Texto_AS MENINAS

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 20

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)

1- História do SUS: da colônia aos dias atuais!


A Constituição Federal de 1988 criou o Sistema Único de Saúde (SUS),
estabelecendo que as ações de saúde no território brasileiro seriam um
direito de todos e um dever do Estado, o qual deve garantir as condições para
o pleno exercício desse direito.

Entretanto, muito antes de existir o SUS existiram outros sistemas de saúde


no país, com práticas determinadas por interesses econômicos e que se
baseavam no diagnóstico, tratamento e na cura de doenças. Será
apresentado de forma sintética a história das práticas de saúde no Brasil
desde a chegada dos portugueses até a criação do SUS.

Criação

O SUS foi instituído pela Constituição Federal de 1988, com o princípio de


garantir a universalidade, a equidade e a integralidade no acesso aos serviços
de saúde. Ele foi uma resposta à necessidade de um sistema de saúde mais
inclusivo, descentralizado e focado nas necessidades de toda a população,
em especial as mais vulneráveis.
• Lei 8.080/1990: Regula o SUS e detalha sua estrutura.
• Lei 8.142/1990: Estabelece a participação da comunidade na
gestão e controle do SUS.

Objetivo

O SUS visa garantir o acesso universal, integral e igualitário à saúde de todos


os cidadãos, independentemente de sua classe social, cor, ou localização
geográfica.

Brasil Colônia (1500-1822)

Durante o período colonial, as pessoas entendiam as doenças como castigo


ou provação, estando fortemente ligadas, sem dúvida, a crenças e práticas
religiosas, com o curandeirismo sendo o principal modelo de saúde.

Assim, os pajés, físicos, boticários e cirurgiões barbeiros desenvolviam


práticas de saúde através da manipulação de plantas, uso de banhos,
inalação de vapores e outras técnicas. Com a vinda dos padres jesuítas ao
Brasil, surgiram as primeiras Santas Casas de Misericórdia, em Santos (1543)
e em Salvador (1549).
A partir de então, a saúde assumiu um caráter assistencialista, com algumas
doenças sendo tratadas nas enfermarias das santas casas. Neste período,
predominava a noção de assistência à saúde como prática de caridade.

Em 1808, com a chegada da Família Real ao Brasil, instituiu-se no país


políticas médicas de intervenção na condição de vida e saúde da população,
com ênfase na vigilância e controle de epidemias.
Nesta época, havia forte influência da teoria miasmática na Europa, o que
repercutiu no modelo de saúde vigente, creditando aos meios físicos como a
água e o ar a origem das doenças.

Em 22 de janeiro de 1810, publicou-se um Alvará Sanitário que determinou a


criação de um lazareto para a quarentena de viajantes e de escravos
portadores de moléstias epidêmicas, estabelecendo-se como uma medida de
controle dos portos e das cidades. Dessa forma, apenas a autoridade
sanitária poderia conceber o visto de entrada de pessoas nas cidades.

Brasil Império (1822-1889)

A invenção do microscópio e a descoberta de microrganismos revolucionou


as práticas de saúde. O período entendido como Era Bacteriológica traz a
superação da teoria miasmática e atribui a gênese das doenças aos
microrganismos. Isso propôs a Teoria da Unicausalidade, que defendia que a
doença se baseava na existência de apenas um agente causador de agravo
ou doença.

Essa concepção estimulou as ações de prevenção de diversas doenças


infecciosas, trazendo sucesso no controle de doenças como a cólera, mas
apresentava uma visão única em relação às enfermidades em geral.

República Velha (1889-1930)

Neste período, acontecia no Brasil a introdução da indústria e da lógica


capitalista de produção. Com a chegada da indústria, as cidades começaram
a planejar e concentrar as pessoas, que moravam próximas às fábricas onde
trabalhavam.

No entanto, esse crescimento populacional acarretou condições precárias de


higiene e saneamento, tornando o Brasil destacado internacionalmente pelos
surtos de doenças infecciosas. Esse cenário causava muito receio aos
tripulantes estrangeiros, que não queriam desembarcar nos portos brasileiros,
trazendo um significativo impacto econômico para o país.

Portanto, como medida de enfrentamento à crise e na tentativa de melhorar a


imagem do Brasil no exterior, intensificou-se o planejamento das cidades,
adotando medidas de saneamento e a medicina higienista como modelo de
saúde.

Em 1903, Oswaldo Cruz é nomeado Diretor Geral de Saúde Pública, tendo


como principal desafio no começo de sua atividade no órgão implementar
medidas de controle dos surtos de varíola.

Em 1904, iniciou a campanha de vacinação compulsória contra a varíola, na


qual a brigada sanitária entrava nas casas das pessoas e as vacinavam
compulsoriamente. Essa forma de agir gerou uma revolução popular
conhecida como revolta da vacina.

A partir do sucesso no controle dos surtos de varíola, passou-se a adotar


principalmente o modelo sanitarista-campanhista como modelo de
assistência à saúde, centrando as ações de saúde pública nas práticas de
vigilância sanitária, notificação de doenças, vacinação obrigatória,
saneamento e higiene urbana.

Em 1920, a Diretoria Geral de Saúde Pública foi extinguida, dando lugar ao


Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP), sob direção do médico,
pesquisador e sanitarista Carlos Chagas.
DNSP

Ao DNSP coube, dentre outras atribuições, conhecer e realizar:

● o registro demográfico da população;


● a introdução do laboratório como auxiliar no diagnóstico de doenças e
na fiscalização de produtos alimentícios;
● fabricação organizada de produtos profiláticos para uso da população,
como soros e vacinas;
● ações de propaganda e educação sanitária;
● expansão das atividades de saneamento para outros estados e para o
interior do Brasil.

Dessa forma, em 1923, o Brasil celebrou um convênio com a Fundação


Rockefeller, iniciando um esforço para capacitar profissionais de saúde e
pesquisadores para atuarem como sanitaristas. Além disso, foi promulgada a
Lei Eloy Chaves, considerada o marco da previdência social no Brasil, criando
as Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAP).

Era Vargas (1930-1964)

No campo da saúde, foi um período marcado pelo início da transição


demográfica e epidemiológica. A expectativa de vida aumentou,
principalmente pela redução da mortalidade por doenças infecciosas, e havia
prevalência de doenças da pobreza, além do surgimento de doenças crônicas,
como problemas cardíacos e neoplasias, o aumento de acidentes e da
violência.

Desse modo, em 1930, o governo criou o Ministério da Educação e Saúde


(MESP), assumindo a responsabilidade pela prestação de serviços de saúde
aos chamados pré-cidadãos: pobres, desempregados e trabalhadores
informais. Eles não eram assegurados pela previdência social e, portanto, não
estavam cobertos pela medicina previdenciária.
Além disso, com a criação do Ministério do Trabalho, teve início o
sindicalismo e a organização dos trabalhadores por classes funcionais. Na
área da saúde, foi criado o Instituto de Aposentadoria e Pensões (IAP).

Em 1953, é criado o Ministério da Saúde, com foco não só em ações


educativas e campanhas como também na manutenção de serviços
assistenciais para não segurados da previdência.

Autoritarismo (1964-1985)

O período do autoritarismo foi marcado por uma forte crise burocrática


administrativa. Portanto, as condições de saúde eram precárias e coexistiam
as doenças da pobreza e as doenças da modernidade, ganhando destaque as
doenças cardiovasculares.

A saúde pública era limitada e de baixa qualidade. O Ministério da Saúde


concentrava-se na redução dos agravos imunopreviníveis e no atendimento
em programas específicos, como o controle de doenças como tuberculose e
hanseníase. Enquanto isso, a medicina previdenciária-privatista oferecia
assistência à saúde aos contribuintes dos IAPs e seus familiares.

Como tentativa de reordenar o sistema, as ações da Previdência foram


divididas em órgãos especializados.

Assim, criou-se o Sistema Nacional de Previdência Social (SINPAS), que


congregou o Instituto de Administração da Previdência e Assistência Social
(IAPAS), o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), criado pela fusão
das IAPs, e o Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social
(INAMPS).

INAMPS

O INAMPS prestava assistência médica previdenciária restritamente aos


trabalhadores que exerciam atividade remunerada e aos seus dependentes,
sendo a atenção à saúde centrada na doença e em procedimentos.
Em 1974, o governo criou o Ministério da Previdência e Assistência Social
(MPAS), o qual implementou o Plano de Pronta Ação. Esse plano habilitou
clínicas e hospitais privados contratados pela Previdência a atenderem casos
de urgência de qualquer indivíduo.

Em 1975, é proposta a criação do Sistema Nacional de Saúde através da lei


6.229/75 durante a V Conferência Nacional de Saúde. Entretanto, a oposição
exercida pelos empresários da saúde contra a regulamentação desta lei fez
com que o Governo centrasse sua atuação apenas em programas verticais.

A realização da Conferência de Alma-Ata, em 1978, ampliou mundialmente o


debate sobre os modelos de atenção à saúde, discutindo a importância da
Atenção Primária à Saúde, o que repercutiu também no Brasil.

PREV-SAÚDE

O Governo Figueiredo elaborou o PREV-SAÚDE, uma ambiciosa tentativa de


reorganização da saúde pública que tinha a ênfase nas ações da Atenção
Primária, com participação da comunidade, regionalização e hierarquização
como princípios. No entanto, os empresários da saúde e os dirigentes do
INAMPS boicotaram a elaboração do plano.

Em 1982, instituiu-se o Plano CONASP, que extinguiu o pagamento por


unidades de serviços ao setor privado contratado pelo INAMPS, implantou as
autorizações para internação hospitalar (AIH) e possibilitou, por meio das
Ações Integradas de Saúde (AIS), o acesso aos serviços previdenciários e de
saúde pública para a população não segurada.

Durante a década de 1970, setores da sociedade começaram a organizar o


Movimento da Reforma Sanitária Brasileira (MRS), que contava com
estudantes, profissionais de saúde, sindicatos, associações de moradores e
intelectuais, dando destaque ao CEBES e à ABRASCO.

Esse movimento ganhou força, sem dúvida, no final da década de 70 e início


dos anos 80, quando ampliaram-se os debates sobre a necessidade de criar
um Sistema Único de Saúde para o Brasil e elaboraram-se os textos base para
a construção da VIII Conferência Nacional de Saúde.

Nova República (1985-1988)

Em 1986, a realização da VIII Conferência Nacional de Saúde permitiu, pela


primeira vez na história do país, a participação da sociedade civil organizada
no processo de construção de um novo modelo de saúde. Norteada pelo
princípio da “Saúde como direito de todos e dever do Estado”. Suas principais
deliberações foram a base para a instituição do SUS na Constituição Federal
de 1988.

Em 1987, enquanto se aprofundavam as discussões sobre o financiamento e


a operacionalização do Sistema Único de Saúde, o Governo cria o Sistema
Único Descentralizado de Saúde (SUDS), que tinha como princípios a
universalização, a equidade, a descentralização, a regionalização, a
hierarquização e a participação da comunidade.

O SUDS apresentou um avanço na gestão do Estado sobre um Sistema de


Saúde nacional, principalmente ao descentralizar as ações para o âmbito dos
estados e municípios.

Em 1988, a Constituição Federal define a saúde como um direito de todos os


cidadãos e dever do Estado, criando o Sistema Único de Saúde (SUS) através
dos artigos 194 a 200. As Leis 8.080/90 e 8.142/90 regulamentaram o SUS
em 1990.
1 - Princípios do SUS

Princípios
• Universalidade: A saúde é direito de
todos, sem qualquer tipo de discriminação.

• Integralidade: O SUS deve oferecer


um atendimento completo, que inclua
promoção da saúde, prevenção de doenças,
tratamento e recuperação.

• Equidade: O SUS deve proporcionar


um atendimento adequado às necessidades
de cada indivíduo, priorizando aqueles em
situações mais vulneráveis.

• Descentralização: A gestão e
execução dos serviços de saúde são
realizadas pelos três níveis de governo:
federal, estadual e municipal.

• Participação Social: A população


deve ter voz ativa na gestão do SUS, por
meio de conselhos e conferências de saúde.
Diretrizes

• Regionalização: A organização dos


serviços de saúde deve ser feita de acordo
com as necessidades locais, respeitando as
diferenças regionais.

• Hierarquização: O SUS organiza os


serviços de saúde em diferentes níveis de
complexidade, da atenção básica à atenção
de alta complexidade.
2 - Gestão
A direção do SUS envolve agentes do estado e da sociedade civil.

No município, a gestão é realizada pelas Secretarias Municipais de Saúde. O

município deve programar, executar e avaliar as ações de saúde. É onde se coloca

mais a “mão na massa”. Os municípios são organizados em regiões, que são as

chamadas regiões de saúde.

No estado, a gestão é pelas Secretarias Estaduais de Saúde. Cabe ao estado

coordenar e articular as ações em seu território, corrigindo as diferenças entre os

municípios.
No governo federal, a gestão é pelo Ministério da Saúde. À União compete a

coordenação, normatização e definição das ações que devem ser realizadas em

todo o sistema.

Há também papel da sociedade civil? A participação popular, além de ser um

princípio do SUS, é regulamentada pela Lei nº 8142/1990. Então, na gestão, entram

os conselhos de saúde (municipais, estaduais e nacional), que são órgãos

deliberativos, permanentes e de composição paritária (ou seja, 50% de usuários

e os outros 50% formados de forma equitativa por gestão e profissionais da saúde).

Por fim, além dessas estruturas, temos as comissões intergestoras, que são

espaços de planejamento e negociação para implementação das políticas de

saúde nos respectivos territórios. Assim, temos comitê intergestor tripartite

(municípios, estados e União), bipartite (municípios e estados) e regional (entre os

municípios das regiões de saúde).

2. Estrutura Organizacional do SUS

A estrutura do SUS é composta por três esferas de governo (União, Estados e

Municípios), que atuam de forma integrada e descentralizada. Cada esfera tem

responsabilidades e competências definidas pela Constituição e pela Lei Orgânica

da Saúde (Lei nº 8.080/1990).

A União (Governo Federal)


O Ministério da Saúde (MS) é o órgão central da gestão do SUS. Ele tem a

responsabilidade de coordenar, normatizar, financiar e planejar as políticas de

saúde no Brasil. Suas principais atribuições são:

• Definir diretrizes nacionais para a organização dos serviços de saúde.

• Financiar e repassar recursos para os Estados e Municípios, conforme

os critérios estabelecidos.

• Coordenar a formulação de políticas públicas de saúde em áreas

como prevenção de doenças, vacinação, controle de epidemias, atenção às

doenças crônicas e saúde mental.

• Executar ações e serviços de saúde em nível federal, especialmente

nas áreas de alta complexidade (como hospitais federais e serviços especializados).

• Articular e coordenar programas nacionais de saúde, como o

Programa Nacional de Imunizações (PNI) e o Programa de Saúde da Família (PSF).

O Ministério da Saúde também trabalha com os Conselhos Nacional, Estaduais e

Municipais de Saúde, que são espaços de participação e controle social, onde a

sociedade pode influenciar nas decisões políticas de saúde.

Os Estados
Os Estados têm o papel de coordenar e executar as políticas de saúde em sua

respectiva região. Sua responsabilidade inclui:

• Organizar a rede de atenção à saúde nos seus territórios, atuando

principalmente na média e alta complexidade.

• Planejar e financiar ações de saúde em nível estadual, coordenando

os serviços entre os municípios.

• Fortalecer a regionalização e a integração das redes de saúde dos

municípios e unidades estaduais.

• Realizar a supervisão e apoio técnico aos municípios para o

desenvolvimento da atenção básica e de outros serviços.

• Coordenar as vigilâncias sanitária e epidemiológica em nível estadual.

Os Secretarias Estaduais de Saúde são responsáveis por implementar essas

diretrizes e planejar a execução das ações.

Os Municípios

Os Municípios têm o papel mais próximo à população e são os responsáveis pela

execução da atenção primária e pela gestão dos serviços de saúde locais. As

principais funções dos municípios são:


• Garantir o acesso à atenção básica de saúde (como unidades de

saúde da família, postos de saúde, consultórios, entre outros), que é o primeiro nível

de atendimento e a principal porta de entrada no SUS.

• Executar as políticas de saúde pública no nível local, adaptando-as às

necessidades da população.

• Planejar e coordenar a vigilância em saúde em nível local, como a

vigilância sanitária e epidemiológica.

• Encaminhar os pacientes para serviços de maior complexidade (média

e alta complexidade) quando necessário.

• Apoiar a implementação de programas federais e estaduais no

município.

As Secretarias Municipais de Saúde são as responsáveis pela gestão do SUS local,

sendo elas a base da rede de saúde pública.

3 - Financiamento
O financiamento do SUS é tripartite (com participação dos municípios, estados e da

União), a partir de recursos públicos da seguridade social e acontece por

transferência fundo a fundo (nos blocos de manutenção e estruturação das ações

e serviços públicos de saúde).


Os valores e percentuais mínimos foram definidos pela Emenda Constitucional

29/2000 e pela Lei Complementar 141 de 13 de janeiro de 2012 (que definiu o

que são gastos em saúde) e, posteriormente pela Emenda Constitucional 86/2015

(associada pela lei da responsabilidade fiscal) e pela Emenda Constitucional

95/2016 (teto dos gastos públicos). Desta forma, atualmente temos a seguinte

composição:

A gestão do SUS é compartilhada entre os três níveis de governo, com

responsabilidades definidas conforme a complexidade e a abrangência dos serviços

prestados. Além disso, a participação social é um princípio fundamental, o que

significa que a sociedade, por meio dos Conselhos de Saúde (Nacional, Estaduais e

Municipais), tem um papel importante na formulação e fiscalização das políticas de

saúde.

• Conselhos de Saúde: São instâncias colegiadas compostas por

representantes do governo e da sociedade civil. Eles atuam na formulação de

políticas, no controle das ações do SUS e na fiscalização dos recursos.

• Conferências de Saúde: Realizadas periodicamente, têm o objetivo de

discutir as políticas de saúde e avaliar o funcionamento do SUS, garantindo que a

população participe ativamente da gestão.


3. Rede de Atenção à Saúde

O SUS é estruturado por uma rede de serviços que atende à população em

diferentes níveis de complexidade:

3.1. Atenção Primária à Saúde (APS)

A Atenção Primária é a porta de entrada do SUS e compreende serviços de saúde

como:

• Unidades Básicas de Saúde (UBS): Postos de saúde, Unidades de

Saúde da Família (USF), onde são prestados serviços preventivos, de promoção da

saúde e de diagnóstico inicial.

• Programa Saúde da Família (PSF): Programa que visa à abordagem

integral da saúde da família, atuando de forma preventiva e com foco nas condições

de vida da população.

3.2. Atenção Secundária

É a prestação de serviços especializados e intermediários, que são realizados em

unidades de média complexidade, como:


• Hospitais regionais e unidades de pronto atendimento (UPAs): Para

tratamento de condições de saúde que exigem um atendimento mais especializado,

mas que não são de alta complexidade.

3.3. Atenção Terciária

São os serviços de alta complexidade, como:

• Hospitais de referência: Para tratamentos especializados e de longa

duração, incluindo unidades de oncologia, cardiologia, neurocirurgia, entre outras.

• Exames de alta complexidade e tratamentos de alta tecnologia.

Você também pode gostar