Biogeografia
Biogeografia
Biogeografia
Trabalho-II
Turma: F No de Sala:10
3º Ano /2022
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Recomendações de melhoria:
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Índice
1. Introdução ..................................................................................................................... 4
2.1.4.Homologia ............................................................................................................ 8
3. Conclusão .................................................................................................................... 10
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1. Introdução
O presente trabalho insere-se com o tema a sistemática filogenética, método de recuperação
da informação filogenética, esta abordagem foi inicialmente proposta pelo entomólogo
alemão Willi Hennig em sua obra de 1950, buscava realizar a inferência histórica de maneira
puramente lógica e científica. As principais linhas seu método são as relações entre espécies
estritamente genealógicas, ou seja, verticais,as apomorfias são o único tipo de evidência que
identifica, ancestralidade em comum e são elas que definem novos agrupamentos e a máxima
conformidade com a evidência deve ser determinada utilizando-se o princípio auxiliar da
parcimónia. A Sistemática Filogenética ou Cladismo, o axioma fundamental é que a história
evolutiva de ancestralidade-descendência dos organismos pode ser reconstruída e
representada mediante um diagrama hipotético denominado cladograma.
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1.1. Objectivos
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2. Sistemática Filogenética: Método de Recuperação da Informação Filogenética
De acordo com Amorim (1997), advoga que o segundo os fundamentos da cladística,
formulados em grande parte pelo entomólogo Willi Hennig, uma classificação deve sempre
expressar as relações evolutiva das espécies, não importando se as espécies são semelhantes
ou diferem drasticamente entre si.
De acordo com Willi Hennig realça que a classificação cada grupo deve ser obrigatoriamente
Monofilético, logo, possuir todos os descendentes do ancestral comum mais recente do grupo
estudado e nada mais. De modo que grupos parafiléticos e polifiléticos não são permitidos na
classificação.
2.1.Processos Evolutivos
A evolução biológica ocorre principalmente através dos mecanismos de anagénese (mudança
direccional dentro de qualquer ramo filético ocasionada pelos factores evolutivos), de
cladogênese (ramificação filogenética devida a eventos de especiação causados
principalmente pelos processos de variância e dispersão) e de extinção (Futuyma, 1997;
Amorim, 1997).
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posteriormente no chamado teste de congruência (Nelson & Platnick, 1981; Farris, 1983),
para o estabelecimento das relações de parentesco.
A anagénese
Cladegénese.
a) A anagénese
Para Amorim (1997), pondera que anagénese é a parte do processo evolutivo onde a forma se
modifica ao longo do tempo. Ou seja, é na anagénese que as características de uma
determinada espécie podem se modificar, evoluir, com o decorrer do tempo.
Ex: Durante a anagénese da espécie Y, a cor negra de seus olhos pode ser substituído por uma
cor branca ao longo de algumas gerações. Esse processo se daria da seguinte forma teórica
simplificada: imaginemos que num determinado tempo inicial T1 todos os indivíduos da
espécie Y apresentem os olhos com a cor negra. Em um tempo seguinte T1, através de uma
mutação, nasçam alguns indivíduos com os olhos com a cor branca.
Entretanto, antes de nos atermos ao método propriamente dito, devemos entender como os
Filogeneticistas compreendem o processo evolutivo.
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É importante notar que, apesar da modificação da forma ao longo do tempo, sempre existiu
uma única espécie, a espécie A, ou seja, não ocorreu aumento da diversidade, (vide a imagem
abaixo que mostra Homologia= similaridade com origem comum).
No entender de Brooks & Mclennan (1991), enfatiza que exposta a compreensão acerca do
processo gerador da biodiversidade, a Evolução, devemos agora procurar compreender o
método proposto pela Sistemática Filogenética para a recuperação da informação filogenética
(ao menos dos padrões obtidos).
2.1.4.Homologia
Em conformidade de Amorim (1997), sustenta que homologia são considerados caracteres
homólogos aqueles que tem a mesma origem ontogenética (embrionária), podendo ou não
apresentar a mesma função.
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do que realmente o é, e um engano nessa fase inicial do estudo comprometerá toda a análise
sobre a evolução da estrutura e, consequentemente, toda a inferência filogenética decorrente
desse processo.
Após construirmos uma hipótese confiável sobre a homologia das estruturas a serem
comparadas, passamos para a etapa seguinte. Nesse momento, a partir dos dois estados
diferentes encontrados para a mesma estrutura, devemos buscar compreender como foi a série
de transformação desse carácter, dessa estrutura, ou seja, devemos propor uma hipótese a
respeito de como essa estrutura evoluiu, de como ela se modificou ao longo do tempo.
Devemos nos lembrar que as modificações nas estruturas ocorrem durante o processo de
Anagénese. Desse modo, lembrando dos exemplos anteriores, devemos conseguir recuperar a
informação de que os olhos negros se transformaram em olhos brancos, ou devemos
conseguir inferir se a perna anterior do cavalo se transformou no braço do homem ou se o que
ocorreu foi o contrário, a partir de um braço ocorreu a transformação em perna anterior.
Como vimos, os estados dos caracteres podem ser diferenciados em primitivos, mais antigos,
denominados plagiomórficos, ou plesiomorfas, e derivados, mais recentes, denominados
apomórficos, ou apomorfias. Uma apomorfia deriva, modifica-se, a partir de uma
plesiomorfia.
2.2.Método Hennigiano
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3. Conclusão
Pelo exposto permite concluir a com Sistemática Filogenética é reconstruir hipóteses acerca
dos padrões de relação de parentesco entre táxons, inferindo relações de ancestral-
descendente e entre grupos-irmãos e buscando compreender as origens da Biodiversidade.
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4.Referências Bibliográficas
1. ---------------. 2002. Fundamentos de Sistemática Filogenética. 1a. Edição.Holos,
Editora. Ribeirão Preto, São Paulo;
2. Amorim, D.S. (1997). Elementos Básicos de Sistemática Filogenética. 2a.Edição.
Holos, Editora. Ribeirão Preto, São Paulo;
3. Amorim, D.S. (2002).Elementos básicos de sistemática filogenética. 3ª. ed. Ribeirão
Preto: Holos Editora;
4. Brooks, D. R. & D. A. Mclennan (1991). Phylogeny, Ecology and Behavior.
1a.Edição. The University of Chicago Press, Chicago, Illinois;
5. Brown, J. H.; Lomolino, V. L. (2006).Biogeografia. 2ª. ed, revista e ampliada.
Ribeirão Preto: FUNPEC Editora;
6. Futuyma, D.J. (2009).Biologia Evolutiva. Sociedade Brasileira de Genética, 3ª. ed.
Ribeirão Preto: FUNPEC Editora;
7. Hennig, W. (1966). Phylogenetic Sistemáticas. University of Illinois Press, Urbana;
8. Wiley, E. O. (1981). Phylogenetics: the theory and pratice of phylogenetic
systematics. 1a. Edição. John Wiley and Sons, Nova Iorque;
9. Wiley, E. O., Siegel-Causey, D., Brooks, D.R. & V. A. Funk. (1991). The Compleat
Cladist: a primer of phylogenetic procedures.
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