Higiene Do Trabalho
Higiene Do Trabalho
Higiene Do Trabalho
Sumário
HIGIENE DO TRABALHO .......................................................................................... 1
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NOSSA HISTÓRIA ..................................................................................................... 4
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7.1 Classificação ................................................................................................................ 21
8. AERODISPERSOIDES....................................................................................... 23
11. REFERÊNCIAS:.............................................................................................. 26
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NOSSA HISTÓRIA
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1. INTRODUÇÃO À HIGIENE DO TRABALHO
Mas, você deve estar se perguntando, por que isto acontece? Porque agindo
da maneira como relatamos acima, estaremos apenas tratando a doença do
trabalhador (a consequência) e não a causa fundamental que é a exposição ao
ambiente insalubre (BREVIGLIERO, POSSEBON, SPINELLI, 2012).
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físicos, químicos e biológicos). Segundo Saliba (2011, p.11 - 12), cada uma destas
etapas é constituída da seguinte forma:
Controle: com base nos dados obtidos nas etapas anteriores, devemos
propor e adotar medidas que visem à eliminação ou minimização do risco presente
no ambiente.
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geral, estes microrganismos estão presentes em hospitais, estabelecimentos de
serviços de saúde em geral, cemitérios, matadouros, laboratórios de análises e
pesquisas, frigoríficos, indústrias – como a farmacêutica e alimentícia, empresas de
coleta e reciclagem de lixo, estações de tratamento de esgotos, incineradores,
dentre outros (BREVIGLIERO, POSSEBON, SPINELLI, 2012).
Vírus
Bactérias
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Os antibióticos têm mostrado bastante eficácia contra uma série de infecções
bacterianas existentes. Dentre as várias doenças que podem ser causadas por
bactérias estão: a pneumonia bacteriana, a peste, a cólera, o tétano, as infecções
hospitalares etc.
Protozoários
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3. MEDIDAS DE CONTROLE PARA AGENTES
BIOLÓGICOS
Você verá que estas medidas devem obedecer a uma hierarquia, sendo as
adotadas na fonte as de caráter prioritário. Em complemento, você aprenderá
informações importantes sobre graus de insalubridade relativos a agentes
biológicos. Vamos saber mais?
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procedimentos de higiene pessoal (não beber ou comer nos locais de
trabalho, ter dois vestiários - um para roupa de trabalho e outro para roupa
comum, tomar banho antes das refeições e após o término do trabalho) e uso
de EPIs.
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➢ Hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros
estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de animais
(aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais).
➢ Estábulos e cavalariças.
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de trabalho, tais como: siderúrgicas, fundições, indústrias têxteis, padarias, entre
outros (SALIBA, 2011).
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É importante ressaltar que as trocas térmicas são influenciadas por inúmeros
fatores, mas dentre esses, cinco são os de maior relevância e devem, portanto, ser
considerados na quantificação da sobrecarga térmica: a temperatura do ar, a
umidade relativa do ar, a velocidade do ar, o calor radiante e o tipo de atividade
exercida pelo trabalhador (SALIBA, 2011).
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uma fadiga fisiológica poderá ocorrer, manifestando- se na forma das seguintes
doenças (SALIBA, 2011):
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calor do nosso corpo, de forma que o fluxo sanguíneo se reduz proporcionalmente à
queda de temperatura corpórea (SALIBA, 2011).
Com isso, o corpo tentará compensar as perdas por meio de tremores, como
tentativa de produzir calor pela atividade muscular. Mas, se esta medida não for
suficiente, o corpo continuará a perder calor e por volta dos 29°C, o hipotálamo
perderá sua capacidade termorreguladora e, consequentemente, entraremos em um
estado de sonolência e coma, determinando um quadro de hipotermia (SALIBA,
2011).
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insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de
trabalho.
Tabela: 01
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5.2.1 Medidas de controle
Da mesma forma que com o calor, as medidas de controle para ambientes
frios visam alterar os fatores que influenciam as trocas térmicas. Logo, muitas das
medidas são semelhantes às que já aprendemos na aula anterior, mas, é claro,
voltadas para o frio. Vejamos quais são elas:
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6. INTRODUÇÃO À RADIAÇÃO
Mas, o que diferencia uma radiação da outra é o seu nível de energia, seu
comprimento de onda e a sua frequência. É importante que você tenha em mente
que quanto maior a frequência de uma radiação, maior é sua energia e menor é seu
comprimento de onda.
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• Radiação alfa (α): são partículas provenientes de emissões do núcleo de
átomos instáveis. Apresenta uma grande quantidade de energia em curtas
distâncias, limitando seu poder de penetração. A maior parte destas
partículas não consegue atravessar mais que alguns poucos centímetros de
ar, uma folha de papel ou a camada externa da pele. Na exposição humana,
seus efeitos são observados em nível do tecido cutâneo (na pele), pois a
radiação é facilmente atenuada pela camada superficial da pele. Mas, em
casos de exposição acidental, de maneira a ser introduzida no organismo
humano, por ingestão ou inalação, torna-se uma importante fonte de
exposição interna nos órgãos e tecidos expostos devido a sua toxidade. Este
tipo de radiação é o mais nocivo que os demais a serem abordados
(BREVIGLIERO, POSSEBON, SPINELLI, 2012).
• Radiação beta (β): são partículas emitidas por núcleos de átomos instáveis.
Seu alcance no ar é de até 3 metros e ela penetra mais facilmente na matéria,
se comparada com a radiação alfa. A maior parte das partículas beta é
blindada por camadas finas de plástico, vidro ou alumínio. Quanto aos danos
biológicos, as partículas betas podem causar danos ao olho e à pele em
função de sua maior penetração no tecido exposto. Se inaladas ou ingeridas,
também se tornam uma importante fonte de exposição interna
(BREVIGLIERO, POSSEBON, SPINELLI, 2012).
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• Radiação ultravioleta (UV): o espectro da radiação ultravioleta está dividido
em três faixas de radiação - UVA, UVB e UVC, sendo que os espectros B e C
podem apresentar ação mutagênica (apesar de serem radiações não
ionizantes). A principal fonte de radiação UV é o sol, porém fontes artificiais
presentes na indústria (arco elétrico empregado em processos de soldagem e
lâmpadas diversas), comércio e recreação também podem emiti-la. De acordo
com a Organização Mundial da Saúde (WHO, 2002), a exposição do homem
à radiação UV resulta em danos agudos e crônicos na pele, olhos e sistema
imunológico. O efeito agudo mais comum ocorrido na pele é o eritema
(vermelhidão). No entanto, exposições crônicas ao UV podem causar
mudanças degenerativas nas células da pele, nos seus tecidos fibrosos e
vasos sanguíneos, como: o aparecimento de sardas, nevos e manchas.
Ainda, o UV acelera o envelhecimento da pele e a perda de elasticidade
gerando rugas, pele seca e grossa. Além desses efeitos, podemos destacar o
aparecimento de cânceres de pele do tipo não melanoma (carcinoma
espinocelular e carcinoma basocelular) e melanoma que são tumores
malignos, sendo o melanoma o de pior prognóstico (BELTRAMI, 2011). Na
figura 10.2, estão alguns dos efeitos anteriormente descritos.
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na pele e nos olhos, que podem ser bastante graves conforme o tipo e a
duração da exposição (OLIVEIRA et al., 2011).
7. GASES E VAPORES
7.1 Classificação
Irritantes
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➢ Anestésicos
Asfixiantes
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8. AERODISPERSOIDES
8.1 Classificação
Recapitulando o que você aprendeu na aula 25, dissemos que poeiras são
partículas sólidas geradas por ação mecânica de ruptura sólida, lembrou? Isso
ocorre com lixamento de madeira, por exemplo, perfuração, explosão, entre outros
(BREVIGLIERO, POSSEBON, SPINELLI, 2012).
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• De efeitos cutâneos: causam problemas na pele como dermatites e
urticárias. Bons exemplos são a fibra de vidro, a lã de rocha, as madeiras
exóticas e outros.
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O PGR é uma obrigação constante na NR-01. Dessa forma, todos os
empregadores quem mantenham trabalhadores como empregados (CLT) devem
providenciar a elaboração do PGR. Porém, existem algumas exceções para as
quais não é obrigatória a elaboração do PGR. Sendo o microempreendedor
individual – MEI está dispensado; e as microempresas e empresas de pequeno
porte, graus de risco 1 e 2, que no levantamento preliminar de perigos não
identificarem exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos, em
conformidade com a NR9, e declararem as informações digitais.
A avaliação de riscos do PGR - que é uma das etapas desse programa - deve
ser revista no máximo a cada dois anos. No caso de organizações que possuam
certificações em sistema de gestão de SST, esse prazo pode ser de até três anos.
O relatório do PGR pode ser mantido pela organização tanto em meio físico
ou meio digital, devendo o empregador garantir amplo e irrestrito acesso desses
documentos à fiscalização e aos trabalhadores e seus representantes, conforme
NR-01.
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11. REFERÊNCIAS:
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