adequabilidade do conteúdo das peças
orçamentárias dos entes jurisdicionados. Ao analisar a LDO de um ente, um técnico ponderou
que um dos conteúdos não era compatível com a legislação pertinente.
Um item que pode ter chamado a atenção do técnico refere-se a:
a) condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.
b) definição de limites para elaboração da proposta orçamentária do Poder Judiciário.
c) parâmetros para fixação das remunerações no âmbito do Poder Legislativo.
d) parâmetros para avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos.
e) proposição de metas de regionalização de despesas relativas aos programas de duração
continuada.

054. (FGV/CM-SALVADOR/ANALISTA/2018) As ações governamentais em todos os níveis


estão estruturadas em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos
definidos no PPA para o período de quatro anos. Assim, a classificação da despesa em
programas requer a apresentação de elementos para sua caracterização.
Um desses elementos refere-se a instrumentos de programação utilizados para alcançar
o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo,

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das quais resulta um produto para expansão ou aperfeiçoamento da ação pública, o qual
é denominado:
a) ação.
b) atividade.
c) projeto.
d) operação especial.
e) unidade orçamentária.

055. (FGV/CGM DE NITERÓI – RJ/ANALISTA/2018) Relacione os diferentes orçamentos da


Lei Orçamentária Anual aos seus respectivos exemplos.
I – Orçamento Fiscal
II – Orçamento de Investimento das Estatais
III – Orçamento de Seguridade Social

( ) Aquisição de um ativo imobilizado por uma estatal independente


( ) Pagamento de Bolsa Família
( ) Amortização da Dívida Pública Federal

Assinale a opção que apresenta a relação correta, segundo a ordem apresentada.


a) I – II – III.
b) III – I – II.
c) III – II – I.
d) II – III – I.
e) II – I – III.

056. (FGV/SEFIN-RO/CONTADOR/2018) O Anexo de Riscos Fiscais é parte da Lei de Diretrizes


Orçamentárias. Além dos riscos capazes de afetar as contas públicas, nele serão avaliados
a) o risco de inadimplência dos valores a receber.
b) as provisões constituídas.
c) os passivos contingentes.
d) a recuperabilidade dos ativos.
e) o grau de solvência dos entes envolvidos.

057. (FGV/ALERO/CONSULTOR/2018) Analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a


verdadeira e (F) para a falsa.

( ) A Lei de Diretrizes Orçamentárias regula a política de aplicações das agência de


Fomento.

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( ) A Lei Orçamentária Anual disporá sobre a forma de utilização e montante de reservas


de contingência.
( ) O Plano Plurianual veiculado por lei federal, de caráter nacional, regula as despesas
públicas de capital;

As afirmativas são, respectivamente,


a) V – F – F.
b) F – V – F.
c) V – V – F.
d) F – F – V.
e) F – V – V.

058. (FGV/IBGE/ANALISTA/2017/ADAPTADA) No Brasil, a elaboração do orçamento público


se dá por meio de instrumentos legalmente definidos, tendo em vista contribuir para a
gestão eficiente dos recursos públicos.
O instrumento de planejamento orçamentário que é organizado em orçamento fiscal,
orçamento da seguridade social e orçamento de investimento das empresas é a LOA.

059. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017/ADAPTADA) Julgue o item seguinte.


De acordo com as disposições constitucionais, compete aos entes públicos desenvolver um
adequado processo de planejamento, que auxilie no cumprimento das suas competências
institucionais. Uma das peculiaridades do processo de planejamento do setor público é que
os instrumentos de planejamento são elaborados de forma independente.

060. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017/ADAPTADA) Julgue o item seguinte.


De acordo com as disposições constitucionais, compete aos entes públicos desenvolver um
adequado processo de planejamento, que auxilie no cumprimento das suas competências
institucionais. Uma das peculiaridades do processo de planejamento do setor público é
que as prioridades do PPA federal devem ser refletidas nos planos dos entes estaduais e
municipais.

061. (FGV/SEPOG-RO/ANALISTA/2017) O documento que estabelece os projetos e os


programas de longa duração do governo, definindo objetivos e metas da ação pública para
um período de quatro anos, é chamado de
a) Orçamento Público.
b) Plano Plurianual.
c) Plano de Diretrizes Orçamentárias.
d) Controle Interno.
e) Prestação de Contas.
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062. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) Os instrumentos de planejamento orçamentário vigentes no


Brasil devem apresentar conteúdos específicos legalmente definidos. Dados os instrumentos
(PPA, LDO e LOA) e os seguintes conteúdos:
( ) Autorização para abertura de créditos adicionais;
( ) Avaliação da situação financeira e atuarial dos regimes de previdência;
(1) PPA
( ) Despesas relativas aos programas de duração continuada;
(2) LDO
( ) Dotação relativa à reserva de contingência;
(3) LOA
( ) Evolução do patrimônio líquido;
( ) Normas relativas ao controle de custos.

A sequência que apresenta a associação correta é:


a) 1-3-2-1-3-1.
b) 2-1-3-2-1-2.
c) 2-2-1-2-1-3.
d) 3-1-3-3-2-1.
e) 3-2-1-3-2-2.

063. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de um ente da


Federação para um dado exercício continha o seguinte trecho: “As metas e prioridades da
Administração Pública municipal para o exercício financeiro a que se refere esta lei serão
estabelecidas no projeto de lei do Plano Plurianual (PPA) para os próximos quatros anos, a
ser enviado ao Poder Legislativo até 31 de agosto do corrente ano”.
A partir da análise do trecho e da legislação aplicável à elaboração e aprovação da LDO, e
sabendo que o município obedece aos prazos legais, esta LDO refere-se:
a) ao primeiro ano de mandato do Poder Executivo.
b) ao segundo ano de mandato do Poder Executivo.
c) ao terceiro ano de mandato do Poder Executivo.
d) ao último ano de mandato do Poder Executivo.
e) não é possível definir, por se tratar de conteúdo específico da LDO.

064. (FGV/TJ-SC/ANALISTA/2015) Os instrumentos de planejamento vigentes no Brasil, PPA,


LDO e LOA, são integrados e devem ser elaborados de acordo com os prazos legais para que
possam contribuir efetivamente no processo de planejamento.
Se na esfera estadual houve eleições no ano de 2010 e os prazos do processo orçamentário
foram obedecidos, é correto afirmar que:
a) em 2011 entrou em vigor um novo PPA.
b) a LOA do segundo ano do mandato foi elaborada pela gestão anterior.

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c) a LDO do segundo ano de mandato foi aprovada antes do PPA correspondente.


d) o governo eleito em 2010 foi responsável pela execução de todos os programas do PPA
elaborado na gestão.
e) a LOA do último ano do PPA da gestão foi elaborada pelo governo seguinte.

065. (FGV/TJ-SC/ANALISTA/2015) Anexos que contenham o detalhamento de programas


temáticos, de programas de gestão, manutenção e serviços ao Estado e de órgãos responsáveis
por programas de governo são conteúdos que devem ser apresentados no(a):
a) Lei Orçamentária Anual.
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) Plano Plurianual.
d) Relatório de Gestão Fiscal.
e) Prestação de Contas Anual.

066. (FGV/FUNARTE/ANALISTA/2014) A Lei Orçamentária Anual (LOA) estima as receitas


que serão arrecadadas no ano subsequente ao de sua elaboração e fixa as despesas que
o governo pretende realizar com os recursos. Essa lei contém três orçamentos, que são:
a) educação, da seguridade social e de investimento em obras públicas.
b) monetário, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.
c) fiscal, monetário e de investimento em obras públicas.
d) saúde, educação e previdência social.
e) fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.

067. (FGV/FUNARTE/ANALISTA/2014) Para responder a questão seguinte, considere o texto


a seguir: “Depois de meses de expectativas e incertezas dos investidores em relação aos
rumos da política fiscal, o governo anunciou nesta quinta-feira, 20 (20/02/2014), corte
de R$ 44 bilhões no Orçamento da União deste ano. O governo vai perseguir uma meta de
superávit primário das contas do setor público de R$ 99 bilhões, o equivalente a 1,9% do
Produto Interno Bruto (PIB) – proporcionalmente, o mesmo obtido no último ano.”
O documento que definiu os valores do Orçamento da União para 2014 foi:
a) Lei de Responsabilidade Fiscal.
b) Lei Orçamentária Anual.
c) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) Plano Plurianual.
e) Plano Orçamentário Anual.

068. (FGV/FUNARTE/ANALISTA/2014) O documento que contém as metas do orçamento


anual, em consonância com o Plano Plurianual, é:

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a) Lei de Responsabilidade Fiscal.


b) Lei Orçamentária Anual.
c) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) Legislação Tributária.
e) Plano Orçamentário Anual.

069. (FGV/FUNARTE/ANALISTA/2014) Conforme disposto no art. 165 da Constituição Federal,


o Poder Executivo deve elaborar e apresentar, na forma de projeto de lei, plano onde são
estabelecidas as diretrizes, os objetivos e as metas a serem seguidos pelo governo, com
vigência de 4 anos e início no 2º ano do mandato. Esse plano é denominado:
a) Plano de Metas.
b) Plano Estratégico.
c) Plano de Governo Integrado.
d) Plano Plurianual.
e) Plano Quadrienal de Governança.

070. (FGV/TJ-GO/ANALISTA/2014) A Constituição previu que a realização da despesa pública


será precedida pela apreciação de três leis orçamentárias, das quais o Plano Plurianual
(PPA) é a mais estratégica. O PPA foi concebido para ser um instrumento de planejamento
estratégico na medida em que:
a) dispensa as metas e objetivos da Administração Pública Federal de aprovação pelo
Congresso Nacional.
b) estabelece um acordo político para além do mandato presidencial, que vai orientar a
formulação das leis orçamentárias e os planos setoriais e regionais.
c) dificulta a execução das políticas públicas por parte dos órgãos da Administração Pública
Federal.
d) estabelece um prazo-limite de noventa dias para que todas as verbas sejam executadas
por parte dos órgãos da Administração Pública Federal.
e) constrói um compromisso político entre os Poderes Executivo e Judiciário.

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GABARITO
1. C 36. d
2. E 37. d
3. C 38. d
4. C 39. d
5. E 40. b
6. E 41. a
7. E 42. c
8. E 43. d
9. E 44. e
10. C 45. a
11. C 46. e
12. C 47. d
13. E 48. c
14. E 49. d
15. a 50. d
16. b 51. b
17. e 52. e
18. a 53. e
19. e 54. c
20. a 55. d
21. b 56. c
22. d 57. a
23. a 58. C
24. e 59. E
25. d 60. E
26. e 61. b
27. d 62. e
28. d 63. b
29. a 64. c
30. c 65. c
31. b 66. e
32. a 67. b
33. e 68. c
34. d 69. d
35. d 70. b

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GABARITO COMENTADO

015. (FGV/CGM DO RIO DE JANEIRO – RJ/CONTADOR/2023) Dos três instrumentos de


planejamento e orçamento governamental previstos na Constituição da República de
1988, o PP DO RA é o que tem menor regulamentação e detalhamento do seu conteúdo e
processo de elaboração.
A despeito dessa reduzida regulamentação, uma exigência consolidada acerca do PPA é a:
a) discussão com a sociedade em audiências públicas.
b) inclusão dos programas sujeitos à aplicação mínima de recursos.
c) integração prévia com as metas fiscais estabelecidas na LDO.
d) necessidade de apreciação pelo tribunal de contas.
e) vinculação com o programa de governo do gestor em exercício.

a) Certa. A LRF incentivou essa prática. Confira:

Art. 48. [...]


§ 1º – A transparência será assegurada também mediante:
I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de
elaboração e discussão dos planos, Lei de Diretrizes Orçamentárias e orçamentos;

b) Errada. Na verdade, o PPA trata de diretrizes, objetivos e metas da administração pública


federal para os programas de duração continuada.
c) Errada. Na verdade, a LDO deve estar de acordo com as diretrizes, os objetivos e as metas
do PPA.
d) Errada. Na verdade, é o Poder Legislativo que aprecia.
e) Errada. Na verdade, usa-se o PPA do gestor anterior no primeiro ano de mandato.
Letra a.

016. (FGV/CGM DO RIO DE JANEIRO – RJ/CONTADOR/2023) Ao elaborar o projeto de Lei


de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para um exercício que correspondia ao primeiro ano de
mandato, a recém-formada equipe de planejamento de um dado Município precisa atentar
para um dispositivo constitucional, o qual dispõe que o referido ente deve:
a) adotar, proporcionalmente à sua receita, as metas fiscais definidas no âmbito federal.
b) conduzir sua política fiscal de forma a manter a dívida pública em níveis sustentáveis.
c) definir um percentual limite da sua Receita Corrente Líquida que pode ser comprometido
com endividamento.
d) observar as diretrizes fiscais estabelecidas pelo respectivo Estado.
e) submeter o projeto à apreciação do respectivo tribunal de contas.
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a) Errada. Sem previsão legal.


b) Certa. Resposta na literalidade da CF/1988:

Art. 165. [...]


§ 2º – A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento.

c) Errada. Na verdade, o mencionado limite é oriundo da Resolução do Senado n. 40/2001.


Confira:

Art. 3º. A dívida consolidada líquida dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ao final
do décimo quinto exercício financeiro contado a partir do encerramento do ano de publicação
desta Resolução, não poderá exceder, respectivamente, a:
I – no caso dos Estados e do Distrito Federal: 2 (duas) vezes a Receita Corrente Líquida, definida
na forma do art. 2; e
II – no caso dos Municípios: a 1,2 (um inteiro e dois décimos) vezes a Receita Corrente Líquida,
definida na forma do art. 2.

d) Errada. Na verdade, a LDO contempla metas e prioridades.


e) Errada. Na verdade, é o Poder Legislativo que aprecia.
Letra b.

017. (FGV/AGENERSA/ASSISTENTE/2023) Em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias, no


âmbito da União, assinale a afirmativa incorreta.
a) Dispõe sobre as alterações na legislação tributária.
b) Compreende as metas e as prioridades da Administração Pública federal.
c) Estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
d) Estabelece as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com
trajetória sustentável da dívida pública.
e) Detalha o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta.

Com exceção da letra “e”, todas as alternativas estão corretas e em conformidade com o
seguinte dispositivo constitucional:

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Art. 165. [...]


§ 2º – A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal [letra b], estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em
consonância com trajetória sustentável da dívida pública [letra d], orientará a elaboração da Lei
Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária [letra a] e estabelecerá
a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento [letra c].

O disposta na letra E integra a LOA, e não a LDO. Confira na CF/1988:

Art. 165. [...]


§ 5º – A Lei Orçamentária Anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.

Letra e.

018. (FGV/CGM DO RIO DE JANEIRO – RJ/CONTADOR/2023) O planejamento é uma atividade


importante para possibilitar a execução de políticas públicas bem formuladas que geram
benefícios a toda a sociedade. Por isso, a Constituição da República de 1988 prevê instrumentos
que formalizam esse processo para todas as esferas governamentais.
O instrumento que estima a receita e fixa a despesa de um ente para um determinado
exercício também:
a) deve apresentar a despesa fixada por poder e órgãos, que em geral reflete a estrutura
administrativa do ente.
b) deve instituir fundos para a cobertura de despesas extraordinárias.
c) deve vincular a aplicação de receitas de capital em investimentos em atividades finalísticas.
d) pode autorizar a concessão de garantias a órgãos e entidades da sua estrutura.
e) pode autorizar percentual da despesa fixada para a abertura de créditos adicionais
especiais.

a) Certa. Confira no MCASP:

A classificação institucional reflete a estrutura de alocação dos créditos orçamentários e está


estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária. Constitui
unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a
que serão consignadas dotações próprias (art. 14 da Lei n. 4.320/1964). Os órgãos orçamentários,

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por sua vez, correspondem a agrupamentos de unidades orçamentárias. As dotações são


consignadas às unidades orçamentárias, responsáveis pela realização das ações.

b) Errada. Na verdade, precisa de Lei para instituir um fundo.


c) Errada. Na verdade, inexiste essa vinculação legal.
d) Errada. Na verdade, essa competência é do senado e não da LOA. Confira na CF/1988:

Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:


[...]
VIII – dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de
crédito externo e interno;

e) Errada. Na verdade, só os suplementares. Confira na CF/1988:

Art. 165.
[...]
§ 8º – A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à
fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita,
nos termos da lei.

Letra a.

019. (FGV/CGM DO RIO DE JANEIRO – RJ/TÉCNICO/2023) Conforme disposições constitucionais,


as emendas parlamentares individuais apresentadas ao Projeto de Lei Orçamentária Anual
(PLOA) serão aprovadas em termos de percentual da Receita Corrente Líquida (RCL), de
acordo com a seguinte configuração:
a) 1,0% da RCL arrecadada no exercício anterior, sendo 50% destinada a ações e serviços
públicos de saúde.
b) 1,2% da RCL prevista no PLOA, sendo 0,6% destinada a ações e serviços públicos de saúde.
c) 1,2% da RCL do exercício anterior ao do encaminhamento do projeto, sendo 50% destinada
a ações e serviços públicos de saúde.
d) 2,0% da RCL prevista no PLOA, sendo 0,6% destinada a ações e serviços públicos de saúde.
e) 2,0% da RCL do exercício anterior ao do encaminhamento do projeto, sendo 50% destinada
a ações e serviços públicos de saúde.

Percentuais alterados pela EC n. 126/2022. Confira na CF/1988:

Art. 166.
[...]

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§ 9º – As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 2% (dois


por cento) da Receita Corrente Líquida do exercício anterior ao do encaminhamento do projeto,
observado que a metade desse percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde.
§ 9º-A – Do limite a que se refere o § 9º deste artigo, 1,55% (um inteiro e cinquenta e cinco
centésimos por cento) caberá às emendas de Deputados e 0,45% (quarenta e cinco centésimos
por cento) às de Senadores.

Letra e.

020. (FGV/CGM DO RIO DE JANEIRO – RJ/TÉCNICO/2023) Os analistas de um tribunal de


contas notificaram o prefeito e o chefe do Poder Legislativo de um dado Município quanto
ao conteúdo e forma do Plano Plurianual para o período de 2022-2025, que foi aprovado
e publicado no Diário Oficial com inconsistências.
Na notificação enviada, os analistas destacaram que as diretrizes, os objetivos e as metas
da administração pública municipal deveriam ser apresentados:
a) de forma regionalizada.
b) de forma integrada ao programa de conversa.
c) conforme a classificação por função e subfunção.
d) de acordo com a classificação institucional das ações.
e) de forma vinculada às respectivas fontes de financiamento.

As diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública municipal devem ser


apresentados de forma regionalizada. Confira na CF/1988:

Art. 165. [...]


§ 1º – A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Letra a.

021. (FGV/AGENERSA/ASSISTENTE/2023) O Plano Plurianual (PPA) representa um dos


principais instrumentos de organização das atividades do governo, pelo qual são estabelecidas
Diretrizes, Objetivos e Metas para a Administração Pública.
Acerca do PPA, assinale a afirmativa correta.
a) Tem início no primeiro ano do mandato do governante eleito.
b) Equivale a um plano de médio prazo, abrangendo o período de 4 anos.

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c) Deve ser elaborado anualmente, visando se adequar ao orçamento anual.


d) Tem duração até o fim do segundo ano do mandato posterior ao mandatário que formulou
o plano.
e) Abrange um período trianual, correspondendo ao disposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Com as informações do mapa mental de PPA, matamos a questão.

Letra b.

022. (FGV/CGM DO RIO DE JANEIRO – RJ/TÉCNICO/2023) Os instrumentos de planejamento dos


entes da administração pública têm seus conteúdos básicos dispostos no texto constitucional,
tendo em vista assegurar a consistência do processo em todos os níveis de governo.
Nesse contexto, a Lei que estimar a receita e fixar a despesa para o exercício:
a) deverá apresentar termos para estabelecimento da programação financeira e o cronograma
de execução mensal de desembolso;
b) não deverá incluir autorização para contratação de operações de crédito, que cabe à lei
específica;
c) poderá conter autorização para abertura de créditos adicionais suplementares e especiais;

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d) poderá conter previsões de despesas para exercícios seguintes, detalhando investimentos


plurianuais e em andamento;
e) poderá dispor sobre parâmetros para iniciativa de lei para fixação das remunerações no
âmbito do respectivo Poder Legislativo.

a) Errada. Na verdade, até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que
dispuser a Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Poder Executivo estabelecerá a programação
financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.
b) Errada. Na verdade, é uma exceção ao princípio da exclusividade. Confira:

Art. 165. [...]


§ 8º – A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação
da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares
e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

c) Errada. Na verdade, contraria o princípio da exclusividade. Confira:

Art. 165. [...]


§ 8º – A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação
da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares
e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

d) Certa. Resposta na Constituição Federal:

Art. 165. [...]


§ 14. A Lei Orçamentária Anual poderá conter previsões de despesas para exercícios seguintes,
com a especificação dos investimentos plurianuais e daquele s em andamento.

e) Errada. Na verdade, em regra, a LOA dispositivo estranho à fixação de despesa e estimativa


de receita (exceções, só as previstas na CF/1988).
Letra d.

023. (FGV/TCE-ES/AUDITOR/2023) No processo de planejamento da ação pública, os entes


precisam definir seus objetivos e metas para um determinado período. Um servidor recém-
empossado, que foi designado para a instância de planejamento de um ente público, estava
em dúvida sobre onde os objetivos e metas da administração do ente para as despesas
relativas aos programas de duração continuada deveriam constar.
Um servidor mais experiente o orientou que deveriam ser inicialmente apresentados no(a):
a) Plano Plurianual.
b) Anexo de Metas Fiscais.

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c) Lei Orçamentária Anual.


d) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
e) relatório da execução orçamentária.

O PPA deve estabelecer, de forma regionalizada, Diretrizes, Objetivos e Metas (DOM) da


administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de duração continuada.
Letra a.

024. (FGV/SEFAZ-AM/AUDITOR/2022) Em relação aos orçamentos contidos na Lei


Orçamentária, analise as afirmativas a seguir.
I – O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades
da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público.
II – O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detém a maioria do capital social com direito a voto.
III – O orçamento da Seguridade Social abrangendo todas as entidades e órgãos a ela
vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos
e mantidos pelo Poder Público.
De acordo com a Constituição Federal de 1988, a Lei Orçamentária Anual compreenderá o
que se afirma em
a) I, somente.
b) I e II, somente.
c) I e III, somente.
d) II e III, somente.
e) I, II e III.

I – Certa. Confira na CF/1988:

Art. 165. [...]


§ 5º – A Lei Orçamentária Anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

II – Certa. Confira na CF/1988:

Art. 165. [...]


§ 5º – A Lei Orçamentária Anual compreenderá:

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[...]
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto;

III – Certa. Confira na CF/1988:

Art. 165. [...]


§ 5º A Lei Orçamentária Anual compreenderá:
[...]
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.

Letra e.

025. (FGV/SEFAZ-AM/AUDITOR/2022) Em relação ao Plano Plurianual, assinale a


afirmativa correta.
a) Tem vigência de três anos e passa a vigorar a partir do primeiro ano do mandato presidencial.
b) Tem vigência de três anos e passa a vigorar a partir do segundo ano do mandato presidencial.
c) Tem vigência de quatro anos e coincide com o mandato presidencial.
d) Tem vigência de quatro anos e passa a vigorar a partir do segundo ano do mandato
presidencial.
e) Tem vigência de quatro anos e passa a vigorar no último ano do mandato presidencial.

Válido para o período de quatro anos, cada PPA vai do segundo ano do mandato até o
encerramento do primeiro exercício financeiro seguinte ao término desse mandato. Confira
no ADCT da CF/1988:

Art. 35.
[...]
§ 2º – Até a entrada em vigor da Lei Complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão
obedecidas as seguintes normas:
I – o projeto do Plano Plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do
mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento
do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

Letra d.

026. (FGV/EPE/ANALISTA/2022) Em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias, um dos


motivos principais de sua concepção está relacionado à promoção da integração entre o

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Plano Plurianual e a Lei Orçamentária Anual, auxiliando no alinhamento dos objetivos de


médio prazo com o contexto anual.
Acerca da Lei de Diretrizes Orçamentárias, é correto afirmar que uma de suas atribuições
constitucionais é
a) orientar a elaboração do Plano Plurianual.
b) estabelecer a política de aplicação das agências reguladoras oficiais.
c) determinar as diretrizes, os objetivos e as metas da administração federal.
d) definir, de forma regionalizada, os programas de duração continuada.
e) dispor sobre mudanças na legislação tributária.

a) Errada. Na verdade, a LDO orienta a LOA.


b) Errada. Na verdade, a LDO estabelece a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento.
c) Errada. Na verdade, essa atribuição é do PPA.
d) Errada. Na verdade, essa atribuição é do PPA.
e) Certa. Das alternativas apresentadas, a única correta é a que diz que a LDO dispõe sobre
alterações na legislação tributária. Confira na CF/1988:

Art. 165. [...]


§ 2º – A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento.

Letra e.

027. (FGV/TJDFT/ANALISTA/2022) Embora os instrumentos orçamentários no Brasil sejam


definidos em seção própria sobre o tema no texto constitucional, a Lei n. 4.320/1964 dispõe
sobre regras relativas à elaboração e à execução do orçamento. Entre essas regras, uma
que foi suplantada parcialmente por lei mais recente dispõe que a LOA:
a) compreenderá as receitas de operações de crédito legalmente autorizadas.
b) indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo fica autorizado a utilizar para a
cobertura de eventuais déficits.
c) não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de
custeio, transferências ou quaisquer outras.
d) poderá conter autorização para realizar, a qualquer tempo durante o exercício financeiro,
operações de crédito por antecipação da receita.
e) poderá conter autorização para abertura de créditos adicionais suplementares.

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a) Errada. Está previsto no art. 3º.


b) Errada. Está previsto no art. 7º, § 1º.
c) Errada. Está previsto no art. 5º.
d) Certa. Está de acordo com o disposto na Lei n. 4.320/1964. Confira:

Art. 7º. A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:


[...]
II – Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da
receita, para atender a insuficiências de caixa.

Entretanto, em 2001, a LRF proibiu a realização de operação de crédito por ARO no último
ano do mandato do Chefe do Poder Executivo, assim, a regra acima foi parcialmente
suplantada, visto que inadmite a realização em qualquer mês do exercício financeiro
de operação de crédito por ARO.

Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de
caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as
seguintes:
[...]
IV – estará proibida:
[...]
b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.

e) Errada. Está previsto no art. 7º, inciso I.


Letra d.

028. (FGV/EPE/ANALISTA/2022) A Constituição Federal de 1988 previu três instrumentos


principais de planejamento e orçamento em seu texto, sendo eles conhecidos como Plano
Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual.
Assinale a opção que apresenta os orçamentos que constituem a Lei Orçamentária Anual.
a) Saúde, Gestão e Previdência Social.
b) Gestão, Saúde e Previdência Social.
c) Fiscal, Capital e Corrente.
d) Seguridade Social, Fiscal e Investimentos.
e) Capital, Seguridade Social e Investimentos.

Confira na CF/1988:

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Art. 165.
[...]
§ 5º – A Lei Orçamentária Anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.

Letra d.

029. (FGV/TJDFT/ANALISTA/2022) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é um instrumento


que integra a perspectiva de planejamento com o orçamento anual, além de contribuir para
o acompanhamento da gestão fiscal, com disposições que impactam poderes e órgãos
da administração pública. Acerca do conteúdo e alcance desse instrumento, analise os
itens a seguir.
I – O aumento de despesa com pessoal dos órgãos e entidades da administração direta e
indireta, mantidas pelo poder público, está sujeito à previsão na LDO.
II – Em decorrência da competência constitucional de controle, os parâmetros para
remuneração de pessoal no âmbito do Poder Legislativo são fixados em lei própria, e não
na LDO.
III – As propostas orçamentárias dos Tribunais de Justiça são elaboradas dentro dos limites
estipulados pela LDO.
IV – Devido à sua autonomia e independência funcional, a proposta orçamentária do
Ministério Público não está sujeita a parâmetros definidos pela LDO.
Está correto somente o que se afirma em:
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.

Vamos avaliar os itens:


I – Certa. Confira na CF/1988:

Art. 169. [...]

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§ 1º – A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos,


empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação
de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta,
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:
I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de
pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II – se houver autorização específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias, ressalvadas as empresas
públicas e as sociedades de economia mista.

II – Errada. Na verdade, a concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a


criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como
a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da
administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder
público devem constar na LDO, conforme inciso II do art. 169 da CF/1988.
III – Certa. Confira na CF/1988:

Art. 99. [...]


§ 1º – Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados
conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

IV – Errada. Na verdade, a proposta orçamentária do MP está sujeita aos limites definidos


pela LDO. Confira na CF/1988:

Art. 127. [...]


§ 3º – O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos
na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Letra a.

030. (FGV/SEFAZ-AM/AUDITOR/2022) De acordo com a Lei n. 4.320/1964, as cotas de


receitas, que uma entidade pública deve transferir a outra, serão incluídas no orçamento
da entidade obrigada à transferência e no orçamento da entidade que deverá receber,
respectivamente, como
a) perda e ganho.
b) ativo e passivo.
c) despesa e receita.
d) ativo e patrimônio líquido.
e) crédito e débito com terceiros.

Confira na Lei n. 4.320/1964:

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Art. 6º. [...]


§ 1º – As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como
despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da
que as deva receber.

Letra c.

031. (FGV/SEFAZ-BA/AGENTE DE TRIBUTOS/2022) De acordo com a Constituição Federal,


a Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal, o orçamento de investimento
das empresas em que a União detenha maioria do capital social com direito a voto e o
orçamento da seguridade social.
Em relação a eles, assinale a afirmativa correta.
a) Os três orçamentos têm entre as suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais,
segundo critério populacional.
b) O Orçamento Fiscal, ao estimar as receitas, deve considerar os efeitos advindos das
anistias, remissões, isenções, subsídios e outros benefícios de caráter financeiro, tributário
e creditício.
c) O Orçamento da Seguridade Social compreende as dotações destinadas a atender às
ações das áreas de saúde, educação e de segurança pública da Administração direta, sendo
as entidades da Administração indireta vinculadas a outros orçamentos.
d) O Orçamento de Investimento das empresas em que a União detenha a maioria do capital
social com direito a voto compreende as empresas estatais dependentes e independentes.
e) Os fundos de incentivos fiscais e as autarquias de fiscalização de profissão integram o
Orçamento Fiscal.

a) Errada. Apenas os orçamentos fiscal e de investimentos têm essa finalidade. Confira na


CF/1988:

Art. 165. [...]


§ 5º – A Lei Orçamentária Anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
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§ 7º – Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o Plano


Plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo
critério populacional.

b) Certa. Confira na CF/1988:

Art. 165. [...]


§ 6º – O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito,
sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios
de natureza financeira, tributária e creditícia.

c) Errada. Na verdade, o Orçamento da Seguridade Social engloba as dotações destinadas


a atender às ações das áreas de saúde, previdência e assistência social da Administração
Direta e Indireta.
d) Errada. Na verdade, as estatais dependentes fazem parte do orçamento fiscal e da
seguridade social.
e) Errada. De acordo com a LDO vigente à época da prova, os fundos de incentivos fiscais
e as autarquias de fiscalização de profissão estão excluídos do orçamento fiscal. Confira:

Art. 6º. Os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social compreenderão o conjunto das receitas
públicas e das despesas dos Poderes, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da
União, de seus fundos, órgãos, autarquias, inclusive especiais, e fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público, das empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades em
que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e que
dela recebam recursos do Tesouro Nacional, devendo a correspondente execução orçamentária
e financeira, da receita e da despesa, ser registrada na modalidade total no Sistema Integrado
de Administração Financeira do Governo Federal – Siafi.
§ 1º – Ressalvada a hipótese prevista no § 3º, ficam excluídos do disposto no caput:
I – os fundos de incentivos fiscais, que figurarão exclusivamente como informações
complementares ao Projeto de Lei Orçamentária de 2021;
II – os conselhos de fiscalização de profissão regulamentada;

Letra b.

032. (FGV/SEFAZ-ES/CONSULTOR/2022) Em relação à Lei Orçamentária Anual analise as


afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.

( ) O orçamento da seguridade social abrange todas as entidades e órgãos a ela vinculados,


da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e
mantidos pelo Poder Público.

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( ) O orçamento fiscal é referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades
da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público.
( ) O orçamento de investimento diz respeito a empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detém a maioria do capital social com direito a voto.

As afirmativas são, segundo a ordem apresentada, respectivamente,


a) V – V – V.
b) V – F – V.
c) F – V – V.
d) V – V – F.
e) F – F – F.

I – Certa. Confira na CF/1988:

Art. 165. [...]


§ 5º – A Lei Orçamentária Anual compreenderá:
[...]
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.

II – Certa. Confira na CF/1988:

Art. 165. [...]


§ 5º – A Lei Orçamentária Anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

III – Certa. Confira na CF/1988:

Art. 165. [...]


§ 5º – A Lei Orçamentária Anual compreenderá:
[...]
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto;

Letra a.

033. (FGV/SEFAZ-BA/AGENTE/2022) Em relação às possíveis emendas ao projeto de Lei de


Orçamento, analise as afirmativas a seguir.

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I – Conceder dotação para o início de obra cujo projeto não está aprovado pelos órgãos
competentes.
II – Conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não foi anteriormente
criado.
III – Conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do
Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.
De acordo com a Lei n. 4.320/1964, não serão admitidas emendas ao projeto de Lei de
Orçamento que visem ao que se afirma em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

Vamos avaliar os itens.


I – Certa. Confira na Lei n. 4.320/1964:

Art. 33. Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem a:
[...]
b) conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos
competentes;

II – Certa. Confira na Lei n. 4.320/1964:

Art. 33. Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem a:
[...]
c) conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anteriormente
criado;

III – Certa. Confira na Lei n. 4.320/1964:

Art. 33. Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem a:
[...]
d) conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do Poder
Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.

Letra e.

034. (FGV/PM-PB/OFICIAL/2022) De acordo com a legislação vigente no Brasil, o processo


orçamentário conta com três instrumentos de planejamento, o PPA, a LDO e a LOA. No que
tange ao conteúdo desses instrumentos, é correto afirmar que:

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a) o orçamento fiscal é estabelecido pela LDO.


b) o PPA estabelece as diretrizes da política fiscal.
c) a forma de utilização e o montante da reserva de contingência são definidos na LOA.
d) a autorização para concessão de aumento de remuneração pelos órgãos da administração
direta é dada pela LDO.
e) os limites para os investimentos das empresas estatais são estabelecidos no PPA.

a) Errada. É estabelecido pela LOA. Confira:

Art. 165.
§ 5º – A Lei Orçamentária Anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.

b) Errada. Confira as atribuições precípuas do PPA na CF/1988:

Art. 165.
§ 1º – A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
os objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

c) Errada. São definidos na LDO. Confira na LRF:

Art. 5º. O Projeto de Lei Orçamentária Anual, elaborado de forma compatível com o Plano
Plurianual, com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
[...]
III – conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com
base na Receita Corrente Líquida, serão estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias,
destinada ao:
[...]
b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

d) Certa. Confira na CF/1988:

Art. 169.
§ 1º – A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos,
empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação
de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta,
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:

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I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de


pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II – se houver autorização específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias, ressalvadas as
empresas públicas e as sociedades de economia mista.

e) Errada. Em verdade, a LDO orienta a elaboração da LOA, que tem o papel de estabelecer
o orçamento de investimentos. Confira na CF/1988:

Art. 165.
[...]
§ 2º – A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento.
[...]
§ 5º – A Lei Orçamentária Anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.

Letra d.

035. (FGV/SEFAZ-ES/CONSULTOR/2022) O Plano Plurianual, considerando o mandato


presidencial com início em 01/01/2019 e término em 31/12/2022, tem vigência de
a) três anos, de 2019 a 2021.
b) três anos, de 2020 a 2022.
c) quatro anos, de 2019 e 2022.
d) quatro anos, de 2020 a 2023.
e) cinco anos, de 2019 a 2023.

O PPA deve ser enviado ao Congresso Nacional no primeiro ano do mandato do governante,
sendo a sua vigência de quatro anos, do segundo ano do mandato até o encerramento do
primeiro exercício financeiro seguinte. No caso em tela o PPA tem vigência de 01/01/2020
até 31/12/2023. Confira nos ADCTS da nossa CF/1988:

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Art. 35.
[...]
§ 2º – Até a entrada em vigor da Lei Complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão
obedecidas as seguintes normas:
I – o projeto do Plano Plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do
mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento
do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

Letra d.

036. (FGV/CGU/TÉCNICO/2022) O processo de planejamento no âmbito da administração


pública brasileira conta com instrumentos legais que, de forma integrada, contribuem para
a boa gestão dos recursos públicos. Um desses instrumentos, o Plano Plurianual, é um dos
mais desafiadores quanto à elaboração e ao acompanhamento por parte dos órgãos de
controle e da sociedade.
Um elemento desse instrumento que dificulta a sua comparabilidade ao longo do tempo
e com outros entes é:
a) ausência de efetiva integração com a LDO.
b) dificuldade de alteração dos programas definidos.
c) excessivo detalhamento dos objetivos e metas.
d) falta de regulamentação dos critérios de regionalização.
e) inexistência de avaliação periódica dos programas.

a) Errada. Na verdade, existe plena integração entre PPA, LDO e LOA.


b) Errada. Na verdade, existe previsão de alteração dos programas constantes no PPA.
c) Errada. Na verdade, esse excessivo detalhamento não atrapalha.
d) Certa. Note que falta de regulamentação dos critérios de regionalização dificulta a
comparabilidade ao longo do tempo e com outros entes. Confira no Manual do PPA para o
período 2020-2023:

A regionalização é um dos desafios enfrentados pelos planos plurianuais, desde o início de sua
vigência, na década de 1990. Trata-se de tema complexo, que pode ser abordado de diversas
formas. Conforme aponta Rezende (2015, cap. 4), em importante obra sobre a reforma do
processo orçamentário, o modelo de repartição de recursos entre os entes federativos possui
consequências importantes na escolha das políticas públicas que podem ser implementadas
em nível regional e local.
Como promover mecanismos de interação entre o PPA Federal (compreendendo, ainda, os Planos
Nacionais e Setoriais) e os planos plurianuais estaduais e municipais? Dada as características
do modelo federativo brasileiro, essa tarefa não é simples. De toda forma, como a redução das

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desigualdades sociais e regionais é um dos objetivos fundamentais do País (art. 3º da CF/1988),


é importante envidar esforços para que os planos das esferas federal, estadual, municipal e
distrital atuem de forma sinérgica e colaborativa.
A fim de aperfeiçoar os mecanismos de regionalização (ex ante) do planejamento governamental,
é possível vislumbrar quatro orientações importantes: a) pensar as políticas públicas a partir
das necessidades e demandas específicas da sociedade distribuída no território; b) obedecer
aos dispositivos constitucionais que estabelecem a importância do combate às desigualdades
regionais; c) promover melhor utilização de identificadores regionais, de forma a localizar o
destino específico (quando possível) dos recursos públicos e; d) incluir a regionalização de metas
e indicadores, com foco macrorregional (caso factível), particularmente em políticas setoriais
com grande incidência na redução de desigualdades regionais.
Ressalta-se que as duas primeiras orientações devem ser consideradas pelos órgãos responsáveis
por formular e executar as políticas públicas, pois são os que possuem a competência para decidir
sobre como a alocação dos recursos será distribuída no território e quem serão seus beneficiários.
A concretização das orientações pressupõe, entretanto, reconhecer a existência de algumas
limitações no modelo de gestão orçamentária e financeira atualmente adotado.

e) Errada. Na verdade, existe integração planejamento e execução ou avaliação, de modo


a (re)definir as prioridades.
Letra d.

037. (FGV/MPE-SC/ANALISTA/2022) Uma das funções da Lei de Diretrizes Orçamentárias


(LDO) é estabelecer parâmetros para alocação dos recursos no orçamento anual, de forma
a possibilitar a realização das metas e objetivos contemplados no Plano Plurianual (PPA).
O trecho a seguir foi extraído da LDO da União para o exercício de 2020:

As prioridades e as metas da administração pública federal para o exercício de 2020, atendidas


as despesas obrigatórias e as de funcionamento dos órgãos e das entidades que integram os
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, serão estabelecidas no Anexo VIII e na Lei do Plano
Plurianual 2020-2023.

À luz dos objetivos e dos conteúdos a serem definidos na LDO, o trecho destacado evidencia
que:
a) a ênfase da LDO se restringe ao acompanhamento de metas e limites fiscais;
b) a LDO não tem cumprido a função de ser instrumento de integração entre planejamento
e orçamento;
c) as metas e prioridades da administração pública para cada exercício financeiro não
devem ser definidas na LDO;
d) há discrepância no ciclo orçamentário que impacta a elaboração da LDO com base no PPA;
e) o conteúdo a ser apresentado na LDO de cada exercício varia, conforme o que for definido
no PPA.

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a) Errada. Na verdade, a LDO tem outras atribuições trazidas tanto pela CF/1988 quanto
pela LRF. Confira as da CF/1988:

Art. 165. [...]


§ 2º – A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento.

b) Errada. Na verdade, a LDO integra, sim, a LOA ao PPA.


c) Errada. Confira as da CF/1988:

Art. 165. [...]


§ 2º – A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento.

d) Certa. Considerando os prazos existe uma discrepância no ciclo orçamentário. Vamos


aos prazos previstos no ADCT:

Art. 35. [...]


§ 2º – Até a entrada em vigor da Lei Complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão
obedecidas as seguintes normas:
I – o projeto do Plano Plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do
mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento
do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II – o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio
antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do
primeiro período da sessão legislativa;
III – o projeto de Lei Orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão
legislativa.

Note, portanto, que, de um lado, a LDO de 2020 deveria ser aprovada até 17/07/2019 e,
de outro, o PPA 2020-2023 poderia ter sido encaminhado até 31/08/2019 e aprovado até
22/12/2019, fazendo com que na prática a LDO 2020 tenha sido baseada no PPA 2016-2019.
e) Errada. Na verdade, não varia apenas conforme definido no PPA. Alternativa mal formulada
que poderia ter gerado anulação da questão.
Letra d.

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038. (FGV/CGU/AUDITOR/2022) Em determinado exercício financeiro, o Tribunal de Contas


da União (TCU) elaborou a sua proposta orçamentária e a encaminhou ao Presidente da
República para que este promovesse a devida consolidação da proposta orçamentária anual
da União. Em seguida, ao analisar a proposta encaminhada pelo chefe do Poder Executivo,
o Congresso Nacional aprovou emenda parlamentar reduzindo a proposta orçamentária
do TCU, tendo sido realizados cortes de 90% para “investimentos” e 20% para “custeio”.
Irresignado com essa situação, o TCU recorreu ao Poder Judiciário.
Com base no exposto, é correto afirmar que os cortes foram:
a) indevidos, tendo em vista a desproporcionalidade dos percentuais, o que traz um risco
relevante para a manutenção da regularidade das atividades básicas de prestação adequada
e eficiente da atividade de controle;
b) devidos, pois há liberdade absoluta, conferida ao Poder Legislativo, quanto ao poder de
emendar o Projeto de Lei Orçamentária Anual na seara do estado democrático de direito;
c) indevidos, por consubstanciarem afronta ao princípio da divisão funcional de poderes, uma
vez que possibilitam o surgimento de um estado de submissão financeira e de subordinação
orçamentária incompatível com a autonomia dos Poderes e Órgãos Independentes reconhecida
pelo ordenamento constitucional;
d) devidos, pois, salvo em situações graves e excepcionais, não cabe ao Poder Judiciário,
sob pena de violação ao princípio da separação dos Poderes, interferir na função do Poder
Legislativo de definir receitas e despesas da Administração Pública, emendando projetos de
leis orçamentárias, quando atendidas as condições previstas na Constituição da República
de 1988;
e) indevidos, por afrontarem as normas procedimentais do devido processo legislativo
orçamentário, dado que não cabe ao Poder Legislativo alterar a proposta orçamentária
encaminhada pelos Poderes e Órgãos Independentes.

Os cortes foram devidos pois não tem cabimento o Poder Judiciário interferir na função
do Poder Legislativo de definir receitas e despesas. Confira na decisão do STF relativa ao
ADI n. 5.468:

JURISPRUDÊNCIA
Salvo em situações graves e excepcionais, não cabe ao Poder Judiciário, sob pena de
violação ao princípio da separação de poderes, interferir na função do Poder Legislativo
de definir receitas e despesas da administração pública, emendando projetos de leis
orçamentárias, quando atendidas as condições previstas no art. 166, § 3º e § 4º, da
Constituição Federal.

Letra d.

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039. (FGV/CGU/TÉCNICO/2022) Ao avaliar o texto e anexos da Lei Orçamentária Anual (LOA)


de um ente para um dado exercício, um servidor da área de controle identificou um item
que considerou incompatível para esse instrumento. Porém, ao discutir o caso com outros
colegas do seu departamento, o servidor admitiu que estava equivocado.
O item identificado pelo servidor na análise da LOA refere-se:
a) à definição da margem de expansão dos programas de duração continuada.
b) ao parâmetro para limitação de empenho em caso de frustração na arrecadação.
c) à previsão de alteração de alíquota de um tributo de competência do ente.
d) às previsões de despesas para exercícios seguintes.
e) à revisão de metas fiscais previstas na LDO.

a) Errada. Como está disposto na alternativa, não é papel da LOA.


b) Errada. Na verdade, os critérios para limitação de empenho e movimentação financeira
são estabelecidos na LDO. Confira na LRF:

Art. 9º. Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar
o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas
Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários,
nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os
critérios fixados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias

c) Errada. Contraria o Princípio Orçamentário da Exclusividade e suas exceções.


d) Certa. Na verdade, embora pareça estranha a expressão “previsões de despesas”, já que
o “normal” é as despesas serem fixadas e não “previstas”, a nossa CF/1988 deixa claro que
a LOA, além de fixar as despesas para o exercício a que se refere, também pode conter
previsões de despesas para exercícios seguintes. Confira:

Art. 165. [...]


§ 14. A Lei Orçamentária Anual poderá conter previsões de despesas para exercícios seguintes,
com a especificação dos investimentos plurianuais e daqueles em andamento.

e) Errada. Conteúdo previsto no Anexo de Metas Fiscais que integra a LDO.


Letra d.

040. (FGV/TJ-TO/CONTADOR/2022) O princípio da universalidade preconiza que o orçamento


deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado, o que inclui todos os poderes
e órgãos cujos gastos são custeados com recursos orçamentários. No Brasil, além do
orçamento propriamente dito, os entes públicos elaboram o Plano Plurianual e as diretrizes
orçamentárias. No que diz respeito aos órgãos do Poder Judiciário, como um Tribunal de

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Justiça, uma informação a ser apresentada na Lei de Diretrizes Orçamentárias se refere


à definição de:
a) condições para realização de investimentos com duração superior a um exercício financeiro.
b) limites para elaboração de suas propostas orçamentárias.
c) margem de expansão dos gastos previdenciários do órgão.
d) parâmetros para ajustes nas dotações orçamentárias.
e) prioridades para destinação de recursos próprios.

a) Errada. Na verdade, a LOA não deve consignar dotação para investimento com duração
superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no Plano Plurianual ou em lei
que autorize a sua inclusão.
b) Certa. Está de acordo com a CF/1988. Confira:

Art. 99.
§ 1º – Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados
conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

c) Errada. Na verdade, o Anexo de Metas Fiscais, que integra a LDO, deve conter a avaliação
da situação financeira e atuarial, mas não deve conter a margem de expansão dos gastos
previdenciários do órgão.
d) Errada. Na verdade, podem constar na própria LOA ou em lei específica.
e) Errada. Na verdade, o Poder Judiciário é responsável por executar sua parte no orçamento
após a aprovação da LOA.
Letra b.

041. (FGV/SEFAZ-AM/AUDITOR/2022) Assinale a opção que indica o vínculo entre a Lei de


Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).
a) A LDO fornece diretrizes para a elaboração da LOA.
b) A LOA fornece diretrizes para a elaboração da LDO.
c) Ambas são elaboradas pelo Plano Plurianual.
d) São elaboradas de forma simultânea, tendo o mesmo prazo de envio.
e) Não há vínculo entre elas.

a) Certa. A LDO orienta a LOA por meio da definição de metas e prioridades da administração
pública federal, estabelecendo as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em
consonância com trajetória sustentável da dívida pública, dispondo sobre as alterações
na legislação tributária e estabelecendo a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento.

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b) Errada. É a LDO que orienta a LOA e não o inverso.


c) Errada. Devem estar em consonância com o PPA e são elaboradas pelo Poder Executivo.
d) Errada. Confira os prazos de cada instrumento:

Art. 35. [...]


§ 2º – Até a entrada em vigor da Lei Complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão
obedecidas as seguintes normas:
I – o projeto do Plano Plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do
mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento
do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II – o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes
do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa;
III – o projeto de Lei Orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão
legislativa.

e) Errada. São integradas.


Letra a.

042. (FGV/CM-ARACAJU/CONTADOR/2021) O instrumento de planejamento que fornece


as bases para o acompanhamento e controle da gestão fiscal no âmbito das entidades da
administração pública brasileira é o(a):
a) Decreto de Programação Financeira.
b) Cronograma de Execução Mensal de Desembolso.
c) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) Lei Orçamentária Anual.
e) Plano Plurianual.

a) Errada. Está relacionado à execução orçamentária e financeira.


b) Errada. Está relacionado à execução orçamentária e financeira.
c) Certa. Na LRF, em seu art. 4º, as atribuições da LDO são ampliadas e algumas dessas
atribuições são relativas ao acompanhamento e controle da gestão fiscal como é o caso
dos critérios para limitação de empenho e o do próprio Anexo de Metas Fiscais. Confira:

Art. 4º. A Lei de Diretrizes Orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição
e:
I – disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas;

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b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea
b do inciso II deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 31;
[...]
§ 1º – Integrará o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em
que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas,
despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se
referirem e para os dois seguintes.

d) Errada. A LOA é o orçamento propriamente dito.


e) Errada. O PPA é um instrumento de planejamento de médio prazo.
Letra c.

043. (FGV/TCE-AM/AUDITOR/2021) O processo orçamentário no Brasil é revestido de formato


legal, principalmente em decorrência dos chamados instrumentos de planejamento. Um
desses instrumentos é a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que tem entre os seus
objetivos:
a) operacionalizar o planejamento estratégico do governo.
b) evidenciar as escolhas políticas de gestores na alocação de recursos.
c) estabelecer diretrizes relativas aos programas de duração continuada.
d) contribuir com parâmetros para o acompanhamento da gestão fiscal.
e) definir os objetivos das despesas de capital e outras delas decorrentes.

a) Errada. Na verdade, o PPA está relacionado ao planejamento estratégico, a LDO está


relacionada ao planejamento tático e a LOA à operacionalização.
b) Errada. É a LOA que fixa as despesas e que, portanto, evidencia as escolhas políticas de
gestores na alocação de recursos.
c) Errada. Esse papel é do PPA. Confira na CF/1988:

Art. 165. [...]


§ 1º – A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

d) Certa. Realmente, a LDO contribui com parâmetros para acompanhamento da gestão


fiscal. Confira na LRF:

Art. 1º. [...]


§ 1º – A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em
que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas,
mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a

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limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da
seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por
antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.
[...]
Art. 4º. A Lei de Diretrizes Orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:
I – disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas;
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea
b do inciso II deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 31;
[...]
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados
com recursos dos orçamentos;
f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

e) Errada. Esse papel é do PPA.


Letra d.

044. (FGV/TCE-PI/AUDITOR/2021) O processo orçamentário no Brasil tem como base


diferentes instrumentos de planejamento concebidos para auxiliar na gestão equilibrada
dos recursos públicos. Um dos instrumentos de planejamento de maior complexidade
técnica é a LDO, que tem, entre seus conteúdos, a proposição de:
a) condições para concessão de benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
b) critérios de regionalização dos programas governamentais.
c) despesas relativas aos programas de duração continuada.
d) diretrizes para investimentos das empresas estatais.
e) disposições sobre equilíbrio entre receitas e despesas.

a) Errada. Atribuição da LOA. Confira na CF/1988:

Art. 165. [...]


§ 6º – O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito,
sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios
de natureza financeira, tributária e creditícia.

b) Errada. Atribuição do PPA. Confira na CF/1988:

Art. 165. [...]


§ 1º – A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

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c) Errada. Atribuição do PPA. Confira na CF/1988:

Art. 165. [...]


§ 1º – A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

d) Errada. Contradiz a CF/1988. Confira:

Art. 165. [...]


§ 2º – A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento.

e) Certa. A LDO tem, entre seus conteúdos, disposições sobre equilíbrio entre receitas e
despesas. Confira na LRF:

Art. 4º. A Lei de Diretrizes Orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:
I – disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas;

Letra e.

045. (FGV/PC-RN/DELEGADO/2021) Na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos


Deputados, instaurou-se celeuma entre os membros sobre a necessidade de Lei Complementar
para aprovação do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei
Orçamentária Anual (LOA). O relator da matéria emitiu parecer pela desnecessidade de tal
espécie normativa em todos estes casos. Diante desse cenário, o relator:
a) tem razão, pois a Constituição da República de 1988 não exige Lei Complementar para
instituir o PPA, a LDO e a LOA.
b) tem razão em parte, pois a Constituição da República de 1988 exige Lei Complementar
para instituir o PPA, mas não para a LDO e a LOA.
c) tem razão em parte, pois a Constituição da República de 1988 exige Lei Complementar
para instituir o PPA e a LDO, mas não para a LOA.
d) tem razão em parte, pois a Constituição da República de 1988 exige Lei Complementar
para instituir a LDO, mas não para o PPA e a LOA.
e) não tem razão, pois a Constituição da República de 1988 exige Lei Complementar para
instituir o PPA, a LDO e a LOA.

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Tem razão, pois a CF/1988 não exige Lei Complementar para instituir o PPA, a LDO e a LOA.
No art. 163 são relacionadas as matérias relativas às Finanças Públicas que necessariamente
devem ser objeto de Lei Complementar. Confira:

Art. 163. Lei Complementar disporá sobre:


I – Finanças Públicas;
II – dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades
controladas pelo Poder Público;
III – concessão de garantias pelas entidades públicas;
IV – emissão e resgate de títulos da dívida pública;
V – fiscalização financeira da administração pública direta e indireta;
VI – operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios;
VII – compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas
as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional.
VIII – sustentabilidade da dívida, especificando: (Incluído pela Emenda Constitucional n. 109/2021)
a) indicadores de sua apuração; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 109/2021)
b) níveis de compatibilidade dos resultados fiscais com a trajetória da dívida; (Incluído pela
Emenda Constitucional n. 109/2021)
c) trajetória de convergência do montante da dívida com os limites definidos em legislação;
(Incluído pela Emenda Constitucional n. 109/2021)
d) medidas de ajuste, suspensões e vedações; (Incluído pela Emenda Constitucional n. 109/2021)
e) planejamento de alienação de ativos com vistas à redução do montante da dívida.
Parágrafo único. A Lei Complementar de que trata o inciso VIII do caput deste art. pode autorizar
a aplicação das vedações previstas no art. 167-A desta Constituição. (Incluído pela Emenda
Constitucional n. 109/2021)

Note que a CF/1988 não exige Lei Complementar para instituir o PPA, a LDO e a LOA, nem
mesmo após a EC n. 109/2021. Além disso, o art. 165 da CF/1988 não restringe apenas à
Lei Complementar a iniciativa do Poder Executivo para estabelecer o PPA, a LDO e a LOA.

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o Plano Plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

Letra a.

046. (FGV/TCE-AM/AUDITOR-TI/2021) Analise a estrutura do quadro a seguir.

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Ação Produto/Unidade de Medida Regionalização Meta


Financeira
Física
(R$ 1,00)

As informações a serem detalhadas na estrutura do quadro apresentado são conteúdos


típicos do(a):
a) Anexo de Metas Fiscais.
b) Cronograma de Execução Mensal de Desembolso.
c) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) Lei Orçamentária Anual.
e) Plano Plurianual.

Está relacionado ao PPA. Como exemplo, podemos apresentar o respectivo quadro do PPA
2020-2023 do próprio Estado do Amazonas:

Letra e.

047. (FGV/TJ-RO/ANALISTA JUDICIÁRIO/2021) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é um


instrumento de planejamento que subsidia a elaboração do orçamento anual e também
o controle da gestão fiscal. Um dos conteúdos que podem ser consultados na LDO dos
Estados e da União é:
a) critérios para alocação de recursos com vistas a reduzir desigualdades inter-regionais.
b) fonte de custeio dos programas de duração continuada.
c) indicação de fontes de recursos para redução da dívida pública mobiliária ou contratual.
d) limites para elaboração da proposta orçamentária do Poder Judiciário.
e) limites para execução mensal de desembolso.
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a) Errada. A alternativa apresenta uma atribuição da LOA. Confira na CF/1988:

Art. 165.
[...]
§ 5º – A Lei Orçamentária Anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.
[...]
§ 7º – Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o Plano
Plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo
critério populacional.

b) Errada. A alternativa apresenta uma atribuição do PPA. Confira na CF/1988:

Art. 165.
§ 1º – A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
os objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

c) Errada. Consta na LOA, como definiu a LRF. Confira:

Art. 5º.
§ 1º – Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as
atenderão, constarão da Lei Orçamentária Anual.

d) Certa. Está de acordo com o disposto na CF/1988. Confira:

Art. 99.
§ 1º – Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados
conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

e) Errada. Esse papel específico é do Poder Executivo, e não da LDO. Confira na LRF:

Art. 8º. Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a Lei de
Diretrizes Orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4º, o Poder Executivo
estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.

Letra d.

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048. (FGV/TCE-PI/ASSISTENTE/2021) Considere os dispositivos legais que tratam dos


conteúdos dos instrumentos de planejamento e faça as associações pertinentes.
1) PPA.
2) LDO.
3) LOA.

( ) condições para transferências de recursos a entidades públicas e privadas


( ) despesas relativas aos programas de duração continuada
( ) orçamento de investimento das empresas estatais
( ) política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento
( ) definição de critérios e forma de limitação de empenho

A sequência correta é:
a) 1 – 1 – 2 – 2 – 3.
b) 2 – 3 – 1 – 3 – 2.
c) 2 – 1 – 3 – 2 – 2.
d) 3 – 1 – 1 – 3 – 2.
e) 3 – 1 – 3 – 2 – 2.

Na figura seguinte temos os principais aspectos de cada um dos três instrumentos


orçamentários:

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Letra c.

049. (FGV/MPE-RJ/ANALISTA/2019) A Constituição da República de 1988 estabeleceu três


instrumentos de planejamento e orçamento. Sobre esses instrumentos, é INCORRETO
afirmar que:
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a) a Lei Orçamentária Anual é de iniciativa do chefe do Poder Executivo.


b) o Plano Plurianual deverá estabelecer os programas de duração continuada.
c) a Lei de Diretrizes Orçamentárias é um instrumento de conexão entre o PPA e o orçamento
anual.
d) o Plano Plurianual tem vigência de quatro anos, iniciando-se no primeiro exercício do
mandato do chefe do Poder Executivo.
e) a Lei Orçamentária Anual conterá três peças orçamentárias: o orçamento fiscal, o
orçamento de investimento das estatais e o orçamento da seguridade social.

a) Certa. O PLOA é de iniciativa do Poder Executivo. Confira na CF/1988:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o Plano Plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

b) Certa. Sim, cabe ao PPA estabelecer os programas de duração continuada. Confira:

Art. 165. [...]


§ 1º – A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

c) Certa. A LDO faz o meio campo entre o planejamento (PPA) e a execução (LOA).
d) Errada. Note que o examinador pediu para marcarmos a alternativa incorreta. O projeto
de lei do PPA deve ser enviado ao Congresso Nacional no primeiro ano do mandato do
governante e sua vigência é de quatro anos (segundo ano do mandato até o encerramento
do primeiro exercício financeiro seguinte). Confira no ADCT da CF/1988:

Art. 35. [...]


§ 2º – [...]
I – o projeto do Plano Plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do
mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento
do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

e) Certa. Isso mesmo. Confira na CF/1988:

Art. 165. [...]


§ 5º – A Lei Orçamentária Anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto;

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III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.

Letra d.

050. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO SUPERIOR/2019) Uma das inovações da Constituição da República


de 1988 em termos de planejamento foi a exigência da elaboração da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO), cujo conteúdo também foi tratado posteriormente na legislação
complementar (LRF). Entre as atribuições da LDO está:
a) apresentar o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimentos;
b) definir as políticas de aplicação e de financiamento das agências governamentais;
c) dispor sobre as alterações na legislação orçamentária;
d) estabelecer critérios e forma de limitação de empenho;
e) orientar a elaboração do Plano Plurianual.

a) Errada. Cabe à LOA apresentar o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimentos,


e não à LDO.
b) Errada. Cabe à LDO estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais
de fomento. Confira na CF/1988, com grifos nossos:

Art. 165. [...]


§ 2º – A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará
a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

c) Errada. A LDO dispõe sobre as alterações na legislação tributária.


d) Certa. A LRF ampliou o rol de atribuições da LDO e, dentre elas, incluiu a função de
estabelecer critérios e forma de limitação de empenho.
e) Errada. A LDO orienta a elaboração da LOA.
Letra d.

051. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO SUPERIOR/2019) Conforme previsto na Constituição da República


de 1988, o Plano Plurianual (PPA) é um dos instrumentos do planejamento público, que
estabelece “de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas
aos programas de duração continuada”.

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Em relação ao processo orçamentário do PPA e a sua vigência relativamente ao mandato


do chefe do Poder Executivo, é correto afirmar que:
a) sua vigência se confunde com o mandato, vigendo durante os quatro anos do governo;
b) entra em vigor no segundo ano do mandato, mantendo-se vigente até o final do primeiro
ano do mandato seguinte;
c) entra em vigor no terceiro ano do mandato, mantendo-se vigente até o final do segundo
ano do mandato seguinte;
d) entra em vigor no quarto ano do mandato, mantendo-se vigente até o final do terceiro
ano do mandato seguinte;
e) tem a vigência prescrita em decreto específico do chefe do Poder Executivo, podendo
variar entre dois e quatro anos desde o início do mandato.

O projeto de PPA deve ser enviado ao Congresso Nacional no primeiro ano de mandato do
governante eleito para valer nos 4 anos seguintes. Assim, a vigência do PPA vai do segundo
ano do mandato até o encerramento do primeiro exercício financeiro seguinte ( já em outro
mandato) conforme previsto no ADCT. Confira:

Art. 35. [...]


§ 2º – [...]
I – o projeto do Plano Plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do
mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento
do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

Letra b.

052. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO SUPERIOR/2019) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é


uma importante inovação trazida pela Constituição da República de 1988 ao ordenamento
político brasileiro, estipulando metas e prioridades da Administração Pública.
Trata-se de uma de suas atribuições constitucionais:
a) conter reserva de contingência com a finalidade de atender os passivos contingentes e
outros riscos fiscais imprevistos;
b) fixar prazos para elaboração das leis orçamentárias, enquanto não houver a edição de
lei ordinária específica para a matéria;
c) modificar e atualizar elementos materiais da legislação tributária;
d) dispor sobre alterações nas despesas de capital no exercício corrente;
e) estabelecer políticas de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

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a) Errada. Conter reserva de contingência com a finalidade de atender os passivos contingentes


e outros riscos fiscais imprevistos é uma das atribuições da LOA e não da LDO.
b) Errada. A LDO, nessa seara, apenas traz orientações para a elaboração da LOA.
c) Errada. A LDO apenas dispõe sobre alterações na legislação tributária.
d) Errada. A LDO compreende despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
e) Certa. Confira essa atribuição constitucional da LDO, com grifos nossos:

Art. 165. [...]


§ 2º – A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal,... orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações
na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais
de fomento.

Letra e.

053. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO SUPERIOR/2019) Em um tribunal de contas há uma equipe


técnica responsável por avaliar a qualidade e a adequabilidade do conteúdo das peças
orçamentárias dos entes jurisdicionados. Ao analisar a LDO de um ente, um técnico ponderou
que um dos conteúdos não era compatível com a legislação pertinente.
Um item que pode ter chamado a atenção do técnico refere-se a:
a) condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.
b) definição de limites para elaboração da proposta orçamentária do Poder Judiciário.
c) parâmetros para fixação das remunerações no âmbito do Poder Legislativo.
d) parâmetros para avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos.
e) proposição de metas de regionalização de despesas relativas aos programas de duração
continuada.

Com exceção do disposto na alternativa E, todas as outras estão corretas. Note, no caso da
letra E, que a proposição de metas de regionalização de despesas relativas aos programas
de duração continuada não tem compatibilidade com a LDO, mas sim com o PPA, conforme
dispõe o art. 165, § 1º, da CF/1988. Confira com grifos nossos:

Art. 165. [...]


§ 1º – A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Letra e.

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054. (FGV/CM-SALVADOR/ANALISTA/2018) As ações governamentais em todos os níveis


estão estruturadas em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos
definidos no PPA para o período de quatro anos. Assim, a classificação da despesa em
programas requer a apresentação de elementos para sua caracterização.
Um desses elementos refere-se a instrumentos de programação utilizados para alcançar
o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo,
das quais resulta um produto para expansão ou aperfeiçoamento da ação pública, o qual
é denominado:
a) ação.
b) atividade.
c) projeto.
d) operação especial.
e) unidade orçamentária.

Atualmente no Brasil usamos o Orçamento Programa no que diz respeito ao planejamento


orçamentário. O Manual Técnico Orçamentário (MTO) informa que

toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos
objetivos estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos.

Assim, informa o MTO que

os Programas são compostos por ações que resultam em produtos (bens ou serviços). Por sua
vez, as ações se subdividem em Projetos, Atividades ou Operações Especiais.

Note que o enunciado da questão se refere a Projeto, aquele utilizado para alcançar o
objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das
quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de
governo.
Letra c.

055. (FGV/CGM DE NITERÓI – RJ/ANALISTA/2018) Relacione os diferentes orçamentos da


Lei Orçamentária Anual aos seus respectivos exemplos.
I – Orçamento Fiscal
II – Orçamento de Investimento das Estatais
III – Orçamento de Seguridade Social

( ) Aquisição de um ativo imobilizado por uma estatal independente


( ) Pagamento de Bolsa Família
( ) Amortização da Dívida Pública Federal
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Assinale a opção que apresenta a relação correta, segundo a ordem apresentada.


a) I – II – III.
b) III – I – II.
c) III – II – I.
d) II – III – I.
e) II – I – III.

II – Aquisição de um ativo imobilizado por uma estatal independente. As empresas dependentes


constam apenas no orçamento fiscal, e as independentes, não. Já os investimentos das
empresas estatais independentes figuram apenas no orçamento de investimento.
III – Pagamento de Bolsa Família. O Bolsa Família é um benefício assistencial e, assim, integra
o orçamento da seguridade social.
I – Amortização da Dívida Pública Federal. Fora os investimentos das empresas independentes
e as despesas da seguridade social, todas as outras despesas constam no orçamento fiscal.
O orçamento fiscal contém o maior montante de receitas e despesas do Ente, incluindo a
amortização da Dívida.
Letra d.

056. (FGV/SEFIN-RO/CONTADOR/2018) O Anexo de Riscos Fiscais é parte da Lei de Diretrizes


Orçamentárias. Além dos riscos capazes de afetar as contas públicas, nele serão avaliados
a) o risco de inadimplência dos valores a receber.
b) as provisões constituídas.
c) os passivos contingentes.
d) a recuperabilidade dos ativos.
e) o grau de solvência dos entes envolvidos.

A LRF ampliou o rol de atribuições da LDO, incluindo nela o Anexo de Riscos Fiscais, que
além dos riscos capazes de afetar as contas públicas, nele serão avaliados além dos riscos
capazes de afetar as contas públicas, no anexo de riscos fiscais serão avaliados os passivos
contingentes, conforme § 3º do art. 4º da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Letra c.

057. (FGV/ALERO/CONSULTOR/2018) Analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a


verdadeira e (F) para a falsa.

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( ) A Lei de Diretrizes Orçamentárias regula a política de aplicações das agência de


Fomento.
( ) A Lei Orçamentária Anual disporá sobre a forma de utilização e montante de reservas
de contingência.
( ) O Plano Plurianual veiculado por lei federal, de caráter nacional, regula as despesas
públicas de capital;

As afirmativas são, respectivamente,


a) V – F – F.
b) F – V – F.
c) V – V – F.
d) F – F – V.
e) F – V – V.

I – Verdadeira. Está de acordo com art. 165, § 2º, da CF/1988, que diz que a LDO compreenderá
as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação
das agências financeiras oficiais de fomento.
II – Falsa. É a LOA que deve conter reserva de contingência, enquanto a forma de utilização
e o montante estão na LDO.
III – Falsa. O PPA não faz tal regulação. Confira no Art. 165, § 1º, que nos revela que a lei que
instituir o PPA deve estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas
da administração pública federal para as despesas de capital.
Letra a.

058. (FGV/IBGE/ANALISTA/2017/ADAPTADA) No Brasil, a elaboração do orçamento público


se dá por meio de instrumentos legalmente definidos, tendo em vista contribuir para a
gestão eficiente dos recursos públicos.
O instrumento de planejamento orçamentário que é organizado em orçamento fiscal,
orçamento da seguridade social e orçamento de investimento das empresas é a LOA.

É só lembrar do § 5º do art. 165 da nossa CF/1988, que nos diz:

§ 5º – A Lei Orçamentária Anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

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II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,


detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.

Certo.

059. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017/ADAPTADA) Julgue o item seguinte.


De acordo com as disposições constitucionais, compete aos entes públicos desenvolver um
adequado processo de planejamento, que auxilie no cumprimento das suas competências
institucionais. Uma das peculiaridades do processo de planejamento do setor público é que
os instrumentos de planejamento são elaborados de forma independente.

Na verdade, os instrumentos de planejamento NÃO são elaborados de forma independente,


já que precisam estar INTEGRADAS, embora sejam etapas distintas.
Errado.

060. (FGV/ALERJ/ESPECIALISTA/2017/ADAPTADA) Julgue o item seguinte.


De acordo com as disposições constitucionais, compete aos entes públicos desenvolver um
adequado processo de planejamento, que auxilie no cumprimento das suas competências
institucionais. Uma das peculiaridades do processo de planejamento do setor público é
que as prioridades do PPA federal devem ser refletidas nos planos dos entes estaduais e
municipais.

Na verdade, como cada ente tem o seu PPA próprio, não existe obrigatoriedade de que as
diretrizes, os objetivos e as metas do PPA federal sejam refletidos nos planos dos demais
entes, lembrando ainda que no caso dos Municípios, o PPA municipal nem é elaborado no
mesmo ano do PPA federal e dos PPAs dos Estados, já que o período dos mandatos dos
Prefeitos é diferente do período do mandato do Presidente da República e dos Governadores.
Errado.

061. (FGV/SEPOG-RO/ANALISTA/2017) O documento que estabelece os projetos e os


programas de longa duração do governo, definindo objetivos e metas da ação pública para
um período de quatro anos, é chamado de

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a) Orçamento Público.
b) Plano Plurianual.
c) Plano de Diretrizes Orçamentárias.
d) Controle Interno.
e) Prestação de Contas.

Guarde que o PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo (4 anos) do Governo


Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da
Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e
para as relativas aos programas de duração continuada.
Letra b.

062. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) Os instrumentos de planejamento orçamentário vigentes no


Brasil devem apresentar conteúdos específicos legalmente definidos. Dados os instrumentos
(PPA, LDO e LOA) e os seguintes conteúdos:
( ) Autorização para abertura de créditos adicionais;
( ) Avaliação da situação financeira e atuarial dos regimes de previdência;
(1) PPA
( ) Despesas relativas aos programas de duração continuada;
(2) LDO
( ) Dotação relativa à reserva de contingência;
(3) LOA
( ) Evolução do patrimônio líquido;
( ) Normas relativas ao controle de custos.

A sequência que apresenta a associação correta é:


a) 1-3-2-1-3-1.
b) 2-1-3-2-1-2.
c) 2-2-1-2-1-3.
d) 3-1-3-3-2-1.
e) 3-2-1-3-2-2.

(3) Autorização para abertura de créditos adicionais:


Conforme § 8º do art. 165 da CF/1988 temos que a Lei Orçamentária Anual não conterá
dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na
proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de
operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
(2) Avaliação da situação financeira e atuarial dos regimes de previdência:
Conforme § 2º do art. 165 da CF/1988, a LRF atribuiu esse papel à LDO.

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(1) Despesas relativas aos programas de duração continuada:


Conforme § 1º do art. 165 da CF/1988 temos que a lei que instituir o Plano Plurianual
estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas
aos programas de duração continuada.
(3) Dotação relativa à reserva de contingência:
A LRF atribuiu esse papel à LOA.
(2) Evolução do patrimônio líquido:
Conforme § 2º do art. 165 da CF/1988, a LRF atribuiu esse papel à LDO.
(2) Normas relativas ao controle de custos:
Conforme § 2º do art. 165 da CF/1988, a LRF atribuiu esse papel à LDO.
Letra e.

063. (FGV/IBGE/ANALISTA/2016) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de um ente da


Federação para um dado exercício continha o seguinte trecho: “As metas e prioridades da
Administração Pública municipal para o exercício financeiro a que se refere esta lei serão
estabelecidas no projeto de lei do Plano Plurianual (PPA) para os próximos quatros anos, a
ser enviado ao Poder Legislativo até 31 de agosto do corrente ano”.
A partir da análise do trecho e da legislação aplicável à elaboração e aprovação da LDO, e
sabendo que o município obedece aos prazos legais, esta LDO refere-se:
a) ao primeiro ano de mandato do Poder Executivo.
b) ao segundo ano de mandato do Poder Executivo.
c) ao terceiro ano de mandato do Poder Executivo.
d) ao último ano de mandato do Poder Executivo.
e) não é possível definir, por se tratar de conteúdo específico da LDO.

Como a LDO é elaborada e enviada do Poder Executivo ao Legislativo no ano anterior a que
se refere e no trecho do enunciado da questão consta que na LDO em tela faz menção o
PPA que será enviado naquele ano, podemos concluir sem medo de errar que a LDO em
tela foi elaborada e apresentada no primeiro ano de mandato respectivo governante para
subsidiar a LOA DO segundo ano de mandato do mesmo.
Letra b.

064. (FGV/TJ-SC/ANALISTA/2015) Os instrumentos de planejamento vigentes no Brasil, PPA,


LDO e LOA, são integrados e devem ser elaborados de acordo com os prazos legais para que
possam contribuir efetivamente no processo de planejamento.
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Se na esfera estadual houve eleições no ano de 2010 e os prazos do processo orçamentário


foram obedecidos, é correto afirmar que:
a) em 2011 entrou em vigor um novo PPA.
b) a LOA do segundo ano do mandato foi elaborada pela gestão anterior.
c) a LDO do segundo ano de mandato foi aprovada antes do PPA correspondente.
d) o governo eleito em 2010 foi responsável pela execução de todos os programas do PPA
elaborado na gestão.
e) a LOA do último ano do PPA da gestão foi elaborada pelo governo seguinte.

a) Errada. Como a eleição foi em 2010, o mandato começou em 2011, quando ainda estava
em vigência o PPA para os anos de 2008 a 2011, só entrando em vigor um novo PPA em
2012, ou seja, no 2º ano do mandato em tela.
b) Errada. Na verdade, a LOA do segundo ano do novo mandato (2012) foi aprovada em
2011 já pelo novo governo.
c) Certa. O Projeto do PPA para o mandato presidencial seguinte deve ser encaminhado
até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro, devendo ser
devolvido para sanção do Presidente até o encerramento da sessão legislativa. Já o projeto
da LDO precisa ser encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício
financeiro (15/04) e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da
sessão legislativa. Note que no 1º ano do mandato do Executivo a LDO para o ano seguinte
é aprovada antes mesmo do envio do PPA, o que é, do ponto de vista lógico, UM ABSURDO!
d) Errada. O PPA tem prazo diferente do prazo do mandato do chefe do Executivo.
e) Errada. A LOA do primeiro ano de mandato de um governante foi elaborada pelo mandato
anterior.
Letra c.

065. (FGV/TJ-SC/ANALISTA/2015) Anexos que contenham o detalhamento de programas


temáticos, de programas de gestão, manutenção e serviços ao Estado e de órgãos responsáveis
por programas de governo são conteúdos que devem ser apresentados no(a):
a) Lei Orçamentária Anual.
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) Plano Plurianual.
d) Relatório de Gestão Fiscal.
e) Prestação de Contas Anual.

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A questão em tela abordou a dimensão tática do PPA, ou seja, aquela que é expressa nos
Programas Temáticos e nos Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado, com
foco na entrega de bens e serviços pelo Estado à sociedade, presentes nos seus anexos I e II.
Letra c.

066. (FGV/FUNARTE/ANALISTA/2014) A Lei Orçamentária Anual (LOA) estima as receitas


que serão arrecadadas no ano subsequente ao de sua elaboração e fixa as despesas que
o governo pretende realizar com os recursos. Essa lei contém três orçamentos, que são:
a) educação, da seguridade social e de investimento em obras públicas.
b) monetário, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.
c) fiscal, monetário e de investimento em obras públicas.
d) saúde, educação e previdência social.
e) fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.

Guarde:
Lei Orçamentária Anual (LOA)

Orçamento Fiscal

Orçamento da
Lei Orçamentária Anual
Seguridade Social

Orçamento de
Investimento

Letra e.

067. (FGV/FUNARTE/ANALISTA/2014) Para responder a questão seguinte, considere o texto


a seguir: “Depois de meses de expectativas e incertezas dos investidores em relação aos
rumos da política fiscal, o governo anunciou nesta quinta-feira, 20 (20/02/2014), corte
de R$ 44 bilhões no Orçamento da União deste ano. O governo vai perseguir uma meta de
superávit primário das contas do setor público de R$ 99 bilhões, o equivalente a 1,9% do
Produto Interno Bruto (PIB) – proporcionalmente, o mesmo obtido no último ano.”
O documento que definiu os valores do Orçamento da União para 2014 foi:
a) Lei de Responsabilidade Fiscal.
b) Lei Orçamentária Anual.

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c) Lei de Diretrizes Orçamentárias.


d) Plano Plurianual.
e) Plano Orçamentário Anual.

Observe que a LOA é o instrumento pelo qual o Poder Público estima a arrecadação de receitas
e fixa a realização de despesas para o período de um ano, não devendo ter dispositivo
estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, com exceções admitidas.
Letra b.

068. (FGV/FUNARTE/ANALISTA/2014) O documento que contém as metas do orçamento


anual, em consonância com o Plano Plurianual, é:
a) Lei de Responsabilidade Fiscal.
b) Lei Orçamentária Anual.
c) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) Legislação Tributária.
e) Plano Orçamentário Anual.

A LDO serve também para garantir, dentro do possível, a realização das metas e dos objetivos
contemplados nos programas do Plano Plurianual. Confira com grifos nossos a literalidade
do § 2º do art. 165 da CF/1988:

§ 2º – A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração


pública federal [...], orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações
na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais
de fomento.

Letra c.

069. (FGV/FUNARTE/ANALISTA/2014) Conforme disposto no art. 165 da Constituição Federal,


o Poder Executivo deve elaborar e apresentar, na forma de projeto de lei, plano onde são
estabelecidas as diretrizes, os objetivos e as metas a serem seguidos pelo governo, com
vigência de 4 anos e início no 2º ano do mandato. Esse plano é denominado:
a) Plano de Metas.
b) Plano Estratégico.
c) Plano de Governo Integrado.
d) Plano Plurianual.
e) Plano Quadrienal de Governança.

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Lembre-se que o instrumento previsto no art. 165 da CF/1988 destinado a organizar e


viabilizar a ação pública, com vistas a cumprir os fundamentos e os objetivos da República,
servindo como instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal que
estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração
Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas
aos programas de duração continuada é o PPA e que ele tem vigência de 4 anos, iniciando-a
no 2º ano do mandato do governante.
Letra d.

070. (FGV/TJ-GO/ANALISTA/2014) A Constituição previu que a realização da despesa pública


será precedida pela apreciação de três leis orçamentárias, das quais o Plano Plurianual
(PPA) é a mais estratégica. O PPA foi concebido para ser um instrumento de planejamento
estratégico na medida em que:
a) dispensa as metas e objetivos da Administração Pública Federal de aprovação pelo
Congresso Nacional.
b) estabelece um acordo político para além do mandato presidencial, que vai orientar a
formulação das leis orçamentárias e os planos setoriais e regionais.
c) dificulta a execução das políticas públicas por parte dos órgãos da Administração Pública
Federal.
d) estabelece um prazo-limite de noventa dias para que todas as verbas sejam executadas
por parte dos órgãos da Administração Pública Federal.
e) constrói um compromisso político entre os Poderes Executivo e Judiciário.

a) Errada. O PPA, aprovado pelo Poder Legislativo, dispõe (e não dispensa) sobre as metas
e objetivos da Administração Pública Federal
b) Certa. Cabe ao PPA o papel de orientar a formulação das leis orçamentárias e os planos
setoriais e regionais. Como a ideia é manter a continuidade dos programas, ele fica vigendo
até o fim do primeiro ano do mandato do governante seguinte, exercendo, assim, um papel
de acordo em termos de continuidade programática para além do fim mandato antecedente.
c) Errada. O PPA não dificulta a execução de políticas públicas, mas sim as ajuda a planejá-
las e a organizá-las.
d) Errada. Estabelecer prazo para a execução de despesas não faz parte do seu escopo.
e) Errada. Não tem nada a ver.
Letra b.

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REFERÊNCIAS

GIACOMONI, James. Orçamento Público. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

GIAMBIAGI, Fabio; ALÉM, Ana Cláudia Duarte de. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil.
4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2011.

HARADA, Kiyoshi. Direito Financeiro e Tributário. 30. ed. São Paulo: Atlas, 2021.

LEITE, Harisson. Manual de Direito Financeiro. 9. ed. Salvador: Juspodivm, 2020.

PACELLI, Giovanni. Administração Financeira e Orçamentária. 2. ed. Salvador: Juspodivm,


2018.

PALUDO, Augustinho. Orçamento Público (AFO e LRF). 10. ed. Salvador: Juspodivm, 2020.

PASCOAL, Valdecir. Direito Financeiro e Controle Externo. 10. ed. São Paulo: Método, 2019.

PISCITELLI, Tathiane. Direito Financeiro. 6. ed. São Paulo: Método, 2017.

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