Ao Government Gazette Dated 2014 09 22 No 175
Ao Government Gazette Dated 2014 09 22 No 175
Ao Government Gazette Dated 2014 09 22 No 175
° 175
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
Concedeà Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, Empresa Pública e a Manutenção das Instalações de Armazenamento de Gás de Petróleo
Liquefeito (GPL) com capacidade de armazenamento superior a
(Sonangol-E.P.), adiante designada por Concessionária Nacional, os
200 m3. — Revoga toda a legislação que contrarie o disposto no
direitos mineiros dc prospecção, pesquisa, desenvolvimento e produção
presente Regulamento.
dehidrocarbonetos líquidos e gasosos na área de concessão do Bloco
ARTIGO l.°
e) Gabinete Jurídico;
(Definição) f) Gabinete de Intercâmbio;
O Ministério da Cultura, abreviadamente designado por g) Gabinete de Tecnologias de Informação.
«MINCULT», é o órgão auxiliar do Titular do Poder Executivo 4. Serviços de Apoio Instrumental:
a quem compete propor a formulação, conduzir e executar
a) Gabinete do Ministro;
a política do Executivo relativa à cultura e aos domínios a
b) Gabinete dos Secretários de Estado.
ela relacionados, visando a salvaguarda e a valorização do
património histórico-cultural e do desenvolvimento da criação 5. Serviços Executivos Directos:
artística e cultural do País. a) Direcção Nacional de Acção Cultural;
ARTIGO 2,® b) Direcção Nacional dos Direitos de Autor eConexos;
(Atribuições) c) Direcção Nacional de Formação Artística;
O Ministério da Cultura tem as seguintes atribuições: d) Direcção Nacional de Museus.
a) Conceber políticas públicas no quadro da preserva 6. Órgãos Superintendidos:
ção, valorização, fomento e desenvolvimento da
cultura angolana;
a) Arquivo Nacional de Angola;
b) Biblioteca Nacional de Angola;
)SÉRIE-N°175-DE22 DE SETEMBRO DE 2014 4117
c) Cinemateca Nacional de Angola; b) Praticar todos os demais actos que lhe forem deter
d) Instituto Angolano do Cinema e Audiovisual; minados por lei ou subdelegados pelo Ministro.
e) Instituto de Línguas Nacionais; SECÇÃO II
Órgãos dc Apoio Consultivo
f) Instituto Nacional do Património Cultural;
g) Instituto Nacional das Indústrias Culturais; ARTIGO 8.°
(Conselho Consultivo)
h) Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos;
i) Empresa Distribuidora e Exibidora de Cinema 1. O Conselho Consultivo é o órgão de consulta do titular
(EDECINE); do Departamento Ministerial, encarregue de estudar, analisar
j) Empresa Nacional de Discos e Publicações (END! PU); e elaborar propostas e recomendações sobre a política do
Executivo para os domínios da cultura e das artes.
k) Museus Públicos;
2.0 Conselho Consultivo tem as seguintes competências:
l) Bibliotecas Públicas;
a) Analisar e emitir propostas sobre a estratégia da
m) Centros Culturais e Casas de Cultura;
Política Cultural;
n) Institutos e escolas públicas de artes de nível ele
b) Propor a estratégia de formação de quadros do Sector;
mentar e médio.
c) Formular propostas para a melhoria da actividade
CAPÍTULO III dos sectores sob superintendência do Ministério;
Organização em Especial d) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei
SECÇÃO I ou determinadas superiormente.
Direcção c Coordenação do Ministério 3. O Conselho Consultivo é presidido pelo Ministro da
Cultura e tem a seguinte composição:
ARTIGO 4.°
(Ministro) a) Secretário de Estado;
b) Directores Nacionais e equiparados;
1.0 Ministério da Cultura é dirigido por um Ministro
c) Directores Provinciais da Cultura;
que no exercício das suas competências é coadjuvado pelo
d) Consultores do Ministro e do Secretário de Estado;
Secretário de Estado, a quem delega parte das funções que
e) Um representante de cada uma das Associações de
lhe sâo atribuídas.
Utilidade Pública;
2. No âmbito dos poderes delegados, o Ministro pode
J) Outras individualidades expressamente convidadas
subdelegar aos Secretários de Estado poderes que julgar
pelo Ministro.
convenientes para a prossecução das atribuições do Ministério
4.0 Conselho Consultivo reúne-se ordinariamente 2 (duas)
que dirige.
vezes por ano, sob convocatória do Ministro da Cultura e,
3.Osactos praticados pelo órgão delegado são passíveis de
extraordinariamente, sempre que necessário.
revogação pelo Ministro, nos termos da legislação em vigor.
ARTIGO 9.°
ARTIGO 5.° (Conselho de Direcção)
(Forma dos actos)
1. O Conselho de Direcção é o órgão de consulta periódica
No exercício das suas competências, o Ministro exara
do titular do Departamento Ministerial encarregue de apoiar
Decretos Executivos e Despachos, que são publicados em
a coordenação das actividades dos diversos serviços.
Diário da República.
2.0 Conselho de Direcção tem as seguintes competências:
ARTIGO 6.° a) Analisar a actividade desenvolvida pelo Ministério;
(Subdclcgação)
b) Apreciar e aprovar os instrumentos de gestão anual
1.0 Ministro pode subdelegar ao Secretário de Estado do Ministério;
poderes para execução e decisão de assuntos de interesse do c) Apreciar e aprovar instrumentos jurídicos, acordos
Ministério, definindo o seu âmbito e extensão. internacionais e demais documentos de interesse
2.Oacto de subdelegação de competências assume a forma do Sector;
de despacho e deve ser publicado em Diário da República. d) Analisar e apresentar propostas para melhoria da
ARTIGO 7.° actividade dos Órgãos e Serviços do Ministério;
(Secretário de Estado)
e) Auxiliar o Ministro na melhoria e avaliação do
1.0 Secretário de Estado, por subdelegação do Ministro, tem cumprimento das prioridades e medidas de polí
competência para formular as medidas e executar acções relacio tica sectorial;
nadas com as atribuições dorespectivo Departamento Ministerial. f) Pronunciar-se sobre as demais matérias que lhe sejam
2. No exercício das suas funções compete ao Secretário presentes pelo Ministro.
de Estado o seguinte: 3. Fazem parte do Conselho de Direcção para além do
a) Por designação expressa substituir o Ministro nas Ministro que o preside:
suas ausências e impedimentos; a) Secretários de Estado;
4HS ■■ __________________ DIÁRIO DARE?(1Bik> \
1. A Secretaria Geral é o serviço de apoio técnico encarregue desempenho, rendimentos, entre outros.
do registo e do acompanhamento das questões administrativas, 2. O Gabinete de Recursos Humanos tem as seguin
financeiras e logísticas comuns a todos os demais serviços tes competências:
р) Exercer as demais competências estabelecidas por dos princípios e normas de organização, funcionamento e
lei ou determinadas superiormente. actividades dos serviços do departamento ministerial.
3.OGabinetede Recursos Humanos tem a seguinte estrutura: 2.0 Gabinete de Inspecção tem as seguintes competências:
a) Departamento de Gestão por Competências e Desen a) Inspeccionar, fiscalizar e realizar visitas de inspecção
volvimento de Carreiras; a actividade dos órgãos e serviços do Ministério
Departamento de Formação e Avaliação de da Cultura, bem como dos órgãos tutelados, de
Desempenho; acordo com o plano anual de actividades;
с) Departamento de Arquivo, Registo e Gestão de Dados. b) Propor a instauração de processos disciplinares em
4.0 Gabinete de Recursos Humanos é dirigido por um resultado da acção inspectiva;
Directorcom a categoria de Director Nacional. c) Acompanhar as actividades desenvolvidas pelos
ARTIGO 12.° órgãos e serviços dependentes do Ministério
*■ (Gabinete de Estudos, Planeamento c Estatística) da Cultura e propor as providências que julgar
1.0 Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é o necessárias para a melhoria da eficiência do fun
serviço de apoio técnico de carácter transversal encarregue cionamento dos referidos órgãos e serviços, com
de elaborar medidas de política e estratégia do Ministério, vista ao aumento da produtividade do seu pessoal;
efectuar estudos e análises e regular a execução geral das d) Realizar diligências, inquéritos e demais actos
actividades do Sector, bem como a orientação e coordenação conducentes ao conhecimento sobre a execução
dasactividades de estatística, entre outros. e cumprimento dos programas de acção previa-
2.0 Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística tem mente estabelecidos, das decisões superiormente
as seguintes competências: orientadas, bem como das deliberações dos órgãos
a) Proceder à análise dos indicadores do desenvolvi colegiais do Ministério;
mento cultural; e) Elaborar a programação das inspecções, estudos e
b) Coordenar a elaboração dos planos e programas projectos que visam o aperfeiçoamento da acção
do sector da cultura, bem como a sua avaliação; inspectiva;
c) Acompanhar a execução dos projectos culturais em j) Receber e dar o devido tratamento às denúncias,
estreita colaboração com os órgãos executores; queixas e reclamações dos cidadãos sobre o fun
^Acompanhar e avaliar o desenvolvimento das indús cionamento dos órgãos e serviços dependentes
trias culturais; do Ministério;
e) Garantir, sempre que necessário, a articulação dos g) Realizar visitas de inspecção previstas no seu plano
programas de desenvolvimento cultural com os de actividades ou superiormente determinadas;
programas de outros sectores; h) Elaborar relatórios e propor medidas tendentes a
fi Participar na definição dos modelos e na supervi superar as deficiências e irregularidades detectadas;
são do processo de construção ou reabilitação i) Exercer as demais competências estabelecidas por
das instituições culturais, emitindo os pareceres lei ou determinadas superiormente.
competentes; 3. O Gabinete de Inspecção tem a seguinte estrutura:
g) Colaborar na elaboração do orçamento do Ministério, a) Departamento de Inspecção;
bem como acompanhar a sua execução; b) Departamento de Estudos, Programação e Análise.
h) Elaborar relatórios e propor medidas tendentes a 4. O Gabinete de Inspecção é dirigido por um Inspector-
superaras deficiências e irregularidades detectadas; Geral, com a categoria de Director Nacional.
i) Exercer as demais competências estabelecidas por ARTIGO 14.°
lei ou determinadas superiormente. (Gabinete Jurídico)
3.0 Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística tem 1. O Gabinete Jurídico é o serviço de apoio técnico encar
a seguinte estrutura: regue de realizar toda a actividade de assessoria jurídica e de
a) Departamento de Estudos e Estatística; estudos, em especial nos domínios legislativo e contencioso.
b) Departamento de Planeamento e Projectos; 2. O Gabinete Jurídico tem as seguintes competências:
c) Departamento de Monitorização e Controlo. a) Prestar assessoria ao Ministro e Secretário de Estado,
4.0 Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é bem como aos demais órgãos e serviços do Minis
frigido por um Director com a categoria de Director Nacional. tério, em matérias de natureza jurídica;
ARTIGO 13.° b) Elaborar, processar e controlar a documentação de
(Gabinete de Inspecção) carácter jurídico necessária ao funcionamento
1-0 Gabinete de Inspecção é o serviço encarregue de acom- do Ministério;
P3nhar,fiscalizar, monitorar e avaliar a aplicação dos planos e c) Elaborar estudos, formular pareceres e prestar infor
Pr°gramas aprovados para o sector, bem como o cumprimento mações de natureza jurídica, que sejam solicitados;
4120 _________________ DIÁRIO DkRKróutÀ
congéneres de outros países e as organizações internacionais. 1.0 Ministro e o Secretário de Estado são assistidos pelos
2.0 Gabinete de Intercâmbio tem as seguintes competências: respectivos Gabinetes, cuja composição, competências, provi
a) Assegurar e acompanhar o cumprimento das obri mento e categoria de pessoal são regidos por diploma próprio.
gações de Angola no domínio da Cultura, com os 2. Ao Gabinete do Ministro e do Secretário de Estado têm
organismos internacionais de que seja membro ou as seguintes competências:
haja algum acordo, convenção ou tratado de que a) Assegurar a recepção da correspondência;
Angola seja parte; b) Remeter, após decisão anterior, aos órgãos e servi
b) Estudar e dinamizar a política de cooperação entre o ços que integram o Ministério e outras entidades
Ministério, e entidades congéneres de outros países públicas e privadas, os assuntos que merecemo
ou organizações internacionais, em colaboração seu pronunciamento ou devem ser pelos mesmos
com os demais organismos da Administração acompanhados ou executados;
Central do Estado; c) Proceder o controlo da documentação classificação,
c) Assegurar a elaboração de estudos preparatórios para destinada ao Ministro e respectivo Secretário de
a ratificação de Convenções, Acordos e Tratados Estado;
Internacionais; d) Organizar e assegurar o apoio material, técnico,
d) Participar na elaboração dos tratados de cooperação protocolar e logístico, necessárioàrealizaçãodas
nos domínios da Cultura com os diversos Estados reuniões de trabalho e demais encontros promo
• &
e Organizações Internacionais; vidos pelo Ministro ou pelo Secretário de Estado;
e) Acompanhar as actividades desenvolvidas pelos e) Preparar as deslocações do Ministro ou do Secre
Adidos Culturais e Casas de Cultura no exterior
tário de Estado;
do País;
j) Preparar o calendário das audiências do Ministro e
f) Exercer as demais competências estabelecidas por
lei ou determinadas superiormente.
do Secretário de Estado com os directores ou com
3.0 Gabinete de Intercâmbio é dirigido por um Director
outras entidades;
com a categoria de Director Nacional. 8) Exercer as demais competências estabelecidas por
\ 'Rh lei ou determinadas superiormente.
(SÉRIE-N0175 - DE 22 DE SETEMBRO DE 2014 4121
j) Fomentar e apoiar a criação, bem como a orientação sem dados e de outras práticas similares;
j) Exercer as demais competências estabelecidas por
metodológica da rede nacional de centros culturais
lei ou determinadas superiormente.
e casas de cultura;
3. A Direcção Nacional dos Direitos de Autor e Conexos
k) Exercer as demais competências estabelecidas por
tem a seguinte estrutura:
lei ou determinadas superiormente.
a) Departamento de Direitos de Autor;
3. A Direcção Nacional de Acção Cultural tem a
b) Departamento de Direitos Conexos;
^inte estrutura:
c) Departamento de Videogramas e Fonogramas.
a) Departamento de Apoio às Artes e ao Empreendo-
4. A Direcção Nacional dos Direitos de Autor e Conexos
rismo Cultural; é dirigida por um Director Nacional.
b) Departamento de Casas de Cultura e Associativismo
ARTIGO 20.°
Cultural; (Direcção Nacional dc Formação Artística)
c) Departamento de Espectáculos e de Festividades 1. A Direcção Nacional de Formação Artística é o serviço
Populares e Tradicionais. executivo encarregue de implantar a política nacional de
A Direcção Nacional de Acção Cultural é dirigida por formação artística, orientar metodologicamente as estruturas
Director Nacional. de formação artística de natureza académica e profissional.
4122
------- - ----- _DIÁR10dWúr^^
entre outras, no domínio das artes plásticas, dança, música,
museológica, assegurar normas etécnicisj '
teatro e cinema, em coordenação com os Órgãos e Serviços
inventário museológico; 5
do Executivo.
J) Aprovar o plano e o relatório de actividades o
2. A Direcção Nacional de Formação Artística tem as
regulamento, o plano de segurança, o plano de
seguintes competências:
conservação, o programa de investigação,bem
a) Conceber e implantar a política nacional de forma
como o programa de acção educativa dos museus
ção artística;
sob sua dependência;
b) Orientar metodologicamente as estruturas de forma
g) Coordenar a política de aquisição do acervo,da
ção artística de natureza académica e profissional,
conservação, protecção, restauro e do estudo cien
nos domínios das artes plásticas, dança, música,
tífico para sua difusão e apresentação ao público;
teatro e cinema e outras disciplinas;
h) Assegurar a concepção, execução de programasde
c) Realizar e promover a investigação técnica sobre
arquitectura e museografia, tanto para os museus
metodologia, currículos, conteúdos programáticos,
públicos, como para os museus privados;
manuais e guias escolares para a formação artística;
i) Assegurar a conservação e gestão das colecçoes
d) Definir estratégias para elaborar instrumentos legais
nos museus de acordo com a legislação sobre o
que permitam o crescimento e o desenvolvimento
Património Cultural;
da formação artística;
j) Promover a constituição de parcerias entre entidades
e) Licenciar as instituições, cujo objecto social seja a
científicas e culturais, públicas e privadas inter
formação artística;
venientes no domínio dos museus;
j) Emitir pareceres sobre licenciamento das instituições
k) Assegurar o cumprimento das recomendações das
de formação artística no âmbito da educação e
organizações internacionais de que Angolaé parte,
ensino;
g) Exercer as demais competências estabelecidas por no domínio dos museus;
l) Exercer as demais competências estabelecidas por
lei ou determinadas superiormente.
3. A Direcção Nacional de Formação Artística tem a lei ou determinadas superiormente.
3. A Direcção Nacional de Museus tem a seguinte estrutura:
seguinte estrutura:
a) Departamento de Investigação e Desenvolvimento . a) Departamento de Conservação e Gestão do Acervo
Curricular, Museológico;
b) Departamento de Administração, Registo e Estatística; b) Departamento de Arquitectura, Museografiae
ANEXO I
Quadro de Pessoal, a que se refere o artigo 22.°
Grupodc N.° de Lugares
Carreira Função/categoria Especialidade Profissional a admitir
Pessoal Efectívos
Directores Nacionais
Direcção Direcção 11
Chefe de Departamento
Chefia Chefia 23
Chefe de Secção
6
1. ° Oficial Administrativo
2. ° Oficial Administrativo
Adminis
trativo
3. ° Oficial Administrativo
Adminis
trativo Aspirante
Escriturário-Datilógra fo
Tesoureiro Principal
Motorista
Motorista de Pesados de 1a Classe
dc Pesados
Motorista
Motorista dc Ligeiros de 1 .a classe
dc Ligeiros
Motorista dc Ligeiros de 2.a classe
4U4 DIÁRIO DA
1 Grupo de 1 r
1 Pessoal '
irreira 1 Função/categoria 1 Especialidade Profissional a admitir 1 N•‘Sfrll
\ Telefonista Principal 1 1
i
1 1
\ t tlefonista 1 Telefonista de 1classe
| Telefonista de 2.° classe |
1 Auxiliar Administrativo Principal 1 1
ANEXO II
Quadro de Pessoal do Gabinete de Inspecção a que se refere o artigo 22.°
Número dc
Grupo de Função/Categoria Especialidade Profissional a admitir Unidade
Carreira
Pessoal
1
Direcção Direcção Inspector Geral
2
Chefia Chefia Inspeclor chefe de 1 .a Classe
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I I
4126
ARTIGO 5.°
enquadramento sectorial e global na a
(Entrada em vigor) pública e no conjunto das activida
sociais e culturais do País, jecarreia
, de Julho de 2014.
30 Ê Mln,stros> em Luanda,
publi—aos d) Aprovar o estatuto do pessoal e 0 P ^lasala^
publíque.se do pessoal do quadro, bem COIT,° jnie(jafunçá0
dos que não estejam sujeitos a
pública; f rões l°ca’s’
e) Autorizar a criação de represen
ostEl>',AI"»1»s Santos. artigo 6.°
(Atribuições)
CECOMA tem as seguintes atribuições. íençãnfl*
•ãO^
a) Proceder à aquisição, distribuição eniaI1
meios médicos e não médicos, em c0^se^qiii'
com a Direcção Nacional de Medicam^^eíK0
pamentos e o Gabinete de Estudos,
. (DhíARí1C,() 10 e Estatística do Ministério da
^MédieZT^^ovtó. Concentrar todas as necessidades em
tos e em meios médicos de todas as^
do Serviço Nacional de Saúde Para &ceptoa
de aquisição por concurso pro^t0
encomendas de pequena quantíd3
vitais e de emergência; 1
N.° 175 - DE 22 DE SETEMBRO DE 2014 4127
Departamento de Apoio ao Director Geral; nomeado em comissão de serviço por Despacho do Ministro
b) Departamento de Administração e Serviços Gerais; da Saúde, escolhido dentre os farmacêuticos nacionais com
c) Departamento de Recursos Humanos e das Tecno mais de 5 anos de experiência e com conhecimento em gestão.
logias de Informação. 2. O Director Geral tem as seguintes competências:
3- Serviços Executivos: a) Definir orientações e directivas de âmbito nacional
a) Departamento de Armazenamento e Distribuição; para a Central;
Departamento de Planificação e Estatística; b) Representar a Central em juízo e fora dele;
4128
------------------------- ------------------------------- |
2.0 Departamento de Equipamentos e Manutenção tem 1. A CECOMA está inscrita no Orçamento Geral do Estado
as seguintes competências: como unidade orçamentada e beneficia das verbas adequadas à
a) Garantir a aquisição dos equipamentos e dispositivos prossecução das suas actividades e possui autonomia financeira
médicos apropriados de acordo com as necessi sobre à gestão destes recursos.
dades do País; 2. A gestão financeira e contabilística da dotação orça
b) Assegurar a manutenção preventiva e correctiva dos mental referida no número anterior fica sujeita as Regras de
equipamentos e dispositivos médicos adquiridos; Execução do Orçamento Geral do Estado e ao Plano Geral
c) Assegurar a manutenção e conservação das instala de Contabilidade Pública.
ções e equipamentos da Central;
ARTIGO 21.°
d) Armazenar e distribuir os equipamentos e dispositivos (Autonomia dc gestão)
médicos de acordo com as normas de distribuição
e armazenamento;
A gestão da CECOMA é da responsabilidade dos seus
e) Capacitar os técnicos e operadores sobre as condi órgãos, estando apenas sujeita às obrigações e limites inerentes
ções do bom funcionamento dos equipamentos; aos poderes de superintendência, nos termos da lei.
f) Realizar inventários dos equipamentos instalados ARTIGO 22.°
para o controlo de desempenho destes; (Instrumentos dc gestão)
g) Exercer as demais competências estabelecidas por
1 • A gestão da CECOMA é orientada pelos seguin-
lei ou determinadas superiormente.
tes instrumentos: b
3.0 Departamento de Equipamentos e Manutenção é
dirigido por um Chefe de Departamento. a) Planos de actividade anual e plurianual;
b) Orçamento próprio anual;
1SÉRIE-N.0175 - DE 22 DE SETEMBRO DE 2014 4131
I. No domínio da gestão financeira, a CECOM A está A CECOMA está sujeita à fiscalização do Tribunal de
sujeitaàs seguintes regras: Contas, nos termos da lei.
ANEXOl
Quadro de pessoal da Central de Compras e Aprovisionamento de Medicamentos e Meios Médicos de Angola a que
se refere o artigo 31.° do presente Estatuto
1
Director Geral
Direcção
Direcção e Chefia Director Geral-Adjunto 2
Assessor Principal
1,° Assessor
Assessor
Administração, Direito, Economia, 7
Técnico Superior Técnico Superior Gestão e Informática
Técnico Superior Principal
|
L° Oficial
2. ° Oficial
Administrativo Administrativa
3. ° Oficial
Aspirante
| Escriturário-Dactilógrafo
ISÉRIE-N.0175-DE 22 DE SETEMBRO DE 2014 4133
Tesoureiro Principal
Tesoureiro de 2? Classe
Motorista de
Motorista de Pesados de 1Classe
Pesados
Motorista de
Motorista de Ligeiros dc 1 .a Classe
Ligeiros
Telefonista Principal
Auxiliar de
Auxiliar de Limpeza de 1 .a Classe
Limpeza
Especialista em Enfermagem
I.° Assessor
Técnico de 3? Classe
l.° Oficial
2.° Oficial
Administrativa
Oficial
1 Administrativo
Aspirante
Escriturário-Dactilógrafo
Tesoureiro Principal
Tesoureiro Tesoureiro dei." Classe
I Tesoureiro de 2.’ Classe
175 - DE 22 DE SETEMBRO DE 2014 4135
|SÉRIE'N‘°
Telefonista Principal
Especialista em Enfermagem
Decreto Presidencial n.° 270/14 2. Nos termos do n.° 3 do artigo 12.° daLein.N0/04 I
de 22 de Setembro
de 12 de Novembro, cada um dos períodos da conces^ I
A Constituição da República de Angola e a Lei n.° 10/04, referidos no número anterior pode ser excepcionalmeme I
de 12 de Novembro, das Actividades Petrolíferas, determinam prorrogado a requerimento da Concessionária Nacional. I
que todos os jazigos de hidrocarbonetos líquidos e gasosos ARTIGO 4.° I
existentes nas áreas disponíveis da superfície e submersas do (Operador) 1
território nacional, nas águas interiores, no mar territorial, na
1. O operador designado para executar e orientar lodosos I
zona económica exclusiva e na plataforma continental fazem
trabalhos inerentes às operações petrolíferas de prospecção, 1
parte integrante do domínio público do Estado.
pesquisa, desenvolvimento e produção de hidrocarbonetos
A referida Lei determina também no seu artigo 4.° que os líquidos e gasosos na Área da Concessão é a Sonangol-E.P.
direitos mineiros para a prospecção, pesquisa, desenvolvi 2. A mudança do operador carece de prévia autorização
mento e produção de hidrocarbonetos líquidos e gasosos são do Ministério dos Petróleos.
concedidas à Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, 3. O operador está sujeito ao estrito cumprimento das
Empresa Pública, (Sonangol - E.P.). disposições contidas neste Decreto Presidencial e demais
Considerando que a Sonangol - E.P. tem interesse em executar legislação aplicável, bem como no Contrato de Prestação de
operações petrolíferas na zona terrestre da Bacia do Kwanza, Serviço a ser celebrado.
com o objectivo de diminuir o risco geológico e melhorar o
ARTIGO 5.°
conhecimento sobre o potencial dos hidrocarbonetos existentes; (Revogação)
Atendendo que a Sonangol - E.P. pretende adquirir a É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no
Concessão do Bloco KON 12, nos termos do n.° 1 do
presente Diploma.
artigo 44.° da Lei n.° 10/04, de 12 de Novembro, e desenvolver
ARTIGO 6.°
tais operações petrolíferas como operadora e atribuir, através
(Dúvidas e omissões)
de um Contrato de Prestação de Serviço, a execução das
As dúvidas e omissões suscitadas na interpretaçãoe
operações à sua subsidiária, a Sonangol Pesquisa e Produção,
aplicação do presente Decreto Presidencial são resolvidas
S.A. (Sonangol P&P), nos termos do artigo 20.° da Lei das
pelo Presidente da República.
Actividades Petrolíferas.
O Presidente da República decreta, nos termos da alínea d) ARTIGO 7.°
(Entrada em vigor)
do artigo 1200 e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição
da República de Angola, o seguinte: O presente Diploma entra em vigor na data da sua publicação.
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda,aos2?
ARTIGO l.°
(Atribuição de direitos mineiros) de Agosto de 2014.
O Titular do Poder Executivo, nos termos do n.° 1 Publique-se.
do artigo 44.° da Lei n.° 10/04, de 12 de Novembro, das Luanda, aos 12 de Setembro de 2014.
Actividades Petrolíferas, concede à Sociedade Nacional de O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Combustíveis de Angola, Empresa Pública (Sonangol - E.P.),
adiante designada por Concessionária Nacional, os direitos
mineiros de prospecção, pesquisa, desenvolvimento e produção ANEXOA
de hidrocarbonetos líquidos e gasosos na área de concessão, Descrição da Área da Concessão
tal como é definida no artigo 2.° do presente Diploma. A Área da Concessão do Bloco KON 12 apresentada no
ARTIGO 2.° anexo é limitada pelas linhas definidas pelos pontos 1 a4e
(Área de concessão)
está incluída no seguinte perímetro:
1. A área de concessão é a descrita no Anexo A e encontra-se 1. Começando com o ponto de intercepção do Paralelo9o
cartografada no Anexo B, ambos do presente Decreto Presidencial. 32’ 58” S e o Meridiano 13o 34’ 47” E, temos o ponto 1 com
2. No caso de haver qualquer discrepância entre os dois as coordenadas de Latitude 9o 32’ 58” S e Longitude 13°34’
anexos referidos no número anterior, prevalece a descrição 47” E. Partindo deste ponto para a direcção Este, seguindo
da área de concessão que é feita no Anexo A. o Paralelo 9o 32’ 58” S até interceptar o Meridiano 13° 52’
3. Findo o período de pesquisa, apenas permanecem na Área 11 ” E, temos o ponto 2 com as coordenadas de Latitude 9o
da Concessão os jazigos petrolíferos que forem demarcados 32’ 58” S e Longitude 13° 52’ 11” E. Partindo deste ponto
como áreas de desenvolvimento. para a direcção Sul, seguindo o Meridiano 13° 52’ 112 E até
ARTIGO 3,°
interceptar o Paralelo 9o 50’ 19” S, temos o ponto 3 com as
(Duração da concessão) coordenadas de Latitude 9o 50’ 19” S e Longitude 13° 52’
1. A duração dos períodos da concessão é a seguinte: 11” E. Partindo deste ponto para a direcção Oeste, seguindo
a) Período de Pesquisa: 6 (seis) anos, contados a par o Paralelo 9o 50’ 19” S até interceptar o Meridiano 13° 34’
tir da data da publicação do presente Decreto 47” E, temos o ponto 4 com as coordenadas de Latitude 9o
Presidencial; 50 19 Se Longitude 13° 34’ 47” E. Finalmente, partindo
hj Período de Produção: 20 (vinte) anos por cada área deste ponto para a direcção Norte, seguindo o Meridiano 13°
de desenvolvimento, contados a partir da data da 34’ 47” E até interceptar o ponto 1.
declaração da respectiva descoberta comercial. 2. As coordenadas acima citadas referem-se ao Datum de
camacupa no elipsóide de Clark 1880.
4137
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ente da
RePÚb| icn I .
‘> ose Eduardo dos Santos.
4\38 DIÁRIODAREPÚBLK\ \\
Decreto Presidencial n.° 271/14 2. Nos termos do n.° 3 do artigo 12.° da Lei n.° 10/04,de I
àe 22 dc Setembro
12 de Novembro, cada um dos períodos da concessão referidos I
A Constituição da República de Angola e a Lei n.° 10/04, no número anterior pode ser excepcionalmente prorrogado a I
de 12 de Novembro, das Actividades Petrolíferas, determinam requerimento da Concessionária Nacional. I
que todos os jazigos de hidrocarbonetos líquidos e gasosos ARTIGO 4.° I
existentes nas áreas disponíveis da superfície e submersas do (Operador)
território nacional, nas águas interiores, no mar territorial, na 1.0 operador designado para executar e orientar lodosos
zona económica exclusiva e na plataforma continental fazem trabalhos inerentes às operações petrolíferas de prospecção,
parte integrante do domínio público do Estado; pesquisa, desenvolvimento e produção de hidrocarbonetos
líquidos e gasosos na área da concessão é a Sonangol - E.P.
A referida Lei determina também no seu artigo 4.° que
2. A mudança do operador carece de prévia autorização
os direitos mineiros para a prospecção, pesquisa, desenvol
do Ministério dos Petróleos.
vimento e produção de hidrocarbonetos líquidos e gasosos 3. O operador está sujeito ao estrito cumprimento das
são concedidos à Sociedade Nacional de Combustíveis de disposições contidas no presente Decreto Presidencial edemais
Angola, Empresa Pública, (Sonangol - E.P.); legislação aplicável, bem como no contrato de prestação de
Atendendo que a Sonangol - E.P. tem interesse em executar serviço a ser celebrado.
operações petrolíferas na zona terrestre da Bacia do Kwanza, ARTIGO 5.°
com o objectivo de diminuir o risco geológico e melhorar o (Revogação)
conhecimento sobre o potencial dos hidrocarbonetos existentes; É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no
Considerando que a Sonangol - E.P. pretende adquirir a presente Diploma.
Concessão do Bloco KON 2, nos termos do n.° 1 do artigo 44.° da ARTIGO 6.°
Lei das Actividades Petrolíferas, e desenvolver tais operações (Dúvidas e omissões)
petrolíferas como operadora e atribuir, através de um Contrato As dúvidas e omissões suscitadas na interpretaçãoe
de Prestação de Serviço, a execução das operações à sua subsi aplicação do presente Decreto Presidencial são resolvidas
diária, a Sonangol Pesquisa e Produção, S.A. (Sonangol P&P), pelo Presidente da República.
nos termos do artigo 20.° da Lei das Actividades Petrolíferas;
ARTIGO 7.°
O Presidente da República decreta, nos termos da alínea d) (Entrada cm vigor)
do artigo 120.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição
O presente Diploma entra em vigor na data da sua publicação.
da República de Angola, o seguinte: Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos27
ARTIGO l.° de Agosto de 2014.
(Atribuição dc direitos mineiros)
Publique-se.
O Titular do Poder Executivo, nos termos do n.° 1
Luanda, aos 12 de Setembro de 2014.
do artigo 44.° da Lei n.° 10/04, de 12 de Novembro, das
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Actividades Petrolíferas, concede à Sociedade Nacional de
Combustíveis de Angola, Empresa Pública (Sonangol - E.P.),
adiante designada por Concessionária Nacional, os direitos ANEXO A
mineiros de prospecção, pesquisa, desenvolvimento e produção Descrição da Área da Concessão
de hidrocarbonetos líquidos e gasosos na área de concessão, A Área da Concessão do Bloco KON 2 apresentada no
tal como é definida no artigo 2.° do presente Diploma. anexo é limitada pelas linhas definidas pelos pontos 1 a4,
ARTIGO 2.° está incluída no seguinte perímetro:
(Área da concessão) 1. Começando com o ponto de intercepção entre o Paralelo
1. A área da concessão é a descrita no Anexo A e encontra-se 8o 40 ’ 53” S e a linha da costa, tendo em conta o nível médio
das águas do mar, temos o ponto 1 com as coordenadas de
cartografada no Anexo B, ambos do presente Decreto Presidencial.
Latitude 8o 40’ 53” S e Longitude o nível médio das águas
2. No caso de qualquer discrepância entre os dois anexos
do mar. Partindo deste ponto para a direcção Este, seguindo
referidos no número anterior, prevalece a descrição da área
o Paralelo 8o 40’ 53” S até interceptar o Meridiano 13°34’
da concessão que é feita no Anexo A. 47” E, temos o ponto 2 com as coordenadas de Latitude 8o
3. Findo o período de pesquisa, apenas permanecem na área 40’ 53” S e Longitude 13° 34’ 47” E. Partindo deste ponto
da concessão os jazigos petrolíferos que forem demarcados para a direcção Sul, seguindo o Meridiano 13° 34’ 47” E até
como áreas de desenvolvimento. interceptar o Paralelo 8o 58’ 14” S, temos o ponto 3 com as
ARTIGO 3.° coordenadas de Latitude 8o 58’14”S e Longitude 13° 34’
(Duração da concessão) 47” E. Partindo deste ponto para a direcção Oeste, seguindo
LA duração dos períodos da concessão é a seguinte: o Paralelo 8° 58’ 14” S até interceptar a linha da costa, con
a) Período de Pesquisa: 6 (seis) anos, contados a par siderando o nível médio das águas do mar, temos o ponto 4
tir da data da publicação do presente Decreto com as coordenadas de Latitude 8o 58’ 14” S e Longitude
Presidencial; o nível médio das águas do mar. Finalmente partindo deste
h) Período de Produção: 20 (vinte) anos por cada área ponto para a direcção Nordeste, seguindo a linha da costa até
de desenvolvimento, contados a partir da data da
interceptar o ponto 1.
declaração da respectiva descoberta comercial. 2. As coordenadas acima citadas referem-se ao Datum de
Camacupa no elipsóide de Clark 1880.
4139
SETEMBRO DE 2014
anexo b
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mar
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13/
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Eduaroo dos Santos.
4140
ARTIGO l.°
Publique-se.
(Atribuição de direitos mineiros) Luanda, aos 12 de Setembro de 2014.
O Titular do Poder Executivo, nos termos do n.° 1 O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
do artigo 44.° da Lei n.° 10/04, de 12 de Novembro, das
Actividades Petrolíferas, concede à Sociedade Nacional de
Combustíveis de Angola, Empresa Pública (Sonangol - E.P.), ANEXOA
adiante designada por Concessionária Nacional, os direitos Descrição da Área da Concessão
mineiros de prospecção, pesquisa, desenvolvimento e produção A Área da Concessão do Bloco KON 11 apresentada no
de hidrocarbonetos líquidos e gasosos na área de concessão, anexo é limitada pelas linhas definidas pelos pontos 1 a5está
tal como é definida no artigo 2.° do presente Diploma. incluída no seguinte perímetro:
1. Começando com o ponto de intercepção entre o Paralelo
ARTIGO 2.°
(Área da concessão) 9o 32’ 58” S e o Meridiano 13o 17’ 15” E, temos o ponto 1 com
as coordenadas de Latitude 9o 32’ 58” S e Longitude 13° 17’
1. A área da concessão é a descrita no Anexo A e encontra-se
cartografada no Anexo B, ambos do presente Decreto Presidencial. 15” E. Partindo deste ponto para a direcção Este, seguindo
2. No caso de qualquer discrepância entre os dois anexos o Paralelo 9o 32’ 58” S até interceptar o Meridiano 13°34’
referidos no número anterior, prevalece a descrição da área 47” E, temos o ponto 2 com as coordenadas de Latitude 9o
de concessão que é feita no Anexo A. 32’ 58” S e Longitude 13° 34’ 47” E. Partindo deste ponto
Findo o período de pesquisa, apenas permanecem na área para a direcção Sul, seguindo o Meridiano 13o 34’47” Eaté
da concessão os jazigos petrolíferos que forem demarcados interceptar o Paralelo 9o 50’ 19” S, temos o ponto3 comas
como áreas de desenvolvimento. coordenadas de Latitude 9o 50’ 19” S e Longitude 13° 34’
ARTIGO 3.° 47” E. Partindo deste ponto para a direcção Oeste, seguindo
(Duração da concessão) o Paralelo 9o 50’ 19” S até interceptar a linha da costa, con
1. A duração dos períodos da concessão é a seguinte: siderando o nível médio das águas do Mar, temos o ponto 4
a) Período de Pesquisa: 6 (seis) anos, contados a par com as coordenadas de Latitude 9o 50’ 19” S e Longitude o
tir da data da publicação do presente Decreto nível médio das águas do Mar. Partindo deste ponto para a
Presidencial; direcção Noroeste, seguindo a linha da costa até interceptaro
b) Período de Produção: 20 (vinte) anos por cada área Meridiano 13o 17’ 15” E, temos o ponto 5 com as coordenadas
de desenvolvimento, contados a partir da data da de Latitude o nível médio das águas do Mar e Longitude 13° 17’
declaração da respectiva descoberta comercial.
15” E. Finaimente, partindo deste ponto para a direcção Norte,
} ^0Síeryi0S(i(Jn-°3 doanigo 12.°daLein.° 10/04 de
lldeNovembro. cadaum dos períodos da concessão referidos
seguindo o Meridiano 13° 17’ 15” E até interceptar o ponto 1.
no numero antenor pode ser excepcionalmente prorrogado a 2. As coordenadas acima citadas referem-se ao Datum de
requerimento da Concessionária Nacional. L Camacupa no elipsóide de Clark 1880.
o Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
4141
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Longitude E
3 13° 17 15-
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P b|,ca. José Eduardo dos Santos.
4140
-------------------- --------------diário da repúbi^ | (
ARTIGO l.°
Publique-se.
(Atribuição de direitos mineiros) Luanda, aos 12 de Setembro de 2014.
O Titular do Poder Executivo, nos termos do n.° 1 O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
do artigo 44.° da Lei n.° 10/04, de 12 de Novembro, das
Actividades Petrolíferas, concede à Sociedade Nacional de
Combustíveis de Angola, Empresa Pública (Sonangol - E.P.), ANEXOA
adiante designada por Concessionária Nacional, os direitos Descrição da Área da Concessão
mineiros de prospecção, pesquisa, desenvolvimento e produção A Área da Concessão do Bloco KON 11 apresentada no
de hidrocarbonetos líquidos e gasosos na área de concessão, anexo é limitada pelas linhas definidas pelos pontos 1 a5está
tal como é definida no artigo 2.° do presente Diploma. incluída no seguinte perímetro:
1. Começando com o ponto de intercepção entre o Paralelo
ARTIGO 2.°
(Área da concessão) 9o 32’ 58” S e o Meridiano 13o 17’ 15” E, temos o ponto 1^com
as coordenadas de Latitude 9o 32’ 58” S e Longitude b 17
1. A área da concessão é a descrita no Anexo A e encontra-se
cartografada no Anexo B, ambos do presente Decreto Presidencial. 15” E. Partindo deste ponto para a direcção Este, seguindo
2. No caso de qualquer discrepância entre os dois anexos o Paralelo 9o 32' 58" S até interceptar o Meridiano 13° 34’
referidos no número anterior, prevalece a descrição da área 47” E, temos o ponto 2 com as coordenadas de Latitude 9o
de concessão que é feita no Anexo A. 32’ 58” S e Longitude 13° 34’ 47” E. Partindo deste ponto
Findo o período de pesquisa, apenas permanecem na área para a direcção Sul, seguindo o Meridiano 13° 34’ 47” E até
da concessão os jazigos petrolíferos que forem demarcados interceptar o Paralelo 9o 50’ 19” S, temos o ponto 3 com as
como áreas de desenvolvimento. coordenadas de Latitude 9o 50’ 19” S e Longitude 13°34’
ARTIGO 3.°
47” E. Partindo deste ponto para a direcção Oeste, seguindo
(Duração da concessão) o Paralelo 9o 50’ 19” S até interceptar a linha da costa, con
1. A duração dos períodos da concessão é a seguinte: siderando o nível médio das águas do Mar, temos o ponto4
a) Período de Pesquisa: 6 (seis) anos, contados a par com as coordenadas de Latitude 9o 50’ 19” S e Longitude o
tir da data da publicação do presente Decreto nível médio das águas do Mar. Partindo deste ponto para a
Presidencial; direcção Noroeste, seguindo a linha da costa até interceptaro
b) Período de Produção: 20 (vinte) anos por cada área Meridiano 13o 17’ 15” E, temos o ponto 5 com as coordenadas
de desenvolvimento, contados a partir da data da de Latitude o nível médio das águas do Mar e Longitude 13° 17’
declaração da respectiva descoberta comercial. 15” E. Finalmente, partindo deste ponto para a direcção Norte,
2. Nos termos do n.° 3 do artigo 12.° da Lei n.° 10/04, de
seguindo o Meridiano 13° 17’ 15” E até interceptar o ponto I.
12 de Novembro, cada um dos períodos da concessão referidos
2. As coordenadas acima citadas referem-se ao Datum de
no número anterior pode ser excepcionalmente prorrogado a
Camacupa no elipsóide de Clark 1880.
requerimento da Concessionária Nacional
o Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
4141
anexo b
0|>X
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!n,NaRp
Públi^Wp
• Eduardo dos Santos.
4142
António Manuel Gamboa Vieira Lopes ao Grau Militar de 1. O presente regulamento aplica-se aos projectos para
Brigadeiro, ficando assim anulada essa promoção. a construção e exploração de postos de abastecimento de
2. Que o Chefe do EMG das FAA mande averiguar as gasolina e gasóleo e inclui também os requisitos referentes
circunstâncias em que foi elaborada a proposta de promoção ao petróleo iluminante vendido nos postos de abastecimento
desse oficial e tome as medidas administrativas e disciplina de combustíveis.
res pertinentes. 2. Este Regulamento é ainda aplicável aos postos de abaste
Cumpra-se. cimento destinados ao consumo próprio, público ecooperativo.
Luanda, aos 13 de Setembro de 2014. ARTIGO 3.°
(Definições)
O Comandante-Em-Chefe das Forças Armadas Angolanas,
José Eduardo dos Santos. Para efeitos do presente Diploma e salvo se de outro modo
for expressamente indicado no próprio texto, as palavras e
expressões nele usadas têm o seguinte significado, sendo que
MINISTÉRIO DOS PETRÓLEOS as definições no singular se aplicam igualmente no plural e
vice-versa:
Decreto Executivo n.° 282/14 a) «Actividades complementares» — os serviços a
de 22 de Setembro prestar aos utentes dentro dos limites do posto
Considerando a necessidade do estabelecimento de de abastecimento, em complemento da oferta de
disposições técnicas relativas ao projecto, à construção e a combustíveis e lubrificantes, nomeadamente loja
exploração de postos de abastecimento; de conveniência, apoio auto e lavagem de viaturas
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente (manual ou automática);
da República, nos termos do artigo 137.° da Constituição da b) «Área de abastecimento» — a área contígua à
República de Angola e do artigo 88.° do Decreto Presidencial unidade de abastecimento com uma dimensão
n.° 132/13, de 5 de Setembro, determino: mínima de 2m x 2m;
Artigo I,° — É aprovado o Regulamento Técnico rela
c) «Area de reabastecimento de reservatórios de com
tivo ao Projecto, à Construção e à Exploração de Postos de
bustível» — a área junto aos bocais ou válvulas
Abastecimento, anexo ao presente Decreto Executivo e que
de enchimento dos reservatórios de armazenagem
dele é parte integrante.
destinada ao estacionamento dos veículos-cisterna
Artigo 2.° — As dúvidas e omissões que se suscitem na
durante a operação de trasfega;
interpretação e aplicação do presente Diploma são resolvidas
d) «Área sensível» — a área que pela sua dimensão ou
pelo Ministro dos Petróleos.
Artigo 3.°—É revogada toda a legislação que contrarie o utilização possa originar embaraços ou perigos para
disposto no presente Regulamento, nomeadamente o Decreto a circulação, tais como parques de estacionamento
Executivo n.° 25/05, de 16 de Fevereiro. inseridos, contíguos ou adjacentes a recintos des
Artigo 4.° — O presente Diploma entra em vigor a partir portivos, de espectáculo e culturais, superfícies
da data da sua publicação. comerciais, centros comerciais e afins, incluindo
Publíque-se. os acessos exclusivos de todas as estruturas antes
Luanda, aos 11 de Setembro de 2014. referidas, bem como, parques de estacionamento,
O Ministro, José Maria Botelho de Vasconcelos. públicos ou privados para mais de 50 veículos,
excluindo o estacionamento em via pública;
[SÉR1E_Nio 175_DE 22 DE SETEMBRO DE 2014 4143
aos veículos rodoviários; p) «Local com abrigo simples» — a área total ou par
litros, e por uma estrutura de suporte e protecção 1. Sem prejuízo do disposto no artigo 10.» do Decreto
que impeça o seu acesso pelo exterior; ' Presidencial n.° 173/13, de 30 de Outubro, o Projectodos
y) «Unidade de abastecimento» — o conjunto de um 'Postos de Abastecimento ao abrigo deste Diplomadeveeonter
ou mais equipamentos de abastecimento locali- : seguintes peças:
as
ou escoem para o logradouro, devendo, antes do 1. Os reservatórios enterrados devem ser solidamente
lançamento dessas canalizações na rede pública instalados de maneira a não sofrerem o efeito de impulsão
de saneamento, ser feita a interposição de caixas de águas subterrâneas ou das chuvas e nem movimentações
ou de poços dotados de crivos, filtros ou de outro sob o efeito de vibrações ou trepidações.
dispositivo que retenha o mais possível as graxas; 2. Os reservatórios não devem ser instalados em túneis,
çlÉabsolutamente vedado descarregar águas de lava caves, escavações ou sobre outro reservatório.
gem de veículos e de outras que possam arrastar 3. Não é permitida a instalação de reservatórios enterrados
óleos nas fossas de tratamento biológico de águas em zonas que apresentem riscos de instabilidade dos terrenos.
residuais; 4. Deve evitar-se a passagem de veículos rodoviários ou
lubrificação geral dos veículos por meio de pul acumulação de pesos sobre as áreas que cobrem os reservatórios.
verização ou vaporização de qualquer substância 5. Sempre que os reservatórios sejam enterrados na vertical
oleosa e não só, deve ser feita em compartimento das vias, a sua instalação deve ser efectuada de forma a que
fechado e de modo a que a substância pulverizada seja garantida uma adequada protecção mecânica aos mesmos,
não possa ser arrastada para o exterior pelas cor podendo ser utilizada uma das seguintes soluções:
rentes de ar. a) Enchimento com um mínimo de 0,90m de solos
Pospostos de abastecimento deve existir um tanque adequados, com uma boa compactação;
^depósito dos óleos residuais presentes no sistema de b) Laje de betão armado com 0,15m de espessura e
para posterior tratamento. enchimento comum mínimo de 0,45 m de solos
J^eve existir pelo menos um compartimento para abrigo adequados, com uma boa compactação.
Wionários do posto de abastecimento. 6. As paredes dos reservatórios enterrados devem ser
Pospostos de abastecimento é obrigatória a existência envolvidas, em toda a sua extensão, por uma camada de areia
^compartimento exclusivamente destinado a vestiário doce de 0,30m, bem compactada.
fações sanitárias para os funcionários de um de deter- 7. As caixas de visita dos reservatórios devem ser, em
posto de abastecimento. regra, prefabricadas, estanques ou com drenagem.
É obrigatória a existência de instalações sanitárias 8. As tampas das caixas de visita dos reservatórios devem
^lízaçào pública. possuir resistência adequada às cargas que tenham que suportar.
4146
-------------------------------- —----------------
ARTIGO 11.°
(Instalação de reservatórios superficiais) ARTIGO 13.»
(Sinalização)
l. Só é permitida a instalação de reservatórios superficiais
1 • A sinalização deve respeitar as disposições no»,
para gasóleo até uma capacidade não superior a 40.000 litros.
em uso no 1NEA nomeadamente no que diz respeito J
2.0 disposto no número anterior não se aplica a postos de
-sinalização, sinalização vertical e sinalização horizontal
abastecimento destinados ao consumo próprio ou cooperativo.
3. Não é permitida a instalação de reservatórios superficiais ARTIGO 14.°
(Recuperação de vapores)
para gasolinas e petróleo iluminante.
4. Não é permitida a colocação de reservatórios sob linhas 1. Os postos de abastecimento devem ser dotados dei®
sistema de recuperação de vapores provenientes do enchimento
eléctricas não isoladas, pontes e viadutos, túneis, caves,
dos reservatórios de armazenamento de gasolinas, nos termos
escavações ou ainda sobre outro reservatório.
previstos a regulamentar.
5. As fundações dos reservatórios devem ser calculadas
2. Toda a tubagem de recuperação de vapores deve ter t
de forma a que estes fiquem solidamente instalados, de
uma válvula flutuadora que corte a possibilidade de entrada
maneira a não sofrerem deslocações motivadas por vibrações
de líquido nas linhas de vapor interligadas.
ou trepidações. 3. Se a interligação das tubagens de recuperação de vapores
6. Os reservatórios devem ser instalados de forma a que, se fizer ao nível aéreo, a uma altura superior à geratriz superior
em caso de necessidade, o seu equipamento seja facilmente do reservatório do veículo-cisterna, a válvula flutuadora de
acessível aos bombeiros cada reservatório pode ser dispensada.
7. Os reservatórios superficiais de gasóleo devem ser
ARTIGO 15.° •
instalados em bacias de retenção com pavimento e paredes (Sistemas dc tratamento dc águas residuais)
impermeáveis, com um volume mínimo igual a 50% da
1. Os postos de abastecimento devem estar equipadoscom
capacidade dos reservatórios instalados. um sistema de tratamento de águas residuais contaminadas
8. No local dos reservatórios não devem existir quaisquer
com hidrocarbonetos.
materiais combustíveis ou outros estranhos ao seu funcionamento. 2. Os separadores de hidrocarbonetos devem ser inslalate
ARTIGO 12.° em locais de fácil acesso para inspecção e limpeza.
(Acessos aos postos de abastecimento)
3. Os separadores de hidrocarbonetos devem sersifonados
1. As entradas e saídas de postos de abastecimento devem à entrada e à saída para evitar passagem de gases.
ter acesso directo à via pública por vias de sentido único exclu 4. Nas zonas onde exista a possibilidade de derrames,
sivamente adstritas ao seu funcionamento ou às actividades nomeadamente zonas de abastecimento, zonas de enchimento
complementares aos mesmos, e que adiante se denominam dos reservatórios de combustíveis líquidos e bacias de reten
por vias de ligação, podendo, no entanto, ter outros acessos. ção dos reservatórios de gasóleo, os pavimentos devem ser
2. No caso de postos de abastecimento existentes devem impermeáveis, com drenagem encaminhada para o sistema
ser considerados os acessos já em utilização.
de tratamento de águas residuais.
3. Para os postos de abastecimento para consumo próprio
as entradas e saídas para a via pública podem ser realizadas ARTIGO 16.°
(Compressores de ar)
pela mesma via de acesso.
1. Os reservatórios dos compressores de ar relacionados
4. Não é autorizado o estacionamento de veículos rodoviários
nas vias de ligação de Postos de Abastecimento. com o funcionamento dos Postos de Abastecimento devemser
5.0 acesso à área de abastecimento é assegurado através construídos de acordo com o código ou normas de construção
das vias destinadas à circulação dos veículos rodoviários a aceites pela Entidade Licenciadora, e a sua a instalação deve
abastecer, estando adequadamente sinalizadas e identificando, obedecer a critérios de qualidade e segurança que garantam
se for o caso, as unidades de abastecimento destinadas a a protecção de pessoas e bens.
veículos ligeiros e a pesados. 2. Não é permitida a instalação de reservatórios de ar com
6. Para postos de abastecimento de consumo próprio, o primido no interior de edifícios com pé-direito inferior a 2^
acesso às áreas de abastecimento pode ser realizado através
3. Na instalação de reservatórios de ar comprimido,*
das vias de circulação existentes no recinto onde o posto
distância mínima entre a superfície exterior do reservatório*
está integrado.
as paredes, tectos e outros objectos deve ser de 0,6m.
7.0 acesso dos veículos-cisterna para reabastecimento
dos reservatórios de combustíveis só deve ser efectuado pelas
4. A distância mínima a que devem estar os reservatórios
vias de ligação e o seu estacionamento ser realizado em local de ar comprimido das unidades de abastecimento e vias
apropriado próximo dos bocais ou das válvulas de enchimento circulação obedece ao estabelecido no quadro seguinte:
dos reservatórios e de forma a permitir a escapatória sem
Quadro I
necessidade de quaisquer manobras.
8. As vias de acesso e as áreas de estacionamento dos Volume do reservatório (em metros
cúbicos) Distância (em
veículos rodoviários à espera de serem abastecidos devem metros)
V > 1,5 m3 ~ —
ser dispostas de maneira a que os mesmos só possam circular 8
de marcha à frente. v S 1,5 m3
3
,oI75~DE22 DE SETEMBRO DE 2014
4147
• As distâncias referidas no número anterior podem ser 3. No caso de os bocais de enchimento se situarem em bacias
/•(tisatéíWdos valores indicados no Quadro I desde que estanques ou se localizarem junto âs ilhas de abastecimento em
jsa uma barreira de interposição de resistência adequada. bacias estanques, a zona de segurança corresponde ao espaço
5 A barreira de interposição pode ser uma parede de betão circundante até 0,20 m, em todas as direcções.
juadocom uma espessura mínima de 15 cm ou equivalente. 4. A zona de segurança dos bocais ou válvulas de enchimento
I As barreiras de interposição devem ter dimensões tais só deve ser considerada durante a operação de enchimento
^desalinhem qualquer ponto da superfície do reservatório dos reservatórios.
js áreas a proteger. 5. A zona de segurança do respirador de um reservatório
ARTIGO 17.° corresponde à zona circundante do seu topo até l,50m, em
(Bocaisou válvulas dc enchimento dc combustíveis líquidos) todas as direcções.
I.Os bocais ou válvulas de enchimento dos reservatórios 6. A altura do respirador deverá ser, no mínimo, de 4m a
devem localizar-se ao ar livre ou sob abrigo simples e manter partir do solo.
imazona de segurança circundante de acordo com o referido ARTIGO 22.°
I fion.°2 do artigo 21.° do presente Regulamento. (Delimitação da zona dc protecção)
2. Para efeitos do disposto no número anterior, não é auto- 1. A distância mínima entre as unidades de abastecimento
rada a utilização de luzes vermelhas ou verdes na iluminação de gasolina, gasóleo ou petróleo iluminante e o limite da
propriedade na qual se situa o posto de abastecimento, ou
«leriorda área de serviço ou posto de abastecimento, por se
um edifício habitado, ocupado, ou integrado, deve ser de 2m.
tratar de cores de sinalização do trânsito rodoviário.
2. A distância mínima entre as unidades de abastecimento
CAPÍTULO IV de gasolina, gasóleo ou petróleo iluminante e um edifício que
recebe público deve ser de 10 m.
Equipamentos para Gasolinas, Gasóleo
ARTIGO 24.°
e Petróleo Iluminante
(Reservatórios para gasolina, gasóleo ou petróleo iluminante)
SECÇÃO I 1. Os reservatórios enterrados são de segurança reforçada,
Zonas dc Segurança c Zonas de Protecção
tais como reservatórios de parede dupla com sistema de detecção
ARTIGO 21.° de fuga, aceite pela Entidade Licenciadora, ou reservatórios
(Delimitação da zona dc segurança) de plástico reforçado a fibra de vidro.
LAzonade segurança de um equipamento de abastecimento 2. Os reservatórios enterrados de parede simples existentes
à data de publicação deste Diploma, desde que sujeitos a
de gasolina, gasóleo e petróleo iluminante corresponde ao
tratamento de vitrificação de parede simples interior ou outro
espaço circundante ao equipamento até 0,50 m, em todas as
alternativo desde que homologado e submetido a ensaios
direcções, e limitada, superiormente, por um plano horizontal periódicos de estanquidade de dez em dez anos, podem ser
situado no mínimo a 1,20m do nível da base do equipamento e mantidos em serviço.
inferiormente pelo nível do solo, conforme se ilustra na figura 3. A distância mínima entre as paredes dos reservatórios
queconstitui o Anexo I do presente Diploma. enterrados para gasolina, gasóleo ou petróleo iluminante e
2. A zona de segurança do bocal de enchimento de um o limite da propriedade na qual se situa o posto de abasteci
reservatório corresponde ao espaço circundante ao bocal mento, ou as fundações de edifícios habitados ou ocupados,
deve ser de 2m.
enchimento até 1.50 m, em todas as d.recções.
4148
encontrar-se na geratriz superior dos mesmos. 1. A tubagem de enchimento deve tero respectivobocal «f»
6. As instalações devem ser projectadas de forma a que, na pado com uniões de modelo aprovado pela Entidade Licencia ora. I
sua implantação, a interligação entre reservatórios, unidades 2. Os topos da tubagem de enchimento devem estar per- I
de abastecimento, respiradores e bocais de enchimento seja, manentemente fechados com tampões herméticos. 1
tanto quanto possível, em troços contínuos e com o menor 3. Para a armazenagem de gasóleo e no caso devános
número possível de acessórios nas linhas. reservatórios com a mesma altura de nível, o colector e |
7. Os reservatórios, acessórios e tubagens devem ser admissão pode ser o mesmo desde que cada reservatório
devidamente protegidos contra os efeitos da corrosão. possa ser isolado por uma válvula e possuir um limitador
8. Após a montagem das tubagens e acessórios, devem os
mesmos ser submetidos a um primeiro ensaio de estanquidade de enchimento. ’i
4. Junto do topo superior de cada tubagem de enchimento
em vala aberta e a um ensaio final de estanquidade antes da
deve existir uma marcação com a indicação do produto eda
entrada em funcionamento.
9. Após a montagem dos reservatórios de plástico reforça capacidade do respectivo reservatório.
dos com fibra de vidro, devem os mesmos ser sujeitos a um 5. A tubagem de enchimento dos reservatórios enterrados
primeiro ensaio de estanquidade em vala aberta e a um ensaio deve estar inclinada no sentido do reservatório, sem qualquer
final de estanquidade antes da entrada em funcionamento. ponto baixo.
ARTIGO 26.°
6. É proibido a utilização de oxigénio ou ar comprimido
(Ensaios periódicos) para assegurar a circulação dos combustíveis.
1. Os reservatórios enterrados de parede simples existentes
ARTIGO 30.°
à data da publicação deste Diploma e os reservatórios de (Controlo dc enchimento)
plástico reforçado a fibra de vidro devem ser submetidos a
porlm 0PTÇã° de enchi™nto deve set centro^
ensaios periódicos de estanquidade de 5 em 5 anos.
2. Os reservatórios enterrados de parede simples existen
tes ã data da publicação do presente Diploma só podem ser
mantidos em serviço desde que os ensaios periódicos sejam a PreSSÕes ^ioros à sTprosTãÍ dneãseXSer
4Í49
PE SETEMBR0 PE 20-
ARTIGO 35.°
(Protecção do equipamento de abastecimento)
wm
- ----------------- - — ------------ _—
ARTIGO 52.° 3. Adtcionalmente deve ser realizado novo testei- '
(Procedimentos antes da descarga)
através de pasta apropriada.
1. O motorista e o responsável pelo posto de abastecimento
4 Os tubos de guia das réguas de sonda devemfo
devem assegurar-se de que o veículo cistema foi imobilizado
bem fechados.
no local próprio.
5. Os bocais de descarga devem ser selados.
2. Deve ser verificado se o veículo cistema se encontra
6. Todo o equipamento de combate a incêndiofa.
devidamente calçado e sinalizado.
ser recolhido.
3.0 responsável pelo posto de abastecimento deve assegurar-
7. A venda de produtos a partir dos reservatórios querei
-se de que todo o pessoal que intervenha ou supervisione a
beram a descarga pode ser iniciada após período de repousofc
operação de descarga esteja devidamente equipado com um
cinco minutos para a gasolina e de 15 minuto para o gasóleo,
colete reflector, incluindo ele próprio e o motorista.
4.0 responsável pelo posto de abastecimento deve assegurar- CAPÍTULO VII
-se de que a área de descarga junto aos bocais de enchimento Garrafas em Postos de Abastecimento
se encontra desimpedida e que não existem fogos nus.
ARTIGO 55.°
5.0 extintor do veículo cistema e o extintor do posto
(Garrafas cm Postos de Abastecimento)
de abastecimento devem estar em local de fácil acesso para
1. Não é permitida a existência de garrafas nas áreas
rápida actuação em caso de incêndio.
afectas às unidades de abastecimento e respectivos acessos,
6.0 motorista deve efectuar a ligação do veículo cistema à terra.
bem como na vizinhança dos respiradores dos reservatórios.
7.0 motorista deve efectuar a ligação da mangueira de
2. É permitida a existência de garrafas de GPLjuntoaos
recuperação de gases.
edifícios integrados desde que, cumulativamente satisfaçam
8. Devem ser efectuadas as sondagens às existências de
produto nos reservatórios a abastecer por forma a confirmar as seguintes condições:
a) A capacidade total dos recipientes de GPL não ultra
que existe capacidade de armazenamento para a descarga
passe os 0,520 m3 (equivalente a 20 garrafas à
programada, considerando que a capacidade máxima de
enchimento é de 95% da capacidade dos reservatórios. capacidade 26 1);
b) As garrafas fiquem contidas em grades; I
9. Deve ser realizado o teste de presença de água através
c) Exista no local um extintor do tipo ABC, deókge
de vara de sonda com pasta própria e os valores medidos
uma placa de sinalização com o sinal de «proibido
serem registados de forma a determinar se a descarga pode
fumar ou foguear».
prosseguir ou ser abortada. 3. As garrafas vazias devem estar contidas em grades tal
10. Deve-se garantir-se que as mangueiras estejam correc-
tamente ligadas aos bocais de enchimento de forma a evitar-se como as garrafas cheias.
4. As garrafas vazias devem estar segregadas das garra as
derrames ou misturas de produtos durante a descarga. cheias, na posição vertical com a válvula voltada paracimae
11. Deve ser interrompida a venda de produtos a partir
de forma a não tombarem.
dos reservatórios que vão receber a descarga. 5. Não é permitida a paragem ou o estacionamento de
ARTIGO 53.° viaturas de transporte de garrafas nas áreas afectas aos Postos
(Procedimentos durante a descarga) de Abastecimento, com excepção das destinadas àsoperações
1. Durante o abastecimento dos tanques o responsável pelo de reposição de garrafas.
posto de abastecimento e seu pessoal, devem assegurar que 6. Quando a capacidade total dos recipientes exce er
todos os tubos de guia das réguas de sonda estão bem fechados 0,520 m3, é considerado como um parque de garrafas, o qu* |
2.0 pessoal autorizado envolvido na operação de descarga pressupõe o cumprimento da legislação aplicável, nosternitô
ou na sua supervisão deve manter sob vigilância a zona a regulamentar sobre o «Projecto, a Construção, a Exploração,
de reabastecimento. e a Manutenção das Instalações de Armazenamento deGPL>
3. Em caso de emergência deve-se:
com capacidade de Armazenagem inferior ou igual a 200m >•
a) Desligar a corrente eléctrica no quadro geral ou
através da botoneíra de emergência; CAPÍTULO VIII
h) Dar o alarme;
Licença de Exploração e Renovações
c) Iniciar o combate a qualquer indício de ocorrência
de incêndio. ARTIGO 56.°
(Licença de exploração)
ARTIGO 54.°
(Procedimentos após a descarga) 1.0 início de funcionamento dos Postos de Abastecimento
1. Durante a recolha do equipamento de descarga deve ter-se e dos postos contentorizados está sujeito à obtenção da licença
o máximo de cuidado para evitar a ocorrência de derrames. de exploração, nos termos previstos no Decreto Presidenci^
2. Após um repouso de cinco minutos, deve-se verificar se n.° 173/13, de 30 de Outubro.
as quantidades previstas para a operação de descarga foram
2. A emissão da licença de exploração de postos conteO'
efectivamente transferidas para os reservatórios do posto de
torizados depende do cumprimento dos requisitos para
abastecimento através da vara de sonda e se não se excedeu a
estabelecidos neste Diploma.
capacidade máxima de enchimento permitida, que é de 95%
da capacidade dos reservatórios. 3. A emissão da licença de exploração depende da realizaçâ0
dos ensaios e verificações previstos no Plano de Inspecções6
° /75 - DE 22 DE SETEMBRO DE 2014 4153
ARTIGO 60.°
mos,para a fase de construção e entrada em funcionamento
(Medidas de segurança)
^Postos de Abastecimento.
1. São proibidos todos os fogos nus dentro das zonas de
IPara efeitos do disposto no número anterior, o proprietário
segurança do posto de abastecimento, com excepção dos
aposto de abastecimento é obrigado a apresentar um termo
veículos a abastecer, na aproximação e partida, bem como dos
^ponsabilidade no qual seja evidenciado que o transporte,
respectivos acessórios eléctricos que, embora com a ignição
manuseamentoea colocação ocorreram em boas condições e
cortada, permaneçam sob tensão.
^reservatórios não sofreram quaisquer danos. 2. Durante a operação de abastecimento, a válvula de
5. Verificado que foi pela Entidade Licenciadora, o cum enchimento deve ficar no interior da área de abastecimento.
primento dos requisitos estabelecidos nos números anteriores 3. Durante a operação de reabastecimento dos reservatórios,
edemaislegislação aplicável, concede a licença de exploração a área de estacionamento onde permanece o veículo-cisterna
aoposto de abastecimento ou ao posto contentorizado. deve estar devidamente sinalizada.
ARTIGO 57.° 4. Cada ilha ou posto contentorizado, com uma ou mais
(Manutenção e renovação da licença dc exploração) unidades de abastecimento de combustíveis, deve estar equipada
( LA manutenção e renovação da licença de exploração com pelo menos dois extintores, de 6 kg cada, de pó químico
alàosujeitas ao disposto no Decreto Presidencial n.° 173/13,
seco do tipo ABC.
Ode Outubro. 5.0 posto de abastecimento deve dispor também de reci
2. A manutenção e renovação da licença de exploração pientes amovíveis com areia seca em quantidade suficiente
estão ainda sujeitas ao cumprimento na íntegra e com sucesso, para cobrir fugas acidentais de combustíveis líquidos, com
doPlanode inspecção e Ensaio ou do ensaio de estanquidade o mínimo de um balde por cada unidade de abastecimento.
previsto no artigo 43.° do presente Diploma, tratando-se 6. Os Postos de Abastecimento e áreas de serviço devem
de Postos de Abastecimento ou de postos contentorizados, estar equipados com material médico-sanitário necessário para
respeclivamente. os primeiros socorro aos utilizadores e um terminal telefónico
1A renovação da licença de exploração de postos con- em estado funcional.
tentorizados por novos períodos de 24 meses, depende da ARTIGO 61.”
manutenção das condições que deram origem à licença anterior, (Avisos)
com particular destaque para as condições envolventes ao local 1. Devem ser afixadas, nas instalações do posto de
de implantação, de acordo com o determinado pelos planos
abastecimento, de maneira a que fiquem bem visíveis pelos
directores de urbanização.
funcionários e pelos utentes que entram na área de abasteci
ARTIGO 58.° mento, as seguintes instruções:
(Plano dc Inspecção e Ensaios)
a) As condições de exploração, nomeadamente o aviso
1.0 Plano de Inspecção e Ensaios, de acordo com o de proibição de fogo nu nas zonas de segurança, a
estabelecido na alínea e), do n.° 2 do artigo 6.° do presente
proibição de fumar e de foguear, a proibição de uti
Diploma deve integrar um tomo individualizado para a fase
lização de telemóveis e a obrigação de parar o motor
deexploração do posto de abastecimento de combustíveis.
e cortar a ignição, bem como de desligar os faróis;
2.0 Plano de Inspecção e Ensaios para a fase de exploração
deve integrar as seguintes inspecções e ensaios:
b) As medidas de segurança a respeitar e, em particular,
a) A vistoria inicial e vistorias periódicas a realizar a proibição de armazenar matérias inflamáveis nas
pela Entidade Licenciadora, as inspecções inicial zonas de segurança.
e periódicas a realizar em intervalos de 3 anos por 2. Em Postos de Abastecimento self-service, os condutores
entidade inspectora reconhecida pelo Ministério que utilizam os equipamentos de abastecimento self-service
dos Petróleos, nas quais se deverá verificar a devem ser informados sobre o modo de funcionamento dos
conformidade do posto de abastecimento face ao equipamentos e as regras de segurança a respeitar, bem como
estabelecido no presente Regulamento; a sequência operacional dos equipamentos.
b) Os ensaios periódicos dos reservatórios de gasolina, 3. As informações referidas no número anterior, devem
petróleo iluminante e gasóleo conforme estabele estar afixadas em local bem visível e junto às unidades de
cido no Artigo 26.° deste Regulamento. abastecimento, em caracteres legíveis e indeléveis.
3. A Entidade Licenciadora pode impor adendas ao Plano 4. Os avisos podem ser apresentados sob a forma de picto-
de Inspecção e Ensaio, encurtando os prazos estabelecidos
gramas e colocados junto aos equipamentos de abastecimento
regulamentarmente para as inspecções e ensaios referidos
ou à entrada das zonas de segurança.
no número anterior, em função dos resultados obtidos em
5. No caso de postos contentorizados, as indicações de
anteriores inspecções e/ou ensaios.
segurança referidas no número anterior devem estar apostas
CAPÍTULO IX em todas as faces do equipamento.
Regras de Exploração de Postos de Abastecimento 6. Devem ser afixadas nas instalações do posto de
abastecimento, de maneira a que fiquem bem visíveis pelos
ARTIGO 59.° funcionários, as seguintes instruções:
(Generalidades)
a) As medidas a tomar em caso de acidente;
Os Postos de Abastecimento podem funcionar nos seguin b) Manual de operações, incluindo instruções para
tes regimes: resposta a acidentes, devendo o pessoal afecto à
a) Com atendimento; exploração dos Postos de Abastecimento receber
b) Em self-service, com ou sem funcionários. treino adequado para cumprimento do mesmo.
4154
-------------------------------- --------------- —
ARTIGO 62.°
ARTIGO 65.»
(Utilização do posto de abastecimento em self-servicé)
(Multas)
Os equipamentos de abastecimento em self-service devem 1. As infracções previstas no artigo anterior são punive,t
dispor de um sistema de encravamento quando em repouso com as seguintes multas:
que não possam ser desencravados sem o auxílio de uma a) A infracção prevista na alínea l),com multa no valor
chave, cartão codificado ou comando à distância accionado de AKz: 500.000,00;
pelo funcionário responsável. b) As infracções cometidas nas alíneas c),i),j)ek),com
ARTIGO 63.° multa no valor de AKz: 2.500.000,00;
(Fiscalização) c) A infracção prevista na alínea b),com multa no valor
1. A fiscalização do cumprimento das disposições do pre de AKz: 3.000.000,00;
sente Diploma compete, em função da matéria, ao Ministério d) As infracções cometidas nas alíneas d) eg),com
dos Petróleos, sem prejuízo das competências próprias que a multa no valor de AKz: 4.000.000,00;
lei atribua a outras entidades. e) As infracções cometidas nas alíneas a), e),f)eh),com
multa no valor de AKz: 5.000.000,00.
CAPÍTULO X 2. Em caso de reincidência, o valor das multas duplica.
Infracções e Multas 3. As sanções definidas nos números anteriores são apli
cáveis sem prejuízo de quaisquer procedimentos de natureza
ARTIGO 64 0
(Infracções)
civil e criminais imputáveis em função das consequências
resultantes do incumprimento.
Constitui infracção ao presente Diploma:
4.0 produto das multas constitui em 60% do seu montante,
a) O não cumprimento das instruções de limpeza,
receita do Orçamento Geral do Estado e em 40%, receita
lavagem e lubrificação de veículos, conforme
própria do Ministério dos Petróleos.
estabelecido no n.° 6 do artigo 7.°;
b) A não existência de um tanque para recolha de óleos CAPÍTULO XI
residuais, conforme previsto no n.° 7 do artigo 7.°; Disposições Finais e Transitórias
c) O não cumprimento do disposto no artigo 13.°;
d) A iluminação deficiente ou a falta dela bem como a ARTIGO 660
(Regime de transição)
utilização de luzes vermelha ou verde na iluminação
1. Os Postos de Abastecimento em exploração e com licença
da área de serviço ou Postos de Abastecimento,
válida à data da entrada em vigor deste Regulamento podem
nos termos previstos no artigo 20.°;
manter-se em funcionamento nos termos da legislação em
e) A não realização periódica de ensaios de estanquidade
vigor à data da respectiva autorização até a licença cata I
nos termos e prazos previstos nos Artigos 26.° e 43.°; ou à ocorrência das situações previstas nos números seguta I
f) O não cumprimento dos procedimentos de segurança 2. As regras estabelecidas no presente Diploma aplicam-se I
antes, durante e após a descarga de combustíveis, aos Postos de Abastecimento com licença válida à datada I
estabelecidos nos artigos 51.°, 52.°, 53.° e 54.°; entrada em vigor deste Regulamento quando ocorra: I
g) A nào observância do disposto no artigo 55.°; a) Alteração de capacidade, da localização ou das
h) O exercício da actividade de exploração dos Postos características de equipamentos que impliquem I
de Abastecimento sem licença, de acordo com o licenciamento; 1
n.° 1 do artigo 56.°; b) Pedido de renovação da licença de exploração.
i) O não cumprimento das medidas de segurança pre 3. Sem prejuízo do disposto no número anterior, os Postos '
vistas nos n.“ 1,3,4 e 5 do artigo 60.°; de Abastecimento cujos processos de licenciamento tenham
j) A falta de equipamentos médico-sanitário referidos sido apresentados antes da entrada em vigor do Regulamento
no n.° 6 do artigo 60.°; são apreciados segundo as normas estabelecidas pelo pre
k) A não fixação de avisos nas instalações dos Postos de sente Regulamento com as devidas adaptações da legislação
Abastecimento, conforme previsto no artigo 61.°; então vigentes.
l) A não observância do disposto no artigo 62.° O Ministro, José Maria Botelho de Vasconcelos.
ANEXO I
(Zonas de segurança e de protecção de unidades de
abastecimento de gasolinas, petróleo iluminante e gasóleo)
,,75_DE22 DE SETEMBRO DE 2014 4155
—
ANEXO II
(Zonas de segurança e de protecção de postos
contentorizados)
200
Gerador
Rescxro
á&í
Ptont.
---------- IP54
----------IP23
Zona de Protecção
Planta
---------- 1PS4
----------- IP23
0.50
----- IP54
----- IP23
Zona de Segurança
Zona de Protecção
1. Sem prejuízo do disposto no artigo 9.° do Decreto 1. Todas as áreas dos parques de GPL, interioresou
Presidencial n.° 173/13, de 30 de Outubro, o projecto de um exteriores, devem ser classificadas em função do risco
parque de GPL, ao abrigo deste Diploma, deve conter as potencial de explosão devido à presença de gases, vapores
seguintes peças: ou nuvens inflamáveis.
a) Memória descritiva e justificativa; 2. A classificação destas áreas deve estar em conformidade
b) Nota de cálculo; com a legislação específica aplicável e complementaimente
c) Peças desenhadas; com os códigos intemacionalmente reconhecidos, nomeada
d) Certificados de aprovação dos projectos dos reser mente o API 505 - Recommended Practicefor Classificai
vatórios de GPL. ofLocationsfor Electrical Installations at Petroleum Facililies
2. A memória descritiva e justificativa deve incluir, no Classified as Class I, Zone 0, and Zone 2 e IP Pari 15-Am
mínimo, os seguintes elementos: Classificatlon Codefor Installations HandlingFlammableFlA
a) Local de implantação do parque de GPL, georrefe- SECÇÃO I
renciado, incluindo fotografia aérea; Implantação dos Parques dc GPL
b) Capacidade de armazenamento, detalhando os fluídos
ARTIGO 9.°
a armazenar e tipo de reservatórios;
(Generalidades)
c) Descrição detalhada das áreas afectas ao armaze
1. A disposição dos parques de GPL será feita de modo
namento e às instalações auxiliares, conforme
a que todas as instalações no seu interior, com especial
definidas no artigo 4.°;
relevância para as dos serviços de segurança, estejam em
d) Descrição detalhada do sistema de controlo distri
buído implementado no parque de GPL; zonas seguras em caso de incêndio, tendo especialmente em
e) Especificações aplicáveis à obra mecânica, incluindo atenção a necessidade de garantir que estas instalações eos
a tubagem, os acessórios, os materiais de base e meios gerais de luta contra incêndios não sejam atingidos.
os materiais de adição; 2. Na disposição dos parques de GPL deve ter-se especial
f) Especificações aplicáveis ao fornecimento de equi atenção à direcção dos ventos dominantes, com o fim de se
pamento a instalar no parque de GPL; evitar, na medida do possível, a propagação de nuvens de
%) Especificações aplicáveis aos sistemas e equipa gases combustíveis a zonas habitacionais ou protegidase
mento eléctrico; possíveis fontes de ignição.
h) Especificações aplicáveis à obra civil; ARTIGO 10.°
i) Lista das normas e códigos aplicáveis; (Limite das instalações)
j) Plano de inspecção e Ensaios com tomos individuais 1. As instalações abrangidas por este Regulamento devem
para a fase de construção, comissionamento e
ficar situadas dentro de recintos privativos, devidamente
entrada em funcionamento e, posteriormente, para
fechados por uma vedação de 2,50m de altura mínima contada
a fase de exploração do parque de GPL-
k) Cronograma das obras. a partir do nível do terreno exterior, construída em paredes
e alvenaria ou betão e com uma estrutura que assegure uma
pessoas e carga.
iMsparques de GPL cuja capacidade total instalada seja
WaISOOm3devem possuírem toda a sua periferia, um
•nhoderonda que permita a vigilância da área à sua volta.
4159
22 PE SETEMBRO PE 2014
ARTIGO II.0
(Vias dc circulação)
I- As vias de circulação interiores são restritas, podendo 5. As vias férreas interiores e a sua ligação à rede geral de
nsuficiente contra a entrada de pessoas estranhas ao
I
«necliadas por meio de postes ou barreiras, facilmente
íicodoparquedeGPL.
Aviveis em situações de emergência.
‘^vedação não deve constituir obstáculo a ventilação
2. As vias referidas no número anterior podem ser de dois
caminhos-de-ferro serão construídas conforme os regulamentos
e normas da entidade gestora da rede ou de outras entidades
que possam ser afectadas, devendo estas ser, para o efeito,
atidos de circulação, comserlargura
fA vedação deve mínima
construída de de 7 metros,
forma ou
a facilitar consultadas.
Colido único, com uma largura mínima de 4 metros, devendo
^er intervenção ou evacuação em caso de emergência,> ARTIGO 12.°
devidamente sinalizadas.
ionomínimo
3- A construção viasporta
dasuma de emergência
de circulação paraseguirá
interiores além dai (Disíâncias entre as instalações c o exterior)
ARTIGO 16.°
3. A tubagem deve ser sinalizada através de
(Materiais das tubagens)
avisadora enterrada e localizada 0,30m acima da w l
1. A tubagem para a veiculação de GPL em fase líquida
superior da tubagem. I
deve ser em aço carbono, sem costura, em conformidade com
4. O tapamento pode ser efectuado com os materiais1
normas intemacionalmente reconhecidas, nomeadamente o
poníveis provenientes da abertura de vala desde que is^ I
ASME B3L3 — Process piping e API 5L — Specification
de elementos que possam constituir perigo para a tubagem I
for Une piping.
ou para o seu revestimento. 1
2. Para a veiculação de GPL em fase gasosa são admissíveis:
5. Quando ocorram cargas excessivas, designadamentee® I
a) Tubagem de aço carbono, de acordo com as espe
cificações estabelecidas no número anterior ou, zonas em que as tubagens enterradas cruzem vias de circula^ I
em alternativa, de acordo com o ANSI/NFPA ou outros locais em que possam circular veículos pesados,I
Z223.1 — National fuel gas code ou o ASME tubagens devem ser instaladas a uma maior profundidadeou
B31.2 — Fuel gas piping', serem mecanicamente protegidas, nomeadamente com iw
b) Tubagem de polietileno, com espessura nominal de protecção ou protecções adicionais que garantam as condições
não inferior à definida pela série SDR 11, se a de segurança equivalentes às de um enterramento noimal.
resina for do tipo PE 80, e da série SDR 17,6, se 6. As tubagens de aço enterradas devem possuir um
a resina for do tipo PE 100, ou de outras tecnica revestimento, em materiais adequados, para a protecção
mente equivalentes, desde que a pressão máxima contra as acções agressivas do meio em que são instaladase
de serviço não ultrapasse os 4,0 bar; contra a corrosão provocada por correntes eléctricas naturais
c) Tubagem de cobre, desde que o diâmetro exterior ou vagabundas.
não ultrapasse os 54 mm. 7. As tubagens referidas no número anterior devem ainda
3. A adopção de critérios diferentes dos estabelecidos ser providas de um sistema de protecção catódica sempre que,
nos números anteriores carecem da aprovação do Ministério tecnicamente, a natureza do terreno o justifique, podendoser
dos Petróleos. dispensada nos troços que disponham de revestimento eficiente
ARTIGO 17.° e estejam electricamente isolados da restante tubagem por
(Protecção das tubagens contra sobrepressões)
meio de juntas isolantes.
1. Os troços de tubagem onde seja veiculado GPL em fase ARTIGO 20.°
líquida e que possam ser seccionados por válvulas de corte ou (Válvulas)
juntas cegas devem ter instaladas válvulas de segurança de forma As válvulas devem corresponder aos requisitos mínimos
a garantir a integridade desses troços contra sobrepressões. da API 6D — Specification for Pipeline Valves ou daséne
2. A utilização de outros sistemas ou dispositivos tendo em ASME B16 ou de outra norma internacionalmente reconhecida
vista a mesma finalidade carece da aprovação do Ministério
que garanta um nível de desempenho equivalente, devendo
dos Petróleos.
ser seleccionadas tendo em conta as condições de operaçàoe
ARTIGO 18.°
as classes de pressão e temperatura especificadas.
(Tubagens aéreas)
ARTIGO 21.°
1. As tubagens para a veiculação de GPL devem ser instaladas
(Protecção contra a corrosão)
em esteiras, deixando entre elas uma distância proporcional ao
A protecção contra a corrosão das tubagens de GPLpode
seu diâmetro, permitindo as dilatações e contracções térmicas
e eventuais intervenções de manutenção. ser feita mediante:
2.0 projecto das tubagens aéreas ou à superfície deve ter a) Metalização e pintura, para as tubagens aéreas;
em conta a compensação das deformações longitudinais devidas b) Sistemas de protecção catódica complementados
às variações de temperatura e vibrações e, onde necessário, a por revestimentos adequados, para as tubagens
protecção contra eventuais acções mecânicas. enterradas.
3. As ligações flangeadas só podem utilizadas nas tuba
ARTIGO 22.°
gens aéreas e devem obedecer a normas internacionalmente
(Estações dc bombagcm)
reconhecidas, nomeadamente o ASME/ANSI B16.5 — Pipe
Flanges and Flanged Fittings. 1. No âmbito do presente artigo, devem ser adoptadas
medidas adequadas para atenuar os efeitos das vibrações que
ARTIGO 19.°
(Tubagens enterradas) as estações de bombagem provoquem nos troços de tubagem
1. A profundidade normal de implantação das tubagens, a montante e a jusante das mesmas.
determinada pela distância entre a geratriz superior da tubagem 2. As estações de bombagem de GPLdevem estar dotadas
e o nível do solo, deve ser pelo menos 0,60m, tendo-se em de dispositivos de corte rápido dos circuitos de bombagem,
consideração as caracteríslicas dos terrenos e a cargas a suportar. para situações de emergência, com accionamento manual em
2. A largura da vala é determinada em função da sua pro local bem sinalizado e de fácil acessibilidade.
fundidade e do diâmetro do tubo, devendo este estar envolvido 3. O Ministério dos Petróleos pode determinar a obriga
na sua totalidade por uma camada de, no mínimo, lOcm de
toriedade de instalação de válvulas para controlo de caudal
areia doce, de forma a permitir a integridade do seu isolamento.
nas estações de bombagem de GPL.
,.,75-de22des£embrode2oi£__
ARTIGO 25.°
; ARTIGO 23." (Ilhas para enchimento de cisternas)
í (Bombas)
.tonta* GPL devem ser seleccionadas tendo 1. As ligações aos veículos cisterna ou vagões cisterna
l [Lconta as temperaturas máximas e mínimas de terão acoplamentos tipo «dry disconnect couplings», ou
semelhantes, de modo a ser assegurada a sua estanquidade
a pressão máxima de operação a que podem ser
durante as operações de enchimento ou descarga.
í^eodiferencial de pressão necessário ao processo
2. As ilhas quer de camiões cisterna quer de vagões
Ljetjtào integradas.
cisterna devem estar dotadas de um dispositivo de controlo
| ’ 7 Asbombas de GPL devem ainda estarem conformidade de sobreenchimento.
La classificação das áreas a que se refere o artigo 8.°
3. As ilhas de enchimento devem estar munidas de um
Regulamento, sendo obrigatoriamente equipamentos
sistema de corte de emergência que permita a paragem da
frança intrínseca em conformidade com as normas em bombagem e garanta a interrupção do caudal, com os comandos
^na indústria petrolífera, nomeadamente a: situados em locais visíveis e seguros.
oJANSI/NFPA 70: NEC — National Eléctrical Code. 4. As ilhas de enchimento devem possuir «sprinklers» de
SECÇÃO II água/espuma.
Instalações dc Recepção e Expedição ARTIGO 26.°
(Braços de enchimento)
ARTIGO 24.°
(Estações terrestres) 1. A tubagem aplicável aos braços de enchimento de GPL, e
1. Uma estação de enchimento pode conter várias ilhas de retomo de vapores, devem ser em aço carbono sem costura
tabimento ou de descarga de veículos cisterna ou em conformidade com a norma ASME B31.3 — Process piping,
itgòes cisterna. ou outra que garanta um nível de desempenho equivalente.
2. As ligações flangeadas devem obedecer a normas
Hsilta de enchimento de veículos cisterna estarão loca-
internacionalmente reconhecidas, nomeadamente o ASME/
íafcde forma a que os veículos cisterna, quer no acesso às
AN SI BI6.5 — Pipe Flanges and Flanged Fittings.
fc^nasua partida, não tenham de efectuar manobras de
3. As tubagens flexíveis utilizadas nas operações de enchi
«riaalrase tenham caminhos de livre circulação, devendo
mento ou descarga, os braços de enchimento e as respectivas
® acessos serem amplos e bem sinalizados. rótulas devem ser verificadas na construção e periodicamente
LAs ilhas de enchimento devem ser impermeabilizadas e durante a exploração do parque de GPL.
isia isposição e a dos locais de descarga fixadas de modo 4. As verificações previstas no número anterior devem
«Realquer derrame acidental seja conduzido para a rede estar especificadas no Plano de Inspecção e Ensaios, integrado
«drenagem. no projecto, conforme o estabelecido na alínea j), do n.° 2
L Os locais destinados ao estacionamento de veículos do artigo 6.°, de modo a comprovar a sua operacionalidade.
ema que se encontrem a aguardar pelo enchimento não ARTIGO 27.°
(Drenagem das ilhas de enchimento)
wn dificultar a saída dos restantes veículos que estão
pregar ou descarregar, não devem afectar a circulação Nas estações de enchimento ou descarga de camiões cisterna
torneios de combate a incêndios e permitirão aos veículos ou vagões cisterna, a rede de drenagem deve estar situada fora
^estacionados sair em caso de necessidade, sem efec- da projecção vertical do veículo, sem afectar outras ilhas de
torem manobras. enchimento ou outras áreas das instalações.
5. As linhas de caminho-de-ferro para enchimento de vagões ARTIGO 28.°
(Ligação à terra)
dsiema não devem destinar-se ao tráfego ferroviário geral.
1. A estrutura das ilhas de enchimento ou de descarga
6. As linhas de caminho-de-ferro não podem ter pendente
devem ter continuidade eléctrica entre si e ter uma ligação à
a zona de enchimento ou descarga. terra permanente.
7. Os sistemas de traeção eléctrica não podem ser instalados 2. Se o enchimento for de vagões cisterna deve ter também
na zona da estação de enchimento de vagões cisterna. continuidade eléctrica com a via-férrea.
8. A movimentação de vagões cisterna na estação de 3. Caso existam várias ligações à terra, todas elas devem
estar ligadas formando uma rede de terras. j
enchimento apenas pode ser efectuado por locomotivas a
diesel, estando estas dotadas de sistema de retenção de chama 4. Em cada ilha de enchimento ou de descarga deve existir I
uma ligação à terra permanente.
nos escapes de gases quentes. 5. Previamente a qualquer operação de carga ou descarga
9. Os vagões que se encontrem a carregar ou descarregar
dos veículos cisterna ou vagões cistema deve ser efectuada
devem estar adequadamente travados com calços ou sistemas a ligação do cabo de terra, devendo existir um sistema de
que não permitam o movimento da composição durante as encravamento que só permita a operação depois de ter sido
operações de carga e> descarga. ° efectuada a ligação do cabo de terra e do sistema de prevenção
10. AmstalaçãodevedisP)jr de sobreenchimento. i
6. Nas ilhas de enchimento de vagões cisternas devem ser
adequados de modo colidir com os vagões que se colocadas juntas isolantes de modo a evitar a ocorrência de
motivas em manobras p correntes parasitas.
encontrem nas ilhas.
4162
2!^22^repúblic,
ARTIGO 29.°
(Terminais marítimos) ARTIGO 31.°
(Sistemas para paragem dc emergência)
1. As interfaces portuárias para trasfega de navios de
1. Os sistemas de tubagens devem dispor das vál^
transporte de GPL podem ser do tipo:
e comandos apropriados, por forma a permitir o cone
a) Cais de acostagem;
isolamento rápido do caudal de GPL através dos ela»^
b) Jetty, ou ponte-cais off-shore\
c) Plataformas flutuantes; susceptíveis a fugas, ou vulneráveis a danos e rupturas.
d) Bóias de amarração. 2. Os tipos de válvulas ou sistemas de paragem de emer
2. A profundidade do leito do mar nas interfaces portuárias gência devem ser seleccionados por forma a possuiremos
deve ter em linha de conta o calado dos navios e a variação de fiabilidade adequados aos riscos decorrentes de uma falha
do nível das águas. nos respectivos sistemas de trasfega.
3. As estruturas, tubagens e equipamentos da interface
ARTIGO 32.°
portuária devem ser construídos com materiais resistentes (Continuidade eléctrica)
aos efeitos combinados da corrosão, ambiente físico e con
1. As tubagens do terminal marítimo devem ter continuidade
dições operacionais.
eléctrica e estar ligadas a uma rede de terras.
4. As interfaces portuárias, à excepção das bóias de amar
2. As tubagens do navio devem ter continuidadeeléctrica
ração, devem ser dotadas de defensas e cabeços de amarração
e estar ligados à massa.
de forma a evitar a movimentação ou afastamento do navio
3. Entre a embarcação e o terminal não deve haver con
para além dos limites máximos de segurança especificados
tinuidade eléctrica, devendo ser colocada uma flange/junla
ou originar esforços excessivos nos braços e/ou mangueiras
isolante o mais perto possível da ligação entre eles.
de carga.
5. As tubagens, válvulas, accionadores de válvulas e ARTIGO 33.°
(Emergências e prevenção)
respectivos sistemas de comando devem ser projectados e
montados por forma a assegurar a respectiva protecção contra O terminal marítimo deve ter permanentemente condições
o fogo, para manterem a sua operacionalidade durante um que permitam o livre acesso das equipas móveis de socom |
incêndio ou, em caso de falha, assumirem ou permanecerem SECÇÃO lll
ARTIGO 37.°
I flOsistema de capsulagem das válvulas após o
(Pavimento c limpeza)
I enchimento;
I Os sistemas pneumáticos ou hidráulicos. 1. O pavimento da zona de arrumação das garrafas deve
ser isento de covas ou depressões, cimentado ou asfaltado,
I l As instalações de enchimento de GPL devem ter asso-
I ^asáreas para armazenamento das garrafas, antes e após não sendo permitido o calcetamento ou o uso de cascalho,
seixos ou brita.
Ljfiitnchiniento. 2. O pavimento deve ter uma ligeira inclinação para um
ARTIGO 35.° local seguro, por forma a evitar a acumulação de eventuais
(Projecto das instalações de enchimento de garrafas) derrames de gás ou de águas da chuva.
1.0projecto das instalações de enchimento de garrafas 3. Na área afecta à arrumação das garrafas não devem
heGPLdeveterem conta a forma como decorre o processo, existir raízes, ervas secas ou quaisquer materiais combustíveis
iwadamente a obrigatoriedade de execução das seguintes e apenas podem existir ou ser movimentadas garrafas de GPL.
a-fiinçôes: SECÇÃO v
a) A verificação prévia do estado das garrafas, incluindo Estruturas c Edifícios
aselecção das garrafas aptas para enchimento das
ARTIGO 38.°
que necessitam de requalificação; (Estruturas)
b) A introdução da tara das garrafas;
1. Todas as estruturas construídas em betão ou perfis de aço
d Verificação e ajuste do peso, incluindo o sistema de
laminado devem ser dimensionadas para as cargas estáticas,
transvasamento;
d) Detecção/teste de fugas; cargas sísmicas e solicitações dos ventos.
e) Aplicação de cápsulas ou tampões. 2. As estruturas de suporte das esteiras de tubagens eleva
| l Os sistemas de comando e controlo da instalação devem das, construídas em betão ou perfis de aço laminado, devem
rtrí não ocorrência de sobreenchimentos nas garrafas de GPL. assegurar uma altura livre mínima de 2,20m em zonas pedonais
1 No caso de sobreenchimento, as garrafas de GPL e de 5m nas zonas reservadas à passagem de veículos.
nessas condições devem ser transvasadas de forma a corrigir 3. Os passadiços inamovíveis para circulação pedonal,
«sobreenchimento. sempre que atravessem tubagens aéreas, acessórios e outros
1 4.Os motores e o equipamento eléctrico instalado devem equipamentos a uma cota superior, devem ser projectados de
estarem conformidade com estabelecido na Secção IX do forma a permitir o acesso a esses elementos e a sua inspecção.
Capítulo II do presente Regulamento. 4. Admite-se a utilização de estruturas metálicas amovíveis
5. As instalações de enchimento de garrafas de GPL para a travessia pedonal de tubagens aéreas, acessórios e
devem estar dotadas de dispositivos de interrupção rápida do outros equipamentos, desde que a sua altura não exceda 1,5m.
processo, com accionamento manual, localizados em local 5. As estruturas metálicas construídas com elementos de
hem sinalizado e de fácil acessibilidade. tubo de aço ou perfis estruturais de aço laminado, unidos
por rebites, parafusos ou soldados, bem como as estruturas
SECÇÃO IV
Armazenamento de Garrafas
em betão devem estar protegidas contra a corrosão e agentes
atmosféricos do ambiente específico que as rodeia, bem como
ARTIGO 36.° contra eventuais acções mecânicas que as possam danificar.
(Disposições específicas para o armazenamento dc garrafas de GPL)
6. Os suportes de reservatórios superficiais e os apoios críticos
1. As garrafas de GPL, cheias e vazias, devem ser arru de tubagem devem ter uma estabilidade ao fogo adequada.
adas na posição vertical, com a válvula voltada para cima,
ARTIGO 39.°
«ropilhas, grades ou em contentores, por forma a permitir a (Edifícios)
I fácil inspecção e a remoção daquelas que apresentem fugas,
1. Os edifícios devem ser construídos com materiais
devendo respeitar as distâncias de segurança constantes nos incombustíveis e obedecer às disposições legais e boas práticas
Quadros V, VI e Vil do Anexo I ao presente Regulamento. em matéria de higiene e segurança no trabalho.
2. Quando as garrafas são arrumadas em pilhas, a altura 2. Em cada edifício devem existir portas, abrindo para
máxima do empilhamento não deve exceder 2,2m. o exterior ou paralelamente às paredes, devendo os seus
3. Quando as garrafas são arrumadas em grades ou con acessos, para além de estarem sempre desimpedidos, serem
tentores sobrepostos, só podem ser colocadas, em altura, até devidamente assinalados.
3. Nos edifícios para o armazenamento ou manipulação
um máximo de 4m.
de GPL deve existir ventilação natural adequada.
4. Caso as garrafas sejam arrumadas no interior de um
4. Nos edifícios referidos no número anterior, a ventilação
armazém, a sua construção deve obedecer ao disposto no
forçada só poderá existir em casos excepcionais devidamente
artigo39.° do presente Regulamento; justificados, devendo nestes casos os aparelhos serem instalados
5. As áreas destinadas ao armazenamento de garrafas de modo a não constituir uma causa de incêndio ou de explosão.
devem dispor de vias para a circulação de empilhadores e
SECÇÃO vi
outros meios de mobilização de garrafas, com dimensões Instalações Eléctricas e Motores
adequadas e devidamente sinalizadas.
6. Nos termos do número anterior, devem ser criadas ARTIGO 40.°
(Disposições aplicáveis aos motores e instalações eléctricas)
zonas dedicadas e bem identificadas para as garrafas vazias,
para as garrafas cheias, para as garrafas que necessitem de I. Os motores e o equipamento eléctrico instalado no
requalificação e para as garrafas destinadas a abate. interior das áreas classificadas, determinadas conforme o
4164
--------------------- -------------- ----------
artigo 8.° deste Regulamento, devem possuir as características 3 0 sistema de iluminação e a iluminação de emei9i. |
de protecção adequadas à área de risco onde se encontram a instalar na zona de enchimento de garrafas dev^^
instalados, devendo estar em conformidade com as normas tipo antideflagrante.
em uso na indústria petrolífera, nomeadamente:
SECÇÃO vn
a) ANSl/NFPA 70: NEC — National Eléctrica! Code.
Drenagem
2. A adopção de critérios de projecto diferentes dos
ARTIGO 44.°
especificados no número anterior carece da aprovação do
(Redes de drenagem)
Ministério dos Petróleos.
1. As redes de drenagem devem ser dimensionadas
ARTIGO 41.°
forma a proporcionarem uma adequada evacuaçãodasá^
(Disposições aplicáveis aos motores e máquinas térmicas)
contaminadas ou potencial mente contaminadas, pluviais^
Consideram-se sem risco de produzir incêndio os motores serviço de incêndios.
e máquinas térmicas seguintes: 2. No que respeita à água proveniente do combaiu
a) Os motores accionados por fluidos não inflamáveis; incêndios, o sistema de drenagem será projectado paiato
b) Os motores de combustão interna e as turbinas a uma capacidade de 90% do caudal de água a aplicar nah
gás quando reúnam todos os seguintes requisitos: em questão, incluindo o sistema de arrefecimento exterior
i. As condutas estejam isoladas termicamente, dos reservatórios.
sejam estanques e evacuem os gases para o 3. O diâmetro mínimo das tubagens enterradasserade
exterior de qualquer área classificada; 0,1 Om e a profundidade mínima de implantação, semprotecção
ii. A alimentação de ar seja efectuada através de mecânica, deve ser de 0,60m medidos a partir da geratriz
uma conduta estanque que aspire o ar de uma superior da tubagem até ao nível do solo.
área não classificada; 4. Nas zonas em que as tubagens de drenagem enterradas
Ui. Exista um dispositivo de paragem em caso cruzem vias de circulação ou locais em que possam circulai
de funcionamento anormal (sobrevelocidade veículos pesados, as tubagens devem ser instaladas a uma
ou outros). maior profundidade ou ser mecanicamente protegidasconua
c) Os motores de combustão interna, em que se tenham cargas excessivas.
5. As redes de drenagem devem ser construídas de modo
adoptado medidas e condições especiais para
evitar que se produzam durante o arranque ou a que não ocorra uma eventual contaminação dos terrenos,
devendo ainda a sua construção prever a possibilidade d?
funcionamento, numa área classificada, as seguin
tes situações: inspecção e limpeza.
i. Inflamação da atmosfera provocada por pontos SECÇÃO VIII
.tótedoresdegás devem ser instalados a uma distância 3. A instalação de armazenamento deve contar com uma
. nenosOpni em relação a potenciais fontes de fuga. reserva mínima permanente de água para 4 horas do caudal
calculado de acordo com o definido na presente secção.
deteriores de gás devem ser concebidos de forma
4. Os meios de bombagem devem fornecer uma pressão de
jjiiitmpelo menos um alarme sonoro em função do LIE
serviço que garanta a aplicação eficiente dos caudais máximos
^ie Inferior de Explosividade).
previstos em qualquer ponto da rede.
j.0 Ministério dos Petróleos, aquando da análise e
ARTIGO 50.°
^çàodo projecto do parque de GPL, poderá estabelecer
(Rede dc água c hidrantes)
fações relativamente à instalação de detectores de gás,
1. As instalações devem possuir uma rede de distribuição
^rdocomascaracterísticas das instalações e os riscos
de água de incêndio, se possível abastecida por dois pontos
^edciais inerentes. distintos, independente da rede de distribuição de água para
SECÇÃO IX outros usos.
Protecção e Luta Contra Incêndios 2. A rede deve ser em malha e dispor dos seccionamentos
ARTIGO 47.° necessários de modo a permitir a interrupção do caudal em
(Generalidades) troços que tenham sofrido rupturas, mantendo a restante rede
I.Na luta contra incêndio em instalações de armazenagem nas condições de serviço.
3. No caso de a tubagem ser aérea esta deve ser de aço
^utiliza-se água ou extintores para fins de arrefecimento
iiuabafamento.
ou materiais com resistência ao fogo equivalente, calculada
para as pressões máximas de serviço e com uma protecção
IComando das instalações fixas de SI:
anti-corrosiva adequada.
a) Todos os sistemas de comando das instalações fixas
4. No caso de a rede ser enterrada podem ser empregues
de luta contra incêndios, incluindo as válvulas de outros materiais desde que ofereçam a adequada resistên
seccionamento do sistema de drenagem devem ser cia mecânica.
devidamente sinalizados e identificados; 5. Os hidrantes e bocas-de-incêndio devem possuir, sempre
b) Estes comandos devem poder ser actuados em que possível, uniões normalizadas que permitam indistintamente
quaisquer circunstâncias, devendo assim estar a montagem de agulhetas de água.
6. Os hidrantes e as bocas-de-incêndio devem estar locali
localizados a uma distância segura da parede dos
zados em locais estratégicos do parque de GPL, em particular
reservatórios que protegem. nas proximidades das zonas de armazenamento, enchimento
ARTIGO 48.° e de circulação de veículos cistema ou de vagões cistema.
(Sistemas de bombagens)
ARTIGO 51.°
I A instalação de bombagem de água deve possuir no (Caudal dc água)
flimo dois grupos situados de tal forma que em caso de
1. Os meios de bombagem de água de serviço de incêndio
Wgência não possam ser afectados simultaneamente,
devem assegurar um caudal global, calculado segundo a
endo pelo menos um deles ser accionado por uma rede
hipótese mais desfavorável, de acordo com o previsto no
Energia não dependente de terceiros. presente artigo.
2.Cada um dos grupos de bombagem deve assegurar 100% 2. Nos termos do número anterior, devem ser definidos os
'condições de caudal e pressão requeridos. diversos cenários de protecção e retido o caudal do cenário
T Os sistemas de bombagem devem dispor dos meios mais gravoso a ser aprovado pelo Ministério dos Petróleos.
| ÇWpermitam manter a pressão da rede de água de serviço 3. Para efeito do presente artigo, o cálculo do caudal de
dc incêndios de uma forma automática, mesmo que tenha água para a protecção por arrefecimento de equipamentos,
ocorrido um abaixamento da pressão devido à abertura de um sem isolamento térmico, sujeitos a radiação qualquer que seja
Pranteou de um outro qualquer consumo solicitado à rede. a sua origem, deve ter em conta o seguinte:
4. A paragem dos sistemas de bombagem de água do a) Estruturas metálicas, tubagens, reservatórios de
GPL— 10 litros/min/m2;
serviço de incêndios será manual, independentemente do seu
b) Bombas de GPL— 10 litros/min/m2;
arranque poder ser automático.
c) Bombas contendo GPL adjacentes a esteiras de cabos
5. Os meios de bombagem devem fornecer uma pressão de eléctricos ou equipamentos sob pressão —
serviço que garanta a aplicação eficiente dos caudais máximos 20 litros/min/m2;
previstos em qualquer ponto da rede. d) Compressores de GPL— 10 litros/min/m2;
ARTIGO 49.° e) Esteiras de instrumentação ou cabos eléctricos,
(Armazenamento c abastecimento de água) transformadores— 10 litros/min/m2;
l.A rede de água de incêndios deve dispor de abastecimento j) Outros equipamentos não discriminados — 10 litros/
que permita obter os caudais e as pressões de carga adequados min/m2;
i a uma total protecção da instalação durante o tempo estipulado. g) Edifício (armazéns, oficinas, entre outros) —
’ 2 O abastecimento de água pode ser proven.ente da 2 litros/min/m2;
h) Equipamento processual na zona de armazenagem
rede pública, de depósitos naturais (mar, lago ou no) ou
— 2 litros/min/m2;
armazenagem própria.
4166
4.0 caudal mínimo de água para protecção por arrefeci Ministério dos Petróleos durante a fase deawmsu I
mento dos reservatórios sujeitos à radiação proveniente de um projecto do parque de GPL. \
incêndio de outro reservatório, deve estar até uma distância de
ARTIGO 55.° I
dois diâmetros do reservatório incendiado é de 5 litros/min/m2;
(Sistemas dc detecção) 1
5. As áreas a considerar para efeitos de cálculo de caudal
1. O Ministério dos Petróleos, na fase de aprova^ f
são as seguintes:
projecto do parque de GPL, deve avaliar a necessidadet V
a) A área dos equipamentos expostos à radiação devida
instalação de sistemas de detecção de fogo. >
a um incêndio;
2. As salas técnicas destinadas a equipamento eléctrico
b) No caso de bombas de GPL, a área da projecção
e de instrumentação devem ser providas de sistemas(k
horizontal acrescida de 0,6m a partir da bomba e
detecção de fogo.
respectivo motor.
ARTIGO 52.° CAPITULO 111
(Extintores) Construção
1. Em todas as áreas das instalações de armazenagem ou
SECÇÃO I
manipulação de GPL, devem ser colocados extintores de pó, Reservatórios
portáteis ou sobre rodas, de tipo adequado à classe de fogo
que se possa produzir. ARTIGO 56.°
(Generalidades) ’
2. Casos específicos:
a) Estações de enchimento e locais de descarga — em 1. Os reservatórios de GPL podem ser construídoses
local seguro, mas na sua proximidade deve existir estaleiro ou no local de implantação, no próprio parqueè
no mínimo um extintor sobre rodas de 1 OOkg de GPL, dependendo das suas dimensões e geometria.
pó seco ou dois de 50kg de capacidade unitária 2. A construção de um reservatório de GPL deveesta
ou de outro tipo cuja capacidade de extinção seja
em conformidade com o disposto na legislação aplicáveli
equivalente;
construção, instalação, funcionamento, manutenção, reparaçâ
b) Em locais como estações de bombagem, salas de
compressores, salas com equipamento eléctrico, e de alteração de reservatórios para GPL.
devem existir dois extintores portáteis de 10 ou SECÇÃO n
uSéríe ENISO 15614: Specification and qualification 2. O fluido a utilizar durante a realização do ensaio de
ofivelding procedures for metalUc materiais - resistência mecânica deve ser água.
Welding procedure test. 3. A pressão deve ser aumentada gradualmente até se atingir
? Os soldadores que intervenham na construção devem 50% do valor de ensaio, em seguida incrementa-se o valor
Lifícadospelo Ministério dos Petróleos, ou por entidade da pressão em patamares iguais a 10% do valor especificado
^porsidesignsda, de acordo com normas reconhecidas para o ensaio.
^cionalmente, como por exemplo: 4. A duração do ensaio é de pelo menos 60 minutos.
a)kSMEBoiler and Pressure Vessel CodeSection IX: 5. Durante a realização do ensaio, as soldaduras devem
Qualification Standard for welding and brazing ser inspeccionadas visualmente.
procedures, welders, brazers and welding and
ARTIGO 62.°
brazing operators}
(Ensaios das válvulas dc segurança)
â) Série ISO 9606: Qualification test of welders —
Fusion welding} 1. As válvulas de segurança instaladas na tubagem devem
c) EN 287-1: Qualification test of welders. Fusion ser ajustadas e ensaiadas quanto à pressão de disparo por uma
welding. Steels. Entidade Inspectora reconhecida pelo Ministério dos Petróleos
3-Noâmbito dopresente Diploma, devem ser identificadas antes da tubagem entrar em serviço.
ssoldaduras efectuadas por cada soldador. 2. O início de abertura das válvulas de segurança deve
IAs soldaduras devem ser inspeccionadas visual mente, encontrar-se no intervalo [-10%; 0%] da pressão de disparo.
ijíficando-se a ausência de fissuração, cavidades, golpes de 3. Após a entrada em serviço das válvulas de segurança
&«ento, excesso de penetração na raiz, falta de fusão/ instaladas na tubagem, estas devem ser sujeitas a ensaios
|fltíraçào,desalinhamentos e bordos queimados. periódicos por uma Entidade Inspectora reconhecida pelo
ARTIGO 59.° Ministério dos Petróleos.
(Ensaios náo destrutivos)
CAPÍTULO IV
LAinspecção visual das soldaduras não dispensa a real i-
Entrada em Funcionamento
^«feensaios não destrutivos, nomeadamente radiografia,
ffijieteopica, emissão acústica e líquidos penetrantes, em ARTIGO 63.°
Mfimdadecom o especificado no projecto aprovado para (Licença de exploração)
oparçuedeGPL. 1. A entrada em funcionamento do parque de GPL só deve
-Para as zonas classificadas como de maior risco, as ter início após a emissão por parte do Ministério dos Petróleos
adaduras de tubagem topo-a-topo devem ser radiografadas da licença de exploração prevista no Decreto Presidencial
iir/oeaspicagens ou soldaduras de canto devem ser n.° 173/13, de 30 de Outubro.
ciadas por líquidos penetrantes. 2. Para a obtenção da licença de exploração referida no
A realização de outros ensaios não destrutivos, como número anterior devem ser realizados com sucesso um conjunto
taiatívaaos referidos, carece da aprovação do Ministério
de ensaios e verificações no parque de GPL.
to Petróleos.
ARTIGO 64.°
A Os operadores e interpretadores de ensaios não destrutivos (Ensaios e verificações)
foem estar habilitados e devidamente certificados.
1. De acordo com o estabelecido no artigo anterior, a
ARTIGO 60.° emissão da licença de exploração por parte do Ministério dos
(Ensaio dc estanquidade) Petróleos depende da realização de um conjunto de ensaios e
1-As linhas, antes de serem colocadas em serviço, devem verificações, designadamente:
^submetidas a um ensaio de estanquidade à pressão prevista a) Os ensaios aos reservatórios de GPL instalados no
^projecto.
parque e respectivos equipamentos, de acordo com
o disposto na legislação aplicável a construção,
2. Na falta de indicação da pressão de ensaio no projecto
instalação, funcionamento, manutenção, reparação
normas de referência, a pressão de prova será igual a 1,1 e de alteração de reservatórios para GPL;
'ftesa Pressão Máxima Admissível (PS). b) Verificação da estanquidade da tubagem onde vei
10 fluido a utilizar durante a realização do ensaio deve cula GPL, de acordo com o disposto na legislação
ar comprimido ou azoto. aplicável as redes de distribuição;
< A duração do ensaio é no mínimo de 4 horas, devendo c) As vistorias e inspecções técnicas necessárias para
«nitilizado um registador de pressão e temperatura. verificar a conformidade do parque de GPL face
ARTIGO 61.°
ao projecto aprovado;
(Ensaio dc resistência mecânica) d) Verificação do funcionamento do sistema de aspersão
de água, se aplicável;
I. A tubagem deve ser submetida a um ensaio de resistência
guala 1,5 vezes a Pressão e) Medição da resistência de terra;
«nica, sendo a pressão de prova i J) Medição da protecção catódica, se aplicável;
Máxima Admissível.
4168
DIÁRIO DA REPÚBL|ça
harmonizado com o Plano de Inspecção e Ensaios referido na m) Verificação e calibração de contadores volumétricos;
alínea j) do n.° 2 do artigo 6.°, que identifique os equipamentos, n) Substituição de extintores;
tubagens e respectivos itens a inspeccionar, a periodicidade o) Verificação e substituição de detectores de gás;
e o tipo de manutenção ou inspecção. p) Verificação e substituição do equipamento depro
2. De forma a verificar se as condições de aprovação do tecção individual.
parque de GPLse mantêm, garantindo assim o seu funcionamento 2. O Plano de Manutenção deve ainda prever as seguintes
nas condições de segurança previstas, devem ser realizadas: verificações anuais:
a) Vistorias periódicas; a) Existência de danos nas partes visíveis do reservatório;
ANEXO I
QUADRO I
metros) entre unidades/equipamentos e ao exterior em instalações de Armazenamento
.....................___________ —-----------
1 2.1 2.2 3 4 5 6 7 8 9
a) 15b) 25 25 30 60c) 30 25 60
_______________ _________________
1 --------------- ---------- -—------------
a) 15 25d) 25 30 60c) 30d) 25d) 60)
1 ^fóérvãtórios ’ Superficiais __________________
I
Rôénãiórios- Enterrados ou recobertos ____________________ 15b) 15 I5g) 25 30 60c) 30d) 25d) 60)
25 1 30 60c) 30 25 60 |
1 ;{ft|lÍIDflllO _____ ________ ________ 25 25d) 15 d) ■
Notas gerais:
Nota 1 —As zonas classificadas estarão, impreterivelmente, incluídas na área circunscrita pela vedação.
a) Situadas fora do local de instalação;
b) Excepto a bombagem do próprio reservatório em que a bomba poderá estar montada;
cJNocaso de edifícios de construção reforçada (resistência a explosões), a distância pode ser reduzida para metade;
d) Medidos a partir do extremo da zona classificada envolvente;
e) Estes edifícios serão implantados fora das áreas classificadas.
QUADROU
Distâncias mínimas à—vedação
T’
(em metros),
voy, MUtuuviu
-----------
distância a partir1 da vedação paraa o exterior
"' a 1UI VI<1 TVUatdU U CAICI
Distância à vedação
Terrenos a partir dos quais é possível a construção de vias exteriores quer rodoviárias (excepto
quando equiparados a caminhos de ronda), quer ferroviárias, excepto as de acesso e manobra à
10
Mação)
L Terrenos de construção e habitação
30
^Locais recebem público
75
i Linhas eléctricas aéreas
15
QUADRO III
Percentagem da redução das distâncias em função da capacidade (mJ)
; Capacidade total de armazenagem % de Redução
l* -------- - ---- -------- __ __________________________ - - ______________________________
1 Q< 50.000 _________________ 0_____________
1 20.000 <Q <50.000 £,
p—•—- ----_____________ ___________________________________________
10.000 <Q <20.000 10
,7.500 <Q <10.000 15
i 5.000 <Q <7.500 20
1 2.500 <Q <5.000 _____ ___________ 25
QUADRO IV
Distância entre as paredes de reservatórios não enterrados
QUADRO V
Distâncias de segurança entre os parques de armazenamento de garrafas de GPL e edifícios
e linhas eléctricas nuas (em metros)
D___ "
V — capacidade total das garrafas de GPL (metros cúbicos) A B c.... 1
0 10 4, 6,
P<0,52
|0,52<V<12 5,0 ,0 0 0
15 6, 7,
12<V<40 7,5
,0 0 0
10, 25 8, 9,
40<V<l00
0 ,0 0 0
15, 75 10 11 15
1 V< 100
0 ,0 ,0 ,0
A= edifícios habitados, integrados ou ocupados, linhas divisórias de propriedades, vias públicas e fogos nus, poços, abei-;
turas para caves e quaisquer depressões localizadas susceptíveis de originar bolsas de gas.
QUADRO VI
Distâncias de segurança no interior das áreas de armazenamento de garrafas de GPL (em metros)
A vedação 0,85 _
1 Entre pilhas de garrafas 1,50 __ J
| Entre grupos de grades_______ 2,50
QUADRO VII
Distâncias de segurança entre as zonas destinadas ao armazenamento de garrafas de GPL e recipientes contendo
produtos inflamáveis, comburentes ou tóxicos (em metros)
| V — Capacidade total das garrafas de GPL (em metros cúbicõsT
Recipientes de produtos inflamáveis
5 <V 12< 25 < 50 <
' Recipientes de substâncias tóxicas
<12 v< v< V<
| Recipientes de oxigénio de capacidade
I até 125 m3 ------------ 25 50
1 6 6 6 6 6
• Recipientes de oxigénio de capacidade
1I superior a 125 nr1 15 15 15 15 15
l 7.5
15 15 22,5
15
1- - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- 15_ 30 30 30 ____ 45,
O Ministro, José Maria Botelho de Vasconcelos
Setembro, determina-se:
UEntidade Concessionária pela Superintendência
ficado Sistema de Derivados do Petróleo e as Entidades 4173
.)7í_DE22DESEreMBRODE2014
feilaresdeLicença de Venda de Produtos Petrolíferos a Retalho
, lobrigadas a contribuir anualmente para o Orçamento do
^iluto Regulador dos Derivados do Petróleo.
MINISTÉRIO DA CULTURA
MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS
0 valor da contribuição corresponde a 0,0004 (zero
[ DOS PETROLEOS
'^ulazero, zero, zero quatro ou 4/10.000), sobre o volume Despacho n.° 1523/14
I Mal de negócios do ano anterior. de 22 de Setembro
I 15.°Despacho
3. Até ao (décimo quinto)n.dia1522/14
Conjunto do primeiro mês de
Havendo necessidade de autorizara abertura do procedimento
I dc 22 dc Setembro
trimestre, as entidades acima referidas devem proce
concursal limitado sem apresentação de candidatura para a
do depósito em conta a serLegislativo
(í*randoqueoDecreto previamente indicada,
Presidencial do
n.° 2/13,
fiscalização da empreitada de construção do Laboratório de
LíJeJunho, ao estabelecer
Plante correspondente as regras
a 25% (vinte para
e cinco criação,
por acento) do
L^oefiincionamento dos Institutos Públicos institui
^or da contribuição anual, calculada conforme previsto no Biologia e Cafeteria do Museu Regional do Dundo e de cons
Lipio da Autonomia Financeira;
número anterior. tituir uma Comissão de Avaliação para apreciar as propostas,
4.0 presente Despacho
I federando Conjunto entra
que tal Autonomia em vigor
Financeira na data
advém da nos termos da Lei da Contratação Pública;
^sua publicação.
tfMdosInstitutos Públicos disporem de receitas próprias Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente
ARTIGO 5.°
(Dúvidas e omissões) ARTIGO 2.°
(Composição)
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação ou A Comissão ora criada integra:
aplicação deste Diploma são resolvidas por Despacho da
a) Carlos de Jesus Vieira Lopes (Presidente);
Ministra da Cultura.
b) Luzia Júlio João (Secretária Geral);
ARTIGO 6.°
c) Tânia Ifika Fançony e Silva (Gabinete Jurídico);
(Entrada em vigor)
d) Diogo Colombo (Direcção Nacional de Acft
O presente Despacho entra em vigor na data da sua publicação.
Cultural);
Publique-se. e) Luzala Wivine Bibita (Gabinete de Estudos,Planta-
Luanda, aos 18 de Julho de 2014. mento e Estatística) — suplente.
ARTIGO 3.° I
A Ministra, Rosa Maria Martins da Cruz e Silva.
(Competências)