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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

LUCAS PINTO ROSA IWERSEN

O uso de alinhadores invisíveis como tratamento ortodôntico

Palhoça
2022
LUCAS PINTO ROSA IWERSEN

O USO DE ALINHADORES INVISÍVEIS COMO TRATAMENTO ORTODÔNTICO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Curso de Odontologia da Universidade do
Sul de Santa Catarina como requisito parcial à
obtenção do título de Bacharel em
Odontologia.

Orientador: Prof. Eliza Duarte Ramos Diamantaras, Dr.

Palhoça
2022
LUCAS PINTO ROSA IWERSEN

O USO DE ALINHADORES INVISÍVEIS COMO TRATAMENTO ORTODÔNTICO

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi


julgado adequado à obtenção do título de
Bacharel em Odontologia e aprovado em sua
forma final pelo Curso de Odontologia da
Universidade do Sul de Santa Catarina.

Palhoça, 10 de junho de 2022.

______________________________________________________
PROFESSORA E ORIENTADORA: Eliza Duarte Ramos Diamantaras, Dra.
Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________
PROFESSORA E MEMBRO DA BANCA: Daniela Peressoni Vieira Schuldt, Dra.
Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________
MEMBRO DA BANCA: Luccas Yukio Itioka, CD.
AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar, à Deus por estar sempre abençoando e iluminando todos os meus
caminhos. Aos meus pais, Fabiano e Luciana, minha irmã Bruna e minha avó e segunda mãe
Eliana, por todo apoio permitindo que eu conseguisse chegar até aqui e realizasse meu sonho.
Aos meus avos Miguel, Rubens e Silvia, vocês são a minha base e sem vocês nada disso seria
possível.
Aos meus familiares que estiveram presentes ao longo da minha jornada, em especial
minhas tias Gabriela, Graziela, Laila e Nádia, por estarem presente em toda minha vida e
sempre acreditarem e torcerem por mim.
A minha orientadora Dra. Eliza por toda paciência e dedicação na concretização desse
trabalho. Por estar ao meu lado em todo os meus momentos de necessidade. Deixo aqui meu
reconhecimento e admiração, pela profissional e humana que você é.
Aos amigos que a odontologia me deu Rafaela, Matheus, Maria Alina vocês tornaram
essa jornada mais leve. Por todos os momentos que tivemos juntos, pelas risadas e por terem
dividido comigo não só́ esses momentos, mas também os de aflições e desespero. Cada uma
com suas particularidades, mas ainda assim, permitiram que essa caminhada fosse bem
melhor por terem participado dela. Obrigado por tudo.
A minha dupla Matheus, que desde o início do curso é minha dupla para tudo, de
colega virou amigo, agradeço por toda ajuda na faculdade, no TCC, na vida! Sempre disposto
a ajudar em tudo que eu desejo fazer. Obrigado por todos os momentos vivenciados.
Ao meu amigo Giovane, que desde o ensino médio faz parte do meu dia a dia, um
grande incentivador de todos os meus projetos pessoais, sempre disposto a ajudar.
A todos os professores que fizeram parte dessa caminhada e contribuíram para o meu
aprendizado e crescimento profissional. Em especial, Daniela e Josiane. A Dani Rossi não
poderia ficar de fora disso, agradeço por toda dedicação com todas as disciplinas ministradas
e todo seu carinho que você demonstra por seus alunos.
E por fim, a minha turma, formandos da “turma especial”, pelos cinco anos que
passamos juntos. Desejo a todos, muito sucesso nessa profissão que escolhemos.
RESUMO

Os alinhadores invisíveis são uma alternativa de tratamento ortodôntico, os quais surgiram


como uma alternativa que apresenta melhor aparência estética para pacientes exigentes. Os
alinhadores transparentes são vistos no mercado odontológico como solução para atender
aquela parte da população que tem rejeição ao tratamento ortodôntico com braquetes
metálicos ou cerâmicos. Mediante a utilização deste sistema, além de estética, do conforto e
da higiene, há a produção de forças leves e intermitentes. Porém, os resultados dependem da
cooperação do paciente, para ter êxito. Desta forma, tem-se como objetivo do presente
trabalho a realização de uma revisão de literatura acerca dos alinhadores, esclarecendo as
particularidades do tratamento ortodôntico com os alinhadores estéticos. Em decorrência dos
artigos pesquisados nos bancos de dados PubMed, Lilacs e Web of Science, foi obtido 227
artigos, após os critérios de elegibilidade, foram selecionados 17 artigos para a criação dessa
pesquisa. Podemos concluir que os autores consideram eficaz o alinhador, porém acreditam
que necessita realizar mais estudos sobre o aparelho invisível.

Palavras-chave: Alinhadores estéticos. Ortodontia. Revisão de literatura.


ABSTRACT

Invisible aligners are an alternative to orthodontic treatment, which have emerged as an


alternative that presents better aesthetic appearance for demanding patients. Clear aligners are
seen in the dental market as a solution to serve that part of the population that rejects
orthodontic treatment with metallic or ceramic brackets. Through the use of this system, in
addition to aesthetics, comfort and hygiene, there is the production of light and intermittent
forces. However, the results depend on the patient's cooperation to be successful. Thus, the
objective of the present work is to carry out a literature review about aligners, clarifying the
particularities of orthodontic treatment with aesthetic aligners. As a result of the articles
searched in the PubMed, Lilacs and Web of Science databases, 227 articles were obtained,
after the eligibility criteria, 17 articles were selected for the creation of this research. We can
conclude that the authors consider the aligner to be effective, but believe that more studies are
needed on the invisible device.

Keywords: Invisible aligners. Literature revision. Orthodontic.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................ 7
1.1 HISTÓRIA DOS ALINHADORES .......................................................................... 7
1.2 PLANEJAMENTO DIGITAL................................................................................... 7
1.3 OS ALINHADORES ............................................................................................... 10
1.4 UTILIZAÇÃO DOS ALINHADORES ................................................................... 10
1.4.1 Tempo de uso.......................................................................................................... 10
1.4.2 Higienização ........................................................................................................... 11
1.4.3 Tempo de troca do alinhador................................................................................ 12
1.5 OBJETIVOS ............................................................................................................ 13
1.5.1 Geral........................................................................................................................ 13
1.5.2 Específicos .............................................................................................................. 13
2 ARTIGO ................................................................................................................. 14
3 CONCLUSÃO DO TCC ....................................................................................... 28
REFERÊNCIAS..................................................................................................... 29
ANEXO A – Normas da Revista Fluminense de Odontologia........................... 35
7

1 INTRODUÇÃO

1.1 HISTÓRIA DOS ALINHADORES

O primeiro relato a respeito dos posicionadores dentais foi elaborado em 1946 por
Kesling. Nesta época, as principais dificuldades para continuidade do método se apresentaram
como sendo as moldagens recorrentes e setups para a confecção dos alinhadores consecutivos
(KESLING, 1946).
Em 1971, Ponitz descreveu os primeiros experimentos com alinhadores
termoplásticos, os quais haviam surgido mediante estudos do Dr. Kesling por volta de 1945,
sendo que até 1971 a ideia não apresentou progresso científico. Com o tempo e a partir de
pesquisas, Ponitz retornou com uma nova concepção nomeada de “Retentores Invisíveis”, os
quais apresentam a mesma finalidade dos aparelhos do Dr. Kesling, porém com um padrão
estético invisível (PONITZ, 1971).
Segundo Sheridan (SHERIDAN et al., 1993) existem três componentes primordiais
para a confecção dos alinhadores termoplásticos, sendo eles o espaço, o tempo e a força. É
mediante estes três componentes, agindo em união, que se tem o movimento dentário
(SHERIDAN et al., 1993).
No ano de 2000, Hilliard e Sheridan desenvolveram um protocolo de tratamento,
utilizando um sistema de alicates que, quando aquecidos a uma determinada temperatura,
provocariam convexidades nas placas alinhadoras, o que seria suficiente para proporcionar a
força necessária para a movimentação dentária (HILLIARD; SHERIDAN, 2000).
No ano anterior, tem-se o registro do desenvolvimento nos Estados Unidos do sistema
Invisaling pela empresa Align Technology, com objetivo de efetuar a movimentação
ortodôntica. Este método foi o primeiro que se fundamentou em uma tecnologia digital 3D, na
qual é utilizado softwares para a manipulação de imagens, permitindo visualizar a prévia das
correções após o tratamento (FALTIN et al., 2003).

1.2 PLANEJAMENTO DIGITAL

A tecnologia digital existente no mundo globalizado, impulsionou a aprendizagem e a


adaptação a novos dispositivos e métodos no mundo da Ortodontia (MORTON et al., 2017).
Ao decorrer dos últimos 10 anos, o uso de sistemas de impressão digital intraoral tem
crescido. Com a viabilidade e o potencial da impressão digital, em comparação com a
8

abordagem convencional, e a sua representação tridimensional no computador nos permite


seu uso versátil para a fabricação de modelos de diagnóstico e um planejamento de tratamento
integrado (ALBDOUR et al., 2018).
Os sistemas de escaneamento intraoral usam diferentes tecnologias para a obtenção
das imagens 3D. Basicamente, existem dois tipos de scanners: as versões que necessitam de
aplicação de pó, para a formação de cobertura opaca refletiva antes do escaneamento, sendo
esta a tecnologia dos sistemas Apollo DI, Bluecam – Cerec e Lava Ultimate – 3M Espe; e as
que não requerem a camada de pó, fazendo uso de um sistema de captura de vídeos full-color:
Cerec Omnicam, E4D Dentist, Cadent iTero e 3Shape – Trios, North America (LOIOLA et
al., 2019).
Os modelos digitais, podem ser preparados de duas formas, sendo elas a indireta ou
direta. Na forma indireta, se dá por meio do escaneamento a laser nos modelos de gesso ou
por imagens de tomografias computadorizadas, sendo que na direta se faz uso do
escaneamento intraoral da boca do paciente. Desta forma, o uso do Scanner permite que as
moldagens dentárias não sejam necessárias, se apresentado enquanto uma ótima opção para
pacientes com reflexo de vomito, fissura lábio palatina, evitando o risco de aspiração e
desconforto respiratório (LOIOLA et al., 2019).
Os scanners intraorais (IOS) são dispositivos usados para a execução de impressões
óticas e são capazes de reunir informações, sobre a forma e o tamanho dos arcos dentários,
através da emissão de um feixe de luz. São conhecidos por projetarem um feixe grande de luz,
na superfície do dente e capturar através de câmera de alta resolução. As imagens coletas são
processadas em um software especializado, que reconstrói o modelo tridimensional (3D)
(IMBURGIA et al., 2017).
O uso de CAD/CAM aprimora o uso de tecnologia em várias especialidades
odontológica, gerando praticidade, e em especial na ortodontia possibilitou uma nova era com
os alinhadores invisíveis (BÓSIO et al., 2017).
O modelo digital possui benefícios que possibilitam a transferência de característica
através dos meios virtuais de fácil armazenamento. Também possibilitam demonstrar uma
prévia ao paciente de seu plano de tratamento, bem como uma possível característica do
resultado. Ademais, outra vantagem do sistema é a longevidade, pois este não compromete o
9

modelo digital, diferente do modelo de gesso que com o tempo tem suas propriedades
afetadas, podendo sofrer danos, criar mofo ou fraturar. O modelo digitalizado não apresenta
essas características negativas, devido ao seu armazenamento ser digital (CDs, HDs, Pen-
Drives), portanto, elimina a necessidade de armazenamento físico (GEDRIMIENE et al.,
2019).
Os IOSs (Scanners Intraorais) possuem benefícios, os quais menciona-se: reduzir a dor
e o desconforto do paciente, diminuir a carga do operador e o risco de infecção, visualização
de impressos em tempo real, desperdício de material, detecção de carie dentarias e fissuras.
Devido aos benefícios, tem-se que o dispositivo se tornou fundamental para o uso no
tratamento odontológico (SUESE, 2020).
Além disso é comum pacientes terem tendência de se engasgarem durante
procedimento de moldagem, bem como aqueles com ansiedade ou necessidades especiais não
se sentirem confortáveis com o procedimento, já o escaneamento intraoral pode ser melhor
recebido por esses pacientes do que método convencional (BRUCOLI et al., 2020).
Os scanners apresentam resultados precisos nas moldagens intraorais, porém
diferenças na precisão de tamanho da arcada pode ser um problema. Quando medida
digitalmente, as arcadas são menores que as arcadas físicas, em uma diferença entorno de
1,5mm. Desta forma, tem-se que esta limitação deve ser considerada nos casos de reabilitação
total de arcada. A precisão do aparelho pode ser comprometida com saliva, movimentos de
cabeça do paciente, além da limitação de espaço intrabucal do paciente. Com esses
comprometimentos, a precisão pode ser menor, quando comparado aos modelos de gesso
(BÓSIO et al., 2017).
Além disso as margens gengivais são locais onde os scanners intraorais se deparam
com dificuldades. Principalmente nas margens gengivais profundas nos dentes preparados,
sendo difícil registrar com perfeição a linha de término de preparo (AMORNVIT et al., 2020).
Já as moldagens convencionais podem mostrar imperfeições, como a baixa
reprodutibilidade das margens dos preparos, rasgamento de algumas áreas do molde, bolhas,
baixa qualidade de impressões, baixa estabilidade dimensional, pequenos defeitos nos
modelos de gesso e diferenciação das margens dos preparos com tecidos moles, após o
vazamento (ESPÍNDOLA-CASTRO et al., 2019; NIKOYAN; PATEL, 2020).
10

1.3 OS ALINHADORES

Em relação a fabricação dos alinhadores, diversos materiais termoplásticos são


utilizados atualmente, incluindo cloreto de polivinila, poliuretano (PU), texeptalato de
polietileno (PET) e tereftalato de polietileno glicol (PETG) (SHARMA et al., 2020).
SmartTrack® se trata de um material patenteado pela Align, empresa responsável pela
Invisalign. Seu lançamento ocorreu em 2013, sendo que o material possui múltiplas camadas
de material termoplástico nomeado de poliuretano transparente, sendo utilizado para
confecção das placas, as quais medem em torno de 0,7mm de espessura (GU et al., 2017).
Os materiais utilizados antigamente eram os únicos responsáveis pela movimentação
dos dentes, pode-se dizer que A forma inicial dos sistemas invisíveis dependia puramente do
alinhador para alcançar seus resultados. Com o desenvolvimento do sistema e softwares
começaram a utilizar attachments, para melhorar os movimentos dentais. Hoje, com o avanço
da tecnologia, os attachments são colocados automaticamente pelo software do fabricante, em
locais onde é necessário realizar extrusão, rotação e outros movimentos considerados mais
difíceis ou complexos (GU et al., 2017).

1.4 UTILIZAÇÃO DOS ALINHADORES

1.4.1 Tempo de uso

Gu et al. analisaram o tempo e eficiência dos grupos com Invisalign® e aparelhos


fixos, em que todos os pacientes se enquadravam com maloclusão leve à moderada. Nos
resultados, mostraram que o tempo do tratamento Invisalign® (13,35 meses) foi
significativamente menor que o do outro grupo (19,08 meses) (GU et al., 2017).
Quando se trata do tempo de tratamento, encontra-se diversos estudos envolvendo o
tratamento com Invisalign® e o tratamento com aparelhos ortodônticos fixos, sendo que se
pode observar que os pacientes tratados com Invisalign® apresentam um tempo de tratamento
menor (CHRISTOU et al., 2020). No entanto, vale ressaltar que, estes estudos foram
realizados com casos simples, dentro das indicações do Invisalign®, em casos mais
11

complexos o tempo de tratamento com os aparelhos ortodônticos fixos pode ser menor
(CORDEIRO, 2020).
O uso constante do alinhador exige uma adesão do paciente, sendo que para ter bons
resultados, a utilização necessita ser continua. Neste prisma, tem-se que a remoção do
alinhador é uma vantagem para o paciente, mas não para o tratamento clínico, pois o uso
irregular do alinhador causa problemas no tratamento (SHARMA et al., 2020).
Destarte, faz-se necessário recomendar aos pacientes, que os alinhadores devem ser
utilizados em tempo integral, dia e noite, com exceção durante as refeições e a higiene bucal.
O uso diário deve ser de 20 a 22 horas/dia (ELKHOLY et al., 2016, 2017).

1.4.2 Higienização

Os alinhadores invisíveis são definidos pela ausência de braquetes e fios, que


proporcionam uma melhor estética, além de serem mais higiênicos, pois possibilitam melhor
higienização da cavidade bucal do paciente, por se tratar de um aparelho removível
(LADEWIG et al., 2020).
Os alinhadores estéticos permitem uma boa higienização bucal do paciente. Permite a
utilização de técnicas de escovação adequadas, com superfícies dentarias livres, além do uso
de fio dental. Por ser removível, é possível higienizar o alinhador com produtos indicados
pela fabricante. Os motivos apresentados permitem a diminuição do surgimento de doenças
periodontais, carie e cálculos dentários (GU et al., 2017).
O índice de incidência de doença periodontal e carie é reduzido nos casos em que
pacientes utilizam aparelhos Invisalign. O método de aparelho removível permite a
higienização bucal da forma correta, além de não causar alterações na fala ou mastigação
(PATTERSON et al., 2021).
O tratamento com alinhadores propicia melhor estética e conforto e menor acúmulo
de placa, e é mais suave para o tecido gengival do que aparelhos ortodônticos fixos. É mais
fácil manter a higiene oral durante o tratamento com alinhadores pois escovas e fio dental
podem acessar todas as superfícies dos dentes e espaços interproximais (SHARMA et al.,
2020).
12

Ao comparar alinhadores invisíveis com aparelhos fixos convencionais, os alinhadores


invisíveis acabam concedendo uma melhor higiene bucal, devido a possibilidade de removê-
los (COUTO; ABREU, 2020).
Pacientes que utilizam de alinhadores invisíveis apresentam um menor número de
caries e de manchas brancas. Estudos apontam como explicação o fato de serem removíveis,
facilitando a escovação, retendo menos alimento (COUTO; ABREU, 2020).
No entanto, a longo prazo, não se observa diferenças significativas, pois acredita-se
que os pacientes melhoram suas habilidades de higienização com o aparelho fixo
(CHHIBBER et al., 2018).

1.4.3 Tempo de troca do alinhador

A Align estipula a troca dos alinhadores Invisalign® a cada 2 semanas (INVISALIGN


DOCTOR SITE, 2022).
Cada plaquinha de alinhador, tem como proposito, movimentos dos dentes, logo após
é alterado pelo alinhador seguinte. A alteração de alinhadores de 2 em 2 semanas possibilita
movimentos dentários eficientes e favoráveis. É recomendado substituição semanais de
alinhadores (BOWMAN, 2017).
O alinhador invisível é um molde fino, resistente, que envolve a arcada dentária. A
substituição dos alinhadores deve acontecer ser a cada 1-2 semanas (DOOMEN et al., 2018).
Lonzetti observou que em alguns casos, o tempo preconizado está sendo insuficiente
para realizar movimentos dentários com eficiência, com isso aumentando a recidiva, que pode
ocorrer que o cirurgião dentista utilize aparelho fixos convencionas (LONZETTI, 2019).
Observa-se que tem ocorrido com frequência, recidivas frente aos tratamentos com
alinhadores, devido a intervalos de ativações curtos dos alinhadores. Estudos apontam que se
preconiza de 7 a 10 dias, o que se mostra insuficiente para a completa regeneração do tecido
periodontal e neoformação óssea, os quais são os responsáveis pelo maior número de casos de
recidiva. Em comparação ao aparelho fixo, o número é menor, pelo fator de 4 a 6 semanas
para ajustes (GE et al., 2020).
13

1.5 OBJETIVOS

1.5.1 Geral

• Analisar o uso de alinhadores invisíveis como tratamento ortodôntico.

1.5.2 Específicos

• Revisar a literatura e os fundamentos sobre a utilização dos alinhadores


invisíveis em adultos;
• Verificar e apresentar as indicações da técnica de uso de alinhadores invisíveis;
• Apresentar as vantagens e limitações do uso de aparelhos invisíveis na
odontologia.
14

2 ARTIGO

Artigo formatado conforme as diretrizes da Revista Fluminense de Odontologia


(anexo A).

O USO DE ALINHADORES INVISÍVEIS COMO TRATAMENTO


ORTODÔNTICO

THE USE OF INVISIBLE ALIGNERS AS ORTHODONTIC TREATMENT

Lucas Pinto Rosa Iwersen


Graduando em odontologia pela Universidade do Sul de Santa Catarina, Palhoça, Santa
Catarina, Brasil.

Eliza Duarte Ramos Diamantaras


Orientadora, Odontopediatra, Ortodontista

Instituição na qual o trabalho foi realizado: Departamento de Odontologia,


Universidade do Sul de Santa Catarina, Palhoça, Santa Catarina, Brasil.

Artigos de revisão

Autor principal: Lucas Pinto Rosa Iwersen


Endereço: Avenida Pedra Branca,363, Cidade Universitária Pedra Branca, CEP: 88137-
270, Palhoça, SC.
Telefone: (48) 3279-1028
E-mail: lucasrosaiwersen@outlook.com
15

RESUMO
Os alinhadores invisíveis são uma alternativa de tratamento ortodôntico, os quais
surgiram como uma alternativa que apresenta melhor aparência estética para pacientes
exigentes. Os alinhadores transparentes são vistos no mercado odontológico como
solução para atender aquela parte da população que tem rejeição ao tratamento
ortodôntico com braquetes metálicos ou cerâmicos. Mediante a utilização deste sistema,
além de estética, do conforto e da higiene, há a produção de forças leves e intermitentes.
Porém, os resultados dependem da cooperação do paciente, para ter êxito. Desta forma,
tem-se como objetivo do presente trabalho a realização de uma revisão de literatura
acerca dos alinhadores, esclarecendo as particularidades do tratamento ortodôntico com
os alinhadores estéticos. Em decorrência dos artigos pesquisados nos bancos de dados
PubMed, Lilacs e Web of Science, foi obtido 227 artigos, após os critérios de
elegibilidade, foram selecionados 17 artigos para a criação dessa pesquisa. Podemos
concluir que os autores consideram eficaz o alinhador, porém acreditam que necessita
realizar mais estudos sobre o aparelho invisível.
Palavras-chave: Alinhadores estéticos. Ortodontia. Revisão de literatura.

ABSTRACT
Invisible aligners are an alternative to orthodontic treatment, which have emerged as an
alternative that presents better aesthetic appearance for demanding patients. Clear
aligners are seen in the dental market as a solution to serve that part of the population
that rejects orthodontic treatment with metallic or ceramic brackets. Through the use of
this system, in addition to aesthetics, comfort and hygiene, there is the production of
light and intermittent forces. However, the results depend on the patient's cooperation to
be successful. Thus, the objective of the present work is to carry out a literature review
about aligners, clarifying the particularities of orthodontic treatment with aesthetic
aligners. As a result of the articles searched in the PubMed, Lilacs and Web of Science
databases, 227 articles were obtained, after the eligibility criteria, 17 articles were
selected for the creation of this research. We can conclude that the authors consider the
aligner to be effective, but believe that more studies are needed on the invisible device.
Keywords: Invisible aligners. Literature revision. Orthodontic.
16

INTRODUÇÃO
Com o desenvolvimento crescente da área estética, a sociedade tem dado cada
vez mais importância à aparência. Com isto, tem-se a criação de um tipo de protótipo de
beleza, o qual é considerado enquanto uma medida de saúde bucal, expresso na posse de
dentes brancos, bem alinhados, e com formato ideal. Este padrão, gerou o aumento na
procura por ortodontistas, com o objetivo de corrigir discrepâncias dentais e
esqueléticas (COUTO; ABREU, 2020).
Com o avanço da tecnologia tivemos mudanças na ortodontia, com a presença de
máquinas para escaneamento oral 3D, tomografia computadorizada e o uso de softwares
digitais para planejamento do uso de alinhadores (VASCONCELOS et al., 2019).
Além disto, o aperfeiçoamento tecnológico de materiais dentários, design e
fabricação assistida por (CAD/CAM) acrescentaram a procura por alinhadores
(GALAN-LOPEZ et al., 2019).
Considera-se que o uso de aparelho fixo convencional dificulta a higienização
bucal, podendo refletir negativamente na saúde bucal e na estética do paciente. Deste
modo, a busca por possibilidades que sejam mais estéticas e agradáveis ao uso
ampliaram, tendo em vista o desconforto presente no tratamento com aparelhos fixos
convencionais (WEIR, 2017).
Os alinhadores transparentes surgiram simultaneamente com a evolução da
ortodontia, resume-se em uma alternativa estética para o tratamento ortodôntico, capaz
de promover movimento eficientes, com uma estética satisfatória e mais confortável
para o paciente em relação aos aparelhos ortodônticos tradicionais (LOURENÇO et al.,
2020).
O uso dos alinhadores obteve renome com o passar dos anos, essa técnica gera muitas
suspeitas sobre sua real eficiência no tratamento de casos mais complexos e suas
vantagens sobre o aparelho fixo. O objetivo do presente estudo foi efetuar uma
abordagem acerca dos alinhadores invisíveis com elaboração de uma revisão de
literatura.

MÉTODO
Tipo de estudo
17

Neste estudo, adotou-se como estratégia metodológica, a revisão integrativa de


literatura do tipo narrativa pelo fato de compartilhar experiências descritas por artigos
pesquisados em periódicos e revistas científicas especificas de Ortodontia, livros,
websites oficiais de empresas especialistas na produção de clear aligners.

Critérios de elegibilidade
Critérios de inclusão: artigos publicados em inglês e português, disponibilidade
dos mesmos na integra, publicados entre 2016 à 2021 e que se retrata sobre o uso de
alinhadores invisíveis em adultos; ter a palavra “review” no título ou texto.
Critérios de exclusão: estudos que não discorrem sobre alinhadores invisíveis,
artigos publicados a mais de cinco anos, artigos que não estavam em livre acesso e
artigos que não possuíam a palavra “review” no título ou texto.

Seleção e avaliação dos artigos


As bases de dados utilizadas para esse estudo foram: PubMed, Lilacs, Scielo
(Scientific Eletronic Library Online), Web of Science e Google Acadêmico.

Questões éticas
Por se tratar de pesquisa por meio de banco de dados (artigos e demais
documentos) disponíveis em domínio público, não haverá necessidade de submissão ao
CEP-Unisul.

RESULTADOS
Invisible aligners – 2 PubMed / 0 Lilacs / 2 Web of science
Orthodontic aligners – 33 PubMed / 10 Lilacs / 38 Web of science
Clear aligners - 74 PubMed / 30 Lilacs / 38 Web of science
TOTAL: 227
18

Figura 1 – Fluxograma de seleção dos artigos.

Periódico /
Título do Artigo Idioma
Fator de Primeiro autor Ano País
do Artigo
impacto
International
Clear Aligners: Between Journal of
Alessandra
Evolution and Efficiency— A Environmental 2021 Itália Inglês
Putrino
Scoping Review Research and
Public Health
19

Effects of Invisalign (G5) with


Angle
virtual bite ramps for skeletal Estados
Orthodontist Douglas Henick 2021 Inglês
deep overbite malocclusion Unidos
(EHASO)
correction in adults
Arch expansion with the Journal Pone
Ignacio Morales-
Invisalign system: Efficacy and - 2020 Áustria Inglês
Burruezo
predictability 0242979
Evaluation of open bite closure
Estados
using clear aligners: a Prog Orthod Kayla Harris 2020 Inglês
Unidos
retrospective study
Salivary levels of Streptococcus
mutans and Lactobacilli and other
Stefano
salivary indices in patients Estados
PLoS One Mummolo 2020 Inglês
wearing clear aligners versus Unidos
fixed orthodontic appliances: An
observational study
A comparison of treatment
effectiveness between clear BMC Oral
Yunyan Ke 2019 China Inglês
aligner and fixed appliance Health
therapies
Pain level between clear aligners
Paula Coutinho
and fixed appliances: a systematic Prog Orthod 2020 Brasil Inglês
Cardoso
review
Società
Is the use of clear aligners a real
Editrice
critical change in oral health G. Galluccio 2021 Itália Inglês
Universo
prevention and treatment?
(SEU)
Clear aligners in orthodontic Australian
T Weir 2017 Austrália Inglês
treatment Dental Journal
Risk Factors of Composite
Attachment Loss in Orthodontic BioMed
Patients during Orthodontic Clear Research Chen Yaosen 2021 China Inglês
Aligner Therapy: A Prospective International
Study
Clinical effectiveness of
Progress in Aikaterini
Invisalign® orthodontic 2018 Suiça Inglês
Orthodontics Papadimitriou
treatment: a systematic review
Orthodontic Treatment with Clear
Turkish
Aligners and The Scientific
Journal İpek Tamer 2019 Turquia Inglês
Reality Behind Their Marketing:
Orthodontics
A Literature Review
Cleaning and Disinfection
Protocols for Clear Orthodontic HealthCare Carole Chavaret 2021 França Inglês
Aligners: A Systematic Review
Clear aligner treatment: different
Progress In Fabrizia
perspectives between 2019 Itália Inglês
Orthodontics d’Apuzzo
orthodontists and general dentists
20

Essential Attributes of Clear


Aligner Therapy in terms of Pain Research
Appliance Configuration, and Anand Marya 2020 Índia Inglês
Hygiene, and Pain Levels during Management
the Pandemic: A brief review
Five-to-five clear aligner therapy:
predictable orthodontic
BMC Oral Tommaso
movement for general dentist to 2021 Itália Inglês
Health Weinstein
achieve minimally invasive
dentistry
The Koerean
A systematic review of the
journal of Lidia Galan-
accuracy and efficiency of dental 2019 Espanha Inglês
Orthodontics Lopez
movements with Invisalign®
(KJO)
Quadro 1 - Descrição das características bibliométricas dos estudos avaliados (n=17)

DISCUSSÃO
A procura por tratamentos ortodônticos estéticos aumentou nos últimos anos,
com isso os alinhadores invisíveis vêm se desenvolvendo muito. Os pacientes estão
escolhendo os alinhadores ao invés dos braquetes devido ao conforto e principalmente
pela estética. Em relação a eficácia, muitos profissionais ainda possuem dúvidas quanto
a efetividade do tratamento com alinhadores e com isso cada vez há mais pesquisas
sobre a temática (KE et al., 2019).
Os alinhadores transparentes se diversificaram e evoluíram muito em todas as
suas características primarias como: material, desenho da margem gengival,
attachments. Além disso houve um aumento nas suas indicações e índice de eficiência.
Antes o tratamento limitava-se ao nivelamento e alinhamento dos arcos na presença de
leve apinhamento ou diastemas (PUTRINO et al., 2021).
As principais vantagens do tratamento com alinhadores transparentes são
relacionadas a estética e a aceitação do paciente. O fato de serem muito discreto
garantem uma melhor estética e maior qualidade de vida, com menos dor quando
comparado ao tratamento fixo convencional e uma melhora nos índices de saúde
periodontal (D’APUZZO et al., 2019). A estética se tornou um aspecto fundamental no
ponto de vista do paciente, os alinhadores incorporam considerações biológicas para
alcançar a função ideal e emular a dentição natural ideal, além de que as novas
tecnologias proporcionaram ao cirurgião dentista mostrar para o paciente com uma pré-
visualização do tratamento por meio de softwares (WEINSTEIN et al., 2021).
21

Nesta pre-visualização é sabido o tempo total de tratamento. Quando são


tratados casos simples e moderados o tempo total do procedimento com alinhadores é
menor que quando comparado ao aparelho fixo (GU et al., 2017).
Autores afirmam que 70-80% dos casos tratados com alinhadores exigiram
correção ou refinamento, adicionando então uma segunda etapa no tratamento
(GALAN-LOPEZ et al., 2019). A necessidade de correções ou aprimoramento nesta
segunda etapa traz consequências como um maior tempo de tratamento que o previsto
inicialmente, um maior tempo de cadeira, mais custos e aumento da demanda de
fabricação (HOULE et al., 2017).
Essa qualidade de vida está muito relacionada ao conforto que o alinhador dá ao
paciente. Pois no tratamento ortodôntico fixo, pode ocorrer lacerações de tecidos moles,
causando desconforto e dor, o fio e os braquetes podem incomodar e dar complicações
durante o tratamento, já o aparelho removível protege os dentes em todas as cinco
superfícies (oclusal, bucal, lingual, mesial e distal) (PACHECO et al., 2012).
É importante citar que em relação a superfície do alinhador a mesma tende a ser
corrugada, apresentando marcas de arranhões, micro abrasões, independentemente do
alinhador ser novo, e essas irregularidades são o ponto de partida do desenvolvimento
bacteriano (LOW et al., 2011). Quando usado após 14 dias, os alinhadores apresentam
microfissuras e áreas desgastadas, propiciando o crescimento de bactérias (GRACCO et
al., 2009).
Mesmo que os alinhadores possam ser removidos para alimentação, bebidas e
rotinas de higiene, a adesão e o crescimento de biofilmes nesse aparelho é possível,
perdendo a estética e causando odor (CHARAVET et al., 2022).
Estudos realizados para comparar a colonização microbiana associada aos
alinhadores e a terapia ortodôntica convencional fixa, mostra que há uma menor
presença de micróbios nos alinhadores além de apresentar um risco reduzido de carie
dentaria nestes pacientes (MUMMOLO et al., 2020).
Um estudo foi realizado para verificar a eficiência na higienização dos
alinhadores. Verificou-se que escovar o alinhador com creme dental é mais eficiente
para higienização do que apenas enxaguar com água da torneira. Porém os melhores
resultados foram obtidos utilizando escovação com creme dental e comprimido
efervescente (LEVRINI et al., 2015).
22

Existem algumas limitações no tratamento de más oclusões com alinhadores, em


casos complexos, o controle limitado de movimento radicular, a correção da
discrepância intermaxilar e extrusão anterior e o movimento de rotação (GRÜNHEID et
al., 2016). São menos eficientes em extrusões dentais, rotações severas, principalmente
de dentes arredondados (ROSSINI et al., 2015).
Independentemente do nível de complexidade do tratamento, para obtermos bons
resultados é necessário a utilização dos alinhadores e para isso o ortodontista necessita
confiar no estímulo e na participação do paciente, já que o aparelho deve ser usado
durante 22 horas por dia (GU et al., 2017).
Realizou-se um estudo com 245 dentistas, sendo 77% ortodontistas e 23%
clínicos gerais de 25 países diferentes, sendo a maioria da Itália (69%), logo após Reino
Unido (4%) e Suíça (3%). Entre os entrevistados 79% dos dentistas relataram utilizar
alinhadores transparentes, dessa forma podemos perceber que há clínicos gerais tratando
casos de alinhadores. Sobre os tipos de más oclusões mais tratados, a maior
porcentagem deu-se nos casos de classe 1, tanto com diastemas como com apinhamento.
A maior parte dos entrevistados que não utilizam alinhadores se mostraram interessados
a usá-los futuramente. Dos ortodontistas que não usavam alinhadores, 45% não utilizam
pois consideram o tratamento limitado, já dos clínicos gerais, a maior parte que não
utiliza o faz por falta de conhecimento (D’APUZZO et al., 2019).
Evidências mostram que os alinhadores podem intruir os dentes posteriores
devido ao plástico extenso no local. Já as forças mastigatórias podem ajudar na
alteração de hábitos como protrusão de língua (HARRIS et al., 2020).
Em relação a redução e controle da dimensão vertical, verificou-se que os
alinhadores são eficazes em pacientes com mordida aberta, com o fechamento da
mordida aberta ocorrendo devido a uma combinação de extrusões dos incisivos
superiores e inferiores e intrusão dos molares superiores e inferiores, ocasionando a
rotação e redução da altura facial anterior (HARRIS et al., 2020).
Pesquisas realizadas com pacientes de mordida aberta mostram que o tratamento
obteve em média 1,5mm de fechamento da mordida pela extrusão dos anteriores,
intrusão dos dentes posteriores e rotação do plano mandibular no sentido anti-horário
(KHOSRAVI et al., 2017; MOSHIRI et al., 2017).
23

Ao analisar a expansão do arco, foi observado crescimento de inclinação dentaria


dos primeiros e segundo molares, pré-molares e caninos, devido a esse fato conclui-se
que a expansão ocorreu com menor êxito, em movimentos de corpo de dentes e maior
inclinação dental (HOULE et al., 2017; ZHOU; GUO, 2020).
Para minimizar esta inclinação e aumentar a expansão estudos sugerem a
utilização de elásticos de mordida cruzada durante o tratamento de alinhadores, a
utilização de aparelhos convencionais de expansão rápida da maxila, como Hyrax ou
Hass antes do uso de alinhadores, a diminuição da quantidade de expansão por
alinhador para obter a saúde periodontal e o uso de maior torque negativo para impedir
efeitos adversos na oclusão causados pela excessiva inclinação vestibular dos dentes
posteriores (HOULE et al., 2017; ZHOU; GUO, 2020).
Com o lançamento do protocolo G5 da Invisalign®, focado na correção da
mordida profunda, tivemos uma inovação que incluiu o controle da intrusão anterior por
meio de áreas de pressão SmartForce, que visa direcionar a intrusão ao longo eixo do
dente. A da formulação adequada do plano de tratamento, com o uso da curva reversa
mandibular de Spee para extrusão de dentes posteriores e intrusão de dentes anteriores é
importante para alcançar resultados adequados em pacientes adultos com mordida
profunda. O aparelho invisível G5 se mostrou eficaz na abertura de mordidas profundas
nos níveis dento alveolar e esquelético quando comparados ao aparelho convencional
(HENICK et al., 2021).
Foi realizado um estudo com 114 pacientes que possuíam má oclusão no sentido
transversal para verificar a previsibilidade do software, comparando as medidas
planejadas (largura das rotações e inclinações dos caninos, pré-molares e molares) com
as medidas reais obtidas ao final da primeira fase do tratamento. As medições criaram
três conjuntos de dados; T1: medidas iniciais no início do tratamento; T2: Medidas
previstas no software no final da primeira fase de tratamento; T3: medidas tomadas no
início da segunda fase de tratamento (MORALES-BURRUEZO et al., 2020).
Verificou-se que as larguras sofreram avanços significativos como resultado do
tratamento. Para todas as larguras, o planejamento virtual obteve prognósticos de maior
expansão do que realmente alcançado: média de 0,63 mm a mais de expansão no nível
do canino, 0,77 mm no primeiro pré-molar, 0,81 no segundo pré- molar, 0,69 mm no
primeiro molar e 0,25 mm no segundo molar. Todas as estimativas do plano de
24

tratamento, com exceção do segundo molar, foram significativamente maiores do que os


resultados reais (MORALES-BURRUEZO et al., 2020).
Dessa forma os alinhadores podem ser considerados uma ferramenta eficaz para
produzir expansão do arco, sendo mais eficazes na área de pré-molares e menos eficazes
na área de caninos e segundos molares, com uma previsibilidade razoável para
movimento de expansão. O uso da sobrecorreção deve ser considerado na fase de
planejamento virtual para obter os resultados esperados
(MORALES-BURRUEZO et al., 2020).

CONCLUSÃO
Em decorrência dos artigos selecionados, podemos concluir que 41,17% dos
autores consideram eficaz o alinhador invisível de forma geral, 35,29% acreditam que a
Ortodontia necessita realizar mais estudos sobre alinhadores, tanto em relação quanto ao
uso nos diferentes graus de complexidade dos tratamentos quanto nos diferentes tipos de
má-oclusões. 11,76% dos autores acreditam que os alinhadores têm uso limitado e
5,88% anuem que o aparelho invisível causa menos dor nos primeiros dias de uso
quando comparado ao aparelho fixo e que apresentam menor índice de biofilme dental,
quando comparado ao método convencional (fixo).

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28

3 CONCLUSÃO DO TCC

A revisão integrativa realizada neste trabalho de conclusão de curso teve por escopo
analisar os artigos relacionados com o tema referente ao uso de alinhadores invisíveis como
tratamento ortodôntico. A busca por artigos relacionados ao tema, principalmente no que
tange a sua especificidade, foi de ampla importância, foram selecionados artigos recentes,
com periódicos renomados. Os alinhadores apresentaram ser eficientes no tratamento de casos
leves a moderados, porém possuem limitações para casos mais severos. O tempo total de
tratamento com aparelhos invisíveis é menor que os fixos quando tratados casos de
complexidade leve e moderada. O alinhador provou ser uma boa alternativa estética,
proporcionando um resultado contente por parte do paciente. Com a relevância do tema, é
necessário fomentar ainda mais os aparelhos invisíveis, necessita continuar os estudos, a fim
de propiciar mais tecnologia, conforto e resultado aos pacientes.
29

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35

ANEXO A – Normas da Revista Fluminense de Odontologia

NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS


A Revista Fluminense de Odontologia tem por objetivo publicar artigos que
contribuam para o conhecimento medido e que não tenham sido nem venham a ser publicados
em outros periódicos. A Revista aceita para publicação: Editoriais, Artigos Originais, Artigos
de Revisão, Relatos de Casos, Correlação Anatomoclínica, Cartas ao Editor, Resenhas de
Livros e Notícias. Trabalhos de outra natureza poderão ser aceitos para publicação
dependendo da avaliação do Conselho Editorial. Todas com o máximo de seis autores. A
Revista Fluminense de Odontologia adota as “Normas de Vancouver” com algumas
adequações adotadas pelo Conselho Editorial, que na forma original está disponível em
http://www.icmje.org , como referência para a veiculação de seus trabalhos. Apresentamos, a
seguir, as orientações aos autores para elaboração dos trabalhos a serem publicados nesta
revista.

INFORMAÇÕES GERAIS
Os artigos e correspondência deverão ser enviados para o Editor Chefe da revista
e através do site da revista (https://periodicos.uff.br/ijosd). Os artigos deverão ser escritos em
português ou inglês, em linguagem fácil e precisa. Ao relatar experimentos com seres
humanos, indique se os procedimentos estavam de acordo com os padrões éticos do comitê
responsável pela experimentação humana (institucional ou regional) e com a Declaração de
Helsinki de 1975. No caso de seu trabalho ser encaminhado ao Editor Chefeo original deverá
ser enviado por e-mail para odontok@gmail.com , em programa compatível com Windows,
preferencialmente no Word além de correspondência aos Editores contendo Documentos de
Transferência de Direitos Autorais Patrimoniais e Declaração de Conflito de Interesses
assinados pelos autores.

ESTILO DE PREPARAÇÃO DOS TRABALHOS


O trabalho deverá ser digitado no máximo em 20 laudas de 30 linhas, com
margem de 3 cm de cada lado (superior, inferior, esquerda e direita), em fonte Times New
Roman, tamanho 12. Todas as páginas, excluída a do título, devem ser numeradas.

PÁGINA DO TÍTULO
36

A página deverá conter:


a) Título do artigo em português (em maiúsculas com negrito) e inglês
(com maiúsculas normais);
b) Nome completo dos autores;
c) Qualificação e instituição de cada um dos autores logo abaixo de seus
nomes;
d) Instituição na qual o trabalho foi realizado;
e) Categoria da seção na qual o trabalho será incluído;
f) Endereço, número de telefone fixo, celular e endereço eletrônico do autor
principal.

RESUMO
O resumo, em português e inglês (abstract) com, no máximo 250 palavras deverá
conter objetivos, métodos, resultados, e conclusões sem, contudo, citar os respectivos
subtítulos. Após o resumo deverão ser indicadas, no máximo, seis palavras chave.
Recomenda-se a utilização do DESC –Descritores em Ciência da Saúde da BIREME,
disponível emhttp://decs.bvs.br , para palavras chave em português e Keywords em inglês. O
resumo visa facilitar a compreensão do artigo e deverá ser apresentado em folha separada
assim como o abstract.

ARTIGOS ORIGINAIS
Os artigos originais deverão conter, obrigatoriamente: Introdução, material e
métodos, resultados, discussão, conclusões e referências bibliográficas além do resumo,
abstract (resumo em inglês), palavras chave e Keywords, tudo em negrito, e o máximo de seis
autores. Referências de “resultados não publicados” e “comunicação pessoal” devem aparecer
entre parênteses seguido do nome(s) individual(ais) no texto. Exemplo: Andrade AC, Silveira
PA e Garrido LC (resultados não publicados).

ARTIGOS DE REVISÃO
Nos artigos de revisão é importante que a sistemática de apresentação seja
didática. Os artigos de revisão não dispensam resumo e abstract, e devem conter
obrigatoriamente palavras chave em português e inglês e conterem, no máximo, dez laudas e
cinco autores.
37

RELATO DE CASOS
Os relatos de caso, salvo os de caráter excepcional, não deverão ultrapassar três
laudas, conter no máximo três ilustrações e quatro autores. O número de referências
bibliográficas não deve exceder a oito citações. Os relatos de caso e as correlações
anatomoclínicas deverão conter: Título em Portugês e Inglês, Autores da forma referida
acima, Resumo em Inglês e Portugês, plalavas chave,Categoria, Introdução, apresentação do
caso, discussão, conclusões e referências bibliográficas.

NOTAS DE RODAPÉ
Somente as estritamente necessárias devem ser assinaladas no texto e
apresentadas em folha separada após o resumo com o subtítulo “Nota de rodapé”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
As referências bibliográficas, até o máximo 20, devem ser dispostas por ordem de
entrada no texto numeradas consecutivamente, sendo obrigatória a sua citação. Devem ser
citados os dois primeiros autores seguido de et al, não poderá haver alusão no texto da
numeração das referências bibliográficas. O título do periódico deverá ter seu nome
abreviado, segundo o Cummulated Index Medicus ou de acordo com a Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT). Alguns exemplos:
1. Posma DM, Bill D, Parker RJ, Masuyer E, Ommen HF, Artega et al.
Cardiac pace makers: current and future status. Curr Probl Cardiol
1999; 24-34 1-420.
2. Maron KJ, Proud I, Krev B. Hypertrophic cardiomyopathy. Ann Intern
Med 1996; 124-980-3.
3. The Cardiac Siciety of Australia and New Zealand. Clinical exercise
stress testing. Safety and porformance guidelines. Med J Aust 1966,
164:282-4
4. Cancer in South Africa [editorial] S Afr Med J 1994;84:IS.
5. Phillips SJ, Whisnant JR. Hypertension and stroke. In: Laragh JH,
Brener BM, editors. Hypertension: pathophysiology, diagnosis and management.
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infectious diseases. Emerg InfectDis [serial online] 1995 Jan-Mar [cited 1996 jUn 5]; (1)L24
screens). Available from: URL: http://www.cdc.gov.ncidod/EID/eid.htm.
38

Em caso de dúvida consultar as normas no endereço já citado. Os artigos aceitos


para publicação podem ser citados nas referências bibliográficas, porém de maneira completa,
exceto para o número das páginas e devem terminar (em publicação) assim, entre parênteses.

CITAÇÕES NO TEXTO
As citações bibliográficas no texto deverão obedecer, exclusivamento, o sistema
autor-data com a primeira letra em caixa alta e as que vierem entre parênteses toda em caixa
alta.

FIGURAS E TABELAS
Devem ser apresentadas quando necessárias para a efetiva compreensão do texto e
dos dados. Serão aceitas no máximo seis ilustrações, as quais compreendem figuras, tabelas,
gráficos ou fotos.
a) As figuras do tipo fotografias, poderão figurar coloridas ou em preto e branco,
devendo ser originais e de boa qualidade. As letras esímbolos devem estar na legenda.
b) As legendas das figuras e tabelas devem permitir sua perfeita compreensão,
independente do texto, e figurarem logo abaixo das mesmas.
c) Figuras e tabelas deverão ser colocadas no corpo do texto em seus devidos
lugares com suas respectivas legendas logo abaixo das mesmas.

USO DE ABREVIAÇÕES
O uso de abreviações deve ser mínimo. Quando expressões extensas devam ser
repetidas, recomenda-se que suas iniciais maiúsculas as substituam após a primeira menção.
Asta deve ser seguida das iniciais maiúsculas as substituam após a primeira menção. Esta
deve ser seguida das iniciais entre parênteses. Todas as abreviações em tabelas e figuras
devem ser definidas nas respectivas legendas.

APRECIAÇÃO PELO CONSELHO EDITORIAL


Os textos recebidos serão submetidos à apreciação de dois pareceristas adhoc e do
Conselho Editorial sem identificação do autor, que indicarão sobre a sua publicação ou não,
podendo ser eventualmente devolvido aos autores para adequações. Os trabalhos serão
selecionados segundo critérios de relevância de conteúdos, consistência argumentativa,
coerência teórica e metodológica, adequação estrutural e contribuição para o avanço do
conhecimento na área. O material será analisado por membros do Conselho Editorial que
39

deverão concluir, no prazo de noventa dias, sobre a aceitação ou não para apublicação
segundo critérios acima mencionados. Cumprida a etapa de análise pelos consultores, os
membros do Conselho Editorial emitirão o parecer final que será expresso da seguinte
maneira:
a) Aceito para publicação: o trabalho é aceito integralmente para publicação em
um dos próximos números do periódico segundo critério cronológico de conclusão do
processo de análise do trabalho
b) Aceitação condicional: o trabalho é aceito com recomendações necessárias ao
cumprimento das normas do periódico. As modificações deverão ser realizadas pelo autor,
que receberá o parecer com as referidas recomendações, devolvendo o trabalho reformulado
no prazo estipulado e com as alterações realizadas marcadas em cor distinta para conferência.
No caso de grande número de alterações solicitadas, o artigo será reencaminhado aos
pareceristas após adequação dos autores para nova análise.
c) Recusado: recusa da publicação: Atualizadas em 06 de Agosto de 2021 pelo
Conselho Editorial.

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