Ao Government Gazette Dated 2014 08 27 No 158

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Quarta-feira, 27 de Agosto de 2014 I Série-N.

° 158

a
í®

RepuDUCO

ANGOLA
DIÁRIO DA REPUBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA

Preço deste número - Kz: 250,00


Toda a correspondência, quer oficial, quer ASSINATURA O preço de cada linha publicada nos Diários
relativa a anúncio e assinaturas do «Diário Ano da República l.3 e 2.” série é de Kz: 75.00 e para
da República», deve ser dirigida à Imprensa
As três séries .............. ............. Kz: 470 615.00 a 3.° série Kz: 95.00, acrescido do respectivo
Nacional - E.P., em Luanda, Rua Henrique de
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Carvalho n.° 2, Cidade Alta, Caixa Postal 1306,
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«Imprensa». A 3.3 série .............. ............ Kz: 115 470.00 da Imprensa Nacional - E. P.

SUMÁRIO Tendo em conta que o Decreto n.° 41/02, de 9 de Agosto,


converte em Institutos Públicos os Hospitais Centrais, dotando-
-os de autonomia administrativa, financeira e patrimonial;
Presidente da República Considerando que o Decreto Presidencial n.° 260/10,
Dccrcto Presidencial n.° 220/14:
de 19 de Novembro, que aprova o Regime Jurídico da Gestão
Aprova o Estatuto Orgânico do Hospital Américo Boavida. — Revoga
Hospitalar, define as Bases de Estruturação, Coordenação,
toda a legislação que contrarie o disposto no presente Diploma.
Organização e Funcionamento dos Hospitais;
Ministérios da Administração Havendo necessidade de se estabelecer e adequar as
do Território e da Educação regras de organização e funcionamento do Hospital Américo
Decreto Executivo Conjunto n.° 261/14: Boavida ao disposto no Decreto Legislativo Presidencial
Cria as Escolas do Ensino Primário n.“ 175 — Caculo Calucala, 193 — n.° 2/13, de 25 de Junho;
Muloco, 196 — Quilemba, 205 — Tabi I e 210 — Zundo, sitas
O Presidente da República decreta, nos termos da alínea d)
no Município de Samba Cajú, Província do Cuanza Norte, com
4 salas de aulas, 8 turmas, 2 turnos e aprova o quadro de pessoal do artigo 120.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição
das Escolas criadas. da República de Angola, o seguinte:

Ministério das Finanças ARTIGO l.°


(Aprovação)
Despacho n.° 1489/14:
Subdelcga plenos poderes a Américo Miguel da Costa, Secretário Geral, para É aprovado o Estatuto Orgânico do Hospital Américo
representar este Ministério na assinatura do Contrato de Fornecimento Boavida, anexo ao presente Decreto Presidencial e que dele
e Montagem de Mobiliário para a Delegação Provincial de Finanças
de Malanje c a Repartição Fiscal do Dondo que vincula a Empresa é parte integrante.
CASANOVA — Home & Office, Lda., e a Delegação Provincial de
Finanças do Cuanza Norte que vincula a Empresa Kizangola Projectos ARTIGO 2.°
e Investimentos, Lda. (Revogação)
É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no
Ministério do Comércio presente Diploma.
Despacho n.° 1490/14: . , r^hincte de
Subdelcga poderes a Manuel Domingos Filho, Director trabalho ARTIGO 3.°
Recursos Humanos, para proceder à assinatura dos contratos de t— (Dúvidas e omissões)
por tempo determinado, a serem celebrados entre este Minis
candidatos a recrutar para realização de actividades pon u As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e
aplicação do presente Decreto Presidencial são resolvidas
pelo Presidente da República.
PRESIDENTE da república ARTIGO 4.°
(Entrada em vigor)

O presente Diploma entra em vigor na data da sua publicação.


Decreto Presidencial n.° 220/14
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda,
dc 27 dc Agosto
Considerando que o artigo 3 L° da Lei n. 21 ~ aos 28 de Maio de 2014.
de Agosto, prevê a possibilidade dos hospitais a Quir Publique-se.
personalidade jurídica e autonomia administrativa e tina
a definir por lei; Luanda, aos 31 de Julho de 2014.
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
___________________ DIÁRIQ darepúri iCa
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j) Respeito pelas diferenças;
estatuto orgânico k) Zelo com o património público;
DO HOSPITAL AM ÉRICO BOAVIDA
l) Orgulho em integrar a equipa do Hospital;

CAPÍTULO I m) Pontualidade.
Disposições Gerais ARTIGO 4.°
(Atribuições)
artigo i.°
(Definição c natureza) O Hospital Américo Boavida tem as seguintes atribuições-
1.0 Hospital Américo Boavida, abreviadamente desig­ a) Assegurar aos utentes assistência médica de qua­
nado por «H AB», é um estabelecimento público de saude da lidade e prestação de cuidados de enfermagem
rede hospitalar de referência nacional, integrado no Serviço diferenciados;
Nacional de Saúde para a prestação diferenciada, especia­ b) Contribuir para a redução da morbi-mortalidade
lizada e qualificada de assistência médica e de cuidados das doenças mais frequentes nas suas áreas de

de enfermagem. jurisdição;
2. O Hospital Américo Boavida é uma pessoa colectiva c) Prestar cuidados de saúde diferenciados na área
de direito público, dotada de autonomia administrativa, médica e cirúrgica, aos utentes tanto inseridos
financeira e patrimonial, cuja capacidade jurídica abrange localmente, como transferidos das unidades sani­
todos os direitos e obrigações necessários ao cumprimento tárias periféricas, através do sistema de referência
das suas atribuições. e contra referência;
ARTIGO 2.° d) Contribuir para o desenvolvimento das unidades
(Objectivos)
sanitárias periféricas da sua zona de jurisdição,
O Hospital Américo Boavida tem os seguintes objectivos: facilitando o acesso dos doentes referenciados e
a) Prestar assistência médica e de enfermagem espe­ fornecendo retro informação, assim como partici­
cializada de excelência, respeitando os tempos de pando na resolução de problemas bem identificados;
atendimento de acordo com as prioridades clínicas e) Promover acções que visem a melhoria da qualidade
e padrões nacionais de tempos de espera;
dos serviços prestados;
b) Formar profissionais nas várias especialidades médi­
f) Promover a formação e investigação em saúde;
cas e cirúrgicas e facultar áreas de estágios para
g) Zelar pelo desenvolvimento dos profissionais e auto
licenciaturas e outros ramos da saúde;
c) Ser um Hospital de referência nacional na área de satisfação;
h) Realizar outras tarefas incumbidas pelo Órgão de
assistência hospitalar, considerando sempre como
meta a excelência através da avaliação perma­ Tutela;
i) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei
nente do estado da arte, desenvolver projectos
de investigação científica e obter acreditação ou determinadas superiormente.
internacional. ARTIGO 5.°
(Legislação aplicável)
ARTIGO 3.°
O Hospital Américo Boavida rege-se pelo presente Estatuto
(Princípios)

O Hospital Américo Boavida e os seus colaboradores no e Pela seguinte legislação:


a) Lei n.° 21 -B/92, de 28 de Agosto, de Bases do Sistema
desenvolvimento da sua actuação regem-se, nomeadamente,
pelos seguintes princípios:
Nacional de Saúde;
a) Humanização na prestação de serviço; b) Decreto Legislativo Presidencial n.° 3/13, de 2j de

b) Actuação com rigor, dignidade e ética profissional; Agosto, que estabelece as Regras de Criação, Estru
turação, Organização e Extinção dos Serviços da
c) Equidade no atendimento;
d) Comprometimento e valores do Hospital; Administração Central do Estado e demais orga

e) Disponibilidade permanente para a aquisição de


nismos legalmente equiparados;
c) Decreto Legislativo Presidencial n.° 2/13, de 25 de
novas competências;
í) Cultura da meritocracia; Junho, que estabelece as Regras de Criação, Estru
g) Trabalho em equipa multidisciplinar e multiprofissional; turação e Funcionamento dos Institutos Públicos,
h) Ética deontológica; d) Decreto Presidencial n.° 260/10, de 19 de Novembro,
i) Actuação com competência e dignidade; sobre o Regime Jurídico da Gestão Hospitalar;
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e) Decreto n.° 41/02, de 9 de Agosto, que transforma CAPÍTULO III


algumas Instituições Sanitárias em Institutos Organização em Especial
Públicos; SECÇÃO I
j) Decreto n.° 54/03, de 5 de Agosto, que aprova o Conselho Directivo

Regulamento Geral das Unidades Sanitárias do ARTIGO 8.°


(Composição e funcionamento)
Serviço Nacional de Saúde;
g) Outras normas especiais decorrentes da prossecução 1. O Conselho Directivo é o órgão deliberativo de direcção,
composto pelos seguintes membros:
das suas atribuições.
a) Director Geral que o preside;
ARTIGO 6.°
(Superintendência e tutela) b) Director Clínico;
c) Director de Enfermagem;
O Hospital Américo Boavida funciona sob a superinten­
d) Director Pedagógico e Científico;
dência e tutela do Ministério da Saúde, exercidas de acordo
e) Administrador.
com os artigos 10.° e 11.° do Decreto Presidencial n.° 260/10,
2. O Conselho Directivo reúne-se, ordinariamente, de
de 19 de Novembro.
3 (três) em três meses e, extraordinariamente, sempre que
CAPÍTULO II convocado pelo seu Presidente.
Organização em Gera! 3. O Presidente pode convidar a participar nas reuniões
ARTIGO 7.° do Conselho Directivo quaisquer funcionários do Hospital ou
(Estrutura orgânica)
individualidades cujo parecer entenda necessário.
A Estrutura Orgânica do Hospital Américo Boavida ARTIGO 9.°
(Competências)
compreende os seguintes órgãos e serviços:
1 Órgão Deliberativo: O Conselho Directivo tem as seguintes competências:
a) Aprovar o plano estratégico, os planos anuais e os
Conselho Directivo.
2. Órgãos de Direcção: documentos de prestação de contas;
b) Aprovar o projecto de orçamento e as fontes de gerên­
a) Director Geral;
cia a submeter ao Órgão de Tutela do Hospital;
b) Direcção Clinica;
c) Aprovar os regulamentos internos;
c) Direcção de Enfermagem;
d) Apreciar previamente os projectos para celebração
d) Direcção Pedagógica e Científica,
de contrato e programas internos e externos;
e) Administração.
e) Abordar todas as questões relacionadas com aspectos
3. Órgão Consultivo:
estruturais, materiais e humanos que lhe sejam
Conselho GeraL apresentados pelos diversos órgãos do Hospital
4. Órgão de Fiscalização:
ou por outras instâncias;
Conselho Fiscal. fi Definir as linhas de orientação a que devem obedecer
5. Órgãos de Apoio Técnico: a organização e o funcionamento do Hospital, nas
a) Conselho Clínico; áreas clínicas e não clínicas, propondo a criação
b) Conselho de Enfermagem; de novos serviços, sua extinção ou modificação;
Ç? Conselho Pedagógico Científico; g) Definir as regras atinentes à assistência prestadas
d) Conselho Administrativo. aos doentes, assegurar o funcionamento articulado
6. Comissões Especializadas: dos serviços de assistência e garantir a qualidade

a) Comissão de Ética e Deontologia; e a prontidão dos cuidados de saúde prestados

b) Comissão de Controlo de Infecção Hospitalar; pelo Hospital;


h) Promover a realização, sob proposta do Director
c) Comissão de Avaliação de Falecidos;
Clínico, da avaliação externa do cumprimento
Confissão de Farmácia e Terapêutica (Padronização
das orientações clínicas relativas à prescrição de
de Medicamentos e Gastáveis);
medicamentos e meios complementares de diag­
e) Comissão de Prevenção de Acidentes e Segurança
nóstico e terapêutica, bem como dos protocolos
no Trabalho; clínicos adequados às patologias mais frequentes,
■0 Comissão de Auditoria Clínica.
em colaboração com as ordens dos profissionais
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envolvidas e instituições nacionais e internacio­ d) Preparar o plano estratégico e os planos anuais

nais de índole científica de reconhecido mento; Hospital, incluindo os respectivos orçamentos °


n Autorizar a introdução de novos medicamentos e submetê-los à aprovação do Conselho Directivo
de outros produtos de consumo hospitalar com e) Propor a nomeação e exoneração dos titulares de
incidência significativa nos planos assistenciais cargos de direcção e chefia;
e económicos; j) Celebrar o contrato de provimento de pessoal-
j) Aprovar a criação de comissões especializadas e a g) Elaborar normas internas que se mostrem necessárias
indicação dos seus integrantes e responsáveis; ao funcionamento dos serviços;
k) Velar para que a assistência no Hospital seja desen­ h) Fazer cumprir as disposições legais e regulamen-
volvida dentro das normas éticas que presidem a tares aplicáveis;
assistência sanitária; i) Exercer o poder disciplinar sobre todos os funcio­
l) Decidir sobre a realização de ensaios clínicos e tera­ nários do Hospital, independentemente do seu
pêuticos, ouvida a Comissão de Ética e Deontologia regime laborai;
sem prejuízo das disposições aplicáveis; j) Prestar contas do programa de trabalho e orçamento
m) Controlar e dar respostas às queixas e reclamações
executado;
que sejam formuladas pelos utentes sobre a assis­ k) Planificar e garantir a manutenção do Hospital;
tência recebida, bem como determinadas medidas
l) Adoptar medidas para tornar possível a continuidade
sancionatórias no caso dos pagamentos irregulares
do funcionamento do Hospital especialmente nos
realizados pelos doentes ao pessoal do Hospital;
casos de calamidades, emergências e outras cir­
n) Garantir a execução das políticas referentes aos
cunstâncias especiais;
recursos humanos, designadamente as relativas
m) Celebrar contratos-programa internos e externos;
à sua admissão, nomeação, dispensa, avaliação,
n) Exercer as demais competências estabelecidas por
regime de trabalho e horário, faltas, formação,
lei ou determinadas superiormente.
segurança e incentivos;
o) Exercer as demais competências estabelecidas ARTIGO I2.°
por (Gabinete de Apoio ao Director Geral)
lei ou determinadas superiormente.
1- O Gabinete de Apoio ao Director Geral é o órgão de
SECÇÃO II
apoio directo e pessoal que assegura a actividade do Director
Director Geral
Geral, no seu relacionamento com os órgãos e serviços intemos
ARTIGO 10.°
(Definição e provimento) do Hospital e com outras entidades públicas ou privadas.
1.0 Director Geral é uma individualidade de reconhecido 2. As funções de assessoria jurídica, marketing e coope­
mérito com o grau académico de licenciatura, formação e ração internacional, gestão de informação e documentação
gestão hospitalar de experiência e capacidade adequadas às estão integrados no Gabinete de Apoio ao Director Geral,
funções a desempenhar no Hospital. dirigido por um Chefe de Gabinete com a categoria de Chefe
2.0 Director Geral é nomeado, em comissão de serviço, de Departamento.
por um período de 3 (três) anos renovável por Despacho do 3.0 Gabinete de Apoio ao Director Geral é composto por
Ministro da Saúde. um jurista, um técnico de marketing e cooperação internacional
3. No exercício das suas funções, em caso de ausên­ e um técnico de comunicação social.
cias ou impedimentos, o Director Geral é substituído pelo
ARTIGO 13.°
Director Clínico. (Gabinete dc Utente)
1 • O Gabinete do Utente é o órgão de apoio ao Director
ARTIGO 11
(Competências) Geral ao qual compete o seguinte:
I. O Director Geral tem as seguintes competências: a) Informar aos utentes sobre os seus direitos e deveres
a) Representar o Hospital em juízo e fora dele;
relativos aos serviços de saúde;
h) Coordenar e dirigir todas as actividades do Hospital b) Sensibilizar os profissionais sobre a importância d

mediante a planificação, controlo e avaliação do qualidade dos serviços de saúde prestados ao utente,
seu funcionamento, no âmbito dos seus Departa­ c) Receber e tramitar as reclamações, sugestões, queixa
mentos, tendo em atenção os serviços que presta; e outros pronunciamentos sobre o funcionamen
c) Executar as políticas e programas de saúde no Hospital’;
o organização dos serviços e sobre o comport

mento dos profissionais;


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d) Redigir as reclamações orais feitas nos termos da j) Apreciar o processo de admissão e promoção do
alínea anterior, quando o utente não pode ou não pessoal médico e de diagnóstico e terapêutica;
saiba fazê-lo; g) Promover acções que valorizem o pessoal médico
e) Encaminhar ao Director Geral ou aos respectivos ser­ e de diagnóstico e terapêutica;
h) Zelar pelo cumprimento dos programas ou normas
viços as reclamações e sugestões dos utentes com
nacionais sobre as patologias mais frequentes,
vista ao melhoramento da prestação de serviços;
garantindo o cumprimento dos respectivos pro­
j) Efectuar o tratamento estatístico e a avaliação das
tocolos clínicos, incluindo, a prescrição de medi­
exposições apresentadas.
camentos e meios complementares de diagnóstico
SECÇÃO III aprovados;
Direcção Clínica
i) Coordenar a elaboração dos protocolos clínicos;
ARTIGO 14.° j) Aprovar medidas sobre o diagnóstico e o tratamento
(Definição c composição)
em cada serviço, assegurando a viabilidade, a qua­
1. A Direcção Clínica é o órgão encarregue de dirigir, lidade e a relação custo-benefício da assistência,
coordenar e supervisionar todas as actividades dos serviços sempre que se mostre conveniente e não existam
programas ou normas nacionais sobre a matéria;
clínicos e técnicos.
k) Desenvolver a implementação de instrumentos de
2. A Direcção Clínica é dirigida por um Director, escolhido
garantia de qualidade técnica dos cuidados de
mediante eleição prévia, dentre médicos especialistas de
saúde prestados aos utentes;
reconhecida idoneidade moral, cívica do quadro permanente l) Velar pela observância da ética e deontologia médica
da carreira médica Hospitalar com a categoria de chefe de e decidir sobre qualquer dúvida ou omissão nessa
serviço ou, se não existir, com a categoria inferior, pertencentes matéria, enquanto se aguarda o competente pro­
ao Serviço Nacional de Saúde. nunciamento da Comissão de Ética e Deontologia;
3.0 Director Clinico do Hospital é nomeado em comissão m) Velar pelo desenvolvimento das carreiras médicas
de serviço, por Despacho do Ministro da Saúde, sob proposta e de diagnóstico e terapêutica;
n) Aprovar os planos de férias dos médicos e outros
do Director Geral, por um período de (três) anos renovável.
profissionais sob seu pelouro;
4. No exercício das suas funções o Director Clínico é
o) Avaliar e aprovar as escalas de urgência e consultas
coadjuvado por Directores de Serviço.
externas do pessoal do seu pelouro;
5. A Direcção Clínica são adstritos os seguintes serviços:
p) Colaborar com os demais órgãos do Hospital nas
a) Serviços Clínicos e Técnicos; actividades de formação, investigação permanente;
b) Serviço de Medicina Ocupacional; q) Emitir o parecer técnico sobre as acções desenvol­
c) Serviço de Apoio ao Diagnóstico e Terapêutica; vidas nas áreas de formação e investigação;
d) Serviço de Admissão, Arquivo e Médico-Estatístico. r) Supervisionar e aprovar os planos de acção anual
dos serviços sob a sua responsabilidade;
ARTIGO 15.°
(Competências do Director Clínico) s) Elaborar os regulamentos intemos dos serviços sob

o Director Clínico tem as seguintes competências: a sua responsabilidade;


q) Dirigir, supervisionar, coordenar e assegurar o fun­ t) Propor ao Director Geral a criação de comissões
cionamento dos serviços médicos e outros serviços especializadas da sua esfera de actuação;
clínicos, propondo ao Director Geral as medidas u) Presidir o Conselho Clínico e as comissões especiali­
zadas que sejam criadas na sua esfera de actuação;
necessárias para o seu melhor desempenho;
b) Compatibilizar, do ponto de vista técnico, os planos v) Exercer as demais competências estabelecidas por

de acção global do Hospital; lei ou determinadas superiormente.


c) Detectar permanentemente, no rendimento assis­ SUBSECÇÃO l
Serviços da Direcção Clinica
tencial, os eventuais pontos de estrangulamento,
tomando ou propondo medidas adequadas; ARTIGO 16.°
Fomentar a ligação, articulação e colaboração entre (Serviços Clínicos e Técnicos)

os serviços de prestação de cuidados clínicos e de 1. Aos Serviços Clínicos e Técnicos incumbe, como a
diagnóstico e terapêutica com vista a ser obtido o salvaguarda das competências técnicas e científicas atribuídas a
máximo aproveitamento dos recursos disponíveis outros serviços, planear e dirigir toda actividade do respectivo
e através de uma utilização não compartimentada serviço da acção médica, sendo responsável pela correcção e
da capacidade instalada; prontidão dos cuidados de saúde a prestar aos doentes, bem
Resolver os conflitos que surjam entre os serviços
como pela utilização e eficiente aproveitamento dos cursos
de acção médica;
postos a sua disposição.
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2. Os Serviços Clínicos Técnicos são dirigidos por médicos 4. Os Serviços Clínicos e Técnicos têm, em especial, as
e especialistas dos correspondentes serviços, com o cargo de seguintes competências:
Director de Serviços, nomeados pelo Ministro da Saúde, sob a) Elaborar o Regulamento Interno do Serviço;
proposta do Director Gerai e classificam-se em 4 grupos: b) Definir a organização da prestação de cuidados de
a) Serviços de Urgências que compreende: saúde e orientar, a observância das normas emi­
i. Triagem de Manchester, tidas pelas entidades competentes;
ii. Secção Médica; c) Elaborar o Plano Anual de Actividades e o orçamento;
iii. Secção Cirúrgica; d) Analisar mensalmente os desvios verificados face
iv. Secção Pediátrica; à actividade esperada e às verbas orçamentadas,
v. Laboratório Clínico de Apoio às Urgências; de modo a corrigi-los, ou se necessário, propor
vi. Farmácia de Apoio às Urgências; medidas correctivas ao Director Clínico;
vii. Bloco Operatório de Urgência.
e) Assegurar a produtividade e eficiência dos cuidados
b) Serviços Ambulatórios que compreende:
de saúde prestados e proceder à sua avaliação
Consultas Externas;
i.
sistemática;
ii. Maxilo-Facial e Estomatologia;
j) Promover a aplicação de programas de controlo de
iii. Hospital Dia;
qualidade e de produtividade, zelando pela melho­
zv. Medicina Ocupacional.
ria contínua da qualidade dos cuidados de saúde;
c) Serviços de Apoio ao Diagnóstico e Terapêutica
g) Garantir a organização e constante actualização dos
que compreende:
i. Laboratório de Patologia Clínica; processos clínicos, através da revisão das decisões
ii.Laboratório de Anatomia Patológica; de admissão e de alta, mantendo um sistema de
iii.Farmácia Central; codificação correcto e atempado das altas clínicas,
h) Propor ao Director Clínico a realização de audito­
iv. Imagiologia;
v. Hemoterapia; rias clínicas;
vz. Central de Esterilização; i) Garantir a actualização das técnicas utilizadas, promo

vii. Medicina Física e de Reabilitação; vendo, por si ou propondo aos órgãos competentes,
vzzz. Hemodiálise; as iniciativas aconselháveis para a valorização,
ix. Psicologia Clínica; o aperfeiçoamento e a formação profissional o
x. Bloco Operatório; pessoal do Serviço;
xz. Anestesia; j) Tomar conhecimento e determinar as medidas a e
xzz. Medicina Nuclear. quadas em resposta as reclamações apresenta
d) Serviços de Internamento que compreende:
pelos utentes ao Hospital;
z. Medicina Interna; k) Assegurar a gestão adequada dos recursos humano ,
zz. Pediatria; incluindo a avaliação interna do desempen
global dos profissionais, dentro dos parâme
iv. Cirurgia Geral;
estabelecidos; ,
v. Cirurgia Pediátrica; l) Organizar supervisionar todas as actividades
vi. Ginecologia;
mação e investigação; a0
vii. Neurocirurgia;
m) Coordenar toda a actividade do pessoa a
viii. Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Queimados;
serviço independentemente do regime de tra
ix. Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias;
que o liga ao Hospital; de controlo
x. Maxilo Facial;
n) Promover a manutenção de um sistema arCja
xi. Ortopedia e Traumatologia;
interno eficaz destinado a assegurar a sa va
xii. Cardiologia;
dos activos, a integridade e fiabilidade o
xiii. Neurologia;
de informação e a observância das leis, 0
xiv. Nefrologia;
lamentos e das normas aplicáveis, ^el^e^njjos;
xv. Anestesia;
xvi. Urologia; acompanhamento dos objectivos globais
registo atempado e correcto a c^
o) Garantir o
Cuidados Intensivos;
xvii.
xviii. Gastrenterologia, zação dos actos clínicos e providenciar pe
3. Ao Director de Serviços Clínicos compete, com a sal­ dos bens e equipamentos do serviço, conSLifn°
vaguarda das competências técnicas e científicas atribuídas p) Assegurar a gestão adequada e o controlo o ^^ente
^Pete,com asai-
a outros profissionais, planear e dirigir toda a actividade do dos produtos mais significativos, nomea
respectivo serviço de acção médica, sendo responsável pela medicamentos e material clínico; $ pOr
correcção e prontidão dos cuidados de saúde a prestar aos q) Exercer as demais competências estabe cc
utentes, bem como pela utilização e eficiente aproveitamento lei ou determinadas superiormente. delegar
dos recursos postos à sua disposição. 5.0 Director dos Serviços Clínicos e Técnicos po ^^ço,
as suas competências a outros médicos especialistas
reservando para si o controlo da actividade do mcs
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3665
---------------------

ARTIGO 17.° c)Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica;


(Serviço dc Medicina Ocupacional)
d) Pessoal de Apoio Hospitalar.
O Serviço de Medicina Ocupacional é o serviço clínico 2. Os processos assinaturas são da responsabilidade de
ambulatório vocacionado para garantir: um médico, assistido pelo pessoal das carreiras mencionadas
a) Segurança e menos acidentes de trabalho; no número anterior.
b) Saúde, maior produtividade no trabalho;
SECÇÃO IV
c) Organização e satisfação no trabalho;
Direcção de Enfermagem
d) Implementação de programas de controlo e prevenção
de acidentes de trabalho e doenças profissionais. ARTIGO 21.°
(Definição e composição)
ARTIGO 18.°
(Serviços de Apoio ao Diagnóstico e Terapêutica) 1. A Direcção de Enfermagem é o órgão encarregue de
dirigir, coordenar e supervisionar todas as actividades dos
1. Os Serviços de Apoio ao Diagnóstico e Terapêutica
serviços de enfermagem.
realizam os processos assistenciais próprios de cada uma das
2. A Direcção de Enfermagem é dirigida por um Director
especialidades ou valências.
com o nível mínimo académico de bacharel em enfermagem.
2. Os Serviços de Apoio ao Diagnóstico e Terapêutica
3. O Director de Enfermagem é nomeado, em comissão
agrupam o pessoal médico especializado e os respectivos
de serviço, por um período de 3 (três) anos renovável, por
técnicos de diagnóstico e terapêutica, que desenvolvem as
Despacho do Ministro da Saúde, sob proposta do Director Geral.
suas funções nas respectivas áreas de trabalho.
4. No exercício das suas funções, o Director de Enfermagem
3. Os Serviços de Apoio ao Diagnóstico e Terapêutica do
é coadjuvado por 3 (três) supervisores, sendo um responsável
Hospital são dirigidos por um médico nomeado, em comissão
pela Área de Internamento, outro para o Ambulatório e outro
de serviço, pelo Ministro da Saúde, sob proposta do Director
para as Urgências.
Geral, dentre os especialistas do correspondente serviço, o qual
5. O Director de Enfermagem é responsável pelas activi­
exerce o cargo de Director de Serviço de Apoio Diagnóstico
dades de enfermagem em todos os serviços, nomeadamente:
e Terapêutica.
a) Salas de Internamento;
ARTIGO 19.° b) Serviços de Urgência e Consultas Externas;
(Serviço de Admissão e Arquivo Médico-Estatístico)
c) Bloco Operatório e Esterilização;
1.0 Serviço de Admissão e Arquivo Médico-Estatístico é
d) Unidades de Cuidados Intensivos;
área encarregue de coordenar o processo de recolha, tratamento
e) Unidades de Cuidados Paliativos;
e disseminação centralizada da informação relativa a todos
f) Outras áreas de acordo com a Unidade Hospitalar.
os doentes assistidos pelo Hospital.
ARTIGO 22.°
2. O Serviço de Admissão e Arquivo Médico-Estatístico
(Objectivos dos Serviços dc Enfermagem)
tem as seguintes competências:
a) Registar e codificar a entrada do utente no Hospital, Os Serviços de Enfermagem têm os seguintes objectivos:
a) Prover assistência de enfermagem ao utente, por
através dos serviços de urgência, das consultas
meio da utilização racional de procedimentos,
externas, do internamento, do apoio ao diagnóstico
de normas e rotinas, bem como de tratamento
e terapêutica, da morgue ou de qualquer outra área;
b) Traçar o percurso do doente no Hospital até a saída e terapêuticas específicos de enfermagem, num
da instituição e realizar a respectiva contabilidade; contexto multiprofissional;
c) Informar os utentes sobre o funcionamento das b) Assistir o utente, utilizando uma metodologia de

diversas áreas do Hospital; trabalho fundamentalmente representada pelos


Orientar os utentes sobre as formas de contacto com planos globais ou individuais de assistência.
as equipas de prestação de cuidados; ARTIGO 23.°
e) Gerar indicadores através da compilação diária de (Competências do Director de Enfermagem)
dados estatísticos; O Director de Enfermagem tem as seguintes competências:
í) Identificar as mudanças nos indicadores hospitala­
a) Dirigir, orientar, supervisionar e coordenar os ser­
res, prestando informação atempada ao Conselho viços de enfermagem, velando pela correcção e
Directivo; qualidade técnica e humana dos cuidados prestados;
8) Exercer as demais competências estabelecidas por
b) Apoiar os enfermeiros responsáveis pelos serviços
3 q te* Ou determinadas superiormente. na elaboração e implementação de planos de
tem um ^e[V’Ç0 Admissão e Arquivo Médico-Estatístico
trabalho, formação em serviço e de prestação de
i °r^ao de apoio ao internamento hospitalar denominado
cuidados de saúde;
entral de Internamento.
c) Aprovar as escalas elaboradas pelos enfermeiros-chefes;
ARTIGO 20.° d) Velar pela observância da ética e deontologia de
1 (Processos assistenciais) enfermagem;
diferent Processos assistenciais intervêm directamente e) Colaborar na resolução de conflitos do pessoal sob
^2r°físsion- de saúde, nomeadamente: seu pelouro;
a) Médicos; fi Colaborar com o Director Pedagógico e Científico
b) Enfermeiros;
nos planos de formação dos enfermeiros;
DIÁRIO DA REPÚBLICA

366£___________________ —------- ---------- -


g) Cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno
. Ve,ar pelo cumprimento da implementação das dts- Enfermagem; de

h) Promover a divulgação da informação com interess


h) Aprovar o plano de férias anual do pessoal
para o pessoal de enfermagem;
i) Exercer as demais competências estabelecidas pOr
i) Coordenar a elaboração dos protocolos e rotina de lei ou determinadas superiormente. P F

enfermagem; „ 4. A supervisão ronda deve ser feita pelos Enfermeiros


j) Participar no processo de admissão e promoção do
Licenciados, Enfermeiros-Chefes e outros profissionais
pessoal de enfermagem, em conformidade com
indicados pelo Director de Enfermagem.
a legislação em vigor sobre a respectiva carreira,
k) Colaborar com a Direcção Pedagógica e Cientifica ARTIGO 25.°
(Enfermeiro-Chefe)
nas actividades formativas e de especialidade do
1. Cada Serviço Clínico conta com um Enfermeiro-Chefe
pessoal sob seu pelouro;
l) Promover a actualização e a valorização profissional
nomeado em comissão de serviço por Despacho do Ministro
da Saúde, dentre os enfermeiros de reconhecido mérito,
do pessoal de enfermagem;
experiência e capacidades adequadas às funções do serviço
m) Colaborar com a direcção do Hospital na elabo­
ração e implementação de planos de acção no em causa, sob proposta do Director Geral.
domínio da actualização e valorização do pessoal
2. O Enfermeiro-Chefe tem as seguintes competências:
a) Programar as actividades de enfermagem, definindo
de enfermagem;
as obrigações específicas dos enfermeiros, bem
n) Definir padrões e indicadores de avaliação dos cui­
como do pessoal de apoio hospitalar sob sua
dados de enfermagem prestados;
o) Presidir o Conselho de Enfermagem; responsabilidade;
b) Colaborar na preparação do plano de acção, da pro­
p) Assumir as funções que directamente lhe delegue
posta do respectivo orçamento e contribuir para
o Director Geral em relação as suas áreas de
actividades; a sua execução;
q) Exercer as demais competências estabelecidas por c) Promover a utilização racional dos recursos eco­
nómicos, dando particular atenção ao controlo
lei ou determinadas superiormente.
dos consumos e motivando nesse sentido todo o
ARTIGO 24.°
(Enfermeiro Supervisor) pessoal da Unidade;
d) Propor medidas destinadas à adequar os recursos
1.0 Enfermeiro Supervisor é nomeado pelo Ministro da humanos disponíveis às necessidades, nomeada­
Saúde, sob proposta do Director Geral, dentre enfermeiros mente no processo de elaboração de horários e
com perfil e capacidade requeridos para o cargo.
2. Os Serviços de Enfermagem são supervisionados por planos de férias;
e) Acompanhar a visita médica, fazendo anotações e
enfermeiros responsáveis pelas seguintes áreas: interpretar todas as indicações dadas pelo corpo
a) Urgências;
b) Ambulatório;
f)
clínico;
Manter a disciplina do pessoal sob sua orientação e
c) Internamento Cirúrgico; assegurar o cumprimento integral do Regulamento
d) Internamento Médico;
e) Intemamento/Urgência Pediátrico. Interno de Enfermagem;
S) Distribuir tarefas concretas aos enfermeiros em
3. Os Enfermeiros-Supervisores têm as seguintes competências:
a) Colaborar com o Director de Enfermagem na defini­ função do horário de trabalho;
h) Propor o nível e o tipo de qualificação exigíveis ao
ção dos padrões de enfermagem para a Instituição; pessoal de enfermagem, em função dos cuidados
b) Supervisionar os cuidados de enfermagem e coor­
denar tecnicamente a actividade de enfermagem i) Elaborar as escalas a
de enfermagem deprestar;
serviço e oplano de férias dos
nas suas respectivas áreas; enfermeiros e do pessoal de apoio hospitalar sob
c) Participar no processo de admissão dos enfermeiros
e na sua distribuição pelos serviços, tendo em sua responsabilidade;
j) Manter informado o Enfermeiro-Supervisor sobre
conta as necessidades quantitativas e qualitativas;
d) Avaliar os Enfermeiros-Chefes e participar exten­ todos os assuntos relevantes do serviço;
k) Elaborar e apresentar os relatórios mensal, trimes
sivamente na avaliação dos outros enfermeiros;
trai, semestral e anual ao Enfermeiro-Supervisor
e) Colaborar na preparação de planos de acção e respec­
tivos relatórios das áreas e promover a utilização da suaasárea;
í) Exercer demais competências estabelecidas por
optimizada dos recursos, com especial relevo para
o controlo dos consumos; lei ou determinadas superiormente.
j) Incrementar métodos de trabalho que favoreçam um
ARTIGO 26.°
melhor desempenho do pessoal de enfermagem (Unidades de Enfermagem)
1. As Unidades de Enfermagem são grupos de enfermeiros
e, responsabilizar-se pela garantia da qualidade
dos cuidados de enfermagem prestados nas suas de todas as categorias, hierarquicamente organizados em
respectivas áreas; cada serviço, assegurando os cuidados de enfermagem, 0
I SÉRIE - N.° 158 - DE 27 DE AGOSTO DE 2014 3667

cumprimento dos tratamentos prescritos e a realização dos i) Representar o Hospital, por delegação do Director
exames complementares necessários. Geral, junto das instituições de ensino ou de inves­
2. As Unidades de Enfermagem desenvolvem as suas tigação na Área das Ciências de Saúde;
actividades em todas as áreas assistenciais, proporcionando j) Colaborar com os Directores Clínico, de Enferma­
de forma contínua cuidados de enfermagem aos doentes, sob gem e o Administrador na elaboração dos planos
orientação médica. de formação dos trabalhadores adstritos às res­
3. As Unidades de Enfermagem são dirigidas pelo Director pectivas áreas;
de Enfermagem. k) Interagir com os Directores Clínicos, de Enferma­
SECÇÃO V gem e o Administrador na adequação do ensino
Direcção Pedagógica c Científica e aprendizagem aos recursos humanos e meios
ARTIGO 27.°
disponíveis;
(Definição c composição) l) Presidir o Conselho Pedagógico-Científico e às

1. A Direcção Pedagógica e Científica é o órgão encarregue


comissões especializadas que sejam criadas
de dirigir, coordenar e supervisionar todas as unidades de para a realização de actividades de ensino ou
formação e investigação. investigação;
2. A Direcção Pedagógica e Científica é dirigida por um m) Exercer as demais competências estabelecidas por

Director, escolhido dentre médicos especialistas do serviço lei ou determinadas superiormente.


nacional de saúde, com idoneidade cívica, moral e profissional ARTIGO 29.°
reconhecida, de preferência com formação ou experiência na (Actividade Docente e Investigadora)
docência ou investigação. 1.0 Hospital em coordenação com os órgãos competentes
3. O Director Pedagógico e Científico é nomeado em desenvolve 3 (três) tipos de formação:
comissão de serviço por Despacho do Ministro da Saúde, a) Formação inicial dos profissionais de saúde;
por um período de 3 (três) anos renovável sob proposta do b) Formação pós-graduada dos profissionais de saúde;
Director Geral. c) Formação permanente para o pessoal clínico, técnico,
4. No exercício das suas funções, o Director Pedagógico administrativo e de apoio hospitalar.
e Científico é coadjuvado por dois Chefes de Departamentos. 2. Para desenvolver as actividades de formação e investi­
ARTIGO 28.° gação, o Hospital pode estabelecer acordos com os hospitais,
(Competências do Director Pedagógico e Científico) universidades, escolas de enfermagem correspondentes,
I. O Director Pedagógico e Científico têm as seguin­ bem como outras instituições da área de ensino, no País e no
tes competências: estrangeiro, em que são definidos o financiamento, plano e
a) Promover a inserção das actividades de ensino, programa de estudos, o currículo de cada formação, o respectivo
formação e investigação permanente para o pes­ corpo docente e o mecanismo de certificação.
soal dos diversos níveis, procurando articulá-las 3. A formação especializada dos médicos rege-se pelo
e harmonizá-las com as actividades clínicas e de
Regulamento dos Internatos Complementares.
prestação de cuidados de saúde;
b) Supervisionaras actividades de formação permanente ARTIGO 30.°
(Organização)
do pessoal nos diversos níveis, com o objectivo
de qualificar a prestação de cuidados de saúde; A Direcção Pedagógica e Científica apresenta a
c) Promover e supervisionar as actividades de formação seguinte estrutura:
permanente do pessoal nos diversos níveis, com a) Departamento de Pré e Pós-Graduação;
o objectivo de qualificar a prestação de cuidados b) Departamento de Formação Permanente;
de saúde; c) Centro de Formação.
d) Dirigir o programa de internato médico complemen­
ARTIGO 31.°
tar e coordenar as actividades com o Conselho (Departamento de Pré e Pós-Graduaçào)
Nacional de Especialização Pós-Graduada em
1. O Departamento de Pré e Pós-Graduação tem as
Ciências Médicas e os Colégios de Especialidades
seguintes competências:
da Ordem dos Médicos;
e) Integrar estudantes em formação pré-graduada, de ARTIGO 32.°
acordo com os protocolos estabelecidos com as (Departamento de Formação Permanente e Investigação)
instituições de ensino; l. O Departamento de Formação Permanente e Investigação
J) Implementar outras iniciativas de ensino, formação tem as seguintes competências:
e superação técnica dos quadros do Hospital, a) Efectuar o levantamento sistemático, e elaborar
propostas pelo Director Clínico, de Enfermagem diagnósticos de necessidades, de modo a respon­
e Administrador; der às exigências de formação dos funcionários;
S) Propor ao Conselho Directivo todas as medidas que
b) Propor a definição, programar e acompanhar as
julgar necessárias para o desenvolvimento das acções de formação permanente;
c act’vidades da sua esfera de actuação; c) Proporcionar apoios administrativos às actividades
°°rdenar e homologar os estágios profissionais;
do Departamento;
DIÁRIO DA REPÚBUca

ARTIGO 34.°
d) Preparar do ponto de vista administrativo e logístico (Competências do Administrador)

1. O Administrador tem as seguintes competências*


os eventos;
e) Definir as principais linhas de investigação da a) Dirigir, coordenar e avaliar o funcionamento dos
Departamentos e serviços adstritos à Adminis­
Instituição;
f) Estabelecer parcerias com outras instituições de ensino tração e às actividades do pessoal que integra
no âmbito da pesquisa e investigação; esses serviços;
g) Zelar pela qualidade e cumprimento da metodologia b) Proporcionar a todas as direcções e serviços do Hos­
pital o suporte administrativo e técnico específico,
científica na investigação;
bem como os serviços gerais necessários para o
h) Incentivar os profissionais à pesquisa e a investigação;
cumprimento dos seus objectivos;
i) Emitir pareceres sobre as actividades do Departamento;
c) Supervisionar e aprovar os planos anuais dos Depar­
j) Exercer as demais competências estabelecidas por
tamentos do seu pelouro;
lei ou determinadas superiormente. d) Fazer cumprir os horários de trabalho e o plano de
2.0 Departamento de Formação Permanente e Investigação férias do pessoal, nos termos da legislação vigente
é chefiado por um Chefe, escolhido dentre funcionários com e com a colaboração dos demais Directores;
curso superior, nomeado em comissão de Serviço por Despacho e) Assegurar a planificação do efectivo e a ocupação
do Ministro da Saúde, sob proposta do Director Geral. das vagas no quadro de pessoal;
j9 Assegurar o pagamento dos salários dos funcionários
3.0 Departamento de Formação Permanente e Investigação
dentro dos prazos determinados;
compreende a seguinte estrutura: g) Assegurar a regularidade na cobrança das receitas e
a) Secção de Formação Permanente; no pagamento das despesas do Hospital; .
b) Secção de Investigação. h) Apresentar o balanço mensal da tesouraria;
4. As Secções do Departamento são chefiadas por Chefes i) Encarregar-se pela inventariação, manutenção e da
de Secção, com curso superior, nomeados em comissão de
conservação do património;
serviço por Despacho do Ministro da Saúde sob proposta do j) Elaborar os relatórios financeiros trimestrais e anuais
Director Geral. e submetê-los à aprovação do Conselho Directivo
com o parecer do Conselho Fiscal e enviá-los ao
SECÇÃO VI
Administração Ministério das Finanças e ao Órgão de Tutela;
k) Colaborar com a Direcção Pedagógica e Científica
ARTIGO 33.° nas actividades formativas e de especialidade do
(Definição e composição)

1. A Administração é o órgão encarregue da gestão pessoal sob seu pelouro;


l) Supervisionar as actividades da Comissão de Pre­
administrativa, financeira e de apoio logístico à actividade venção de Acidentes e Segurança no Trabalho,
assistencial do Hospital, desempenhando as suas funções nas m) Exercer as demais competências estabelecidas por
respectivas dependências administrativas e nas dependências
lei ou determinadas superiormente.
dos Serviços Gerais.
SUBSECÇÃO I
2. A Administração é dirigida por um Administrador,
Serviços Administrativos e Gerais
escolhido dentre técnicos nacionais de reconhecida idoneidade
moral, devendo possuir a categoria de licenciado e a formação rn ARTIGO 35 0
j Cparían,cnt°dc Planeamento e Gestão Financeira)
na área de gestão preferencialmente administração hospitalar.
conipete^eTh11301^10 de PJaneament<> e Gestão Financeira
3.0 Administrador é nomeado em comissão de serviço por e de Orcam/f0^^0 daS ProPostas Plano de Actividades
Despacho do Ministro da Saúde, por um período de 3 (três) 0 controlo em° C3da exercic,° económico, bem como
anos renovável, sobre proposta do Director Geral. reflecte na Orm°n/toriJaÇã° da respectiva execução, o que se
4. No exercício das suas funções o Administrador é coad­ de natureza ?ani2ação de um conjunto de dados estatísticos
juvado por 3 (três) Chefes de Departamentos e um Chefe dos e eficaz <*»cf~,S,j3 e de va^or’ 9ue possibilitem uma eficiente
Serviços Gerais.
5. A Administração são adstritos os Serviços Administrativos 2.o S
é dirigido eparíarnento tanoeiros.
SreCUrS0Sde Planeamento e Gestão Financeira
e Gerais que agrupam todo o pessoal que realiza as tarefas funcionários F C,lefe de Departamento, escolhido dentre
de gestão administrativa, financeira e de apoio logístico à nomia ou de c^ RUrS° suPer*or de gestão financeira, eco­
actividade assistencial do Hospital. em comissão d°nla d/dade e êestão ou equivalente nomeado
6. São adstritos a Administração os seguintes serviços: s°b pronn«to ^rv,<^° P°r Despacho do Ministro da Saúde,
a) Departamento de Planeamento e Gestão Financeira;
3 O De 113,7161110
c°mnreendTo de Geral.
d° Dlrector PJaneamento e Gestão Financeira
b) Departamento de Recursos Humanos;
c) Departamento de Equipamentos, Instalações e
Xc eêUÍmeeStrUtUra:
ecçao de Planeamento, Património e Execução
Tecnologias de Informação;
d) Serviços Gerais.
financeira;
I SÉRIE-N.0 158 - DE 27 DE AGOSTO DE 2014 3669

b) Secção de Contabilidade, Custos, Orçamento e e) Organizar o arquivo de todas as plantas relativas


Tesouraria. às redes técnicas, bem como a documentação
4. As Secções do Departamento são dirigidas por Chefes contendo as especificações técnicas de todos os
de Secção, nomeados em comissão de serviço por Despacho meios técnicos e infra-estruturas;
do Ministro da Saúde, sob proposta do Director Geral, tendo f) Proceder a outras acções e medidas conducentes ao
como habilitações mínimas a licenciatura em planeamento bom funcionamento da base técnico-material da
e gestão financeira, contabilidade e finanças ou economia. Instituição.
ARTIGO 36.°
5. O Departamento de Equipamentos, Instalações e
(Departamento de Recursos Humanos) Tecnologias de Informação compreende a seguinte estrutura:
a) Secção de Equipamentos e Electromedicina,
1. Ao Departamento de Recursos Humanos compete a
b) Secção de Infra-Estruturas e de Tecnologias de
gestão do pessoal quanto à sua contratação, remuneração,
Informação.
desenvolvimento, segurança social, higiene e saúde.
6. As Secções do Departamento são dirigidas por Chefes
2. O Departamento de Recursos Humanos é dirigido por
de Secção nomeados em comissão de serviço por Despacho
um Chefe de Departamento escolhido dentre funcionários com
do Ministro da Saúde, sob proposta do Director Geral com
curso superior ou médio de gestão de recursos humanos ou de
habilitações mínimas a I2.a Classe.
administração pública ou equivalente nomeado em comissão
ARTIGO 38.°
de serviço por Despacho do Ministro da Saúde, sob proposta
(Serviços Gerais)
do Director Geral.
3.0 Departamento de Recursos Humanos compreende a 1. Os Serviços Gerais consistem nas actividades exercidas
seguinte estrutura: quer por funcionários do Hospital ou por entidades prestadoras
a) Secção de Administração de Pessoal e Processa­ de serviços susceptíveis de serem contratadas em conformidade
mento Salarial; com a legislação em vigor.
b) Secção de Segurança Social, Higiene e Saúde no 2. Os Serviços Gerais podem ser terceirizados e integram
Trabalho. as seguintes secções:
4. As Secções do Departamento são dirigidas por Chefes a) Hotelaria (higiene, limpeza, lavandaria e rouparia,
de Secção nomeados em comissão de serviço por Despacho alimentação, nutrição e jardinagem);
do Ministro da Saúde, sob proposta do Director Geral, tendo b) Transporte;
como habilitações mínimas a licenciatura em Gestão de c) Segurança;
Recursos Humanos ou Administração Pública.
d) Casa Mortuária;
ARTIGO 37.° e) Central de Maqueiros.
(Departamento dc Equipamentos, Instalações
3. Os Serviços Gerais são dirigidos por um Chefe dos
c Tecnologias dc Informação)
Serviços Gerais dentre os funcionários com perfil, compe­
1. Ao Departamento de Equipamentos, Instalações e
tências e experiência exigidos, nomeado em comissão de
Tecnologias de Informação compete, genericamente, o contro o
serviço por Despacho do Ministro da Saúde, sob proposta
da operacionalidade e a manutenção dos recursos técnicos
do Director Geral.
matérias do Hospital, incluindo meios rolantes, infra-estruturas
e equipamentos. ARTIGO 39.°
(Serviço de Hotelaria)
2. O Departamento de Equipamentos, Instalações e
Tecnologias de Informação garante a imediata prestação Ao Serviço de Hotelaria incumbe o seguinte:
de pequenos serviços de oficinas (carpintaria, serralharia, a) Confeccionar e fornecer alimentação aos doentes
electricidade e outros). admitidos, internados e funcionários em regime
3. Os serviços de manutenção de equipamentos, instalações de turno;
c de tecnologias de informação podem ser contratados no b) Abastecer em roupa os diferentes serviços do Hospi­
mercado, mediante concurso público. tal, assegurando a sua limpeza e as boas condições
4.0 Departamento de Equipamentos, Instalações e Tecnologias de utilização;
de Informação tem, em especial, as seguintes competências. c) Coordenar e assegurar a manutenção da higiene
a) Efectuar a manutenção, conservação e reparação e limpeza das diferentes áreas dos edifícios,
dos equipamentos e das instalações, mantendo-os em perfeitas condições de assepsia;
b) Propor a aquisição de novos meios e o respectivo d) Controlar a gestão de resíduos hospitalares e outros
aprovisionamento; e a organização dos respectivos circuitos intemos;
c) Fazer o acompanhamento da execução de novos e) Responsabilizar-se pelo serviço de jardinagem,
planos de obras quer sejam melhorias pontuais orientando trabalhos de limpeza e manutenção
ou empreitadas de raiz; do perímetro do Hospital;
d) Proceder à inventariação periódica e ao registo
j) Controlar os serviços contratados.
(manual e/ou informatizado) de todos os recursos g) Exercer as demais competências estabelecidas por
técnicos e materiais da Instituição;
lei ou determinadas superiormente.
DIÁRIO DA REPÚBLICA

3670
d) Transportar os cadáveres para a Casa Mortuária do
ARTIGO 40.’ Hospital, dentro dos horários pré-estabelecidos
(Serviço de Transporte)
no regulamento.
5. Os maqueiros são coadjuvados pelos enfermeiros que
são os responsáveis pelos doentes.
1
6. O trabalho dos maqueiros estende-se em toda a
"spones, bem como controlar os recursos
área hospitalar.
humanos afectos ao serviço,
7. A Central de Maqueiros deve dispor de meios de
b) Fazer a gestão de horários dos motoristas e manu-
Tenção das viaturas em todas as suas vertentes em comunicação operacionais.
articulação com o responsável de equipamentos ARTIGO 44.°
(Secretariado dc Apoio)
e instalações;
c) Exercer as demais competências estabelecidas por O Secretariado de Apoio é o órgão de serviço intemo do
lei ou determinadas superiormente. Hospital que assegura a actividade dos Órgãos de Direcção no
ARTIGO 41.° seu relacionamento com outras entidades públicas ou privadas.
(Serviços dc Segurança)
ARTIGO 45.°
1. Ao Serviço de Segurança incumbe o seguinte: (Unidade da Direcção)
a) Assegurar a protecção das instalações, dos meios, Todos os Órgãos de Direcção são solidários e auxiliam o
dos trabalhadores e dos doentes; Director Geral, no seu relacionamento com outras entidades
b) Organizar a circulação rodoviária, estacionamentos
públicas ou privadas.
e controlo das portarias e acessos no perímetro
ARTIGO 46.°
do Hospital; (Incompatibilidades)
c) Exercer as demais competências estabelecidas por O exercício do cargo de Director Geral, Director Clínico,
lei ou determinadas superiormente. Director de Enfermagem, Director Pedagógico e Científico
ARTIGO 42.° e Administrador é incompatível com o exercício de outras
(Casa Mortuária) funções, públicas ou privadas, que contrariem as finalidades
1. A Casa Mortuária é encarregue de: e os valores que lhes são inerentes, excepto a docência e
a) Receber, conservar e entregar os corpos dos doentes
falecidos no Hospital; a investigação.
b) Receber, conservar e entregar os corpos dos faleci­ SECÇÃO VJI
Conselho Geral
dos fora do Hospital no âmbito do Regulamento
Intemo da Casa Mortuária; ARTIGO 47.°
(Composição e funcionamento)
c) Exercer as demais competências estabelecidas por
Dei • nSe^° Geral é o Órgão Consultivo, composto
lei ou determinadas superiormente.
2. A Casa Mortuária é dirigida por um chefe, com perfil
Pe os seguintes membros:
adequado, nomeado em comissão de serviço por Despacho
a) Director Geral que o preside;
do Ministro da Saúde, sob proposta do Director Geral. * Representante do Ministério da Saúde;
ARTIGO 43.°
P esentante do Governo da Província de Luanda;
(Central dc Maqueiros)
Representante do Distrito do Rangel;
A Central de Maqueiros é dirigida por um chefe, com perfil representante de cada grupo profissional (Médico,
adequado, com a categoria de Chefe de Secção, nomeado em écnico Superior de Saúde, Enfennagem, Técnico
comissão de serviço por Despacho do Ministro da Saúde, sob
de Diagnóstico e Terapêutica, Administrativo e
proposta do Director Geral.
2. A Central de Maqueiros deve ter um efectivo mínimo
aP°f0 Hospitalar);
de 45 (quarenta e cinco) elementos.
3. A prestação de serviço é assegurada através de trabalho 2 •^Representante
Os Presentantedos Utentes;
da Liga dos Amigos do Hospital.
em regime de turno. ConcAiJ ^embros do Conselho Directivo têm assento no
4. Os Maqueiros têm as seguintes funções:
a) Recepcionar os doentes acamados ou com limita­
Parte do C PreSentantes cada grupo profissional que fazem
ções de marcha em maca ou em cadeira de rodas;
b) Transportar os doentes para a realização de exames Droficeí °nse^10 Geral são eleitos nos respectivos grupos
de diagnósticos e actos cirúrgicos;
c) Transportar os doentes acamados ou com limita­
4 em
vezes aiS’ COm um ^arei
0°"cad ndato de> ordinariamente,
^ne~se 3 (três) anos. 2 (duas)
ções de marcha que têm alta para o domicílio ou Pelo seu Pr & ° extTaord,nariamente sempre que convocado
transferidos em maca ou em cadeira de rodas, até
à ambulância ou viatura particular;
I SÉRIE - N.° 158 - DE 27 DE AGOSTO DE 2014
3671

ARTIGO 48.° c) Chefe do Serviço de Admissão e Arquivo


(Competências)
Médico-Estatístico;
O Conselho Geral tem as seguintes competências:
d) Director Pedagógico e Científico, quando expressa­
a) Emitir parecer sobre os projectos de plano estraté­
mente convidado em função da agenda de trabalho;
gicos e anuais do Hospital, bem como sobre os
e) Director de Enfermagem, quando expressamente
. respectivos relatórios de execução;
b) Pronunciar-se sobre as estatísticas do movimento
convidado em função da agenda de trabalho;
assistencial e outros documentos que permitam fi Administrador, quando expressamente convidado
acompanhar a actividade global do Hospital; em função da agenda de trabalho.
c) Dirigir o Conselho Directivo as recomendações 2. O Conselho Clínico reúne-se de 3 (três) em 3 (três)
que julgar convenientes para o melhor funciona­ meses, sempre que convocado pelo seu Presidente.
mento da Instituição, tendo em conta os recursos ARTIGO 52.°
disponíveis; (Competências)
d) Exercer as demais competências estabelecidas por
O Conselho Clínico tem as seguintes competências:
lei ou determinadas superiormente.
a) Avaliar o rendimento clínico e a qualidade dos cui­
SECÇÃO VIII
dados prestados e propor a adopção das medidas
Conselho Fiscal
que julgar convenientes para a sua melhoria;
ARTIGO 49.° b) Fomentar a cooperação entre os serviços clínicos e
(Composição e funcionamento)
os restantes serviços;
1.0 Conselho Fiscal é o órgão de controlo e fiscalização
c) Apreciar o regulamento intemo de cada serviço clínico;
interna nomeado pelo titular do Órgão de Tutela ao qual cabe
d) Conhecer os protocolos e normas de diagnóstico e de
analisar e emitir parecer de índole económico-financeira e
tratamento dos Programas Nacionais e promover
patrimonial sobre a actividade do Hospital.
2.0 Conselho Fiscal é composto pelas seguintes entidades: o seu cumprimento no Hospital;
a) Um Presidente, indicado pelo Ministro das Finanças; e) Aprovar os protocolos de diagnóstico e de tratamento
b) Dois vogais, indicados pelo Ministro da Saúde, propostos pelos serviços clínicos;
devendo um deles ser especialista em contabili­ fi Aprovar o plano anual de cada serviço clínico;
dade pública. g) Pronunciar-se sobre o quadro de pessoal dos pro­
3. O Presidente pode convidar qualquer entidade para fissionais de saúde;
participar nas reuniões do Conselho Fiscal. h) Pronunciar-se sobre toda a actividade de formação
4.0 Conselho Fiscal reúne-se, ordinariamente, de 3 (três)
e de pesquisa;
em 3 (três) meses e extraordinariamente sempre que convocado
i) Apreciar os aspectos do exercício da medicina hos­
pelo do seu Presidente.
pitalar que envolvem princípios de deontologia
ARTIGO 50.° médica;
(Competências)
fi Pronunciar-se sobre as queixas e as reclamações
D Conselho Fiscal tem as seguintes competências:
que sejam formuladas sobre a correcção técnica
a) Emitir, na data legalmente estabelecida, parecer e profissional da assistência;
sobre as contas anuais, relatório de actividades k) Verificar a implementação das normas da carreira
e proposta do orçamento privativo do Hospital; médica;
b) Emitir parecer sobre o cumprimento das normas l) Aprovar o plano anual e o relatório de balanço sub­

reguladoras da actividade do Hospital; metidos pelo Director Clínico;


c) Proceder à verificação regular dos fundos existentes m) Pronunciar-se sobre a criação e as actividades das
Comissões Especializadas;
e fiscalizar a escrituração da contabilidade;
n) Exercer as demais competências estabelecidas por
Exercer as demais competências estabelecidas por
lei ou determinadas superiormente.
lei ou determinadas superiormente.
SECÇÃO X
SECÇÃO IX Conselho de Enfermagem
Conselho Clínico
ARTIGO 53.°
ARTIGO 51.° (Composição e funcionamento)
(Composição c funcionamento)
ç]jn- Conselho Clínico é o órgão de apoio técnico ao Director 1.0 Conselho de Enfermagem é o órgão de apoio técnico

9Ue o preside, e é constituído pelos seguintes membros: ao Director de Enfermagem que o preside e é constituído por:
Directores dos Serviços Clínicos; a) Supervisores de Enfermagem;
Chefes dos Serviços de Apoio ao Diagnóstico e b) Enfermeiros-Chefes dos Serviços e Secções de
Terapêutica; Enfermagem.
diário darepúBL1Ca
3672
SECÇÃO XII
2.0 Conselho de Enfermagem reúne-se ordinariamente, Conselho Pedagógico c Científico

trimestralmente, por convocatória do seu Presidente. ARTIGO 57.°


(Composição c funcionamento) !
ARTIGO 54.°
(Competências) 1.0 Conselho Pedagógico e Científico é o órgão d
técnico ao Director Pedagógico e Científico que o preT i
Ao Conselho de Enfermagem compete o seguinte:
sendo constituído pelas seguintes entidades: P
a) Avaliar a qualidade dos cuidados de enfermagem
prestados e propor as medidas que julgar conve­ a) Chefes de Departamentos;
b) Tutores de formação do internato complementar
nientes para a sua melhoria;
b) Colaborar na realização dos planos de actualização Responsáveis dos serviços adstritos às áreas de for-
mação e de investigação;
profissional do pessoal de enfermagem;
d) Representante dos internos da área médica;
c) Emitir parecer sobre os assuntos submetidos à sua
e) Representante dos internos da área cirúrgica.
apreciação pelo Director Geral;
2. O Conselho Pedagógico e Científico reúne-se, trimes­
d) Emitir parecer, quando consultado, sobre as quei­
tralmente, por convocatória do seu Presidente.
xas e reclamações que sejam formuladas sobre a 3.0 Presidente pode convidar para participar nas reuniões
correcção técnica e profissional da assistência de do Conselho quaisquer funcionários do Hospital ou indivi­
enfermagem prestada aos doentes; dualidades, cuja participação entenda necessária.
e) Verificar a implementação das normas da carreira
ARTIGO 58.’
(Competências)
de enfermagem;
O Conselho Pedagógico e Científico tem as seguin­
J) Pronunciar-se sobre o cumprimento das normas de

rotina de enfermagem; tes competências:


a) Definir as linhas gerais e acompanhar as actividades
g) Aprovar o plano anual e o relatório de balanço sub­
de formação e investigação científica desenvol­
metidos pelo Director de Enfermagem;
h) Exercer as demais competências estabelecidas por vidas no Hospital;
b) Emitir parecer sobre os planos de actividades e
lei ou determinadas superiormente.
relatórios de formação;
SECÇÃO XI c) Fazer recomendações que julgar oportunas para o
Conselho Administrativo
bom funcionamento das actividades formativas
ARTIGO 55.’
(Composição e funcionamento) e de investigação;
d) Exercer as demais competências estabeldecidas por
1.0 Conselho Administrativo é o órgão de apoio técnico
lei ou determinadas superiormente.
ao Administrador que o preside e é constituído por:
a) Chefes de Departamentos; CAPÍTULO IV
b) Responsáveis dos Serviços adstritos à Administração. Disposições Finais

2.0 Conselho Administrativo reúne-se mensalmente por ARTIGO 59.°


(Regime geral)
convocatória do seu Presidente.
0 pessoal do quadro do Hospital está sujeito ao
ARTIGO 56.° Jurídico da Função Pública, do regime geral como aos o
(Competências) regimes especiais, sem prejuízo das normas éticas e deo
O Conselho Administrativo tem as seguintes competências: lógicas estabelecidas pelas respectivas ordens profissiona

a) Colaborar na realização dos planos mensais de tare­


ARTIGO 60.°
fas e de necessidades de recursos, bem como no (Quadro de pessoal c organigrama)
O quadro de pessoal e o organigrama do Hospital cons
balanço da operatividade corrente das estruturas ,uaisão
°s Anexos I e II, do presente Estatuto Orgânico, do qua
de apoio ao funcionamento do Hospital;
b) Assessorar o Administrador em todas as suas parte integrante.
acções no âmbito do plano referido na alínea ARTIGO 61.°
(Regulamento interno)
anterior; estrutura interna de cada órgão e serviço que 1
c) Exercer as demais competências estabelecidas por 0 Hospital é definida em Diploma próprio a aprova P

lei ou determinadas superiormente.


Conselho Directivo.
iSÉRIE-N.° 158-DE 27 DE AGOSTO DE 2014
3673

ANEXO 1
Quadro de pessoal do Hospital Américo Boavida a que se refere o artigo 60.° do presente Estatuto

_______________ _____________ I—CARGOS DE DIRECÇÃO E CHEFIA

Grupo dc Carreira Categoria/Cargo N.’de


Pessoal Especialidade Profissional a Admitir
Lugares
Director Geral
I

Director Clínico
1

Direcção Director Administrativo


1

Director de Enfermagem 1

Director Científico e Pedagógico 1

Directores de Serviços Médicos 31

Supervisores de Enfermagem 5
Direcção e
Chefia
Enfermeiros-Chefes 23

Técnicos Chefes dos Serviços de Apoio ao Diagnóstico e Terapêutica 5

Chefia Chefe do Serviço de Admissão, Arquivo e Estatística 1

Chefe dos Serviços Gerais 1

Chefe de Departamento 7

Chefes de Secção 15

Chefe da Casa Mortuária 1

II — QUADRO DO REGIME GERAL


Grupo de N.° de
Pessoal Carreira Categoria/Cargo Especialidade Profissional a Admitir
Lugares

Assessor Principal Direito, 1

Primeiro Assessor 1

Técnico Assessor Economia, 1


Técnica
Superior Superior Psicologia,
Técnico Superior Principal Administração Pública, e Engenharia 2

Técnico Superior de 1Classe 5

Técnico Superior de 2.“ Classe 15


'------ ------ —

Técnico Especialista Principal 0

Técnico Especialista dc 1.’ Classe Administração e Gestão, 0

Técnico Especialista de 2." Classe Direito, 0


Técnico
Técnica
Técnico de 1Classe Contabilidade, e 1

Técnico de 2." Classe Informática l

Técnico de 3." Classe 4

Técnico Médio Principal de 1Classe 1

Técnico Médio Principal de 2.“ Classe Administração e Gestão, Direito, 1

écnico Médio Técnico Médio Principal de 3,a Classe Contabilidade, 4


Técnica Média
Técnico Médio dc 1.’ Classe Ciências Sociais, e 5

Técnico Médio de 2.“ Classe Informática 8

Técnico Médio de 3.a Classe 15


D'ÁRiodarEpúBL1Ca
3674

Grupo de Categoria/Cargo Especialidade Profissional a Admitir


Carreira
Pessoal Eugarçj
Oficial Administrativo Principal__________ ___________________
1
1,° Oficial Administrativo 1
2.° Oficial Administrativo _____ ________________________ 1
Administrativa
3.° Oficial Administrativo_______ _____ ____________________ 1
Aspirante 2 '
Escriturário-Dactilógrafo 0
Tesoureiro Principal

Tesoureiro Tesoureiro de 1Ciasse

Tesoureiro de 2.“ Ciasse


Administrativo
Motorista de Pesados Principal 1
Motorista de
Motorista de Pesados de 1Classe 1
Pesados
Motorista de Pesados de 2." Classe 1
Motorista de Ligeiros Principal 1
Motorista de
Motorista de Ligeiros de L* Classe 2
Ligeiros
Motorista de Ligeiros de 2.* Classe 2

Telefonista Principal
Telefonista Telefonista de L* Classe

Telefonista de 2." Classe

Auxiliar de Limpeza Principal


Auxiliar de
Limpeza Auxiliar de Limpeza de 1 .* Classe

Auxiliar de Limpeza de 2* Classe


Auxiliar
Encarregado Qualificado 0
Operário Operáno Qualificado de 1Classe 0

Operário Qualificado de 2? Classe 0

Hl —QUADRO DOS REGIMES ESPECIAIS


Grupo de
Pessoal Carreira N.° dc
Categoria/Cargo Especialidade Profissional a Admitir Lugares

Médico Chefe de Serviço 35

Médico Assistente Graduado 40


Médico Médica Hos­
pitalar Médico Assistente Especialidades 58
Médicas Hospitalares
Médico Interno Complementar II 40

Médico interno Complementar I 50

Especialista em Enfermagem Enfermeiro Licenciado com Pós-Graduação de 12


Enfermagem
Licenciado em Enfermagem de 1 .* Classe 20

Licenciado em Enfermagem de 2.* Classe 20


Técnica Enfermeiro Licenciado
Superior Licenciado cm Enfermagem de 3.’ Classe 50

Bacharel em Enfermagem de L‘ Classe

Bacharel em Enfermagem dc 2.* Ciasse 0


Enfermeiro Bacharel
Enfermagem Bacharel em Enfermagem de 3.* Classe 55
Técnico de Enfermagem Especializado 50
Técnico Médio de Enfermagem com a Especia 1
Técnico de Enfermagem de 1Classe dade Pós-Média 100
Técnica
de Enfermagem
Técnico de Enfermagem de 2.* Classe |30
Técnico de Enfermagem de 3.* Classe 150
Técnico Médio dc Enfermagem
Auxiliar de Enfermagem de 1 .* Ciasse
Auxiliar Auxiliar de Enfermagem de 2.“ Classe

Afiliar de Enfermagem de 3,‘Cta


! SÉRIE - N.° 158 - DE 27 DE AGOSTO DE 2014
3675

Grupo dc Carreira Catcgoria/Cargo Especialidade Profissional a Admitir N.° de


Pessoal Lugares
Téc. Ass. Princip. de Diag. e Terapêutica
3
Téc. 1Ass. de Diag. e Terapêutica
3
Técnica Téc. Ass. de Diag. c Terapêutica
3
Superior Téc. Principal de Diag. c Terapêutica Técnico Superior cm Tecnologia de Saúde
4
Téc. de Diag. c Terap. dc 1Classe
8
Téc. Sup. Diag. e Terap. de 2,a Classe
15
Diagnóstico e Téc. Espec. Principal de Diagnóstico e Terapêutica
Técnico Médio Especialista em 15
Terapêutica Téc. Espec. de Diag. c Terapêutica Tecnologia de Saúde
20
Técnica Técnico Principal de Diag. e Terapêutica
25
Técnico de Diag. e Terap. dc 1Classe Técnico Médio em Tecnologia de Saúde 35
Técnico de Diag. e Terap. de 2.’ Classe 50
Aux. Téc. de Diag. Terap. de 1Classe 0
Auxiliar Aux. Téc. dc Diag. Terap. de 2.3 Classe 0
Aux. Téc. de Diag. Terap. de 3.a Classe 0
Vigilante de 1 .’ Classe 35
Vigilante dc 2." Classe 50
Vigilante dc 3.a Classe 60
Maqueiro de 1 ,a Classe 10
Maqueiro de 2.a Classe 15
Maqueiro de 3.’ Classe 20
Acção Médica
Barbeiro de l.° Classe 1
Barbeiro de 2." Classe 2
Barbeiro de 3.a Classe 2
Catalogador de 1Classe 20
Catalogador de 2.a Classe 30
Catalogador de 3.° Classe 40
Cozinheiro Principal 1
Cozinheiro de 1Classe 2

Cozinheiro de 2a Classe 4
Apoio
Hospitalar Cozinheiro de 3.’ Classe 7

Copeiro de 1.“ Classe 5

Copeiro de 2.“ Classe 5

Copeiro de 3." Classe 10

Operador de Lavandaria de 1Classe 0

Operador de Lavandaria de 2." Classe 0

Acção Operador dc Lavandaria de 3.“ Classe 0


Alimentar 1
Costureiro de 13 Classe

Costureiro de 2.a Classe 1

Costureiro dc 3.* Classe 1

Fiel de Armazém dc l.a Classe 1

Fiel de Armazém de 2.a Classe 2


Aprovisiona­ 2
Fiel de Armazém dc 3.° Classe
mento e
Vigilância Porteiro de 1 .* Classe 0

Porteiro de 2." Classe 0

Porteiro de 3.“ Classe 0

Assistente Principal 1
Olhador
Técnica 2
Social Assistente Social de 1Classe
Superior ->
Assistente Social dc 2." Classe
2
Assistente Social de 3." Classe
ANEXO II
a que se refere o artigo 60.
3676

DIRECÇÃO GERAL
^22^epúbLica
| SÉRIE- ,° 158 - DE 27 DE AGOSTO DE 2014
ENFERM AGEM
DE
D IR E C Ç Ã O 3677
3678
I SÉRIE - N.° 158 - DE 27 DE AGOSTO DE 2014
3679

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O Presidente da República, J osé E duardo dos S antos.
I SÉRIE - N.° 158 " DE 27 DE AGOSTO DE 2014 3681

II
ministérios da administração Quadro de Pessoal
do TERRITÓRIO E DA EDUCAÇAO Necessidades do Pessoal Categoria/Cargo (c)
1 Director
Decreto Executivo Conjunto n.° 261/14 4 Coordenador
dc 27 dc Agosto 1 Chefe de Secretaria

Ao abrigo do disposto no artigo 71.° da Lei n.° 13/01, 8 Pessoal Docente


4 Pessoal Administrativo
de 31 de Dezembro, que aprova a Lei de Bases do Sistema
4 Auxiliar de Limpeza
de Educação, conjugado com as disposições do Decreto
4 Operário nào Qualificado
Presidencial n.° 104/11, de 23 de Maio, que define as condições
Total de trabalhadores 26
e procedimento de elaboração, gestão e controlo dos quadros
de pessoal da Administração Pública; Quadro de Pessoal Docente
Em conformidade com os poderes delegados pelo Grupo de Lugares
Categoria/Cargo
Presidente da República, nos termos do artigo 137.° da Pessoal Criados
Director 1

Direcção
Constituição da República de Angola, e de acordo com o
Subdirector Pedagógico
estabelecido no n.° 4 do artigo 2.° do Decreto Presidencial
Subdirector Administrativo
n.° 6/10, de 24 de Fevereiro; determina-se: Coordenador de Turno
° —São criadas as Escolas do Ensino Primário n.os 175
l. Coordenador de Curso
— Caculo Calucala, 193 — Muloco, 196 — Quilemba, Coordenador de Desporto Escolar 1.
Chefia

205 — Tabi I e 210 — Zundo, sitas no Município de Samba Coordenador de Círculos de Interesse 1

Caju, Província do Cuanza-Norte, com 4 salas de aulas, 8 turmas, Coordenador Psico-pedagógico 2

2 turnos com 36 alunos por sala e capacidade para 288 alunos. Coordenador de Disciplina
Chefe de Secretaria 1
2-° E aprovado o respectivo quadro de pessoal das
Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
escolas ora criadas, constante dos modelos anexos ao presente 1.° Escalão
Professor do II Ciclo do Ensino Secundário e

Decreto Executivo Conjunto, dele fazendo parte integrante. Prof. do 11 Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
2.° Escalão
Publique-se. Prof. do II Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
3.° Escalão
Médio Diplomado

Luanda, aos 18 de Agosto de 2014. Prof. do 11 Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
4.° Escalão
O Ministro da Administração do Território, Bornito de Prof. do 11 Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
5.° Escalão
Baltazar Diogo. Prof. do 11 Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
0 Ministro da Educação, Pinda Simão. 6.° Escalão
Prof. do 11 Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
7.° Escalão
Prof. do 11 Ciclo do Ens. Sec. e Médio Diplomado do
MODELO PARA CRIAÇÃO/ 8.° Escalão
LEGALIZAÇÃO DA ESCOLA Prof. do 1 Ciclo do Éns. Sec. Diplomado do I.° Escalão
Secundário Diplomado
I Ciclo do Ensino

Prof. do 1 Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 2.° Escalão


Prof. do I Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 3.° Escalão

Dados sobre a Escola Prof. do 1 Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 4.° Escalão
Província: Cuanza-Norte. Prof. do 1 Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 5.° Escalão
Município: Samba Caju. o i cn — Muloco, Prof .do 1 Ciclo do Ens. Sec. Diplomado do 6.° Escalão

Escola n.° 175 — Caculo Calucala, n. ° __ T.undo. Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 1.° Escalão 1
Professor do Ensino

n.« 196 — Ouilemba, n.° 205 — "fabi U n. Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 2.° Escalão l
Primário

Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 3.° Escalão 1


Nível de Ensino: Primário.
Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 4.° Escalão 1
Classes que lecciona: Iniciação à 6. Classe.
Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 5.° Escalão 2
Zona geográfica/quadro domiciliar: Suburba 9
Prof. do Ens. Prim. Diplomado do 6.° Escalão
N.° de salas de aulas: 4.
Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 1.° Escalão
Professor do Ensino

N.° de turmas: 8.
Primário Auxiliar

Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 2.° Escalão


N.° tumos 2. Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 3? Escalão
N.° de alunos/sala: 36. Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 4.” Escalão
Total de alunos: 288. Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 5.° Escalão
Prof. do Ens. Prim. Auxiliar do 6.° Escalão
3682

Quadro de Pessoal Administrativo


ministério DAS finanças
I Grupo dc I Q^oria/Caroo Lugares
Pessoal Criados

Assessor Principal Despacho n.° 1489/14


Primeiro Assessor dc 27 dc Agosto
Assessor Em conformidade com os poderes HpIa j
Técnico Superior Principal Presidente da República, nos termos do artjÍ37Í
Técnico Superior Principal de 1 .* Classe Constitmção da República de Angola, e de acordo cl
Técnico Superior Principal de 2.’ Classe disposições combinadas dos n « I e 4 do artigo 2 ’rtn *
Especialista Principal Presidencial n‘6/10, de 24 de Fevereiro, e da aÍneaZ
Especialista de 1Classe n. 1 do artigo 3.° do Estatuto Orgânico do Ministério fe
Especialista de 2.1 Classe Finanças, aprovado pelo Decreto Presidencial n 0 235/12
Técnico de 1Classe de 4 de Dezembro, e do n.» I do artigo 12.» do Decreto-Lei
Técnico de 2.1 Classe n.° 16-A/95, de 15 de Dezembro, determino:
Técnico, de 3? Classe 1. São subdelegados ao Secretário Geral, Américo Miguel
Técnico Médio Principal de 1 .* Classe da Costa, plenos poderes para representar o Ministério das
Técnico Médio Principal de 2.“ Classe Finanças na assinatura do Contrato de Fornecimento e Montagem
Técnico Médio Principal de 3.’ Classe de Mobiliário para os seguintes serviços:
Técnico Médio de 1 .* Classe a) Delegação Provincial de Finanças de Malanje, que
Técnico Médio de 2.* Classe vincula a empresa CASANOVA — Home&
Técnico Médio de 3.1 Classe Oficce, Limitada;
Oficial Administrativo Principal b) Repartição Fiscal do Dondo, que vincula a empresa
1. Oficial Administrativo CASANOVA — Home & Oficce, Limitada; e
2. Oficial Administrativo c) Delegação Provincial de Finanças do Cuanza-Norte,
3. Oficial Administrativo que vincula a empresa Kizangola Projectos e
2
Aspirante Investimentos, Limitada.
Escrituráno-Dactilógrafo 2. Este Despacho entra imediatamente em vigor.
- 2 Tesoureiro Principal —-
o 2 Publique-se.
S> 2 JsoureiroPrincipaide I.■
Jesoureiro Principal de 2.* Claw
Luanda, aos 15 de Agosto de 2014.
O Ministro, Armando Manuel.

- MINISTÉRIO DO COMÉRCIO

Telef°nisUPÃid^Í’ ------ Despacho n.° 1490/14


de 27 dc Agosto
Jelel°nistãdri7ci^
§ Havendo necessidade de desconcentrar os actos
3o Telefonista de 2.‘ciasçf Ministra do Comércio em determinadas matérias do obje
do departamento ministerial de que é titular.
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presl~ &
da República nos termos do artigo 137.° da Constituição
—^L.dei-í^ãpri^;
República de Angola e de acordo o disposto na alínea
artigo 5.°, do Estatuto Orgânico do Ministério do rj(,
aprovado por Decreto Presidencial n.° 93/14, de 29 e
Encarregado determino:
Pessoal

L São subdelegados poderes à Manuel Domingos $


°o para, na qualidade de Director do Gabinete de Re^
I

Encarregado Humanos, proceder à assinatura dos contratos de traba


Pessoal

tempo determinado, a serem celebrados, ao abrigo as


sições legais aplicáveis, entre o Ministério do Corr|érc,° jS
^2^^<fe2.-ClasSe
candidatos a recrutar para realização de actividades p01]
2 2. O presente Despacho entra imediatamente em v
Publique-se.

Luanda, aos 2 de Junho de 2014.


—_. ___________ A Ministra, Rosa Escórcio Pacavira de Matos-

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