Ao Government Gazette Dated 2014 09 22 No 175

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Segunda-feira, 22 de Setembro de 2014 I Série-N.

° 175

DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA

Preço deste número - Kz: 520,00


Toda a correspondência, quer oficial, quer ASSINATURA O preço de cada linha publicada nos Diários
itlativa a anúncio e assinaturas do «Diário Ano da República I .a e 2.a série é de Kz: 75.00 e para
à República», deve ser dirigida à Imprensa
As três séries ............................... Kz: 470 615.00 a 3.a série Kz: 95.00, acrescido do respectivo
Nacional - E.P., em Luanda, Rua Henrique de
A l.a série .............................. Kz: 277 900.00 imposto do selo, dependendo a publicação da
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m'.imprensanacionaLgov.ao - End. teleg.: A2.asérie ....... Kz: 145 500.00 3.a série de depósito prévio a efectuar na tesouraria

A3.asérie ....... Kz: 115 470.00 da Imprensa Nacional - E. P.

SUMÁRIO Comandante-Em-Chefe das Forças


Armadas Angolanas
Presidente da República
Ordem do Comandante-Em-Chefe n.° 30/14:
Decreto Presidencial n.° 268/14: Revoga o ponto 6, da Ordem n.° 12/2014, de 27 de Maio, do Comandante-
-Em-Chefe de Promoção do Oficial António Manuel Gamboa Vieira
Aprovao Estatuto Orgânico do Ministério da Cultura. — Revoga toda a
Lopes ao Grau Militar de Brigadeiro.
legislação que contrarie o disposto no presente Diploma, nomeadamente,
o Decreto Presidencial n.°211/10, de 27 de Setembro. Ministério dos Petróleos
Decreto Presidencial n.° 269/14: Decreto Executivo n.° 282/14:
Aprova o Regulamento Técnico relativo ao Projecto, à Construção e à
Cria a Central de Compras e Aprovisionamento de Medicamentos e
Exploração de Postos de Abastecimento. — Revoga toda a legislação
Meios Médicos de Angola, abreviadamente designado por CECOMA
que contrarie o disposto no presente Regulamento, nomeadamente o
eaprovaoseu Estatuto Orgânico. — Revoga toda a legislação que Decreto Executivo n.° 25/05, de 16 de Fevereiro.
contrarie o disposto no presente Diploma.
Decreto Executivo n.° 283/14:
Decreto Presidencial n.° 270/14: Aprova o Regulamento Técnico sobre o Projecto, a Construção, Exploração

Concedeà Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, Empresa Pública e a Manutenção das Instalações de Armazenamento de Gás de Petróleo
Liquefeito (GPL) com capacidade de armazenamento superior a
(Sonangol-E.P.), adiante designada por Concessionária Nacional, os
200 m3. — Revoga toda a legislação que contrarie o disposto no
direitos mineiros dc prospecção, pesquisa, desenvolvimento e produção
presente Regulamento.
dehidrocarbonetos líquidos e gasosos na área de concessão do Bloco

KON 12. — Revoga toda a legislação que contrarie o disposto no


Ministérios das Finanças e dos Petróleos
presente Diploma. Despacho Conjunto n.° 1522/14:
Determina que a Entidade Concessionária pela Superintendência Logística
Decreto Presidencial n.° 271/14:
do Sistema de Derivados do Petróleo e as Entidades Titulares de
Concede à Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, Empresa Licença de Venda dc Produtos Petrolíferos a Retalho, ficam obrigadas
Pública (Sonangol - E.P.), adiante designada por Concessionária a contribuir anualmente para o Orçamento do Instituto Regulador dos

Nacional, os direitos mineiros de prospecção, pesquisa, desenvolvi­ Derivados do Petróleo.

mento c produção de hidrocarbonetos líquidos e gasosos na área de Ministério da Cultura


concessão do Bloco KON 2. — Revoga toda a legislação que contrarie
Despacho n.° 1523/14:
o disposto no presente Diploma.
Autoriza a abertura do procedimento concursal para fiscalização da

Decreto Presidencial n.° 272/14: empreitada de construção do Laboratório de Biologia e Cafeteria


do Museu Regional do Dundo e Constitui a Comissão de Avaliação
Concede à Sociedade Nacional dc Combustíveis de Angola, Empresa
encarregue de apreciar as propostas de candidatura no âmbito da
Pública (Sonangol - E.P.), adiante designada por Concessionária
requalificação do referido Museu.
Nacional, os direitos mineiros de prospecção, pesquisa, desenvol­
Despacho n.° 1524/14:
vimento c produção de hidrocarbonetos líquidos c gasosos na área
Autoriza a realização do procedimento concursal e nomeia a Comissão
dc concessão do Bloco KON 11. — Revoga toda a legislação que de Avaliação encarregue de apreciar as propostas de fornecimento de
contrarie o disposto no presente Diploma. tecidos e acessórios para o Carnaval, Edição 2015,
4116
------------------------- --------------------- — D1AR1° DAREPÍIRI^ |

PRESIDENTE DA REPÚBLICA b) Dirigir e coordenar as áreas do património cullM I

da criaçao artística, da acção cultural, das lingtt


nacionais de Angola, dos direitos de autor e w*.
Decreto Presidencial n.° 268/14
de 22 de Setembro xos, dos arquivos, das bibliotecas, do fenómeno
religioso, bem como da investigaçãocientifam
Considerando a necessidade de se adequar a estrutura
actual do Ministério da Cultura à nova orgânica dos Serviços domínio da cultura;
Centrais da Administração do Estado, aprovada pelo Decreto c) Promover os valores culturais susceptíveis de favo-
Legislativo Presidencial n.° 3/13, de 23 de Agosto; recer o desenvolvimento económico e social;
O Presidente da República decreta, nos termos da alínea g) d) Coordenar e executar a política de desenvolvimento
do artigo 120.° e do n.° 3 do artigo 125.°, ambos da Constituição das indústrias culturais;
da República de Angola, o seguinte: e) Garantir a execução de políticas culturais por parte
ARTIGO 1.°
dos órgãos dependentes; ' (
(Aprovação) J) Promover a cooperação cultural internacional;
É aprovado o Estatuto Orgânico do Ministério da Cultura, anexo g) Assegurar o cumprimento das convenções inter­
ao presente Decreto Presidencial, e que dele é parte integrante. nacionais no domínio da cultura de que Angola

ARTIGO 2.° seja parte;


(Revogação)
h) Elaborar e propor legislação necessária ao plenoe I
eficaz funcionamento e desenvolvimento do sector I
É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no
presente Diploma, nomeadamente, o Decreto Presidencial da cultura, bem como zelar pelo seu cumprimento, I
i) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei I
n.° 211/10, de 27 de Setembro.
ARTIGO 3.° ou determinadas superiormente. I
(Dúvidas e omissões)
CAPÍTULO II
As dúvidas e omissões suscitadas na interpretação e
Organização em Geral I
aplicação do presente Decreto Presidencial são resolvidas
pelo Presidente da República. ARTIGO 3.°
(Órgãos e Serviços)
ARTIGO 4.°
O Ministério da Cultura compreende os seguintes Órgãos I
(Entrada em vigor)
O presente Diploma entra em vigor na data da sua publicação. e Serviços:
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 27 1. Órgãos de Direcção: I
de Agosto de 2014. a) Ministro; I
Publique-se. b) Secretário de Estado. I
Luanda, aos 11 de Setembro de 2014. 2. Órgãos de Apoio Consultivo: I
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos. a) Conselho Consultivo; I

b) Conselho de Direcção. I
3. Serviços de Apoio Técnico: I
ESTATUTO ORGÂNICO DO
MINISTÉRIO DA CULTURA a) Secretaria Geral; I
b) Gabinete de Recursos Humanos;
CAPÍTULO I c) Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística;
Disposições Gerais d) Gabinete de Inspecção;

ARTIGO l.°
e) Gabinete Jurídico;
(Definição) f) Gabinete de Intercâmbio;
O Ministério da Cultura, abreviadamente designado por g) Gabinete de Tecnologias de Informação.
«MINCULT», é o órgão auxiliar do Titular do Poder Executivo 4. Serviços de Apoio Instrumental:
a quem compete propor a formulação, conduzir e executar
a) Gabinete do Ministro;
a política do Executivo relativa à cultura e aos domínios a
b) Gabinete dos Secretários de Estado.
ela relacionados, visando a salvaguarda e a valorização do
património histórico-cultural e do desenvolvimento da criação 5. Serviços Executivos Directos:
artística e cultural do País. a) Direcção Nacional de Acção Cultural;
ARTIGO 2,® b) Direcção Nacional dos Direitos de Autor eConexos;
(Atribuições) c) Direcção Nacional de Formação Artística;
O Ministério da Cultura tem as seguintes atribuições: d) Direcção Nacional de Museus.
a) Conceber políticas públicas no quadro da preserva 6. Órgãos Superintendidos:
ção, valorização, fomento e desenvolvimento da
cultura angolana;
a) Arquivo Nacional de Angola;
b) Biblioteca Nacional de Angola;
)SÉRIE-N°175-DE22 DE SETEMBRO DE 2014 4117

c) Cinemateca Nacional de Angola; b) Praticar todos os demais actos que lhe forem deter­
d) Instituto Angolano do Cinema e Audiovisual; minados por lei ou subdelegados pelo Ministro.
e) Instituto de Línguas Nacionais; SECÇÃO II
Órgãos dc Apoio Consultivo
f) Instituto Nacional do Património Cultural;
g) Instituto Nacional das Indústrias Culturais; ARTIGO 8.°
(Conselho Consultivo)
h) Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos;
i) Empresa Distribuidora e Exibidora de Cinema 1. O Conselho Consultivo é o órgão de consulta do titular
(EDECINE); do Departamento Ministerial, encarregue de estudar, analisar
j) Empresa Nacional de Discos e Publicações (END! PU); e elaborar propostas e recomendações sobre a política do
Executivo para os domínios da cultura e das artes.
k) Museus Públicos;
2.0 Conselho Consultivo tem as seguintes competências:
l) Bibliotecas Públicas;
a) Analisar e emitir propostas sobre a estratégia da
m) Centros Culturais e Casas de Cultura;
Política Cultural;
n) Institutos e escolas públicas de artes de nível ele­
b) Propor a estratégia de formação de quadros do Sector;
mentar e médio.
c) Formular propostas para a melhoria da actividade
CAPÍTULO III dos sectores sob superintendência do Ministério;
Organização em Especial d) Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei
SECÇÃO I ou determinadas superiormente.
Direcção c Coordenação do Ministério 3. O Conselho Consultivo é presidido pelo Ministro da
Cultura e tem a seguinte composição:
ARTIGO 4.°
(Ministro) a) Secretário de Estado;
b) Directores Nacionais e equiparados;
1.0 Ministério da Cultura é dirigido por um Ministro
c) Directores Provinciais da Cultura;
que no exercício das suas competências é coadjuvado pelo
d) Consultores do Ministro e do Secretário de Estado;
Secretário de Estado, a quem delega parte das funções que
e) Um representante de cada uma das Associações de
lhe sâo atribuídas.
Utilidade Pública;
2. No âmbito dos poderes delegados, o Ministro pode
J) Outras individualidades expressamente convidadas
subdelegar aos Secretários de Estado poderes que julgar
pelo Ministro.
convenientes para a prossecução das atribuições do Ministério
4.0 Conselho Consultivo reúne-se ordinariamente 2 (duas)
que dirige.
vezes por ano, sob convocatória do Ministro da Cultura e,
3.Osactos praticados pelo órgão delegado são passíveis de
extraordinariamente, sempre que necessário.
revogação pelo Ministro, nos termos da legislação em vigor.
ARTIGO 9.°
ARTIGO 5.° (Conselho de Direcção)
(Forma dos actos)
1. O Conselho de Direcção é o órgão de consulta periódica
No exercício das suas competências, o Ministro exara
do titular do Departamento Ministerial encarregue de apoiar
Decretos Executivos e Despachos, que são publicados em
a coordenação das actividades dos diversos serviços.
Diário da República.
2.0 Conselho de Direcção tem as seguintes competências:
ARTIGO 6.° a) Analisar a actividade desenvolvida pelo Ministério;
(Subdclcgação)
b) Apreciar e aprovar os instrumentos de gestão anual
1.0 Ministro pode subdelegar ao Secretário de Estado do Ministério;
poderes para execução e decisão de assuntos de interesse do c) Apreciar e aprovar instrumentos jurídicos, acordos
Ministério, definindo o seu âmbito e extensão. internacionais e demais documentos de interesse
2.Oacto de subdelegação de competências assume a forma do Sector;
de despacho e deve ser publicado em Diário da República. d) Analisar e apresentar propostas para melhoria da
ARTIGO 7.° actividade dos Órgãos e Serviços do Ministério;
(Secretário de Estado)
e) Auxiliar o Ministro na melhoria e avaliação do
1.0 Secretário de Estado, por subdelegação do Ministro, tem cumprimento das prioridades e medidas de polí­
competência para formular as medidas e executar acções relacio­ tica sectorial;
nadas com as atribuições dorespectivo Departamento Ministerial. f) Pronunciar-se sobre as demais matérias que lhe sejam
2. No exercício das suas funções compete ao Secretário presentes pelo Ministro.
de Estado o seguinte: 3. Fazem parte do Conselho de Direcção para além do
a) Por designação expressa substituir o Ministro nas Ministro que o preside:
suas ausências e impedimentos; a) Secretários de Estado;
4HS ■■ __________________ DIÁRIO DARE?(1Bik> \

b) Directores Nacionais e equiparados; 4. Cada Departamento da Secretaria Geral I


c) Consultores dos Gabinetes do Ministro e do Secre­ até duas Secções, cujas competências devem constarI
tário de Estado; Regulamento Interno. I
d) Outros responsáveis a convite do Ministro. 5. A Secretaria Geral é dirigida por um Secretário^ |
4.0 Conselho de Direcção reúne-se ordinariamente de com a categoria de Director Nacional. I
3 (três) em 3 (três) meses e, extraordinariamente, sempre que ARTIGO 11.° |
convocado pelo Ministro. (Gabinete dc Recursos Humanos) I

SECÇÃO Hl 1.0 Gabinete de Recursos Humanos é o serviço encarregue |


Serviços de Apoio Técnico da concepção e execução das políticas de gestão dos quadros I

ARTIGO 10.° do Ministério, nomeadamente nos domínios do desenvolvi­


(Secretaria Geral) mento do pessoal e de carreiras, recrutamento, avaliaçãoI

1. A Secretaria Geral é o serviço de apoio técnico encarregue desempenho, rendimentos, entre outros.
do registo e do acompanhamento das questões administrativas, 2. O Gabinete de Recursos Humanos tem as seguin­
financeiras e logísticas comuns a todos os demais serviços tes competências:

do Departamento Ministerial, nomeadamente do orçamento, a) Formular e propor os critérios de admissão de pessoal;


do património, das relações públicas e da documentação b) Velar pelo planeamento anual dos efectivosegaran­
e informação. tir a gestão de carreiras de pessoal, nos termosda
2. A Secretaria Geral tem as seguintes competências: legislação em vigor;
a) Assegurar a gestão administrativa, financeira e c) Preparar e coordenar a elaboração de planos, progra­
logística do Ministério; mas e projectos integrados de formaçãoecapaci-
b) Elaborar, em articulação com o Gabinete de Estudos, tação dos recursos humanos, em articulação com
Planeamento e Estatística, o relatório de execu­ as demais entidades;
ção do orçamento, nos termos da legislação em d) Coordenar a estruturação de carreiras especiais,
vigor e das orientações metodológicas do órgão quando se justifique, a nível do sector;

competente; e) Assegurar o preenchimento de vagas e zelar pela


c) Elaborar o relatório e contas de gerência e de exer­ aplicação de uma política uniforme de admissões;
cício e submetê-lo à apreciação das entidades J) Analisar as funções e estabelecer os perfis profissionais;

competentes; g) Elaborar os planos de formação e superação da força


d) Controlar, zelar pelos bens patrimoniais e inventariar de trabalho em articulação com os demais órgãos
os meios fixos dos órgãos e serviços do Ministé­ e serviços do Ministério;
rio de acordo com as orientações metodológicas; h) Organizar os processos e expedientes relativos ao
e) Zelar pela escrituração dos livros da contabilidade provimento, colocação, promoção, transferência,
e supervisionar as tarefas e operações de confe­ exoneração, férias e outras situações de todo o
rência de contabilidade; pessoal, bem como as sanções, louvores e consi­
f) Acompanhar as delegações oficiais do Ministério que derações que tiverem merecido;
se deslocam ao interior ou ao exterior do País e i) Controlar a efectividade e contabilizaras faltasantes
providenciar o alojamento; do pedido de justificação de falta ser submetido
g) Prestar apoio administrativo e logístico às actividades a despacho;
organizadas pelo Ministério; j) Participar na elaboração do mapa do fundo salarial
h) Exercer as demais competências estabelecidas por e assegurar o processamento e pagamento dos
lei ou determinadas superiormente. salários aos trabalhadores;
3. A Secretaria Geral tem a seguinte estrutura: k) Fazer o planeamento das necessidades de pessoal,
a) Departamento de Gestão do Orçamento e Adminis­ apoiando os demais órgãos e serviços do Ministério,
tração do Património; na elaboração dos respectivos quadros de pessoal;
í) Secção de Gestão e Orçamento; l) Acompanhar o pagamento das contribuições para a
ií) Secção de Património.
Segurança Social;
h) Departamento de Relações Públicas e Expediente;
m) Velar pelo cumprimento das normas de qualidade,
í) Secção de Relações Públicas e Protocolo;
segurança, saúde e higiene no trabalho;
ií) Secção de Expediente.
n) Dinamizar acções de carácter social;
c) Centro de Documentação e Informação.
i) Secção de Documentação; o) Propor e dinamizar medidas de carácter sociocul-
íi) Secção de Informação. tural que visam o bem-estar dos quadros afecios
ao sector;
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р) Exercer as demais competências estabelecidas por dos princípios e normas de organização, funcionamento e
lei ou determinadas superiormente. actividades dos serviços do departamento ministerial.
3.OGabinetede Recursos Humanos tem a seguinte estrutura: 2.0 Gabinete de Inspecção tem as seguintes competências:
a) Departamento de Gestão por Competências e Desen­ a) Inspeccionar, fiscalizar e realizar visitas de inspecção
volvimento de Carreiras; a actividade dos órgãos e serviços do Ministério
Departamento de Formação e Avaliação de da Cultura, bem como dos órgãos tutelados, de
Desempenho; acordo com o plano anual de actividades;
с) Departamento de Arquivo, Registo e Gestão de Dados. b) Propor a instauração de processos disciplinares em
4.0 Gabinete de Recursos Humanos é dirigido por um resultado da acção inspectiva;
Directorcom a categoria de Director Nacional. c) Acompanhar as actividades desenvolvidas pelos
ARTIGO 12.° órgãos e serviços dependentes do Ministério
*■ (Gabinete de Estudos, Planeamento c Estatística) da Cultura e propor as providências que julgar
1.0 Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é o necessárias para a melhoria da eficiência do fun­
serviço de apoio técnico de carácter transversal encarregue cionamento dos referidos órgãos e serviços, com
de elaborar medidas de política e estratégia do Ministério, vista ao aumento da produtividade do seu pessoal;
efectuar estudos e análises e regular a execução geral das d) Realizar diligências, inquéritos e demais actos
actividades do Sector, bem como a orientação e coordenação conducentes ao conhecimento sobre a execução
dasactividades de estatística, entre outros. e cumprimento dos programas de acção previa-
2.0 Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística tem mente estabelecidos, das decisões superiormente
as seguintes competências: orientadas, bem como das deliberações dos órgãos
a) Proceder à análise dos indicadores do desenvolvi­ colegiais do Ministério;
mento cultural; e) Elaborar a programação das inspecções, estudos e
b) Coordenar a elaboração dos planos e programas projectos que visam o aperfeiçoamento da acção
do sector da cultura, bem como a sua avaliação; inspectiva;
c) Acompanhar a execução dos projectos culturais em j) Receber e dar o devido tratamento às denúncias,
estreita colaboração com os órgãos executores; queixas e reclamações dos cidadãos sobre o fun­
^Acompanhar e avaliar o desenvolvimento das indús­ cionamento dos órgãos e serviços dependentes
trias culturais; do Ministério;
e) Garantir, sempre que necessário, a articulação dos g) Realizar visitas de inspecção previstas no seu plano
programas de desenvolvimento cultural com os de actividades ou superiormente determinadas;
programas de outros sectores; h) Elaborar relatórios e propor medidas tendentes a
fi Participar na definição dos modelos e na supervi­ superar as deficiências e irregularidades detectadas;
são do processo de construção ou reabilitação i) Exercer as demais competências estabelecidas por
das instituições culturais, emitindo os pareceres lei ou determinadas superiormente.
competentes; 3. O Gabinete de Inspecção tem a seguinte estrutura:
g) Colaborar na elaboração do orçamento do Ministério, a) Departamento de Inspecção;
bem como acompanhar a sua execução; b) Departamento de Estudos, Programação e Análise.
h) Elaborar relatórios e propor medidas tendentes a 4. O Gabinete de Inspecção é dirigido por um Inspector-
superaras deficiências e irregularidades detectadas; Geral, com a categoria de Director Nacional.
i) Exercer as demais competências estabelecidas por ARTIGO 14.°
lei ou determinadas superiormente. (Gabinete Jurídico)

3.0 Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística tem 1. O Gabinete Jurídico é o serviço de apoio técnico encar­
a seguinte estrutura: regue de realizar toda a actividade de assessoria jurídica e de
a) Departamento de Estudos e Estatística; estudos, em especial nos domínios legislativo e contencioso.
b) Departamento de Planeamento e Projectos; 2. O Gabinete Jurídico tem as seguintes competências:
c) Departamento de Monitorização e Controlo. a) Prestar assessoria ao Ministro e Secretário de Estado,
4.0 Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é bem como aos demais órgãos e serviços do Minis­
frigido por um Director com a categoria de Director Nacional. tério, em matérias de natureza jurídica;
ARTIGO 13.° b) Elaborar, processar e controlar a documentação de
(Gabinete de Inspecção) carácter jurídico necessária ao funcionamento
1-0 Gabinete de Inspecção é o serviço encarregue de acom- do Ministério;
P3nhar,fiscalizar, monitorar e avaliar a aplicação dos planos e c) Elaborar estudos, formular pareceres e prestar infor­
Pr°gramas aprovados para o sector, bem como o cumprimento mações de natureza jurídica, que sejam solicitados;
4120 _________________ DIÁRIO DkRKróutÀ

d) Participar em actividades ligadas à celebração de ARTIGO 16.° I

contratos, protocolos, acordos ou tratados; (Gabinete de Tecnologias dc Informação) I

e) Elaborar os projectos de diplomas legais, nos domí­ 1. O Gabinete de Tecnologias de InformaçãoéoseniU


nios específicos do Ministério e acompanhar a de apoio técnico encarregue da gestão das tecnologiasl
sua execução; sistemas de informação, com vista a dar suporte as actividade I
j) Apoiar os órgãos do Ministério nos trabalhos prepara­ de modernização e inovação do departamento ministerial, j
2. O Gabinete de Tecnologias de Informação tem as l
tórios, de elaboração e apreciação dos projectos de
seguintes competências: I
diplomas legais de natureza e hierarquia diversa;
a) Coordenar e elaborar o plano de modernização I
g) Coordenar a elaboração, o aperfeiçoamento e actua­
informática do Ministério; I
lização de projectos de diplomas legais do sector,
b) Conceber, desenvolver e implantar o sistemade I
promovendo a respectiva divulgação e velando
informação, em colaboração com o Gabineu ’
pela sua correcta aplicação;
de Estudos, Planeamento e Estatística, nas suai
h) Compilar e manter actualizado o registo da legislação,
diferentes modalidades;
jurisprudência e doutrina nacional e estrangeira
c) Promover a boa utilização dos sistemas informáti­
necessária ao sector;
cos instalados, a sua manutenção e actualização;
i) Representar o Ministério nos actos jurídicos para
d) Assegurar a manutenção e gestão da rede e garantir
que for designado; a segurança e confidencialidade dos dadossoba
j) Exercer as demais competências estabelecidas por sua responsabilidade;

I lei ou determinadas superiormente.


3.0 Gabinete Jurídico é dirigido por um Director com a
e) Exercer as demais competências estabelecidas por
lei ou determinadas superiormente.
categoria de Director Nacional. 3. O Gabinete de Tecnologias de Informação é dirigido por
ARTIGO 15.° um Director com a categoria de Director Nacional.
(Gabinete de Intercâmbio)
SECÇÃO IV
1.0 Gabinete de Intercâmbio é o serviço de apoio técnico Serviços de Apoio Instrumental

encarregue de assegurar e acompanhar as matérias relativas ao ARTIGO 17.°


estabelecimento de relações entre o Ministério e os organismos (Gabinete do Ministro e do Secretário de Estado)

congéneres de outros países e as organizações internacionais. 1.0 Ministro e o Secretário de Estado são assistidos pelos
2.0 Gabinete de Intercâmbio tem as seguintes competências: respectivos Gabinetes, cuja composição, competências, provi­
a) Assegurar e acompanhar o cumprimento das obri­ mento e categoria de pessoal são regidos por diploma próprio.
gações de Angola no domínio da Cultura, com os 2. Ao Gabinete do Ministro e do Secretário de Estado têm
organismos internacionais de que seja membro ou as seguintes competências:
haja algum acordo, convenção ou tratado de que a) Assegurar a recepção da correspondência;
Angola seja parte; b) Remeter, após decisão anterior, aos órgãos e servi­
b) Estudar e dinamizar a política de cooperação entre o ços que integram o Ministério e outras entidades
Ministério, e entidades congéneres de outros países públicas e privadas, os assuntos que merecemo
ou organizações internacionais, em colaboração seu pronunciamento ou devem ser pelos mesmos
com os demais organismos da Administração acompanhados ou executados;
Central do Estado; c) Proceder o controlo da documentação classificação,
c) Assegurar a elaboração de estudos preparatórios para destinada ao Ministro e respectivo Secretário de
a ratificação de Convenções, Acordos e Tratados Estado;
Internacionais; d) Organizar e assegurar o apoio material, técnico,
d) Participar na elaboração dos tratados de cooperação protocolar e logístico, necessárioàrealizaçãodas
nos domínios da Cultura com os diversos Estados reuniões de trabalho e demais encontros promo­
• &
e Organizações Internacionais; vidos pelo Ministro ou pelo Secretário de Estado;
e) Acompanhar as actividades desenvolvidas pelos e) Preparar as deslocações do Ministro ou do Secre­
Adidos Culturais e Casas de Cultura no exterior
tário de Estado;
do País;
j) Preparar o calendário das audiências do Ministro e
f) Exercer as demais competências estabelecidas por
lei ou determinadas superiormente.
do Secretário de Estado com os directores ou com
3.0 Gabinete de Intercâmbio é dirigido por um Director
outras entidades;
com a categoria de Director Nacional. 8) Exercer as demais competências estabelecidas por
\ 'Rh lei ou determinadas superiormente.
(SÉRIE-N0175 - DE 22 DE SETEMBRO DE 2014 4121

SECÇÃO V ARTIGO 19.°


Serviços Executivos Dircctos (Direcção Nacional dos Direitos de Autor e Conexos)

ARTIGO 18.° 1. A Direcção Nacional dos Direitos de Autor e Conexos é o


(Direcção Nacional dc Acção Cultural) serviço executivo encarregue de assegurar administrativamente
|. A Direcção Nacional de Acção Cultural é o serviço o Sistema Nacional de Direitos de Autor e Conexos, de propor
executivo encarregue de propor e garantir o cumprimento das
a legislação necessária e de velar pelo seu cumprimento.
2. A Direcção Nacional dos Direitos de Autor e Conexos
acçõese programas que visam o desenvolvimento das poten­
tem as seguintes competências:
cialidades artístico-culturais do País, bem como a preservação
a) Assegurar o cumprimento da legislação nacional e
e a promoção dos valores identitários da cultura nacional.
internacional em matéria de Direitos de Autor e
2.ADirecção Nacional de Acção Cultural tem as seguin­
Conexos;
tes competências:
b) Administrar o Sistema Nacional de Direitos de
a) Promover o movimento artístico através de políticas
Autor e Conexos;
públicas de fomento da iniciativa privada e do
c) Proceder ao registo e assegurar a protecção sistemá­
empreendedorismo cultural;
tica das obras artísticas e científicas;
b) Conceber estratégias de coordenação entre as enti­
d) Emitir pareceres sobre a originalidade e autentici­
dades públicas do Sector da Cultura, as pessoas dade das obras de folclore e do saber tradicional;
colectivas de utilidade pública de interesse cultural e) Administrar a política nacional de combate à contra-
e demais agentes culturais; facção dos bens culturais, da concorrência desleal
c) Promover acções de reconhecimento aos artistas que e da usurpação de obras dos criadores intelectuais;
se destaquem na sociedade pela sua contribuição f) Manter e desenvolver relações com organizações
nas artes e na cultura; homólogas e instituições de carácter internacio­
d) Preservar e promover as festividades populares nais, no campo do direito comparado, com vista
tradicionais, através de festivais, feiras e eventos a elaboração, o aperfeiçoamento e o desenvolvi­
que concorram para a sua valorização; mento da legislação sobre a matéria;
e) Promover o intercâmbio cultural entre as províncias, g) Verificar e homologar os contratos de artistas nacio­
através dos festivais de artes e de cultura; nais e estrangeiros, nos termos da legislação em
í) Promover o acesso dos cidadãos aos bens culturais, vigor sobre espectáculos e divertimentos públicos;
mediante orientação metodológica do incentivo h) Garantir o cumprimento da legislação sobre os
à criação de infra-estruturas culturais; Direitos de Autor e Conexos no domínio da fis­
Fomentar o uso das artes e cultura como factor de calização aos usuários sobre a utilização pública
identidade cultural, de auto-estima e de desenvol­ de obras intelectuais;
vimento socioeconómico; i) Garantir o cumprimento da legislação sobre os direitos
h) Propor e acompanhar a implantação do sistema de autor e conexos, no exercício das actividades
nacional de programas culturais municipais; de importação, fabrico, produção, edição e comér­
i) Assegurar o cumprimento da legislação sobre espec- cio de fonogramas e videogramas, publicações

táculos e divertimentos públicos; impressas, suportes de som e imagem, com ou

j) Fomentar e apoiar a criação, bem como a orientação sem dados e de outras práticas similares;
j) Exercer as demais competências estabelecidas por
metodológica da rede nacional de centros culturais
lei ou determinadas superiormente.
e casas de cultura;
3. A Direcção Nacional dos Direitos de Autor e Conexos
k) Exercer as demais competências estabelecidas por
tem a seguinte estrutura:
lei ou determinadas superiormente.
a) Departamento de Direitos de Autor;
3. A Direcção Nacional de Acção Cultural tem a
b) Departamento de Direitos Conexos;
^inte estrutura:
c) Departamento de Videogramas e Fonogramas.
a) Departamento de Apoio às Artes e ao Empreendo-
4. A Direcção Nacional dos Direitos de Autor e Conexos
rismo Cultural; é dirigida por um Director Nacional.
b) Departamento de Casas de Cultura e Associativismo
ARTIGO 20.°
Cultural; (Direcção Nacional dc Formação Artística)
c) Departamento de Espectáculos e de Festividades 1. A Direcção Nacional de Formação Artística é o serviço
Populares e Tradicionais. executivo encarregue de implantar a política nacional de
A Direcção Nacional de Acção Cultural é dirigida por formação artística, orientar metodologicamente as estruturas
Director Nacional. de formação artística de natureza académica e profissional.
4122
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entre outras, no domínio das artes plásticas, dança, música,
museológica, assegurar normas etécnicisj '
teatro e cinema, em coordenação com os Órgãos e Serviços
inventário museológico; 5
do Executivo.
J) Aprovar o plano e o relatório de actividades o
2. A Direcção Nacional de Formação Artística tem as
regulamento, o plano de segurança, o plano de
seguintes competências:
conservação, o programa de investigação,bem
a) Conceber e implantar a política nacional de forma­
como o programa de acção educativa dos museus
ção artística;
sob sua dependência;
b) Orientar metodologicamente as estruturas de forma­
g) Coordenar a política de aquisição do acervo,da
ção artística de natureza académica e profissional,
conservação, protecção, restauro e do estudo cien­
nos domínios das artes plásticas, dança, música,
tífico para sua difusão e apresentação ao público;
teatro e cinema e outras disciplinas;
h) Assegurar a concepção, execução de programasde
c) Realizar e promover a investigação técnica sobre
arquitectura e museografia, tanto para os museus
metodologia, currículos, conteúdos programáticos,
públicos, como para os museus privados;
manuais e guias escolares para a formação artística;
i) Assegurar a conservação e gestão das colecçoes
d) Definir estratégias para elaborar instrumentos legais
nos museus de acordo com a legislação sobre o
que permitam o crescimento e o desenvolvimento
Património Cultural;
da formação artística;
j) Promover a constituição de parcerias entre entidades
e) Licenciar as instituições, cujo objecto social seja a
científicas e culturais, públicas e privadas inter­
formação artística;
venientes no domínio dos museus;
j) Emitir pareceres sobre licenciamento das instituições
k) Assegurar o cumprimento das recomendações das
de formação artística no âmbito da educação e
organizações internacionais de que Angolaé parte,
ensino;
g) Exercer as demais competências estabelecidas por no domínio dos museus;
l) Exercer as demais competências estabelecidas por
lei ou determinadas superiormente.
3. A Direcção Nacional de Formação Artística tem a lei ou determinadas superiormente.
3. A Direcção Nacional de Museus tem a seguinte estrutura:
seguinte estrutura:
a) Departamento de Investigação e Desenvolvimento . a) Departamento de Conservação e Gestão do Acervo

Curricular, Museológico;
b) Departamento de Administração, Registo e Estatística; b) Departamento de Arquitectura, Museografiae

c) Departamento de Inspecção e Controlo. Equipamentos;


4. A Direcção Nacional de Formação Artística é dirigida c) Departamento de Investigação e Mediação Cultural.
por um Director Nacional. 4. A Direcção Nacional de Museus é dirigida por um
ARTIGO 21.° Director Nacional.
(Direcção Nacional de Museus)
CAPÍTULO IV
1. A Direcção Nacional de Museus é o serviço executivo
Disposições Finais e Transitórias
encarregue de implantar a política nacional de museus,
através do estudo, preservação, conservação, valorização e ARTIGO 22.°
(Quadro de pessoal e organigrama)
divulgação do acervo museal, da qualificação dos museus
1. O quadro de pessoal e o organigrama do Ministério
angolanos e superintendência das instituições museológicas
da Cultura constam dos anexos I, II e III e que deles sâo
públicas e privadas.
partes integrantes.
2. A Direcção Nacional de Museus tem as seguin­
2. Os lugares do quadro de pessoal são providos por
tes competências:
nomeação ou por contrato.
a) Conceber e implantar a política museológica nacional;
3.0 pessoal do Ministério da Cultura é nomeado, colocado,
b) Promover a qualificação e o licenciamento dos
transferido, exonerado e demitido, mediante Despacho do
museus públicos e privados;
Ministro da Cultura.
c) Superintender, reforçar e consolidar a rede nacional
de Museus; ARTIGO 23.°
(Regulamento interno)
d) Definir as orientações metodológicas das instituições
dependentes do Ministério da Cultura;
Os órgãos e serviços centrais do Ministério da Cultura
regem-se pelos respectivos Regulamentos a serem aprovados
e) Definir e difundir normas, metodologias e proce­
dimentos nas diversas componentes da prática
por Decreto Executivo do Ministro da Cultura.
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
ISÉR1E-N.° 175 - DE 22 DE SETEMBRO DE 2014 4123

ANEXO I
Quadro de Pessoal, a que se refere o artigo 22.°
Grupodc N.° de Lugares
Carreira Função/categoria Especialidade Profissional a admitir
Pessoal Efectívos
Directores Nacionais
Direcção Direcção 11

Chefe de Departamento
Chefia Chefia 23

Chefe de Secção
6

Assessor Principal Direito, Matemática, Economia, Psicologia do Traba­


lho e da Educação, Sociologia do Trabalho, Museologia,
1,° Assessor Arquitectura, Geologia, Administração Pública, Gestão de
Recursos Humanos, Relações Internacionais, Engenharia
i •. Assessor Informática, Especialista em Música, Dança, Dramaturgia,
1
Biblioteconomia e Restauração.
Técnico Técnica
Técnico Superior Principal 20
Superior Superior

Técnico Superior de 1 .a Classe

Técnico Superior de 2.a Classe

Técnico Superior de 3 .a classe


Especialista Principal Direito, Matemática, Economia, Geografia, Geologia,
Arqueologia, Antropologia, Pedagogia, Topografia, Admi­
Especialista de 1 .a Ciasse nistração Pública, Especialista em Música, Dança, Artes
Plásticas e Dramaturgia.
Especialista de 2.a Classe
Técnico Técnica 16
Técnico de l.° Classe

Técnico de 2.a Classe

Técnico de 3.° Classe


Técnico Médio Princ. de l.a Classe Contabilidade. Administração Pública, Topografia, Informá­
tica, Construção Civil, Estatística, Especialista em Música,
Técnico Médio Princ. de 2.a Classe Dança, Artes Plásticas e Dramaturgia.

Técnico Médio Princ. de 3.a Classe


Técnico Técnica
23
Médio Média
Técnico Médio de l.“ Classe

Técnico Médio de 2.a Classe

Técnico Médio de 3.a Classe


Oficial Administrativo Principal

1. ° Oficial Administrativo

2. ° Oficial Administrativo
Adminis­
trativo
3. ° Oficial Administrativo
Adminis­
trativo Aspirante

Escriturário-Datilógra fo
Tesoureiro Principal

Tesoureiro Tesoureiro de 1 .a Classe 46

Tesoureiro dc 2.a classe


Motorista de Pesados Principal

Motorista
Motorista de Pesados de 1a Classe
dc Pesados

Motorista dc Pesados de 2.a Classe


Auxiliar -
Motorista de Ligeiros Principal

Motorista
Motorista dc Ligeiros de 1 .a classe
dc Ligeiros
Motorista dc Ligeiros de 2.a classe
4U4 DIÁRIO DA

1 Grupo de 1 r
1 Pessoal '
irreira 1 Função/categoria 1 Especialidade Profissional a admitir 1 N•‘Sfrll

\ Telefonista Principal 1 1
i
1 1
\ t tlefonista 1 Telefonista de 1classe
| Telefonista de 2.° classe |
1 Auxiliar Administrativo Principal 1 1

Auxiliar Auxiliar Administrativo de


1 Auxiliar 1 Adminis- 1
trativo 1 1Classe

Auxiliar Administrativo de 2.a Classe 1 1


_____ _ i |
Auxiliar de Limpeza Principal
j
1 Auxiliar
de Lim- Auxiliar de Limpeza de 1 ,a Classe
i peza
I

Auxiliar de Limpeza de 2.a Classe________


Encarregado
Operário
Operário Qualifi­ Operário Qualificado de 1 .a Classe 9
cado
Operário Qualificado de 2?Classe
Encarregado
Operário
não Quali­ Operário n/Qualificado de 1 .a Classe
ficado
V Operário n/Qualificado de 2a Classe
173
TOTAL

ANEXO II
Quadro de Pessoal do Gabinete de Inspecção a que se refere o artigo 22.°
Número dc
Grupo de Função/Categoria Especialidade Profissional a admitir Unidade
Carreira
Pessoal
1
Direcção Direcção Inspector Geral
2
Chefia Chefia Inspeclor chefe de 1 .a Classe

Direito, Matemática, Economia, Administração Pública, 12


Inspector Assessor Principal
Gestão de Recursos Humanos
Inspeclor Superior Principal
Técnico Técnica
Superior Superior
Inspector Superior La Classe

Inspector Superior de 2? Classe

Inspector Especialista Principal Direito, Matemática, Economia, Administração Pública, 9


Gestão de Recursos Humanos
Inspector Especialista de 1 .a Classe

Técnico Técnica Inspector Especialista de 2/ Classe

Inspeclor Técnico de 2/ classe

;l1 , Inspector Técnico de 3? Classe


7
1 Subinspcctor Principal de 1Classe

Subinspector Principal de 2.* Classe

• Subinspector Principal de 3/ Classe


Técnico Técnica
! Médio Média
1 ; Subinspector de 1 .* Classe
!
i í Subinspector de 2/ Classe
i i
| 1I l
l------------ Subinspector de 3.’Classe
TOTAL 1 1 ...... ' -------------------------------------—------
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I I
4126

Decreto Presidencial n.° 269/14


de 22 de Setembro
éuma instituição pública, encai ue desenv0|x
Considerando que o artigo 77.° da Constituição da República
de Angola prevê a promoção e a garantia de medidas necessárias de aquisição, distribuição e manutenção
não médicos para o Serviço- lrreSuedede^.
para assegurar a todos o direito à assistência médica e sanitária;
Considerando ainda que a alínea b) do referido artigo 2 ACECOM • a%«nçãodp-'u|ver(
,A . Nacionalizo,,
estabelece a necessidade de se regular a produção, distribui­ Aepersonahd-.
mstrativo, dotado de ™
ção, comércio e o uso dos produtos químicos, biológicos,
autonomia administrativa, fina,
farmacêuticos e outros meios de tratamento e diagnóstico;
Havendo necessidade de se materializar o artigo 32.° do
Decreto Presidencial n.° 178/13, de 6 de Novembro, que aprova ARTIGO 2? L
o Estatuto Orgânico do Ministério da Saúde, que prevê como (Objecto) as nn
o presente Diploma estabelece
órgão tutelado a Central de Compras e Aprovisionamento zação e funcionamento da CECOMA 01138S°brea°ra
de Medicamentos e meios Médicos como Instituto Público;
O Presidente da República decreta, nos termos da alínea d)
do artigo 120.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição artigo 3.»
(Sede c âmbito)
da República de Angola, o seguinte: A CEC°MA tem a sua sede em Luanda e exerce a
actmdade em todo o território nacional, através Z?
ARTIGO l.° provmcims que podem ser criados sempre que a prossJ
(Criação)
E criada a Central de Compras e Aprovisionamento de
das suas atribuições assim o justificar.
Medicamentos e Meios Médicos de Angola, abreviadamente
designado por CECOMA. ARTIGO 4.°
(Regime jurídico)
A CECOMA rege-se pelo disposto no presente Estatuto,
ARTIGO 2.° pelas normas especiais estabelecidas pelo Ministério da Saúde,
É aprovado o Estatuto(Aprovação)
Orgânico da Central de Compras e e demais legislação sobre a administração pública.
Aprovisionamento de Medicamentos e Meios Médicos, anexo
ao presente Decreto Presidencial e que dele é parte integrante. ARTIGO 5.°
(Superintendência)
ARTIGO 3.°
A CECOMA está sujeita a superintendência do Titular
(Revogação) do Poder Executivo, exercida pelo Ministro da Saúde,que
P~DiXda 3 'eêÍSlaÇâ0 qUe C°ntrarÍe ° dÍSP°St0 n°
se traduz na faculdade de:
a) Definir as grandes linhas e os objectivosprincip
ARTIGO 4.° da actividade do INS;
(Dúvidas e omissões)
b) Nomear e exonerar os responsáveis do 1
aplicação do presentèTec 7S“ltantes da interpretação e c) Indicar os objectivos, estratégias, metas
Pelo Presidente da República rCS'denCÍal sâo resolvidas
de oportunidade P0,’t,co"ad,T1ÍnÍSl.ministraçâo

ARTIGO 5.°
enquadramento sectorial e global na a
(Entrada em vigor) pública e no conjunto das activida
sociais e culturais do País, jecarreia
, de Julho de 2014.
30 Ê Mln,stros> em Luanda,
publi—aos d) Aprovar o estatuto do pessoal e 0 P ^lasala^
publíque.se do pessoal do quadro, bem COIT,° jnie(jafunçá0
dos que não estejam sujeitos a
pública; f rões l°ca’s’
e) Autorizar a criação de represen
ostEl>',AI"»1»s Santos. artigo 6.°
(Atribuições)
CECOMA tem as seguintes atribuições. íençãnfl*
•ãO^
a) Proceder à aquisição, distribuição eniaI1
meios médicos e não médicos, em c0^se^qiii'
com a Direcção Nacional de Medicam^^eíK0
pamentos e o Gabinete de Estudos,
. (DhíARí1C,() 10 e Estatística do Ministério da
^MédieZT^^ovtó. Concentrar todas as necessidades em
tos e em meios médicos de todas as^
do Serviço Nacional de Saúde Para &ceptoa
de aquisição por concurso pro^t0
encomendas de pequena quantíd3
vitais e de emergência; 1
N.° 175 - DE 22 DE SETEMBRO DE 2014 4127

ç) Colaborar na definição das necessidades dos medi­ c) Departamento de Equipamentos e Manutenção;


camentos e dos meios médicos com os diversos d) Departamento Técnico e Gestão de Qualidade.
programas de saúde pública e instituições de 4. Serviços Locais:
saúde pública; Depósitos Regionais.
d) Fazer a compra de medicamentos com denominação
CAPÍTULO III
comum internacional ou genérica;
Organização em Especial
e) Preparar e lançar os concursos públicos para a
aquisição de medicamentos e meios médicos e SECÇÃO I
Órgãos de Gestão
não médicos;
y) Assegurar a realização das análises laboratoriais dos ARTIGO 8.°
medicamentos com qualidade duvidosa antes da (Conselho Directivo)

sua distribuição; 1. O Conselho Directivo é órgão colegial encarregue de


g) Exigir dos fabricantes, provas do cumprimento das deliberar sobre os aspectos da gestão técnica e administrativa
normas intemacionalmente aceites para a garantia permanente, definindo as grandes linhas de orientação da
de qualidade dos produtos a serem adquiridos; actividade da CECOMA.
///Coordenar e orientar as actividades de toda rede 2. O Conselho Directivo integra os seguintes elementos:
de armazenamento público de medicamentos, a) Director Geral, que o preside;
visando implementar as condições e normas de
b) Directores Gerais-Adjuntos;
boas práticas de armazenamento dos medicamentos
c) Chefes de Departamento.
e meios médicos;
3. O Presidente pode convidar quaisquer entidades cujo
«Assegurar a manutenção, o armazenamento e a dis­
parecer entenda necessário para a tomada de decisões relativas
tribuição dos medicamentos e meios médicos;
as matérias a serem tratadas pelo Conselho Directivo.
yj Assegurar o armazenamento e a gestão dos donativos
4. O Conselho Directivo tem as seguintes competências:
ao nível central do Ministério da Saúde;
a) Aprovar os instrumentos de gestão provisional e os
Assegurar a funcionalidade administrativa, financeira,
documentos de prestação de contas da Central
patrimonial e técnica dos depósitos regionais;
de Compras;
l) Assegurar a supervisão e monitorização regulares
b) Aprovar a organização técnica e administrativa, bem
dos serviços de armazenamento de medicamentos
como os regulamentos internos;
e meios médicos;
m) Assegurar o fornecimento dos instrumentos estan­ c) Proceder ao acompanhamento sistemático da acti­

dardizados de gestão de medicamentos e meios vidade da Central de Compras, tomando as pro­


médicos; vidências que as circunstâncias exigirem;
n) Exerceras demais atribuições estabelecidas por lei d) Aprovar o relatório anual da Central de Compras;
ou determinadas superiormente. e) Exercer as demais competências estabelecidas por
lei ou determinadas superiormente.
CAPÍTULO II
5. O Conselho Directivo reúne-se ordinariamente uma
Organização em Geral
vez por mês e, extraordinariamente, sempre que convocado
ARTIGO 7.°
(Órgãos e serviços)
pelo seu Presidente.
6. A convocatória da reunião deve ser feita com pelo menos
ACECOMA compreende os seguintes órgãos e serviços:
10 dias de antecedência, devendo conter indicação precisa
'•Órgãos de Gestão:
dos assuntos a tratar e fazer-se acompanhar dos documentos
a) Conselho Directivo;
sobre os quais o Conselho Directivo é chamado a deliberar.
b) Director Geral;
ARTIGO 9.°
c) Conselho Técnico Consultivo;
(Director Geral)
^/Conselho Fiscal.
Serviços de Apoio Agrupados: 1.0 Director Geral é o órgão singular de gestão da CECOMA

Departamento de Apoio ao Director Geral; nomeado em comissão de serviço por Despacho do Ministro
b) Departamento de Administração e Serviços Gerais; da Saúde, escolhido dentre os farmacêuticos nacionais com
c) Departamento de Recursos Humanos e das Tecno­ mais de 5 anos de experiência e com conhecimento em gestão.
logias de Informação. 2. O Director Geral tem as seguintes competências:
3- Serviços Executivos: a) Definir orientações e directivas de âmbito nacional
a) Departamento de Armazenamento e Distribuição; para a Central;
Departamento de Planificação e Estatística; b) Representar a Central em juízo e fora dele;
4128
------------------------- ------------------------------- |

c) Dirigir os serviços internos da Central, exercendo


c) Emitir pareceres sobre as acções de natureza fofo
os poderes de gestão técnica, administrativa e
e científica; Q
patrimonial;
d) Exercer as demais competências estabelecidas po,
d) Presidir o Conselho Directivo;
lei ou determinadas superiormente.
e) Propor ao Ministro da Saúde a nomeação e exone­ 5.0 Conselho Técnico Consultivo reúne-se uma vezporai»
ração dos responsáveis da Central ao Órgão de sem prejuízo de se poderem convocar reuniões extraordinárias I
Superintendência;
ARTIGO 11.0
J) Preparar os instrumentos de gestão previsional e os (Conselho Fiscal)

regulamentos internos e submetê-los à aprovação 1. O Conselho Fiscal é o órgão colegial de controloe


do Conselho Directivo para a sua execução; fiscalização interna, encarregue de analisar e emitir parecer de
g) Remeter os instrumentos de gestão ao Órgão de índole económico-financeira e patrimonial sobre aactividade
da CECOMA, nomeado pelo Titular do Órgão.
Superintendência e as instituições de controlo
2.0 Conselho Fiscal é composto por um Presidente, indicado
interno e externo, nos termos da legislação em
pelo Titular do Órgão das Finanças e por dois vogais indicados
vigor, após parecer do Conselho Fiscal;
pelo Titular do Órgão, devendo um deles ser especialista em
h) Promover e colaborar na organização de encontros
contabilidade pública.
nacionais e internacionais sobre a CECOMA; 3. O Presidente pode convidar para participar nas reuniões,
i) Propor ao Ministro da Saúde a nomeação e exone­ quaisquer entidades, cujo parecer entenda necessário para a
ração dos responsáveis da Central; tomada de decisões relativas as matérias a serem tratadas
j) Emitir ordens de serviço e instruções necessárias ao pelo Conselho Fiscal.
bom funcionamento da Central; 4. O Conselho Fiscal tem as seguintes competências:
k) Elaborar na data estabelecida por lei o relatório de a) Emitir, na data legalmente estabelecida, parecei
actividades e as contas respeitantes ao ano anterior, sobre as contas anuais, relatório de actividadese
submetendo-os à aprovação do Conselho Directivo; a proposta de orçamento privativo da CECOMA,
l) Exercer as demais competências estabelecidas por b) Emitir parecer sobre o cumprimento das nomas
lei ou determinadas superiormente. reguladoras das actividades da Central de Compras,
3. No Exercício das suas funções o Director Geral é c) Proceder à verificação regular dos fundos existentes
coadjuvado por dois Directores Gerais-Adjuntos, nomeados e fiscalizar a escrituração da contabilidade;
pelo Órgão de superintendência, que exercem as competências d) Exercer as demais competências estabelecidas por
que lhes são delegadas pelo Director Geral, bem como as lei ou determinadas superiormente.
especificadas em regulamentos internos. 5. A convocatória das reuniões é feita com pelo menos 10
4. Na ausência ou impedimento do Director Geral, este deve dias de antecedência, devendo conter a indicação precisados
indicar um dos Directores Gerais-Adjuntos para o substituir. assuntos a tratar e ser acompanhada dos documentos sobre os
ARTIGO 10.° quais o Conselho Fiscal é chamado a pronunciar-se.
(Conselho Técnico Consultivo) 6.0 Conselho fiscal reúne-se ordinariamente de 3 (três)em
1.0 Conselho Técnico Consultivo é o órgão de consulta (três) 3 meses e, extraordinariamente, sempre que convocado
do Director Geral da CECOMA. pelo seu Presidente.
2.0 Conselho Técnico Consultivo é composto pelos SECÇÃO II
seguintes membros: Serviços dc Apoio Agrupados
a) Director Geral, que o preside;
ARTIGO 12.°
b) Directores Gerais-Adjuntos; (Departamento de Apoio ao Director Geral)
c) Chefes de Departamento; 1.0 Departamento de Apoio ao Director Geral é o serviço
d) Responsáveis dos Depósitos Regionais; de apoio encarregue das funções de secretariado de direcção,
e) Dois vogais nomeados pelo Ministro da Saúde. assessoria técnica e jurídica, intercâmbio, informação,comu­
3.0 Presidente pode convidar para participar nas reuniões, nicação e imagem.
quaisquer entidades, cujo parecer entenda necessário para a 2. O Departamento de Apoio ao Director Geral temas
tomada de decisões relativas as matérias a serem tratadas pelo seguintes competências:
Conselho Técnico Consultivo. a) Assegurar a gestão de meios de comunicação com
4. O Conselho Técnico Consultivo tem as seguin­ o exterior, nomeadamente internet, correio elec-
tes competências: trónico e várias publicações;
a) Emitir pareceres sobre projectos, planos, programas b) Garantir a informação técnica por parte de entidades
e similares; publicas ou privadas que a solicitem-
h) Propor medidas de aperfeiçoamento e desenvolvi­ c) Participar na análise e preparação de projectos de
mento no âmbito das atribuições da CECOMA-
- DE 22 DE SETEM BRO DE 2014 4129
iSÉRíe^22
SECÇÃO III
Elaborar ou apreciar minutas de contratos, acordos e
Serviços Executivos
despachos que lhe sejam solicitados pela direcção
da Central de Compras; ARTIGO 15.°
ej Preparar e lançar os concursos públicos dos produtos; (Departamento de Armazenamento e Distribuição)
D Velar para que os prazos de entrega dos produtos 1. O Departamento de Armazenamento e Distribuição é o
sejam respeitados nos termos dos contratos; serviço executivo encarregue de assegurar o armazenamento
g) Instruir processos disciplinares; e a distribuição dos produtos.
h) Exercer as demais competências estabelecidas por 2.0 Departamento de Armazenamento e Distribuição tem
lei ou determinadas superiormente. as seguintes competências:
10 Departamento de Apoio ao Director Geral é dirigido a) Assegurar a recepção dos produtos e conferir que os
porum Chefe de Departamento. mesmos são de qualidade aceitável em conformi­
ARTIGO 13.° dade com as normas internacionais;
(Departamento de Administração e Serviços Gerais) b) Expedir produtos aos destinatários, cumprindo com
].O Departamento de Administração e Serviços Gerais é as normas estabelecidas para o efeito;
oserviço de apoio encarregue da gestão orçamental, finanças, c) Elaborar o relatório diário do fluxo das actividades;
património, transporte, relações públicas e protocolo.
d) Elaborar o inventário mensal para os produtos de
2.0 Departamento de Administração e Serviços Gerais grande consumo e trimestral para todos os produtos;
tem as seguintes competências:
e) Elaborar normas de boas práticas de armazenamento
a) Assessorar o Director Geral na gestão dos sistemas e de distribuição;
financeiro, patrimonial e de pessoal; J) Harmonizar com os pontos de consumos os instru­
b) Gerir o património da CECOM A; mentos de retro-informação mensal, trimestral,
c) Prestar apoio administrativo e logístico aos demais semestral e anual;
órgãos e serviços; g) Assegurar o controlo laboratorial dos produtos far­
d) Determinar os preços e gerir as receitas resultantes macêuticos de acordo com as especificações e
das vendas de medicamentos e meios médicos; normas internacionais;
e) Assegurar o respeito dos bons procedimentos de h) Estabelecer os métodos de avaliação de performance
gestão financeira para garantir que os recursos dos fornecedores, quanto ao cumprimento dos
financeiros sejam utilizados com eficiência máxima; contratos;
fi Velar pela gestão dos transportes; i) Exercer as demais competências estabelecidas por
g) Exercer as demais competências estabelecidas por lei ou determinadas superiormente.
lei ou determinadas superiormente. 3. O Departamento de Armazenamento e Distribuição é
3.0 Departamento de Administração e Serviços Gerais é dirigido por um Chefe de Departamento.
dirigido por um Chefe de Departamento. ARTIGO 16.°
(Departamento de Planificação e Estatística)
ARTIGO 14.°
(Departamento dc Recursos Humanos 1.0 Departamento de Planificação e Estatística é o serviço
e das Tecnologias dc Informação) executivo encarregue de assegurar a planificação e a gestão
1.0 Departamento de Recursos Humanos e das Tecnologias de dados estatísticos das actividades da Central.
de Informação é o serviço de apoio encarregue da gestão de 2. O Departamento de Planificação e Estatística tem as
Pisoai, modernização e inovação dos serviços. seguintes competências:
2.0Departamento de Recursos Humanos e das Tecnologias a) Planificar as necessidades materiais e financeiras da
de Informação tem as seguintes competências: Central de Compras;
a) Assegurar a gestão dos recursos humanos e tecno­ b) Compilar as necessidades em medicamentos e em
lógicos da Central; meios médicos e não médicos do Serviço Nacio­
Tratar das questões de recrutamento, selecção, mobi­ nal de Saúde, em coordenação com os diversos
lidade e desvinculação de pessoal; programas da Direcção Nacional de Saúde Pública
c) Velar pela assiduidade, avaliação de desempenho, e instituições sanitárias públicas e privadas não
remuneração, formação e desenvolvimento de lucrativas;
carreiras; c) Definir as especificidades dos produtos a encomen­
d) Gerir o arquivo documental e estatístico sobre recur­ dar, nomeadamente a forma galénica, dosagem,
tamanho do acondicionamento, condições de con­
sos humanos e protecção social;
servação e todas as outras condições necessárias;
e) Exercer as demais competências estabelecidas por
d) Determinar as quantidades a encomendar sobre uma
lei ou determinadas superiormente. base de estimação viável das necessidades reais;
0Departamento de Recursos Humanos e das Tecnologias
e) Participar na selecção dos medicamentos e meios
^formação é dirigido por um Chefe de Departamento
médicos;
^eado^m comissão de serviço, por Despacho do Ministro
f) Elaborar o relatório de dados estatísticos sobre o
Saúde. consumo dos produtos;
4130
-------- —------- SSOJJjJ
g) Exercer as demais competências estabelecidas por
SECÇÃO IV I
lei ou determinadas superiormente.
Serviços Locais
3.0 Departamento de Planificação e Estatística é dirigido
por um Chefe de Departamento. ARTIGO 19.°
(Depósitos Regionais)
ARTIGO 17.° 1. Os Depósitos Regionais são serviços locais coma
(Departamento Técnico e Gestão dc Qualidade)
natureza de Departamento, encarregue de assegurar a gesiào
1.0 Departamento Técnico e Gestão de Qualidade é o desconcentrada de armazenamento e distribuição dos produtoi
serviço executivo encarregue de garantir a implementação e é estruturado por duas secções, nomeadamente:
de normas técnicas e de gestão de qualidade no processo de a) Secção de Gestão de Estoques e Distribuição dos
distribuição e armazenamento de produtos. Produtos;
2.0 Departamento Técnico e Gestão de Qualidade tem b) Secção Administrativa.
as seguintes competências: 2. Os Depósitos Regionais têm as seguintes competências:.
a) Garantir que os diferentes processos de armazém a) Recepção e armazenamento de produtos expedidos I
se realizem, cumprindo com as boas práticas de pela Central de Compras;
distribuição e armazenamento; b) Distribuição de produtos às províncias sob sua
b) Capacitar o pessoal no cumprimento de boas práticas jurisdição;
de distribuição e armazenamento; c) Gestão de estoque e envio de relatório a Central;
c) Garantir a implementação e a actualização das nor­ d) Compilar as necessidades erh medicamentoseoutros
mas e políticas de qualidade; produtos das províncias sob sua jurisdição;
d) Localizar e retirar os produtos ante um efeito pre­ e) Gerir o pessoal e o património do Depósito Regional;
judicial para a saúde ou suspeita; f) Exercer as demais competências estabelecidas por
e) Elaborar, reproduzir e arquivar os procedimentos lei ou determinadas superiormente.
internos para a gestão de qualidade; 3. A CECOMA dispõe dos seguintes Depósitos Regionais:
j) Criar e implementar os mecanismos de pré-qualifi­
d) Depósito Regional de Benguela;
cação técnica para a selecção dos fornecedores e
b) Depósito Regional da Huíla; |
dos produtos; c) Depósito Regional de Malanje.
g) Exercer as demais competências estabelecidas por 4. A criação dos Depósitos Regionais deve resultar do
lei ou determinadas superiormente. reconhecimento através de acto dos titulares do Órgão de
3.0 Departamento Técnico e Gestão de Qualidade é Superintendência e da Administração do Território da sua
dirigido por um Chefe de Departamento.
necessidade efectiva na respectiva localidade.
ARTIGO 18.° 5. Cada Depósito Regional é dirigido por um Chefe de
(Departamento de Equipamentos e Manutenção)
Departamento e as Secções por Chefes de Secção.
l. O Departamento de Equipamentos e Manutenção é o
serviço executivo encarregue de garantir a organização, o CAPÍTULO IV
controlo da operacionalidade e a manutenção dos recursos Gestão Financeira e Patrimonial
técnicos e materiais da Central, incluindo meios rolantes,
ARTIGO 20.°
infra-estruturas e bens de equipamento. (Autonomia financeira) I

2.0 Departamento de Equipamentos e Manutenção tem 1. A CECOMA está inscrita no Orçamento Geral do Estado
as seguintes competências: como unidade orçamentada e beneficia das verbas adequadas à
a) Garantir a aquisição dos equipamentos e dispositivos prossecução das suas actividades e possui autonomia financeira
médicos apropriados de acordo com as necessi­ sobre à gestão destes recursos.
dades do País; 2. A gestão financeira e contabilística da dotação orça­
b) Assegurar a manutenção preventiva e correctiva dos mental referida no número anterior fica sujeita as Regras de
equipamentos e dispositivos médicos adquiridos; Execução do Orçamento Geral do Estado e ao Plano Geral
c) Assegurar a manutenção e conservação das instala­ de Contabilidade Pública.
ções e equipamentos da Central;
ARTIGO 21.°
d) Armazenar e distribuir os equipamentos e dispositivos (Autonomia dc gestão)
médicos de acordo com as normas de distribuição
e armazenamento;
A gestão da CECOMA é da responsabilidade dos seus
e) Capacitar os técnicos e operadores sobre as condi­ órgãos, estando apenas sujeita às obrigações e limites inerentes
ções do bom funcionamento dos equipamentos; aos poderes de superintendência, nos termos da lei.
f) Realizar inventários dos equipamentos instalados ARTIGO 22.°
para o controlo de desempenho destes; (Instrumentos dc gestão)
g) Exercer as demais competências estabelecidas por
1 • A gestão da CECOMA é orientada pelos seguin-
lei ou determinadas superiormente.
tes instrumentos: b
3.0 Departamento de Equipamentos e Manutenção é
dirigido por um Chefe de Departamento. a) Planos de actividade anual e plurianual;
b) Orçamento próprio anual;
1SÉRIE-N.0175 - DE 22 DE SETEMBRO DE 2014 4131

c) Relatório anual de actividades; ARTIGO 26.°


(Responsabilidades por actos financeiros)
d) Balanço e demonstração da origem e aplicação de
A prática de actos financeiros, em violação do disposto
fundos;
no presente Diploma e das leis gerais sobre a matéria, faz
e) Instruções e directivas do Ministério da Saúde. incorrer os seus autores em responsabilidade disciplinar, civil
2, Os instrumentos de gestão provisional a que se referem financeira e criminal.
asalíneasa) e b) do número anterior devem, após apreciação e ARTIGO 27.°
discussão pelo Conselho Directivo, ser submetidos ao Ministro (Prestação dc contas)

da Saúde para aprovação. Anualmente, com referência a 31 de Dezembro de cada


ano, são submetidos aos órgãos competentes do Ministério
ARTIGO 23.°
(Aquisição de bens e serviços) das Finanças, com conhecimento do Ministério da Saúde os
seguintes documentos de prestação de contas:
Para a realização das suas funções, a CECOM A faz a) Relatório de encerramento do exercício financeiro,
aquisição de bens e serviços mediante concurso público, nos instruído com o parecer do Conselho Fiscal;
temios da legislação em vigor. b) Balancetes mensais e trimestrais.
ARTIGO 24.° ARTIGO 28.°
(Regime financeiro) (Fiscalização do Tribunal dc Contas)

I. No domínio da gestão financeira, a CECOM A está A CECOMA está sujeita à fiscalização do Tribunal de
sujeitaàs seguintes regras: Contas, nos termos da lei.

a) Elaborar orçamentos individuais que projectem todas CAPÍTULO V


as receitas e despesas da Central; Disposições Finais e Transitórias
b) Sujeitar as transferências de receitas à Programação
ARTIGO 29.°
Financeira do Tesouro Nacional e do Orçamento (Regime jurídico do pessoal)

Geral do Estado; O pessoal do quadro da CECOMA está sujeito ao regime


c) Solicitar aos serviços competentes do Ministério jurídico da função pública, sem prejuízo de poder ser recrutado
das Finanças as dotações orçamentais, através pessoal através do contrato individual de trabalho, nos termos
do formulário próprio devendo, para o efeito, ser da Lei Geral do Trabalho.
apresentado o mapa demonstrativo da Execução ARTIGO 30.°
(Selecção)
Orçamental e Financeira do trimestre anterior e
A selecção do pessoal da CECOMA é feita pelos Órgãos
osextractos bancários devidamente conciliados;
de Gestão do Instituto, mediante concurso público conforme
d) Repor na Conta Única do Tesouro Nacional os saldos
a legislação aplicável.
financeiros oriundos da transferência do Orçamento
ARTIGO 31.°
Geral do Estado e não aplicados no ano anterior; (Quadro dc pessoal)
ej Viabilizar a realização de auditoria financeira interna
O quadro de pessoal do regime geral e do regime especial
e externa, traduzida na análise das contas, da da CECOMA é o constante do Anexo I do presente Estatuto,
legalidade e regularidade financeiras das despesas do qual é parte integrante.
efectuadas, bem como a análise da sua eficiência ARTIGO 32.°
e eficácia; (Organigrama)

y) Acompanhar a execução financeira e orçamental pelo O organigrama da CECOMA é o constante no Anexo II


Conselho Fiscal tecnicamente independente dos ao presente Estatuto, do qual é parte integrante.
Órgãos de Gestão. ARTIGO 33.°
(Suplemento remuneratório)
2. A gestão financeira não integra o poder de contrair
^préstimos e créditos. 1. Os trabalhadores da CECOMA podem beneficiar de
uma remuneração suplementar a ser aprovada por decreto
ARTIGO 25.°
(Património) executivo conjunto dos Ministros da Saúde, das Finanças
e da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social.
1. No âmbito das suas atribuições, a CECOM A pode vender
2. A remuneração suplementar prevista no número anterior
serviços e praticar actos mercantis a pessoas singulares ou
deve ser suportada através de receitas próprias.
colectivas, públicas ou privadas, em conformidade com as
ARTIGO 34.°
normas legais em vigor. (Regulamento interno)
2. A alienação de património mobiliário e imobiliário da A estrutura interna de cada órgão e serviço que integra
CECOMAcarece de autorização do Órgão de Superintendência o Instituto é definida em diploma próprio a aprovar pelo
edos serviços competentes do Ministério das Finanças. Conselho Directivo.
4132 DIÁRIO da REPÚBUca

ANEXOl
Quadro de pessoal da Central de Compras e Aprovisionamento de Medicamentos e Meios Médicos de Angola a que
se refere o artigo 31.° do presente Estatuto

A. QUADRO DE PESSOAL DOS SERVIÇOS CENTRAIS


1 — Quadro de Pessoal do Regime Geral

Grupo de Pessoal Carreira Categoria/Cargo Especialidade Profissional a Admitir N.° de Lugares

1
Director Geral
Direcção
Direcção e Chefia Director Geral-Adjunto 2

Chefia Chefe de Departamento

Assessor Principal

1,° Assessor

Assessor
Administração, Direito, Economia, 7
Técnico Superior Técnico Superior Gestão e Informática
Técnico Superior Principal

Técnico Superior de 1 .a Classe

| Técnico Superior de 2.a Classe


I
Técnico Especialista Principal

Técnico Especialista de 1Classe


í
Técnico Especialista de 2.a Classe
Direito e Contabilidade e Gestão
Técnico Técnica
Técnico de 1 .a Classe

Técnico de 2.a Classe

Técnico de 3.a Classe

Técnico Médio Principal de 1 a Classe

Técnico Médio Principal de 2.° Classe

Técnico Médio Principal de 3.a Classe


Administração, Direito, Informática e
Técnico Médio Técnica Média
Ciências Sociais “
Técnico Médio de IClasse

Técnico Médio de 2.a Classe

Técnico Médio de 3? Classe

i Oficial Administrativo Principal

|
L° Oficial

2. ° Oficial
Administrativo Administrativa
3. ° Oficial

Aspirante

| Escriturário-Dactilógrafo
ISÉRIE-N.0175-DE 22 DE SETEMBRO DE 2014 4133

Catcgoria/Cargo Especialidade Profissional a Admitir N.° de Lugares


Grupo de Pessoal Carreira

Tesoureiro Principal

Tesoureiro Tesoureiro de 1Classe 3

Tesoureiro de 2? Classe

Motorista de Pesados Principal

Motorista de
Motorista de Pesados de 1Classe
Pesados

Motorista de Pesados de 2.a Classe


Administrativo 15
Motorista de Ligeiros Principal

Motorista de
Motorista de Ligeiros dc 1 .a Classe
Ligeiros

Motorista de Ligeiros de 2.a Classe

Telefonista Principal

Telefonista Telefonista de 1 .a Classe 3

Telefonista de 2.a Classe

Auxiliar de Limpeza Principal

Auxiliar de
Auxiliar de Limpeza de 1 .a Classe
Limpeza

Auxiliar de Limpeza de 2.a Classe


Auxiliar
Encarregado Qualificado

Operário Operário Qualificado de 1.® Classe

Operário Qualificado de 2.a Classe

II — Quadro de Pessoal do Regime Especial


Grupo de Pessoal Carreira Categoria/Cargo N.° de Lugares

Especialista em Enfermagem

Licenciado em Enfermagem de Ia Classe

Licenciado em Enfermagem de 2.a Classe

Técnica Superior Licenciado em Enfermagem de 3.a Classe


Técnico Superior de Enfemagem 4

Bacharel em Enfermagem de l.° Classe

Bacharel em Enfermagem de 2.a Classe

Bacharel em Enfermagem de 3.° Classe


Enfermagem
Técnico de Enfermagem Especializado

Técnico de Enfermagem de 1 .a Classe


Técnica
Técnico de Enfermagem de 2.“ Classe

Técnico de Enfermagem de 3.“ Classe

Auxiliar de Enfermagem de l.a Classe

Auxiliar Auxiliar de Enfermagem de 2.a Classe

Auxiliar de Enfermagem dc 3.“ Classe


I
1
4134 diário DA REPÚBLi^

Grupo de Pessoal Carreira Catcgoria/Cargo N."dcU^|

Téc. Ass. Principal de Diag. e Terap.

Téc. de Diag. e Terap. 1.° Assessor

Téc. Ass. de Diag. e Terap.


Técnico Superior de Farmácia, Elec-
Técnica Superior 22
Téc. Principal de Diag. e Terap. tromedicina e Laboratório

Téc. de Diag. e Terap. de 1Classe

Téc. Sup. Diag. e Terap. de 2.a Classe

Téc. Espec. Principal de Diagnóstico e


Diagnóstico e Tera­ Terapêutica___________________________________
pêutica Téc. Espec. de Diag. e Terap.
Técnico Médio de Farmácia, Labora- 30
Técnica Téc. Principal de Diag. e Terap. tório e Electromedicina

Téc. de Diag. e Terap. de 1 .a Classe

Téc. de Diag. e Terap. de 2.a Classe

Aux. Téc. de Diag. Terap. de 1 .a Classe

Aux. Téc. de Diag. Terap. de 2.a Classe


Auxiliar
Aux. Téc. de Diag. Terap. de 3.a Classe
l
B. QUADRO DE PESSOAL DOS SERVIÇOS LOCAIS
I__ Quadro de Pessoal do Regim ie Geral_______ ■
Especialidade Profissional a Admitir fl.° dc Lugares
Categoria/Cargo
Grupo de Pessoal Carreira
3
Chefe de Departamento _______________ 1------------------------ - -------------------------- ---------------
Chefia 6
Chefe de Secção_______ _____________________

Assessor Principal

I.° Assessor

Assessor Administração, Direito, Economia,

Técnico Superior Técnica Superior Gestão e Informática


Técnico Superior Principal

Técnico Superior de 1 .a Classe

Técnico Superior de 2.a Classe

Técnico Especialista Principal

Técnico Especialista de 1 .a Classe

Técnico Especialista de 2.a Ciasse


Técnico Técnica Contabilidade e Gestão
Técnico de La Classe

Técnico de 2.a Classe

Técnico de 3? Classe

Técnico Médio Principal de 1 .a Classe

Técnico Médio Principal de 2.“ Classe

Técnico Médio Principal de 3.a Classe Administração, Direito e Informática, 1


Técnico Médio Técnica Média
Técnico Médio de 1Ciasse Ciências Sociais
Técnico Médio de 2.a Classe

Técnico Médio de 3.8 Classe

Oficial Administrativo Principal

l.° Oficial

2.° Oficial
Administrativa
Oficial
1 Administrativo
Aspirante

Escriturário-Dactilógrafo

Tesoureiro Principal
Tesoureiro Tesoureiro dei." Classe
I Tesoureiro de 2.’ Classe
175 - DE 22 DE SETEMBRO DE 2014 4135
|SÉRIE'N‘°

Carreira Categoria/Cargo Especialidade Profissional a Admitir N.° de Lugares


Pessoal
Motorista de Pesados Principal
Motorista de Motorista de Pesados de 1 .a Classe
Pesados
Motorista de Pesados de 2.a Classe
7
Motorista de Ligeiros Principal
Motorista de Motorista de Ligeiros de 1 .a Classe
Administrativo Ligeiros
Motorista de Ligeiros de 2.a Classe

Telefonista Principal

Telefonista Telefonista de 1 .a Classe

Telefonista de 2.“ Classe

Auxiliar de Limpeza Principal


Auxiliar de
Auxiliar de Limpeza de 1 .a Classe 3
Limpeza
Auxiliar de Limpeza de 2.a Classe
Auxiliar
Encarregado Qualificado

Operário Operário Qualificado de 1 a Classe 3


Operário Qualificado de 2.a Classe

II — Quadro de Pessoal do Regime Especial


Grupo de Pessoal Carreira Categoria/Cargo N.° dc Lugares

Especialista em Enfermagem

Licenciado em Enfermagem de l.a Classe


Técnico Superior de Enfemagem
Licenciado em Enfermagem de 2.a Classe

Enfermagem Técnica Superior Licenciado em Enfermagem de 3.a Ciasse

Bacharel em Enfermagem de l.a Classe

Bacharel em Enfermagem de 2 a Classe

Bacharel em Enfermagem de 3.a Classe

Técnico de Enfermagem Especializado

Técnico de Enfermagem de l.a Classe


Técnica Técnico Médio de Enfermagem
Técnico de Enfermagem de 2.a Classe

Técnico de Enfermagem de 3.a Classe

Auxiliar de Enfermagem de La Classe


!
Auxiliar Auxiliar de Enfermagem de 2.a Classe 11

Auxiliar de Enfermagem de 3.a Classe

Téc. Ass. Principal de Diag. e Terap. 8


1
Téc. de Diag. e Terap. 1.° Assessor

Téc. Ass. de Diag. e Terap. Técnico Superior de Farmácia, Elec-


Técnica Superior tromedicina e Laboratório
Téc. Principal de Diag. e Terap.

Téc. de Diag. e Terap. de 1 .a Classe

Téc. Sup. Diag. e Terap. de 2.a Classe

Téc. Espec. Principal de Diagnóstico e Tera­


Diagnóstico c Tera­ pêutica
pêutica
Téc. Espec. de Diag. e Terap.
Técnico Médio de Farmácia, Labora­
Técnica 16
Téc. Principal de Diag. e Terap. tório e Electromedicina

Téc. de Diag. e Terap. de 1.“ Classe

Téc. de Diag. e Terap. de 2.“ Classe

Aux. Téc. dc Diag. Terap. de 1 .a Classe

Auxiliar Aux. Téc. de Diag. Terap. de 2.a Ciasse

Aux. Téc. de Diag. Terap. de 3.a Classe

Total _______________________________________________ 195

0 Presidente da República, José Eduardo dos Santos.


4136 -_________________ DIÁRIO DAREPÚBUCt I

Decreto Presidencial n.° 270/14 2. Nos termos do n.° 3 do artigo 12.° daLein.N0/04 I
de 22 de Setembro
de 12 de Novembro, cada um dos períodos da conces^ I
A Constituição da República de Angola e a Lei n.° 10/04, referidos no número anterior pode ser excepcionalmeme I
de 12 de Novembro, das Actividades Petrolíferas, determinam prorrogado a requerimento da Concessionária Nacional. I
que todos os jazigos de hidrocarbonetos líquidos e gasosos ARTIGO 4.° I
existentes nas áreas disponíveis da superfície e submersas do (Operador) 1
território nacional, nas águas interiores, no mar territorial, na
1. O operador designado para executar e orientar lodosos I
zona económica exclusiva e na plataforma continental fazem
trabalhos inerentes às operações petrolíferas de prospecção, 1
parte integrante do domínio público do Estado.
pesquisa, desenvolvimento e produção de hidrocarbonetos
A referida Lei determina também no seu artigo 4.° que os líquidos e gasosos na Área da Concessão é a Sonangol-E.P.
direitos mineiros para a prospecção, pesquisa, desenvolvi­ 2. A mudança do operador carece de prévia autorização
mento e produção de hidrocarbonetos líquidos e gasosos são do Ministério dos Petróleos.
concedidas à Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, 3. O operador está sujeito ao estrito cumprimento das
Empresa Pública, (Sonangol - E.P.). disposições contidas neste Decreto Presidencial e demais
Considerando que a Sonangol - E.P. tem interesse em executar legislação aplicável, bem como no Contrato de Prestação de
operações petrolíferas na zona terrestre da Bacia do Kwanza, Serviço a ser celebrado.
com o objectivo de diminuir o risco geológico e melhorar o
ARTIGO 5.°
conhecimento sobre o potencial dos hidrocarbonetos existentes; (Revogação)
Atendendo que a Sonangol - E.P. pretende adquirir a É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no
Concessão do Bloco KON 12, nos termos do n.° 1 do
presente Diploma.
artigo 44.° da Lei n.° 10/04, de 12 de Novembro, e desenvolver
ARTIGO 6.°
tais operações petrolíferas como operadora e atribuir, através
(Dúvidas e omissões)
de um Contrato de Prestação de Serviço, a execução das
As dúvidas e omissões suscitadas na interpretaçãoe
operações à sua subsidiária, a Sonangol Pesquisa e Produção,
aplicação do presente Decreto Presidencial são resolvidas
S.A. (Sonangol P&P), nos termos do artigo 20.° da Lei das
pelo Presidente da República.
Actividades Petrolíferas.
O Presidente da República decreta, nos termos da alínea d) ARTIGO 7.°
(Entrada em vigor)
do artigo 1200 e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição
da República de Angola, o seguinte: O presente Diploma entra em vigor na data da sua publicação.
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda,aos2?
ARTIGO l.°
(Atribuição de direitos mineiros) de Agosto de 2014.
O Titular do Poder Executivo, nos termos do n.° 1 Publique-se.
do artigo 44.° da Lei n.° 10/04, de 12 de Novembro, das Luanda, aos 12 de Setembro de 2014.
Actividades Petrolíferas, concede à Sociedade Nacional de O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Combustíveis de Angola, Empresa Pública (Sonangol - E.P.),
adiante designada por Concessionária Nacional, os direitos
mineiros de prospecção, pesquisa, desenvolvimento e produção ANEXOA
de hidrocarbonetos líquidos e gasosos na área de concessão, Descrição da Área da Concessão
tal como é definida no artigo 2.° do presente Diploma. A Área da Concessão do Bloco KON 12 apresentada no
ARTIGO 2.° anexo é limitada pelas linhas definidas pelos pontos 1 a4e
(Área de concessão)
está incluída no seguinte perímetro:
1. A área de concessão é a descrita no Anexo A e encontra-se 1. Começando com o ponto de intercepção do Paralelo9o
cartografada no Anexo B, ambos do presente Decreto Presidencial. 32’ 58” S e o Meridiano 13o 34’ 47” E, temos o ponto 1 com
2. No caso de haver qualquer discrepância entre os dois as coordenadas de Latitude 9o 32’ 58” S e Longitude 13°34’
anexos referidos no número anterior, prevalece a descrição 47” E. Partindo deste ponto para a direcção Este, seguindo
da área de concessão que é feita no Anexo A. o Paralelo 9o 32’ 58” S até interceptar o Meridiano 13° 52’
3. Findo o período de pesquisa, apenas permanecem na Área 11 ” E, temos o ponto 2 com as coordenadas de Latitude 9o
da Concessão os jazigos petrolíferos que forem demarcados 32’ 58” S e Longitude 13° 52’ 11” E. Partindo deste ponto
como áreas de desenvolvimento. para a direcção Sul, seguindo o Meridiano 13° 52’ 112 E até
ARTIGO 3,°
interceptar o Paralelo 9o 50’ 19” S, temos o ponto 3 com as
(Duração da concessão) coordenadas de Latitude 9o 50’ 19” S e Longitude 13° 52’
1. A duração dos períodos da concessão é a seguinte: 11” E. Partindo deste ponto para a direcção Oeste, seguindo
a) Período de Pesquisa: 6 (seis) anos, contados a par­ o Paralelo 9o 50’ 19” S até interceptar o Meridiano 13° 34’
tir da data da publicação do presente Decreto 47” E, temos o ponto 4 com as coordenadas de Latitude 9o
Presidencial; 50 19 Se Longitude 13° 34’ 47” E. Finalmente, partindo
hj Período de Produção: 20 (vinte) anos por cada área deste ponto para a direcção Norte, seguindo o Meridiano 13°
de desenvolvimento, contados a partir da data da 34’ 47” E até interceptar o ponto 1.
declaração da respectiva descoberta comercial. 2. As coordenadas acima citadas referem-se ao Datum de
camacupa no elipsóide de Clark 1880.
4137

%i<i(
ente da
RePÚb| icn I .
‘> ose Eduardo dos Santos.
4\38 DIÁRIODAREPÚBLK\ \\

Decreto Presidencial n.° 271/14 2. Nos termos do n.° 3 do artigo 12.° da Lei n.° 10/04,de I
àe 22 dc Setembro
12 de Novembro, cada um dos períodos da concessão referidos I
A Constituição da República de Angola e a Lei n.° 10/04, no número anterior pode ser excepcionalmente prorrogado a I
de 12 de Novembro, das Actividades Petrolíferas, determinam requerimento da Concessionária Nacional. I
que todos os jazigos de hidrocarbonetos líquidos e gasosos ARTIGO 4.° I
existentes nas áreas disponíveis da superfície e submersas do (Operador)

território nacional, nas águas interiores, no mar territorial, na 1.0 operador designado para executar e orientar lodosos
zona económica exclusiva e na plataforma continental fazem trabalhos inerentes às operações petrolíferas de prospecção,
parte integrante do domínio público do Estado; pesquisa, desenvolvimento e produção de hidrocarbonetos
líquidos e gasosos na área da concessão é a Sonangol - E.P.
A referida Lei determina também no seu artigo 4.° que
2. A mudança do operador carece de prévia autorização
os direitos mineiros para a prospecção, pesquisa, desenvol­
do Ministério dos Petróleos.
vimento e produção de hidrocarbonetos líquidos e gasosos 3. O operador está sujeito ao estrito cumprimento das
são concedidos à Sociedade Nacional de Combustíveis de disposições contidas no presente Decreto Presidencial edemais
Angola, Empresa Pública, (Sonangol - E.P.); legislação aplicável, bem como no contrato de prestação de
Atendendo que a Sonangol - E.P. tem interesse em executar serviço a ser celebrado.
operações petrolíferas na zona terrestre da Bacia do Kwanza, ARTIGO 5.°
com o objectivo de diminuir o risco geológico e melhorar o (Revogação)

conhecimento sobre o potencial dos hidrocarbonetos existentes; É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no
Considerando que a Sonangol - E.P. pretende adquirir a presente Diploma.
Concessão do Bloco KON 2, nos termos do n.° 1 do artigo 44.° da ARTIGO 6.°
Lei das Actividades Petrolíferas, e desenvolver tais operações (Dúvidas e omissões)
petrolíferas como operadora e atribuir, através de um Contrato As dúvidas e omissões suscitadas na interpretaçãoe
de Prestação de Serviço, a execução das operações à sua subsi­ aplicação do presente Decreto Presidencial são resolvidas
diária, a Sonangol Pesquisa e Produção, S.A. (Sonangol P&P), pelo Presidente da República.
nos termos do artigo 20.° da Lei das Actividades Petrolíferas;
ARTIGO 7.°
O Presidente da República decreta, nos termos da alínea d) (Entrada cm vigor)
do artigo 120.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição
O presente Diploma entra em vigor na data da sua publicação.
da República de Angola, o seguinte: Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos27
ARTIGO l.° de Agosto de 2014.
(Atribuição dc direitos mineiros)
Publique-se.
O Titular do Poder Executivo, nos termos do n.° 1
Luanda, aos 12 de Setembro de 2014.
do artigo 44.° da Lei n.° 10/04, de 12 de Novembro, das
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Actividades Petrolíferas, concede à Sociedade Nacional de
Combustíveis de Angola, Empresa Pública (Sonangol - E.P.),
adiante designada por Concessionária Nacional, os direitos ANEXO A
mineiros de prospecção, pesquisa, desenvolvimento e produção Descrição da Área da Concessão
de hidrocarbonetos líquidos e gasosos na área de concessão, A Área da Concessão do Bloco KON 2 apresentada no
tal como é definida no artigo 2.° do presente Diploma. anexo é limitada pelas linhas definidas pelos pontos 1 a4,
ARTIGO 2.° está incluída no seguinte perímetro:
(Área da concessão) 1. Começando com o ponto de intercepção entre o Paralelo
1. A área da concessão é a descrita no Anexo A e encontra-se 8o 40 ’ 53” S e a linha da costa, tendo em conta o nível médio
das águas do mar, temos o ponto 1 com as coordenadas de
cartografada no Anexo B, ambos do presente Decreto Presidencial.
Latitude 8o 40’ 53” S e Longitude o nível médio das águas
2. No caso de qualquer discrepância entre os dois anexos
do mar. Partindo deste ponto para a direcção Este, seguindo
referidos no número anterior, prevalece a descrição da área
o Paralelo 8o 40’ 53” S até interceptar o Meridiano 13°34’
da concessão que é feita no Anexo A. 47” E, temos o ponto 2 com as coordenadas de Latitude 8o
3. Findo o período de pesquisa, apenas permanecem na área 40’ 53” S e Longitude 13° 34’ 47” E. Partindo deste ponto
da concessão os jazigos petrolíferos que forem demarcados para a direcção Sul, seguindo o Meridiano 13° 34’ 47” E até
como áreas de desenvolvimento. interceptar o Paralelo 8o 58’ 14” S, temos o ponto 3 com as
ARTIGO 3.° coordenadas de Latitude 8o 58’14”S e Longitude 13° 34’
(Duração da concessão) 47” E. Partindo deste ponto para a direcção Oeste, seguindo
LA duração dos períodos da concessão é a seguinte: o Paralelo 8° 58’ 14” S até interceptar a linha da costa, con­
a) Período de Pesquisa: 6 (seis) anos, contados a par­ siderando o nível médio das águas do mar, temos o ponto 4
tir da data da publicação do presente Decreto com as coordenadas de Latitude 8o 58’ 14” S e Longitude
Presidencial; o nível médio das águas do mar. Finalmente partindo deste
h) Período de Produção: 20 (vinte) anos por cada área ponto para a direcção Nordeste, seguindo a linha da costa até
de desenvolvimento, contados a partir da data da
interceptar o ponto 1.
declaração da respectiva descoberta comercial. 2. As coordenadas acima citadas referem-se ao Datum de
Camacupa no elipsóide de Clark 1880.
4139
SETEMBRO DE 2014

anexo b

Afl/M DA ÁREA DE CONCESSÃO


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Eduaroo dos Santos.
4140

Decreto Presidencial n.° 272/14


ARTIGO 4.°
de 22 dc Setembro
(Operador)
A Constituição da República de Angola e a Lei n.° 10/04, 1 ■ O operador designado para executar e orientar todosos
de 12 de Novembro, das Actividades Petrolíferas determinam
trabalhos inerentes às operações petrolíferas de prospecção
que todos os jazigos de hidrocarbonetos líquidos e gasosos
pesquisa, desenvolvimento e produção de hidrocarboneus
existentes nas áreas disponíveis da superfície e submersas do
líquidos e gasosos na área da concessão é a Sonangol-E.P.
território nacional, nas águas interiores, no mar territorial, na
2. A mudança do operador carece de prévia autorização
zona económica exclusiva e na plataforma continental, fazem
parte integrante do domínio público do Estado. do Ministério dos Petróleos.
A referida Lei determina também no seu artigo 4.° que os 3. O operador está sujeito ao estrito cumprimento das
direitos mineiros para a prospecção, pesquisa, desenvolvi­ disposições contidas neste Decreto Presidencial e demais
mento e produção de hidrocarbonetos líquidos e gasosos são legislação aplicável, bem como no contrato de prestação de
concedidas à Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, serviço a ser celebrado.
Empresa Pública (Sonangol - E.P.); ARTIGO 5.°
Atendendo que aSonangol - E.P. tem interesse em executar (Revogação)
operações petrolíferas na zona terrestre da Bacia do Kwanza,
É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no
com o objectivo de diminuir o risco geológico e melhorar o
conhecimento sobre o potencial dos hidrocarbonetos existentes; presente Diploma.
Considerando que a Sonangol - E.P. pretende adquirir ARTIGO 6.°
a Concessão do Bloco KON 11, nos termos do n.° 1 do (Dúvidas c omissões)
aitigo44.° da Lei n.° 10/04, de 12 de Novembro, e desenvolver As dúvidas e omissões suscitadas na interpretaçãoe
tais operações petrolíferas como operadora e atribuir, através aplicação do presente Decreto Presidencial são resolvidas
de um Contrato de Prestação de Serviço, a execução das pelo Presidente da República.
operações à sua subsidiária, a Sonangol Pesquisa e Produção,
ARTIGO 7.°
S.A. (Sonangol P&P), nos termos do artigo 20.° da Lei das
(Entrada em vigor)
Actividades Petrolíferas.
O presente Diploma entra em vigor na data da sua publicação.
O Presidente da República decreta, nos termos da alínea d)
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda,aos27
do artigo 120°edon.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição
da República de Angola, o seguinte: de Agosto de 2014..

ARTIGO l.°
Publique-se.
(Atribuição de direitos mineiros) Luanda, aos 12 de Setembro de 2014.
O Titular do Poder Executivo, nos termos do n.° 1 O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
do artigo 44.° da Lei n.° 10/04, de 12 de Novembro, das
Actividades Petrolíferas, concede à Sociedade Nacional de
Combustíveis de Angola, Empresa Pública (Sonangol - E.P.), ANEXOA
adiante designada por Concessionária Nacional, os direitos Descrição da Área da Concessão
mineiros de prospecção, pesquisa, desenvolvimento e produção A Área da Concessão do Bloco KON 11 apresentada no
de hidrocarbonetos líquidos e gasosos na área de concessão, anexo é limitada pelas linhas definidas pelos pontos 1 a5está
tal como é definida no artigo 2.° do presente Diploma. incluída no seguinte perímetro:
1. Começando com o ponto de intercepção entre o Paralelo
ARTIGO 2.°
(Área da concessão) 9o 32’ 58” S e o Meridiano 13o 17’ 15” E, temos o ponto 1 com
as coordenadas de Latitude 9o 32’ 58” S e Longitude 13° 17’
1. A área da concessão é a descrita no Anexo A e encontra-se
cartografada no Anexo B, ambos do presente Decreto Presidencial. 15” E. Partindo deste ponto para a direcção Este, seguindo

2. No caso de qualquer discrepância entre os dois anexos o Paralelo 9o 32’ 58” S até interceptar o Meridiano 13°34’
referidos no número anterior, prevalece a descrição da área 47” E, temos o ponto 2 com as coordenadas de Latitude 9o
de concessão que é feita no Anexo A. 32’ 58” S e Longitude 13° 34’ 47” E. Partindo deste ponto
Findo o período de pesquisa, apenas permanecem na área para a direcção Sul, seguindo o Meridiano 13o 34’47” Eaté
da concessão os jazigos petrolíferos que forem demarcados interceptar o Paralelo 9o 50’ 19” S, temos o ponto3 comas
como áreas de desenvolvimento. coordenadas de Latitude 9o 50’ 19” S e Longitude 13° 34’
ARTIGO 3.° 47” E. Partindo deste ponto para a direcção Oeste, seguindo
(Duração da concessão) o Paralelo 9o 50’ 19” S até interceptar a linha da costa, con­
1. A duração dos períodos da concessão é a seguinte: siderando o nível médio das águas do Mar, temos o ponto 4
a) Período de Pesquisa: 6 (seis) anos, contados a par­ com as coordenadas de Latitude 9o 50’ 19” S e Longitude o
tir da data da publicação do presente Decreto nível médio das águas do Mar. Partindo deste ponto para a
Presidencial; direcção Noroeste, seguindo a linha da costa até interceptaro
b) Período de Produção: 20 (vinte) anos por cada área Meridiano 13o 17’ 15” E, temos o ponto 5 com as coordenadas
de desenvolvimento, contados a partir da data da de Latitude o nível médio das águas do Mar e Longitude 13° 17’
declaração da respectiva descoberta comercial.
15” E. Finaimente, partindo deste ponto para a direcção Norte,
} ^0Síeryi0S(i(Jn-°3 doanigo 12.°daLein.° 10/04 de
lldeNovembro. cadaum dos períodos da concessão referidos
seguindo o Meridiano 13° 17’ 15” E até interceptar o ponto 1.
no numero antenor pode ser excepcionalmente prorrogado a 2. As coordenadas acima citadas referem-se ao Datum de
requerimento da Concessionária Nacional. L Camacupa no elipsóide de Clark 1880.
o Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
4141

MAPA DA ÁREA DE CONCESSÃO


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P b|,ca. José Eduardo dos Santos.
4140
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Decreto Presidencial n.° 272/14 ARTIGO 4.°


dc 22 dc Setembro
(Operador)
A Constituição da República de Angola e a Lei n.° 10/04,
1.0 operador designado para executare orientar todos os
de 12 de Novembro, das Actividades Petrolíferas determinam
trabalhos inerentes às operações petrolíferas de prospecção
que todos os jazigos de hidrocarbonetos líquidos e gasosos
pesquisa, desenvolvimento e produção de hidrocarbonetos
existentes nas áreas disponíveis da superfície e submersas do
líquidos e gasosos na área da concessão é a Sonangol-E.P.
território nacional, nas águas interiores, no mar territorial, na
zona económica exclusiva e na plataforma continental, fazem 2. A mudança do operador carece de prévia autorização
parte integrante do domínio público do Estado. do Ministério dos Petróleos.
A referida Lei determina também no seu artigo 4.° que os 3. O operador está sujeito ao estrito cumprimento das
direitos mineiros para a prospecção, pesquisa, desenvolvi­ disposições contidas neste Decreto Presidencial e demais
mento e produção de hidrocarbonetos líquidos e gasosos são legislação aplicável, bem como no contrato de prestação de
concedidas à Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, serviço a ser celebrado.
Empresa Pública (Sonangol - E.P.); ARTIGO 5.°
Atendendo que a Sonangol - E.P. tem interesse em executar (Revogação)
operações petrolíferas na zona terrestre da Bacia do Kwanza,
É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no
com o objectivo de diminuir o risco geológico e melhorar o
conhecimento sobre o potencial dos hidrocarbonetos existentes; presente Diploma.
Considerando que a Sonangol - E.P. pretende adquirir ARTIGO 6.°
a Concessão do Bloco KON 11, nos termos do n.° 1 do (Dúvidas e omissões)
artigo 44.° da Lei n.° 10/04, de 12 de Novembro, e desenvolver As dúvidas e omissões suscitadas na interpretaçãoe
tais operações petrolíferas como operadora e atribuir, através aplicação do presente Decreto Presidencial são resolvidas
de um Contrato de Prestação de Serviço, a execução das pelo Presidente da República.
operações à sua subsidiária, a Sonangol Pesquisa e Produção,
ARTIGO 7.°
S.A. (Sonangol P&P), nos termos do artigo 20.° da Lei das
(Entrada em vigor)
Actividades Petrolíferas.
O presente Diploma entra em vigor na data da sua publicação.
O Presidente da República decreta, nos termos da al ínea d)
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda,aos27
do artigo 120.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição
da República de Angola, o seguinte: de Agosto de 2014.

ARTIGO l.°
Publique-se.
(Atribuição de direitos mineiros) Luanda, aos 12 de Setembro de 2014.
O Titular do Poder Executivo, nos termos do n.° 1 O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
do artigo 44.° da Lei n.° 10/04, de 12 de Novembro, das
Actividades Petrolíferas, concede à Sociedade Nacional de
Combustíveis de Angola, Empresa Pública (Sonangol - E.P.), ANEXOA
adiante designada por Concessionária Nacional, os direitos Descrição da Área da Concessão
mineiros de prospecção, pesquisa, desenvolvimento e produção A Área da Concessão do Bloco KON 11 apresentada no
de hidrocarbonetos líquidos e gasosos na área de concessão, anexo é limitada pelas linhas definidas pelos pontos 1 a5está
tal como é definida no artigo 2.° do presente Diploma. incluída no seguinte perímetro:
1. Começando com o ponto de intercepção entre o Paralelo
ARTIGO 2.°
(Área da concessão) 9o 32’ 58” S e o Meridiano 13o 17’ 15” E, temos o ponto 1^com
as coordenadas de Latitude 9o 32’ 58” S e Longitude b 17
1. A área da concessão é a descrita no Anexo A e encontra-se
cartografada no Anexo B, ambos do presente Decreto Presidencial. 15” E. Partindo deste ponto para a direcção Este, seguindo
2. No caso de qualquer discrepância entre os dois anexos o Paralelo 9o 32' 58" S até interceptar o Meridiano 13° 34’
referidos no número anterior, prevalece a descrição da área 47” E, temos o ponto 2 com as coordenadas de Latitude 9o
de concessão que é feita no Anexo A. 32’ 58” S e Longitude 13° 34’ 47” E. Partindo deste ponto
Findo o período de pesquisa, apenas permanecem na área para a direcção Sul, seguindo o Meridiano 13° 34’ 47” E até
da concessão os jazigos petrolíferos que forem demarcados interceptar o Paralelo 9o 50’ 19” S, temos o ponto 3 com as
como áreas de desenvolvimento. coordenadas de Latitude 9o 50’ 19” S e Longitude 13°34’
ARTIGO 3.°
47” E. Partindo deste ponto para a direcção Oeste, seguindo
(Duração da concessão) o Paralelo 9o 50’ 19” S até interceptar a linha da costa, con­
1. A duração dos períodos da concessão é a seguinte: siderando o nível médio das águas do Mar, temos o ponto4
a) Período de Pesquisa: 6 (seis) anos, contados a par­ com as coordenadas de Latitude 9o 50’ 19” S e Longitude o
tir da data da publicação do presente Decreto nível médio das águas do Mar. Partindo deste ponto para a
Presidencial; direcção Noroeste, seguindo a linha da costa até interceptaro
b) Período de Produção: 20 (vinte) anos por cada área Meridiano 13o 17’ 15” E, temos o ponto 5 com as coordenadas
de desenvolvimento, contados a partir da data da de Latitude o nível médio das águas do Mar e Longitude 13° 17’
declaração da respectiva descoberta comercial. 15” E. Finalmente, partindo deste ponto para a direcção Norte,
2. Nos termos do n.° 3 do artigo 12.° da Lei n.° 10/04, de
seguindo o Meridiano 13° 17’ 15” E até interceptar o ponto I.
12 de Novembro, cada um dos períodos da concessão referidos
2. As coordenadas acima citadas referem-se ao Datum de
no número anterior pode ser excepcionalmente prorrogado a
Camacupa no elipsóide de Clark 1880.
requerimento da Concessionária Nacional
o Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
4141

anexo b

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Públi^Wp
• Eduardo dos Santos.
4142

COMANDANTt-FM-CHlFt DAS REGULAMENTO SOBRE O PROJECTO,


A CONSTRUÇÃO E A EXPLORAÇÃO DE POSTOS I
FORÇAS ARMADAS ANGOLANAS DE ABASTECIMENTO I

Ordem do Comandante-Em-Chefe n.° 30/14 CAPÍTULO l


dc 22 dc Setembro Disposições Gerais
Estando o oficial António Vieira Lopes na condição de ARTIGO l.°
Réu no Processo Judicial n.° 187/14-BTPL, que corre os seus (Objecto)
tramites no Tribunal Provincial de Luanda; 1. O presente diploma estabelece as condições técnicase
Considerando inconveniente e inoportuno a sua promoção de segurança a que devem obedecer o projecto, a construção
ao Grau Militar de Brigadeiro como consta da Ordem e a exploração de postos de abastecimento de gasolinae
n.° 12/2014 do Comandante-Em-Chefe por se tratar da mesma gasóleo destinados ao fornecimento de combustíveis aos
pessoa, ordeno: veículos rodoviários.
1. É revogado o ponto 6 da Ordem n.° 12/2014, de TI
ARTIGO 2.°
de Maio, do Comandante-Em-Chefe de Promoção do Oficial (Âmbito)

António Manuel Gamboa Vieira Lopes ao Grau Militar de 1. O presente regulamento aplica-se aos projectos para
Brigadeiro, ficando assim anulada essa promoção. a construção e exploração de postos de abastecimento de
2. Que o Chefe do EMG das FAA mande averiguar as gasolina e gasóleo e inclui também os requisitos referentes
circunstâncias em que foi elaborada a proposta de promoção ao petróleo iluminante vendido nos postos de abastecimento
desse oficial e tome as medidas administrativas e disciplina­ de combustíveis.
res pertinentes. 2. Este Regulamento é ainda aplicável aos postos de abaste­
Cumpra-se. cimento destinados ao consumo próprio, público ecooperativo.
Luanda, aos 13 de Setembro de 2014. ARTIGO 3.°
(Definições)
O Comandante-Em-Chefe das Forças Armadas Angolanas,
José Eduardo dos Santos. Para efeitos do presente Diploma e salvo se de outro modo
for expressamente indicado no próprio texto, as palavras e
expressões nele usadas têm o seguinte significado, sendo que
MINISTÉRIO DOS PETRÓLEOS as definições no singular se aplicam igualmente no plural e
vice-versa:
Decreto Executivo n.° 282/14 a) «Actividades complementares» — os serviços a
de 22 de Setembro prestar aos utentes dentro dos limites do posto
Considerando a necessidade do estabelecimento de de abastecimento, em complemento da oferta de
disposições técnicas relativas ao projecto, à construção e a combustíveis e lubrificantes, nomeadamente loja
exploração de postos de abastecimento; de conveniência, apoio auto e lavagem de viaturas
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente (manual ou automática);
da República, nos termos do artigo 137.° da Constituição da b) «Área de abastecimento» — a área contígua à
República de Angola e do artigo 88.° do Decreto Presidencial unidade de abastecimento com uma dimensão
n.° 132/13, de 5 de Setembro, determino: mínima de 2m x 2m;
Artigo I,° — É aprovado o Regulamento Técnico rela­
c) «Area de reabastecimento de reservatórios de com­
tivo ao Projecto, à Construção e à Exploração de Postos de
bustível» — a área junto aos bocais ou válvulas
Abastecimento, anexo ao presente Decreto Executivo e que
de enchimento dos reservatórios de armazenagem
dele é parte integrante.
destinada ao estacionamento dos veículos-cisterna
Artigo 2.° — As dúvidas e omissões que se suscitem na
durante a operação de trasfega;
interpretação e aplicação do presente Diploma são resolvidas
d) «Área sensível» — a área que pela sua dimensão ou
pelo Ministro dos Petróleos.
Artigo 3.°—É revogada toda a legislação que contrarie o utilização possa originar embaraços ou perigos para
disposto no presente Regulamento, nomeadamente o Decreto a circulação, tais como parques de estacionamento
Executivo n.° 25/05, de 16 de Fevereiro. inseridos, contíguos ou adjacentes a recintos des­
Artigo 4.° — O presente Diploma entra em vigor a partir portivos, de espectáculo e culturais, superfícies
da data da sua publicação. comerciais, centros comerciais e afins, incluindo
Publíque-se. os acessos exclusivos de todas as estruturas antes
Luanda, aos 11 de Setembro de 2014. referidas, bem como, parques de estacionamento,
O Ministro, José Maria Botelho de Vasconcelos. públicos ou privados para mais de 50 veículos,
excluindo o estacionamento em via pública;
[SÉR1E_Nio 175_DE 22 DE SETEMBRO DE 2014 4143

ivírea de serviço» — a denominação usuai de pos­


e) o) «Limite de propriedade» — os contornos que limi­

tos de abastecimento contendo equipamentos e tam a propriedade onde se encontra implantado

meios destinados a prestar apoio aos utentes e o posto de abastecimento;

aos veículos rodoviários; p) «Local com abrigo simples» — a área total ou par­

j) «Bocal ou válvula de enchimento» — a abertura pela


cialmente coberta por uma estrutura aligeirada de
protecção contra os agentes atmosféricos;
qual se faz o abastecimento dos reservatórios de
q) «Posto de abastecimento» — a instalação destinada
armazenagem do posto de abastecimento;
ao abastecimento, para consumo próprio, público
$ «Edifício habitado» — o local destinado a servir
ou cooperativo, de gasolina e gasóleo para veículos
de alojamento ou residência de pessoas a título
rodoviários, correspondendo-lhe a área do local
permanente;
onde se inserem as unidades de abastecimento, os
k) «Edifício integrado» — o local situado no posto de
respectivos reservatórios e as zonas de segurança
abastecimento destinado à actividades comple­
e de protecção, bem como os edifícios integrados
mentares, fins administrativos, armazenagem de
e as vias necessárias à circulação dos veículos
produtos e serviços técnicos;
rodoviários a abastecer. Inclui-se nesta definição,
i) «Edifício ocupado» — o local exterior ao posto de
por extensão, as instalações similares que sejam
abastecimento destinado ao exercício de actividades
destinadas ao abastecimento de embarcações ou
profissionais, comerciais ou industriais, nomeada­ aeronaves;
mente escritórios, armazéns, lojas, restaurantes e r) «Posto de abastecimento para consumo próprio» —
cafés com área inferior a 100 m2; o posto de abastecimento destinado unicamente
j) «Edifício que recebe público» — o local que não ao serviço de uma entidade pública ou privada;
deva ser classificado num dos tipos definidos s) «Posto de abastecimento para consumo público» —
nas alíneas h) e i) e onde se exerça qualquer o posto de abastecimento de exploração comercial
actividade destinada ao público em geral ou a destinado ao serviço do público em geral;
determinados grupos de pessoas, nomeadamente t) «Posto de abastecimento em cooperativas» — o posto
hospitais, escolas, museus, teatros, cinemas, hotéis, de abastecimento destinado unicamente a serviços
centros comerciais, supermercados, terminais ligados à actividade da cooperativa;
de passageiros de transportes públicos e, de um u) «Posto de abastecimento em self-service» — o posto
modo geral, locais onde ocorram habitualmente de abastecimento no qual o condutor do veículo
aglomerações de pessoas; rodoviário leva a efeito pessoalmente a operação
ty «Equipamento de abastecimento» — o aparelho que de abastecimento do seu veículo, autonomamente

abastece os reservatórios dos veículos rodoviários, ou mediante autorização do funcionário;

oqual inclui, no caso de venda ao público, um ou v) «Posto de abastecimento provisório» — o posto de


abastecimento com carácter não permanente cujo
mais dos seguintes dispositivos: medidor volumé­
período de validade da licença de exploração é de
trico, totalizador de preço, totalizador de volume
24 meses, renovável por iguais períodos;
vendido e indicador de preço unitário, podendo
vvj «Posto contentorizado» — o equipamento constituído
ainda conter outros dispositivos de predefinição
por todos órgãos necessários que permitam que
de totalizadores de preço e de volume a abastecer
este funcione como um posto de abastecimento
bem como de pagamento automático ou outros
autónomo. Este equipamento é no mínimo cons­
devidamente homologados;
tituído por uma estrutura de suporte e protecção,
l) «Funcionário do posto» — o indivíduo que controla
um reservatório de combustível não acessível do
a manipulação e a venda de produtos e artigos à
exterior, com uma capacidade menor ou igual a
disposição dos utentes nos postos de abastecimento;
40.000 litros, uma unidade de abastecimento de
m) «Fogo nu» — o objecto ou aparelho que possa
veículos, uma unidade de enchimento de reserva­
ser sede de chamas, faíscas ou fagulhas, pontos
tórios e um gerador eléctrico. Este tipo de posto
quentes ou fontes susceptíveis de provocar a é considerado como posto de abastecimento
inflamação de misturas de vapores ou gases de provisório;
hidrocarbonetos com o ar; x) «Reservatório contentorizado» — o equipamento que
«Homologação» — a aprovação por entidade ofi­ permite aumentar a capacidade de armazenamento
cial ou por entidade credenciada para o efeito por dos postos contentorizados, por ligação sifonada.
organismo oficial; Este equipamento é no mínimo constituído do
4144
DIÁRIO DA REPÚBLICA

reservatório e um reservatório de combustível


ARTIGO 6.°
com uma capacidade menor ou igual a 40.000 (Peças constituintes dos Projectos dos Postos dc Abastecimento)

litros, e por uma estrutura de suporte e protecção 1. Sem prejuízo do disposto no artigo 10.» do Decreto
que impeça o seu acesso pelo exterior; ' Presidencial n.° 173/13, de 30 de Outubro, o Projectodos
y) «Unidade de abastecimento» — o conjunto de um 'Postos de Abastecimento ao abrigo deste Diplomadeveeonter
ou mais equipamentos de abastecimento locali- : seguintes peças:
as

zados numa zona devidamente protegida, deno­ a) Memória descritiva e justificativa;


b) Peças desenhadas.
minada «ilha»;
2. A Memória descritiva e justificativa deve incluir,no
z) «Via pública» — as vias de circulação rodoviária
mínimo, os seguintes elementos:
e outras vias, urbanas ou rurais, cursos de água
a) Local de implantação do posto de abastecimento,
e vias férreas, com excepção das existentes no
incluindo fotografias;
interior de propriedades; b) Descrição detalhada do posto, incluindo os reserva­
aa) «Zona de protecção» — a zona exterior à zona de tórios de combustível, as unidades e os equipa­
segurança na qual é possível a formação acidental, mentos de abastecimento, as áreas e equipamento
mas não em condições normais de funcionamento, destinado à trasfega de combustíveis, os edifícios
Í)i
de misturas inflamáveis ou explosivas de vapores integrados, as estruturas e abrigos, as centrais de
ou gases de hidrocarbonetos com o ar; ar comprimido, o equipamento de bombagem,as E
bb) «Zona de segurança» — a zona na qual se devem áreas de serviço a veículos rodoviários, a instala­
observar rigorosas medidas de precaução para ção eléctrica e iluminação, os meios de combate
a incêndios e outros equipamentos a instalar,
prevenir os riscos inerentes à possível formação
de misturas inflamáveis ou explosivas de vapores sempre que aplicável;
c) Requisitos aplicáveis ao equipamento eléctricoe
ou gases de hidrocarbonetos com o ar.
instrumentação;
ARTIGO 4.°
d) Lista das normas e códigos aplicáveis;
(Normalização e certificação)
e) Plano de Inspecção e Ensaios com tomos individuais
1. Para efeitos de aplicação deste Regulamento, são aceites
para a fase de construção, entrada em funciona­
normas intemacionalmente reconhecidas. mento e, posteriormente, para a fase de exploração,
2. Sem prejuízo do disposto no presente Diploma, é per­
j) Cronograma genérico das obras.
mitida a instalação nos Postos de Abastecimento de materiais,
3. As peças desenhadas devem incluir os desenhos
componentes e equipamentos, desde que acompanhados de
necessários à caracterização integral e detalhada do posto de
certificados, emitidos com base em especificações e proce­
abastecimento bem como as seguintes peças:
dimentos que assegurem uma qualidade equivalente à visada a) A planta topográfica na escala de 1:1000 mostrando I
por este Diploma. a localização do posto de abastecimento e vias de I
3. Os materiais, componentes e equipamentos referidos
circulação à margem-das quais o mesmo ficará I
no número anterior devem ser submetidos à avaliação da
instalado; I
Entidade Licenciadora.
b) As plantas do posto de abastecimento; 1
CAPÍTULO H c) Os desenhos de conjunto dos reservatórios;
Projecto dos Postos de Abastecimento d) Os desenhos de conjunto das unidades e equipamen- I

ARTIGO 5.° tos de abastecimento;


(Generalidades) e) Os desenhos das áreas e do equipamento destinado
1. A Entidade Promotora de um posto de abastecimento deve à trasfega de combustíveis;
executar um projecto e submetê-lo à Entidade Licenciadora j) Traçados isométricos das linhas de combustíveis,
para aprovação. com indicação das dimensões, dos diâmetros e
2.0 procedimento administrativo aplicável à aprovação do material da tubagem;
Projecto acima referido, obedece ao estabelecido no Decreto g) Desenho de conjunto e de detalhe de edificações,
Presidencial n.° 173/13, de 30 de Outubro. abrigos, muros, coberturas, estruturas e suportes
3.0 Projecto dos Postos de Abastecimento deve estar em dos reservatórios e outros equipamentos a instalar;
conformidade com o presente Regulamento e com as normas
h) Desenhos esquemáticos da rede de água, drenagem,
aceites pela Entidade Licenciadora, conforme estabelecido no
instalação eléctrica e ar comprimido.
artigo 4.° do presente Diploma e demais legislação aplicável.
4. O projecto deve ainda ter em consideração todos
4. A Entidade Licenciadora pode estabelecer, caso a
caso, requisitos adicionais relativos à colocação de Postos de
ÍnstiZN°S aP1Í.CíeÍS C°nStanteS naS n°rmas em ““no
Abastecimento nas imediações das áreas sensíveis. e Es““de An* "NEA> » - *
r 175 - DE 22 DE SETEM BRO DE 2014 4145

CAPÍTULO III 11. Os postos de abastecimento devem estar equipados com


Regras de Implantação e Construção o material médico-sanitário necessário para primeiro socorro
aos utilizadores e um terminal telefónico em estado funcional.
ARTIGO 7.°
(Condiçõesdc implantação dc postos de abastecimento) ARTIGO 8.°
(Condições dc implantação dc unidades e equipamentos
I Ospostos de abastecimento devem ser localizados a de abastecimento)
^rtoouem local com abrigo simples, com garantia de
1. Com vista a garantir a segurança de pessoas e bens
•jalivrenão inferior a 5m acima do pavimento.
durante a sua utilização, as unidades e equipamentos de
iOspostos de abastecimento devem ser localizados
abastecimento devem ser implantados ao ar livre ou sob abrigo
nquesetomem visíveis para quem transita na estrada e a
simples, devendo manter uma zona de segurança circundante
autilizaçào se faça sem prejuízo da segurança do tráfego.
de acordo com o referido no artigo 21.° e no Anexo I do
1 Os postos de abastecimento para venda ao público
presente Regulamento.
tííiiseriniplantados em terrenos próprios, concessionados
2. Só podem ser instaladas unidades e equipamentos de
rendadoseem caso algum nos passeios das vias públicas.
abastecimento cujos modelos cumpram com requisitos de
IOs postos de abastecimento para consumo próprio
normas internacionalmente reconhecidas e/ou que sejam
hem ser implantados em recintos afectos às actividades
ijownidor.
aceites pela Entidade Licenciadora.
3. Não é permitida a implantação de unidades de abaste­
INàoépermitida a instalação de postos de abastecimento
cimento por debaixo de edifícios.
hdeedificios ou na sua cobertura, bem como em parques
4. Os equipamentos de abastecimento podem ter os sistemas
Acionamento subterrâneos.
de bombagem incorporados ou à distância.
6.0sserviços de limpeza, lavagem e lubrificação geral de
caso existam, devem respeitaras seguintes prescrições: ____ ARTIGO 9.°
(Reservatórios)
q) A limpeza deve ser feita por meio de aspiradores ou
em compartimento fechado e de maneira que as Os reservatórios devem ser instalados no exterior dos
poeiras não possam ser arrastadas pelas correntes edifícios, podendo ser de 2 tipos:
de ar para fora dele; a) Enterrados, ou;
tyAlavagem é feita em recinto afastado do logradouro b) Superficiais.
edotado de canalizações convenientes, dispostas ARTIGO 10.°
para impedir que as águas se acumulem no solo (Instalação de reservatórios enterrados)

ou escoem para o logradouro, devendo, antes do 1. Os reservatórios enterrados devem ser solidamente
lançamento dessas canalizações na rede pública instalados de maneira a não sofrerem o efeito de impulsão
de saneamento, ser feita a interposição de caixas de águas subterrâneas ou das chuvas e nem movimentações
ou de poços dotados de crivos, filtros ou de outro sob o efeito de vibrações ou trepidações.
dispositivo que retenha o mais possível as graxas; 2. Os reservatórios não devem ser instalados em túneis,
çlÉabsolutamente vedado descarregar águas de lava­ caves, escavações ou sobre outro reservatório.
gem de veículos e de outras que possam arrastar 3. Não é permitida a instalação de reservatórios enterrados
óleos nas fossas de tratamento biológico de águas em zonas que apresentem riscos de instabilidade dos terrenos.
residuais; 4. Deve evitar-se a passagem de veículos rodoviários ou
lubrificação geral dos veículos por meio de pul­ acumulação de pesos sobre as áreas que cobrem os reservatórios.
verização ou vaporização de qualquer substância 5. Sempre que os reservatórios sejam enterrados na vertical
oleosa e não só, deve ser feita em compartimento das vias, a sua instalação deve ser efectuada de forma a que
fechado e de modo a que a substância pulverizada seja garantida uma adequada protecção mecânica aos mesmos,
não possa ser arrastada para o exterior pelas cor­ podendo ser utilizada uma das seguintes soluções:
rentes de ar. a) Enchimento com um mínimo de 0,90m de solos
Pospostos de abastecimento deve existir um tanque adequados, com uma boa compactação;
^depósito dos óleos residuais presentes no sistema de b) Laje de betão armado com 0,15m de espessura e
para posterior tratamento. enchimento comum mínimo de 0,45 m de solos
J^eve existir pelo menos um compartimento para abrigo adequados, com uma boa compactação.
Wionários do posto de abastecimento. 6. As paredes dos reservatórios enterrados devem ser
Pospostos de abastecimento é obrigatória a existência envolvidas, em toda a sua extensão, por uma camada de areia
^compartimento exclusivamente destinado a vestiário doce de 0,30m, bem compactada.
fações sanitárias para os funcionários de um de deter- 7. As caixas de visita dos reservatórios devem ser, em
posto de abastecimento. regra, prefabricadas, estanques ou com drenagem.
É obrigatória a existência de instalações sanitárias 8. As tampas das caixas de visita dos reservatórios devem
^lízaçào pública. possuir resistência adequada às cargas que tenham que suportar.
4146
-------------------------------- —----------------

ARTIGO 11.°
(Instalação de reservatórios superficiais) ARTIGO 13.»
(Sinalização)
l. Só é permitida a instalação de reservatórios superficiais
1 • A sinalização deve respeitar as disposições no»,
para gasóleo até uma capacidade não superior a 40.000 litros.
em uso no 1NEA nomeadamente no que diz respeito J
2.0 disposto no número anterior não se aplica a postos de
-sinalização, sinalização vertical e sinalização horizontal
abastecimento destinados ao consumo próprio ou cooperativo.
3. Não é permitida a instalação de reservatórios superficiais ARTIGO 14.°
(Recuperação de vapores)
para gasolinas e petróleo iluminante.
4. Não é permitida a colocação de reservatórios sob linhas 1. Os postos de abastecimento devem ser dotados dei®
sistema de recuperação de vapores provenientes do enchimento
eléctricas não isoladas, pontes e viadutos, túneis, caves,
dos reservatórios de armazenamento de gasolinas, nos termos
escavações ou ainda sobre outro reservatório.
previstos a regulamentar.
5. As fundações dos reservatórios devem ser calculadas
2. Toda a tubagem de recuperação de vapores deve ter t
de forma a que estes fiquem solidamente instalados, de
uma válvula flutuadora que corte a possibilidade de entrada
maneira a não sofrerem deslocações motivadas por vibrações
de líquido nas linhas de vapor interligadas.
ou trepidações. 3. Se a interligação das tubagens de recuperação de vapores
6. Os reservatórios devem ser instalados de forma a que, se fizer ao nível aéreo, a uma altura superior à geratriz superior
em caso de necessidade, o seu equipamento seja facilmente do reservatório do veículo-cisterna, a válvula flutuadora de
acessível aos bombeiros cada reservatório pode ser dispensada.
7. Os reservatórios superficiais de gasóleo devem ser
ARTIGO 15.° •
instalados em bacias de retenção com pavimento e paredes (Sistemas dc tratamento dc águas residuais)
impermeáveis, com um volume mínimo igual a 50% da
1. Os postos de abastecimento devem estar equipadoscom
capacidade dos reservatórios instalados. um sistema de tratamento de águas residuais contaminadas
8. No local dos reservatórios não devem existir quaisquer
com hidrocarbonetos.
materiais combustíveis ou outros estranhos ao seu funcionamento. 2. Os separadores de hidrocarbonetos devem ser inslalate
ARTIGO 12.° em locais de fácil acesso para inspecção e limpeza.
(Acessos aos postos de abastecimento)
3. Os separadores de hidrocarbonetos devem sersifonados
1. As entradas e saídas de postos de abastecimento devem à entrada e à saída para evitar passagem de gases.
ter acesso directo à via pública por vias de sentido único exclu­ 4. Nas zonas onde exista a possibilidade de derrames,
sivamente adstritas ao seu funcionamento ou às actividades nomeadamente zonas de abastecimento, zonas de enchimento
complementares aos mesmos, e que adiante se denominam dos reservatórios de combustíveis líquidos e bacias de reten­
por vias de ligação, podendo, no entanto, ter outros acessos. ção dos reservatórios de gasóleo, os pavimentos devem ser
2. No caso de postos de abastecimento existentes devem impermeáveis, com drenagem encaminhada para o sistema
ser considerados os acessos já em utilização.
de tratamento de águas residuais.
3. Para os postos de abastecimento para consumo próprio
as entradas e saídas para a via pública podem ser realizadas ARTIGO 16.°
(Compressores de ar)
pela mesma via de acesso.
1. Os reservatórios dos compressores de ar relacionados
4. Não é autorizado o estacionamento de veículos rodoviários
nas vias de ligação de Postos de Abastecimento. com o funcionamento dos Postos de Abastecimento devemser
5.0 acesso à área de abastecimento é assegurado através construídos de acordo com o código ou normas de construção
das vias destinadas à circulação dos veículos rodoviários a aceites pela Entidade Licenciadora, e a sua a instalação deve
abastecer, estando adequadamente sinalizadas e identificando, obedecer a critérios de qualidade e segurança que garantam
se for o caso, as unidades de abastecimento destinadas a a protecção de pessoas e bens.
veículos ligeiros e a pesados. 2. Não é permitida a instalação de reservatórios de ar com­
6. Para postos de abastecimento de consumo próprio, o primido no interior de edifícios com pé-direito inferior a 2^
acesso às áreas de abastecimento pode ser realizado através
3. Na instalação de reservatórios de ar comprimido,*
das vias de circulação existentes no recinto onde o posto
distância mínima entre a superfície exterior do reservatório*
está integrado.
as paredes, tectos e outros objectos deve ser de 0,6m.
7.0 acesso dos veículos-cisterna para reabastecimento
dos reservatórios de combustíveis só deve ser efectuado pelas
4. A distância mínima a que devem estar os reservatórios
vias de ligação e o seu estacionamento ser realizado em local de ar comprimido das unidades de abastecimento e vias
apropriado próximo dos bocais ou das válvulas de enchimento circulação obedece ao estabelecido no quadro seguinte:
dos reservatórios e de forma a permitir a escapatória sem
Quadro I
necessidade de quaisquer manobras.
8. As vias de acesso e as áreas de estacionamento dos Volume do reservatório (em metros
cúbicos) Distância (em
veículos rodoviários à espera de serem abastecidos devem metros)
V > 1,5 m3 ~ —
ser dispostas de maneira a que os mesmos só possam circular 8
de marcha à frente. v S 1,5 m3
3
,oI75~DE22 DE SETEMBRO DE 2014
4147

• As distâncias referidas no número anterior podem ser 3. No caso de os bocais de enchimento se situarem em bacias
/•(tisatéíWdos valores indicados no Quadro I desde que estanques ou se localizarem junto âs ilhas de abastecimento em
jsa uma barreira de interposição de resistência adequada. bacias estanques, a zona de segurança corresponde ao espaço
5 A barreira de interposição pode ser uma parede de betão circundante até 0,20 m, em todas as direcções.
juadocom uma espessura mínima de 15 cm ou equivalente. 4. A zona de segurança dos bocais ou válvulas de enchimento
I As barreiras de interposição devem ter dimensões tais só deve ser considerada durante a operação de enchimento
^desalinhem qualquer ponto da superfície do reservatório dos reservatórios.
js áreas a proteger. 5. A zona de segurança do respirador de um reservatório
ARTIGO 17.° corresponde à zona circundante do seu topo até l,50m, em
(Bocaisou válvulas dc enchimento dc combustíveis líquidos) todas as direcções.
I.Os bocais ou válvulas de enchimento dos reservatórios 6. A altura do respirador deverá ser, no mínimo, de 4m a
devem localizar-se ao ar livre ou sob abrigo simples e manter partir do solo.
imazona de segurança circundante de acordo com o referido ARTIGO 22.°
I fion.°2 do artigo 21.° do presente Regulamento. (Delimitação da zona dc protecção)

ARTIGO 18.° 1. A zona de protecção de um equipamento de abastecimento


I (Caixas de visita) de gasolina, gasóleo e petróleo iluminante corresponde ao
I As caixas de visita devem ser estanques ou com drenagem espaço não classificado como zona de segurança, circundante
| ea resistência das suas tampas devem ser apropriada aos a um equipamento de abastecimento até 2 m, em todas as
esforçosque suportam. direcções, limitado superiormente por um plano horizontal
situado a 0,50m do solo e inferiormente pelo nível do solo,
ARTIGO 19.°
(Caieiras, grelhas e sumidouros) conforme se ilustra na figura que constitui o Anexo I do
presente Regulamento.
As caleiras e grelhas, bem como os sumidouros existentes
2. A zona de protecção do respirador corresponde ao
•oposto de abastecimento, além da sua adequada dimensão,
cilindro formado pela projecção vertical e para baixo da zona
taliãoequantidade, devem ser de resistência apropriada
de segurança.
aos esforços que suportam.
3. A projecção livre até ao solo é, no mínimo, corres-
ARTIGO 20.° pondente a meio cilindro, no caso de o tubo do respirador se
(Iluminação) apoiar numa parede.
twzona da área de serviço ou posto de abastecimento SECÇÃO II
eveser iluminada, de modo a contribuir para a segurança Regras de Implantação

circu ação, sem provocar confusão ou encadeamento aos ARTIGO 23.°


»es da via pública(usar lanternas de distribuição limitada (Unidades de abastecimento de gasolina, gasóleo
w «*<$>). ou petróleo iluminante)

2. Para efeitos do disposto no número anterior, não é auto- 1. A distância mínima entre as unidades de abastecimento
rada a utilização de luzes vermelhas ou verdes na iluminação de gasolina, gasóleo ou petróleo iluminante e o limite da
propriedade na qual se situa o posto de abastecimento, ou
«leriorda área de serviço ou posto de abastecimento, por se
um edifício habitado, ocupado, ou integrado, deve ser de 2m.
tratar de cores de sinalização do trânsito rodoviário.
2. A distância mínima entre as unidades de abastecimento
CAPÍTULO IV de gasolina, gasóleo ou petróleo iluminante e um edifício que
recebe público deve ser de 10 m.
Equipamentos para Gasolinas, Gasóleo
ARTIGO 24.°
e Petróleo Iluminante
(Reservatórios para gasolina, gasóleo ou petróleo iluminante)
SECÇÃO I 1. Os reservatórios enterrados são de segurança reforçada,
Zonas dc Segurança c Zonas de Protecção
tais como reservatórios de parede dupla com sistema de detecção
ARTIGO 21.° de fuga, aceite pela Entidade Licenciadora, ou reservatórios
(Delimitação da zona dc segurança) de plástico reforçado a fibra de vidro.
LAzonade segurança de um equipamento de abastecimento 2. Os reservatórios enterrados de parede simples existentes
à data de publicação deste Diploma, desde que sujeitos a
de gasolina, gasóleo e petróleo iluminante corresponde ao
tratamento de vitrificação de parede simples interior ou outro
espaço circundante ao equipamento até 0,50 m, em todas as
alternativo desde que homologado e submetido a ensaios
direcções, e limitada, superiormente, por um plano horizontal periódicos de estanquidade de dez em dez anos, podem ser
situado no mínimo a 1,20m do nível da base do equipamento e mantidos em serviço.
inferiormente pelo nível do solo, conforme se ilustra na figura 3. A distância mínima entre as paredes dos reservatórios
queconstitui o Anexo I do presente Diploma. enterrados para gasolina, gasóleo ou petróleo iluminante e
2. A zona de segurança do bocal de enchimento de um o limite da propriedade na qual se situa o posto de abasteci­
reservatório corresponde ao espaço circundante ao bocal mento, ou as fundações de edifícios habitados ou ocupados,
deve ser de 2m.
enchimento até 1.50 m, em todas as d.recções.
4148

4. Quando o posto de abastecimento compreender vários


satisfatórios, devendo para tal serem snhnwj
reservatórios enterrados, para gasolina, gasóleo ou petróleo de vitrificação interior, ou outro alternativoÍX^
iluminante, as respectivas paredes devem estar a uma distância pela Entidade Licenciadora. queace«t
mínima de 0,20m. 3. O ensaio de estanquidade deve ser renovado:
5. A distância mínima entre as paredes dos reservatórios a) Após qualquer reparação que envolva o reservai*
superficiais para gasóleo e o limite da propriedade na qual b) Após um período de paragem de serviço do reser-
se situa o posto de abastecimento, ou os edifícios habitados, vatório que ultrapasse os 12 meses.
integrados ou ocupados, deve ser de 3m. 4. Não são permitidos ensaios de estanquidadequese
baseiem exclusivamente no processo de variação depressào
6. A distância mínima entre as paredes de reservatórios
ARTIGO 27.°
enterrados e os edifícios que recebem público deve ser de
(Ligação à terra)
lOm, sendo de 15m para o caso de reservatórios superficiais
1. Os reservatórios metálicos devem ser ligadosàtenapoi
de gasóleo.
meio de um eléctrodo, com uma resistência inferior a lOOhm.
SECÇÃO 111
2. Deve ser assegurada uma eficaz continuidade de todos
Regras de Construção e Ensaios
elementos condutores do posto de abastecimento pormeiode
ARTIGO 25.° ligações equipotenciais.
(Construção de reservatórios e tubagens) 3. O reabastecimento dos reservatórios deve ser precedido
do estabelecimento de uma ligação equipotencial entre o
1. Os reservatórios devem ser construídos de acordo com
o código ou normas de construção aceites pelo Ministério veículo-cisterna e o reservatório.
dos Petróleos. ARTIGO 28.°
(Medição dc nívc!)
2. Os ensaios e verificações a realizar e a colocação em
serviço dos reservatórios devem estar em conformidade com 1. Cada reservatório deve ser equipado com um disposi-
tivo que permita conhecer, a todo o momento, o volume do 1
as especificações do código de construção adoptado.
3. As tubagens de combustível devem ser de aço e estar líquido existente. „ I
2. A medição por sonda não deve, pela sua concepçãoe I
instaladas ao abrigo de choques, apoiadas em suportes ou
enterradas, e dar todas as garantias de resistência às acções utilização, produzir uma deformação na parede do resemtm. ,
3. O tubo para a sonda deve estar normalmente fechado,
mecânicas e químicas a que forem submetidas.
4. A Entidade Licenciadora pode aceitar outro tipo de na sua parte superior, por um tampão hermético, que soe
materiais, desde que sejam presentes para aprovação no retirado para a operação de medição de nível.
projecto do posto de abastecimento de combustíveis, nos 4. A operação de medição de nível por sonda e proibida
termos do artigo 6.° do presente Regulamento, as respectivas durante o enchimento dos reservatórios. I
normas de fabrico e os certificados de origem do fabricante. ARTIGO 29.° I
5. Os acessórios dos reservatórios enterrados devem (Tubagem de enchimento dos reservatórios) I

encontrar-se na geratriz superior dos mesmos. 1. A tubagem de enchimento deve tero respectivobocal «f»
6. As instalações devem ser projectadas de forma a que, na pado com uniões de modelo aprovado pela Entidade Licencia ora. I
sua implantação, a interligação entre reservatórios, unidades 2. Os topos da tubagem de enchimento devem estar per- I
de abastecimento, respiradores e bocais de enchimento seja, manentemente fechados com tampões herméticos. 1
tanto quanto possível, em troços contínuos e com o menor 3. Para a armazenagem de gasóleo e no caso devános
número possível de acessórios nas linhas. reservatórios com a mesma altura de nível, o colector e |
7. Os reservatórios, acessórios e tubagens devem ser admissão pode ser o mesmo desde que cada reservatório
devidamente protegidos contra os efeitos da corrosão. possa ser isolado por uma válvula e possuir um limitador
8. Após a montagem das tubagens e acessórios, devem os
mesmos ser submetidos a um primeiro ensaio de estanquidade de enchimento. ’i
4. Junto do topo superior de cada tubagem de enchimento
em vala aberta e a um ensaio final de estanquidade antes da
deve existir uma marcação com a indicação do produto eda
entrada em funcionamento.
9. Após a montagem dos reservatórios de plástico reforça­ capacidade do respectivo reservatório.
dos com fibra de vidro, devem os mesmos ser sujeitos a um 5. A tubagem de enchimento dos reservatórios enterrados
primeiro ensaio de estanquidade em vala aberta e a um ensaio deve estar inclinada no sentido do reservatório, sem qualquer
final de estanquidade antes da entrada em funcionamento. ponto baixo.
ARTIGO 26.°
6. É proibido a utilização de oxigénio ou ar comprimido
(Ensaios periódicos) para assegurar a circulação dos combustíveis.
1. Os reservatórios enterrados de parede simples existentes
ARTIGO 30.°
à data da publicação deste Diploma e os reservatórios de (Controlo dc enchimento)
plástico reforçado a fibra de vidro devem ser submetidos a
porlm 0PTÇã° de enchi™nto deve set centro^
ensaios periódicos de estanquidade de 5 em 5 anos.
2. Os reservatórios enterrados de parede simples existen­
tes ã data da publicação do presente Diploma só podem ser
mantidos em serviço desde que os ensaios periódicos sejam a PreSSÕes ^ioros à sTprosTãÍ dneãseXSer
4Í49
PE SETEMBR0 PE 20-
ARTIGO 35.°
(Protecção do equipamento de abastecimento)

1 deste artigo deve ser 1. Os equipamentos de abastecimento devem ser ancorados


e protegidos contra eventuais choques de veículos rodoviá­
><ie pela Entidade Licenciadora.
rios pela sua instalação numa zona, devidamente protegida,
ARTIGO 31.°
(Ligação entre reservatórios)
denominada «ilha».
2. A ilha deve ter uma altura mínima de 0,15m e uma largura
Quando existam dois ou mais reservatórios de combustíveis
mínima de 1,20 m ou ser delimitada por guardas metálicas ou
com o mesmo produto, desde que montados ao mesmo
marcos protectores com altura mínima de 0,20m, montados
^lecomo mesmo diâmetro, podem esses reservatórios
de forma a garantir uma distância mínima de 0,50m entre os
0superiormente ligados entre si, de forma sifonada, para
equipamentos e os veículos rodoviários a abastecer.
(pepossam funcionar como se de uma só unidade se tratasse.
3. Na base dos equipamentos de abastecimento de com­
, ARTIGO 32.°
bustíveis líquidos, as tubagens de ligação aos reservatórios
(Respiradores)
devem estar munidas de um ponto fraco que se rompa no caso
I, Todos os reservatórios para gasolina e petróleo iluminante
de arranque acidental do equipamento motivado por choque
Jerem ser equipados com tubos respiradores fixos, isolados
I «1 agrupados em manifold com saída comum, com uma de um veículo, devendo ainda, no caso de o equipamento de
abastecimento funcionar em sistema de compressão, existir
i secção igual ou superior a um quarto da secção da tubagem
um dispositivo de segurança apropriado que interrompa o
I ^enchimento e com válvula de vácuo/pressao que garanta a
suaabertura a uma sobrepressão máxima de 35 mbar, dentro
caudal do líquido vindo dos reservatórios.
I do reservatório, devendo o equilíbrio da pressão durante o CAPÍTULO V
tanamento ser reposto com abertura da válvula, quando
Postos Contentorizados
seja atingido o valor de 2 mbar de vácuo.
2. Os reservatórios para gasóleo devem ser equipados com SECÇÃO 1
«tapirador fixo com uma secção igual ou superior a um ARTIGO 36.°
quarto da secção da tubagem de enchimento. (Generalidades)
| 1 Os tubos respiradores devem ter um sentido ascendente,
1. Os postos contentorizados a instalar devem ser de um
«um mínimo de curvas, e ser ligados à parte superior dos modelo cujo projecto de construção tenha sido aprovado pelo
reservatórios acima do nível máximo do líquido armazenado. Ministério dos Petróleos.
Os topos dos respiradores, abertos para a atmosfera e em
2. Os postos contentorizados destinados ao consumo
Wravel,devem estarmunidos de tapa-chamas em rede de
público são considerados postos de abastecimento provisório.
Mie, assim como, estarem protegidos da chuva e poderem
3. O disposto no número anterior não se aplica a postos
«r os gases para o ar livre a uma altura do solo igual ou
contentorizados para consumo próprio e para abastecimento
snpenora4m e a uma distância mínima, na horizontal, de em cooperativas.
Jmdequalquer chaminé, fogo nu, porta ou janela de edifícios
4. Os postos contentorizados devem ser localizados de
integrados, habitados ou ocupados.
forma a que se tornem visíveis para quem transita na estrada
ARTIGO 33.° e a sua utilização se faça sem prejuízo da segurança do tráfego
(Outras tubagens) rodoviário, pedonal e animal.
Qualquer tubagem não afecta ao equipamento de abas­ 5. Os postos contentorizados para venda ao público devem
tecimento e reservatórios, nomeadamente rede de água, ar ser implantados em terrenos próprios, concessionados ou
comprimido, esgotos, gás ou electricidade e telefones, não pode arrendados e em caso algum nos passeios das vias públicas.
Pesara uma distância inferior a 0,60m do reservatório, medida 6. Os postos contentorizados para consumo próprio
emprojecção horizontal no caso de reservatórios enterrados. devem ser implantados em recintos afectos às actividades
do consumidor.
ARTIGO 34.° 7. Não é permitida a instalação de postos de abastecimento
(Material e equipamento eléctrico)
dentro de edifícios ou na sua cobertura, bem como em parques
1. Nos postos de abastecimento, o material e o equipamento de estacionamento subterrâneos.
eléclricodevem obedecer às disposições aplicáveis nos temos
SECÇÃO n
legislação do sector eléctrico. Zonas dc Segurança e Zonas de Protecção
2. Nas zonas de segurança deve evitar-se a instalação de
ARTIGO 37.°
equipamento eléctrico e, nas situações em que tal se torne (Delimitação da zona dc segurança)
necessário, como por exemplo nas unidades de abastecimento,
a instalação e os equipamentos adoptados devem ser de I. A classificação da zona de segurança de um posto
segurança intrínseca e/ou antideflagrantes. contentorizado que integre um equipamento de abastecimento
3 Devem ser instalados dispositivos que permitam desligar, de gasolina, petróleo iluminante e/ou gasóleo corresponde ao
separadamente, os equipamentos eléctricos s.tuados no interior ilustrado na figura que constitui o Anexo II do presente Diploma.
das zonas de segurança deve existir n0 interior 2. A zona de segurança do bocal de enchimento de um
4. No caso de e 1i' rj u’m botao de emergência reservatório corresponde ao espaço circundante ao bocal de
do mesmo e junto ao fun * partir do quadr0 geraL enchimento até 1,50 m, em todas as direcções.
que corte toda a energia
4150 DIÁRIO da REPÚBUf, l(

3. A zona de segurança dos bocais ou válvulas de enchimento


5. Os reservatórios, acessórios e tubagens devem ser devi. I
só deve ser considerada durante a operação de enchimento
damente protegidos contra os efeitos da corrosão,mecânicos,
dos reservatórios.
vibração e vandalismo.
4. A zona de segurança do respirador de um reservatório
6. Na zona da unidade de abastecimento, e enquanto em
corresponde à zona circundante do seu topo até 1,50 m, em
funcionamento, deve ser garantida uma abertura franca no
todas as direcçôes.
mínimo equivalente a 2,5 vezes a área frontal da unidade
5. A altura do respirador deve ser, no mínimo, de 4 m a
de abastecimento.
partir do solo.
7. Na base do contentor, no compartimento do reservatório,
ARTIGO 38.°
deve ser assegurada ventilação cruzada, onde pelo menos50%
(Delimitação da zona de protecção)
dessa ventilação seja feita junto à base do contentor.
1. A classificação da zona de protecção de um posto con-
8. No interior do contentor, no compartimento do reserva- |
tentorizado que integre um equipamento de abastecimento de tório, deve evitar-se a instalação de equipamento eléctricoe, ?
gasolina, petróleo iluminante e/ou gasóleo corresponde ao ilustrado nas situações em que tal se tome necessário, os equipamentos
na figura que constitui o Anexo ll do presente Regulamento. adoptados devem ser de segurança intrínseca e/ou antideflagrantes.
2. Esta zona deve ser devidamente identificada e delimitada, 9. As unidades de abastecimento dos veículose enchimento
não sendo permitido utilizá-la para outros fins. do reservatório adoptadas devem ter a classificação de segurança i
3. A zona de protecção do respirador corresponde ao para trabalhar em atmosferas potencialmente explosivase
cilindro formado pela projecção vertical e para baixo da zona adequada para a zona onde estarão em funcionamento normal.
de segurança. 10. Após a montagem das tubagens e acessórios, devem
4. A projecção livre até ao solo é, no mínimo, corres­ os mesmos ser submetidos a um ensaio de estanquidadeantes
pondente a meio cilindro no caso de o tubo do respirador se da entrada em funcionamento.
apoiar à uma parede. 11. A pesca deve ser feita no topo do reservatório, onde
SECÇÃO III deve ser instalada uma válvula anti-sifao.
Regras de Implantação 12. No caso do posto contentorizado ter um gerador auxiliar,
quando em funcionamento, este deve estar colocado numa
ARTIGO 39.°
(Postos contentorizados com unidades de abastecimento zona estável e fora da zona de segurança.
de gasolina e/ou gasóleo) 13.0 posto contentorizado deve ter portas ou meios similares
1. A distância mínima entre os postos contentorizados com um grau de protecção no mínimo IP23, que permitam
de gasolinas e/ou gasóleo e o limite da propriedade na qual vedar e proteger os seus componentes principais (unidadede
se situa o posto de abastecimento, ou um edifício habitado, abastecimento, unidade de enchimento, reservatórioegerador),
ocupado, ou integrado, deve ser de 3 m. contra o uso não autorizado ou indevido, semprequeeste
2. A distância mínima entre postos contentorizados de estiver fora de serviço.
gasolina ou gasóleo e um edifício que recebe público deve 14. Nos termos do presente artigo, IP23 designa uma classe
de protecção que consta da norma IEC 60529 — «Degreesoj
ser de 10 m.
3. Os postos contentorizados devem ser colocados sobre Protection Provided by Enclosures» e refere-se à protecção
apoios com uma altura mínima de 0,15 m, garantindo o contra objectos sólidos e projecção de líquidos.
seu nivelamento, ventilação cruzada e a rápida detecção de ARTIGO 41.°
possíveis derrames. (Construção dc reservatórios c tubagens)

SECÇÃO IV 1. Os reservatórios devem ser construídos deacordocoro


Regras de Construção e Ensaios códigos ou normas de construção aceites pelo Ministério
ARTIGO 40.° dos Petróleos.
(Construção de postos contentorizados) 2. Os ensaios e verificações a realizar e a colocação em
1. Os postos contentorizados devem ser construídos de serviço dos reservatórios e tubagens devem estarem con­
acordo com códigos ou normas de construção aceites pelo formidade com as especificações do código ou normas de
Ministério dos Petróleos. construção adoptados.
2.0 reservatório deve estar protegido do acesso directo e ARTIGO 42.°
de intempéries por uma estrutura solidária ao mesmo. (Sistemas dc tratamento de águas residuais)
3. O reservatório deve estar fixo à estrutura referida no
Para postos contentorizados destinados ao consumo
número anterior.
público, e dada a sua natureza provisória, nas zonas onde
4.0 posto contentorizado deve ser projectado para que na
exista a possibilidade de derrames, nomeadamente zona de
sua implantação, a interligação entre reservatórios, unidades
abastecimento e zona de enchimento dos reservatórios de
de abastecimento, respiradores e bocais de enchimento seja,
combustíveis líquidos, os pavimentos devem ser no mínimo
tanto quanto possível, em troços contínuos e com o menor
impermeáveis e com drenagem encaminhada para um sistema
número possível de acessórios nas linhas.
de recolha de águas residuais.
\\
4151
.,i15-DE22 DESETCMBRODE2014

uma sobrepressão máxima de 35 mbar, dentro do reservatório,


ARTIGO 43.”
devendo o equilíbrio de pressão durante o funcionamento ser
(Ensaios periódicos)
reposto com abertura da válvula, quando seja atingido o valor
.Oewiodeestanquidade deve ser renovado:
^Após qualquer reparação que envolva o reservatório; de 2 mbar de vácuo.
2. Os reservatórios para gasóleo devem ser equipados com
y Após um período de paragem de serviço do reser-
tubo respirador fixo com uma secção igual ou superior a um
vaíório que ultrapasse os 12 meses;
quarto da secção da tubagem de enchimento.
Caso oposto contentorizado seja deslocado para
3. Os tubos respiradores devem ter um sentido ascendente,
nova localização; com um mínimo de curvas, e ser ligados â parte superior dos
<0 Após um período de serviço de 24 meses. reservatórios acima do nível máximo do líquido armazenado.
iOsensaiosdeeslanquidade referidos no número anterior 4. Os topos dos respiradores, abertos para a atmosfera e
^serrealizadosporuma Entidade Inspectora reconhecida em local visível, devem estar munidos de tapa-chamas em
pio efeito pelo Ministério dos Petróleos. rede de arame, assim como, estar protegidos da chuva e poder
ARTIGO 44.° libertar os gases para o ar livre a uma altura do solo igual ou
(Ligação à terra) superior a 4 m e a uma distância mínima, na horizontal, de
I.Osreservatóríos metálicos devem ser ligados à terra por 3 m de qualquer chaminé, fogo nu, porta ou janela de edifícios
fíiodeumeléctrodocom uma resistência inferior a 10 Ohm. integrados, habitados ou ocupados.
2. Deve ser assegurada uma eficaz continuidade de todos ARTIGO 49.°
bentos condutores do posto de abastecimento por meio de (Material e equipamento eléctrico)

fefòesequipotenciais. 1. Nos Postos de Abastecimento contentorizados, o material


ARTIGO 45.°
e o equipamento eléctrico devem obedecer às disposições
(Medição dc nível) aplicáveis nos temos da legislação do sector eléctrico.
I Cadareservatório deve ser equipado com um disposi- 2. Nas zonas de segurança deve evitar-se a instalação de
Rue permita conhecer, a todo o momento, o volume do equipamento eléctrico e, nas situações em que tal se tome
•R existente. necessário, a instalação e os equipamentos adoptados devem
XAmedtçao por sonda não deve, pela sua concepção e ser de segurança intrínseca e/ou antideflagrantes.
«tapo,produzir uma deformação na parede do reservatório. 3. Devem ser instalados dispositivos que permitam desligar,
J tubo para a sonda deve estar normalmente fechado separadamente, os equipamentos eléctricos situados no interior
«a parte superior, por um tampão hermético, que só é das zonas de segurança.
«o para a operação de medição de nível. ARTIGO 50.°
Uoperaçao de medição de nível por sonda é proibida (Protecção do equipamento de abastecimento)
“Weo enchimento dos reservatórios. 1. Os equipamentos de abastecimento devem ser ancora­
dos e protegidos numa zona devidamente protegida contra o
ARTIGO 46.”
(Controlo de enchimento) eventual choque de veículos rodoviários.
!■ Qualquer operação de enchimento deve ser controlada
CAPÍTULO VI
Wmdispositivo de segurança limitador de enchimento que
Procedimentos a Cumprir na Descarga
««rompa quando o nível máximo for atingido.
2 Este dispositivo não deve permitir enchimentos superiores de Combustíveis Líquidos
Vo da capacidade do reservatório. ARTIGO 51.°
3.0controlador de enchimento não deve ser submetido (Generalidades)
apressões superiores à sua pressão de serviço. 1. Devem ser tomadas medidas que mitiguem a ocorrência
4.0 dispositivo referido no n.° 1 deste artigo deve ser de potenciais acidentes ou derrames em todas as descargas
^itepela Entidade Licenciadora. de combustíveis líquidos para os reservatórios dos Postos de
Abastecimento de combustíveis a partir de veículos cisterna,
ARTIGO 47.° adiante designadas abreviadamente como descargas.
(Ligação entre reservatórios)
2. Os motoristas dos veículos cisterna que efectuem
Quando existam dois ou mais reservatórios contentorizados descargas devem possuir formação e treino adequados aos
combustíveis líquidos com o mesmo produto, desde que procedimentos de descarga previstos neste Diploma e em

Contados ao mesmo nível e com o mesmo diâmetro, podem combate a incêndios.


3. A operação de descarga deve ser efectuada apenas por
essesreservatórios ser ligados entre si, de forma sifonada, para pessoal autorizado e sob supervisão do responsável pelo posto
W possam funcionar como se de uma só unidade se tratasse. de abastecimento de combustíveis.
ARTIGO 48.° 4. Todo o pessoal autorizado que intervenha na operação
(Respiradores) de descarga ou que a supervisione deve estar equipado com
um colete reflector durante toda a operação e até que esta
I.Todos os reservatórios para gasolinas devem ser equi-
esteja concluída. . .
*- tubos respirado» 5 Os operadores podem instituir procedimentos adicionais
para além dos procedimentos previstos no presente Diploma.
OU superior a um quarto da secç . a sua abertura a
ecom válvula de vácuo/pressão que garanta a

wm
- ----------------- - — ------------ _—
ARTIGO 52.° 3. Adtcionalmente deve ser realizado novo testei- '
(Procedimentos antes da descarga)
através de pasta apropriada.
1. O motorista e o responsável pelo posto de abastecimento
4 Os tubos de guia das réguas de sonda devemfo
devem assegurar-se de que o veículo cistema foi imobilizado
bem fechados.
no local próprio.
5. Os bocais de descarga devem ser selados.
2. Deve ser verificado se o veículo cistema se encontra
6. Todo o equipamento de combate a incêndiofa.
devidamente calçado e sinalizado.
ser recolhido.
3.0 responsável pelo posto de abastecimento deve assegurar-
7. A venda de produtos a partir dos reservatórios querei
-se de que todo o pessoal que intervenha ou supervisione a
beram a descarga pode ser iniciada após período de repousofc
operação de descarga esteja devidamente equipado com um
cinco minutos para a gasolina e de 15 minuto para o gasóleo,
colete reflector, incluindo ele próprio e o motorista.
4.0 responsável pelo posto de abastecimento deve assegurar- CAPÍTULO VII
-se de que a área de descarga junto aos bocais de enchimento Garrafas em Postos de Abastecimento
se encontra desimpedida e que não existem fogos nus.
ARTIGO 55.°
5.0 extintor do veículo cistema e o extintor do posto
(Garrafas cm Postos de Abastecimento)
de abastecimento devem estar em local de fácil acesso para
1. Não é permitida a existência de garrafas nas áreas
rápida actuação em caso de incêndio.
afectas às unidades de abastecimento e respectivos acessos,
6.0 motorista deve efectuar a ligação do veículo cistema à terra.
bem como na vizinhança dos respiradores dos reservatórios.
7.0 motorista deve efectuar a ligação da mangueira de
2. É permitida a existência de garrafas de GPLjuntoaos
recuperação de gases.
edifícios integrados desde que, cumulativamente satisfaçam
8. Devem ser efectuadas as sondagens às existências de
produto nos reservatórios a abastecer por forma a confirmar as seguintes condições:
a) A capacidade total dos recipientes de GPL não ultra­
que existe capacidade de armazenamento para a descarga
passe os 0,520 m3 (equivalente a 20 garrafas à
programada, considerando que a capacidade máxima de
enchimento é de 95% da capacidade dos reservatórios. capacidade 26 1);
b) As garrafas fiquem contidas em grades; I
9. Deve ser realizado o teste de presença de água através
c) Exista no local um extintor do tipo ABC, deókge
de vara de sonda com pasta própria e os valores medidos
uma placa de sinalização com o sinal de «proibido
serem registados de forma a determinar se a descarga pode
fumar ou foguear».
prosseguir ou ser abortada. 3. As garrafas vazias devem estar contidas em grades tal
10. Deve-se garantir-se que as mangueiras estejam correc-
tamente ligadas aos bocais de enchimento de forma a evitar-se como as garrafas cheias.
4. As garrafas vazias devem estar segregadas das garra as
derrames ou misturas de produtos durante a descarga. cheias, na posição vertical com a válvula voltada paracimae
11. Deve ser interrompida a venda de produtos a partir
de forma a não tombarem.
dos reservatórios que vão receber a descarga. 5. Não é permitida a paragem ou o estacionamento de
ARTIGO 53.° viaturas de transporte de garrafas nas áreas afectas aos Postos
(Procedimentos durante a descarga) de Abastecimento, com excepção das destinadas àsoperações
1. Durante o abastecimento dos tanques o responsável pelo de reposição de garrafas.
posto de abastecimento e seu pessoal, devem assegurar que 6. Quando a capacidade total dos recipientes exce er
todos os tubos de guia das réguas de sonda estão bem fechados 0,520 m3, é considerado como um parque de garrafas, o qu* |
2.0 pessoal autorizado envolvido na operação de descarga pressupõe o cumprimento da legislação aplicável, nosternitô
ou na sua supervisão deve manter sob vigilância a zona a regulamentar sobre o «Projecto, a Construção, a Exploração,
de reabastecimento. e a Manutenção das Instalações de Armazenamento deGPL>
3. Em caso de emergência deve-se:
com capacidade de Armazenagem inferior ou igual a 200m >•
a) Desligar a corrente eléctrica no quadro geral ou
através da botoneíra de emergência; CAPÍTULO VIII
h) Dar o alarme;
Licença de Exploração e Renovações
c) Iniciar o combate a qualquer indício de ocorrência
de incêndio. ARTIGO 56.°
(Licença de exploração)
ARTIGO 54.°
(Procedimentos após a descarga) 1.0 início de funcionamento dos Postos de Abastecimento
1. Durante a recolha do equipamento de descarga deve ter-se e dos postos contentorizados está sujeito à obtenção da licença
o máximo de cuidado para evitar a ocorrência de derrames. de exploração, nos termos previstos no Decreto Presidenci^
2. Após um repouso de cinco minutos, deve-se verificar se n.° 173/13, de 30 de Outubro.
as quantidades previstas para a operação de descarga foram
2. A emissão da licença de exploração de postos conteO'
efectivamente transferidas para os reservatórios do posto de
torizados depende do cumprimento dos requisitos para
abastecimento através da vara de sonda e se não se excedeu a
estabelecidos neste Diploma.
capacidade máxima de enchimento permitida, que é de 95%
da capacidade dos reservatórios. 3. A emissão da licença de exploração depende da realizaçâ0
dos ensaios e verificações previstos no Plano de Inspecções6
° /75 - DE 22 DE SETEMBRO DE 2014 4153

ARTIGO 60.°
mos,para a fase de construção e entrada em funcionamento
(Medidas de segurança)
^Postos de Abastecimento.
1. São proibidos todos os fogos nus dentro das zonas de
IPara efeitos do disposto no número anterior, o proprietário
segurança do posto de abastecimento, com excepção dos
aposto de abastecimento é obrigado a apresentar um termo
veículos a abastecer, na aproximação e partida, bem como dos
^ponsabilidade no qual seja evidenciado que o transporte,
respectivos acessórios eléctricos que, embora com a ignição
manuseamentoea colocação ocorreram em boas condições e
cortada, permaneçam sob tensão.
^reservatórios não sofreram quaisquer danos. 2. Durante a operação de abastecimento, a válvula de
5. Verificado que foi pela Entidade Licenciadora, o cum­ enchimento deve ficar no interior da área de abastecimento.
primento dos requisitos estabelecidos nos números anteriores 3. Durante a operação de reabastecimento dos reservatórios,
edemaislegislação aplicável, concede a licença de exploração a área de estacionamento onde permanece o veículo-cisterna
aoposto de abastecimento ou ao posto contentorizado. deve estar devidamente sinalizada.
ARTIGO 57.° 4. Cada ilha ou posto contentorizado, com uma ou mais
(Manutenção e renovação da licença dc exploração) unidades de abastecimento de combustíveis, deve estar equipada

( LA manutenção e renovação da licença de exploração com pelo menos dois extintores, de 6 kg cada, de pó químico
alàosujeitas ao disposto no Decreto Presidencial n.° 173/13,
seco do tipo ABC.
Ode Outubro. 5.0 posto de abastecimento deve dispor também de reci­
2. A manutenção e renovação da licença de exploração pientes amovíveis com areia seca em quantidade suficiente
estão ainda sujeitas ao cumprimento na íntegra e com sucesso, para cobrir fugas acidentais de combustíveis líquidos, com
doPlanode inspecção e Ensaio ou do ensaio de estanquidade o mínimo de um balde por cada unidade de abastecimento.
previsto no artigo 43.° do presente Diploma, tratando-se 6. Os Postos de Abastecimento e áreas de serviço devem
de Postos de Abastecimento ou de postos contentorizados, estar equipados com material médico-sanitário necessário para
respeclivamente. os primeiros socorro aos utilizadores e um terminal telefónico
1A renovação da licença de exploração de postos con- em estado funcional.
tentorizados por novos períodos de 24 meses, depende da ARTIGO 61.”
manutenção das condições que deram origem à licença anterior, (Avisos)
com particular destaque para as condições envolventes ao local 1. Devem ser afixadas, nas instalações do posto de
de implantação, de acordo com o determinado pelos planos
abastecimento, de maneira a que fiquem bem visíveis pelos
directores de urbanização.
funcionários e pelos utentes que entram na área de abasteci­
ARTIGO 58.° mento, as seguintes instruções:
(Plano dc Inspecção e Ensaios)
a) As condições de exploração, nomeadamente o aviso
1.0 Plano de Inspecção e Ensaios, de acordo com o de proibição de fogo nu nas zonas de segurança, a
estabelecido na alínea e), do n.° 2 do artigo 6.° do presente
proibição de fumar e de foguear, a proibição de uti­
Diploma deve integrar um tomo individualizado para a fase
lização de telemóveis e a obrigação de parar o motor
deexploração do posto de abastecimento de combustíveis.
e cortar a ignição, bem como de desligar os faróis;
2.0 Plano de Inspecção e Ensaios para a fase de exploração
deve integrar as seguintes inspecções e ensaios:
b) As medidas de segurança a respeitar e, em particular,
a) A vistoria inicial e vistorias periódicas a realizar a proibição de armazenar matérias inflamáveis nas
pela Entidade Licenciadora, as inspecções inicial zonas de segurança.
e periódicas a realizar em intervalos de 3 anos por 2. Em Postos de Abastecimento self-service, os condutores
entidade inspectora reconhecida pelo Ministério que utilizam os equipamentos de abastecimento self-service
dos Petróleos, nas quais se deverá verificar a devem ser informados sobre o modo de funcionamento dos
conformidade do posto de abastecimento face ao equipamentos e as regras de segurança a respeitar, bem como
estabelecido no presente Regulamento; a sequência operacional dos equipamentos.
b) Os ensaios periódicos dos reservatórios de gasolina, 3. As informações referidas no número anterior, devem
petróleo iluminante e gasóleo conforme estabele­ estar afixadas em local bem visível e junto às unidades de
cido no Artigo 26.° deste Regulamento. abastecimento, em caracteres legíveis e indeléveis.
3. A Entidade Licenciadora pode impor adendas ao Plano 4. Os avisos podem ser apresentados sob a forma de picto-
de Inspecção e Ensaio, encurtando os prazos estabelecidos
gramas e colocados junto aos equipamentos de abastecimento
regulamentarmente para as inspecções e ensaios referidos
ou à entrada das zonas de segurança.
no número anterior, em função dos resultados obtidos em
5. No caso de postos contentorizados, as indicações de
anteriores inspecções e/ou ensaios.
segurança referidas no número anterior devem estar apostas
CAPÍTULO IX em todas as faces do equipamento.
Regras de Exploração de Postos de Abastecimento 6. Devem ser afixadas nas instalações do posto de
abastecimento, de maneira a que fiquem bem visíveis pelos
ARTIGO 59.° funcionários, as seguintes instruções:
(Generalidades)
a) As medidas a tomar em caso de acidente;
Os Postos de Abastecimento podem funcionar nos seguin­ b) Manual de operações, incluindo instruções para
tes regimes: resposta a acidentes, devendo o pessoal afecto à
a) Com atendimento; exploração dos Postos de Abastecimento receber
b) Em self-service, com ou sem funcionários. treino adequado para cumprimento do mesmo.
4154
-------------------------------- --------------- —

ARTIGO 62.°
ARTIGO 65.»
(Utilização do posto de abastecimento em self-servicé)
(Multas)
Os equipamentos de abastecimento em self-service devem 1. As infracções previstas no artigo anterior são punive,t
dispor de um sistema de encravamento quando em repouso com as seguintes multas:
que não possam ser desencravados sem o auxílio de uma a) A infracção prevista na alínea l),com multa no valor
chave, cartão codificado ou comando à distância accionado de AKz: 500.000,00;
pelo funcionário responsável. b) As infracções cometidas nas alíneas c),i),j)ek),com
ARTIGO 63.° multa no valor de AKz: 2.500.000,00;
(Fiscalização) c) A infracção prevista na alínea b),com multa no valor
1. A fiscalização do cumprimento das disposições do pre­ de AKz: 3.000.000,00;
sente Diploma compete, em função da matéria, ao Ministério d) As infracções cometidas nas alíneas d) eg),com
dos Petróleos, sem prejuízo das competências próprias que a multa no valor de AKz: 4.000.000,00;
lei atribua a outras entidades. e) As infracções cometidas nas alíneas a), e),f)eh),com
multa no valor de AKz: 5.000.000,00.
CAPÍTULO X 2. Em caso de reincidência, o valor das multas duplica.
Infracções e Multas 3. As sanções definidas nos números anteriores são apli­
cáveis sem prejuízo de quaisquer procedimentos de natureza
ARTIGO 64 0
(Infracções)
civil e criminais imputáveis em função das consequências
resultantes do incumprimento.
Constitui infracção ao presente Diploma:
4.0 produto das multas constitui em 60% do seu montante,
a) O não cumprimento das instruções de limpeza,
receita do Orçamento Geral do Estado e em 40%, receita
lavagem e lubrificação de veículos, conforme
própria do Ministério dos Petróleos.
estabelecido no n.° 6 do artigo 7.°;
b) A não existência de um tanque para recolha de óleos CAPÍTULO XI
residuais, conforme previsto no n.° 7 do artigo 7.°; Disposições Finais e Transitórias
c) O não cumprimento do disposto no artigo 13.°;
d) A iluminação deficiente ou a falta dela bem como a ARTIGO 660
(Regime de transição)
utilização de luzes vermelha ou verde na iluminação
1. Os Postos de Abastecimento em exploração e com licença
da área de serviço ou Postos de Abastecimento,
válida à data da entrada em vigor deste Regulamento podem
nos termos previstos no artigo 20.°;
manter-se em funcionamento nos termos da legislação em
e) A não realização periódica de ensaios de estanquidade
vigor à data da respectiva autorização até a licença cata I
nos termos e prazos previstos nos Artigos 26.° e 43.°; ou à ocorrência das situações previstas nos números seguta I
f) O não cumprimento dos procedimentos de segurança 2. As regras estabelecidas no presente Diploma aplicam-se I
antes, durante e após a descarga de combustíveis, aos Postos de Abastecimento com licença válida à datada I
estabelecidos nos artigos 51.°, 52.°, 53.° e 54.°; entrada em vigor deste Regulamento quando ocorra: I
g) A nào observância do disposto no artigo 55.°; a) Alteração de capacidade, da localização ou das
h) O exercício da actividade de exploração dos Postos características de equipamentos que impliquem I
de Abastecimento sem licença, de acordo com o licenciamento; 1
n.° 1 do artigo 56.°; b) Pedido de renovação da licença de exploração.
i) O não cumprimento das medidas de segurança pre­ 3. Sem prejuízo do disposto no número anterior, os Postos '
vistas nos n.“ 1,3,4 e 5 do artigo 60.°; de Abastecimento cujos processos de licenciamento tenham
j) A falta de equipamentos médico-sanitário referidos sido apresentados antes da entrada em vigor do Regulamento
no n.° 6 do artigo 60.°; são apreciados segundo as normas estabelecidas pelo pre­
k) A não fixação de avisos nas instalações dos Postos de sente Regulamento com as devidas adaptações da legislação
Abastecimento, conforme previsto no artigo 61.°; então vigentes.
l) A não observância do disposto no artigo 62.° O Ministro, José Maria Botelho de Vasconcelos.

ANEXO I
(Zonas de segurança e de protecção de unidades de
abastecimento de gasolinas, petróleo iluminante e gasóleo)
,,75_DE22 DE SETEMBRO DE 2014 4155

ANEXO II
(Zonas de segurança e de protecção de postos
contentorizados)

20NA DE SEGURANÇA E DE PROTECÇÃO DE POSTO ABASTECIMENTO CONTENTORIZADO

200

Gerador

Rescxro

á&í

Ptont.

---------- IP54

----------IP23

Zona tíe Segurança

Zona de Protecção

Vista de topo das zonas de segurança e protecção junto à base do


posto contentorizado em funcionamento
ZONA DE SEGURANÇA E DE PROTECÇÃO DE POSTO ABASTECIMENTO CONTENTORIZADO

Planta

---------- 1PS4
----------- IP23

Zona de Segurança (aquando operação de enchimento)

Vista de topo com zona de segurança adicional do posto


contentorizado durante o enchimento dos reservatórios.
4156

0.50

----- IP54
----- IP23
Zona de Segurança

Zona de Protecção

Vista lateral das zonas de segurança e protecção do posto


contentorizado em funcionamento.

0 Ministro, José Maria Botelho de Vasconcelos.

Decreto Executivo n.° 283/14 REGULAMENTO SOBRE O PROJECTO,


de 22 de Setembro A CONSTRUÇÃO, EXPLORAÇÃO 1
Considerando a necessidade do estabelecimento de dis­
E A MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES
DE ARMAZENAMENTO DE GPL,COM
posições técnicas sobre o projecto, a construção, exploração CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO SUPERIOR I
e a manutenção das instalações de armazenamento de Gás de A 200 M3 1
Petróleo Liquefeito (GPL), com capacidade de armazenamento
superior a 200m3; CAPÍTULO 1 I
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente Disposições Gerais 1

da República, nos termos do artigo 137.° da Constituição da ARTIGO l.° I


República de Angola, e do artigo 88.° do Decreto Presidencial (Objecto) 1
1.0 presente Regulamento estabelece as condiçõestécrta 1
n.° 132/13, de 5 de Setembro, determino:
e de segurança a que devem obedecer o projecto, a construção,
Artigo 1.° — É aprovado o Regulamento Técnico sobre
exploração e a manutenção das instalações de armazenamento 1
o Projecto, a Construção, Exploração e a Manutenção das
de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL), com capacidade^ 1
Instalações de Armazenamento de Gás de Petróleo Liquefeito armazenamento superior a 200m3, adiante designadospni 1
(GPL) com capacidade de armazenamento superior a 200m3,
«Parques de GPL». 1
anexo ao presente Decreto Executivo e que dele é parte integrante.
ARTIGO 2.° 1
Artigo 2.° — As dúvidas e omissões que se suscitem na (Âmbito) 1
interpretação e aplicação do presente Diploma são resolvidas 1.0 presente Regulamento aplica-se às instalações auxilia 1
pelo Ministro dos Petróleos. e equipamentos afectos aos parques de GPL, nomeadamente 1
Artigo 3.° — È revogada toda a legislação que contrarie a) As instalações de recepção e de expedição de G?V 1
o disposto no presente Regulamento. b) As instalações de enchimento de garrafas de GW, 1
Artigo 4.° O presente Diploma entra em vigor a partir c) Esteiras de tubagem de GPL; 1
da data da sua publicação. d) As instalações de recolha e tratamento de efluente 1
e) As instalações eléctricas; \
Publique-se.
f) Sistemas de controlo e instrumentação; I
Luanda, aos 11 de Setembro de 2014. g) Os sistemas de protecção contra incêndio.
O Ministro, José Maria Botelho de Vasconcelos. 2. Este Regulamento não é aplicável aos parques dean^'
zenamento de GPL com capacidades iguais ou inferior^
j|SÍRlE-N’l75-DE22 DE SETEMBRO DE 2014 4157

destinados ao fornecimento de clientes directos, redes n) «Terminalmarítimo» — o local especialmente pre­


iuição de GPL canalizado e postos de abastecimento parado para as operações de carga e de descarga
de embarcações que pode incorporar os sistemas
combustíveis.
de bombagem necessários âs mesmas operações;
ARTIGO 3.°
(Definições) o) «Instalações auxiliares» — as subestações eléctricas
e postos de transformação, estação de bombagem
I. Para efeitos do presente Diploma e salvo se de outro
de água do sistema de combate a incêndios, cen­
for expressamente indicado no próprio texto, as palavras
trais de ar comprimido, sistemas de drenagem,
^expressões nele usadas têm o seguinte significado, sendo
estações de tratamento de efluentes líquidos,
^easdefinições no singular se aplicam igualmente no plural
unidades de recuperação de vapores e edifícios
nice-veisa, sem prejuízo das definições constantes na Lei
técnicos/adminístrativos e de apoio;
iic28/||, de 1 de Setembro:
p) «Instalações de armazenamento de GPL» — os
a) «Áreaclassificada» — a zona com risco de incêndio
locais, incluindo o conjunto dos reservatórios e
ou de explosão que exija precauções especiais de
respectivos equipamentos auxiliares, destinados
segurança na concepção, construção e na instalação
a conter GPL;
ou na utilização de equipamentos susceptíveis de
q) «Zona de armazenamento» — o conjunto dos
serem fontes de ignição;
reservatórios, incluindo espaços intermédios de
b) «Aguas contaminadas» — as que não cumprem os
circulação, tubagens de interligação e os sistemas
valores limites fixados nas normas de descarga
de trasfega anexos.
no meio hídrico e no solo. Podem ser exemplos
as águas residuais de limpeza de reservatórios, ARTIGO 4.°
(Arcas afectas ao armazenamento e às instalações auxiliares)
das cisternas, as águas pluviais ou do sistema de
protecção contra incêndios que tenham estado em Para efeitos deste Regulamento, as áreas afectas ao
contacto com elementos contaminantes; armazenamento e às instalações auxiliares são entendidas por:
c) «Area das instalações» — a superfície delimitada a) «Centrais de ar comprimido» — as áreas definidas
pela projecção normal sobre um plano horizontal pelo limite dos compressores e dos seus equipa­
do perímetro da instalação considerada; mentos sob pressão quando estão situados a céu
d) «Estação de bombagem» — o conjunto de bombas aberto ou pelo edifício que os albergue;
para a trasfega de GPL ou para o fornecimento b) «Edifícios técnicos/administrativos e de apoio»
dos carroceis ou postos de enchimento de garrafas, — as áreas definidas pela projecção das paredes
incluindo o conjunto de válvulas anexas; exteriores;
e) «Estação de recolha e de tratamento de efluentes c) «Estação de bombagem» — a área que compreende
líquidos» — a instalação onde se recolhem e tra­ o conjunto das bombas e válvulas anexas, ou defi­
nida pelo edifício que as contenha;
tam as águas pluviais contaminadas;
d) «Estações de enchimento terrestre» — as áreas defi­
fi «Estação de enchimento terrestre» — o local espe­
nidas pelos limites das ilhas de carga/descarga e
cialmente preparado para as operações de carga e
outros locais de recepção/expedição de GPL por
descarga dos reservatórios de camiões cisternas ou
camiões cisterna ou vagões cisterna e os respec­
de vagões cisterna que pode incorporar os sistemas
tivos dispositivos, incluindo o espaço a ocupar
de bombagem necessários às mesmas operações; pelas cisternas;
g) «Garrafa» — o recipiente, com capacidade mínima
e) «Estações de enchimento de garrafas» — as áreas
de0,5dm3 e máxima de 150dm3, adequado para fins definidas pelos carrocéis ou postos de enchimento
de armazenagem, transporte ou consumo de GPL; de garrafas, incluindo os equipamentos para a
h) «Grandes instalações de armazenamento GPL» — bombagem de GPL, centrais de ar comprimido
as instalações de armazenamento de GPL cuja e circuitos pneumáticos integrados no processo
capacidade total seja superior a 200m3; de enchimento;
i) «Reservatório» — o recipiente destinado a conter f) «Estação de recolha e tratamento de efluentes líqui­
GPL, com capacidade superior a 150dm3; dos» — a área definida pelos limites dos equipa­
j) «Reservatório enterrado» — o reservatório situado mentos que constituem a estação;
abaixo do nível do solo total mente envolvido com g) «Reservatórios» — as áreas definidas pela projecção
materiais inertes e não abrasivos; das paredes exteriores dos mesmos, incluindo as
«Reservatório recoberto» — o reservatório situado ao válvulas;
nível do solo ou parcialmente enterrado totalmente h) «Subestações eléctricas e postos de transformação»
envolvido com materiais inertes e não abrasivos; — as áreas definidas pela vedação que exista em
l) «Reservatório superficial» — o reservatório situado seu redor ou a distância requerida pelo Regula­
sobre o solo, total ou parcialmente ao ar livre, mento vigente de instalações eléctricas e/ou o
m) «Sistema de Controlo Distribuído (SCD)» — o sis­ edifício que as contenha, se existir;
i) «Terminal marítimo» — a área definida pelo limite
tema de controlo de processos de forma a permitir
a optimização da operação do parque de GPL e a do cais de acostagem incluindo os braços de carga
e de descarga, manifolds e respectivas tubagens;
sua segurança operacional,
j) «Zona de armazenamento» — a área definida pelo
3.0 projecto deve apresentar uma nota de cálculo^
conjunto dos reservatórios, espaços intermédios
aos seguintes aspectos:
de circulação, tubagens de interligação e sistemas
a) Dimensionamento das redes de GPL e de água
de trasfega anexos.
combate a incêndios, incluindo a detemi^
CAPÍTULO 11 dos caudais e perdas de carga;
b) Dimensionamento simplificado das estruturas^
Projecto
suporte às esteiras de tubagem de GPLeá&n
ARTIGO 5? para combate a incêndios;
(Generalidades) c) Dimensionamento da área de passagem dasválvufe
l. A entidade promotora de um parque de GPL deve executar de segurança;
o projecto do respectivo parque, o qual deve ser submetido d) Dimensionamento das estações de bombagem.
4. As peças desenhadas devem incluir os desenhosneces-
ao Ministério dos Petróleos para aprovação.
sários à caracterização integral e detalhada do parquedeGPL
2.0 procedimento administrativo aplicável à aprovação
Devem igualmente ser incluídos, obrigatoriamente,diagramas
de um projecto para parques de GPL com capacidade de de princípio (P&Ts) do funcionamento do parque.
armazenamento superior a 200m3 obedece ao estabelecido
ARTIGO 7.°
no Decreto Presidencial n.° 173/13, de 30 de Outubro, que (Reservatórios dc GPL)
aprova o Regulamento sobre Procedimentos e Competências do Os reservatórios de GPL a instalar no parque de GPLdevem
Licenciamento de Instalações de Armazenamento de Produtos estar em conformidade com o disposto na legislação aplicável
Petrolíferos, Postos de Abastecimento de Combustíveis e sobre a construção, instalação, funcionamento, manutenção,
Redes e Ramais de Distribuição de GPL. reparação e de alteração de reservatórios para GPL.
ARTIGO 6.° ARTIGO 8.°
(Peças constituintes do projecto de um parque de GPL) (Classificação das áreas)

1. Sem prejuízo do disposto no artigo 9.° do Decreto 1. Todas as áreas dos parques de GPL, interioresou
Presidencial n.° 173/13, de 30 de Outubro, o projecto de um exteriores, devem ser classificadas em função do risco
parque de GPL, ao abrigo deste Diploma, deve conter as potencial de explosão devido à presença de gases, vapores
seguintes peças: ou nuvens inflamáveis.
a) Memória descritiva e justificativa; 2. A classificação destas áreas deve estar em conformidade
b) Nota de cálculo; com a legislação específica aplicável e complementaimente
c) Peças desenhadas; com os códigos intemacionalmente reconhecidos, nomeada­
d) Certificados de aprovação dos projectos dos reser­ mente o API 505 - Recommended Practicefor Classificai
vatórios de GPL. ofLocationsfor Electrical Installations at Petroleum Facililies
2. A memória descritiva e justificativa deve incluir, no Classified as Class I, Zone 0, and Zone 2 e IP Pari 15-Am
mínimo, os seguintes elementos: Classificatlon Codefor Installations HandlingFlammableFlA
a) Local de implantação do parque de GPL, georrefe- SECÇÃO I
renciado, incluindo fotografia aérea; Implantação dos Parques dc GPL
b) Capacidade de armazenamento, detalhando os fluídos
ARTIGO 9.°
a armazenar e tipo de reservatórios;
(Generalidades)
c) Descrição detalhada das áreas afectas ao armaze­
1. A disposição dos parques de GPL será feita de modo
namento e às instalações auxiliares, conforme
a que todas as instalações no seu interior, com especial
definidas no artigo 4.°;
relevância para as dos serviços de segurança, estejam em
d) Descrição detalhada do sistema de controlo distri­
buído implementado no parque de GPL; zonas seguras em caso de incêndio, tendo especialmente em
e) Especificações aplicáveis à obra mecânica, incluindo atenção a necessidade de garantir que estas instalações eos
a tubagem, os acessórios, os materiais de base e meios gerais de luta contra incêndios não sejam atingidos.
os materiais de adição; 2. Na disposição dos parques de GPL deve ter-se especial
f) Especificações aplicáveis ao fornecimento de equi­ atenção à direcção dos ventos dominantes, com o fim de se
pamento a instalar no parque de GPL; evitar, na medida do possível, a propagação de nuvens de
%) Especificações aplicáveis aos sistemas e equipa­ gases combustíveis a zonas habitacionais ou protegidase
mento eléctrico; possíveis fontes de ignição.
h) Especificações aplicáveis à obra civil; ARTIGO 10.°
i) Lista das normas e códigos aplicáveis; (Limite das instalações)
j) Plano de inspecção e Ensaios com tomos individuais 1. As instalações abrangidas por este Regulamento devem
para a fase de construção, comissionamento e
ficar situadas dentro de recintos privativos, devidamente
entrada em funcionamento e, posteriormente, para
fechados por uma vedação de 2,50m de altura mínima contada
a fase de exploração do parque de GPL-
k) Cronograma das obras. a partir do nível do terreno exterior, construída em paredes
e alvenaria ou betão e com uma estrutura que assegure uma
pessoas e carga.
iMsparques de GPL cuja capacidade total instalada seja
WaISOOm3devem possuírem toda a sua periferia, um
•nhoderonda que permita a vigilância da área à sua volta.
4159
22 PE SETEMBRO PE 2014
ARTIGO II.0
(Vias dc circulação)
I- As vias de circulação interiores são restritas, podendo 5. As vias férreas interiores e a sua ligação à rede geral de
nsuficiente contra a entrada de pessoas estranhas ao

I
«necliadas por meio de postes ou barreiras, facilmente
íicodoparquedeGPL.
Aviveis em situações de emergência.
‘^vedação não deve constituir obstáculo a ventilação
2. As vias referidas no número anterior podem ser de dois
caminhos-de-ferro serão construídas conforme os regulamentos
e normas da entidade gestora da rede ou de outras entidades
que possam ser afectadas, devendo estas ser, para o efeito,
atidos de circulação, comserlargura
fA vedação deve mínima
construída de de 7 metros,
forma ou
a facilitar consultadas.
Colido único, com uma largura mínima de 4 metros, devendo
^er intervenção ou evacuação em caso de emergência,> ARTIGO 12.°
devidamente sinalizadas.
ionomínimo
3- A construção viasporta
dasuma de emergência
de circulação paraseguirá
interiores além dai (Disíâncias entre as instalações c o exterior)

^seguintes ana principal.


regras gerais: 1. As distâncias mínimas entre os diversos equipamentos
a) Serem desenhadas de modo a que o combate a sinis­ de um parque de GPL e entre estes e o exterior indicam-se no
tros possa ser efectuado a partir de lados opostos; Anexo I, que é parte integrante deste Regulamento.
tyTer um perfil do traçado que permita o escoamento 2. As distâncias constantes dos Quadros I e IJ do Anexo I
das águas para as caleiras existentes ligadas às são medidas em projecção horizontal, desde os limites das
redes de drenagem; áreas definidas no artigo 4.°
cjTer um raio de curvatura mínimo de 11 m para per­ 3. As distâncias das áreas que se referem à alínea j) do
mitir uma fácil circulação de veículos; artigo 4.° são medidas a partir das projecções dos reservatórios
d) Ter uma altura mínima livre de 5m, devidamente de armazenamento.
sinalizada, nos cruzamentos com esteiras de tuba­ 4. As distâncias constantes dos Quadros I e II do Anexo I
gem de passagem superior. podem ser reduzidas em função da capacidade total de arma­
4. As tubagens e os cabos eléctricos que atravessem as zenamento, com a aplicação das percentagens indicadas no
mediante galerias «. condutas e.ter.d»
Quadro II! do Anexo I.
ARTIGO I3.°
s°frerem danos. (Distâncias entre reservatórios)

Para a determinação da distância entre reservatórios toma-se


em consideração o diâmetro maior dos reservatórios contíguos,
de acordo com as distâncias no Quadro IV do Anexo I, que é
parte integrante deste Regulamento.
ARTIGO I4.°
(Implantação dos reservatórios)

1.0 armazenamento de GPL é realizado em reservatórios


sob pressão.
2. Os reservatórios de GPL podem ser superficiais, enter­
rados ou recobertos.
3. Os reservatórios de GPL não podem ser instalados no
interior de edifícios, ou sobre as linhas eléctricas não isoladas,
pontes ou viadutos, em túneis, caves e depressões do terreno
ou ainda sob outros reservatórios.
4. Não é permitida a implantação de reservatórios horizon­
tais em alinhamento coaxial ou em «T», a menos que, entre
os reservatórios em causa, seja interposta uma estrutura de
protecção resistente a um eventual impacto.
ARTIGO !5.°
(Sistema de pulverização dc água)

1. Os reservatórios superficiais devem ser equipados


com um sistema fixo de pulverização de água que assegure o
arrefecimento de toda a superfície do reservatório e dos seus
suportes, com um caudal não inferior a 5 dm3 por minuto e
por metro quadrado de superfície exterior do reservatório.
2. O equipamento a que se refere o número anterior deve
ser de funcionamento automático e abrir sempre que a pressão
intema do reservatório atinja os 70% da PS, mantendo-se
ainda a necessidade de existência de um comando manual.
3. O sistema referido nos números anteriores poderá
ser dispensado pela Entidade Licenciadora em função das
condições existentes no local da instalação.
4)60 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - D^R10teWilJ|

ARTIGO 16.°
3. A tubagem deve ser sinalizada através de
(Materiais das tubagens)
avisadora enterrada e localizada 0,30m acima da w l
1. A tubagem para a veiculação de GPL em fase líquida
superior da tubagem. I
deve ser em aço carbono, sem costura, em conformidade com
4. O tapamento pode ser efectuado com os materiais1
normas intemacionalmente reconhecidas, nomeadamente o
poníveis provenientes da abertura de vala desde que is^ I
ASME B3L3 — Process piping e API 5L — Specification
de elementos que possam constituir perigo para a tubagem I
for Une piping.
ou para o seu revestimento. 1
2. Para a veiculação de GPL em fase gasosa são admissíveis:
5. Quando ocorram cargas excessivas, designadamentee® I
a) Tubagem de aço carbono, de acordo com as espe­
cificações estabelecidas no número anterior ou, zonas em que as tubagens enterradas cruzem vias de circula^ I
em alternativa, de acordo com o ANSI/NFPA ou outros locais em que possam circular veículos pesados,I
Z223.1 — National fuel gas code ou o ASME tubagens devem ser instaladas a uma maior profundidadeou
B31.2 — Fuel gas piping', serem mecanicamente protegidas, nomeadamente com iw
b) Tubagem de polietileno, com espessura nominal de protecção ou protecções adicionais que garantam as condições
não inferior à definida pela série SDR 11, se a de segurança equivalentes às de um enterramento noimal.
resina for do tipo PE 80, e da série SDR 17,6, se 6. As tubagens de aço enterradas devem possuir um
a resina for do tipo PE 100, ou de outras tecnica­ revestimento, em materiais adequados, para a protecção
mente equivalentes, desde que a pressão máxima contra as acções agressivas do meio em que são instaladase
de serviço não ultrapasse os 4,0 bar; contra a corrosão provocada por correntes eléctricas naturais
c) Tubagem de cobre, desde que o diâmetro exterior ou vagabundas.
não ultrapasse os 54 mm. 7. As tubagens referidas no número anterior devem ainda
3. A adopção de critérios diferentes dos estabelecidos ser providas de um sistema de protecção catódica sempre que,
nos números anteriores carecem da aprovação do Ministério tecnicamente, a natureza do terreno o justifique, podendoser
dos Petróleos. dispensada nos troços que disponham de revestimento eficiente
ARTIGO 17.° e estejam electricamente isolados da restante tubagem por
(Protecção das tubagens contra sobrepressões)
meio de juntas isolantes.
1. Os troços de tubagem onde seja veiculado GPL em fase ARTIGO 20.°
líquida e que possam ser seccionados por válvulas de corte ou (Válvulas)
juntas cegas devem ter instaladas válvulas de segurança de forma As válvulas devem corresponder aos requisitos mínimos
a garantir a integridade desses troços contra sobrepressões. da API 6D — Specification for Pipeline Valves ou daséne
2. A utilização de outros sistemas ou dispositivos tendo em ASME B16 ou de outra norma internacionalmente reconhecida
vista a mesma finalidade carece da aprovação do Ministério
que garanta um nível de desempenho equivalente, devendo
dos Petróleos.
ser seleccionadas tendo em conta as condições de operaçàoe
ARTIGO 18.°
as classes de pressão e temperatura especificadas.
(Tubagens aéreas)
ARTIGO 21.°
1. As tubagens para a veiculação de GPL devem ser instaladas
(Protecção contra a corrosão)
em esteiras, deixando entre elas uma distância proporcional ao
A protecção contra a corrosão das tubagens de GPLpode
seu diâmetro, permitindo as dilatações e contracções térmicas
e eventuais intervenções de manutenção. ser feita mediante:
2.0 projecto das tubagens aéreas ou à superfície deve ter a) Metalização e pintura, para as tubagens aéreas;
em conta a compensação das deformações longitudinais devidas b) Sistemas de protecção catódica complementados
às variações de temperatura e vibrações e, onde necessário, a por revestimentos adequados, para as tubagens
protecção contra eventuais acções mecânicas. enterradas.
3. As ligações flangeadas só podem utilizadas nas tuba­
ARTIGO 22.°
gens aéreas e devem obedecer a normas internacionalmente
(Estações dc bombagcm)
reconhecidas, nomeadamente o ASME/ANSI B16.5 — Pipe
Flanges and Flanged Fittings. 1. No âmbito do presente artigo, devem ser adoptadas
medidas adequadas para atenuar os efeitos das vibrações que
ARTIGO 19.°
(Tubagens enterradas) as estações de bombagem provoquem nos troços de tubagem
1. A profundidade normal de implantação das tubagens, a montante e a jusante das mesmas.
determinada pela distância entre a geratriz superior da tubagem 2. As estações de bombagem de GPLdevem estar dotadas
e o nível do solo, deve ser pelo menos 0,60m, tendo-se em de dispositivos de corte rápido dos circuitos de bombagem,
consideração as caracteríslicas dos terrenos e a cargas a suportar. para situações de emergência, com accionamento manual em
2. A largura da vala é determinada em função da sua pro­ local bem sinalizado e de fácil acessibilidade.
fundidade e do diâmetro do tubo, devendo este estar envolvido 3. O Ministério dos Petróleos pode determinar a obriga­
na sua totalidade por uma camada de, no mínimo, lOcm de
toriedade de instalação de válvulas para controlo de caudal
areia doce, de forma a permitir a integridade do seu isolamento.
nas estações de bombagem de GPL.
,.,75-de22des£embrode2oi£__

ARTIGO 25.°
; ARTIGO 23." (Ilhas para enchimento de cisternas)
í (Bombas)
.tonta* GPL devem ser seleccionadas tendo 1. As ligações aos veículos cisterna ou vagões cisterna
l [Lconta as temperaturas máximas e mínimas de terão acoplamentos tipo «dry disconnect couplings», ou
semelhantes, de modo a ser assegurada a sua estanquidade
a pressão máxima de operação a que podem ser
durante as operações de enchimento ou descarga.
í^eodiferencial de pressão necessário ao processo
2. As ilhas quer de camiões cisterna quer de vagões
Ljetjtào integradas.
cisterna devem estar dotadas de um dispositivo de controlo
| ’ 7 Asbombas de GPL devem ainda estarem conformidade de sobreenchimento.
La classificação das áreas a que se refere o artigo 8.°
3. As ilhas de enchimento devem estar munidas de um
Regulamento, sendo obrigatoriamente equipamentos
sistema de corte de emergência que permita a paragem da
frança intrínseca em conformidade com as normas em bombagem e garanta a interrupção do caudal, com os comandos
^na indústria petrolífera, nomeadamente a: situados em locais visíveis e seguros.
oJANSI/NFPA 70: NEC — National Eléctrical Code. 4. As ilhas de enchimento devem possuir «sprinklers» de
SECÇÃO II água/espuma.
Instalações dc Recepção e Expedição ARTIGO 26.°
(Braços de enchimento)
ARTIGO 24.°
(Estações terrestres) 1. A tubagem aplicável aos braços de enchimento de GPL, e
1. Uma estação de enchimento pode conter várias ilhas de retomo de vapores, devem ser em aço carbono sem costura
tabimento ou de descarga de veículos cisterna ou em conformidade com a norma ASME B31.3 — Process piping,
itgòes cisterna. ou outra que garanta um nível de desempenho equivalente.
2. As ligações flangeadas devem obedecer a normas
Hsilta de enchimento de veículos cisterna estarão loca-
internacionalmente reconhecidas, nomeadamente o ASME/
íafcde forma a que os veículos cisterna, quer no acesso às
AN SI BI6.5 — Pipe Flanges and Flanged Fittings.
fc^nasua partida, não tenham de efectuar manobras de
3. As tubagens flexíveis utilizadas nas operações de enchi­
«riaalrase tenham caminhos de livre circulação, devendo
mento ou descarga, os braços de enchimento e as respectivas
® acessos serem amplos e bem sinalizados. rótulas devem ser verificadas na construção e periodicamente
LAs ilhas de enchimento devem ser impermeabilizadas e durante a exploração do parque de GPL.
isia isposição e a dos locais de descarga fixadas de modo 4. As verificações previstas no número anterior devem
«Realquer derrame acidental seja conduzido para a rede estar especificadas no Plano de Inspecção e Ensaios, integrado
«drenagem. no projecto, conforme o estabelecido na alínea j), do n.° 2
L Os locais destinados ao estacionamento de veículos do artigo 6.°, de modo a comprovar a sua operacionalidade.
ema que se encontrem a aguardar pelo enchimento não ARTIGO 27.°
(Drenagem das ilhas de enchimento)
wn dificultar a saída dos restantes veículos que estão
pregar ou descarregar, não devem afectar a circulação Nas estações de enchimento ou descarga de camiões cisterna
torneios de combate a incêndios e permitirão aos veículos ou vagões cisterna, a rede de drenagem deve estar situada fora
^estacionados sair em caso de necessidade, sem efec- da projecção vertical do veículo, sem afectar outras ilhas de
torem manobras. enchimento ou outras áreas das instalações.
5. As linhas de caminho-de-ferro para enchimento de vagões ARTIGO 28.°
(Ligação à terra)
dsiema não devem destinar-se ao tráfego ferroviário geral.
1. A estrutura das ilhas de enchimento ou de descarga
6. As linhas de caminho-de-ferro não podem ter pendente
devem ter continuidade eléctrica entre si e ter uma ligação à
a zona de enchimento ou descarga. terra permanente.
7. Os sistemas de traeção eléctrica não podem ser instalados 2. Se o enchimento for de vagões cisterna deve ter também
na zona da estação de enchimento de vagões cisterna. continuidade eléctrica com a via-férrea.
8. A movimentação de vagões cisterna na estação de 3. Caso existam várias ligações à terra, todas elas devem
estar ligadas formando uma rede de terras. j
enchimento apenas pode ser efectuado por locomotivas a
diesel, estando estas dotadas de sistema de retenção de chama 4. Em cada ilha de enchimento ou de descarga deve existir I
uma ligação à terra permanente.
nos escapes de gases quentes. 5. Previamente a qualquer operação de carga ou descarga
9. Os vagões que se encontrem a carregar ou descarregar
dos veículos cisterna ou vagões cistema deve ser efectuada
devem estar adequadamente travados com calços ou sistemas a ligação do cabo de terra, devendo existir um sistema de
que não permitam o movimento da composição durante as encravamento que só permita a operação depois de ter sido
operações de carga e> descarga. ° efectuada a ligação do cabo de terra e do sistema de prevenção
10. AmstalaçãodevedisP)jr de sobreenchimento. i
6. Nas ilhas de enchimento de vagões cisternas devem ser
adequados de modo colidir com os vagões que se colocadas juntas isolantes de modo a evitar a ocorrência de
motivas em manobras p correntes parasitas.
encontrem nas ilhas.
4162
2!^22^repúblic,
ARTIGO 29.°
(Terminais marítimos) ARTIGO 31.°
(Sistemas para paragem dc emergência)
1. As interfaces portuárias para trasfega de navios de
1. Os sistemas de tubagens devem dispor das vál^
transporte de GPL podem ser do tipo:
e comandos apropriados, por forma a permitir o cone
a) Cais de acostagem;
isolamento rápido do caudal de GPL através dos ela»^
b) Jetty, ou ponte-cais off-shore\
c) Plataformas flutuantes; susceptíveis a fugas, ou vulneráveis a danos e rupturas.
d) Bóias de amarração. 2. Os tipos de válvulas ou sistemas de paragem de emer­
2. A profundidade do leito do mar nas interfaces portuárias gência devem ser seleccionados por forma a possuiremos
deve ter em linha de conta o calado dos navios e a variação de fiabilidade adequados aos riscos decorrentes de uma falha
do nível das águas. nos respectivos sistemas de trasfega.
3. As estruturas, tubagens e equipamentos da interface
ARTIGO 32.°
portuária devem ser construídos com materiais resistentes (Continuidade eléctrica)
aos efeitos combinados da corrosão, ambiente físico e con­
1. As tubagens do terminal marítimo devem ter continuidade
dições operacionais.
eléctrica e estar ligadas a uma rede de terras.
4. As interfaces portuárias, à excepção das bóias de amar­
2. As tubagens do navio devem ter continuidadeeléctrica
ração, devem ser dotadas de defensas e cabeços de amarração
e estar ligados à massa.
de forma a evitar a movimentação ou afastamento do navio
3. Entre a embarcação e o terminal não deve haver con­
para além dos limites máximos de segurança especificados
tinuidade eléctrica, devendo ser colocada uma flange/junla
ou originar esforços excessivos nos braços e/ou mangueiras
isolante o mais perto possível da ligação entre eles.
de carga.
5. As tubagens, válvulas, accionadores de válvulas e ARTIGO 33.°
(Emergências e prevenção)
respectivos sistemas de comando devem ser projectados e
montados por forma a assegurar a respectiva protecção contra O terminal marítimo deve ter permanentemente condições
o fogo, para manterem a sua operacionalidade durante um que permitam o livre acesso das equipas móveis de socom |
incêndio ou, em caso de falha, assumirem ou permanecerem SECÇÃO lll

na posição de fechado. Instalações de Enchimento de Garrafas

6. As interfaces portuárias, à excepção das bóias de amarração


ARTIGO 34.°
e plataformas flutuantes, destinadas a acostagem de navios (Tipos de instalações)
de transporte de GPL com uma capacidade de carga superior 1. As instalações de enchimento de garrafas podem ser
a 2.500m3, devem estar equipados com sistemas manuais dotadas de linhas ou carrosséis automatizados ou, em alter­
ou automáticos de pulverização de água para protecção das nativa, postos individuais manuseados por operador.
estruturas, instalações e equipamentos nelas existentes. 2. As instalações automatizadas incluem os seguin­
ARTIGO 30° tes elementos:
(Braços ou mangueiras de carga) a) A(s) linha(s) de admissão e saída das garrafas,
1. Os comandos para efectuar o acoplamento ou desaco- b) Os carrosséis ou linhas de enchimento de garrafas;
plamento às válvulas da embarcação devem estar localizados c) Os sistemas de controlo do nível de enchimento
das garrafas, os quais podem recorrer a balanças I
de modo a ser possível observar toda a operação de ligação.
electrónicas ou medidores mássicos de caudal, I
2. Os braços/mangueiras de carga devem ser projectados/
d) O sistema de transvasamento de garrafas sobreenchidax
seleccionadas atendendo à pressão máxima admissível e
e) O sistema de detecção de fuga na rosca e na válvula;
caudais durante as operações de trasfega (inicial, máximo e
atestar de tanques).
f) O sistema de detecção de fuga pelo vedante;
g) O sistema de capsulagem das válvulas apôs o I
3. Os braços de carga articulados devem estar fixos a uma
estrutura e as articulações devem ser total mente herméticas. enchimento;
h) Os motores eléctricos para propulsão das linhas de
4. Ahermeticidade destas articulações, bem como dos braços
admissão, dos carrosséis ou das linhas de enchi­
e das tubagens, deve ser comprovada através da realização
mento e das linhas de saída de garrafas deGPL; I
de ensaios, devidamente especificados no Plano de Inspecção
i) Os sistemas de comando pneumáticos ou hidráulicos-
e Ensaios, integrado no projecto, conforme o estabelecido
3. As instalações de enchimento não automatizadas são 1
na alínea j) do n.° 2 do artigo 6.°, de modo a comprovar a
sua operacionalidade. compostas por um ou mais postos de enchimento de gana- I
fas incluindo: 1
5. A tubagem aplicável aos braços de carga de GPL, e de
a) As cabeças de enchimento;
retomo de vapores, devem ser em aço carbono sem costura em
b) Os sistemas de controlo do nível de enchimento I
conformidade com a norma ASME B3 L3 — Process piping,
das garrafas, os quais podem recorrer a balaoç®
ou outra que garanta um nível de desempenho equivalente.
6. As ligações flangeadas devem obedecer a normas electrónicas ou medidores mássicos de caudal;
internacionalmente reconhecidas, nomeadamente o ASME/ O sistema de transvasamento de garrafas sobreenchi»
ANSI BI6.5 — Pipe Flanges and Flanged Fittings. d) O sistema de detecção de fuga na rosca e na válvute
e) O sistema de detecção de fuga pelo vX
175 - DE 22 DE SETEMBRO DE 2014 4163

ARTIGO 37.°
I flOsistema de capsulagem das válvulas após o
(Pavimento c limpeza)
I enchimento;
I Os sistemas pneumáticos ou hidráulicos. 1. O pavimento da zona de arrumação das garrafas deve
ser isento de covas ou depressões, cimentado ou asfaltado,
I l As instalações de enchimento de GPL devem ter asso-
I ^asáreas para armazenamento das garrafas, antes e após não sendo permitido o calcetamento ou o uso de cascalho,
seixos ou brita.
Ljfiitnchiniento. 2. O pavimento deve ter uma ligeira inclinação para um
ARTIGO 35.° local seguro, por forma a evitar a acumulação de eventuais
(Projecto das instalações de enchimento de garrafas) derrames de gás ou de águas da chuva.
1.0projecto das instalações de enchimento de garrafas 3. Na área afecta à arrumação das garrafas não devem
heGPLdeveterem conta a forma como decorre o processo, existir raízes, ervas secas ou quaisquer materiais combustíveis
iwadamente a obrigatoriedade de execução das seguintes e apenas podem existir ou ser movimentadas garrafas de GPL.
a-fiinçôes: SECÇÃO v
a) A verificação prévia do estado das garrafas, incluindo Estruturas c Edifícios
aselecção das garrafas aptas para enchimento das
ARTIGO 38.°
que necessitam de requalificação; (Estruturas)
b) A introdução da tara das garrafas;
1. Todas as estruturas construídas em betão ou perfis de aço
d Verificação e ajuste do peso, incluindo o sistema de
laminado devem ser dimensionadas para as cargas estáticas,
transvasamento;
d) Detecção/teste de fugas; cargas sísmicas e solicitações dos ventos.
e) Aplicação de cápsulas ou tampões. 2. As estruturas de suporte das esteiras de tubagens eleva­
| l Os sistemas de comando e controlo da instalação devem das, construídas em betão ou perfis de aço laminado, devem
rtrí não ocorrência de sobreenchimentos nas garrafas de GPL. assegurar uma altura livre mínima de 2,20m em zonas pedonais
1 No caso de sobreenchimento, as garrafas de GPL e de 5m nas zonas reservadas à passagem de veículos.
nessas condições devem ser transvasadas de forma a corrigir 3. Os passadiços inamovíveis para circulação pedonal,
«sobreenchimento. sempre que atravessem tubagens aéreas, acessórios e outros
1 4.Os motores e o equipamento eléctrico instalado devem equipamentos a uma cota superior, devem ser projectados de
estarem conformidade com estabelecido na Secção IX do forma a permitir o acesso a esses elementos e a sua inspecção.
Capítulo II do presente Regulamento. 4. Admite-se a utilização de estruturas metálicas amovíveis
5. As instalações de enchimento de garrafas de GPL para a travessia pedonal de tubagens aéreas, acessórios e
devem estar dotadas de dispositivos de interrupção rápida do outros equipamentos, desde que a sua altura não exceda 1,5m.
processo, com accionamento manual, localizados em local 5. As estruturas metálicas construídas com elementos de
hem sinalizado e de fácil acessibilidade. tubo de aço ou perfis estruturais de aço laminado, unidos
por rebites, parafusos ou soldados, bem como as estruturas
SECÇÃO IV
Armazenamento de Garrafas
em betão devem estar protegidas contra a corrosão e agentes
atmosféricos do ambiente específico que as rodeia, bem como
ARTIGO 36.° contra eventuais acções mecânicas que as possam danificar.
(Disposições específicas para o armazenamento dc garrafas de GPL)
6. Os suportes de reservatórios superficiais e os apoios críticos
1. As garrafas de GPL, cheias e vazias, devem ser arru­ de tubagem devem ter uma estabilidade ao fogo adequada.
adas na posição vertical, com a válvula voltada para cima,
ARTIGO 39.°
«ropilhas, grades ou em contentores, por forma a permitir a (Edifícios)
I fácil inspecção e a remoção daquelas que apresentem fugas,
1. Os edifícios devem ser construídos com materiais
devendo respeitar as distâncias de segurança constantes nos incombustíveis e obedecer às disposições legais e boas práticas
Quadros V, VI e Vil do Anexo I ao presente Regulamento. em matéria de higiene e segurança no trabalho.
2. Quando as garrafas são arrumadas em pilhas, a altura 2. Em cada edifício devem existir portas, abrindo para
máxima do empilhamento não deve exceder 2,2m. o exterior ou paralelamente às paredes, devendo os seus
3. Quando as garrafas são arrumadas em grades ou con­ acessos, para além de estarem sempre desimpedidos, serem
tentores sobrepostos, só podem ser colocadas, em altura, até devidamente assinalados.
3. Nos edifícios para o armazenamento ou manipulação
um máximo de 4m.
de GPL deve existir ventilação natural adequada.
4. Caso as garrafas sejam arrumadas no interior de um
4. Nos edifícios referidos no número anterior, a ventilação
armazém, a sua construção deve obedecer ao disposto no
forçada só poderá existir em casos excepcionais devidamente
artigo39.° do presente Regulamento; justificados, devendo nestes casos os aparelhos serem instalados
5. As áreas destinadas ao armazenamento de garrafas de modo a não constituir uma causa de incêndio ou de explosão.
devem dispor de vias para a circulação de empilhadores e
SECÇÃO vi
outros meios de mobilização de garrafas, com dimensões Instalações Eléctricas e Motores
adequadas e devidamente sinalizadas.
6. Nos termos do número anterior, devem ser criadas ARTIGO 40.°
(Disposições aplicáveis aos motores e instalações eléctricas)
zonas dedicadas e bem identificadas para as garrafas vazias,
para as garrafas cheias, para as garrafas que necessitem de I. Os motores e o equipamento eléctrico instalado no
requalificação e para as garrafas destinadas a abate. interior das áreas classificadas, determinadas conforme o
4164
--------------------- -------------- ----------

artigo 8.° deste Regulamento, devem possuir as características 3 0 sistema de iluminação e a iluminação de emei9i. |
de protecção adequadas à área de risco onde se encontram a instalar na zona de enchimento de garrafas dev^^
instalados, devendo estar em conformidade com as normas tipo antideflagrante.
em uso na indústria petrolífera, nomeadamente:
SECÇÃO vn
a) ANSl/NFPA 70: NEC — National Eléctrica! Code.
Drenagem
2. A adopção de critérios de projecto diferentes dos
ARTIGO 44.°
especificados no número anterior carece da aprovação do
(Redes de drenagem)
Ministério dos Petróleos.
1. As redes de drenagem devem ser dimensionadas
ARTIGO 41.°
forma a proporcionarem uma adequada evacuaçãodasá^
(Disposições aplicáveis aos motores e máquinas térmicas)
contaminadas ou potencial mente contaminadas, pluviais^
Consideram-se sem risco de produzir incêndio os motores serviço de incêndios.
e máquinas térmicas seguintes: 2. No que respeita à água proveniente do combaiu
a) Os motores accionados por fluidos não inflamáveis; incêndios, o sistema de drenagem será projectado paiato
b) Os motores de combustão interna e as turbinas a uma capacidade de 90% do caudal de água a aplicar nah
gás quando reúnam todos os seguintes requisitos: em questão, incluindo o sistema de arrefecimento exterior
i. As condutas estejam isoladas termicamente, dos reservatórios.
sejam estanques e evacuem os gases para o 3. O diâmetro mínimo das tubagens enterradasserade
exterior de qualquer área classificada; 0,1 Om e a profundidade mínima de implantação, semprotecção
ii. A alimentação de ar seja efectuada através de mecânica, deve ser de 0,60m medidos a partir da geratriz
uma conduta estanque que aspire o ar de uma superior da tubagem até ao nível do solo.
área não classificada; 4. Nas zonas em que as tubagens de drenagem enterradas
Ui. Exista um dispositivo de paragem em caso cruzem vias de circulação ou locais em que possam circulai
de funcionamento anormal (sobrevelocidade veículos pesados, as tubagens devem ser instaladas a uma
ou outros). maior profundidade ou ser mecanicamente protegidasconua
c) Os motores de combustão interna, em que se tenham cargas excessivas.
5. As redes de drenagem devem ser construídas de modo
adoptado medidas e condições especiais para
evitar que se produzam durante o arranque ou a que não ocorra uma eventual contaminação dos terrenos,
devendo ainda a sua construção prever a possibilidade d?
funcionamento, numa área classificada, as seguin­
tes situações: inspecção e limpeza.
i. Inflamação da atmosfera provocada por pontos SECÇÃO VIII

quentes, retomo de chama, explosão na admissão Ventilação

ou escape, alta temperatura dos gases de escape; ARTIGO 45.°


ii. Aceleração do motor podendo ocasionar a sua (Ventilação dos locais)
deterioração ou aquecimento. 1. Todos os locais que tenham a presença de pessoas
ARTIGO 42.° devem estar dotados de dispositivos eficazes de controloda
(Alimentação eléctrica e ligação à terra) atmosfera, ou de uma ventilação natural ou forçada.
1. A alimentação eléctrica geral da instalação a partir do 2. Nos locais fechados ou cobertos em que se processe
exterior deve ser efectuada por uma linha enterrada a partir o enchimento ou armazenamento de garrafas de GPL,ouse
da vedação. efectuem operações de carga ou descarga de camiões cisterna
2. A protecção contra os efeitos da electricidade estática ou vagões cisterna, ou existam estações de bombagemde
e das correntes que se podem produzir pela ocorrência de GPL, deve ser garantido um sistema de ventilação adequado,
alguma anomalia será garantida mediante a ligação à terra natural ou forçado, de modo a mitigar o risco de formaçàode
de todas as partes metálicas. atmosferas potencialmente explosivas.
3. Todos os equipamentos metálicos da instalação devem
ARTIGO 46.°
ter continuidade eléctrica, tendo as ligações à terra uma (Dctcctores dc gás)
resistência inferior a 20 Ohm.
1. O projecto do parque de GPL deve contemplar a ins­
4. A continuidade eléctrica deve ser interrompida nas ligações
entre o parque de GPL e sistemas externos, designadamente talação de detectores de gás nos locais fechados ou cobertos
navios tanques e vias-férreas. onde se processe o enchimento ou armazenamento de garrafas
ARTIGO 43.° de GPL, nos locais onde se efectuem operações de carga ou
(Iluminação) descarga de camiões cisterna ou vagões cisterna, nos locais
1. O sistema de iluminação deve ser projectado e instalado onde existam estações de bombagem de GPL, nos locais onde
de modo que proporcione um nível de iluminação adequado existam colectores, entre outros locais, de modo a minimizai
às necessidades de operação do parque de GPL. o risco de acidentes motivados pela formação de atmosferas
2. Nas unidades processuais, salas de controlo, salas potencialmente explosivas.
técnicas, subestações ou outras deve ser instalada iluminação
2. Os detectores de gás não devem ultrapassar a altura de
de emergência.
0,3m em relação aos locais onde são instalados.
^n<_DE22 DE SETEMBRO DE 2014____ 4165

.tótedoresdegás devem ser instalados a uma distância 3. A instalação de armazenamento deve contar com uma
. nenosOpni em relação a potenciais fontes de fuga. reserva mínima permanente de água para 4 horas do caudal
calculado de acordo com o definido na presente secção.
deteriores de gás devem ser concebidos de forma
4. Os meios de bombagem devem fornecer uma pressão de
jjiiitmpelo menos um alarme sonoro em função do LIE
serviço que garanta a aplicação eficiente dos caudais máximos
^ie Inferior de Explosividade).
previstos em qualquer ponto da rede.
j.0 Ministério dos Petróleos, aquando da análise e
ARTIGO 50.°
^çàodo projecto do parque de GPL, poderá estabelecer
(Rede dc água c hidrantes)
fações relativamente à instalação de detectores de gás,
1. As instalações devem possuir uma rede de distribuição
^rdocomascaracterísticas das instalações e os riscos
de água de incêndio, se possível abastecida por dois pontos
^edciais inerentes. distintos, independente da rede de distribuição de água para
SECÇÃO IX outros usos.
Protecção e Luta Contra Incêndios 2. A rede deve ser em malha e dispor dos seccionamentos
ARTIGO 47.° necessários de modo a permitir a interrupção do caudal em
(Generalidades) troços que tenham sofrido rupturas, mantendo a restante rede
I.Na luta contra incêndio em instalações de armazenagem nas condições de serviço.
3. No caso de a tubagem ser aérea esta deve ser de aço
^utiliza-se água ou extintores para fins de arrefecimento
iiuabafamento.
ou materiais com resistência ao fogo equivalente, calculada
para as pressões máximas de serviço e com uma protecção
IComando das instalações fixas de SI:
anti-corrosiva adequada.
a) Todos os sistemas de comando das instalações fixas
4. No caso de a rede ser enterrada podem ser empregues
de luta contra incêndios, incluindo as válvulas de outros materiais desde que ofereçam a adequada resistên­
seccionamento do sistema de drenagem devem ser cia mecânica.
devidamente sinalizados e identificados; 5. Os hidrantes e bocas-de-incêndio devem possuir, sempre
b) Estes comandos devem poder ser actuados em que possível, uniões normalizadas que permitam indistintamente
quaisquer circunstâncias, devendo assim estar a montagem de agulhetas de água.
6. Os hidrantes e as bocas-de-incêndio devem estar locali­
localizados a uma distância segura da parede dos
zados em locais estratégicos do parque de GPL, em particular
reservatórios que protegem. nas proximidades das zonas de armazenamento, enchimento
ARTIGO 48.° e de circulação de veículos cistema ou de vagões cistema.
(Sistemas de bombagens)
ARTIGO 51.°
I A instalação de bombagem de água deve possuir no (Caudal dc água)
flimo dois grupos situados de tal forma que em caso de
1. Os meios de bombagem de água de serviço de incêndio
Wgência não possam ser afectados simultaneamente,
devem assegurar um caudal global, calculado segundo a
endo pelo menos um deles ser accionado por uma rede
hipótese mais desfavorável, de acordo com o previsto no
Energia não dependente de terceiros. presente artigo.
2.Cada um dos grupos de bombagem deve assegurar 100% 2. Nos termos do número anterior, devem ser definidos os
'condições de caudal e pressão requeridos. diversos cenários de protecção e retido o caudal do cenário
T Os sistemas de bombagem devem dispor dos meios mais gravoso a ser aprovado pelo Ministério dos Petróleos.
| ÇWpermitam manter a pressão da rede de água de serviço 3. Para efeito do presente artigo, o cálculo do caudal de
dc incêndios de uma forma automática, mesmo que tenha água para a protecção por arrefecimento de equipamentos,
ocorrido um abaixamento da pressão devido à abertura de um sem isolamento térmico, sujeitos a radiação qualquer que seja
Pranteou de um outro qualquer consumo solicitado à rede. a sua origem, deve ter em conta o seguinte:
4. A paragem dos sistemas de bombagem de água do a) Estruturas metálicas, tubagens, reservatórios de
GPL— 10 litros/min/m2;
serviço de incêndios será manual, independentemente do seu
b) Bombas de GPL— 10 litros/min/m2;
arranque poder ser automático.
c) Bombas contendo GPL adjacentes a esteiras de cabos
5. Os meios de bombagem devem fornecer uma pressão de eléctricos ou equipamentos sob pressão —
serviço que garanta a aplicação eficiente dos caudais máximos 20 litros/min/m2;
previstos em qualquer ponto da rede. d) Compressores de GPL— 10 litros/min/m2;
ARTIGO 49.° e) Esteiras de instrumentação ou cabos eléctricos,
(Armazenamento c abastecimento de água) transformadores— 10 litros/min/m2;
l.A rede de água de incêndios deve dispor de abastecimento j) Outros equipamentos não discriminados — 10 litros/
que permita obter os caudais e as pressões de carga adequados min/m2;
i a uma total protecção da instalação durante o tempo estipulado. g) Edifício (armazéns, oficinas, entre outros) —
’ 2 O abastecimento de água pode ser proven.ente da 2 litros/min/m2;
h) Equipamento processual na zona de armazenagem
rede pública, de depósitos naturais (mar, lago ou no) ou
— 2 litros/min/m2;
armazenagem própria.
4166

4.0 caudal mínimo de água para protecção por arrefeci­ Ministério dos Petróleos durante a fase deawmsu I
mento dos reservatórios sujeitos à radiação proveniente de um projecto do parque de GPL. \
incêndio de outro reservatório, deve estar até uma distância de
ARTIGO 55.° I
dois diâmetros do reservatório incendiado é de 5 litros/min/m2;
(Sistemas dc detecção) 1
5. As áreas a considerar para efeitos de cálculo de caudal
1. O Ministério dos Petróleos, na fase de aprova^ f
são as seguintes:
projecto do parque de GPL, deve avaliar a necessidadet V
a) A área dos equipamentos expostos à radiação devida
instalação de sistemas de detecção de fogo. >
a um incêndio;
2. As salas técnicas destinadas a equipamento eléctrico
b) No caso de bombas de GPL, a área da projecção
e de instrumentação devem ser providas de sistemas(k
horizontal acrescida de 0,6m a partir da bomba e
detecção de fogo.
respectivo motor.
ARTIGO 52.° CAPITULO 111
(Extintores) Construção
1. Em todas as áreas das instalações de armazenagem ou
SECÇÃO I
manipulação de GPL, devem ser colocados extintores de pó, Reservatórios
portáteis ou sobre rodas, de tipo adequado à classe de fogo
que se possa produzir. ARTIGO 56.°
(Generalidades) ’
2. Casos específicos:
a) Estações de enchimento e locais de descarga — em 1. Os reservatórios de GPL podem ser construídoses
local seguro, mas na sua proximidade deve existir estaleiro ou no local de implantação, no próprio parqueè
no mínimo um extintor sobre rodas de 1 OOkg de GPL, dependendo das suas dimensões e geometria.
pó seco ou dois de 50kg de capacidade unitária 2. A construção de um reservatório de GPL deveesta
ou de outro tipo cuja capacidade de extinção seja
em conformidade com o disposto na legislação aplicáveli
equivalente;
construção, instalação, funcionamento, manutenção, reparaçâ
b) Em locais como estações de bombagem, salas de
compressores, salas com equipamento eléctrico, e de alteração de reservatórios para GPL.
devem existir dois extintores portáteis de 10 ou SECÇÃO n

12kg de capacidade unitária, adequados ao tipo Tubagem e Acessórios

de risco existente. ARTIGO 57.°


3. Nas zonas menos perigosas do parque de GPL, nomea­ (Generalidades)
damente sala de controlo, edifícios administrativos e sociais, 1. A tubagem e acessórios devem estar em conformidade
laboratórios e oficinas, devem existir extintores em número e com um projecto previamente aprovado pelo Ministério^
capacidade unitária adequados aos riscos associados. Petróleos, conforme estabelecido nos artigos 5.°e6.°dJ
ARTIGO 53.° presente Regulamento.
(Colocação de avisos) 2. A tubagem e acessórios em aço devem ser da classede
1. É obrigatória a existência de avisos, visíveis e bem pressão adequada.
legíveis, lembrando as principais medidas de segurança e 3. As válvulas devem ser certificadas, tendo sido submetida
proibindo fumar ou foguear, bem como a entrada de pessoas pelo seu fabricante a ensaios de pressão ao corpo e sedes.
portadoras de fósforos ou isqueiros ou equipamentos que 4. As válvulas de segurança devem ser dimensionada^
possam provocar uma ignição. acordo com a A PI 520-1 Sizing, Selection, and/nstallalioni
2. A entrada e circulação de veículos em zonas perigosas
será sujeita a autorização e só será admitida com protecção Pressure — Relieving Devices in Refineries—Part l
de escape. and Selection para a pressão máxima de serviço das secçòe*
de tubagem onde serão instaladas.
ARTIGO 54.°
(Sistemas de alarme) 5. A tubagem e acessórios utilizados devem ser rastreávtf
1. Nos termos do presente artigo, deve ser instalada uma através dos seus certificados e dos desenhos finais de constmç»'
rede de botoneiras de alarme, de modo a que a distância máxima ARTIGO 58.°
a percorrer para accionar uma botoneíra seja de 200m, que (Soldaduras)
permita identificar cada uma das zonas do parque de GPL. 1. Os procedimentos de soldadura utilizados devem
2. A rede de botoneira referida no número anterior, pode
qualificados pelo Ministério dos Petróleos, ou porentida^
ser substituída por um sistema de vigilância e segurança,
complementado por intercomunicação via rádio. terceira por si designada, de acordo com normas reconheci#
3. Deve ser ígualmente instalado um sistema de alarme internacionalmente, com opor exemplo:
sonoro, perfeítamente audível em todo o parque de GPL, que 4) ASME Boiler andPressure Vessel CodeSecliont
deve ser periodicamente testado. Qualification Standardfor welding and bratâ
4. A aplicação de um sistema de activação automática procedures, welders, brazers and weldingtA
de meios de extinção de incêndios deve ser avaliada pelo
brazing operators", I
^-2Rg_PE SETEMBRO DE 2014

uSéríe ENISO 15614: Specification and qualification 2. O fluido a utilizar durante a realização do ensaio de
ofivelding procedures for metalUc materiais - resistência mecânica deve ser água.

Welding procedure test. 3. A pressão deve ser aumentada gradualmente até se atingir
? Os soldadores que intervenham na construção devem 50% do valor de ensaio, em seguida incrementa-se o valor
Lifícadospelo Ministério dos Petróleos, ou por entidade da pressão em patamares iguais a 10% do valor especificado
^porsidesignsda, de acordo com normas reconhecidas para o ensaio.
^cionalmente, como por exemplo: 4. A duração do ensaio é de pelo menos 60 minutos.
a)kSMEBoiler and Pressure Vessel CodeSection IX: 5. Durante a realização do ensaio, as soldaduras devem
Qualification Standard for welding and brazing ser inspeccionadas visualmente.
procedures, welders, brazers and welding and
ARTIGO 62.°
brazing operators}
(Ensaios das válvulas dc segurança)
â) Série ISO 9606: Qualification test of welders —
Fusion welding} 1. As válvulas de segurança instaladas na tubagem devem

c) EN 287-1: Qualification test of welders. Fusion ser ajustadas e ensaiadas quanto à pressão de disparo por uma
welding. Steels. Entidade Inspectora reconhecida pelo Ministério dos Petróleos
3-Noâmbito dopresente Diploma, devem ser identificadas antes da tubagem entrar em serviço.
ssoldaduras efectuadas por cada soldador. 2. O início de abertura das válvulas de segurança deve
IAs soldaduras devem ser inspeccionadas visual mente, encontrar-se no intervalo [-10%; 0%] da pressão de disparo.
ijíficando-se a ausência de fissuração, cavidades, golpes de 3. Após a entrada em serviço das válvulas de segurança
&«ento, excesso de penetração na raiz, falta de fusão/ instaladas na tubagem, estas devem ser sujeitas a ensaios
|fltíraçào,desalinhamentos e bordos queimados. periódicos por uma Entidade Inspectora reconhecida pelo
ARTIGO 59.° Ministério dos Petróleos.
(Ensaios náo destrutivos)
CAPÍTULO IV
LAinspecção visual das soldaduras não dispensa a real i-
Entrada em Funcionamento
^«feensaios não destrutivos, nomeadamente radiografia,
ffijieteopica, emissão acústica e líquidos penetrantes, em ARTIGO 63.°
Mfimdadecom o especificado no projecto aprovado para (Licença de exploração)
oparçuedeGPL. 1. A entrada em funcionamento do parque de GPL só deve
-Para as zonas classificadas como de maior risco, as ter início após a emissão por parte do Ministério dos Petróleos
adaduras de tubagem topo-a-topo devem ser radiografadas da licença de exploração prevista no Decreto Presidencial
iir/oeaspicagens ou soldaduras de canto devem ser n.° 173/13, de 30 de Outubro.
ciadas por líquidos penetrantes. 2. Para a obtenção da licença de exploração referida no
A realização de outros ensaios não destrutivos, como número anterior devem ser realizados com sucesso um conjunto
taiatívaaos referidos, carece da aprovação do Ministério
de ensaios e verificações no parque de GPL.
to Petróleos.
ARTIGO 64.°
A Os operadores e interpretadores de ensaios não destrutivos (Ensaios e verificações)
foem estar habilitados e devidamente certificados.
1. De acordo com o estabelecido no artigo anterior, a
ARTIGO 60.° emissão da licença de exploração por parte do Ministério dos
(Ensaio dc estanquidade) Petróleos depende da realização de um conjunto de ensaios e
1-As linhas, antes de serem colocadas em serviço, devem verificações, designadamente:
^submetidas a um ensaio de estanquidade à pressão prevista a) Os ensaios aos reservatórios de GPL instalados no
^projecto.
parque e respectivos equipamentos, de acordo com
o disposto na legislação aplicável a construção,
2. Na falta de indicação da pressão de ensaio no projecto
instalação, funcionamento, manutenção, reparação
normas de referência, a pressão de prova será igual a 1,1 e de alteração de reservatórios para GPL;
'ftesa Pressão Máxima Admissível (PS). b) Verificação da estanquidade da tubagem onde vei­
10 fluido a utilizar durante a realização do ensaio deve cula GPL, de acordo com o disposto na legislação
ar comprimido ou azoto. aplicável as redes de distribuição;
< A duração do ensaio é no mínimo de 4 horas, devendo c) As vistorias e inspecções técnicas necessárias para
«nitilizado um registador de pressão e temperatura. verificar a conformidade do parque de GPL face
ARTIGO 61.°
ao projecto aprovado;
(Ensaio dc resistência mecânica) d) Verificação do funcionamento do sistema de aspersão
de água, se aplicável;
I. A tubagem deve ser submetida a um ensaio de resistência
guala 1,5 vezes a Pressão e) Medição da resistência de terra;
«nica, sendo a pressão de prova i J) Medição da protecção catódica, se aplicável;
Máxima Admissível.
4168
DIÁRIO DA REPÚBL|ça

g) Os ensaios funcionais aos sistemas de comando e


e) Requalificação de tubagens de GPL quantoàproiec.
controlo dos processos associados à operação do
ção contra a corrosão (pinturas e revestimentos),
parque de GPL.
substituição de juntas, requalificação ou sufej.
2.0 Ministério dos Petróleos pode dispensar a realização
de ensaios hidráulicos no local, para efeitos de emissão, tuição das válvulas de seccionamentoeválvula
manutenção e renovação da licença de exploração do parque de segurança;
e dos reservatórios nele instalados, case se trate de reserva­ J) Substituição ou requalificação dos braços de enchi-I
tórios amovíveis construídos ou requalificados em estaleiro mento de veículos cisterna ou vagões cisterna;
há menos de um ano. g) Verificação e substituição de mangueirase tubagem:
3. A dispensa referida no número anterior obriga à apre­ flexível;
sentação de um termo de responsabilidade do proprietário h) Requalificação ou substituição de centrais de ai
no qual seja evidenciado que o transporte, manuseamento e comprimido;
a colocação ocorreram em boas condições e os reservatórios
i) Substituição de filtros, nas linhas de GPL,águae
não sofreram quaisquer danos.
ar comprimido;
CAPÍTULO V j) Verificação e substituição de equipamentoeléctrico,
Manutenção e Reparações geradores e bancos de baterias;
k) Substituição de ânodos de sacrifício, se aplicável;
ARTIGO 65.°
(Plano de Manutenção) l) Verificação e substituição de manómetrose

1.0 parque de GPL deve possuir um Plano de Manutenção, instrumentação;

harmonizado com o Plano de Inspecção e Ensaios referido na m) Verificação e calibração de contadores volumétricos;
alínea j) do n.° 2 do artigo 6.°, que identifique os equipamentos, n) Substituição de extintores;
tubagens e respectivos itens a inspeccionar, a periodicidade o) Verificação e substituição de detectores de gás;
e o tipo de manutenção ou inspecção. p) Verificação e substituição do equipamento depro­
2. De forma a verificar se as condições de aprovação do tecção individual.
parque de GPLse mantêm, garantindo assim o seu funcionamento 2. O Plano de Manutenção deve ainda prever as seguintes
nas condições de segurança previstas, devem ser realizadas: verificações anuais:
a) Vistorias periódicas; a) Existência de danos nas partes visíveis do reservatório;

b) Inspecções periódicas. b) Estado dos acessórios e tubagem adjacentes, aten­


3. As inspecções aos reservatórios de GPL devem ser dendo à corrosão e ao funcionamento;
efectuadas de acordo com o estabelecido na legislação apli­ c) Existência de cobertura na válvula de segurançae
cável a construção, instalação, funcionamento, manutenção, tubo de descarga, se aplicável;
reparação e de alteração de reservatórios para GPL. d) Estado do sistema de ligação à terra;
4.0 proprietário do parque de GPL deve conservar toda e) Estado do parque de GPL quanto à existênciade
a documentação relacionada com as manutenções e as ins­ materiais inflamáveis, vedações, acessos, placas
pecções que se realizem no parque, bem como o registo das sinaléticas;
deficiências observadas. f) Existência e validade dos extintores;
ARTIGO 66.° g) Funcionamento do sistema de aspersão de água,
(Manutenção preventiva) tratando-se de postos de reservatórios de GPL
1.0 Plano de Manutenção, referido no número anterior, dotados de reservatórios superficiais.
deve fazer referência à manutenção preventiva do parque 3. Todo o material e equipamento destinado à luta contra
de GPL, especificando cronogramas referentes às seguin­ incêndios, fixo ou móvel, deve estar sempre em bom estadode
tes intervenções: funcionamento, ser inspeccionado frequentemente de acordo
a) Verificação e substituição dos equipamentos de com o Plano de Manutenção, estando devidamente identificado
maior desgaste; e com o seu acesso permanentemente desimpedido.
b) Inspecções intercalares e periódicas dos reservató­ ARTIGO 67.° I
rios de GPL; (Vistorias periódicas) I
c) Revisão dos motores eléctricos, motores de com­ As instalações ao abrigo deste Diploma estão sujeitas a
bustão interna, turbinas, compressores, bombas
vistorias periódicas pelo Ministério dos Petróleos, conformei
de GPL e bombas de água do SI;
disposto no Decreto Presidencial n.° 173/13, de 30 de Outubro.
d) Verificação ou substituição de equipamentos nas ins­
ARTIGO 68.°
talações de enchimento de garrafas, nomeadamente
(Inspecções periódicas)
cabeças de enchimento, balanças ou medidores de
1. As inspecções são realizadas na periodicidade definida
caudal mássico e máquinas de detecção de fugas;
no Decreto Presidencial n.° 173/13, de 30 de Outubro.
^inspecções periódicas ao parque de GPL devem 4169
^^75_DE22DESCT^
jnoPtano de Inspecção e Ensaios.
..periodicidade referida no número antenor nao e) Procedimentos de segurança para a operação (arran-

Í Ifinida a mesma deverá ser estipulada através de


"loemitirpeío Ministro dos Petróleos.
que e paragem de instalações no parque de GPL,
manuseamento de produtos, situações de emer­
gência, entre outros).
2. Os exemplares do Manual de Segurança devem estar
disponíveis em locais adequados.
3. O disposto nos números anteriores será aplicado em
subordinação às disposições legais relativas a segurança,
higiene e saúde no trabalho, bem como às disposições da
legislação relativa à prevenção de acidentes graves que
envolvam substâncias perigosas, que terá prevalência sobre
o acima disposto.
ARTIGO 70.°
(Manual de Operação)

1. Em todas as instalações deve existir ainda um Manual de


Operação, que contenha as normas que descrevam a forma de
realizar, com segurança, entre outras as seguintes operações:
a) Entrada em serviço de equipamentos e instalações
do parque de GPL;
b) Laboração normal;
c) Retirada de serviço de equipamentos e instalações
do parque de GPL;
d) Critérios para manutenção/inspecção, harmoniza­
dos com o Plano de Inspecção e Ensaios e com o
Plano de Manutenção.
2. Em todos os recintos das instalações abrangidas pelo
presente Regulamento deve existir a mais escrupulosa lim­
peza tendo em vista a protecção da saúde e da segurança dos
trabalhadores e a salvaguarda do ambiente.
3. Devem estar disponíveis exemplares do Manual de
Operação em locais adequados.
ARTIGO 71.°
(Plano dc Emergência Interno)

1. Todas as instalações devem estar dotadas de um Plano


de Emergência Interno com as actuações previstas para os
cenários de acidentes, de modo a limitar as suas consequências.
2. Nos termos do presente artigo deve igualmente ser
instalado um sistema de alarme interno para o parque de GPL
CAPÍTULO VI e serem definidos os contactos externos em caso de sinistro
Disposições de Segurança na Exploração de modo a assegurar uma comunicação rápida e fiável.
ARTIGO 69.°
3. Todo o pessoal do parque de GPL deve receber perio­
(Manual dc Segurança) dicamente formação sobre o modo como actuar em situações
I- Em todas as instalações deve existir um Manual de de emergência.
frança, do qual conste: 4. No âmbito deste artigo devem ser efectuados periodica­
mente simulacros com o pessoal do parque de GPL e/ou com
a) Procedimentos gerais de segurança e emergência;
a intervenção das entidades externas competentes na matéria.
b) Operação dos sistemas de protecção contra incên­
5. Devem igualmente ser afixados, em locais adequados e
dios (operação de hidrantes, monitores, extintores,
sistemas de aspersão de água, equipamento de bem visíveis, cartazes que mencionem as principais medidas
de segurança a adoptar, cujo cumprimento deve ser objecto
protecção individual, entre outros);
c) Procedimentos de autorização de trabalho (soldadura, de uma fiscalização permanente e rigorosa.
6. Os cartazes referidos no número anterior são acom­
serralharia, entre outros);
d) Procedimentos de segurança para trabalhos de panhados, sempre que possível, por desenhos adequados e
"manutenção e conservação, designadamente para expressivos e que evidenciem os perigos resultantes da não
observância das medidas de segurança.
4170
DIÁRIO DAREPÚBL1CÂ

7. Havendo legislação específica relativa à prevenção d) O incumprimento do disposto no artigo36.°


de acidentes graves que envolvam substâncias perigosas, o
às disposições específicas para a armazenagens
disposto na mesma terá prevalência sobre o acima disposto.
garrafas de GPL;
8. Devem estar disponíveis, em locais adequados, exem­ e) O não cumprimento do disposto no n.° 5 do artigo#
plares do Plano de Emergência Interno do parque de GPL. relativo às redes de drenagem;
ARTIGO 72.° f) \ inexistência de extintores, conformeprevistono
(Acidentes) artigo 52.°;
1. Todos os acidentes devem ser obrigatoriamente comunicados, g) A não fixação nas instalações de armazenamento^
no mais breve espaço de tempo, ao Ministério dos Petróleos. maneira visível para os trabalhadoreseutentes^
2. Em caso de acidente devem ser accionados os mecanis­ avisos, conforme previsto no artigo 53.°;
mos de emergência, designadamente o Plano de Emergência h) O não cumprimento dos procedimentos de soldadura,
Interno e comunicada a ocorrência às entidades e forças de nos termos previstos no previsto no artigo 5^
intervenção nele identificadas. i) A não realização de ensaios não destrutivos em obser­
vância ao disposto nos n.os 1 e 2 do artigo59.°;
CAPÍTULO VII j) A realização de outros ensaios não destrutivos alter­
Protecção do Ambiente nativos sem a devida autorização do Ministério
dos Petróleos, conforme previsto no n.°3doartigo
ARTIGO 73.°
(Avaliação de impacte ambiental) do artigo 59.°;
k) A utilização de operadores e interpretadores de ensaios
O licenciamento do projecto, da construção, da exploração
não destrutivos, nos termos do n.° 4 doartigo59l,
e da manutenção das instalações de armazenamento de GPL,
l) A entrada em funcionamento dos parques de armaze­
com a capacidade superior a 200m3 que pela sua natureza,
namento sem a respectiva licença de exploração,
dimensão ou localização tenham implicações com o equilíbrio
de acordo com o n.° 1 do artigo 63.°;
e harmonia ambiental e social, ficam sujeitos a um processo
m) A não existência nos parques de amnazenamentodos
de avaliação de impacte ambiental e respectivo licenciamento
planos de manutenção, de acordo com o previsto
ambiental, nos termos da legislação em vigor, nomeadamente
no artigo 65.°;
o Decreto n.° 51/04, de 23 de Julho, e o Decreto n.° 59/07,
n) A não realização de inspecções, conforme estabele­
de 13 de Julho, respectivamente.
cido no artigo 68.°;
ARTIGO 74.° o) A inexistência do manual de segurança, de acordo
(Monitorização)
com o disposto no artigo 69.°;
LA Entidade Licenciadora, em função dos níveis de p) A inexistência do manual de operações, confoime
risco ambiental perspectivados, pode obrigar o proprietário estabelecido no artigo 70.°;
à realização de acções de monitorização, estando o parque q) A inexistência do plano de emergência interno,de I
de armazenamento em exploração. acordo com o artigo 71,°; 1
2.0 proprietário fica obrigado a apresentar à Entidade r) O não cumprimento do previsto no artigo 72.°
Licenciadora os relatórios das acções de monitorização
ARTIGO 77.°
incluindo, se for o caso, as medidas correctivas que essas (Multas)
acções venham a identificar.
1. As infracções previstas no artigo anterior são puníveis
CAPÍTULO VIII com as seguintes multas: '
Fiscalização, Infracções e Multas a) As infracções cometidas nas alíneas f), g), p)er),com
multa no valor de AKz: 4.500.000,00;
ARTIGO 75.°
b) As infracções cometidas nas alíneas h), i) ej)com
(Fiscalização)
multa no valor de AKz: 5.000.000,00;
A fiscalização do cumprimento das disposições do presente c) As infracções cometidas nas alíneas b), c), d),e),k)4
Diploma compete, em função da matéria, ao Ministério dos o) e q), com multa no valor de AKz: 5.500.000,00;
Petróleos, sem prejuízo das competências próprias que a lei
d) As infracções cometidas nas alíneas a), 1) en),com
atribua a outras entidades.
multa no valor de AKz: 26.000.000,00.
ARTIGO 76.° 2. Em caso de reincidência, o valor das multas duplica.
(Infracções)
3. As sanções definidas nos números anteriores são aplicáveis l
Constituem infraeção ao presente Diploma: sem prejuízo de quaisquer procedimentos de natureza civile
a) O não cumprimento do disposto no artigo 7.° à ins­ criminais imputáveis em função das consequências resultantes
talação dos reservatórios de GPL;
do incumprimento, bem como de suspensão ou cancelamento
h) O incumprimento do disposto n.° 3 do artigo 16.°
da actividade por parte do Ministério dos Petróleos.
relativo aos materiais das tubagens;
4.0 produto das multas constitui em 60% do seu montante
c) A utilização de outros sistemas ou dispositivos de
receita do Orçamento Geral do Estado e em 40% receita própni
protecção de tubagens sem aprovação do Minis­
tério dos Petróleos, conforme previsto no n.° 2 do Fundo dos Trabalhadores do Ministério dos Petróleos.
do artigo 17.°;
O Ministro, José Maria Botelho de Vasconcelos.
. I75 _ DE 22DESETEMBRODE2014 4171

ANEXO I

QUADRO I
metros) entre unidades/equipamentos e ao exterior em instalações de Armazenamento
.....................___________ —-----------
1 2.1 2.2 3 4 5 6 7 8 9

a) 15b) 25 25 30 60c) 30 25 60
_______________ _________________
1 --------------- ---------- -—------------
a) 15 25d) 25 30 60c) 30d) 25d) 60)
1 ^fóérvãtórios ’ Superficiais __________________
I
Rôénãiórios- Enterrados ou recobertos ____________________ 15b) 15 I5g) 25 30 60c) 30d) 25d) 60)

25 1 30 60c) 30 25 60 |
1 ;{ft|lÍIDflllO _____ ________ ________ 25 25d) 15 d) ■

lífiini. Efluentes 25 25 25 25 5d)

;^o vapor eequip. queima 30 30 30 30 30 15




ijjéiõsAdministrativos 60c) 30 30c) 30c) 60c) e)
a
■ .-
bombagem (S!) 30 30 d) 30 d) 30d) 30 5

jlhfodes auxiliares 25 25 d) 25 d) 25d) 25 5


exterior 60 60 d) 60 60 5d) 15 e) 5 5d)
__________

Notas gerais:
Nota 1 —As zonas classificadas estarão, impreterivelmente, incluídas na área circunscrita pela vedação.
a) Situadas fora do local de instalação;
b) Excepto a bombagem do próprio reservatório em que a bomba poderá estar montada;
cJNocaso de edifícios de construção reforçada (resistência a explosões), a distância pode ser reduzida para metade;
d) Medidos a partir do extremo da zona classificada envolvente;
e) Estes edifícios serão implantados fora das áreas classificadas.

QUADROU
Distâncias mínimas à—vedação
T’
(em metros),
voy, MUtuuviu
-----------
distância a partir1 da vedação paraa o exterior
"' a 1UI VI<1 TVUatdU U CAICI

Distância à vedação
Terrenos a partir dos quais é possível a construção de vias exteriores quer rodoviárias (excepto
quando equiparados a caminhos de ronda), quer ferroviárias, excepto as de acesso e manobra à
10
Mação)
L Terrenos de construção e habitação
30
^Locais recebem público
75
i Linhas eléctricas aéreas
15

QUADRO III
Percentagem da redução das distâncias em função da capacidade (mJ)
; Capacidade total de armazenagem % de Redução
l* -------- - ---- -------- __ __________________________ - - ______________________________
1 Q< 50.000 _________________ 0_____________
1 20.000 <Q <50.000 £,
p—•—- ----_____________ ___________________________________________
10.000 <Q <20.000 10
,7.500 <Q <10.000 15
i 5.000 <Q <7.500 20
1 2.500 <Q <5.000 _____ ___________ 25

500 <Q <1.000 30


-——————■
Q<500 ________________________ 40
Nota 1 — Incrementos de capacidade que ultrapassem os limites de aphcaçao da percentagem de redução, provocarão
automaticamente a aplicação das distâncias que digam respeito à nova da capacidade
N t 2 O disposto no número anterior não se aplica as distancias referentes aos itens 5 e 9 do Quadro 1 e aos terrenos

[referidos no Quadro—------------- --------------- --------- "


4172

QUADRO IV
Distância entre as paredes de reservatórios não enterrados

Tipo de reservatório Distância mínima


Eixo vertical ou horizontal com capacidade < 200 m3 2
1 Eixo vertical ou horizontal com capacidade > 200 m3 D
-—
Mínirvirt r
1 Reservatórios esféricos 0,75 D
1 Reservatórios esféricos e cilíndricos de eixo vertical ____________ 0,75 D_________ __
1 Reservatórios esféricos e cilíndricos de eixo horizontal 0,75 D__________ _
[Reservatórios enterrados 2

QUADRO V
Distâncias de segurança entre os parques de armazenamento de garrafas de GPL e edifícios
e linhas eléctricas nuas (em metros)

D___ "
V — capacidade total das garrafas de GPL (metros cúbicos) A B c.... 1
0 10 4, 6,
P<0,52

|0,52<V<12 5,0 ,0 0 0
15 6, 7,
12<V<40 7,5
,0 0 0
10, 25 8, 9,
40<V<l00
0 ,0 0 0
15, 75 10 11 15

1 V< 100
0 ,0 ,0 ,0
A= edifícios habitados, integrados ou ocupados, linhas divisórias de propriedades, vias públicas e fogos nus, poços, abei-;
turas para caves e quaisquer depressões localizadas susceptíveis de originar bolsas de gas.

B= edifícios que recebam público.


C= linhas eléctricas de baixa tensão.
I D= linhas eléctricas de tensão igual ou inferior a 30 kV.
I E= linhas eléctricas de tensão superior a 30 kV.________________ ________ ___________________________ ________ _

QUADRO VI
Distâncias de segurança no interior das áreas de armazenamento de garrafas de GPL (em metros)

A vedação 0,85 _
1 Entre pilhas de garrafas 1,50 __ J
| Entre grupos de grades_______ 2,50
QUADRO VII
Distâncias de segurança entre as zonas destinadas ao armazenamento de garrafas de GPL e recipientes contendo
produtos inflamáveis, comburentes ou tóxicos (em metros)
| V — Capacidade total das garrafas de GPL (em metros cúbicõsT
Recipientes de produtos inflamáveis
5 <V 12< 25 < 50 <
' Recipientes de substâncias tóxicas
<12 v< v< V<
| Recipientes de oxigénio de capacidade
I até 125 m3 ------------ 25 50
1 6 6 6 6 6
• Recipientes de oxigénio de capacidade
1I superior a 125 nr1 15 15 15 15 15
l 7.5
15 15 22,5
15
1- - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- 15_ 30 30 30 ____ 45,
O Ministro, José Maria Botelho de Vasconcelos
Setembro, determina-se:
UEntidade Concessionária pela Superintendência
ficado Sistema de Derivados do Petróleo e as Entidades 4173
.)7í_DE22DESEreMBRODE2014
feilaresdeLicença de Venda de Produtos Petrolíferos a Retalho
, lobrigadas a contribuir anualmente para o Orçamento do
^iluto Regulador dos Derivados do Petróleo.
MINISTÉRIO DA CULTURA
MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS
0 valor da contribuição corresponde a 0,0004 (zero
[ DOS PETROLEOS
'^ulazero, zero, zero quatro ou 4/10.000), sobre o volume Despacho n.° 1523/14
I Mal de negócios do ano anterior. de 22 de Setembro
I 15.°Despacho
3. Até ao (décimo quinto)n.dia1522/14
Conjunto do primeiro mês de
Havendo necessidade de autorizara abertura do procedimento
I dc 22 dc Setembro
trimestre, as entidades acima referidas devem proce­
concursal limitado sem apresentação de candidatura para a
do depósito em conta a serLegislativo
(í*randoqueoDecreto previamente indicada,
Presidencial do
n.° 2/13,
fiscalização da empreitada de construção do Laboratório de
LíJeJunho, ao estabelecer
Plante correspondente as regras
a 25% (vinte para
e cinco criação,
por acento) do
L^oefiincionamento dos Institutos Públicos institui
^or da contribuição anual, calculada conforme previsto no Biologia e Cafeteria do Museu Regional do Dundo e de cons­
Lipio da Autonomia Financeira;
número anterior. tituir uma Comissão de Avaliação para apreciar as propostas,
4.0 presente Despacho
I federando Conjunto entra
que tal Autonomia em vigor
Financeira na data
advém da nos termos da Lei da Contratação Pública;
^sua publicação.
tfMdosInstitutos Públicos disporem de receitas próprias Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente

Í ^níes de rendimentos do seu próprio património ou de


^prestações pagas pelas entidades reguladas, entre outras;
da República, nos termos do artigo 137.° da Constituição da
República de Angola, e de acordo com as disposições conju­
Moem conta que a alínea a) do n.° 1 do artigo 29.° do gadas do artigo 2.° do Decreto Presidencial n.° 6/10, de 24 de
reíoPresidencial n.° 133/13, de 5 de Setembro, aprovou Fevereiro, e do artigo 41.° da Lei n.° 20/10, de 7 de Setembro,
pomadas fontes de receitas do Instituto Regulador dos
Lei da Contratação Pública, alterada pela Lei n.° 3/13, de 17
lados do Petróleo as contribuições provenientes da
de Abril, determino:
ÉConcessionária pela Superintendência Logística do
ARTIGO l.°
jade Derivados de Petróleo e das Entidades Titulares (Autorização)
?nçade Venda de Produtos Petrolíferos a Retalho, nas
E autorizada a abertura do procedimento concursal para
Sesetermos a serem aprovados por Despacho Conjunto
fiscalização da empreitada de construção do Laboratório
nistériosdos Petróleos e das Finanças;
de Biologia e Cafeteria do Museu Regional do Dundo e
constituída a Comissão de Avaliação encarregue de apreciar
as propostas de candidatura no âmbito da requalificação do
Museu Regional do Dundo.
ARTIGO 2.°
(Composição)

A Comissão ora criada é composta pelos seguintes membros:


a) Paulo Kabeletete (Presidente);
b) Luzala Bibita;
c) Tânia Ifika Silva;
d) João Dieie;
e) Torres Panda.
ARTIGO 3.°
(Competências)

Compete à Comissão de Avaliação:

a) Receber as propostas endereçadas pelos concorrentes;


b) Conduzir o acto público do concurso;
c) Proceder à apreciação das propostas;
d) Elaborar o relatório de análise das propostas;
e) Elaborar a proposta de decisão sobre admissão da
proposta e a adjudicação a submeter ao órgão
competente para a tomada da decisão de contra­
tar, bem como remeter à Ministra da Cultura os
Publique-se. resultados das avaliações das propostas.
Luanda, aos 9 de Setembro de 2014. ARTIGO 4.°
(Remuneração)
A remuneração da Comissão ora criada é feita nos termos
da legislação vigente na função pública.
^cancelos.
4174 -------- ----------------------------- D1ÁRI°DAREPÚb„^

ARTIGO 5.°
(Dúvidas e omissões) ARTIGO 2.°
(Composição)
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação ou A Comissão ora criada integra:
aplicação deste Diploma são resolvidas por Despacho da
a) Carlos de Jesus Vieira Lopes (Presidente);
Ministra da Cultura.
b) Luzia Júlio João (Secretária Geral);
ARTIGO 6.°
c) Tânia Ifika Fançony e Silva (Gabinete Jurídico);
(Entrada em vigor)
d) Diogo Colombo (Direcção Nacional de Acft
O presente Despacho entra em vigor na data da sua publicação.
Cultural);
Publique-se. e) Luzala Wivine Bibita (Gabinete de Estudos,Planta-
Luanda, aos 18 de Julho de 2014. mento e Estatística) — suplente.
ARTIGO 3.° I
A Ministra, Rosa Maria Martins da Cruz e Silva.
(Competências)

Compete à Comissão de Avaliação:


Despacho n.° 1524/14
a) Receber as propostas endereçadas pelos concorrentes,
de 22 de Setembro
b) Conduzir o acto público do Concurso;
Havendo necessidade de autorizar a realização do con­
c) Proceder à apreciação das propostas;
curso público para aquisição de tecidos e acessórios para
d) Elaborar o relatório de análise das propostas;
indumentária dos grupos carnavalescos na realização do
e) Elaborar a proposta de decisão sobre admissãoda
Carnaval, Edição 2015;
proposta e a adjudicação a submeter ao órgào
Convindo constituir a Comissão de Avaliação ao abrigo da
competente para a tomada da decisão de contratar
Lei n.° 20/10, de 7 de Setembro, Lei da Contratação Pública,
com as alterações introduzidas pelo artigo 1.° da Lei n.° 3/13, f) Remeter à Ministra da Cultura os resultados das

de 17 de Abril; avaliações das propostas.


Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente ARTIGO 4.° •
(Dúvidas e omissões)
da República, nos termos do artigo 137.° da Constituição da
República de Angola, e de acordo com o artigo 7.° do Decreto As dúvidas e omissões resultantes da interpretaçãow
Presidencial n.° 6/10, de 24 de Fevereiro, e a alínea h) do aplicação do presente Diploma são resolvidas pelaMinistn
n.° 2 do artigo 5.° do Decreto Presidencial n.° 211/10, de 27 da Cultura.
de Setembro, determino: ARTIGO 5.°
ARTIGO 1.° (Entrada cm vigor)
(Autorização e nomeação)
O presente Despacho entra em vigor na data da sua publica^
E autorizada a realização do procedimento concursal e
Publique-se.
nomeada a Comissão de Avaliação encarregue de apreciar
as propostas de fornecimento de tecidos e acessórios para o Luanda, aos 7 de Julho de 2014.
Carnaval, Edição 2015. A Ministra, Rosa Maria Martins da Cruz e Silva.

75 - 650 ex. - IK^iTT^Õm

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