Tra - Zologia Sistematica
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Tra - Zologia Sistematica
Nampula, Setembro
2023
Nampula, Setembro
2023
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Classification
Pontuação Nota /
Bibliografia 0.5
Contextualização
(indicação clara do
problema) 1.0
Descrição dos objectivos 1.0
Introdução
Metodologia adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
discurso académico
Análise discussão (expressão escrita cuidada, 2.0
Conteúdo coerência/coesão textual).
Revisão bibliográfica
nacional e internacional
revelantes na área de 2.0
estudo.
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributosteóricosprático 2.0
s
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Índic
e
1. Introdução...........................................................................................................................5
1.2. Metodologia....................................................................................................................5
2. Filo......................................................................................................................................6
3. Deificação Ctenophora.....................................................................................................12
4. Conclusão..........................................................................................................................21
5. Refrencias bibliográficas..................................................................................................22
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1. Introdução
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on-line confiáveis, incluindo instituições de pesquisa marinha, organizações de conservação
ambiental e agências governamentais relacionadas ao meio ambiente marinho.
2. Filo
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Cavidade Gastrovascular: As cnidárias têm uma cavidade gastrovascular central,
que funciona como seu sistema digestivo primitivo. A boca se abre para essa
cavidade, onde ocorre a digestão dos alimentos.
Dois Estágios Corporais: Muitas cnidárias têm um ciclo de vida que envolve dois
estágios corporais distintos: o pólipo e a medusa. O pólipo é geralmente o estágio
sésil (fixo) que se assemelha a um tubo ou a uma coluna aderida ao substrato. A
medusa é o estágio livre e nadador, caracterizado por um corpo em forma de guarda-
chuva e tentáculos pendentes.
Tentáculos e Captura de Presas: Cnidárias possuem tentáculos ao redor da boca,
que são armados com cnidócitos. Eles usam esses tentáculos para capturar presas,
como pequenos peixes e plâncton.
Aderência a Superfícies: Algumas cnidárias, como as anêmonas-do-mar, podem
aderir a superfícies rochosas ou a recifes de coral com um disco basal ou pé adesivo.
Ambientes Aquáticos: Cnidárias são encontradas principalmente em ambientes
aquáticos, tanto em água doce quanto em água salgada.
Circulação e Excreção Limitadas: Cnidárias não possuem sistemas circulatórios ou
excretores desenvolvidos. A troca de gases e a eliminação de resíduos ocorrem
principalmente por difusão através das paredes do corpo fino.
A fisiologia das cnidárias, um grupo de animais aquáticos que inclui águas-vivas, corais,
anêmonas-do-mar e hidras, é marcada por adaptações ao ambiente aquático e à captura de
presas. Aqui estão alguns aspectos importantes da fisiologia das cnidárias:
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Sistema Nervoso: As cnidárias possuem um sistema nervoso rudimentar, que inclui
uma rede de células nervosas difusas. Essas células nervosas permitem a detecção de
estímulos ambientais, como luz e toque. As cnidárias também têm células sensoriais
especializadas que podem detectar presas em potencial.
Locomoção: Muitas cnidárias, como as águas-vivas adultas, são nadadoras e têm a
capacidade de se mover no meio aquático. Elas usam seus tentáculos para nadar,
contraindo e relaxando seus corpos em forma de guarda-chuva para se locomover.
Respiração e Excreção: As cnidárias dependem da difusão para a troca de gases e a
excreção de resíduos. Como não possuem estruturas especializadas para esses
processos, essas trocas ocorrem diretamente através da parede do corpo fina e
permeável.
Defesa e Captura de Presas: Além de capturar presas, os cnidócitos também são
usados para defesa contra predadores. Quando ameaçadas, as cnidárias podem liberar
seus nematocistos para afugentar ou paralisar seus agressores.
Reprodução: As cnidárias podem se reproduzir assexuadamente, por brotamento ou
fissão, ou sexualmente, produzindo gametas que se combinam para formar novos
indivíduos. Algumas espécies têm ciclos de vida com estágios diferentes, como
pólipos e medusas, cada um com modos diferentes de reprodução.
É importante notar que a fisiologia das cnidárias pode variar entre as diferentes espécies
dentro do filo, pois existem diversas adaptações para diferentes ambientes e modos de vida.
Essas adaptações fisiológicas permitiram que as cnidárias prosperassem em uma variedade de
habitats aquáticos em todo o mundo.
A ecologia das cnidárias, um grupo de animais aquáticos que inclui águas-vivas, corais,
anêmonas-do-mar e hidras, é influenciada por sua variedade de formas e modos de vida. Aqui
estão algumas considerações importantes sobre a ecologia das cnidárias:
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Recifes de Coral: Os corais são uma forma importante de cnidária que constrói
recifes de coral, ecossistemas marinhos ricos em biodiversidade. Eles fornecem
habitat para uma variedade de organismos marinhos, incluindo peixes, moluscos e
crustáceos.
Predação e Alimentação: Muitas cnidárias são predadoras e se alimentam de
pequenos organismos, como plâncton, peixes e outros invertebrados.
Symbiose: Algumas cnidárias estabelecem relações de simbiose com outros
organismos. Por exemplo, as anêmonas-do-mar frequentemente abrigam peixes-
palhaço em suas colônias, oferecendo proteção contra predadores em troca de comida.
Competição por Espaço: Em recifes de coral e outros habitats marinhos, as cnidárias
competem por espaço com outros organismos, como esponjas e algas. Essa
competição por espaço é um fator importante na determinação da estrutura dos
ecossistemas marinhos.
Luz Solar: As cnidárias que vivem em águas rasas, como as águas-vivas e corais,
dependem da luz solar para a fotossíntese das zooxantelas, se tiverem essa simbiose.
Portanto, a disponibilidade de luz solar é um fator crítico em seu habitat.
Migrações Verticais: Algumas águas-vivas realizam migrações verticais diárias,
subindo em direção à superfície durante a noite para se alimentar de plâncton e
descendo durante o dia para evitar a luz solar intensa e predadores.
Poluentes e Mudanças Climáticas: As cnidárias são sensíveis a poluentes, aumento
da temperatura da água e acidificação dos oceanos, que são efeitos das mudanças
climáticas e da atividade humana.
Ciclo de Vida Complexo: Em muitas espécies de cnidárias, o ciclo de vida envolve
estágios distintos, como pólipos e medusas. Cada estágio pode ocupar diferentes
nichos ecológicos e interagir com o ambiente de maneira diferente.
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2.5. Comportamento dos Cnidárias
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2.6. Relações do Grupo com o Homem
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potencial para serem usadas no desenvolvimento de medicamentos para tratar
condições médicas, como a dor crônica.
Os cnidários são agrupados no filo Cnidaria, que é dividido em várias classes, ordens,
famílias, gêneros e espécies. As classes mais conhecidas dentro do filo Cnidaria incluem:
Classe Anthozoa: Esta classe inclui animais marinhos fixos, como corais e
anêmonas-do-mar. Eles não têm uma fase medusa e têm uma simetria geralmente
radial. Os membros desta classe são importantes para a formação de recifes de coral.
Classe Scyphozoa: Esta classe inclui as águas-vivas verdadeiras.
Classe Hydrozoa: Esta classe é conhecida por sua diversidade de formas, incluindo
pólipos coloniais, pólipos solitários e medusas
Classe Cubozoa: Também conhecidas como águas-vivas-caixa, estas têm medusas
que possuem uma forma cúbica distintiva. Elas são conhecidas por serem venenosas e
podem ser perigosas para os humanos.
Classe Staurozoa: Este grupo é composto por organismos sésseis que vivem no
substrato e têm tentáculos que se estendem para capturar presas.
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A sistemática dos cnidários também inclui uma série de ordens, famílias, gêneros e
espécies que classificam ainda mais esses animais com base em características específicas.
É importante notar que os avanços na pesquisa genética e filogenética têm levado a uma
reavaliação da sistemática dos cnidários. Novas informações sobre a filogenia molecular
estão sendo usadas para entender as relações evolutivas entre diferentes grupos de cnidários e
podem resultar em revisões na classificação e na compreensão de suas relações filogenéticas.
Portanto, a sistemática dos cnidários continua sendo um campo de estudo ativo e em
evolução.
3. Deificação Ctenophora
Simetria Radial: As ctenóforas exibem simetria radial, o que significa que seu corpo
é organizado em torno de um eixo central, semelhante a uma roda. Isso permite que
elas capturem presas em todas as direções.
Corpo Transparente: A maioria das ctenóforas tem um corpo transparente, o que as
torna quase invisíveis na água e as ajuda a evitar predadores.
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Cílios Peiniformes (Pentes): Uma das características mais distintivas das ctenóforas
é a presença de cílios especializados chamados "pentas" que percorrem seu corpo em
fileiras. Esses cílios são usados para nadar e se locomover na água, criando
movimentos ondulantes que impulsionam o animal.
Tentáculos Pegajosos: As ctenóforas têm tentáculos longos e pegajosos que se
projetam da região oral. Eles são usados para capturar presas, como plâncton e
pequenos organismos, que ficam grudados nos tentáculos.
Não Possuem Cnidócitos: Ao contrário das cnidárias, as ctenóforas não possuem
cnidócitos (células urticantes) para capturar presas. Em vez disso, elas dependem da
aderência das presas em seus tentáculos pegajosos.
Cavidade Gastrovascular: Assim como as cnidárias, as ctenóforas têm uma
cavidade gastrovascular central que atua como seu sistema digestivo. A presa
capturada é ingerida pela boca, e a digestão ocorre na cavidade gastrovascular.
Sistema Nervoso Difuso: Ctenóforas têm um sistema nervoso difuso, que inclui
células nervosas espalhadas por todo o corpo.
Birrefringência: Muitas ctenóforas exibem birrefringência, uma propriedade óptica
que causa o brilho ou as cores iridescentes de seus cílios quando expostas à luz
polarizada.
Dieta Carnívora: As ctenóforas são predadoras, alimentando-se de plâncton e
pequenos organismos. Seus tentáculos pegajosos capturam presas em suspensão na
água.
Reprodução: A reprodução nas ctenóforas pode ocorrer tanto assexuadamente, por
meio de fissão ou brotamento, quanto sexualmente, com a liberação de gametas na
água. Após a fertilização, as larvas ctenóforas passam por um estágio de
desenvolvimento antes de se tornarem adultos.
Habitat Marinho: As ctenóforas são encontradas principalmente em ambientes
marinhos, variando de águas superficiais a profundas. Elas podem ser encontradas em
diferentes partes do mundo, desde águas tropicais até regiões mais frias.
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3.2. Fisiologia dos Ctenophoras
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Birrefringência: Algumas ctenóforas exibem birrefringência, uma propriedade óptica
que causa o brilho ou as cores iridescentes de seus cílios quando expostas à luz
polarizada.
As ctenóforas são animais fascinantes e únicos que desempenham papéis importantes nos
ecossistemas marinhos. Sua fisiologia adaptada ao ambiente aquático as torna eficazes
predadoras e as permite sobreviver em uma variedade de condições marinhas.
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comunicação com outros indivíduos da mesma espécie. Também pode ser usada como
um mecanismo de defesa, distraindo predadores potenciais.
Predadores: As ctenóforas podem ser alvo de predadores, incluindo tartarugas
marinhas, peixes e outros organismos marinhos. Sua transparência e suas
características de bioluminescência podem torná-las visíveis à noite, tornando-as
vulneráveis a ataques.
Interações com Recifes de Coral: Em alguns recifes de coral, ctenóforas podem se
alimentar de plâncton que também é consumido pelos corais. Isso pode criar
competição por recursos alimentares e afetar a saúde dos recifes de coral,
especialmente em condições de aumento da temperatura da água e poluição.
Impacto das Espécies Invasoras: Em alguns casos, ctenóforas invasoras têm
causado problemas em ecossistemas marinhos. Por exemplo, a ctenófora Mnemiopsis
leidyi invadiu o Mar Negro na década de 1980 e causou um impacto significativo na
pesca local, competindo com peixes jovens por alimento.
Ciclo de Vida e Reprodução: As ctenóforas podem ter ciclos de vida complexos que
incluem estágios larvais ciliados. Esses estágios larvais são uma parte importante da
ecologia das ctenóforas e podem ser afetados por mudanças nas condições ambientais.
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Locomoção: O comportamento de locomoção das ctenóforas é uma das
características mais notáveis. Elas se movem por meio de cílios peiniformes,
organizados em fileiras ao longo de seus corpos. Esses cílios são responsáveis por
criar movimentos ondulantes, o que permite que as ctenóforas nadem e se desloquem
na água. Elas podem se mover em qualquer direção, o que é importante para a busca
de alimento e a fuga de predadores.
Alimentação: As ctenóforas são predadoras e exibem comportamento de alimentação
ativa. Seus tentáculos pegajosos capturam presas em suspensão na água, e os cílios
ciliados ao longo dos tentáculos direcionam as presas em direção à boca. Esse
comportamento de alimentação ajuda a manter a ingestão constante de plâncton e
pequenos organismos.
Reprodução: As ctenóforas podem se reproduzir tanto assexuadamente quanto
sexualmente. A reprodução assexuada pode ocorrer por fissão, onde um indivíduo se
divide em dois, ou por brotamento..
Comportamento de Bioluminescência: Alguns ctenóforas são bioluminescentes e
têm a capacidade de produzir luz. Elas podem exibir comportamento de
bioluminescência para atrair presas, comunicar-se com outros indivíduos da mesma
espécie ou como uma estratégia de defesa.
Respostas a Estímulos Ambientais: Embora as ctenóforas não tenham um sistema
nervoso centralizado, elas podem detectar estímulos ambientais, como luz e
movimento, por meio de células sensíveis ao ambiente
Comportamento de Defesa: Quando ameaçadas, algumas ctenóforas podem exibir
comportamento de defesa, como a retração de seus tentáculos ou a liberação de
substâncias tóxicas para afugentar predadores em potencial.
Comportamento de Migração Vertical: Algumas espécies de ctenóforas realizam
migrações verticais diárias, movendo-se para águas mais profundas durante o dia e
retornando à superfície durante a noite.
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3.5. Relações do Grupo com o Homem
No geral, as ctenóforas têm um impacto limitado nas atividades humanas e nas relações
com os seres humanos. No entanto, como parte dos ecossistemas marinhos, seu papel na
cadeia alimentar e sua resposta às mudanças nas condições ambientais podem ter implicações
indiretas para as comunidades costeiras e as indústrias relacionadas ao mar. Portanto, a
pesquisa contínua e a gestão adequada dos ecossistemas marinhos são importantes para
garantir a saúde dos oceanos e mares.
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3.6. Sistemática dos Ctenophoras
Ordem Lobata: Esta ordem inclui ctenóforas da família Lobatidae, como Beroe spp.
Essas ctenóforas geralmente têm corpos ovais e achatados e são conhecidas por sua
dieta de outras ctenóforas, incluindo as ctenóforas da ordem Cydippida.
Ordem Cydippida: As ctenóforas da ordem Cydippida são conhecidas por suas
formas esféricas ou ovaladas.
Ordem Platyctenida: Esta ordem inclui ctenóforas planas e com simetria bilateral.
São conhecidas por sua estrutura plana e boca localizada em uma extremidade do
corpo.
Ordem Beroida: As ctenóforas da ordem Beroida, como as da família Beroidae, são
predadoras e se alimentam principalmente de outras ctenóforas.
Ordem Cydippida: As ctenóforas da ordem Cydippida são conhecidas por suas
formas esféricas ou ovaladas.
Ordem Platyctenida: Esta ordem inclui ctenóforas planas e com simetria bilateral.
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4. Conclusão
Este estudo proporcionou uma visão abrangente das cnidárias e das ctenóforas, dois
grupos fascinantes de animais marinhos que desempenham papéis únicos nos ecossistemas
aquáticos. Ao longo da pesquisa, exploramos a sistemática, a fisiologia, a ecologia, o
comportamento e as relações desses filos com o ambiente marinho e com os seres humanos.
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As ctenóforas, também conhecidas como águas-vivas-com-pentes, são menos
estudadas em comparação com as cnidárias, mas igualmente intrigantes. Sua locomoção por
meio de cílios peiniformes, bem como seu comportamento de bioluminescência, as tornam
únicas no mundo marinho.
Além disso, abordamos as relações das cnidárias e das ctenóforas com os seres
humanos, incluindo aspectos de ecoturismo, pesquisa científica, impactos negativos e
conscientização ambiental. Embora esses animais tenham um impacto limitado nas atividades
humanas, seu estudo continua a contribuir para nossa compreensão da vida marinha e da
importância da conservação dos oceanos.
5. Refrencias bibliográficas
Ribeiro Costa C. S. & Rocha, R. M. 2002. Invertebrados: manual de Aulas Práticas. Série
Manuais Práticos em Biologia – 3. Holos Editora. Ribeirão Preto. p. 226.
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Ruppert E.E., Barnes, R.D. & Fox, R. S. 2005. Zoologia dos Invertebrados: Uma Abordagem
Funcional-Evolutiva. 7 ed. Editora Roca. Rio de Janeiro: p. 1168.
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