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Bom dia, colegas e professora.
Hoje eu mostrar de que maneira o entendimento do homem sobre o que nos rodeia evoluiu com o passar do tempo.
Eu gostaria que se imaginassem num momento em que estão em uma caverna escura, há milhões de anos atrás, cercados apenas pelo brilho fraco de uma fogueira. Os nossos antepassados pré-históricos viviam nesse mundo misterioso, onde não havia livros, laboratórios ou tecnologia sofisticada. Eles eram curiosos, observadores e, de alguma forma, encontravam maneiras de compreender o mundo. Como é que eles faziam isso? É sobre isso que eu vou falar hoje.
Os nossos antepassados pré-históricos enfrentavam um mundo cheio de desafios e apesar da inexistência do conceito moderno de 'ciência', eles já eram, por natureza, cientistas práticos. Observavam atentamente os padrões de migração dos animais para prever quando era seguro caçar, estudavam as mudanças climáticas sazonais para planear cultivos e colheitas, monitorizavam os ciclos da lua e do sol para orientar as suas vidas diárias e até desenvolviam práticas rudimentares de medicina para curar feridas e doenças.
À medida que avançamos na linha do tempo, encontramos Aristóteles, um dos pensadores mais influentes da antiguidade. Ele desempenhou um papel crucial na área da biologia ao classificar e descrever numerosas espécies de plantas e animais, expandindo assim o nosso conhecimento sobre a diversidade da vida. Além disso, na área da física, Aristóteles defendeu a teoria geocêntrica, que afirmava que a Terra estava no centro do universo. Esta teoria, que só foi contestada cerca de três séculos mais tarde por Ptolomeu, demonstra a grande influencia das ideias de Aristóteles.
Outra figura de destaque na história da filosofia, física e matemática é Arquimedes, cujas contribuições ressoam até os dias de hoje. Arquimedes é especialmente renomado por sua notável descoberta da relação entre a circunferência de um círculo e o seu diâmetro, bem como por sua aproximação consideravelmente precisa do número π. No entanto, suas contribuições não se limitaram à matemática. Arquimedes também realizou estudos pioneiros sobre o comportamento de corpos em fluidos, estabelecendo o Princípio de Arquimedes, um princípio fundamental que ainda é utilizado em diversas aplicações na ciência e engenharia.
Avançando na história, chegamos ao período que sucedeu à Idade Média: o Renascimento. O Renascimento foi um período caracterizado por uma intensa atividade científica. Vamos começar por falar da teoria heliocêntrica de Nicolau Copérnico, que representou uma mudança fundamental na nossa visão do sistema solar, substituindo a teoria geocêntrica de Ptolomeu. Apoiando e reforçando a teoria heliocêntrica de Copérnico.
No contexto do Renascimento, também testemunhamos a primeira formulação do método científico, que serve até como hoje uma base para investigações científicas. Foram figuras como René Descartes, Francis Bacon e Galileu Galilei que desempenharam papéis cruciais na formulação do método científico.
Agora, dentro do Iluminismo, não posso deixar de citar o pai da física clássica, Isaac Newton que formulou as três famosas leis do movimento, a lei da gravitação universal que descreve como dois corpos com massa se atraem mutuamente e o estudo da luz, descobrindo o espectro de luz visível. Todas estas descobertas foram um grande passo para a humanidade.
Ainda dentro do iluminismo, surge o início da química moderna com a lei da conservação da massa de Antoine Lavoisier. Esta lei simplesmente revolucionou a química pois serviu de base para o entendimento das transformações de matéria.
Dando um passo para 1859, Charles Darwin propõe a teoria da evolução (baseada num modelo do método científico mais atual) que é uma explicação científica que descreve como as espécies vivas na Terra mudaram ao longo do tempo e como novas espécies surgiram. Ela é uma das teorias mais fundamentais e influentes na biologia e na ciência em geral.
Já no século XX, outro pai da física, Albert Einstein propõe uma das teorias mais aceites até hoje, a teoria da relatividade. A teoria da relatividade é composta por dois elementos principais, a relatividade restrita e a sua extensão, a relatividade geral. Esta teoria explica uma série de fenómenos como por exemplo a dilatação do tempo, o desvio da luz e lente gravitacional e a expansão do universo.
Agora falando sobre Marie Currie, a primeira mulher a ganhar um prémio Nobel e a primeira mulher a ganhar um prémio Nobel em duas disciplinas, descobriu, estudou e nomeou os elementos “polónio” e “rádio”. Marie Currie ajudou na compreensão da radioatividade, mas infelizmente morreu por exposição em excesso á radioatividade.
Por fim, a mecânica quântica. A mecânica quântica é a base para a compreensão de fenômenos como a estrutura eletrônica dos átomos, as propriedades dos sólidos, a espectroscopia, a teoria das partículas elementares, a nanotecnologia e muitos outros campos da física moderna.
Apesar de sua eficácia, a mecânica quântica desafia nossa intuição e compreensão cotidiana, tornando-a um campo fascinante e, por vezes, desafiador para cientistas e estudantes.
Em suma, nesta apresentação, eu citei alguns dos maiores passos que já foram dados pela ciência para explicar o enorme mundo que nos rodeia. Certamente há outras invenções ou teorias que contribuíram para o entendimento do homem sobre o mundo como por exemplo a descoberta da eletricidade, mas talvez fique para a próxima
