TGDC - Casos Práticos
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António propôs verbalmente a Bernardo vender-lhe um relógio por 250 EUR. Para
convencer Bernardo a comprar o relógio, António entregou-lhe o relógio, afirmando
que, se no prazo de 15 dias Bernardo nada dissesse, se considerava a venda efetuada.
Perante esta proposta, Bernardo sorriu de forma enigmática, colocou o relógio no pulso
e, após um amável «bom dia», retirou-se.
Vinte dias depois, sem que Bernardo nada dissesse, António vendeu, por escrito, o
mesmo relógio a César, por 300 EUR. Por sua vez, Bernardo vendeu-o e entregou-o a
Dimas, por igual quantia.
Quid juris?
- Nos termos do art. 234.º do CC, tem-se que o contrato concluído logo que a conduta da
outra parte mostre a intenção de aceitar a proposta. Ao colocar o relógio no pulso, o
Bernardo aceitou tacitamente a proposta do António. Além disso, nos termos dispostos no
art. 879.º, o contrato de compra e venda do relógio deu-se como celebrado aquando da
entrega do mesmo.
-
Neste caso prático, constatamos vários problema relacionados com o negocio juridico.
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Monday, 29 April y
1- Identificamos entre A e B a celebração de um contrato de compra e venda, designadamente
um negócio jurídico típico e dominado, que está regulado no artigo 874.º e seguintes. Para a
formação deste contrato, identificamos uma presumível proposta em que
Forma de aplicação do 217.º, n.º2 conjugado com as regras de forma do Mútuo - 1143.º /
1145.º
Uma conversa entre amigos num grupo, o “A” e o “B”, via wattsapp. “A” estando com
algumas dificuldades económicas afirma “…se ao menos alguém me emprestasse 5 mil
euros”. “B” nada diz, porém, transfere 5 mil euros para a conta de “A”.
Depois de um tempo “B” confronta “A” pelo facto de este ainda não lhe ter devolvido
o empréstimo. “A” afirma : “ Devolver? Foi uma doação.”
Quid iuris ?
Portanto, nos termos do art. 289.º do CC, o mutuário deve restituir o valor correspondente ao
empréstimo. Logo, A deve restituir os 5000€ a B.
Temos em causa, portanto, um contrato de mútuo pelo que cumpre verificar os requisitos de
que os artigos 1143.º e 289.º do CC faz depender a invalidade, neste caso, validade do
negócio.
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Insuficiência formal
6.
Aquando da quebra dos copos, estamos perante um caso de culpa in contrahendo ( 227.º /1 ).
Relacionar com responsabilidade civil.
d. A inseriu 1 EUR numa máquina de café para comprar um café. A máquina não lhe
entregou o café, nem lhe devolveu o dinheiro.
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Monday, 29 April y
Compra e venda automática. O titular da máquina é a contraparte do declaratário. Proposta
circunscrita na máquina. Aceitação tácita pelo pagamento do café ( 879.º )
1. B disse que aceitava, “desde que, antes disso, A trocasse os pneus do automóvel por
uns novos”. A nada respondeu e, no dia seguinte, vendeu o carro a C.
Artigo 233.º
231.º, n.º2
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Monday, 29 April y
Cláusulas prevalecentes
5 ao 9.º
10 e 11.º
Cláusulas proibidas