Aula 1 - Saúde Coletiva

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SUS

PROFESSORA: EVILLEN
O QUE VAMOS ESTUDAR?

• DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO
• EVOLUÇÃO E ENVELHECIMENTO HUMANO NO CICLO VITAL
• INTRODUÇÃO AO PROCESSO SAÚDE – DOENÇA TRANSMISSÍVEL
• DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS E IMUNIZAÇÃO
• CALENDÁRIO DE VACINA
• ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( VOLTADO PARA
VACINA)
• REDE DE FRIOS E TÉCNICAS DE IMUNIZAÇÃO
• VACINAÇÃO E APLICAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS
• ENFERMAGEM E OS PROGRAMAS
• DOENÇAS DE NOTIFICAÇÕES COMPULSÓRIAS
• DEFINIÇÃO DE EPIDEMIOLOGIA
• BIOESTATISTICA E PREVALÊNCIA
• APRESENTAÇÃO DE SUS
• SUS
DATA DE NOSSAS AULAS:

ABRIL MAIO JUNHO

01/04 06/05 03/06


08/04 13/05 10/06
15/04 20/05 17/06
22/04 27/05 24/06
29/04

DATA DAS AVALIAÇÕES:

AV1 – 20 à 25 DE MAIO DE 2024


AV2 – 17 à 22 DE JUNHO DE 2024
RECUPERAÇÃO – 24 à 29 DE JUNHO DE 2024
MÉTODO AVALIATIVO:

PROVA – 6,0
TRABALHO – 3,0
UNIFORME – 0,5
LIVRO – 0,5
O que é saúde?

• A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a saúde


como um completo bem- estar físico, social, mental e
espiritual e não apenas ausência de doenças
CONCEITO DE SAÚDE

Conceito esse que evoluiu, pois saúde, em sua concepção


ampliada, é o resultado das condições de:

Moradia;
Liberdade;
Acesso à educação;
Meio ambiente;
Trabalho e renda;
Acesso os serviços de saúde.
VIII Conferência Nacional de Saúde
• No Brasil, podemos observar que as contribuições para promoção e
prevenção dos agravos de saúde deram-se a partir de março de
1986, na 8ª Conferência Nacional de Saúde;

• A VIII Conferência Nacional de Saúde (CNS), realizada no ano de 1986,


contou com a participação de técnicos do setor saúde, de gestores e
da sociedade organizada, propondo um modelo de proteção social
com a garantia do direito à saúde integral.
VIII Conferência Nacional de Saúde
• Em seu relatório final, a saúde passa a ser definida como o resultado
não apenas das condições de alimentação, habitação, educação,
trabalho, lazer e acesso aos serviços de saúde, mas, sobretudo, da
forma de organização da produção na sociedade e das
desigualdades nela existentes.

• A VIII Conferência trouxe, em seu relatório final, os pontos relevantes


discutidos no encontro:

1. Saúde como direito;


2. A reformulação do sistema nacional de saúde (em nível federal,
estadual e municipal);
3. O financiamento do setor saúde.
VIII Conferência Nacional de Saúde
• Destacamos que essa conferência trouxe subsídios para que
governantes ganhassem força no desenvolvimento de trabalhos
envolvendo a saúde e os direitos da população;

• Assim, em 1988, é promulgada a Constituição Federal, trazendo em


sua descrição o artigo 196, fortalecendo o direito de assistência à
saúde igualitário a todo cidadão, constituindo-se dever dos
departamentos públicos a promoção dessa assistência.
VIII Conferência Nacional de Saúde
• A Constituição Federal trouxe para a saúde diferentes rumos com a
criação do Sistema Único de Saúde (SUS), com a criação da:

• Lei nº 8080, de 1990: dispõe sobre as condições para a promoção,


proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento
dos serviços correspondentes e dá outras providências

• Lei nº 8.142, de 1990, que instituiu o Conselho Nacional de Saúde (CNS),


este com caráter permanente e deliberativo para atuar na formulação
e reformulação de novas estratégias, possibilitando ainda a fiscalização
das políticas de saúde nas esferas municipais, estaduais e federal.
Em seu relatório final, a saúde passa a ser definida como o resultado não
apenas das condições de alimentação, habitação, educação, trabalho, lazer e
acesso aos serviços de saúde, mas, sobretudo, da forma de organização da
produção na sociedade e das desigualdades nela existentes;

A VIII Conferência Nacional de Saúde trouxe, em seu relatório final, os pontos


relevantes discutidos no encontro, que foram:

1. A saúde como direito

2. A reformulação do sistema nacional de saúde (em nível federal, estadual e


municipal)

3. O financiamento do setor saúde


❑ Destacamos que essa conferência trouxe subsídios para que governantes
ganhassem força no desenvolvimento de trabalhos envolvendo a saúde e os
direitos da população;

❑ E em 1988, foi promulgada a Constituição Federal, trazendo em sua descrição


o artigo 196, fortalecendo o direito de assistência à saúde igualitário a todo
cidadão, constituindo-se dever dos departamentos públicos a promoção dessa
assistência.
 A Constituição Federal trouxe para a saúde diferentes rumos, com a
criação do Sistema Único de Saúde (SUS), com a criação da:

• Lei nº 8.142, de 1990.


• Lei nº 8080, de Setembro 1990.
Que instituiu o Conselho
Nacional de Saúde (CNS), este
Que dispõe sobre as condições com caráter permanente e
para a promoção, proteção e deliberativo para atuar na
recuperação da saúde, a formulação e reformulação de
organização e o funcionamento novas estratégias, possibilitando
dos serviços correspondentes. ainda a fiscalização das políticas
de saúde nas esferas
municipais, estaduais e federal.
 Temos um alto número de esquistossomóticos, de chagásicos e de indivíduos
com parasitoses;

 No momento, enfrentamos em várias regiões do país epidemias de dengue,


de febre amarela silvestre, de meningites, de hanseníase, de tuberculose,
de malária, de verminoses e outras doenças transmissíveis, todas
evitáveis.
 No que se refere às condições de saúde e segurança do
trabalhador, apresenta-se uma alta quantidade de acidentes do
trabalho e de vítimas de doenças profissionais, sendo
expressivos os custos econômicos e sociais.
 No âmbito da saúde oral, a realidade é alarmante, as cáries, as
infecções das gengivas e as doenças degenerativas da boca
comprometem a saúde das classes mais pobres.
 O sistema de prevenção, tratamento e reabilitação da saúde
mental merece atenção especial, pois demonstra crescente
incidência de psicoses, neuroses, alcoolismo e toxicomanias
 O acesso às ações básicas e ao atendimento médico
hospitalar, cujos serviços encontram-se mal
distribuídos entre capitais e regiões, entre centro e
periferias das grandes cidades e entre as regiões do
país, caracteriza uma situação desigual;

 Assim cresce a notória fragilidade dos programas de


natureza preventiva;

 Assim como o aumento do número de casos de AIDS,


ganhando relevância a quantidade de mulheres
infectadas nos últimos anos. Acresce-se ainda um
significativo aumento no índice de mortes violentas, o
que se relaciona as condições de estresse da
sociedade, à falta de estrutura e desagregação
familiar, a falta de programas sociais que incluam
os cidadãos num esquema de vida mais digna, a
falta de solidariedade e amor entre os homens,
entre outros fatores.
 Com a ideia de produtividade e a crescente demanda,
nós profissionais de saúde, muitas vezes nos
preocupamos com a quantidade dos atendimentos e
nos esquecemos do indivíduo, do usuário.

 Daquele que chega à unidade necessitando do


serviço de saúde, necessitando do atendimento do
profissional, e não são acolhidos e por vezes
"açoitados", pois as atitudes descomprometidas
afastam os pacientes do serviço.

 Esse é um quadro pessimista, mas um desafio para


nós, trabalhadores da saúde, que temos também a
responsabilidade de intervir nessa realidade e
transformá-la, por meio do nosso papel educativo
e do nosso compromisso com a saúde da
população(no aspecto curativo, preventivo e de
promoção a saúde).
02.
História da
Política de
Saúde no Brasil
Período Colonial

 A estrutura social brasileira


buscava imitar o sistema
português, mas a coroa portuguesa
só estava interessada na
exploração comercial da colônia,
sem investimentos.

 Apenas a classe mais abastada


(prosperidade, riqueza e
abundancia de bens materiais) da
população tinha acesso aos
profissionais de saúde, restando à
grande parte da população
recorrer à medicina popular.
Período Republicano, até 1930
 Nesse período, ocorreu uma grave crise econômica em
virtude da falta de mão de obra. Tanto pela diminuição da
população que foi dizimada pelas epidemias, quanto pelo
receio de a população europeia vir trabalhar no Brasil.

 Foi nesse período que se legitimou ação do Estado e sua


primeira interferência na saúde , quando foram dados os
passos iniciais no sentido de solucionar os problemas do
setor saúde no pais.

 O Rio de Janeiro (RJ), como capital do Brasil desde 1763,


foco da atenção do governo brasileiro se situava,
estrategicamente, nos chamados "espaços de circulação".

 O RJ não tinha nenhum saneamento básico e assim, várias


doenças graves como a varíola, malária, febre amarela e
peste espalhavam-se facilmente.
Revolta da Vacina
 O presidente então nomeou o médico Oswaldo
Cruz, como Diretor do Departamento Federal de
Saúde Pública, para solucionar esse problema;

 Numa ação policialesca, o sanitarista convocou


1.500 pessoas para ações que invadiam as
casas, queimavam roupas e colchões, sem
nenhum tipo de ação educativa;

 A população foi ficando cada vez mais


indignada e o auge do conflito foi a instituição
de uma vacinação obrigatória, anti-varíola;

 A população saiu às ruas e iniciou a Revolta da


Vacina, que acabou por afastar Oswaldo Cruz.
De 1930 a 1964

 Período marcado pelo êxodo rural,


com consequente aumento da
população urbana, criando assim
uma nova ordem social, em que a
reivindicação por melhores
serviços de saúde intensificou-se;

 Em 1930, cria-se o Ministério da


Educação e Saúde e, em 1935, o
Ministério da Saúde.
De 1964 até os dias atuais

 Período de ditadura militar marcado pelo


dito "milagre econômico" em que ocorrem
grandes mudanças na saúde do país, tais
como a criação do Instituto Nacional da
Previdência Social (INPS) e do Instituto
Nacional de Assistência Médica da
Previdência Social (INAMPS);

 As mudanças e movimentos foram


contínuos, sendo que na década de 80,
intensificaram-se vários movimentos na
busca de mudanças para o sistema de
governo, relacionados à vida dos
brasileiros.
 Em 1983, foram instituídas as Ações Integradas de Saúde (AIS), as quais
objetivavam melhorar a qualidade das ações de saúde, passando o INAMPS
a repassar uma parte dos seus recursos para as Unidades Básicas de Saúde
(UBS) das esferas estadual e municipal;

 O INAMPS apenas respondia pelo atendimento médico-curativo dos


trabalhadores que tinham registro em carteira de trabalho;

 Assim, nessa década, em 1986, realizou-se a 8ª Conferência Nacional de


Saúde, na qual foram debatidos temas como formulação do Sistema
Único de Saúde (SUS) e o financiamento deste setor;

 Conforme apresentado anteriormente, o SUS é o atual sistema de saúde do


país; está amparado pelos artigos 196, 197, 198, 199 e 200 da Constituição
Federal de 1988, pelas Constituições Estaduais e Municipais.
03.
Assistência de
Enfermagem
emSaúde
Pública
Assistência à Saúde

 A Assistência à saúde consiste no


estabelecimento de vários mecanismos  Rede de abastecimento de água
para que a saúde da população seja e esgotos;
promovida, mantida e recuperada;  Áreas verdes;
 Iluminação;
 A assistência em saúde pública consiste  Segurança;
no conjunto de várias atividades que são  Lazer;
imprescindíveis para que um povo tenha  Educação ;
saúde;  Entre outros setores públicos.

 Entre as primeiras atividades,


encontramos as ações intersetoriais
desenvolvidas pela:
Níveis deAtenção à Saúde
 Em seguida, estão as instituições de saúde que desenvolvem atenção à saúde nos
diversos níveis: primário, secundário e terciário;

 Para se organizarem os níveis de atenção, devem-se levar em conta minimamente três


elementos:

1. Tecnologia material disponível

Máquinas e equipamentos de diagnóstico e terapêutico

2. Capacitação de pessoal
2.
Tempo de formação de cada curso de graduação, gasto do
poder público para formar estas pessoas

3. Perfil de morbidade da população-alvo do sistema

• As doenças mais frequentes nesta população


Níveis deAtenção – Serviço Primário
 O nível Atenção Primária é aquele onde estão os equipamentos
com menor grau de capacidade tecnológica do sistema
(aparelho de raio X, aparelho sonar, aparelho de ultrassonografia)

 Os atendimentos se dão nos seguintes locais:

Unidade Pronto
Unidade Básica Pronto Socorro
Atendimento
de Saúde (UBS) (PS)
(UPA)
Níveis deAtenção – Serviço Secundário
 É aquele onde estão os equipamentos com grau intermediário de capacidade tecnológica
(aparelhos de raio X, com alguma sofisticação, aparelho de ecocardiografia, aparelho de
ultrassonografia de geração mais avançada, aparelhos para endoscopia);

 A capacitação de pessoal e, em particular dos médicos, situa-se em áreas de especialização


(clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia, pediatria) e outras, tais como
oftalmologia e psiquiatria;

 Os atendimentos se dão nos seguintes locais.

Ambulatório de
Hospital Geral
Especialidades
Níveis deAtenção – Serviço Terciário
 O nível Terciário é aquele em que estão os equipamentos com alta incorporação tecnológica,
ou seja, os de última geração, tais como Ressonância Magnética, colonoscopia, punções com
biópsia por imagem, entre outras;

 Os atendimentos se dão nos seguintes locais:

Hospital Hospitais Gerais


Especializados de Grande Porte
Importância dos Níveis deAtenção à Saúde
 Os três níveis devem funcionar de forma hierarquizada, garantindo, na sua
complementaridade, a resolubilidade necessária aos problemas de saúde que lhes
são atribuídos;

 Devem ainda contar com a possibilidade de complementações realizadas nos


serviços privados e filantrópicos conveniados ao SUS;

 Em todos os níveis, o indivíduo deve ser visto na sua integralidade e a relação


profissional X paciente/cliente deve ser norteada por preceitos éticos e humanos;

 A assistência, portanto, baseia-se nas necessidades de saúde da população com a


qual trabalhamos e para quem nossas ações devem ter resultados favoráveis.
04.
A
Enfermagem eos
Programas de
Saúde
Enfermagem eos Programas de Saúde
 Além da assistência desenvolvida em virtude dos
programas elaborados junto à população, com
base em sua realidade, destacamos a seguir
alguns programas que sempre são consensuais na
organização dos serviços de atenção primária à
saúde;

 A atuação da enfermagem ocorre em todos


estes programas, devendo ser realizada em
integração com outros profissionais de saúde;

 Deve ultrapassar as ações desenvolvidas


internamente, atuando também na comunidade,
por meio da sua participação em trabalhos junto a
escolas, creches, associações, conselhos de
saúde, nas residências e outros.
Programa de Atenção à Saúde da Criança
 Busca nortear e instrumentalizar as equipes de Saúde da Família na Promoção de Saúde a esse grupo,
uma vez que, em todo o mundo, milhões de crianças morrem anualmente antes de completarem o 1º
ano de vida;

 A assistência a crianças e adolescentes deve ser universal, igualitária e equitativa para garantir a
promoção e a recuperação da saúde infantil; assim o programa é composto por:
 Doenças respiratórias na
 Aleitamento materno: tem infância;
papel relevante na prevenção
das doenças infecciosas e  Controle de doenças
diarreicas, fator importante para diarreicas: diminui a
o crescimento e mortalidade por desidratação,
desenvolvimento infantil; por meio da terapia de
reidratação oral;
 Puericultura: acompanhamento
periódico visando a promoção e  Saude bucal e escolar;
proteção da saúde das crianças
e adolescentes. Sendo possível  Imunizações;
identificar precocemente
qualquer distúrbio de  Acompanhamento de
crescimento, desenvolvimento crianças desnutridas;
físico, mental e nutricional;.
 Prevenção de acidentes na
infância e outros agravos à
saúde infantil.
Programa deAtenção Integral à Saúde
da Mulher
 O PAISM incorpora princípios e diretrizes como a integralidade e a equidade da atenção à mulher,
incluindo ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a
assistência à mulher em:

• Clínica ginecológica;
• Pré-natal, parto e puerpério;
• Climatério;
• Planejamento familiar;
• Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs);
• Câncer de colo de útero e de mama;
• Além de outras necessidades identificadas a partir do perfil populacional das mulheres.
Ginecologia • Ações que envolvem o exame ginecológico, prevenção do
câncer do colo uterino e de mama e atividades educativas.

Pré natal • Ações que envolvem consultas periódicas, solicitação de exames,


grupos educativos e o estímulo ao aleitamento materno.

• Ações que envolvem as atividades educativas relacionadas ao


Planejamento Familiar
conhecimento do corpo, métodos anticoncepcionais e
Acompanhamento e encaminhamentos quando necessários.

• Ações que envolvem o acompanhamento individual e


Climatério/Menopausa
trabalhos em grupo com a mulher.
Programa de Atenção à Saúde do
Adulto e Idoso
 Com o aumento da expectativa de vida e o consequente envelhecimento da população, as doenças
crônico-degenerativas (DCD) estão entre as principais causas de morbidade e mortalidade do mundo
moderno;

 Dentre as DCD, encontram-se a hipertensão arterial sistêmica (HAS), obesidade, dislipidemia e diabetes
mellitus (DM), sendo fundamental o controle de fatores que agravem ou levem para o aumento do
número das DCD;

 Assim tornou-se fundamental realizar ações que promovessem a diminuição do número de DCD e a
gravidade dos eventos ocasionados pela doença já instalada. Partindo desses dados, o programa de
atenção à saúde do adulto e do idoso propõe ações específicas a cada grupo.

Programa de Desenvolvimento Programa de atenção Programa de


Saúde do
atenção ao idoso de atividades com ao diabético e tuberculose e
trabalhador
a 3ª idade hipertenso hanseníase
EducaçãoemSaúde
 A educação em saúde é uma ação básica, pois propicia
uma reflexão crítica do grupo, tendo como princípio
educar e desenvolver a consciência crítica frente aos
problemas e ações necessárias para a melhoria da sua
condição.

 Todos os profissionais de saúde podem e devem


realizar as ações educativas em saúde, tanto nos
contatos internos da unidade quanto em atividades
externas, ou seja, em reuniões comunitárias, em escolas,
em creches, em associações, em visitas domiciliares, entre
outras.

 O papel "educativo" deve fazer parte de um compromisso


do profissional da saúde com a realidade de saúde da
população, discutindo e orientando frente aos problemas e
necessidades; com compromisso ético e moral.
Programa de imunização

O programa é voltada para a ações de vacinação


coordenadas pelo programa nacional de imunizações
(PNI) da secretaria de vigilância em saúde do
ministério da saúde, que tem o objetivo em erradicar,
eliminar e controlar as doenças imunopreveníveis no
território brasileiro.
A vacinação é a maneira ,ais eficaz de evitar diversas
doenças imunoprevéniveis, como varíola
( erradicada ), poliomielite( paralisia infantil), sarampo,
tuberculose, rubéola, gripe, hepatite B, febre amarela,
entre outras.
Visita Domiciliar ( V D )
 A visita domiciliar, é um método que propicia um atendimento tanto educativo como assistencial;

 Por meio dela, podemos avaliar as condições ambientais e físicas em que vive o indivíduo e sua
família, procurando prestar assistência, acompanhar seu tratamento, levantar dados sobre as
condições de habitação e saneamento, aplicar medidas de controle de doenças transmissíveis ou
parasitárias e, principalmente, conhecer o contexto em que vive a família e os recursos de que a
comunidade dispõe para, então, utilizá-los e proporcionar situações reais de ensino, pesquisa e
educação;

 Possibilita à enfermagem promover uma assistência voltada para que o paciente/cliente e sua família
desenvolvam o seu autocuidado de acordo com a própria realidade, bem como os torna mais
independentes dos serviços de saúde, além de sensibilizar a comunidade no efeito multiplicador das
ações que minimizem os riscos à saúde.
Objetivos da Visita Domiciliar

Orientações sobre assuntos de


Prestação de cuidados de
interesse da família referentes
enfermagem domiciliar.
ao serviço prestado.

Levantamento das
condições de habitação e Integração entre o serviço
modo de viver. de saúde e a família
Critérios de Prioridade para Implantação da VD
Crianças

• Recém-nascida, com alto grau de distrofia, convocações para vacinar, entre outros.

Adulto

• Com problemas de saúde que requeiram assistência em domicílio;


• Adultos faltosos em atendimentos agendados, portadores e comunicantes de doenças
transmissíveis, vigentes de notificação compulsória.

Gestante

• De alto risco;
• Com VDRL positivo, que não responda à convocação;
• Faltosa em consultas de pré-natal e outros problemas.
P lanejamento da V D Registro de Dados da V D

 Os registros da VD devem
 Devem ser realizados: utiliza anotações sucintas,
a seleção da VD; a legíveis e objetivas nos
coleta de dados para a prontuários ou relatórios;
VD; o planejamento e o
preparo do material
para VD.  É necessária uma
abordagem de respeito à
família, com uma atitude
ética por parte do
profissional de saúde que
realiza, preservando a
integridade, bem como o
sigilo profissional.

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