2014-05-16 - DP nr116-14 - CLESE

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 28

Sexta-feira, 16 de Maio de 2014 I Série-N.

° 92

DIÁRIO DÂ REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Preço deste número - Kz: 280,00
Toda a correspondência, quer oficial, quer ASSINATURA O preço de cada linha publicada nos Diários
relativa a anncio e assinaturas do «Diário Ano da Repblica 1.“ e 2.a série é de Kz: 75.00 e para
da Repblica», deve ser dirigida à Imprensa
As três séries ............ ..................Kz: 470 615.00 a 3.° série Kz: 95.00, acrescido do respectivo
Nacional - E.P., em Luanda, Rua Henrique de
AI.“série ............ ................ Kz: 277 900.00 imposto do selo, dependendo a publicação da
Carvalho n.° 2, Cidade Alta, Caixa Postal 1306,
www.imprensanacional.gov.ao - End. teleg.: A 2“ série ............ ................ Kz: 145 500.00 3.“ série de depósito prévio a efectuar na tesouraria

«Imprensa». A 3.° série ............ ................ Kz: 115 470.00 da Imprensa Nacional - E. P.

SUMÁRIO Brique/Rua da Missão, Guilherme Lopes Carvalho, Ex. D. Miguel


Melo e a Travessa da Ásia, e delega competências ao Ministro das
Finanças para a prática de todos os actos identificados e executar todos
Presidente do República os procedimentos referentes aos pagamentos e registos por conta e

Decreto Presidencial n.° 104/14: no interesse do Estado Angolano.


Aprova o Estatuto Orgânico do Ministério do Urbanismo e Habitação. — Despacho Presidencial n.° 116/14:
Revoga toda a legislação que contrarie o disposto no presente Diploma,
Aprova a minuta de Contrato de Fornecimento de Serviços Especializados
nomeadamente o Decreto Presidencial n.° 232/12, de 4 de Dezembro.
de Formação de Suporte, Equipamentos e Materiais para a Construção,
Decreto Presidencial n.° 105/14:
Apetrechamento e Operacionalização de 8 Centrais Locais de
Aprova a Nova Política Comercial de Angola que visa impulsionar
Empreendedorismo e de Serviços de Emprego nas Províncias de
o desenvolvimento do comércio no País, estimulando a produção
diversificada de bens e serviços, de modo a responder às necessidades Luanda, Zaire, Kwanza-Norte, Lunda-Sul, Cunene, Namibe, Bié e
do mercado interno e o incremento das exportações mercantis em Menongue, no valor global de USD 29.664.912,00 e autoriza o Ministro
conformidade com o Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) da Administração Pblica, Trabalho e Segurança Social a celebrar o
2013-2017. — Revoga toda legislação que contrarie o disposto no referido contrato com a empresa Mitrelli Group.
presente Diploma.

Despacho Presidencial n.° 112/14: Ministério da Hotelaria e Turismo


Aprova o projecto para a Realização de Estudos, Projectos Executivos
e Construção de Estações de Tratamento de Água, Sistema 4 (Bita)
Despacho n.° 1121/14:
e Sistema de Distribuição e a minuta do Contrato de Empreitada Aprova o Regulamento Interno da Direcção Nacional de Hotelaria e
(Lote B5) para Realização de Estudo, Projecto Executivo, Construção Similares deste Ministério. — Revoga a legislação que contrarie o
de Centro de Distribuição de (CD Ramiros), composto por disposto neste Decreto Executivo.
Reservatórios, Tanque Elevado incluindo Estação de Bombagem,
Edifícios Auxiliares e Rede de Distribuição Associada, a ser Inspecção Geral da Administração do Estado
celebrado com o Consórcio Somague/Griner/Progest, no valor
total dé Kz: 1.340.003.146,00 e autoriza o Ministro da Energia e Despacho n.° 1122/14:
Aguas a celebrar o referido contrato. Determina a realização de inspecções gerais aos Ministérios da Construção,

Despacho Presidencial n.° 113/14: do Ensino Superior, dos Assuntos Parlamentares e do Instituto de
Aprova a minuta de Contrato de Empreitada de Reabilitação da Telecomunicações, pelas Comissões de Inspecção.
Estrada Cahama/Otchinjau, na Província do Cunene, a ser
celebrado com a Empresa LEVON-LE, Construções, Lda, no
valor global de Kz: 5.780.000.000,00 e autoriza o Ministro da
Construção a celebrar o referido contrato.
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Despacho Presidencial n.° 114/14:
Aprova o Projecto para a Realização de Estudos, Projectos Executivos
e Construção de Estações de Tratamento de Água, Sistema 4 (Bita) Decreto Presidencial n.° 104/14
e Sistema de Distribuição e a minuta do Contrato de Empreitada de 16 de Maio
(Lote B4) para Construção de Centro de Distribuição de (CD Zona
Verde), composto por Reservatórios, Tanque Elevado, incluindo Havendo necessidade de se adequar a orgânica e o modo
Estação de Bombagem, Edifícios Auxiliares e Rede de Distribuição
de funcionamento do Ministério do Urbanismo e Habitação
Associada, a ser celebrada com a empresa Sinohydro, no valor total
de Kz: 1.843.822.196,00 e autoriza o Ministro da Energia e Águas a às normas em vigor estabelecidas pelo Decreto Legislativo
celebrar o referido contrato.
Presidencial n.° 3/13, de 23 de Agosto, que estabelece as
Despacho Presidencial n.° 115/14:
Regras de Criação, Estruturação, Organização e Extinção dos
Autoriza a aquisição dos Prédios Rsticos e Urbanos do quarteirão adja-
Serviços da Administração Central do Estado e dos demais
cente ao parque de estacionamento II, do edificio sede do Ministério
das Finanças, formado pelo perímetro limitado pelas Ruas Fernando organismos legalmente equiparados;
2294 _______________________________ ________________

O Presidente da Repblica decreta, nos termos da alínea g) c) Garantir a efectiva aplicação das leis e de

do artigo 120.° e do n.° 3 do artigo 125.°, ambos da Constituição instrumentos de política do ordenam 6 °Utr°s
ritório, do urbanismo, da habitação e do °
da Repblica de Angola, o seguinte:
ARTIGO l.° d) Exercer a superintendência e tutela dos ór
’  to^OS Voca
(Aprovação)
cionados para a gestão das matérias do 0
É aprovado o Estatuto Orgânico do Ministério do Urbanismo mento do território, do urbanismo, da hah^^'
e Habitação, anexo ao presente Decreto Presidencial e que e do cadastro; ,ta^°
dele é parte integrante.
e) Promover em colaboração com o sector níikr
ARTIGO 2.° • 1 PUOllCQ A

(Revogação) privado a ampliação, __


rsrix/Qrln a amnl
modernização,
___ i • _
construção ve

É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no fiscalização de infra-estruturas pblicas-


presente Diploma, nomeadamente o Decreto Presidencial D Colaborar com os demais organismos em todas
as
n.° 232/12, de 4 de Dezembro. acções inerentes à execução de projectos r.
nos
ARTIGO 3.° domínios do ordenamento do território, do urba"
(Dúvidas e omissões)
nismo e da habitação e do cadastro, assegurando
As dvidas e omissões suscitadas da interpretação e
o cumprimento das disposições técnicas, legais
aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente
e normativas;
da Repblica.
g) Fomentar, em colaboração com os demais órgãos
ARTIGO 4.°
(Entrada em vigor) competentes, a investigação científica e tecnoló-

O presente Diploma entra em vigor na data da sua publicação. gica nas áreas do ordenamento do território, do
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, urbanismo, da habitação e do cadastro;
aos 2 de Abril de 2014. h) Propor as bases de cooperação técnica com outros
Publique-se. países e organizações internacionais nos domínios
Luanda, aos 9 de Maio de 2014. do ordenamento do território, do urbanismo, da
O Presidente da Repblica, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS. habitação e do cadastro, executando as orientações
superiormente definidas e outros instrumentos
ESTATUTO ORGÂNICO DO MINISTÉRIO jurídicos firmados;
DO URBANISMO E HABITAÇÃO i) Elaborar e coordenar a execução de estratégias e
políticas do sector do ordenamento do território,
CAPÍTULO I
urbanismo e habitação;
Natureza e Atribuições j) Desenvolver sistemas de monitorização urbanística,
ARTIGO l.° habitacional e promover a divulgação de informa-
(Natureza)
ção sobre o estado do ordenamento do território,
O Ministério do Urbanismo e Habitação, abreviadamente
do urbanismo, da habitação e do cadastro;
designado por «MINUHA», é o Departamento Ministerial
k) Promover a participação dos cidadãos e das insti-
auxiliar do Presidente da Repblica e Titular do Poder
tuições na definição e execução das políticas do
Executivo, que tem a incumbência de propor a formulação,
ordenamento do território, do urbanismo, da habi
elaboração, coordenação, execução e fiscalização de políticas
do Executivo nos domínios do ordenamento do território, do tação e do cadastro, assegurando o cumprimento

urbanismo, da habitação e do cadastro. das disposições técnicas e legais;


l) Promover e proceder à regularização jurídica
ARTIGO 2.°
(Atribuições) património imobiliário em coordenação com
O Ministério do Urbanismo e Habitação tem as seguin- demais organismos do Estado.
tes atribuições: 2. No domínio do ordenamento do território e do urban
1. No domínio da actividade geral: a) Promover estudos sobre o estado do ordename &
a) Promover a racionalização e a simplificação adminis- território com vista à formulação de propost
trativa das actividades do Ministério, acentuando
medidas de políticas legislativas e regulam
as suas funções normativas e fiscalizadoras;
b) Promover a elaboração de estudos e supervi
b) Elaborar o quadro legal e normativo regulador das
implementação de projectos no domínio
actividades do ordenamento do território, do
namento do território e do urbanismo,
urbanismo, da habitação e do cadastro;
2295
I SÉRIE - N.° 92 - DE 16 DE MAIO DE 2014______________

c) Promover a requalificação urbana e do meio rural e 3. Serviços Executivos Directos:


a valorização ambiental das cidades, bem como a) Direcção Nacional do Ordenamento do Território

a monitorização de variáveis ambientais no meio e Urbanismo;


urbano, em colaboração com os organismos b) Direcção Nacional de Infra-estruturas Urbanas;
competentes; c) Direcção Nacional de Habitação.
d) Velar pela compatibilização das políticas sectoriais 4. Serviços de Apoio Técnico:
afins com os instrumentos de desenvolvimento e d) Secretaria Geral;
de gestão territorial; b) Gabinete de Recursos Humanos;
e) Promover e assegurar a elaboração e execução da c) Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística;
política nacional de gestão de informação geo- d) Gabinete de Inspecção;
gráfica nos domínios da geodesia, cartografia e e) Gabinete Jurídico;
cadastro predial e rstico; j) Gabinete de Intercâmbio;
j) Promover em colaboração com os demais órgãos g) Gabinete de Tecnologias de Informação.
da administração central e local a fiscalização da 5. Serviços de Apoio Instrumental:
execução dos planos territoriais;
a) Gabinete do Ministro;
g) Definir, implementar e assegurar políticas de infor-
b) Gabinetes dos Secretários de Estado.
mação geográfica nos domínios da geodesia, 6. Órgãos Tutelados:
cartografia e cadastro.
a) Instituto Nacional do Ordenamento do Território e
3. No domínio da habitação:
Desenvolvimento Urbano (INOTU);
a) Velar pela política habitacional considerando os
b) Instituto Geográfico e Cadastral de Angola (IGCA);
planos de ordenamento do território e urbanístico;
c) Instituto Nacional de Habitação (INH);
b) Orientar a execução das políticas de gestão, aliena-
d) Fundo de Fomento Habitacional (FFH).
ção e conservação do património habitacional do
7. Cartório Privativo:
Estado, nos termos da lei;
O Ministério do Urbanismo e Habitação, possui um Cartório
c) Promover e orientar a participação das cooperati-
Privativo, cuja estrutura de funcionamento é aprovada por
vas, dos promotores imobiliários privados, e das
decreto executivo conjunto dos Ministros do Urbanismo e
populações, no desenvolvimento e na melhoria
Habitação e da Justiça e dos Direitos Humanos.
do parque habitacional existente;
d) Participar na preparação das medidas de política CAPÍTULO III
financeira e fiscal para a habitação social e auto- Organização em Especial
-construção dirigida; SECÇÃO I
e) Promover estudos sobre a situação habitacional com Direcção e Coordenação do Ministério
vista à formulação de propostas de medidas de
ARTIGO 4.°
política, legislativas e regulamentares; (Ministro e Secretários de Estado)
J) Fomentar a habitação e implementar programas de
1.0 Ministério do Urbanismo e Habitação é dirigido pelo
requalificação urbana e regularização fundiária;
respectivo Ministro.
g) Definir e coordenar estudos e projectos estratégicos
2. No exercício das suas funções, o Ministro é coadjuvado
para o desenvolvimento equitativo de políticas
por Secretários de Estado, que nas situações de ausência e
urbanísticas e habitacionais dirigidas às institui- impedimentos por delegação expressa substituem o Ministro.
ções pblicas e privadas.
ARTIGO 5.°

CAPÍTULO II (Competências do Ministro)

Organização em Geral 1. Ao Ministro do Urbanismo e Habitação compete na


generalidade e com base no princípio da direcção individual
ARTIGO 3.°
(Órgãos c serviços) e responsabilidade pessoal, assegurar e promover, nos termos

O Ministério do Urbanismo e Habitação compreende os da lei, a coordenação e fiscalização das actividades de todos

seguintes órgãos e serviços: os órgãos e serviços do Ministério.


1. Órgãos de Direcção: 2. Ao Ministro do Urbanismo e Habitação compete em

a) Ministro; especial o seguinte:

b) Secretários de Estado. a) Representar o Ministério do Urbanismo e Habitação;


2. Órgãos de Apoio Consultivo: b) Assegurar sob responsabilidade própria a execução
a) Conselho Consultivo; das leis e outros diplomas legais, bem como tomar
b) Conselho de Direcção. as decisões necessárias para tal fim;
2296

c) Formular, conduzir, executar e controlar a política do d) Chefes de Departamento dosServiÇos Cent^


Executivo nos domínios do ordenamento do terri- ARTIGO 9.°
tório, do urbanismo e da habitação e do cadastro, (Conselho dc Direcção)
d) Orientar, coordenar e fiscalizar toda a actividade do 1. O Conselho de Direcção é o órgão colegial re
Ministério, nos termos da lei e de acordo com as consulta ao Ministro em matéria de planeamento co d
deliberações superiores; e avaliação das actividades do Ministério do Ii k en.aÇã°
e) Dirigir e superintender a actividade dos Secretários e Habitação. ? aniSrrio
de Estado, Directores Nacionais e equiparados; 2. O Conselho de Direcção é convocado
e Presidido pe,0
j) Gerir o orçamento e o património do Ministério; Ministro e tem a seguinte composição:
g) Orientar a política de quadros em coordenação com a) Secretários de Estado;
os órgãos nacionais competentes; b) Directores Nacionais e Equiparados-
h) Nomear, promover, exonerar e demitir os funcioná- c) Directores Gerais dos Serviços Tutelados-
rios do Ministério; d) Outras entidades não vinculadas ao Departamento
i) Praticar os demais actos necessários ao exercício das
Ministerial, mas cuja participação se reconheça
suas funções e os que lhe forem determinados por
conveniente e til.
lei ou decisão superior.
3.0 Conselho de Direcção rene-se, em regra, trimestralmente
3. No exercício das suas competências, o Ministro emite
SECÇÃO III
decretos executivos e Despachos.
Serviços Executivos Directos
ARTIGO 6.°
(Secretário de Estado do Urbanismo) ARTIGO 10.°
(Direcção Nacional do Ordenamento do Território e Urbanismo)
Ao Secretário de Estado do Urbanismo compete o seguinte:
a) Coadjuvar o Ministro no exercício das suas funções; 1. A Direcção Nacional do Ordenamento do Território e
b) Propor e executar a política do ordenamento do ter- Urbanismo é o serviço executivo, responsável pela coordenação
ritório, do urbanismo, do cadastro e a supervisão e acompanhamento da execução da política do ordenamento
da construção de infra-estruturas urbanas; do território e do urbanismo.
c) Cumprir as normas e instruções do Ministro do 2. A Direcção Nacional do Ordenamento do Território e
Urbanismo e Habitação. Urbanismo tem as seguintes atribuições:

ARTIGO 7.°
a) Propor medidas de política do ordenamento do ter-
(Secretário de Estado da Habitação) ritório e urbanismo;
Ao Secretário de Estado da Habitação compete o seguinte: b) Elaborar e propor orientações metodológicas de
a) Coadjuvar o Ministro no exercício das suas funções; aplicação da política do ordenamento do território
b) Propor e executar a política habitacional e a super- e do urbanismo;
visão da construção das habitações; c) Promover a avaliação técnica dos estudos, planos
c) Cumprir as normas e instruções do Ministro do e projectos sujeitos à aprovação do MINUHA,
Urbanismo e Habitação. nos termos da lei;
SECÇÃO II d) Propor as normas e metodologias de elaboração e
Órgãos de Apoio Consultivo avaliação técnica dos planos do ordenamento do

ARTIGO 8.° território, urbanístico e do ordenamento rural,


(Conselho Consultivo) e) Promover a articulação das políticas sectoriais com
1.0 Conselho Consultivo é o órgão de consulta periódica as principais opções de ordenamento do território
em matéria de programação e coordenação das actividades e de desenvolvimento urbano;
do Ministério do Urbanismo e Habitação. j) Desenvolver sistemas de monitorização dos indica
2.0 Conselho Consultivo rene-se em regra duas vezes ao dores urbanísticos, e promover a divulgação d
ano, devendo a primeira reunião ocorrer no primeiro trimestre informação sobre o estado do ordenamento do
de cada ano civil e a segunda no ltimo trimestre para apreciar
território e do urbanismo;
e balancear o cumprimento do plano anual das actividades e g) Colaborar com as demais entidades competentes
demais tarefas acometidas ao sector. realização dos trabalhos de investigação cienf &
3. O Conselho Consultivo é convocado e presidido pelo e técnica no domínio do ordenamento do terri
Ministro do Urbanismo e Habitação e integra os seguin-
tes membros: e urbanismo; ti>>
h) Promover a participação dos cidadãos e das
a) Secretários de Estado;
tuições na definição e execução das polític
b) Directores Nacionais e Equiparados;
ordenamento do território e urbanismo,
c) Directores Gerais dos Serviços Tutelados;
I SÉRIE-N.0 92 - DE 16 DE MAIO DE 2014 2297

i) Organizar e manter permanentemente actualizado 2. A Direcção Nacional de Habitação tem as seguin-

o arquivo central dos planos de ordenamento do tes atribuições:


território, urbanísticos e do ordenamento rural; a) Propor e elaborar as orientações metodológicas
j) Desempenhar as demais funções que lhe sejam da aplicação da Política Nacional da Habitação;
atribuídas por lei ou por determinação superior. b) Elaborar estudos de investigação científica e tecno-
3. A Direcção Nacional de Ordenamento do Território e lógica no domínio da habitação;
Urbanismo compreende a seguinte estrutura: c) Garantir a permanente actualização do cadastro do
a) Departamento de Estudos e Planeamento Territorial património habitacional do Estado;
e Urbanístico; d) Promover a execução dos programas de construção de
b) Departamento de Coordenação e Apoio Técnico;
habitação, bem como assegurar a sua fiscalização;
c) Departamento de Arquivo Central dos Planos Ter-
e) Propor medidas de políticas de gestão, administração,
ritoriais e Urbanísticos.
conservação, alienação e manutenção do parque
4. A Direcção Nacional de Ordenamento do Território é
habitacional do Estado;
dirigida por um Director Nacional a quem compete coordenar
f) Desempenhar as demais funções que lhe sejam
e dirigir a execução de todas tarefas.
atribuídas por lei ou por determinação superior.
ARTIGO 11.°
(Direcção Nacional dc Infra-Estruturas Urbanas) 3. A Direcção Nacional de Habitação compreende a
seguinte estrutura:
1. A Direcção Nacional de Infra-Estruturas Urbanas é
d) Departamento de Habitação;
o órgão executivo que concebe a coordenação e o controlo
técnico da construção de infra-estruturas urbanas. b) Departamento de Normas, Metodologias e Tecnologias;

2. A Direcção Nacional de Infra-Estruturas Urbanas tem c) Departamento de Cadastro.


as seguintes atribuições: 4. A Direcção Nacional de Habitação é dirigida por um
a) Elaborar ou promover de forma coordenada estudos Director Nacional a quem compete coordenar e dirigir a
e projectos de infra- estruturas urbanas; execução de todas suas tarefas.
b) Promover a execução dos programas de construção SECÇÃO iv

de infra-estruturas urbanas, bem como assegurar Serviços de Apoio Técnico

a sua fiscalização; ARTIGO 13.°


c) Elaborar ou promover as normas e regulamentos que (Secretaria Geral)

se mostrem necessários ao conveniente desenvol- 1. A Secretaria Geral é o serviço que se ocupa da gene-
vimento das acções que lhe são atribuídas; ralidade das questões administrativas comuns a todos os
d) Emitir parecer sobre estudos e projectos de infra- serviços do Ministério, bem como da gestão do orçamento,
-estruturas urbanas apresentados pelos promotores do património, das relações pblicas e da documentação e
imobiliários; informação administrativas.
e) Organizar e manter actualizado o ficheiro técnico e 2. A Secretaria Geral tem as seguintes atribuições:
o cadastro das infra-estruturas urbanas do País; a) Promover, em estreita cooperação com os organismos
fi Elaborar ou promover estudos que incentivem a adop- competentes da administração pblica, a execução
ção de soluções inovadoras que sejam vantajosas de medidas conducentes à inovação e moderni-
do ponto de vista técnico e económico; zação administrativa, bem como a melhoria da
g) Desempenhar as demais funções que lhe sejam eficiência dos órgãos e serviços do Ministério do
atribuídas por lei ou por determinação superior. Urbanismo e Habitação;
3. A Direcção Nacional de Infra-Estruturas Urbanas tem
b) Organizar e orientar tecnicamente o sistema de
a seguinte estrutura:
documentação administrativa comum aos órgãos e
a) Departamento de Infra-Estruturas Integradas;
serviços do Ministério do Urbanismo e Habitação;
b) Departamento de Infra-Estruturas Básicas;
c) Assegurar a boa execução do orçamento anual do
c) Departamento de Cadastro.
Ministério do Urbanismo e Habitação, tendo em
4. A Direcção Nacional de Infra-Estruturas Urbanas é
conta as normas vigentes e orientações metodo-
dirigida por um Director Nacional a quem compete coordenar
e dirigir a execução de todas as tarefas. lógicas do Ministério das Finanças;
d) Assegurar a gestão do património, garantindo o for-
ARTIGO 12.°
(Direcção Nacional de Habitação) necimento de bens e equipamentos necessários ao

l. A Direcção Nacional de Habitação é o serviço respon- funcionamento dos órgãos e serviços do sector,
sável pela concepção de políticas e execução, coordenação, bem como a protecção, manutenção e conservação
acompanhamento de medidas no domínio habitacional. dos bens móveis e imóveis;
2298 _______________ ______________________________________

e) Assegurar o eficiente funcionamento dos serviços os funcionários, tais como o absentismo


de protocolo e relações pblicas e organizar os cimento e outros factores; ’0
actos ou cerimónias oficiais; e) Elaborar e organizar todos os processos ind- ■
J) Assegurar no Ministério a compatibilização técnica do pessoal, registando e controlando a sua 'Vl<IUaiS
da informação, documentação e legislação ango- bem como as sanções os louvores e co5'^0’
ções que tiverem merecido e manter actuÍ^'
lana vigente;
g) Elaborar relatórios financeiros de prestação de contas o cadastro de pessoal; 12a(Jo
do Ministério com a colaboração permanente do J) Identificar acções de formação de interesse
Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística; o Ministério, analisando programas, pe^
h) Coordenar a preparação das reuniões do Conselho duração e custos; ’ a°s>
Consultivo, Conselho de Direcção e acompanhar g) Elaborar o mapa de férias anual dos funcionários
a execução das respectivas deliberações; agentes administrativos do Ministério e control'
i) Desempenhar as demais atribuições que lhe sejam o seu cumprimento; ar
atribuídas por lei ou por determinação superior. h) Estabelecer mecanismos de controlo e o registo para
3. A Secretaria Geral tem a seguinte estrutura:
funcionários e agentes administrativos em regime
a) Departamento de Gestão do Orçamento e Adminis-
de formação académica e profissional, de acordo
tração do Património;
com a legislação em vigor;
b) Departamento de Relações Pblicas e Expediente;
i) Propor a implementação dos diplomas legais sobre a
c) Centro de Documentação e Informação.
política salarial a favor dos funcionários e agentes
4. Os Departamentos referidos no nmero anterior podem
administrativos, bem como de subsídios, abonos
ter até duas Secções, cujas competências devem constar do
de família, prémios e outros;
Regulamento Interno.
j) Prever lugares no quadro de pessoal, para realiza-
5. A Secretaria Geral é dirigida por um Secretario Geral
equiparado a Director Nacional, a quem compete coordenar ção de concursos pblicos de ingresso e acesso,
e dirigir a execução de todas as tarefas. bem como admissão de pessoal por contrato a

ARTIGO 14.°
termo certo;
(Gabinete de Recursos Humanos) k) Desempenhar as demais funções que lhe sejam
1.0 Gabinete de Recursos Humanos é o serviço de apoio atribuídas por lei ou por determinação superior.
técnico responsável pela concepção e execução das políticas de 3. O Gabinete dos Recursos Humanos tem a seguinte
gestão dos quadros do Ministério, nomeadamente nos domínios estrutura interna:
do desenvolvimento pessoal e de carreiras, recrutamento, a) Departamento de Gestão por Competências e Desen-
selecção, enquadramento, mobilidade, formação, superação volvimento de Carreiras;
técnico-profissional, bem como os serviços de apoio social b) Departamento de Formação e Avaliação de
aos funcionários do Ministério. Desempenho;
2. O Gabinete dos Recursos Humanos tem as seguin- c) Departamento de Arquivo, Registo e Gestão de Dados.
tes atribuições: 4. O Gabinete de Recursos Humanos é dirigido por um
a) Definir objectivos e estratégias da área de recursos Director equiparado a Director Nacional a quem compete
humanos; coordenar e dirigir a execução de todas as suas tarefas.
b) Assegurar a informação necessária a correcta gestão ARTIGO 15.°
dos recursos humanos, submetendo a despacho (Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística)

os processos relativos ao recrutamento, selecção, 1. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é

provimento, promoção, recondução, nomeação, o serviço técnico de caracter transversal, responsável pela

transferência, colocação, aposentação e demissão preparação de medidas de política e estratégia do sector, bem

dos trabalhadores e acolher o pessoal admitido como pela elaboração de estudos e análise regular sobre~

no Ministério; execução geral das actividades dos serviços e a orientaça^

c) Definir e assegurar a execução dos planos de forma-


e coordenação da actividade de estatística do Ministério

ção e desenvolvimento, visando criar competên- Urbanismo e Habitação. .


2. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística e
cias necessárias para o desenvolvimento actual e
futuro do Ministério do Urbanismo e Habitação; as seguintes atribuições: , .
a) Participar na formulação de políticas e estrat
d) Contribuir para criação de condições para motivação
referentes ao planeamento territorial e habita
e satisfação dos funcionários, atendendo adequa-
b) Coordenar a execução dos planos de investim
damente as suas necessidades, desenvolvendo
esforços orientados para redução dos custos com do Ministério;
I SÉRIE - N.° 92 - DE 16 DE MAIO DE 2014
2299

c) Proceder à análise e avaliação do grau de execução dos e) Desempenhar as demais funções de natureza ins-

planos de actividades dos serviços do Ministério; pectiva que lhe sejam atribuídas por lei, ou por
d) Apoiar o Gabinete Jurídico na preparação, negocia- determinação superior.
ção e compatibilização de contratos e acordos a 3.0 Gabinete de Inspecção tem a seguinte estrutura interna:
celebrar; a) Departamento de Inspecção;
e) Difundir e promover o aperfeiçoamento da informação b) Departamento de Estudos, Programação e Análise.
estatística relativa aos domínios do ordenamento 4. O Gabinete de Inspecção é dirigido por um Director
do território, do urbanismo, fomento habitacional equiparado a Director Nacional a quem compete coordenar
em articulação com o sistema estatístico nacional; e dirigir as suas tarefas.
fi Elaborar estudos e trabalhos de natureza estatística, ARTIGO 17.°
de acompanhamento e caracterização da evolução (Gabinete urídico)

nos domínios do ordenamento do território, do 1. O Gabinete Jurídico é o serviço de apoio técnico ao


urbanismo, da habitação e do cadastro; qual cabe superintender e realizar toda actividade jurídica de
g) Elaborar o projecto de orçamento do Ministério assessoria e de estudos nos domínios legislativo, regulamentar
do Urbanismo e Habitação e controlar, em cola- e do contencioso.
boração com a Secretária-Geral, a sua execução 2. O Gabinete Jurídico tem as seguintes competências:
de acordo com as orientações metodológicas do a) Emitir parecer, prestar informações e proceder
Ministério das Finanças; estudos jurídicos sobre quaisquer assuntos que
h) Desempenhar as demais funções que lhe sejam sejam submetidos à sua apreciação pelo Ministro
atribuídas por lei ou por determinação superior. do Urbanismo e Habitação;
3. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística b) Investigar e proceder estudos de direito comparado,
compreende a seguinte estrutura interna: tendo em vista à elaboração ou aperfeiçoamento
a) Departamento de Estudos e Estatística; da legislação inerente aos domínios do ordena-
b) Departamento de Planeamento; mento do território, do urbanismo, da habitação
c) Departamento de Monitoramento e Controlo. e do cadastro;
4. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é c) Assessorar os órgãos e demais serviços em questões
dirigido por um Director equiparado a Director Nacional a
de natureza jurídica relacionadas com a actividade
quem compete coordenar e dirigir a execução de todas as
do Ministério e dos órgãos tutelados;
suas tarefas.
d) Coligir, controlar e manter actualizada toda a docu-
ARTIGO 16.°
mentação de natureza jurídica necessária ao
(Gabinete de Inspecção)
funcionamento do Ministério e velar pela sua
1. O Gabinete de Inspecção é o serviço que assegura o
correcta aplicação;
acompanhamento e a fiscalização das normas e regulamentos
e) Representar o Ministério do Urbanismo e Habitação
relativos às actividades do Ministério do Urbanismo e Habitação,
nos actos jurídicos para os quais seja designado;
nomeadamente a execução da política de ordenamento do
fi Dar tratamento às questões contenciosas referentes
território, do urbanismo, da habitação e do cadastro, bem
às atribuições do Ministério;
como a proposição de medidas de correcção e de melhoria
desses domínios. g) Formular e dar tratamento às propostas de revisão

2. O Gabinete de Inspecção tem as seguintes atribuições: da legislação de interesse para o Sector do Urba-

a) Proceder à fiscalização dos projectos no âmbito nismo e Habitação;

do ordenamento do território, do urbanismo, da h) Velar, em colaboração especial com o Gabinete de

habitação e do cadastro; Inspecção, pelo cumprimento das leis e demais

b) Fiscalizar, em colaboração especial com o Gabinete normas que disciplinam a actividade do Ministério

Jurídico, o cumprimento das normas técnicas e do Urbanismo e Habitação;

legais referentes aos domínios do ordenamento i) Participar na preparação, negociação e compatibili-


do território, do urbanismo, da habitação e do zação de contratos e acordos a celebrar;

cadastro; J) Proceder à legalização dos imóveis com fim


c) Levantar autos de notícia por infracções detectadas habitacional;
nos projectos de âmbito urbanístico e habitacional; k) Desempenhar as demais funções que lhe sejam
d) Colaborar, com os demais organismos do Estado, atribuídas por lei ou por determinação superior.
em acções de fiscalização nos domínios do urba- 3. Sob dependência do Gabinete Jurídico funciona o

nismo e habitação; Cartório Privativo do Ministério do Urbanismo e Habitação.


2300

4.0 Gabinete Jurídico é dirigido por um Director equipa- g) Garantir a gestão da integridade do software •
rado a Director Nacional a quem compete coordenar e dirigir nas várias máquinas (PC's) e o seu lice ’nSta,a<|o
h) Promover formações internas para todosnClan,eni0;
a execução de todas as suas tarefas.
nários, em especial os operadores de eqUj$ ft‘nCÍ°'
ARTIGO 18.°
(Gabinete dc Intercâmbio) e sistemas das TIC's para garantir a boa utj^
1. O Gabinete de Intercâmbio é o serviço encarregue de do software e reduzir erros e riscos- '
apoiar a realização das tarefas nos domínios das relações
Promover formações no exterior do nafe r.
internacionais e da cooperação entre o Ministério do Urbanismo para acom
panhamento da evolução das TIC’s-
e Habitação e os organismos homólogos de outros países e as
j) Analisar e emitir parecer sobre projectos tecnop •
organizações internacionais.
cos e a selecção dos equipamentos e softCare'
2.0 Gabinete de Intercâmbio tem as seguintes atribuições:
ser utilizado; rea
a) Estudar e propor a estratégia de cooperação interna-
cional nos domínios do ordenamento do território, k) Produzir e zelar pela difusão de matéria informática

do urbanismo, da habitação e do cadastro; de interesse para a actividade do Ministério do


b) Elaborar propostas com vista a assegurar e coor- Urbanismo e Habitação;
denar a participação do Ministério nos fóruns l) Desempenhar as demais funções que lhe sejam
internacionais; atribuídas por lei ou por determinação superior
c) Propor a orientação a seguir nas negociações de 3.0 Gabinete de Tecnologias de Informação é dirigido por
instrumentos jurídicos com países e organizações um Director equiparado a Director Nacional a quem compete
internacionais vocacionadas;
coordenar e dirigir a execução de todas as suas tarefas.
d) Desempenhar as demais funções que lhe sejam
SECÇÃO v
atribuídas por lei ou por determinação superior. Serviços de Apoio Instrumental
3. O Gabinete de Intercâmbio é dirigido por um Director
ARTIGO 20.°
equiparado a Director Nacional a quem compete coordenar
(Natureza)
e dirigir a execução de todas as suas tarefas.
Os Serviços de Apoio Instrumental visam o apoio directo
ARTIGO 19.°
(Gabinete de Tecnologias de Informação) e pessoal ao Ministro e aos Secretários de Estado, no desem-

1.0 Gabinete de Tecnologias de Informação é o serviço de penho das suas funções.


apoio técnico do Ministério e responsável pelo desenvolvimento ARTIGO 21.°
(Gabinetes do Ministro e dos Secretários de Estado)
das tecnologias e manutenção dos sistemas de informação,
com vista a dar suporte às actividades de modernização e O regime jurídico de organização e funcionamento do
inovação do Ministério e seus serviços. pessoal dos serviços de apoio instrumental é estabelecido
2. O Gabinete de Tecnologias de Informação tem as em diploma próprio.
seguintes competências:
CAPÍTULO IV
a) Propor no âmbito do desenvolvimento das ciências
Disposições Finais
e tecnologias de Informação acções atinentes ao
asseguramento da eficiência e eficácia dos serviços ARTIGO 22.°
(Quadro de pessoal e organigrama)
e órgãos do Ministério;
1. O quadro de pessoal e o organigrama do Ministério do
b) Criar softwares/sistemas, banco de dados relativo
Urbanismo e Habitação são os constantes dos Anexos I, B
ao parque imobiliário urbano;
e III ao presente Estatuto e que dele são partes integrantes.
c) Coordenar, gerir e supervisionar os projectos de
2. O quadro de pessoal referido no nmero anterior pode
desenvolvimento de sistemas no âmbito das TIC's e
dar suporte à gestão dos softwares e hardwares dos ser alterado por Decreto Executivo Conjunto dos Ministros
Urbanismo e Habitação, da Administração Pblica, Trabalh
processos de produção e da operação do sistema;
d) Analisar e apoiar a resolução dos vários problemas e Segurança Social e das Finanças.
técnicos a nível de software e do hardware; 3. O provimento dos lugares do quadro e a progressão
e) Assegurar a gestão de políticas de segurança da respectiva carreira faz-se nos termos da lei.
informação e adoptar as correspondentes medi- ARTIGO 23.°
das de protecção, incluindo o cibercrime e outros (Regulamentação)

riscos similares; A estrutura interna de cada Órgão e Serviço pe|0


J) Garantir a gestão da segurança de armazenamento o Ministério é definida em diploma próprio, a aprova

de dados e a sua preservação; Ministro do Urbanismo e Habitação.


I SÉRIE-N.° 92 - DE 16 DE MAIO DE 2014 2301

ANEXO I
Quadro de pessoal a que se refere o artigo 22.°
Especialidade Número de
Grupo dc pessoal Carreira Categoria/Cargo Lugares
Profissional a Admitir

Director Nacional ou Equiparado 13


Direcçào/Chefia

Direcção/Chefia
Chefe de Departamento ou Equiparado 29

Chefe de Secção 6

Assessor Principal Engenheiro Civil, Eng.

Técnico Superior
Técnico Superior

Informático, Arquitecto,
1 .• Assessor Assessor
Urbanista, Relações
Técnico Superior Principal Internacionais, 57
Direito, Economia,
Técnico Superior de 1Classe
Gestão, Gestão de
Técnico Superior de 2." Classe
Recursos Humanos.
Especialista Principal

Especialista de 1.“ Classe Engenheiro Arquitecto,


Relações Internacionais,
Técnico

Técnico

Especialista de 2* Classe
Direito, Economia, 30
Técnico de 1 a Classe
_______________________

Gestão de Recursos
Técnico de 2.“ Classe Humanos, Gestão

Técnico de 3? Classe

Técnico Médio Principal de 1Classe

Técnico Médio Principal de 2." Classe


Técnico Médio
Técnico

Técnico Médio Principal de 3." Classe


Médio

40
Técnico Médio de 1." Classe

Técnico Médio de 2.® Classe

Técnico Médio de 3.a Classe

Oficial Administrativo Principal

1. ° Oficial

2. ° Oficial

3? Oficial

Aspirante
Administrativo

Escriturário-Dactilógrafo
100
Motorista de Pesados Principal

Motorista de Pesados de 1Classe

Motorista de Pesados de 2.“ Classe

Motorista de Ligeiros Principal

Motorista de Ligeiros de 1 .* Classe

Motorista de Ligeiros dc 2." Classe

Auxiliar Administrativo Principal

Auxiliar Administrativo de 1Classe

Auxiliar Administrativo de 2.a Classe

Auxiliar de Limpeza Principal

Auxiliar de Limpeza de 1 .a Classe

Auxiliar de Limpeza de 2." Classe


Auxiliar

Qualificado
Operário

Operário Qualificado dc L“ Classe

Operário Qualificado de 2." Classe

30
Operário não
Qualificado

Operário não Qualificado de l.“ Classe

Operário não Qualificado de 2." Classe

Total 305
2302

ANEXO II
Quadro de pessoal a que se refere o artigo 22.°

Catcgoria/Cargo Especialidade
Grupo dc Pessoa Carreira Número
_______ Profissional
I.
(IA

Inspector Geral
1
io/Chefia
Direcção/Chefia

O —
l o
2
Q

Inspector Geral-Adjunto
2

Inspector assessor Principal


Inspectiva Superior
Técnico Superior

Inspector l.°Assessor Arquitecto,


Inspector Assessor Direito, 3
Inspector Técnico Superior Principal Inspector Técnico Superior de 1 Economia
Classe Inspector Técnico Superior de 2.” Classe

Inspector Especialista Principal


Inspectiva Técnica

Inspector Especialista de 1." Classe Inspector Especialista de 2." Classe Engenheiro


Técnica

Inspector Técnico de 1Classe Civil, 3

Inspector Técnico de 2." Classe Direito

Inspector Técnico de 3.’ Classe

___ _____ —

Subinspector Técnico Médio Principal de 1.“ Classe


Técnico Médio

Subinspectiva

Subinspector Técnico Médio Principal de 2.“ Classe


4
Subinspector Técnico Médio Principal de 3.” Classe

Subinspector Técnico Médio de 1." Classe Subinspector Técnico Médio

ie 2." Classe Subinspector Técnico Médio de 3.a Classe

13
Total
A N E X O III
O rganigram a a que se refere o artigo 21
I SÉRIE - N.° 92 - DE 16 DE MAIO DE 2014

O Presidente da Repblica, J OSÉ E DUARDO DOS S ANTOS .


2303
2304

Decreto Presidencial n.° 105/14 1. Introdução


dc 16 dc Maio O Plano Nacional de Desenvolvimento (PND)

O Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) 2013-2017 tem como objectivo a promoção da estabilidade o c °13'20'7

e a criação de emprego, elementos que constituT^"116'’10


tem como objectivo a promoção da estabilidade, o crescimento

e a criação de emprego. Estes elementos que constituem a motriz do Programa do Governo. em a forÇa

força motriz do Programa do Governo, que visa a melhoria Para atingir os objectivos propostos é nece -•

permanente das condições de vida da população, através enquadramento das Políticas de Desenvolvimento S °°
e Desenvolvimento Territorial, à luz das quais deve0'0"’1
da promoção da produção agrícola e do abastecimento em
analisados e avaliados os projectos estruturantes 601
quantidade e qualidade de bens de consumo.
Para atingir os objectivos propostos é necessário o Com efeito, o apoio ao desenvolvimento do comér ’
e da produção agro-pecuária, aliado à industrialização^'0
enquadramento das Políticas de Desenvolvimento Sectorial
aspectos preponderantes que contribuem para a redução do”
e Territorial.
desequilíbrios nas trocas comerciais internas e exMm. °S
O quadro macro-económico para o período 2013-2017
~ , ^ALcrnas, na
geraçao de emprego e para a criação da riqueza das populações
visa preservar a estabilidade macro-económica, a protecção
Em termos sócio-económicos, o País tem vindo a registar
da produção nacional, tendo como base a substituição gradual
progressos significativos e o sector comercial tem conhecido
das importações e a estabilidade dos preços, o que impõe a
melhorias no seu desempenho que se traduzem na implemen-
necessidade da formulação de uma Política Comercial favo-
tação de plataformas logísticas comerciais, expansão da rede
rável à promoção da iniciativa de todos os intervenientes no
comercial e infra-estruturas de apoio à comercialização rural
contexto de uma economia de mercado.
do fomento da produção agrícola comercializável, da oferta
A Política Comercial traça os princípios orientadores, os
de bens e serviços, do incentivo das exportações, alteração
objectivos de curto, médio e longo prazos para o desenvol-
da estrutura das importações, onde o domínio dos bens de
vimento da actividade comercial em Angola, envolvendo
consumo assume papel de relevo.
activamente a iniciativa privada, tendo em conta as leis que
O quadro macro-económico para o período 2013-2017
regem o mercado, as parcerias público-privadas e o papel
visa preservar a estabilidade macro-económica, com base
regulador e facilitador do Estado.
na estabilidade dos preços, o que impõe a necessidade da
O Presidente da República decreta, nos termos da alínea d)
formulação de uma Política Comercial favorável à promoção
do artigo 120.° e do n.° 3 do artigo 125.°, ambos da Constituição
da iniciativa de todos os intervenientes no contexto de uma
da República de Angola, o seguinte:
economia de mercado.
ARTIGO l.° A actividade comercial em Angola é ainda sustentada
(Aprovação)
basicamente pelas importações e o circuito de distribuição é
E aprovada a Nova Política Comercial de Angola, anexa
caracterizado por situações de oligopólio com consequências
ao presente Decreto Presidencial e que dela é parte integrante.
negativas para os consumidores, quer em termos das quanti-

ARTIGO 2.° dades comercializadas, quer em termos de preços praticados.


(Revogação) A política comercial traça os princípios orientadores, os
E revogada toda a legislação que contrarie o disposto no objectivos de curto, médio e longo prazos para o desenvol-

presente Diploma. vimento da actividade comercial em Angola, envolvendo

activamente a iniciativa privada, tendo em conta as leis que


ARTIGO 3.°
(Dúvidas e omissões) regem o mercado, as parcerias público-privadas e o papel

As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e regulador e facilitador do Estado.


aplicação do presente Decreto Presidencial são resolvidas No fundo a conjugação adequada de todos esses elementos

pelo Presidente da República. no domínio do comércio, devem contribuir para se alcançar tres

desígnios fundamentais para o crescimento e desenvolvimento


ARTIGO 4.°
(Entrada em vigor) sócio-económico, designadamente:

O presente Diploma entra em vigor na data da sua publicação. A estabilização macro-económica;

Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, Crescimento e emprego;

aos 29 de Janeiro de 2014. Recuperação da produção interna.


Esses três vectores contribuem directamente para °
Publique-se.
bilidade da distribuição do consumo, concorrendo pa

Luanda, aos 21 de Abril de 2014. aumento da produção interna e da oferta de bens e serv Ç

a regularização de preços e da segurança alimentar.


O Presidente da República, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
2305
I SÉRIE-N.° 92-DE 16 DE MAIO DE2014

A. Definição da Política Comercial xi. A integração regional e participação no comér-

A Política Comercial abarca princípios e medidas conce- cio internacional.


bidos em concordância com a Política Económica
E. Domínios da Política Comercial
do País, preconizando os objectivos, as prioridades
Para cabal prossecução do papel que lhe é reservado
do desenvolvimento do comércio, assentes no
no âmbito do Plano Nacional de Desenvolvimento (PND)
papel regulador do Estado, na iniciativa privada
2013-2017, a Política Comercial assenta fundamentalmente
e nas forças do mercado.
nos seguintes domínios:
B. Objectivo Geral da Política Comercial
E.l. Comércio e Serviços Mercantis:
A Política Comercial de Angola visa impulsionar
i. Promover o estabelecimento de uma rede de
o desenvolvimento do comércio no País,
armazenagem, compreendendo armazéns de
estimulando a produção diversificada de bens
grande, médio e pequeno porte, de forma a
e serviços, de modo a responder às necessi-
garantir a stockagem dos produtos, assim como
dades do mercado interno e o incremento das
a criação de armazéns de reserva alimentar para
exportações mercantis em conformidade com
o País, organizados por regiões;
o Plano Nacional de Desenvolvimento (PND)
ii. Promover a expansão da rede comercial, com
2013-2017.
o surgimento de centros comerciais, super-
C. Visão Estratégica da Política Comercial mercados, minimercados, mercearias, lojas
A concepção e adopção de uma Política Comercial de proximidade, rede de talhos e peixarias nas
justificam-se pela necessidade de: áreas urbanas, periurbanas e rurais;
z. Definir o quadro de intervenção do Estado; iii. Promover o reordenamento da rede comercial
ii. Traçar as grandes opções que devem nortear o e o urbanismo comercial;
desenvolvimento do sector; iv. Organizar e modernizar a actividade comercial
Ui. Definir as prioridades e os objectivos do e de prestação de serviços mercantis do espaço
desenvolvimento comercial no quadro do pblico envolvente em áreas limítrofes aos
Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) centros urbanos com características de elevada
2013-2017; densidade comercial, centralidade, multifun-
iv. Garantir a previsibilidade na actuação do Estado; cionalidade de desenvolvimento económico,
v. Facilitar o acesso ao investimento e desenvol- patrimonial e social;
vimento do comércio; v. Promover a reconversão progressiva do sector
vi. Garantir a qualidade dos produtos para o con- informal do comércio, contribuindo para a criação
sumo interno, bem como para a exportação; de infra-estruturas e meios apropriados, de modo
vii. Fomentar a produção nacional, bem como a criar um clima propício ao desenvolvimento
as exportações; da actividade, num contexto da formalização
viii. Ajudar o comércio internacional, no estabeleci- do comércio;
mento de padrões e metas claras que podem ser vi. Desenvolver normas, técnicas e legislação
entendidas por potenciais parceiros comerciais. adequada que permitam a salvaguarda e defesa
dos consumidores, em particular no que se
D. Pressupostos Fundamentais da Política Comercial
refere à sade, higiene e segurança, bem como
A política comercial delimita a actividade comercial,
à protecção do meio ambiente;
enquadrando-a nos objectivos definidos no Pro-
vii. Reforçar a actividade reguladora do Estado,
grama do Governo que visam: devendo para o efeito desenvolver um sistema
i. A facilidade e fluidez das trocas comerciais; de informação comercial sólido e fiável;
ii. A disponibilidade de bens, produtos e serviços viii. Monitorar a produção e a importação de bens
aos consumidores; de consumo.
iii. O alcance da segurança alimentar e nutricional;
iv. A estabilização dos preços; E.2. Comércio Rural e Empreendedorismo:
v. A erradicação da fome e da pobreza; i. Contribuir para o crescimento da produção
vi. O desenvolvimento económico e agrícola e industrial, orientada para o mercado

humano sustentável; interno e o alcance da segurança alimentar;


vii. O aumento e a maior distribuição dos rendimentos; ii. Promover uma rede comercial de proximidade
viii. A redução da dependência económica do exterior; entre a cidade e o campo, virada para o abasteci-

ix. A diversificação das exportações; mento às populações rurais, ao desenvolvimento


x. A substituição gradual das importações; da actividade agrícola e industrial, estimulando
2306 ----------------------------------

o incremento da produtividade, especialização V. Estabelecer mecanismos de coope


cional com o Ministério da Agricu^0 ‘nsti^
e qualidade da produção;
iii. Promover a transferência de excedentes de do Gabinete de Segurança AIimeiT^

produção agrícola das zonas de produção para permanente aprimoramento das técni 0
práticas de segurança alimentar na distti6
as de consumo;
iv. Contribuir para a redução dos custos das tran- e no consumo. Stn^u>Çào
sacções comerciais entre o campo e os grandes
centros de consumo;
F. Princípios Fundamentais e Prioridades d n
Comercial a Po'i«c,
v. Contribuir para a redução da inflação pela via do
aumento da oferta entre os produtos manufactu- L Princípios Fundamentais
F.
rados, agrícolas, pecuários e apícolas, elevando Na prossecução dos objectivos definidos, a P0|it-
deste modo, o nível de vida das populações; Comercial orienta-se pelos seguintes princíp'"*
vi. Dinamizar e Incentivar o empreendedorismo í. A conformidade com as opções fundamenta-
e o agro-negócio. da política económica do País; ’
ii. A definição do comércio como actividadeessen-
3. Diplomacia Económica e Comércio Externo:
E.
i. Contribuir para a melhoria da balança comercial; ciai mente baseada na iniciativa privada e como
ii. Promover o aumento e a diversificação das elo necessário entre a produção e o consumo-
exportações, privilegiando os produtos e iii. \ necessidade de reabilitação, construção é

serviços que mais concorram para o aumento modernização da rede comercial e de servi-
das receitas em moeda extema; ços afins;
iii. Garantir o aprovisionamento do mercado iv. O desenvolvimento harmonioso do território

interno em matéria-prima e equipamento para nacional, contribuindo dessa forma para a redu-
impulsionar a produção de bens para o mercado ção das assimetrias regionais e para uma maior
interno e externo; integração entre o meio rural e o meio urbano;
zv. Fomentar e apoiar acções que visem garantir v. O reforço dos mecanismos de cooperação e de
que os produtos importados obedeçam as parceria entre o sector pblico e privado;
normas internacionais; vi. O aprofundamento dos mecanismos de defesa do
v. Estabelecer medidas de políticas que promo- consumidor e da garantia da livre concorrência
vam as exportações e a substituição gradual entre os agentes económicos;
das importações; vii. A necessidade de promoção das exportações e
vi. Apoiar as iniciativas regionais e internacionais de administração do processo das importações,
que contribuam para a cooperação e integração tendo em conta os interesses económicos do
económica a nível da região, bem como ao País, particularmente na protecção da produ-
aproveitamento das sinergias para potenciar ção nacional;
os benefícios do comércio internacional para viii. O privilégio das relações económicas com
os países. os países da região, a nível bilateral e a nível
das organizações multilaterais de cooperação,
E. Controlo de Qualidade, Inspecção e Defesa do
4. ix. O desenvolvimento e a valorização do capi-
Consumidor:
tal humano.
i. Garantir a segurança sanitária e qualidade dos
produtos, baseados em análises laboratoriais, F.2. Critérios de Priorização
A definição de prioridade da Política Comercial permite
para consumo com vista à protecção da sade
pblica e bem-estar do consumidor; orientar os recursos humanos, materiais e financeiros, p°
ii. Criar um sistema de protecção do consumidor natureza escassos, para aqueles sectores e actividades q^

que especifique as responsabilidades dos for- mais contribuem para o desenvolvimento do sector come
necedores, assegurando que os bens e serviços em prol dos objectivos traçados. -onal
satisfaçam os requisitos normais de consumo, Considerando o papel do Sector para a economia nac,°
durabilidade, utilização e fiabilidade; e a situação em que este se encontra, a política com
iii. Fiscalizar e inspeccionar a actividade comercial prioriza as áreas e actividades que: , ,oS
de forma a garantir a observância das normas Contribuam para a eliminação de °^sta
e leis estipuladas no País; com que se confronta Odesenvolvime das
iv Promover acções junto das empresas produtoras comércio no País e no aprovei a a
e importadoras para a melhoria da qualidade oportunidades actualmente existentes p

dos produtos e diversificação de oferta; rápida recuperação do sector,


I SÉRIE - N.° 92 - DE 16 DE MAIO DE 2014
2307

Promovam a revitalização e integração económica pela promoção do desenvolvimento dos meios

rural e urbana; e infra-estruturas necessários;

Tenham um efeito dinâmico sobre os outros sectores xi. Assegurar o alargamento da rede formal,

da economia e agro-indstria; logística e de distribuição a todo o território

Contribuam para a eliminação da fome, da pobreza nacional, a preços estáveis e a um nível tal que
e aumento do rendimento; satisfaça as necessidades das populações e da
Contribuam para a expansão da rede comercial; actividade produtiva, bem como promover o
Contribuam para a defesa do consumidor; seu desenvolvimento;
Promovam a facilitação do comércio; xii. Promoção da comercialização de produtos
Promovam a liberalização do comércio de serviços. agrícolas, sobretudo os do sector familiar e da
segurança alimentar;
G. Intervenientes da Política Comercial
xiii. Incentivo ao empreendedorismo no meio rural

G.
l. O Papel do Estado e facilitação do acesso ao crédito;
Ao Estado compete orientar e regular o desenvolvimento xiv. Criar mecanismos para a supervisão e regulação

do comércio e criar condições que promovam a dos produtos alimentares e farmacêuticos.


xv. Pelo cariz integrado que este tipo de interven-
sua expansão. Neste contexto, cabe ao Estado o
ção assume, é pressuposto das mesmas um
seguinte:
alinhamento intersectorial, nomeadamente com
i. Criar um ambiente favorável ao investimento
os sectores da economia real e com o sector
nacional e estrangeiro no Sector do Comércio;
empresarial pblico e privado.
ii. Criar um ambiente atractivo à iniciativa privada
e favorável à competição, através da: G. 1.1. Sectores da Economia Real
Simplificação dos procedimentos burocráticos e No âmbito da Administração Central do Estado:
adequados da legislação comercial; Agricultura e Desenvolvimento Rural, que define
Promoção do diálogo permanente com os principais a política e estratégia para o desenvolvimento
intervenientes no sector; nacional nos domínios, agrário, florestal e
Estabelecimento de sistemas de incentivos adequados; rural, promovendo e coordenando as acções
iii. Apoiar a iniciativa privada para a realização necessárias à sua execução, face à necessidade
de investimentos, no domínio do comércio e em provisionar em bens de consumo final e
serviços mercantis; intermédio, o mercado interno e potenciar
iv. Promover as exportações, sobretudo de produtos as exportações;
excedentários e a conquista de novos mercados; Pescas, que define a política e estratégias do
v. Promover e apoiar o enquadramento no mercado desenvolvimento das actividades piscatória,
do sector agrícola familiar, valorizando o seu em especial no que concerne à exploração e
potencial produtivo; aproveitamento dos recursos naturais nacionais,
vi. Monitorizar e implementar mecanismos que a produção no domínio das capturas do pescado,
contribuam para a garantia do aprovisionamento a produção no domínio da aquacultura e extrae-
e distribuição regular de produtos essenciais à ção do sal, face à necessidade em garantir o
população e de combate à especulação; aprovisionamento do mercado interno e extemo;
víí. Criar mecanismos de controlo e salvaguarda Indstria, que elabora o quadro do planeamento
da sade e bem-estar dos consumidores; geral do desenvolvimento do País, a política e
viii. Apoiar a criação e o desenvolvimento de os planos relativos à indstria transformadora,
uma rede nacional de laboratórios de testes coordenando e assegurando a sua execução para a
devidamente reconhecidos de infra-estruturas promoção da transformação das matérias-primas
no âmbito das análises de qualidade dos pro- em produtos acabados para o mercado interno
dutos alimentares e outros bens de consumo e extemo, aumentando o valor acrescentado da
e o estabelecimento de um sistema nacional economia nacional;
de acreditação; Transportes, que define estratégias e políticas
ix. Fomento da cooperação entre o sector pblico do sector, com base nos indicadores macro-
e sector privado para a promoção da expansão -económicos, promovendo o desenvolvimento
da rede comercial e a criação, operacionalização e optimização para a prestação dos serviços nos
de infra-estruturas logísticas; vários ramos da sua actividade, face a necessi-
x. Criação de mecanismos que encorajem a recon- dade em assegurar o transporte e comunicação
versão gradual do sector informal no formal, no domínio intemo e extemo, garantindo a
2308

fácil e económica circulação de bens entre os A modernização dos procedimentos


agentes económicos; é tarefa essencial, para a imp|eni aneiros
Construção, que define a política no domínio das medidas de facilitação do comércia°
obras pblicas e construção civil, no sentido No âmbito da Administração Loca! do Estad
da promoção das infra-estruturas económicas Govemos Provinciais e Administrações Mu’- ■
e sociais, assim como o licenciamento para a que, através da Lei n.° 17/10, de 29 de
construção das infra-estruturas comerciais, e Organização e do Funcionamento dos Ór '
não só, do domínio pblico e privado, bem Administração Local do Estado desemo T
como a recuperação das infra-estruturas viárias, um papel fundamental na operacional^"1
fundamentais para a prossecução do comércio; política comercial ao seu nível mais direct
Energia e Águas, sendo responsável pelo desen- local, através das Direcções Provinciais?
volvimento das expectativas políticas, plani- Comércio, tomando célere o licenciamento
ficação, coordenação e supervisão, e controlo promovendo o urbanismo comercial dentro
das actividades relativas ao aproveitamento e das políticas de ordenamento local e sendo
utilização dos recursos energéticos e hídricos, ponto de contacto de maior capilaridade com
permitindo garantir a qualidade do serviço os operadores e os ltimos destinatários da
pblico e a economia dos factores de produção, política comercial, nomeadamente os cidadãos
servindo de força motriz para o arranque e sus- e empresa enquanto clientes e consumidores.
tentabilidade de todos os sectores económicos;
G.
2. O Papel do Sector Empresarial
Planeamento e Desenvolvimento Territorial, O sector empresarial desempenha um papel crucial na
que define o planeamento e desenvolvimento materialização da política comercial, assumindo a liderança
territorial, a política nacional de investimento no seguinte:
pblico, bem como rege e monitoriza as esta-
tísticas nacionais, através do Instituto Nacional 2.1.
G. Sector Empresarial Público
de Estatística; z. Estabelecimento de parcerias pblico privadas,
Economia, enquanto responsável pela definição para a exploração de infra-estruturas logísticas
da estratégia de desenvolvimento e política que garantam a recepção, o armazenamento,
a conservação e a distribuição da produção
económica nacional, e a quem compete tutelar o
interna (agrícola e industrial nas zonas da sua
sector empresarial pblico, bem como definir as
maior concentração);
políticas de intervenção para o desenvolvimento
zz. Realização de investimentos na área comercial,
do sector privado, nomeadamente no domínio
visando a reabilitação, expansão e modernização
das micro, pequenas e médias empresas. Assume
da rede comercial e a criação de emprego;
ainda, em consonância com a Justiça, Comércio
zzz. Compra dos excedentes agrícolas, canal izando-
e Finanças, uma responsabilidade fundamental
-os para o abastecimento do mercado interno
na desburocratização do processo de criação
e para a exportação;
de empresas; iv. Diversificação da produção exportável e pesquisa
Finanças e Banco Nacional de Angola, no que
de mercados;
tange a reger a política monetária, financeira v. Garantia do aprovisionamento do mercado em
e cambial nacional, a política nacional de matérias-primas e equipamentos para impul-
preços, a supervisão das instituições finan- sionar a produção de bens para o consumo e
ceiras bancárias e não bancárias nacionais e para a exportação;
dos grandes fluxos monetários nacionais, o vi. Incentivar a concorrência por via da qualificação
sistema de desalfandegamento de mercadorias dos serviços e garantia de preços justos,
e o controlo geral do sistema fiscal nacional; vii. Promover a criação de postos de trabalho

O aperfeiçoamento dos sistemas de controlo adop- directos e indirectos;


tados pelo Serviço Nacional das Alfândegas, viii. Dinamizar o Instituto Nacional de Promoç

em especial daqueles destinados a assegurar das Exportações — INAPEX;


a observância de exigências relativas à sade ix. Promover e fortalecer redes de transportaÇ

(tanto humana quanto animal e vegetal), ao de produtos, para apoio do comércio rura ,
x. Fortalecer os Entrepostos Aduaneiros e ou
meio ambiente e à segurança nacional, também
demandou elevados investimentos em infra- estruturas do ramo do comércio,
xi. Promover o aumento da oferta de bens e serv
-estruturas e capacitação de pessoal, além de
reformas institucionais e administrativas; para a estabilização dos preços.
2309
I SÉRIE-N.° 92-DE 16 DE MAIO DE 2014

Fundo de Desenvolvimento através do BDA,


G. 2.2. Sector Empresarial Privado
i. Dinamização e diversificação da produção nacional; no apoio à iniciativa dos comerciantes para a

ii. Realização de investimentos na área comercial recuperação da rede comercial quer urbana,

e contribuir na expansão da rede comercial com assim como periurbana e rural;


vista a cobrir o défice existente; ii. Promover a realização de investimentos em
iii. Reabilitação, modernização e expansão da rede infra-estruturas que assegurem a recepção, o
comercial e das infra- estruturas de apoio ao armazenamento e a conservação dos produtos
desenvolvimento do comércio, com prioridade nas zonas de maior concentração de produção
para as zonas rurais; e que garantam a distribuição dos mesmos por
iv. Desenvolvimento e exploração de infra-estruturas todo o País;
logísticas que garantam a recepção, o arma- iii. Consolidar a existência de uma rede comercial
zenamento, a conservação e a distribuição da retalhista que seja capaz de converter de modo
produção interna; progressivo e gradual a rede comercial informal
v. Participação no processo de formalização das numa rede formal convenientemente estruturada;
estruturas comerciais; iv. Incentivar o urbanismo comercial, promovendo
vi. Participação no abastecimento e distribuição de a construção de centros comerciais de bairro,
bens e serviços mercantis no circuito urbano onde se possa concentrar o comércio e o serviço
e rural; mercantil de proximidade;
vii. Participação nas iniciativas de cariz.pblico- v. A aceleração da venda das lojas pertencentes
-privado para a promoção e exploração das ao Estado nas zonas rurais e promoção da sua
infra-estruturas logísticas que garantam a reabilitação através de*.
recepção e o armazenamento da produção agrí- a) Simplificação dos processos de avaliação e
cola e industrial de cariz grossista e retalhista; adjudicação;
viii. Participação no abastecimento e distribuição b) Estabelecimento de prazos, nos contratos de adju-
de bens e serviços mercantis no circuito urbano dicação, para início ou reinicio de actividade;
e rural; vi. Construção e expansão de mercados de perímetro
ix. Dinamização de operadores de transportação urbano e suburbano que permitam albergar
e distribuição logística. os vendedores de rua. Estudos de diagnóstico
da situação devem ser realizados com vista a
2. Estratégias de Implementação da Política Comer- avaliação real e identificação das necessidades;
cial
vii. A descentralização do licenciamento da acti-
H. Instrumentos da Política e Acções Prioritárias vidade comercial;
A estratégia de implementação da política comercial viii. A coordenação institucional visando a priori-

compreende a adopção de um conjunto de medidas que devem zação da reabilitação das vias de acesso e das

orientar o desenvolvimento das actividades do sector e a sua comunicações para as zonas com maior densidade

programação estratégica.
populacional e com potencial produtivo;

Para o alcance dos objectivos da política comercial, são ix. A concessão de benefícios fiscais aos inves-

definidos os seguintes vectores de actuação estratégica: timentos de construção e reconstrução de


infra-estruturas comerciais, particularmente
H.
l. Comércio e Serviços Mercantis nas zonas rurais.
Na prossecução destes objectivos, deve ser observado o
l.l.
H. Reabilitação e Expansão de Infra-Estruturas
princípio de especialização dos estabelecimentos comerciais
para o Exercício da Actividade Comercial e de Prestação
por classes de produtos, nas zonas urbanas.
de Serviços
A rede comercial é fundamental para a viabilização das l. 2. Mecanismos de Comercialização de Produtos
H.
trocas entre os centros de produção, localizados fora dos Agro-Pecuários
meios urbanos e os centros de consumo, mais concentrados A existência de sistemas funcionais de comercialização
nos meios urbanos, contribuindo, deste modo, para a melhoria de produtos agrícolas é fundamental para incentivar o desen-
das condições de vida das populações. volvimento da agricultura e para a obtenção de rendimentos
Com vista a assegurar a sua reconstituição e expansão monetários por parte das populações. O Estado deve procurar
devem ser empreendidas as seguintes acções: realizar acções que visem a absorção dos excedentes agrícolas
i. A mobilização de recursos internos e externos e das populações, pelo mercado, a redução das perdas pós
a sua colocação à disposição do sector privado colheita e a redução dos custos de comercialização, através
para a reabilitação da rede comercial rural. do Programa de Aquisição de Produtos Agro-pecuários aos
Neste contexto, deve ser potenciada a acção do camponeses, abreviadamente designado por «PAPAGRO».
2310

Com efeito, o Estado deve desenvolver as seguintes xiv. Promoção da exportação de produtos
acções: xv. Melhoria dos serviços de cabotagem a8r'Colas;
L Implementação da Estratégia Nacional de Comércio rodoviário e ferroviário, através da prtransporte
Rural e Empreendedorismo (ENACRE); investimentos privados, de forma
ii, Criação de condições estruturais para a imple- a circulação interna de mercadorias- 'nan,Í2ar
mentação do Programa de Aquisição de Produtos xvi. Promoção dos Agentes Logísticos Ruraic
Agro-pecuários (PAPAGRO) aos camponeses o objectivo de intervirem na comerciali
em todos os municípios do País; de produtos do campo e outros bens essen-
iii. Implementação das feiras rurais, denominadas e dotá-los de uma estrutura orgânica e
«AGROMERCAS» e dependências do Banco mento de funcionamento que melhor se J
de Poupança e Crédito, em todos os municípios às realidades locais; eclUa
e comunas produtoras do País, onde o Estado e xvii. Criação de incentivos aos intervenientes n
outras entidades possam comprar os excedentes comercialização agrícola, particularmente aos
de produção;
que actuam em zonas com fraca cobertura em
iv. Implementação de uma rede logística rural de infra- estruturas;
frio em todas as províncias, para a conservação xviii. Promoção e apoio ao surgimento de gestores
de hortofrutícolas; privados para os centros logísticos e de distri-
v. Promoção do estabelecimento de uma rede buição (CLOD's) nas várias províncias, onde
de comércio rural nacional, com grossistas e
os centros estão a ser construídos, para suporte
retalhistas, capazes de assegurar os consumos à comercialização e distribuição de produtos,
dos camponeses e das suas produções, assim fundamental mente de produção interna.
como o escoamento dos seus excedentes;
vi. Promoção, inicialmente nas zonas de maior 1.3. Abastecimento, Distribuição e Reserva Ali­
H.
concentração de actividade rural e agro-industrial, mentar Estratégica
e posteriormente em todo o território rural, a No domínio do abastecimento e reserva alimentar
entrada em exploração de centros de recolha estratégica, o Estado intervém com o objectivo de
da produção interna, capazes de a recepcionar, criar um ambiente favorável à actuação do sector
tratar, armazenar e conservar, assim como de estatal e privado, para:
a distribuir, localmente ou para os principais i. Garantir um nível mínimo de stocks de produtos
centros de consumo; essenciais que permitam, pela sua comercialização
vii. Estímulo ao surgimento de associações de responder as necessidades urgentes das populações;
poupança e crédito de âmbito local; zz. Garantir a regulação de preços, através do aumento
vzzz. A reabilitação e manutenção das vias de acesso da oferta de produtos em períodos críticos;
às zonas produtivas; iii. Prevenir contra eventuais roturas de stocks que
ix. A adopção de uma política de preços que criem condições de instabilidade social;
permita o desenvolvimento da competição iv. Promoção do aumento da oferta de mercadorias e a
e da concorrência entre os intervenientes e sua distribuição equilibrada no País;
transmita sinais correctos à orientação da v. Consolidação e racionalização dos circuitos de
produção agro-pecuária;
distribuição;
x. O fomento e apoio de todas as iniciativas que vi. Garantia da estabilidade dos preços dos principais
visem a criação de feiras e mercados agrícolas produtos alimentares, incluindo os da cesta básica,
rurais e a criação de associações de produtores vii. Criação de armazéns de reserva estratégica ali
e de prestação de serviços;
mentar do Estado;
xz. Criação de infra-estruturas para a lavagem e viii. Implementação de Centros Logísticos e de Dis
calibragem de produtos no meio rural; tribuição (CLOD's) de grande e média dimensão
xzz. Criação dos Centros Integrados de Micro-
em todas as províncias;
Processamento de Alimentos nos municípios ix. Facilitação do acesso regular e permanente de a i
(CIMPA);
mento de qualidade à população de fonna a
xiii. A recolha, o processamento e a disseminação quada, respeitando os hábitos alimentares, b
das informações pertinentes sobre os mercados
como a diversidade cultural;
internos e externos dos principais produtos
x. Garantia de que os bens e serviços coloca
agrícolas, de modo a facilitar a realização
disposição do consumidor satisfaçam os req
das trocas e estimular o desenvolvimento
tos que promovam a sade pblica, inocu
da produção;
2311
I SÉRIE -N.° 92 - DE 16 DE MAIO DE 2014

Celebração de acordos comerciais, privilegiando


segurança das pessoas e bens e a protecção do
os países da região, tendo em vista o aprovei-
meio ambiente;
tamento das vantagens comparativas;
xi. Desenvolvimento, promoção e implementação de
Expansão das representações comerciais para os
mecanismos eficazes de defesa dos direitos do
países cujos acordos bilaterais ou multilaterais,
consumidor.
assim o justifiquem;
Com vista a assegurar a estabilidade na oferta dos produtos
v. Acompanhamento da evolução dos mercados
básicos de abastecimento e promover a iniciativa privada no
externos e apoio aos exportadores nos domínios
aprovisionamento do mercado, o Estado providenciará:
de marketing, desenvolvimento e qualidade
Z. A constituição de uma reserva alimentar, sob
dos produtos;
forma de fundo de mercadorias (reserva física)
vi. Simplificação dos procedimentos de licencia-
ou recursos em moeda extema para importação
mento para as exportações. Neste contexto,
(reserva financeira);
deve ser revista a legislação vigente e os
ii. A produção e disseminação da informação regular
procedimentos requeridos;
e periódica sobre o mercado de produtos básicos
vii. Promoção para a utilização de produtos
para o abastecimento, de forma a orientar o
financeiros que contribuam para o aumento
sector privado na tomada de decisões.
das exportações;
H.2. Diplomacia Económica e Comércio Externo viii. Institucionalização do Instituto de Apoio às
Exportações (INAPEX), numa lógica empre-
H.2.1. Promoção das Exportações sarial e numa perspectiva de aumento da base
O desenvolvimento económico e social do País pressupõe, mercantil das exportações;
de entre outros, o aumento e a diversificação das exportações ix. Desenvolvimento de um sistema nacional de
conforme as tarifas preferenciais de cada país. Existe no País, acreditação e certificação dos produtos elegíveis
um potencial considerável de produtos exportáveis, cujo para exportação devidamente reconhecido;
aproveitamento importa assegurar. x. Estabelecimento de medidas de defesa comercial;
Assim, na materialização da política comercial, devem xi. Criação de ambiente para a remoção das barreiras
ser realizadas as seguintes acções estratégicas: não tarifárias no comércio extemo;
Z. Condução de um programa de reforço das capa- xii. Notificação de normas e demais legislação
cidades dos quadros técnicos das instituições aprovada sobre o comércio em Angola.
de apoio às exportações;
H.2.2. Substituição das Importações de Bens Essen-
ii. Operacionalização das estruturas de representação
ciais
comercial e de apoio à actividade exportadora
No âmbito das importações, assume particular impor-
nos principais mercados-alvo identificados,
tância o aprovisionamento do mercado em matérias-primas
nomeadamente, através da recolha de infor-
e equipamentos de modo a impulsionar a produção de bens
mações relevantes sobre a competitividade
para o consumo e exportação. Isto pressupõe a definição de
de produtos angolanos e sobre o seu acesso quotas máximas e mínimas para os importadores, numa defesa
aos mercados, (acompanhamento e difusão de da produção interna e de restrição à prática monopolista. As
informação sobre novas normas); quotas mínimas são para a defesa da eficiência do processo,
iii. Promoção e apoio às iniciativas com vista a permitindo a continuidade apenas aos importadores mais
diversificar cada vez mais, os produtos desti- eficientes e importação de produtos para aqueles produtos,
nados a exportação, através da concepção de cuja produção nacional satisfaça o consumo interno.
incentivos aos exportadores, tais como: Para a prossecução deste objectivo devem ser adoptadas
Facilidades de crédito à exportação; as seguintes medidas:
Implementação de armazéns afiançados, junto dos Z. Simplificar os procedimentos de licenciamento
Serviços Nacionais das Alfândegas; de importação, no âmbito do Sistema Integrado
Introdução de um sistema de seguros e de créditos do Comércio Extemo (SICOEX);
à exportação; ii. Dispor de uma estrutura de quotas máximas e
iv. Consolidação e identificação de novos mercados quotas mínimas por importador;
para os produtos de exportação, sobretudo os iii. Desenvolver um processo específico de licen-
excedentários, dando particular importância à: ciamento e regulação das redes de grande e
Realização de missões comerciais de promoção de média distribuição, no sentido de garantir os
exportações e participação em feiras e exposições; direitos do consumidor e fomentar a cobertura
Capacitação das representações comerciais para nacional gradual, por parte das grandes e
promoção das relações comerciais; médias superfícies;
2312

iv. Alargar a prática de plafond global da importa- OMC, no respeito mtuo e na ren-
ção a todos os produtos com produção interna, de vantagens; ,pr°c'dade
como incentivo a esta, numa perspectiva de m. O fortalecimento da capacidade nr J
substituição de importações, através da utilização de produtos exportáveis para os m du,iva
região e outros. Deverá ser instituído^05
dos seguintes instrumentos:
Nacional de Apoio às Exportações cuio^10
a) Medidas de sobretaxas a importação, sempre que
necessário para que os preços estejam a um nível tivo principal, será o fomento as export
identificação de mercados prioritáriosaÇ°eSe
que favoreça a produção interna;
iv. A divulgação e o estudo dos principais ’.
b) Medidas anti-dumping, para a protecção da produ-
comerciais internacionais, com o envolvi™
ção nacional contra os produtos que entrem no
dos organismos do Estado e AssociacT
território nacional;
Económicas com vista a tirar melhor paJ8
c) Medidas restritivas quantitativas as importações,
das oportunidades oferecidas e minimizar °
sempre que estas constituam uma ameaça real ao riscos inerentes; os
desenvolvimento da produção nacional, recorrendo
v. A negociação de acordos bilaterais e multifate-
ao sistema de quotas; rais que conduzam ao acesso preferencial &
d) Medidas de salvaguarda, sempre que necessário, para produtos nacionais aos mercados internacionais
restringir temporariamente as importações, cujo
aumento ameaça a produção nacional; H.4. Reestruturação e Modernização dos Serviços de
Inspecção e da Defesa do Consumidor
v. Restringir progressivamente a importação de
As actividades de inspecção e fiscalização do sector,
produtos pré-embalados, em particular da
visam fundamentalmente, educar os operadores
pequena embalagem, em beneficio da impor-
económicos a respeitar as leis, contribuindo deste
tação de produtos a granel (garantir um maior
modo para um ambiente propício da actividade
Valor Acrescentado Bruto -VAB no circuito
comercial no País. Deste modo, devem ser reali-
comercial interno);
zadas as seguintes acções:
vi. Descentralizar os procedimentos de licenciamento
i. Modernização das técnicas e mecanismos de
e registo das exportações;
fiscalização e inspecção a todos os níveis;
vii. Estabelecer e zelar pela observância das normas
zz. Descentralização da actividade inspectivaede
técnicas sobre importação, particularmente no
defesa do consumidor a todo território nacional;
que concerne à qualidade, equidade, fitossanidade
iii. Fusão e harmonização institucional dos serviços
e sade pblica;
de inspecção e fiscalização com a perspectiva
vZz7. Reduzir ao mínimo as taxas sobre as importações do surgimento de uma entidade nacional nica
de insumos e bens de capital, particularmente os de inspecção com excepção dos serviços de
que concorrem para o aumento das exportações inspecção específicos da sade e pescas;
e para a redução das importações; iv. Promoção de contactos permanentes com os
ix. Consolidar e aprimorar os mecanismos de órgãos de comunicação social para a divulgação
inspecções pós embarque das mercadorias de assuntos e matérias de interesse pblico,
quer de entradas por via marítima, rodoviária nomeadamente cívica, informação e sensibi-
e ferroviária. lização dos consumidores no que concerne ao
consumo de produtos que possam perigar a
H.
3. Relações Internacionais e Cooperação Externa
sade dos mesmos;
O desenvolvimento de relações económicas a nível inter- v. Divulgação da Legislação pertinente junto dos
nacional é fundamental para o sucesso na materialização dos agentes do sector, bem como Instituições d
objectivos de crescimento e desenvolvimento económico e
Estado e da sociedade civil;
social do País. vi. Aferição do cumprimento dos princípios
Assim, a estratégia de acção prioriza: normas de organização e funcionamento n
i. A nível interno, a promoção de políticas comerciais aplicabilidade da Legislação;
consentâneas com os compromissos regionais, vii. Criação do Sistema Nacional de De

principalmente em matérias de facilitação do Consumidor; ~


do comércio, como as políticas aduaneiras, viii. Introdução do livro de reclamações

de transportes, procedimentos migratórios e Código do Consumidor em todos estabe

documentação comercial; mentos comerciais; . ~eS


ii. A nível extemo, estabelecer e aprofundar as ix. Promoção e apoio ao surgimento de assoe

relações bilaterais com os países membros da de defesa dos consumidores.


2313
I SÉRIE-N.° 92-DE 16 DE MAIO DE 2014

que irão proceder ao acompanhamento regular da evolução


H.5. Simplificação dos Procedimentos Administra-
tivos e Reformas Legislativas da actividade comercial.
Serão prosseguidas as reformas, visando a desburocrati- O Conselho Nacional do Comércio deve ser o ponto focal

zação e adopção, por parte dos agentes do Estado, para a coordenação da implementação das acções preconizadas

de uma postura tendente a uma maior facilitação na Política Comercial, permitindo dinamizar e fiscalizar a

da actividade económica do sector. Para o efeito responsabilidade colectiva e assegurar que todas as reco-
serão tomadas as seguintes medidas: mendações e iniciativas futuras do sector, sejam elaboradas e
i. A criação de um quadro legal e de procedimen- implementadas dentro do quadro de uma Estratégia Nacional
tos que assegurem a transparência, o rigor e do Comércio e Serviços Mercantis, numa perspectiva de
a previsibilidade entre o Estado e os agentes defesa do consumidor.
económicos provados;
4. Instrumentos de implementação da Política Com-
ii. A revisão da legislação comercial e a sua
ercial
adequação ao contexto actual da economia.
A Política Comercial do País, define estratégias e progra-
Deverá merecer especial atenção a redução
mas prioritários que devem ser materializados e executados
quer em termos de documentos para a criação
com a participação do sector privado, e que constituem os
de empresas, o licenciamento da actividade
instrumentos de implementação, para a concretização dos
comercial e a redução das taxas e emolumentos
objectivos definidos, como sejam:
para o efeito;
Estratégia de Expansão da Rede Comercial;
iii. A modernização do Sistema Integrado de
Estratégia Nacional do Comércio Rural e
Licenciamento da Actividade Comercial (SILAC),
Empreendedorismo;
através da informatização dos procedimentos
Sistema Integrado de Licenciamento da Actividade
e do cadastro comercial;
Comercial;
iv. A descentralização das competências de licen-
Sistema Integrado de Comércio Extemo;
ciamento comercial para as Províncias e
Estratégia de Formação de Quadros para o Sector;
Municípios, criando os Centros de Apoio ao
Empreendedorismo Comercial (CAECS); Estratégia Comercial;

v. A acomodação no ordenamento jurídico nacional Estratégia Nacional de Abastecimento e Distribuição;

das convenções sobre o comércio internacional Estratégia Nacional de Inspecção e Defesa do

de que o País é subscritor. Consumidor;


Sistema Nacional de Defesa do Consumidor;
H.6. Desenvolvimento dos Recursos Humanos de Estratégia de Marketing Comercial;
Formação de Quadros
Estratégia Nacional de Exportação;
A estratégia de desenvolvimento dos recursos humanos
Sistema Integrado de Gestão da Comercialização Agro-
do sector do comércio, baseia-se no Plano Nacional
-pecuária — SIGECAP.
de Formação de Quadros e envolve:
Formação e enquadramento de técnicos nacionais 5. Resultados Esperados
do sector comercial; A implementação com sucesso das Políticas do comércio
Estabelecimento de mecanismos de incentivo e visa contribuir decisivamente para os objectivos gerais do
consolidação do sistema de carreiras profissionais; PND em geral, e do Comércio em particular e alcançar os
Assim, a política comercial, preconiza as seguintes estratégias: seguintes resultados esperados:
Crescimento e diversificação da produção e do comércio;
3. Monitoria e Avaliação da Implementação da Políti-
Melhor organização e expansão da rede comercial
ca Comercial
urbana, suburbana e rural, por especialidades e
A definição e implementação de políticas com o carácter
capacitação dos agentes do comércio;
estrutural das que são preconizadas pelo Ministério do
Comércio, carece de acesso permanente a informação actual, Simplificação do licenciamento da actividade comercial

consistente e coerente sobre o sector em particular e a economia interna e extema, e aumento do grau de forma-

em geral, assim como da preparação da mesma informação lização e inserção dos Agentes Económicos no

para os diferentes tipos de utilizadores e de utilização. Para comércio formal;


tal é fundamental criar mecanismos de recolha, tratamento, Simplificação e modernização de procedimentos poten-
análise e divulgação sistemática dos indicadores do Sector ciadores do desenvolvimento do comércio e serviços
do comércio, como elemento de orientação, avaliação das mercantis, através da revisão/estabelecimento de
tendências e decisão política. um quadro jurídico favorável;
A implementação da Politica Comercial, deve ser monitorada Melhoria da eficácia da fiscalização da actividade
pelos órgãos especializados do Titular do Poder Executivo, comercial;
Melhoria das condições da oferta de bens e serviços 3. ° — E autorizado o Ministro da Ener '
celebrar o Contrato acima referido. 8'a e ^guas
pela criação de mecanismos de defesa do con-
sumidor e do estabelecimento de regras sobre a 4.°—O Ministro das Finanças deve assegurar ■
I idade dos recursos fmancei ros necessários à ' d 1 Sp°n>bk
concorrência; do Projecto. lmPlementaç^
Substituição graduai das importações;
Reforço do intercâmbio a nível da integração regional 5. ° — O presente Diploma entra em vieor
sua publicação. na data da
e multilateral;
Aumento da actividade comercial nas zonas rurais, Publique-se.
Aumento da inserção dos agentes económicos na
Luanda, aos 10 de Abril de 2014.
economia internacional através da criação de um
centro de facilitação comercial; O Presidente da Repblica, JOSÉ EDUARDO
Dos SANTOS.
Melhoria do desempenho dos agentes do comércio
através da formação, divulgação e formação sobre Despacho Presidencial n.° H3/14
as políticas e procedimentos do sector. de 16 de Maio
No sentido de contribuir para uma implementação coerente, Convindo garantir a concretização do Programa
consistente e eficaz das políticas preconizadas, o Ministério do Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais e Infra-Estrutu '
Comércio deve criar um Plano Director do Sector Comercial Havendo necessidade de se celebrar Contratos de Empreita^
no País, que se deve estabelecer como a arquitectura base de Infra-Estruturas e Reabilitação de Estradas na Previne^
e a referência para o desenvolvimento dos próximos anos, do Cunene;
servindo simultaneamente como instrumento de divulgação da O Presidente da Repblica determina, nos termos da
política comercial de Angola no exterior, contribuindo assim alínea d) do artigo 120.° e do n.° 5 do artigo 125.°, ambos da
para o fomento do índice de Desenvolvimento Económico no Constituição da Repblica de Angola, o seguinte:
sector comercial. L° — É aprovada a minuta de Contrato de Empreitada
de Reabilitação da Estrada Cahama/Otchinjau, na Província
O Presidente da Repblica, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS. do Cunene, a ser celebrado com a empresa LEVON-LE,
Construções, Limitada, no valor global de Kz: 5.780.000.000,00
Despacho Presidencial n.° 112/14 (cinco biliões, setecentos e oitenta milhões de Kwanzas).
de 16 de Maio ° — É autorizado o Ministro da Construção a celebrar
2.
Tendo em conta a limitação das capacidades instaladas o Contrato acima referido.
dos sistemas, foi lançado um Concurso Pblico para a 3. °—O Ministro das Finanças deve assegurar os recursos
Realização de Estudos, Projecto Executivo e Construção da financeiros necessários à implementação do referido Projecto.
Estação de Tratamento de Água, Sistema 4 (BITA) e Sistema 4. °—As dvidas e omissões resultantes da interpretação
de Distribuição, para responder à necessidade de suprir a e aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Titular
deficiência de abastecimento de água e expansão das redes do Poder Executivo.
de distribuição da Cidade de Luanda; 5. ° — O presente Despacho Presidencial entra em vigor
Havendo necessidade de se aprovar o Projecto para a na data da sua publicação.
Realização de Estudos, Projectos Executivos e Construção Publique-se.
de Estações de Tratamento de Água, Sistema 4 (BITA) e
Sistema de Distribuição; Luanda, aos 9 de Abril de 2014.
O Presidente da Repblica, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
O Presidente da Repblica determina, nos termos da
alínea d) do artigo 120.° e do n.° 5 do artigo 125.°, ambos da
Constituição da Repblica de Angola, o seguinte: Despacho Presidencial n.° 114/14
1 *°—É aprovado o Projecto para a Realização de Estudos, de 16 dc Maio
Projectos Executivos e Construção de Estações de Tratamento Tendo em conta a limitação das capacidades ins &
de Água, Sistema 4 (BITA) e Sistema de Distribuição. dos sistemas, foi lançado um Concurso Pblja
° — E aprovada a minuta do Contrato de Empreitada
2. Realização de Estudos, Projecto Executivo e gjSteIna
(Lote B5) para a Realização de Estudo, Projecto Executivo Estação de Tratamento de Água, Sistema 4 (BIT $^r.r a
e Construção de Centro de Distribuição de (CD Ramiros), de Distribuição, para responder à necessida redes
composto por Reservatórios, Tanque Elevado incluindo Estação deficiência de abastecimento de água e expansa
de Bombagem, Edifícios Auxiliares e Rede de Distribuição de distribuição da Cidade de Luanda; para a
Associada, a ser celebrado com o consórcio Somague/Griner/ Havendo necessidade de se aprovar o rJ^onStruçã°
Progest, no valor total de Kz: 1.340.003.146,00 (um bilião, Realização de Estudos, Projectos Executivos & ^JJA) E
trezentos e quarenta milhões, três mil e cento e quarenta e de Estações de Tratamento de Água, Sistem
seis Kwanzas).
Sistema de Distribuição;
2315
I SÉRIE -N.° 92 - DE 16 DE MAIO DE 2014

O Presidente da Repblica determina, nos termos da no n.° 1 do presente Diploma a favor do Estado Angolano,

alínea d) do artigo 120.° e do n.° 5 do artigo 125.°, ambos da dentro dos prazos legais.
Constituição da Repblica de Angola, o seguinte: ° — o presente Diploma entra em vigor na data da
4.
1. °— É aprovado o Projecto para a Realização de Estudos, sua publicação.
projectos Executivos e Construção de Estações de Tratamento
Publique-se.
de Água, Sistema 4 (BITA) e Sistema de Distribuição.
2. ° — É aprovada a minuta do Contrato de Empreitada Luanda, aos 9 de Maio de 2014.

(Lote B4) para a Construção de Centro de Distribuição de (CD O Presidente da Repblica, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
Zona Verde), composto por Reservatórios, Tanque Elevado
incluindo Estação de Bombagem, Edifícios Auxiliares e Rede
Despacho Presidencial n.° 116/14
de Distribuição Associada, a ser celebrado com a empresa de 16 de Maio
Sinohydro, no valor total de Kz: 1.843.822.196,00 (um bilião,
Considerando que no âmbito do Programa do Governo para
oitocentos e quarenta e três milhões, oitocentos e vinte e dois
o Ano de 2014, foi definido o empreendedorismo como uma
mil e cento e noventa e seis Kwanzas).
das vias para contribuir na geração de emprego e rendimento
3. ° — É autorizado o Ministro da Energia e Águas a
ao nível das comunidades locais;
celebrar o Contrato acima referido.
Tendo em conta que o Ministério da Administração Pblica,
4. ° — O Ministro das Finanças deve assegurar a disponibi-
Trabalho e Segurança Social pretende levar a cabo um programa
lidade dos recursos financeiros necessários à implementação
de desenvolvimento do sector de pequenos negócios, bem
do Projecto.
como promover a formação profissional para empresários,
5. ° — O presente Diploma entra em vigor na data da
empregadores e empregados em Angola;
sua publicação.
O Presidente da Repblica determina, nos termos das
Publique-se.
disposições combinadas da alínea d) do artigo 120.° e do
Luanda, aos 10 de Abril de 2014. n.° 5 do artigo 125.°, ambos da Constituição da Repblica

O Presidente da Repblica, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS. de Angola, o seguinte:


1. °— É aprovado a minuta de Contrato de Fornecimento de
Serviços Especializados de Formação de Suporte, Equipamentos e
Despacho Presidencial n.° 115/14
dc Í6 dc Maio Materiais para a Construção, Apetrechamento e Operacionalização
de oito (8) Centros Locais de Empreendedorismo e de Serviços
Convindo requalifícar a Baixa da Cidade de Luanda com
de Emprego nas Províncias de Luanda, Zaire, Kwanza-Norte,
imóveis que melhorem a imagem da referida Cidade;
Lunda-Sul, Cunene, Namibe, Bié e Menongue, no valor global
Considerando a necessidade de serem criadas melhores
de USD 29.664.912,00 (vinte e nove milhões, seiscentos e
condições de trabalho para os órgãos do aparelho do Estado,
sessenta e quatro mil, novecentos e doze dólares dos Estados
com vista ao aumento da eficácia e eficiência das actividades
do Executivo; Unidos da América).
2. ° — É autorizado o Ministro da Administração Pblica,
Havendo necessidade de adquirir alguns prédios rsticos
e urbanos; Trabalho e Segurança Social a celebrar o Contrato de

O Presidente da Repblica determina, nos termos da Fornecimento de Serviços Especializados de Formação

alínea d) do artigo 120.° e do n.° 5 do artigo 125.°, ambos da de Suporte, Equipamentos e Materiais para a Construção,
Constituição da Repblica de Angola, o seguinte: Apetrechamento e Operacionalização de oito (8) Centros
L°—É autorizada a aquisição dos Prédios Rsticos e Urbanos Locais de Empreendedorismo e de Serviços de Emprego nas
do quarteirão adjacente ao Parque de Estacionamento II Províncias de Luanda, Zaire, Kwanza-Norte, Lunda-Sul, Cunene,
do Edifício-Sede do Ministério das Finanças, formado pelo Namibe, Bié e Menongue, com a Empresa Mitrelli Group.
perímetro limitado pelas Ruas Fernando Brique/Rua da Missão, 3. °—O Ministro das Finanças deve assegurar os recursos
Guilherme Lopes Carvalho, Ex- D. Miguel Melo e a Travessa financeiros necessários à implementação do Projecto.
da Ásia, perfazendo uma área aproximada de 4.975 m2, desti- 4. °—As dvidas e omissões resultantes da interpretação e
nados à construção de um edifício para apoio aos serviços do aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente
Ministério das Finanças. da Repblica.
° — E delegada competência ao Ministro das Finanças
2. 5. ° — O presente Despacho entra em vigor na data da
para a prática de todos os actos identificados no n.° 1 do pre- sua publicação.
sente Diploma, por conta e no interesse do Estado Angolano.
Publique-se.
3-° — É delegada competência ao Ministro das Finanças
para executar todos os procedimentos referentes aos paga- Luanda, aos 9 de Maio de 2014.

mentos e registos dos Prédios Rsticos e Urbanos descritos O Presidente da Repblica, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
2316_____________________________________________

referenciados na alínea anterior e


MINISTÉRIO DA HOTELARIA E TURISMO pectivas denominações; aProvar as
c) Promover e estimular ou apoiar a
Despacho n." 1121/14 conservação dos empreendimentos6^^0 e
de 16 de Maio similares; °tele«'Ir0se
Considerando a aprovação do Decreto Presidencial
d) Emitir parecer técnico no âmbito dos Ped-
n.° 144/13, de 30 de Setembro, que estabeleceu a organização
informação prévia sobre a viabilidade d de
e funcionamento dos órgãos do Ministério da Hotelaria e
ção dos empreendimentos hoteleiros e si
Turismo, adequando-o à nova realidade jurídica e aos desafios
e) Autorizar, nos termos da lei, os consumos
do Sector;
Havendo necessidade de se regulamentar a estrutura e obrigatórios nos estabelecimentos
funcionamento da Direcção Nacional de Hotelaria e Similares, similares; ele,r°s^
dotando-a de um instrumento legal que permita uma maior fi Participar e ser auscultado na aprovação dos pro-
eficiência e organização dos serviços, a que se refere o tos de empreendimentos hoteleiros e similar^'
artigo 11.°do Estatuto Orgânico do Ministério da Hotelaria
g) Inteirar-se da intenção dos empreendimentos a encera
e Turismo;
para obras e emitir parecer sobre a realização de
Nos termos das disposições combinadas do artigo 137.°
da Constituição da Repblica de Angola, e da alínea i) obras de reabilitação, melhoramento e conserva-
do n.° 1 do artigo 5.° do Decreto Presidencial n.° 144/13, ção de empreendimentos hoteleiros e similares*
de 30 de Setembro, determino: h) Autorizar, precedido de vistoria, a abertura dos
Artigo l.°— É aprovado o Regulamento Interno da empreendimentos hoteleiros e similares;
Direcção Nacional de Hotelaria e Similares do Ministério da i) Velar peio cumprimento das leis, regulamentos e
Hotelaria e Turismo, anexo ao presente Decreto Executivo e demais normas ou orientações que regem as activi-
que dele é parte integrante.
dades dos empreendimentos hoteleiros e similares;
Artigo 2.° — É revogada a legislação que contrarie o
j) Organizar e manter actualizado o cadastro dos
disposto neste Decreto Executivo.
Artigo 3.° — As dvidas e omissões resultantes da inter- empreendimentos hoteleiros e similares;
pretação e aplicação do presente Diploma são resolvidas por k) Analisar as condições gerais de funcionamento dos
Despacho do Ministro da Hotelaria e Turismo. empreendimentos hoteleiros e similares e propor
Artigo 4.°—O presente Decreto Executivo entra em vigor as medidas necessárias à promoção da oferta de
na data da sua publicação. serviços e a sua melhoria constante, por forma a
Publique-se. se adequarem aos níveis e exigências do turismo
Luanda, aos 13 de Fevereiro de 2014. internacional;
O Ministro, Pedro Mutindi. l) Coordenar as visitas de acompanhamento técnico
durante a execução dos projectos;
m) Elaborar e divulgar um relatório periódico dos
REGULAMENTO INTERNO DA DIRECÇÃO
índices de preços praticados nos estabelecimento
NACIONAL DE HOTELARIA E SIMILARES
hoteleiros e similares;
n) Desempenhar as demais funções que lhe s
CAPÍTULO I
Disposições Gerais superiormente incumbidas.

ARTIGO l.° capítulo II


(Definição)
A Direcção Nacional de Hotelaria e Similares, abre- Organização
viadamente designada por DNHS, é o órgão do Ministério ARTIGO 3.”
j (Estrutura Orgânica)
da Hotelaria e Turismo encarregue de orientar e licenciar
i r>- a seSuinte estrutura orgânica:
os serviços de hotelaria e similares no âmbito da Política
Nacional do Turismo. a) Direcção;

ARTIGO 2.° b) Conselho de Direcção;


(Atribuições) \ Par*amento de Análise de Projectos;
eP^rtamento Técnico de Acompanhamento às
Nos termos do artigo 11.° do Estatuto Orgânico do MinHoTur,
são atribuições da Direcção Nacional da Hotelaria e Similares: ) epartamentoHoteleiras;
Actividades Técnico de Acompanhamento às
a) Orientar, licenciar, disciplinar e apoiar os empreen-
dimentos hoteleiros e similares; Por2um D1^
Actividades Similares.
30 NaC'°nal de Hotelaria e Similares é dirigida
b) Proceder à classificação e reclassificação dos
irector com a categoria de Director Nacional.
empreendimentos hoteleiros e turísticos
2317
I SÉRIE-N.° 92-DE 16 DE MAIO DE 2014_______________

SECÇÃO I g) Elaborar propostas e emitir pareceres sobre a nomea-


Órgãos dc Direcção c Consulta ção, avaliação, promoção, movimentação e clas-
sificação do pessoal da Direcção;
ARTIGO 4.°
(Direcção) h) Promover acções que conduzam ao aumento da
qualidade de serviços da Direcção;
1. Ao Director Nacional compete em especial:
i) Desempenhar as demais tarefas que lhe sejam atri-
a) Assegurar a gestão e a coordenação da actividade
buídas superiormente.
global da DNHS;
3.0 Director Nacional poderá convidar ou convocar outros
b) Presidir o Conselho de Direcção;
técnicos da sua área ou de outros gabinetes a participar do
c) Definir, de acordo com os princípios estabelecidos
Conselho de Direcção.
na Política Nacional do Turismo, os objectivos, 4. O Conselho de Direcção rene-se ordinariamente de
linhas e estratégias de orientação dos serviços; três em três meses e extraordinariamente quando convocado
d) Elaborar e apresentar superiormente os planos tri- pelo seu Presidente e com ordem de trabalho estabelecida.
mestrais, semestrais e anuais das actividades da SECÇÃO n
Direcção e o correspondente relatório de execução; Departamentos
e) Representar a DNHS junto de quaisquer organismos
ARTIGO 6.°
ou entidades; (Departamento de Análise de Projectos)
f) Representar a Direcção Nacional de Hotelaria e 1. O Departamento de Análise de Projectos é o órgão da
Similares; DNHS ao qual compete:
g) Organizar e dirigir os serviços da Direcção; a) Orientar e apoiar os empreendimentos hoteleiros e
h) Submeter à apreciação do Ministro os assuntos que similares e os meios complementares de alojamento;
careçam de resolução superior; b) Orientar e proceder ao acompanhamento das obras
i) Elaborar propostas e emitir pareceres sobre a nomea- de construção e reabilitação dos empreendimen-
ção, avaliação, promoção, movimentação e clas- tos similares;

sificação do pessoal da Direcção; c) Aprovar os projectos dos empreendimentos hoteleiros


e similares e meios complementares de alojamento;
j) Promover acções que conduzam ao aumento da
d) Emitir parecer técnico no âmbito dos pedidos de
qualidade de serviços da Direcção;
informação prévia sobre a viabilidade de insta-
k) Exercer as demais tarefas que lhe sejam superior-
lação dos projectos hoteleiros;
mente incumbidas.
e) Participar e ser auscultado na aprovação de empreen-
2. Nas suas ausências e impedimentos, o Director é subs-
dimentos hoteleiros e meios complementares de
tituído por um responsável por si designado.
alojamento e outros empreendimentos turísticos;
ARTIGO 5.° fi Inteirar-se da intenção de encerramento dos empreen-
(Conselho de Direcção)
dimentos para realização de obras e emitir parecer
1. O Conselho de Direcção é o órgão de consulta do sobre as obras de reabilitação, melhoramento e
Director Nacional, em matéria de organização e funcionamento conservação dos empreendimentos hoteleiros,
da Direcção, presidido por este e integrado pelos titulares de meios complementares de alojamento e outros
cargo de chefia e técnicos superiores, quando convidados. empreendimentos turísticos;
2. Compete ao Conselho de Direcção pronunciar-se sobre g) Dar parecer sobre os processos de construção de
todos os assuntos que sejam submetidos à sua apreciação pelo empreendimentos hoteleiros e de meios comple-

Director Nacional e, em especial: mentares e submetê-los à consideração superior;


h) Organizar e analisar os processos de autorização
a) Dar parecer sobre os planos gerais e apresentar
e reabilitação das infra-estruturas hoteleiras e
sugestões para o seu cabal cumprimento;
turísticas;
b) Apreciar os problemas comuns aos diferentes ser-
i) Propor, sem prejuízo da competência atribuídas a
viços da Direcção;
outras entidades, os planos que visem estimular
c) Coadjuvar o Director Nacional na coordenação das
a exploração, melhoramento e manutenção de
actividades dos diversos serviços; empreendimentos hoteleiros e turísticos reabili-
d) Pronunciar-se sobre a articulação das acções de tados ou a reabilitar;
política ao nível central e local; j) Prestar todo o suporte técnico aos operadores que
e) Submeter à apreciação do Ministro os assuntos que os solicitarem;
careçam de resolução superior; k) Desempenhar as demais funções que lhe sejam
J) Apresentar relatórios das actividades da Direcção e superiormente incumbidas.
sobre matéria específica de acordo com a orien- 2.0 Departamento de Análise de Projectos é chefiado por

tação do Ministro; um Chefe de Departamento.


DIÁRIO DA
2318___________

ARTIGO 7.° d) Propor, sem prejuízo da competência


(Departamento Tícnico de Acompanhamento outras entidades, os planos que visL^1*^ a
das Actividades Hotclciras) ou promovera exploração, melhoram^"1^
1. Compete ao Departamento Técnico de Acompanhamento tenção de estabelecimentos simila-. e,W
das Actividades Hoteleiras: ou a reabilitar; rea,5'i>ta<ios
a) Orientar, licenciar, disciplinar os empreendimentos
e) Vistoriar os empreendimentos similares-
hoteleiros e meios complementares de alojamento; J) Propor a reclassificação das infra-estrut
’ •
b) Propor a classificação dos empreendimentos hotelei-
em função das obras executadas- s,m,|ares
ros e dos meios complementares de alojamento;
g) Prestar todo o suporte técnico aosoneradn
c) Proceder à classificação, reclassificação e desclas- o solicitarem; Peradores que
sificação dos empreendimentos referidos na alínea
h) Exercer as demais tarefas que lhe sejam ■
anterior e aprovar as respectivas denominações;
mente incumbidas. Penor-
d) Autorizar os consumos mínimos obrigatórios nos
2. O Departamento Técnico de Acompanhamento d
empreendimentos que a lei permite;
Actividades Similares é chefiado por um Chefe de DepartamenT
e) Autorizar, precedido de vistoria, a abertura dos
empreendimentos hoteleiros e similares; CAPÍTULO III
J9 Velar pelo cumprimento das leis, regulamentos
e demais normas que regem a actividade dos
Pessoal e Organigrama
empreendimentos hoteleiros e similares; ARTIGO 9.°
g) Organizar e manter actualizado o cadastro dos (Quadro dc pessoal)
empreendimentos hoteleiros e similares; 1. Os Chefes de Departamentos são nomeados em comissão
h) Elaborar, sem prejuízo da competência atribuída por de serviço por Despacho do Ministro da Hotelaria e turismo
lei a outras entidades, os planos de agrupamento sob proposta do Director Nacional.
hoteleiros, similares e dos meios complementares 2. O quadro do pessoal da DNHS é o que consta do
de alijamento; Anexo I do presente Diploma e dele faz parte integrante.
i) Vistoriar os empreendimentos hoteleiros e meios
ARTIGO 10.°
complementares de alojamento e outros empreen- (Organigrama)
dimentos turísticos para posterior submissão do
1. O organigrama da Direcção Nacional da Hotelaria e
processo à autorização superior;
Similares é o que consta do Anexo II do presente Regulamento
j) Qualificar de turísticos, os meios complementares
e dele faz parte integrante.
de alojamento;
k) Propor medidas de correcção das deficiências veri- CAPÍTULO IV
ficadas nos estabelecimentos onde se pretende
Disposições Finais
exercer actividade hoteleira e de meios comple-
mentares de alojamento; ARTIGO 11.°
l) Promover, estimular e apoiar a restauração e conser- (Funções administrativas)

vação dos empreendimentos hoteleiros e outros 1. As atribuições administrativas da DNHS são asseguradas
empreendimentos turísticos; por um Secretariado, ao qual compete:
m) Propor a reclassificação dos empreendimentos a) Assegurar os serviços de recepção, registo, classifica-
turísticos em função das obras de reabilitação a ção e distribuição de toda a correspondência, orga-
executar; nizando e classificando os respectivos processos,
n) Exercer as demais tarefas que lhe sejam superior- b) Assegurar a distribuição da documentação de apoio

mente incumbidas. as actividades da Direcção;


2. O Departamento Técnico de Acompanhamento das c) Assegurar os serviços de expedição de correspondên

Actividades Hoteleiras é chefiado por um Chefe de Departamento. cia, estabelecendo eficientes redes de comunicação
e a colaboração com o Sector do Expediente
ARTIGO 8.°
(Departamento Técnico de Acompanhamento Ministro e/ou da Secretaria Geral;
das Actividades Similares) d) Assegurar a organização, arrumação, manutença ,

1. Compete em especial ao Departamento Técnico de actualização, controlo e localização dos proces


Acompanhamento das Actividades Similares: e mais documentos em arquivo;
a) Promover, estimular e apoiar os empreendimentos e) Assegurar o funcionamento dos serviços de repro
f) Promover a divulgação pelos Departamen o
similares da hotelaria;
b) Participar e ser auscultado na aprovação de empreen- directivas de funcionamento, quer e$Pe<? en-
dimentos similares; quer de carácter genérico, bem como e e eça
c) Inteirar-se da intenção de encerramento dos empreen- tos e legislação, cujo conhecimento se re
dimentos para a elaboração de obras e emitir indispensável ou conveniente; «nerior-
g) Realizar as demais tarefas que lhe sejam
parecer sobre a realização de obras de reabilitação,
melhoramento e conservação dos empreendimen- mente acometidas. . Director
tos similares; 2.0 Secretariado é coordenado pela Secretaria o
2319
I SÉRIE -N.° 92 - DE 16 DE MAIO DE 2014

ANEXO I
Quadro de Pessoal
Artigo 29.° do Decreto Legislativo Presidencial n.° 3/13, de 23 de Agosto

Grupo de pessoal Categoria/Cargo Número de lugares

Direcção Director 1

Direção e Chefia Chefe de Departamento 3

Técnico Técnico 6

Total 10

ANEXO II
Direcção Nacional de Hotelaria e Similares

o Ministro, Pedro Mutindi.


DIÁRIO DA REPúBI^

2320 José Pereira Manuel; 1

Adelaide Mendes de Carvalho; e


INSPECCÃO GERAL
DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO Luísa Natividade Bongo Pedro.
c) Ministério dos Assuntos Parlamentares:
Nené Helena Banesta — Coordenadora;
Despacho n.° 1122/14
dc 16 dc Maio Oswaldo Camoli Chissoca;
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente
Márcia Solange da C. da Silva Leio; e
da Repblica, nos termos do artigo 137.° da Constituição
Afonso Ferreira Sebastião.
da Repblica de Angola, e de acordo com as alíneas a) e i)
do n.° 1 do artigo 11.° do Estatuto Orgânico da Inspecção d) Instituto de Telecomunicações:
Geral da Administração do Estado, aprovado pelo Decreto Luísa António da Silva — Coordenadora;
Presidencial n.°215/13, de 16 de Dezembro, determino: Sílvia Nida da Silva Baptista;
1,°—A realização de inspecções gerais aos Ministérios da
Felisbela M. da Costa Pereira Francisco; e
Construção, do Ensino Superior, dos Assuntos Parlamentares
Laura Francisco Pedro Panzo.
e do Instituto de Telecomunicações pelas Comissões de
2 o_£ de trinta (30) dias, contados da data de início de
Inspecção com a seguinte composição: cada acção inspectiva, o prazo de conclusão das inspecções
a) Ministério da Construção:
José Segunda da Silva Chinguinheca - Coordenador; ora determinadas.
Janeth Paula P. da Fonseca; Publique-se.
Patrícia Kizua Diogo Campos; e
Luanda, aos 23 de Abril de 2014.
Lcia Zacarias de Moura.
b) Ministério do Ensino Superior: O Inspector Geral do Estado, Joaquim Mande.
Eva David Maria Francisco — Coordenadora;

Você também pode gostar