As Ciencias Biologicas e Da Saude Na Contemporaneidade 2
As Ciencias Biologicas e Da Saude Na Contemporaneidade 2
As Ciencias Biologicas e Da Saude Na Contemporaneidade 2
Atena Editora
2019
Conselho Editorial
Prof. Dr. Alan Mario Zuffo – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Prof. Dr. Álvaro Augusto de Borba Barreto – Universidade Federal de Pelotas
Prof. Dr. Antonio Carlos Frasson – Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Prof. Dr. Antonio Isidro-Filho – Universidade de Brasília
Profª Drª Cristina Gaio – Universidade de Lisboa
Prof. Dr. Constantino Ribeiro de Oliveira Junior – Universidade Estadual de Ponta Grossa
Profª Drª Daiane Garabeli Trojan – Universidade Norte do Paraná
Prof. Dr. Darllan Collins da Cunha e Silva – Universidade Estadual Paulista
Profª Drª Deusilene Souza Vieira Dall’Acqua – Universidade Federal de Rondônia
Prof. Dr. Eloi Rufato Junior – Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Prof. Dr. Fábio Steiner – Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
Prof. Dr. Gianfábio Pimentel Franco – Universidade Federal de Santa Maria
Prof. Dr. Gilmei Fleck – Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Profª Drª Girlene Santos de Souza – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Profª Drª Ivone Goulart Lopes – Istituto Internazionele delle Figlie de Maria Ausiliatrice
Profª Drª Juliane Sant’Ana Bento – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Prof. Dr. Julio Candido de Meirelles Junior – Universidade Federal Fluminense
Prof. Dr. Jorge González Aguilera – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Profª Drª Lina Maria Gonçalves – Universidade Federal do Tocantins
Profª Drª Natiéli Piovesan – Instituto Federal do Rio Grande do Norte
Profª Drª Paola Andressa Scortegagna – Universidade Estadual de Ponta Grossa
Profª Drª Raissa Rachel Salustriano da Silva Matos – Universidade Federal do Maranhão
Prof. Dr. Ronilson Freitas de Souza – Universidade do Estado do Pará
Prof. Dr. Takeshy Tachizawa – Faculdade de Campo Limpo Paulista
Prof. Dr. Urandi João Rodrigues Junior – Universidade Federal do Oeste do Pará
Prof. Dr. Valdemar Antonio Paffaro Junior – Universidade Federal de Alfenas
Profª Drª Vanessa Bordin Viera – Universidade Federal de Campina Grande
Profª Drª Vanessa Lima Gonçalves – Universidade Estadual de Ponta Grossa
Prof. Dr. Willian Douglas Guilherme – Universidade Federal do Tocantins
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG)
C569 As ciências biológicas e da saúde na contemporaneidade 2 [recurso
eletrônico] / Organizadores Nayara Araújo Cardoso, Renan
Rhonalty Rocha, Maria Vitória Laurindo. – Ponta Grossa (PR):
Atena Editora, 2019. – (As Ciências Biológicas e da Saúde na
Contemporaneidade; v. 2)
Formato: PDF
Requisitos de sistema: Adobe Acrobat Reader.
Modo de acesso: World Wide Web.
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-7247-216-6
DOI 10.22533/at.ed.166192803
CAPÍTULO 1................................................................................................................. 1
A BIOLOGIA SINTÉTICA E ENGENHARIA METABÓLICA PARA DESENVOLVIMENTO DE SOLUÇÕES
EM BIOTECNOLOGIA
Mauricio Schiavo
Gabriel Dall’Alba
Mauricio Moura da Silveira
Sergio Echeverrigaray
DOI 10.22533/at.ed.1661928031
CAPÍTULO 2............................................................................................................... 18
A CONSTRUÇÃO DE MODELOS DIDÁTICOS DA ESTRUTURA DO DNA COM MATERIAIS
ALTERNATIVOS: CRIANDO E APRENDENDO
Maria da Conceição dos Reis Leal
João Gabriel Rangel Gonçalves
DOI 10.22533/at.ed.1661928032
CAPÍTULO 3............................................................................................................... 28
ALECRIM (Rosmarinus officinalis L.): EXTRAÇÃO DE COMPOSTOS ANTIOXIDANTES E SUA
IMPORTÂNCIA NO CONTROLE DA DOENÇA MANCHA FOLIAR EM PLANTAS DE CEVADA
Fernando Luquis
Brenda Mery Santos de Godoy
Cristiane Santana Garcia
Victor Alves Franklin
Luciana Leite Oliveira
Nilsa Sumie Yamashita Wadt
Vinicius de Oliveira Cardoso
Erna Elisabeth Bach
DOI 10.22533/at.ed.1661928033
CAPÍTULO 4............................................................................................................... 37
ALELOPATIA DE EXTRATOS AQUOSOS DE Eragrostis lugens Nees. NA GERMINAÇÃO E
CRESCIMENTO INICIAL DE Oryza sativa L
Daniela Sponchiado
Jéssica Cezar Cassol
Douglas de Lima Righi
Lucas Menezes Jorge
Eduarda Mena Barreto
Juçara Terezinha Paranhos
DOI 10.22533/at.ed.1661928034
SUMÁRIO
CAPÍTULO 5............................................................................................................... 45
AVALIAÇÃO DA GENOTOXICIDADE DE COMBRETUM LEPROSUM MART.: TESTE ALLIUM CEPA
Raidan Costa Rodrigues
Valéria Moura de Carvalho
Jadielson da Silva Santos
Brenda Lois Barros dos Santos
Andressa Jordanne Pereira Ramos
Cairo Hilbert Santos de Melo
Juliane Moreira Ramos
Elizângela de Carvalho Nunes
Sâmya Katya Barros Guimarães
Wanderson Ferreira Martins
Adão Correia Maia
Kelly Maria Rêgo da Silva
Mateus Sávio Amorim
Antonio Lima Braga
DOI 10.22533/at.ed.1661928035
CAPÍTULO 6............................................................................................................... 50
AVALIAÇÃO DO EFEITO ANTIOXIDANTE DOS EXTRATOS DE ALECRIM (ROSMARINUS
OFFICINALIS) E CHÁ VERDE (CARMELLIA SINENSIS) EM LINGUIÇAS FRESCAL BOVINA
Thaisa Cidarta Melo Barbosa
Juliana Nobrega Clemente
Karina da Silva Chaves
Sthelio Braga da Fonseca
Bruno Raniere Lins de Albuquerque Meireles
DOI 10.22533/at.ed.1661928036
CAPÍTULO 7............................................................................................................... 61
AVALIAÇÃO DO USO DE AÇÚCAR NA TERAPIA TÓPICA DE FERIDAS
Ingrid dos Santos Farias
Emanuelle Karine Frota Batista
Hebelys Ibiapina da Trindade
Janayna Batista Barbosa de Sousa Muller
Maria José Lima Nascimento
Evanita da Rocha Luz
Maria do Carmo de Souza Batista
DOI 10.22533/at.ed.1661928037
CAPÍTULO 8............................................................................................................... 71
AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA VITAMINA C SOBRE A DEFESA ANTIOXIDANTE ENZIMÁTICA
NA FASE AGUDA DA DOENÇA DE CHAGAS EM CAMUNDONGOS EXPERIMENTALMENTE
INFECTADOS COM A CEPA QM2 DE Trypanosoma cruzi
Patrícia Milani de Moraes
Bruna de Lima Pereira
Ludmyla Toller Cocco
Luciamare Perinetti Alves Martins
DOI 10.22533/at.ed.1661928038
SUMÁRIO
CAPÍTULO 9............................................................................................................... 84
AVALIAÇÃO DOS ÍNDICES DE REGENERAÇÃO HEPÁTICA NO MODELO EXPERIMENTAL DE
HEPATECTOMIA A 70%
Luz Marina Gonçalves de Araujo Oliveira
Pedro Luiz Squilacci Leme
Maria Cristina Chavantes
DOI 10.22533/at.ed.1661928039
CAPÍTULO 10............................................................................................................. 94
BIOTECNOLOGIA NO CONTROLE DE MOSQUITOS TRANSMISSORES DE ARBOVIROSES:
BIOENSAIOS PARA AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE INSETICIDA EM MOSQUITOS ADULTOS
Fabíola da Cruz Nunes
Louise Helena Guimarães de Oliveira
Patrícia Alexandria Paiva Silva de Sousa
Hyago Luiz Rique
DOI 10.22533/at.ed.16619280310
SUMÁRIO
CAPÍTULO 15........................................................................................................... 150
ESTUDO DA TOXICIDADE DE Combretum leprosum Mart.: TESTE ALLIUM CEPA
Valéria Moura de Carvalho
Raidan Costa Rodrigues
Kelly Maria Rêgo da Silva
Elizângela de Carvalho Nunes
Sâmya Katya Barros Guimarães
Brenda Lois Barros dos Santos
Cairo Hilbert Santos de Melo
Juliane Moreira Ramos
Wanderson Ferreira Martins
Gabrielle Costa Bento Campos
Adão Correia Maia
Antonio Lima Braga
Jadielson dos Santos
DOI 10.22533/at.ed.16619280315
SUMÁRIO
CAPÍTULO 19........................................................................................................... 192
PORPHYROMONAS GINGIVALIS NA PERIODONTITE: POR QUE ESTUDAR SEUS FATORES DE
VIRULÊNCIA COM FERRAMENTAS IN SILICO?
Ellen Karla Nobre dos Santos-Lima
Larissa de Mattos Oliveira
Michelle Miranda Lopes Falcão
Manoelito Coelho dos Santos Junior
Márcia Tosta Xavier
Soraya Castro Trindade
DOI 10.22533/at.ed.16619280319
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
BIOLOGIA SINTÉTICA
A biologia sintética é um novo termo para uma ideia antiga. Em seu livro de
1912, The Mechanistic Conception of Life, o biólogo alemão-americano Jacques Loeb
propôs que os organismos vivos fossem considerados a partir de uma perspectiva
de engenharia - não apenas como entidades “projetadas” pela evolução, mas como
dispositivos passíveis de intervenção humana, manipulação e alteração (BALL, 2018).
Essa foi uma visão nascida em parte por pura ingenuidade. De onde vinha a
vitalidade da vida havia sido um profundo mistério para os cientistas, mas apenas
nas décadas seguintes à proposta de Loeb é que os biólogos começaram a perceber
que as origens surgiam da capacidade da matéria viva de se organizar em escalas
microscópicas. E essa organização se mostrou incrivelmente complicada (BALL,
2018).
As esperanças de total compreensão dos mecanismos de herança e controle
ENGENHARIA METABÓLICA
Alterações no genoma
Figura. 3 Cascatas de reações acopladas em sistemas vivos como paradigmas para modelos
artificiais. A) Ação combinada de três diferentes enzimas em um compartimento específico,
como uma célula (natureza) ou em um reator de um único recipiente (sistema artificial)
catalisa a conversão de um substrato para formação de um dado produto. B) As enzimas
estão representadas na superfície celular, cell-surface display, (natureza) ou imobilizadas em
partículas (sistema artificial). C) Enzimas são orientadas por uma proteína de suporte scaffold,
como por exemplo em celulossomas (natureza) ou imobilizadas em uma superfície (sistema
artificial). D) Uma enzima modular composta por três regiões ou domínios catalíticos (natureza)
ou enzimas artificialmente fundidas (sistema artificial) catalisam três etapas de reação. Setas
ilustram uma reação hipotética catalisada por três enzimas para converter um substrato em um
produto. Adaptado de Elleuche (2014).
sintética:
Tabela 1: Empresas e startups que utilizam o conceito de biologia sintética e que alcançaram
investimento de 25.000.000,00 US$ a 150.000.000,00 US$ em 2018 (SYNBIOBETA, 2018).
CONCLUSÕES
BALL, Philip. Synthetic biology—Engineering nature to make materials. Mrs Bulletin, v. 43, n. 7,
p.477-484, jul. 2018. Cambridge University Press (CUP). http://dx.doi.org/10.1557/mrs.2018.165.
BATISTA, Angelo C.; PACHECO, Luis G.c.. Detecting pathogens with Zinc-Finger, TALE and CRISPR-
based programmable nucleic acid binding proteins. Journal Of Microbiological Methods, v. 152,
p.98-104, set. 2018.
BERG, P.; MERTZ, J. E.. Personal Reflections on the Origins and Emergence of Recombinant DNA
Technology. Genetics, v. 184, n. 1, p.9-17, 1 jan. 2010. Genetics Society of America. http://dx.doi.
org/10.1534/genetics.109.112144.
BRANTL, Sabine. Antisense-RNA regulation and RNA interference. Biochimica Et Biophysica Acta
(bba) - Gene Structure And Expression, v. 1575, n. 1-3, p.15-25, maio 2002. Elsevier BV. http://
dx.doi.org/10.1016/s0167-4781(02)00280-4.
CAPECCHI, M.. Altering the genome by homologous recombination. Science, v. 244, n. 4910, p.1288-
1292, jun. 1989.
CERMAK, Tomas et al. Efficient design and assembly of custom TALEN and other TAL effector-based
constructs for DNA targeting. Nucleic Acids Research, v. 39, n. 12, p.82-93, 14 abr. 2011. Oxford
University Press (OUP). http://dx.doi.org/10.1093/nar/gkr218.
CULLEN, Bryan R. RNAi the natural way. Nature Genetics, v. 37, n. 11, p.1163-1165, nov. 2005.
Springer Nature. http://dx.doi.org/10.1038/ng1105-1163.
CHEN, Chun Cheng Andy et al. Heterozygous knockout of transforming growth factor-β1 protects Dahl
S rats against high salt-induced renal injury. Physiological Genomics, v. 45, n. 3, p.110-118, fev.
2013. American Physiological Society. http://dx.doi.org/10.1152/physiolgenomics.00119.2012.
DREIER, Birgit et al. Development of Zinc Finger Domains for Recognition of the 5′-ANN-3′ Family
of DNA Sequences and Their Use in the Construction of Artificial Transcription Factors. Journal Of
Biological Chemistry, v. 276, n. 31, p.29466-29478, 4 maio 2001. American Society for Biochemistry
& Molecular Biology (ASBMB). http://dx.doi.org/10.1074/jbc.m102604200.
DWYER, M. A.. Computational Design of a Biologically Active Enzyme. Science, v. 304, n. 5679,
p.1967-1971, 25 jun. 2004. American Association for the Advancement of Science (AAAS). http://
dx.doi.org/10.1126/science.1098432.
ELLEUCHE, Skander. Bringing functions together with fusion enzymes—from nature’s inventions to
biotechnological applications. Applied Microbiology And Biotechnology, v. 99, n. 4, p.1545-1556,
24 dez. 2014. Springer Nature. http://dx.doi.org/10.1007/s00253-014-6315-1.
ERB, Tobias J; JONES, Patrik R; BAR-EVEN, Arren. Synthetic metabolism: metabolic engineering
meets enzyme design. Current Opinion In Chemical Biology, v. 37, p.56-62, abr. 2017. Elsevier BV.
http://dx.doi.org/10.1016/j.cbpa.2016.12.023.
GSL BIOTECH LLC. Snapgene plasmid viewer software. 2017. Disponível em: <www.snapgene.
com>. Acesso em: 01 mar. 2017.
GOLDSTEIN, Eliott S.; KILPATRICK, Stephen T.; KREBS, Jocelyn E.. Lewin’s Genes XII. 12. ed.
Massachusetts: Jones & Bartlett Pub., 2017. 838 p.
HE, Jin et al. PKD1 Mono-Allelic Knockout Is Sufficient to Trigger Renal Cystogenesis in a Mini-
Pig Model. International Journal Of Biological Sciences, v. 11, n. 4, p.361-369, 2015. Ivyspring
International Publisher. http://dx.doi.org/10.7150/ijbs.10858.
HEINEMANN, M.; PANKE, S.. Synthetic biology--putting engineering into biology. Bioinformatics,
v. 22, n. 22, p.2790-2799, 5 set. 2006. Oxford University Press (OUP). http://dx.doi.org/10.1093/
bioinformatics/btl469.
ISHINO, Y. et al. Nucleotide sequence of the iap gene, responsible for the alkaline phosphatase
isozyme conversion in Escherichia coli, and identification of the gene product. Journal of
Bacteriology, v. 169, n. 12, p.5429-5433, 1987.
JEN, Jayu; WANG, Yi-ching. Zinc finger proteins in cancer progression. Journal Of Biomedical
Science, v. 23, n. 1, p.1-9, 13 jul. 2016. Springer Nature. http://dx.doi.org/10.1186/s12929-016-0269-9.
JOHNSON, Bryce G. et al. Uromodulin p.Cys147Trp mutation drives kidney disease by activating ER
stress and apoptosis. Journal Of Clinical Investigation, v. 127, n. 11, p.3954-3969, 9 out. 2017.
American Society for Clinical Investigation. http://dx.doi.org/10.1172/jci93817.
JOUNG, J. Keith; SANDER, Jeffry D.. TALENs: a widely applicable technology for targeted genome
editing. Nature Reviews Molecular Cell Biology, v. 14, n. 1, p.49-55, 21 nov. 2012. Springer Nature.
http://dx.doi.org/10.1038/nrm3486.
KHADEMPAR, Saedeh et al. CRISPR-Cas9 in genome editing: Its function and medical applications.
Journal Of Cellular Physiology, p.1-11, 26 out. 2018. Wiley. http://dx.doi.org/10.1002/jcp.27476.
KIM, Daesik et al. Erratum: Genome-wide analysis reveals specificities of Cpf1 endonucleases in
human cells. Nature Biotechnology, v. 34, n. 8, p.888-888, ago. 2016. Springer Nature. http://dx.doi.
org/10.1038/nbt0816-888a.
LIPPMAN, Zachary; MARTIENSSEN, Rob. The role of RNA interference in heterochromatic silencing.
Nature, v. 431, n. 7006, p.364-370, set. 2004. Springer Nature America, Inc. http://dx.doi.org/10.1038/
nature02875.
MAO, Steve. Taking CRISPR technology further. Science, v. 360, n. 6387, p.393.4-393, 26 abr.
2018. American Association for the Advancement of Science (AAAS). http://dx.doi.org/10.1126/
science.360.6387.393-d.
PURNICK, Priscilla E. M.; WEISS, Ron. The second wave of synthetic biology: from modules to
systems. Nature Reviews Molecular Cell Biology, v. 10, n. 6, p.410-422, jun. 2009. Springer Nature.
http://dx.doi.org/10.1038/nrm2698.
SPRINZAK, David; ELOWITZ, Michael B.. Reconstruction of genetic circuits. Nature, v. 438, n. 7067,
p.443-448, nov. 2005. Springer Nature. http://dx.doi.org/10.1038/nature04335.
THOMAS, Kirk R.; CAPECCHI, Mario R.. Site-directed mutagenesis by gene targeting in mouse
embryo-derived stem cells. Cell, v. 51, n. 3, p.503-512, nov. 1987.
TIAN, Jingdong et al. Accurate multiplex gene synthesis from programmable DNA microchips. Nature,
v. 432, n. 7020, p.1050-1054, dez. 2004. Springer Nature. http://dx.doi.org/10.1038/nature03151.
Turing Ate My Hamster LTD. (SBOL) The Synthetic Biology Open Language. Disponível em: <https://
biobricks.org/>. Acesso em: 12 dez. 2018.
XU, Xiaoshu; QI, Lei S.. A CRISPR–dCas Toolbox for Genetic Engineering and Synthetic Biology.
Journal Of Molecular Biology, v. 431, n. 1, p.34-47, jan. 2019. Elsevier BV. http://dx.doi.
org/10.1016/j.jmb.2018.06.037.
WAREJONCAS, Zachary et al. Precision gene editing technology and applications in nephrology.
Nature Reviews Nephrology, v. 14, n. 11, p.663-677, 8 ago. 2018. Springer Nature America, Inc.
http://dx.doi.org/10.1038/s41581-018-0047-x.
WOOD, Andrew J. et al. Targeted Genome Editing Across Species Using ZFNs and TALENs. Science,
v. 333, n. 6040, p.307-307, 23 jun. 2011. American Association for the Advancement of Science
(AAAS). http://dx.doi.org/10.1126/science.1207773.
1 | INTRODUÇÃO
1. Em sua teoria, Gardner propõe sete potencialidades ou inteligências, afirmando que por razões genéticas e am-
bientais, os indivíduos são muito diferentes entre si quanto aos seus perfis intelectuais. As inteligências propostas
pelo autor, que se somam às habilidades tradicionais são: corporo/sinestésica, visual/espacial, musical/rítmica,
interpessoal e intrapessoal.
2. O teste de QI valoriza habilidades tradicionais escolares, como as habilidades lógico/matemática e a linguística/
verbal.
Objetivo geral
Objetivos específicos
4 | METODOLOGIA
Assim como relatado por Almeida (2003), também foi constatado que o rendimento
dos alunos superou as expectativas quando os mesmos trabalham de forma interativa,
participativa e contextualizada. Também Rotbain et al (2006) pontuaram que, as
atividades didáticas que utilizam modelos tridimensionais, na medida em que propiciam
um grande envolvimento dos alunos, contribuem de forma mais efetiva na melhora da
capacidade de adquirir e fixar informações, se comparado com os métodos tradicionais
de ensino.
Nesse contexto, a realização da dinâmica constituiu um recurso didático
extremamente útil ao processo da aprendizagem, servindo como um apoio para os
professores e como instrumento motivador para os alunos, uma vez que proporcionou
a fixação e revisão dos conteúdos e tornou o aluno um sujeito ativo do processo de
aprendizagem. Ressalta-se também a extrema preocupação dos grupos em utilizar
materiais reciclados e reutilizados, como por exemplo, a confecção de nucleotídeos
com massa de amido de milho e tintas extraídas de vegetais, visando o mínimo
consumo e produção de lixo.
Os alunos também reconheceram as limitações dos modelos construídos e se
demonstraram surpreendidos com o potencial na utilização de materiais alternativos.
Para Moreira (1999), a aprendizagem significativa é atingida quando se pode
inserir o conteúdo que foi estudado, de forma ativa, na realidade e isso, com certeza,
dependem da atitude do professor ao utilizar materiais que auxiliem nesse processo.
6 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na medida em que os alunos não são sujeitos passivos que apenas recebem
informações e sim indivíduos pensantes que necessitam de estímulos para construir
conhecimentos, há a necessidade dos professores buscarem, constantemente, novas
propostas pedagógicas e metodológicas que atuem nos componentes internos da
As Ciências Biológicas e da Saúde na Contemporaneidade 2 Capítulo 2 25
aprendizagem para auxiliar os alunos a se apropriarem dos conhecimentos.
Nesse sentido, a utilização de modelos didáticos, que trabalhem a visão
tridimensional é relevante, constituindo ferramentas instrucionais eficientes, auxiliando
os alunos no entendimento dos fenômenos que ocorrem a nível microscópico,
promovendo uma visão mais dinâmica desses fenômenos, facilitando o aprendizado
e aumentando a capacidade de retenção do que foi ensinado, o que nem sempre é
possível apenas com a utilização das ilustrações contidas nos livros didáticos.
Por meio da construção dos modelos didáticos, ainda são reveladas a autonomia,
a criatividade e a originalidade. Além da questão visual, os modelos didáticos, segundo
Aguiar (2003), permitem que os alunos manipulem os materiais, visualizando-os de
vários ângulos, aprimorando dessa forma, a compreensão dos conteúdos trabalhados.
Além disso, durante a construção dos modelos, os alunos ficam atentos com os
detalhes intrínsecos desses e procuram a melhor forma de representá-los, o que
contribui tanto para a revisão dos conteúdos, como também para o desenvolvimento
das suas habilidades artísticas.
A experiência relatada neste artigo reflete a importância dos professores estarem
num constante processo de repensar a elaboração de materiais didáticos utilizados
na sua prática pedagógica, no sentido de promover a aprendizagem construtivista e
significativa. Desta forma, estaremos contribuindo para a o sucesso da aprendizagem,
favorecendo a construção do conhecimento, permitindo o processo de socialização,
despertando um maior interesse nos alunos, além do desenvolvimento da criatividade,
ao mesmo tempo em que os conteúdos previstos para a série são trabalhados.
REFERÊNCIAS
AGUIAR, L.C.C. Modelos biológicos tridimensionais em porcelana fria – alternativa para a confecção
de recursos didáticos de baixo custo. In: Anais II Encontro Regional de Ensino de Biologia, Niterói. pp.
318-321, 2003.
ALMEIDA, J.M.S. Construindo a célula animal em sala de aula. In: Anais II Encontro Regional de
Ensino de Biologia, Niterói pp. 382-384, 2003.
FIALHO, N.N. Os jogos pedagógicos como ferramentas de ensino. VIII EDUCERE, Curitiba, 2008.
Disponível em: <http://bit.ly/2fnjIFH>. Acesso em: 15 ago. 2016.
GARDNER, H. Frames of Mind: The Teory of Multiple Intelligences. Basis Books: New York, 1983.
GRIFFITHIS, A. J. F., WESSLER, S.R., LEWONTIN, R.C., CARROLL, S.B. Introdução à Genética.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
RIBEIRO, M.G.L.; SANTOS L.M.F. Atividades lúdicas no ensino de ecologia e educação ambiental:
uma nova proposta de ensino. In: Encontro Regional de Ensino de Biologia. Niterói, 2001, Anais...,
Niterói, 2001, p. 120-21.
ROTBAIN, Y., MARBACH-AD ,G., STAVY ,R. Effect of bead and illustrations models on high school
students’ achievement in molecular genetics. Journal of Research in Science Teaching, 43(5), pp.
500-529, 2006.
SEPEL L.M.N., LORETO E.L.S. Estrutura do DNA em Origami – Possibilidades Didáticas, Genética
na Escola, Departamento de Biologia; Rio Grande do Sul, UFSM, 2007.
SOUTO, Ú.R., SANTOS, J.R., BORGES, A.A. Proposta de Modelo da Dupla Hélice do DNA em um
Contexto Histórico. Revista do SBEnBio, n. 9, 2016.
WATSON, J.D.; BERRY, A. DNA: o segredo da vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAL E MÉTODOS
2.3 Estatística
3 | RESULTADOS
**Quantidade de proteínas e fenóis seguidas por letra b, são significativamente diferentes do controle (plantas
infectadas) pelo teste T (P<0,05).
Tabela 3: Resultado obtido no HPLC comparado com padrões fenólicos com respectivo tempo
de retenção (Rt) e concentração.
4 | CONCLUSÃO
AGRADECIMENTO
ANDRADE, J.M.; FAUSTINO, C.; GARCIA, C.; LADEIRAS, D.; REIS, C.P.; RIJO, P. Rosmarinus
officinalis L.: an update review of its phytochemistry and biological activity. Future Sci. OA 4(4):
FSO283, 2018.
BACH, E.E.; BARROS, B.C.; KIMATI, H. Induced Resistance against Bipolaris bicolor, Bipolaris
sorokiniana and Drechslera tritici-repentis in Wheat Leaves by Xantham Gum and Heat-Inactivated
Conidial Suspension. Journal of Phytopathology 151: 411–418, 2003.
BACH, E.E.; MARCONDES, M.C.S.; PATRICIO, G.F.; ESQUERDO, K.F.; CARDOSO, V.; WADT,
N.S.Y. Aqueous extract of leaves from Bauhinia variegata used in barley plants to protect against
Bipolaris sorokiniana. Agricultural Research and Reviews 1(3): 71 – 79, 2012.
BACH, E.E; ESQUERDO, K.F; OLIVEIRA, M.B.F; REIS, F.A; CARDOSO, V.O; WADT, N.S.Y. Control
of spot blotch in barley plants with fungicide and Bauhinia variegate Linn. leaf extract. Emir. J. Food
Agric. 26: 630-638, 2014.
BACH, E.E; SILVA, K.M; NASCIMENTO, J.R.N; MOTOSHIMA, M.Y.S; JUNIOR, J.A.S; HI, E.M.B;
WADT, N.S.Y. Uso do polissacarideo extraído do fungo Tremella fuciformis Berk como controle da
mancha foliar em plantas de cevada, XXX Anais da Embrapa, t. 24, 2015.
BARNES, J.; ANDERSON, L. A.; PHILLIPSON, J. D. Herbal Medicines (3rd ed., p. 710), 2007.
London: Pharmaceutical Press.
BEGUM, A.; SANDHYA, S.; SHAFFATH ALI, S.; VINOD, K. R.; REDDY, S.; BANJI, D. An indepth
review on the medicinal flora Rosmarinus officinalis (Lamiaceae). Acta Scientiarum Polonorum
Technologia Alimentaria, 12: 61–73, 2013.
CASTRO, O.; BACH, E.E. Increased production of b-1,3 glucanase and proteins in Bipolaris
sorokiniana pathosystems treated using commercial xantham gum. Plant Physiology and
Biochemistry, 42: 165-169, 2004.
GUZZO, S.D.; BACH, E.E.; MARTINS, E.M.F.; MORAES, W.B.C.. Crude exopolysaccharides
(EPS) from Xanthomonas campestris pv. manihotis, X. campestris pv. campestris and commercial
xanthan gum as induceres of protection in coffee plants against Hemileia vastatrix. Journal of
Phytopathology, 139: 119-128, 1993.
KUC, J. Plant immunization and its aplicability for disease control. In: Chet K.(ed). Innovative
approaches to plant disease control, New York, John Wiley & Sonns, 255-274pp, 1987.
KUC, J. Development and future direction of induced systemic resistance in plants. Crop Protection,
19: 859-861, 2000.
KUC, J. Concepts and direction of induced systemic resistance in plants and its application. European
J Plant Pathol, 107: 7-12, 2001.
LARGE, E.C. Growth stages in cereal: Illustration of the Feekes scale. Plant Pathology, New York. 3:
129, 1954.
RUFINO MSM., ALVES RE., BRITO ES., MORAIS SM., SAMPAIO CG., PÉREZ-JIMÉNEZ J., SAURA-
CALIXTO FD. Metodologia Científica: Determinação da Atividade Antioxidante Total em Frutas pela
Captura do Radical Livre ABTS +. Comunicado técnico 128 Embrapa. Embrapa Agroindústria
Tropical, 128: 1-6, 2007.
SILVA, A. A. O.; BACH, E. E. Extrato de gengibre como indutor de resistência sistêmica em plantas
de cevada (Embrapa 128) contra Bipolaris sorokiniana. In: 25 Reunião Anual de Pesquisa de Cevada,
Guarapuava, PR. EMBRAPA 25:411-418, 2005.
SWAIN, R.; HILLIS, W. E. The phenolic constituents of Prunus domestica. I. The quantitative analysis
of phenolic constituents. Journal of the Science of Food and Agriculture, 10:63-68, 1959.
TERUEL, M. R.; GARRIDO, M.D.; ESPINOSA, M.C.; LINARES, M.B. Effect of different format-solvent
rosemary extracts (Rosmarinus officinalis) on frozen chicken nuggets quality. Food chemistry, 172:
40-46, 2015.
ABSTRACT: One of the strategies used by invasive plants to compete and dominate
plant communities is the release of allelochemicals - a phenomenon called allelopathy.
The rice crop (Oryza sativa) in Rio Grande do Sul suffers the interference of several
factors during the biological cycle, with an impact on productivity. One of these factors
is competition with invasive or weedy plants, among them the species Eragrostis
lugens (eragrostis, pasto-delusion or grass-mosquito). Aqueous extracts of leaves of
this species were prepared at concentrations of 4.0, 8.0 and 16.0% (w / v) with the
objective of evaluating the allelopathic potential in seed germination and initial growth
of rice seedlings. The bioassays were mounted on petri dishes and kept in a growth
chamber. The number of germinated seeds was measured every 24 hours for seven
days, and the germination percentage (% G) and the germination rate index (IVG) were
obtained. The radicle and shoot length were measured at seven days of experiment.
Leaf extracts of Eragrostis lugens present an allelopathic effect reducing and / or
inhibiting the percentage and rate of germination speed of rice seeds, as well as the
initial development of the seedlings, in a concentration-dependent ratio, the radicle
being more sensitive to the action of allelochemicals when compared to aerial part.
KEYWORDS: allelopathy; rice; mosquito grass; weed; germination; growth.
1 | INTRODUÇÃO
Uma das estratégias utilizadas pelas plantas invasoras para competir e dominar
comunidades vegetais é a liberação de aleloquímicos - fenômeno este chamado de
alelopatia (LARCHER, 2000). A alelopatia pode ser definida como um processo através
do qual, produtos provenientes do metabolismo secundário vegetal são liberados no
ambiente, podendo impedir ou promover a germinação e/ou o crescimento de plantas
que se encontrem relativamente próximas a elas (SOARES, 2000; FERNANDEZ et
al., 2006).
A cultura do arroz, assim como outras culturas comerciais, sofre a interferência
de diversos fatores durante o ciclo biológico, com impacto na produtividade (FLECK,
2000). Um desses fatores é a competição com plantas daninhas poáceas (gramíneas),
principalmente por luz e nutrientes (DORNELLES, 2009).
Nos últimos anos, espécies gramíneas (Família Poaceae) perenes e anuais,
que ocorrem comumente em áreas no entorno das lavouras, têm sido encontradas
nos quadros onde se cultiva o arroz no Rio Grande do Sul. Entre elas, destacam-se
Panicum dichotomiflorum, e espécies do gênero Eragrostis (CANTO-DOROW, 2011).
Uma das espécies, dentro deste gênero, que é invasiva das lavouras arrozeiras é
Eragrostis lugens, conhecida popularmente como eragrostis, pasto-ilusão ou pasto-
2 | METODOLOGIA
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BORGES, B. T., et al. Efeito alelopático de Eragrostis plana Nees na germinação e no
crescimento de duas forageiras. Anais do VII Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão –
Universidade Federal do Pampa, 2016.
CHIAPUSIO, G., et al. Do germination indices adequately reflect allelochemical effects on the
COSTA, C.C. et al. Efeito do herbicida metamifop no controle de Eragrostis lugens em arroz
irrigado. Anais VIII Congresso Brasileiro de Arroz Irrigado, Santa Maria, 2013.
DE CONTI, D.; FRANCO, E.T.H. Efeito alelopático de extratos aquosos de Casearia sylvestris Sw. na
germinação e no crescimento de Lactuca sativa L. Revista Brasileira de Agrociência 17(2-4) 193-
203, 2011.
FERNANDEZ, C., et al. Potencial allelopathic effect of Pinus halepensis in the secondary
succession: an experimental approach. Chemoecology16:97-105, 2006.
FERREIRA, A.G.; AQUILA, M.E.A. Alelopatia: uma área emergente da ecofisiologia vegetal. Revista
Brasileira de Fisiologia Vegetal, v.12, n.1, p.175-204, 2000.
FIORENZA, M. et al. Análise fitoquímica e atividade alelopática de extratos de Eragrostis plana Nees
(capim-annoni). Iheringia Série Botânica71(2):193-200, 2016.
FLECK, N.G. Controle de plantas daninhas na cultura do arroz irrigado através da aplicação de
herbicidas com ação seletiva. Porto Alegre: Ed. do autor, 32 p., 2000.
GHEBREHIWOT, M.; AREMU, A.O.; VAN STADEN, J. Evaluation of the allelopathic potential of five
South African mesic grassland species. Plant Growth Regulation. 72 (2): 155-162, 2013.
GOETZE, M.; THOMÉ, G. C. H.; Efeito alelopático de extratos de Nicotiana tabacum E Eucalyptus R.
bras. Agrociência, v. 10, n. 1, p. 43-50, 2004.
HOFFMANN, C.E.F., et al. Atividade alelopática de Nerium oleander L. e Diefenbachia picta Schott em
sementes de Lactuca sativa L. e Bidens pilosa L. Revista de Ciências Agroveterinárias 6(1):11-21,
2007.
LABOURIAU, L.G.; VALADARES, M.E.B. On the germination of seeds Calotropis procera (Ait.)
Ait.f. Anais da Academia Brasileira de Ciências, v.48, n.2, p.263-284, 1976.
MAGUIRE, J. D. Speed of germination-aid in selection and evaluation for seedling emergence and
vigor. Crop Science, Madison, v. 2, n. 1, 176-177p., 1962.
MAULI, M.M., et al. Alelopatia de Leucena sobre soja e plantas invasoras. Semina: Ciências
Agrárias 30(1):55-62, 2009.
SOARES, G.L.G. Inibição da germinação e do crescimento radicular de alface (cv. Grand Rapids) por
extratos aquosos de cinco espécies de Gleicheniaceae. Floresta e Ambiente. 7:190-197, 2000.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1. Aberrações cromossômicas observadas nas amostras dos meristemas expostos aos
extratos das raízes de Combretum leprosum Mart. após 48 h.
Fonte: Autoria própria (2017)
REFERENCIAS
AGRA, M. F. et al. Medicinal and poisonous diversity of the flora of “Cariri Paraibano”, Brazil.
Journal of Ethnopharmacology, v.111, p.383-95, 2007.
COMBES, R.D. Genotoxicity testing: recent advances and future trends. Chemistry & Industry. V.
24, p. 950-954, 1992.
FLORES, Mônica; YAMAGUCHI, Mirian Ueda. Teste do micronúcleo: uma triagem para avaliação
genotóxica. Saúde e Pesquisa, v. 1, n. 3, p. 337-340, 2009.
LUZ, A.C et al. Avaliação do potencial citotóxico e genotóxico de Plantago majorL. em sistemas
teste in vivo. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 14, n. 4, p.635-642, 2012.
MATOS, F.J.A. Introdução fitoquímica experimental. Fortaleza: Edições UFC, 3. ed., p.150. 2009.
TELES, Carolina B. G et al . Activity of the Lupane isolated from Combretum leprosum against
Leishmania amazonensis promastigotes. J. Braz. Chem. Soc., São Paulo , v. 22, n. 5, p. 936-942,
May 2011 .
Thaisa Cidarta Melo Barbosa totais dos extratos vegetais foi avaliado por
Universidade Federal da Paraíba Folin-Ciocalteu e cromatografia líquida de
João Pessoa- Paraíba alta eficiência (CLAE). As linguiças foram
Juliana Nobrega Clemente preparadas utilizando as formulações: (F1):
Universidade Federal de Campina Grande sem antioxidante; (F2): antioxidante BHT; (F3):
Pombal -Paraíba extrato de alecrim e (F4): extrato de chá verde,
Karina da Silva Chaves nas quais foram realizadas análises físico-
Universidade Federal do Mato Grosso químicas e de oxidação lipídica no período de 30
Barra do Garças - Mato Grosso dias de armazenamento. Com relação ao teor de
Sthelio Braga da Fonseca fenólicos totais, os extratos revelaram resultados
Universidade Federal de Campina Grande de 464,52 mg EAG/g para o alecrim e 266,47 mg
Pombal -Paraíba EAG/g para o chá verde. Todas as formulações
Bruno Raniere Lins de Albuquerque das linguiças apresentaram resultados dentro
Meireles dos parâmetros físico-químicos preconizados
Universidade Federal de Campina Grande em legislação vigente, com valores médios de
Pombal -Paraíba 69,20; 18,10 e 5,25% para umidade, proteína,
lipídios, respectivamente. A avaliação da
oxidação lipídica indicou que o antioxidante
BHT inibiu 99% dos efeitos indesejáveis da
RESUMO: A composição química dos
oxidação, enquanto os antioxidantes naturais
embutidos cárneos torna-os susceptíveis
apresentaram inibições para alecrim de 43,2%
às alterações sensoriais e nutricionais pelo
e chá verde de 63,9%. Dessa forma, os extratos
processo de oxidação lipídica. Uma alternativa
vegetais mostraram-se eficientes no controle
para estender a vida de prateleira é a adição de
da oxidação em linguiça frescal bovina.
antioxidantes naturais, uma vez que a utilização
PALAVRAS-CHAVE: compostos bioativos,
está associada aos benefícios proporcionados
oxidação lipídica, produtos cárneos.
a saúde e a preservação das características
dos alimentos. Neste contexto, objetivou-se
ABSTRACT: The chemical composition of meat
avaliar o potencial antioxidante dos extratos
sausages making them susceptible to sensorial
de alecrim (Rosmarinus officinalis) e chá verde
and nutritional changes by the lipid oxidation
(Carmellia sinensis) na estabilidade oxidativa
process. An alternative to extending shelf life is
de linguiça frescal bovina. O teor de fenólicos
As Ciências Biológicas e da Saúde na Contemporaneidade 2 Capítulo 6 50
the addition of natural antioxidants, since use is associated with the health benefits
and preservation of food characteristics. In this context, the objective was to evaluate
the antioxidant potential of rosemary extracts (Rosmarinus officinalis) and green tea
(Carmellia sinensis) on the oxidative stability of fresh bovine sausage. The total phenolic
content of the plant extracts was evaluated by Folin-Ciocalteu and high performance
liquid chromatography (HPLC). The sausages were prepared using the formulations:
(F1): without antioxidant; (F2): antioxidant BHT; (F3): rosemary extract and (F4): green
tea extract, in which physicochemical and lipid oxidation analyzes were carried out
within 30 days of storage. With respect to the total phenolics content of the extracts
showed results of 464.52 mg EAG / g for rosemary and 266.47 mg EAG / g for green
tea. All the formulations of the sausages presented results within the physico-chemical
parameters recommended in current legislation, with average values of 69.20; 18.10
and 5.25% for moisture, protein, lipids, respectively. The evaluation of the lipid oxidative
indicated that the antioxidant BHT inhibited 99% of the undesirable effects of the
oxidation, whereas the natural antioxidants showed inhibitions for rosemary of 43.2%
and green tea of 63.9%. Thus, the extracts were efficient in the control of oxidation in
fresh bovine sausage.
KEYWORDS: bioactive compounds, lipid oxidation, meat products.
1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAIS E MÉTODOS
F4
Ingredientes F1 F2 F3
(Chá
(%) (Controle) (BHT) (Alecrim)
verde)
Carne bovina 82,5 82,5 82,5 82,5
Toucinho 10 10 10 10
Sal refinado 1,5 1,5 1,5 1,5
Antioxidante - - - -
BHT - 0,003 - -
3 | RESULTADOS E DISCUSSÕES
Flavonoides
Rutina 0,23 0,21
Miricetina 0,29 0,74
Quercetina 0,04 0,02
Kampferol 0,02 -
Catequina 0,03 0,05
Crisina 0,05 0,21
Vanilina - 0,14
TOTAL 2,62 10,98
Tabela 3- Identificação e quantificação dos compostos fenólicos por CLAE presentes nos
extratos vegetais
F1 F2 F3 F4
Parâmetros
(Controle) (BHT) (Alecrim) (Chá verde)
Umidade (g/100 g) 69,46a±0,53 69,10a±0,53 68,87a±0,53 69,36a±0,53
Proteína (g/100 g) 17,37b±2,65 18,15ab±2,65 18,45a±2,65 18,44ab±2,65
Lipídios (g/100 g) 5,18a±0,25 5,33a±0,25 5,03a±0,25 5,44a±0,25
Carboidrato (g/100 g) 5,40a±0,80 4,91a±0,80 4,99a±0,80 4,01a±0,80
Cinzas (g/100 g) 2,57a±0,10 2,51a±0,10 2,65a±0,10 2,73a±0,10
4 | CONCLUSÃO
Coimbra MC, Jorge N. Fatty acids and bioactive compounds of the pulps and kernels of Brazilian
palm species, guariroba (Syagrus oleracea), jerivá (Syagrus romanzoffiana) and macaúba (Acrocomia
aculeata). Journal of the Science of Food and Agriculture. n.92, p.679-684, 2012.
FOLCH, J.; LESS,M.; STANLEY, S. A simple method for the isolation and purification of total lipids from
animal tissues. Journal of Biological Chemistry, v 226, p. 497-509,1957.
GRAU, R.; HAMM, R. Eine einfache method zur bestimmung der wasserbindug in muskel,
Naturwissenschaften, v. 40, p. 29-30,1953.
GUERRERO, A., VALERO, M. V., CAMPO, M. M. & SAÑUDO, C. Some factors that affect ruminant
meat quality: from the farm to the fork. Review. Acta Scientiarum Animal Sciences, v.35, p.335-347,
2013.
HOFFMANN, K.; HAMM, R.; BLUCHEL, E. Neus ubes die bestimmung der wasserbinding des nut hielf
filterpaperpremethods. Fleishwirtsch, v.62, p. 87-94, 1982.
HONORATO, T. C.; BATISTA, E.; NASCIMENTO, K. O.; PIRES, T. Aditivos alimentares: aplicações e
toxicologia. Revista Verde, v. 8, p. 01-11, 2013.
KABRA, M.; BHANDARI, S.; SHARMA, A.; GUPTA, R. Evaluation of anti-parkinson’s activity of gentisic
acid in different animal models. Journal of Acute Disease, v. 3, p. 141-144, 2014.
LIMA, A.J.P. Extração, caracterização e confirmação das estruturas dos ácidos graxos
majoritários presentes no óleo da Terminalia catappa linn (Castanhola) através de técnicas
espectroscópicas. João Pessoa: UFPB, 2016. 130f. Dissertação (Mestrado).
MARIUTTI, L. R. B.; NOGUEIRA, G. C.; BRAGAGNOLO, N. Lipid and cholesterol oxidation in chicken
meat are inhibited by sage but not by garlic. Journal of Food Science, v. 76, n. 6, p. C909-C915,
2011.
MEDEIROS S.R., GOMES R.C., BUNGENSTAB D.J. Nutrição de bovinos de corte: Fundamentos e
aplicações. 1º ed., Brasília: Embrapa, 2015, 176 p.
OLIVEIRA, R.R. et al. Antioxidantes naturais em produtos cárneos. PUBVET, Londrina, V. 6, N. 10,
Ed. 197, Art. 1324, 2012.
ROSMINI, M.R.et al.TBA test by extractive method applied to “Paté”.Meat Science, v.42, p. 103-110,
1996.
SANTOS, C.M. Elaboração de linguiça frescal ovina com diferentes níveis de gordura. Bagé:
UNIPAMPA, 2016. 29 f. Monografia (Curso de Especialização em Processos Agroindustriais).
SIGER, A.; CZUBINSKI, J.; KACHLICK, P.; DWIECKI, K.; LAMPART-SZCZAPA, E.; NOGALA-
KALUCKA, M. Antioxidant activity and Phenolic contente in three lupin species. Journal of Food
Composition and Analysis. V. 25, n. 2, p. 190-197, 2012.
SILVA, F. A. P., ESTÉVEZ, M., FERREIRA, V. C. S., SILVA, S. A., LEMOS, L. T. M., IDA, E. I.
Characterization of preserved meat from spent hen and broiler by salting and forced-air drying.
Journal of Food Processing and Preservation, n. 41, p. 1–10, 2017.
SILVA, T. M. S.; CAMARA, C. A.; LINS, A. C. da S.; BARBOSA-FILHO, J. M.; SILVA, E. M. S.;
FREITAS, B. M.; SANTOS, F. A. R. Chemical composition and free radical ecavenging activity of pollen
loads from stingless bee Meliponasubnitida Ducke. Journal of Food Composition and analysis, v.
19, p. 507-511, 2006.
UTRERA, M., ARMENTEROS, M., VENTANAS, S., SOLANO, F., & ESTÉVEZ, M. Prefreezingraw
hams affects quality traits in cooked hams: Potential influence of protein oxidation. Meat Science,
n.92, p.596–603, 2012.
VIEIRA, S. A., ZHANG, G., & DECKER, E. A. Biological implications of lipid oxidation products. Journal
of the American Oil Chemists’ Society, n. 94, p. 339–351, 2017.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
Primeira etapa
Animais
Estirpes bacterianas
Tratamentos
A avaliação macroscópica das feridas foi feita por observação diária de sua
aparência, verificando a ocorrência de hiperemia, exsudação e a presença da crosta.
No sétimo e décimo dia após a cirurgia, a área da lesão de cada ferida foi medida com
auxilio de um paquímetro.
Segunda etapa
Animais
Nos grupos GIV, GVI e GVIII, a infecção das feridas foi feito por aplicação da cultura
de Staphylococcus aureus (estirpe MRPI98) com o auxílio de zaragatoas estéreis,
imediatamente depois da cirurgia. Para confirmar a infecção, o material colhido a partir
das feridas foi semeado em caldo de lactose e Gram, e foram preparadas lâminas, 48
horas após a infecção.
Tratamento
Nesta etapa apenas o açúcar granulado foi utilizado na terapêutica tópica das
feridas. A aplicação do tratamento começou 50 horas após a confecção das feridas,
conforme delineamento abaixo (Tab. 2).
Análise estatística
RESULTADOS
Tabela 3 - Tempo de tratamento de feridas limpas e infectadas por Pseudomonas sp, tratadas
topicamente com açúcar em formulações diferentes, aplicado duas vezes por dia
Nota: diferentes letras na mesma coluna indicam diferença significativa (P <0,05).
Tabela 4 - Tempo médio de cicatrização de feridas limpas e infectadas pelo S. aureus, tratadas
topicamente com açúcar em diferentes esquemas de administração
Nota: diferentes letras na mesma coluna indicam diferença significativa (P<0,05).
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ADDISON, M. K.; WALTERSPIEL, J. N. Sugar and wound healing. Lancet, vol. 326, n. 8456, p.
663–664, 1985.
ALVES N, DEANA NF. O açúcar refinado no tratamento da infecção por Pseudomonas sp em úlcera
por pressão. Revista Enfermagem UERJ. Vol. 17, n. 2, p. 194-197, 2009.
ALVES, D. F. S.; CABRAL JÚNIOR, F. C.; CABRAL, P. P. A. C.; OLIVEIRA JUNIOR, R. M.; REGO,
A. C. M.; MEDEIROS, A. C. Efeitos da Aplicação Tópica do Mel de Melipona Subnitida. Revista do
Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Vol. 35, p. 188-193, 2008.
BALL, C. G.; RAJANI, R. R.; SALOMONE, J. P.; VERCRUYSSE, G. A. The utility of sugar for
complicated wounds: an old solution worth revisiting. Surgical Infections. Vol. 11, n. 2, p. 187-188,
2010.
CAVALCANTE, L. C.; MOREIRA, M. C.; MOTA, O. M. L.; TURATTI, E.; VIANA, F. A. C.; PEREIRA, S.
L. S. Efeito da pedra umes no processo de cicatrização tecidual. Estudo histológico em dorso de ratos.
Brazilian Journal Periodontology. Vol. 22, n. 1, p. 69-73, 2012.
KRAHWINKEL, D. J.; BOOTHE, H. W. Topical and systemic medications for wounds. Veterinary Clinics
of North America: Small Animal Practice. Vol. 36, n. 4, p. 739-757, 2006.
LUNA, L. G. Manual of histotegic staining methods of the Armed Forces Institute of Pathology. 3th edn.
New York: McGrow-Hills Book; 1968.
MARTINEZ, N. R.; SGARBI, E. C.; SGARBI, S. T. O açúcar no tratamento das feridas infectadas.
Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular. Vol. 76, n. 1, p. 23-26, 1986.
MELO, U. P.; FERREIRA, C.; PALHARES, M. S.; SILVA FILHO, J. M. Fisiopatologia da cicatrização
das feridas nos equinos. Revista do Conselho Federal de Medicina Veterinária. Vol. 15, n. 48, p. 32-
42, 2009.
O’CONNELL, K.; WARDLAW, J. L. Unique Therapies for Difficult Wounds. Today’s Veterinary Practice,
[s.i.], p.1-7, 2011.
PANOBIANCO, M. S.; SAMPAIO, B. A. L.; CAETANO, E. A.; INOCENTI, A.; GOZZO, O. Comparação
da cicatrização pós-mastectomia entre mulheres portadoras e não-portadoras de diabetes mellitus.
Revista Rene. Vol. 11, p. 15-22, 2012.
PELLEGRINO, F. L.; TEIXEIRA, L. M.; CARVALHO, M. M. G.; NOUER, A. S.; SAMPAIO, J. L. M.;
FREITAS, A. D. Occurrence of a multidrug-resistant Pseudomonas aeruginosa clone in different
hospitals in Rio de Janeiro, Brazil. Journal of Clinical Microbiology. Vol. 40, p. 2420-2424, 2002.
SADER, H. S.; GALES, A. C.; PFALLER, M. A.; MENDES, R. F.; ZOCCOLI, C.; BARTH, A. Pathogen
frequency and resistance patterns in Brazilian hospitals: summary of results from three years of the
SENTRY Antimicrobial Surveillance Program. Brazilian Journal of Infectious Diseases. vol. 5, n. 4, p.
200-214, 2001.
SANTOS, I. F. C.; GROSSO, S. L. S.; BAMBO, O. B.; NHAMBIRRE, A. P.; CARDOSO, J. M. M.;
SCHMIDT, E. M. S. Mel e açúcar mascavo na cicatrização de feridas. Ciência Rural. Vol. 42, n. 12, p.
2219-2224, 2012.
SERAFINI, G. M. C.; SCHOSSLER, J. E. W.; AMARAL, A. S.; DUTRA, L. H.; DIBI, A. P.;
DROGEMOLLER, P. Açúcar granulado ou gel no tratamento de feridas em cães. Ciência Rural. Vol.
42, n. 12, p. 2213-2218, 2012.
THAKUR, R.; JAIN, N.; PATHAK, R.; SANDHU, S. S. Practices in Wound Healing Studies of Plants.
Evidence-based Complementary And Alternative Medicine. [s.i.], p. 1-17, 2011.
ABSTRACT: This study sought to clarify the true role of vitamin C in Chagas disease
through an enzymatic study of G6PD and FRAP. The antioxidant profiles of 12
infected and uninfected and vitamin C-supplemented animal and not supplemented
were randomly assigned to four groups (A, B, C and D) of 12 Swiss mice. The results
indicated: a) G6PD: In skeletal muscle tissue and liver, there were p <0.05 between
group A and D during the 30 days postinfection and between the animals of group D
between 15 and 30 days. In the muscle there were p <0.05 between groups B and D
on the 30th day, in addition to presenting the lowest enzymatic values when compared
to the other tissues in the 30th and 60th days. In the liver, there were the highest
values of enzymatic activity during the 30th and 60th day. The three tissues presented
p <0.05 between the animals of group A between 15 and 60 days and also in group
B between 15 and 30 days. b) FRAP: On the 15th day post-infection, the antioxidant
activity was higher in the infected animals, which also occurred on the 30th day. In the
three tissues of group A there was an increase in antioxidant capacity over the 30 days.
In the muscle of group D, there was a reduction of the antioxidant capacity in the 30
days. In group B between 15 and 60 days there was an increase in the total antioxidant
capacity of the heart and liver. However, in group C, between 15 and 30 days, there
was a decrease in the total antioxidant capacity of the hepatic tissue. We conclude a)
G6PD: At some moments, vitamin C acted with pro-oxidative effect, and, therefore,
harmful to the treatment of Chagas disease, in another association, it was not possible
to specify if it was the vitamin C or the infection itself that increased the damage cell.
One may question the possibility that vitamin C in the three tissues has a more recent
pro-oxidative effect, since at 30 days there is a significant increase of oxidative stress,
while the infection reaches it with approximately 60 days post infection. b) FRAP:
Vitamin C supplementation proved to be harmful to the treatment of Chagas due to the
increase in antioxidant activity.
KEYWORDS: Trypanosoma cruzi. antioxidant defenses. glucose-6-phosphate
dehydrogenase. FRAP. oxidative stress.
1 | INTRODUÇÃO
3 | RESULTADOS
Tabela 1. Valores médios e desvio padrão para a atividade tecidual da enzima G6PD (μM/min/
mg proteína; 37°C, pH 7,6)
Figura 1. Valores médios e desvio padrão para atividade enzimática da G6PD no músculo
esquelético aos 15, 30 e 60º dia pós-infecção.
*,*,*, * Diferença significativa p<0,05
Figura 3. Valores médios e desvio padrão para atividade enzimática da G6PD em fígado aos
15,30 e 60º dia pós-infecção.
*,*,*, * Diferença significativa p<0,05
Tabela 2. Valores médios e desvio padrão para a capacidade antioxidante tecidual determinada
pela concentração do FRAP (mM/ mg de proteína)
Figura 4. Valores médios da capacidade antioxidante total pelo método FRAP e desvio padrão
no músculo esquelético nos períodos de 15, 30 e 60 dias pós-infecção.
*,* Diferença significativa p<0,05
Figura 6. Valores médios da capacidade antioxidante total pelo método FRAP e desvio padrão
no fígado nos períodos de 15, 30 e 60 dias pós-infecção.
*,*,* Diferença significativa p<0,05
4 | DISCUSSÃO
AGRADECIMENTOS
CONFLITOS DE INTERESSE
SUPORTE FINANCEIRO
FAPESP 2015/09561-0.
REFERÊNCIAS
ARMITAGE, P.; BERRY, G. Estadística para la investigación biomédica. 3. ed. Madrid: Harcourt
Brace, 1997.
BENZIE, I. F. F.; STRAIN, J. J. The Ferric Reducing Ability of Plasma (FRAP) as a measure of
‘‘Antioxidant Power’’: The FRAP Assay. Analytical Biochemistry, v. 239, p. 70–76, 1996.
CHAN, A. C.; CHOW, C.K.; CHIU, D. Interaction of antioxidants and their implication in genetic anemia.
Proc. Soc. Exp. Biol Med., v. 222, p. 274-282, 1999.
DI MEO, S.; VENDITTI, T.L. Tissue protection against oxidative stress. Experientia, v.52, p. 786, 1996.
DUARTE, T.L.; LUNEC, J. Review: When is na antioxidant not na antioxidant? A review of novel
actions and reactions of vitamin C. Free Radical Research, v. 39, n. 7, p. 671-686, July 2005.
FREI, B.; ENGLAND, L.; AMES, A.N. Ascorbate is an outstanding antioxidant in human blood plasma.
Proc. Nati. Acad. Sci. USA, v. 86, p. 6377-6381, August 1989.
GUPTA, S.; WEN, J. J.; GARG, N. J. Oxidative Stress in Chagas Disease. Interdisciplinary
Perspectives on Infectious Diseases, v. 2009, p. 1-8, 2009.
JIALAL, I.; SINGH, U. Is vitamin C an antiinflammatory agent? Am J Clin Nutr. v. 83, p. 525–526,
2006.
LOGAN F.J., et al. The terminal step in vitamin C biosynthesis in Trypanosoma cruzi is mediated by a
FMN-dependent galactonolactone oxidase. Biochem. J., v. 407, p. 419-426, Nov 2007.
LOWRY O.H, et al. Protein measurement with the Folin phenol reagent. J. Biol. Chem. 1951.
MAÇAO, L.B. et al. Antioxidant therapy attenuates oxidative stress in chronic cardiopathy associated
with Chagas disease. Int. J. Cardiol., v. 123, p. 43-49, 2007.
MARIM, R.G. et al. Effects of vitamin C supplementation on the chronic phase of Chagas disease.
Rev. Inst. Med. Trop. S. Paulo, São Paulo, v. 57, n.3, p. 245-250, jun. 2015.
MARTINS, L.P.A. et al. Rural Triatoma rubrovaria from southern Brazil harbors Trypanosoma cruzi of
lineage IIc. Am. J. Trop. Med. Hyg., v. 79, p. 427-434, 2008.
MCCORD, J.M. The evolution of free radicals and oxidative stress. Am. J. Med., v. 108, n. 8, jun.
2000.
MELLO FILHO, A.C.; HOFFMAN, M.E.; MENEGHINI, R. Cell killing and DNA damage by hydrogen
peroxide are mediated by intracellular iron. Biochemical Journal, v. 218, p. 273-275, 1984.
PADAYATTY, S.J. et al. Vitamin C as an antioxidant: evaluation of its role in disease prevention. J Am
Coll Nutr., v. 22, n. 1, p. 18-35, fev. 2003.
SAMUDI, C. et al. Attenuation of Hydrogen Peroxide and Ferric Reducing/Antioxidant Power Serum
Levels in Colorectal Cancer Patients with Intestinal Parasitic Infection. Malaysian Journal of Medical
Sciences, v. 16, n. 2, Apr. – Jun. 2009.
Luz Marina Gonçalves de Araujo Oliveira houve diferenças nos índices morfológicos
Universidade Nove de Julho, Programa de Pós- (peso, volume hepáticos e IHS) após o
Graduação em Medicina, São Paulo, SP período experimental entre os quatro grupos
Pedro Luiz Squilacci Leme de animais; houve diferenças entre o grupo
Universidade Nove de Julho, Programa de Pós- Controle e os três grupos de estudo do Índice
Graduação em Medicina, São Paulo, SP
Mitótico; houve diferenças entre os grupos
Maria Cristina Chavantes Controle, H3 e H7 comparando-se com o
Universidade Nove de Julho, Programa de Pós-
grupo H14 na porcentagem de área positiva
Graduação em Medicina, São Paulo, SP
para PAS. Houve diferenças entre o Índice
de Proliferação dos Hepatócitos aferido por
estudo imunohistoquímico por PCNA do grupo
RESUMO: Objetivos: este estudo procurou controle nos três grupos de estudo. Conclusão:
padronizar o modelo experimental para analisamos os índices morfológicos,
estudo da regeneração hepática pelos histomorfométricos e imunohistoquímicos para
índices morfológicos, histomorfométricos e avaliar o Índice de Proliferação dos Hepatócitos
imunohistoquímicos em ratos Wistar adultos, pelo PCNA. Estes índices avaliaram as principais
após hepatectomia parcial a 70%; o período características da regeneração hepática:
de análise de regeneração em 3, 7 ou 14 dias. hipertrofia (peso, volume e IHS) e hiperplasia
Métodos: Vinte e oito ratos machos adultos (estudo histomorfométrico e imunohistoquímico)
da raça Wistar foram distribuídos em quatro do segmento remanescente do fígado.
grupos, conforme tempo de observação após o PALAVRAS-CHAVE: Regeneração hepática.
procedimento cirúrgico: Controle (C), 3 (H.3), 7 Estudo Histomorfométrico. Imunohistoquímica.
(H.7) ou 14 (H.14) dias. O grupo Controle foi Hepatectomia. Ratos.
submetido a laparotomia; os grupos H3, H7 e
H14 foram submetidos à hepatectomia parcial
EVALUATION OF HEPATIC REGENERATION
e, posteriormente, após transcorrido o tempo de
cada grupo, foram eutanasiados, procedendo- INDICES IN THE EXPERIMENTAL MODEL OF
se a retirada do fígado regenerado. A peça da HEPATECTOMY 70%
hepatectomia e o fígado regenerado foram
pesados, submetidos aos cálculos de volume
ABSTRACT: The analysis of hepatic
e índices hepatossomáticos. Resultados: Não
INTRODUÇÃO
MÉTODOS
RESULTADOS
Não houve diferenças nos índices morfológicos (peso, volume hepáticos e IHS)
após o período experimental entre os quatro grupos de animais: grupo controle, grupo
de ratos hepatectomizados a 70 % e eutanasiados após 3 dias, 7 dias e 14 dias; houve
forte correlação entre peso X volume hepáticos nos grupos Controle, H3 e H7; IM X
PCNA no grupo H3, volume X PCNA no grupo H14, correlação positiva entre volume X
IHS e correlação negativa entre IHS X IM no grupo H7. Houve diferenças entre o grupo
Controle e os três grupos de estudo do Índice Mitótico. Houve diferenças entre os
Fotomicrografias do fígado de rato macho Wistar, do segmento hiperplásico dos fígados dos
animais dos grupos Controle, H3, H7 e H14, coradas pelo PCNA, demonstrando a presença de
núcleos positivos corados em castanho e núcleos negativos em azul. Aumento de 400 X.
CONCLUSÕES
Aloia, T.P.A. Efeitos de fatores hepatotróficos no fígado de ratos Wistar. Dissertação de Mestrado.
2006. Programa de Pós-Graduação em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres. Faculdade de
Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo.
Assy, N., Minuk. Gy. Liver Regeneration: Methods for Monitoring and their Applications. J
Hepatol, 1997; 26 (4):945-52.
Duclos, J.; Bhangui, P.; Salloum, C.; Andreani, P.; Saliba, S.; Ichai, P.; Elmaleh, A.; Castaing, D.;
Azoulay, D. Ad Integrum Functional and Volumetric Recovery in Right Lobe Living Donors: Is It
Really Complete 1 Year After Donor Hepatectomy ? Am. J. Transplant. 2015, Aug 17, pg.1-14.
Hariri N, Thibault L. High-fat diet-induced obesity in animal models. Nutr Res Rev. 2010 Dec; 23(2):
270-99.
Higgins, G.M. & Anderson, R.M. Experimental pathology of the liver: I. Restoration of the liver of
the white rat following partial surgical removal. Arch. Pathol., 1931; 12: 186-202.
Ivanovska. T.; Schenk, A.; Dahmen,U.; Hahn, H.K.; Linsen,L. Automatic Hepatocyte Quantification
from Histological Images: Comparing Pre-smoothing Filters. 2008, Eurographics Workshop on
Visual Computing for Biomedicine, Germany.
Jesus, R.P.; Waitzberg, D.; Campos, R.G. Regeneração hepática: papel dos fatores de
crescimento e nutrientes. Rev Ass Med Brasil, 2000; 46(3): 242-54.
Koniaris, L.G.; McKillop, I. H.; Schwartz, S.; Zimmers, T. A. Liver Regeneration. J. Am. Coll.
Surg.,2003, vol.197, nº 4, 634-659.
Medeiros, A. C.; Azevedo, A. C. B.; Oséas, J. M. F.; Gomes, M. D. F.; Oliveira, F.G.; Rocha, K.
B. F.; Azevedo, Í. M.; Rego, A. C. M.; Carvalho, M.D.F. The ileum positively regulates hepatic
regeneration in rats. Acta Cir. Bras. 2014, Vol. 29 (2) 2014 – 93.
Rous, P.; Larimore, L.D. Relation of the Portal Blood to Liver Maintenance. A Demonstration
of Liver Atrophy Conditional on Compensation. JEM, 1920, vol. 31 no. 5, 609-632.
Viana, L.C. Efeito dos extratos aquosos de Hyptis Fruticosa e Baccharis Trimera sobre a
proliferação do fígado após hepatectomia parcial em ratos. Dissertação de Mestrado. Programa
de Pós-Graduação em Saúde e Ambiente, 2013. Universidade Tiradentes.
Wei, W., Dirsch, O.; McLean, A.L.; Zafarnia, S.; Schwier, M.; Dahmen, U. Rodent models and
imaging techniques to study liver regeneration. Eur Surg Res.2015; 54(3-4):97-113.
1 | INTRODUÇÃO
2 | METODOLOGIA
Insetos
Substâncias teste
Teste da ingestão
3 | ANÁLISE ESTATÍSTICA
A análise estatística foi realizada usando o programa GraphPad Prism versão 5.0
para Windows (GraphPad Software, San Diego, CA). Diferenças significativas entre os
grupos foram analisadas por ANOVA e pós-teste de Tukey (P < 0.05).
Figura 2: Teste de avaliação da atividade inseticida pelo contato tarsal (A) e corporal (B).
8
*
M ortalidade (N)
6
na
o
a
id
tiv
la
br
ga
a
hi
is
ne
.s
v e
e
A
ga
ol
tr
A
on
C
Figura 3: Teste de avaliação da atividade inseticida pelo teste de ingestão.
5 | CONCLUSÕES
COELHO, G.E. Dengue: desafios atuais. Epidemiol Serv Saúde. 17(3): 231 – 3, 2008.
FERNANDES, DA; SOUZA, MSR; TELES, YCF; OLIVEIRA, LHG; LIMA, JB; CONCEIÇÃO, AS;
NUNES, FC; SILVA, TMS; SOUZA, MFV. New Sulphated Flavonoids and Larvicidal Activity of
Helicteres velutina K. Schum (Sterculiaceae). Molecules, 23, 2784, 2018.
HORTA, M.A.P.; CASTRO, F.I.; ROSA, C.S.; DANIEL, M.C.; MELO, A.L. Resistance of Aedes
aegypti (L.) (Diptera: Culicidae) to Temephos in Brazil: A Revision and New Data for Minas
Gerais State. BioAssay, v. 6, n.7, 2011.
IMAM, H.; ZARNIGAR, D.; SOFI, G.; AZIZ, S. The basic rules and methods of mosquito rearing
(Aedes aegypti). Tropical Parasitology, v. 4, p. 53-55, 2014.
LUNA, J.D.; MARTINS, M.F.; ANJOS, A.F.; KUWABARA, E.F.; NAVARROSILVA, M.A.
Susceptibilidade de Aedes aegypti aos inseticidas temephos e cipermetrina. Revista de saúde
pública, v. 38, n. 6, p. 842-3, 2004.
MAOZ, D.; WARD, T.; SAMUEL, M.; MÜLLER, P.; RUNGE-RANZINGER, S.; TOLEDO, J.; BOYCE, R.;
VELAYUDHAN, R.; HORSTICK, O. Community effectiveness of pyriproxyfen as a dengue vector
control method: A systematic review. PLoS Negl Trop Dis. 17;11(7):e0005651. Jul 2017.
NUNES, F.C.; LEITE, J.A.; OLIVEIRA, L.H.G.; SOUSA, P.A.P.S.; MENEZES, M.C.; MORAES, J.P.S.;
MASCARENHAS, S.R.; BRAGA, V.A. The larvicidal activity of Agave sisalana against L4 larvae
of Aedes aegypti is mediated by internal necrosis and inhibition of nitric oxide production.
Parasitol Res. v. 114, p. 543-549, 2015.
Oliveira, LHG; Sousa, PAPS; Hilario, FF; Nascimento, GJ; Morais, JPS; Medeiros, EP; Sousa, MF;
SALMERON, ELOISA. Subsídios para o manejo da resistência de Blattella germanica (L., 1767)
(Dictyoptera: Blattellidae) a inseticidas. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, 2002.
Silva, S.L.C; Gualberto, S.A.; Carvalho, K.S.; Fries, D.D. Avaliação da atividade larvicida de
extratos obtidos do caule de Croton linearifolius Mull. Arg. (Euphorbiaceae) sobre larvas de
Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) (Diptera: Culicidae). Biotemas, Vol. 27, No. 2, pp. 79-85, 2014.
TERRA, M. G.; SILVA, R. S.; PEREIRA, M. G. N.; LIMA, A. F. Aedes aegypti e as arbovíroses
emergentes no Brasil. Londrina, Vol.30,n.3, pp.52-60 Abril – Jun, 2017.
WHO - World Health Organization. Instructions for determining the susceptibility or resistance of
mosquito larvae to insecticides. Division of vector Biology and control. WHO/VBC/81.807, Geneva,
pp 1-6, 1981.
WHO - World Health Organization. Guidelines for Efficacy testing of Spatial repellents. Control
of neglected tropical diseases. Who pesticide evaluation scheme. WHO/CDS/CPC/ MAL/13.12.,
Geneva, 58 pp, 2013.
Zara, A.L.D.S.A; Santos, S.M.D; Fernandes-Oliveira, E.S; Carvalho, R.G; Coelho, G.E. Estratégias de
controle do Aedes aegypti: uma revisão. Epidemiol Serv Saúde. 25(2): 391 – 404, 2016.
1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAL E MÉTODOS
Foram coletados 300 frutos de buriti (Mauritia flexuosa L.) na cidade de Água
Branca, município do estado do Piauí, esses frutos foram selecionados quanto à
Nesse protocolo foram utilizados 7 camundongos por grupo, sendo todos fêmeas
da linhagem Swiss, nulíparas, não grávidas, saudáveis, com 3 meses de idade e média
de 30,0 ± 0,10 g, todos provenientes do Biotério Central da Universidade Federal do
Piauí. Foram administradas as doses de 300 e 600 mg/kg de cada amostra (polpa,
casca e endocarpo) além do grupo veículo (água, v.o. 1mL/100g). A administração
foi realizada por via oral durante 28 dias consecutivos, sempre no mesmo horário,
respeitando o ciclo claro/escuro. Após os 28 dias foram feitas as análises bioquímicas.
O protocolo completo e metodologias estão descritas no trabalho original de PEREIRA-
FREIRE et al., 2018.
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tempo de
Nome IUPAC Estrutura química Classe Retenção Amostra
(min)
Ácido 3,4-dihidroxibenzoico
(ácido protocatecúico) Fenol 16,3 Polpa
2-(3,4-dihidroxifenil)-3,5,7-
trihidroxichromen-4-ona Flavonoide 33,6 Polpa
(quercetina)
(−)-trans-3,3′,4′,5,7-
pentahidroxiflavona, (2S,3R)-2- Endocarpo
Tanino
(3,4-dihidroxifenil)-3,4-dihidro- 53,6 Casca
Condensado
1(2H)-benzopiran-3,5,7-triol Polpa
(catequina)
(−)-cis-3,3′,4′,5,7-
pentahidroxiflavona, (2R,3R)-2-
Tanino
(3,4-dihidroxifenil)-3,4-dihidro- 48,3 Casca
condensado
1(2H)-benzopiran-3,5,7-triol
(epicatequina)
Perfil bioquímico
Polpa Casca Endocarpo
Controle
Parâmetros 300 mg/ 600 mg/ 300 mg/ 600 300 mg/ 600 mg/
negativo
kg kg kg mg/kg kg kg
Triglicerídeos 149,20 ± 128,50 ± 119,30 ± 102,20 ± 99,33 ± 111,80 ± 106,30 ±
(mg/dL) 2,72 0,43* 0,67* 2,87* 2,58* 1,30* 0,67*
Colesterol 104,90 ± 79,43 ± 82,14 ± 87,00 ± 87,14 ± 82,43 ± 90,86 ±
Total (mg/dL) 1,14 3,36* 4,58* 2,01* 1,62* 4,52* 1,97*
49,50 ± 56,43 ± 54,67 ± 52,83 ± 62,33 ± 52,83 ± 52,17 ±
HDL (mg/dL)
1,33 3,10 3,15 2,60 1,45* 2,96 1,70
TABELA 3. Perfil bioquímico de camundongos Swiss tratados via oral por gavagem com
extratos da polpa, casca e endocarpo de Mauritia flexuosa em doses repetidas por 28 dias.
4 | CONCLUSÃO
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
ABADI, L. B.; BUDEL, J. M. Aspectos Clínicos laboratoriais das dislipidemias. Saúde, v. 1, n. 5,
2014.
AQUINO, J.S.; SOARES, J.K.B.; MAGNANI, M.; STAMFORD, T.C.M.; MASCARENHAS, R.J.;
TAVARES, R.L., STAMFORD T.L.M.Effects of dietary brazilian palm oil (Mauritia flexuosa L.) on
cholesterol profile and vitamin A and E status of rats. Molecules, v. 20, p. 9054-9070, 2015.
BRASIL. Ministério da Saúde (MS). DATASUS. Informações de Saúde. Banco de dados do Sistema
Único de Saúde-DATASUS Brasília: MS; 2012. [acessado 2013 jul 7]. Disponível em: http://www.
datasus.gov.br
» http://www.datasus.gov.br
BATISTA, J.S.; OLINDA, R. G; MEDEIROS, V. B.et al. Antibacterial and healing activities of buriti oil
Mauritia flexuosa L. Ciência Rural, 2011.
BATISTA, J. S., OLINDA, R. G., MEDEIROS, V. B., RODRIGUES, C. M. F., OLIVEIRA, A. F., PAIVA, E.
S., FREITAS, C. I. A., MEDEIROS A. D. C. (2012). Atividade antibacteriana e cicatrizante do óleo de
buriti Mauritia flexuosa L. Ciência Rural, v. 42, p. 136-141, 2012.
CÂNDIDO, T.L.N.; SILVA, M.R.; AGOSTINI-COSTA, T.S. Bioactive compounds and antioxidant
capacity of buriti (Mauritia flexuosa L.f.) from the Cerrado and Amazon biomes. Food Chemistry, v.
177, p. 313–319, 2015.
CHAVES, T. L., RICARDO, L., DE PAULA-SOUZA, J., BRANDÃO, M. D. G. L. Useful Brazilian plants
under the view of the writer-naturalist João Guimarães Rosa. Revista Brasileira de Farmacologia, v.
25, p. 437-444, 2015.
CHO, A.S.; JEON, S.M.; KIM, MJ.; YEO, J.; SEO, K.L.; CHOI, M.S.; LEE, M.K Chlorogenic acid
exhibits anti-obesity property and improves lipid metabolism in high-fat diet-induced-obese mice. Food
Chemistry Toxicology, v. 48, p. 937-43, 2010.
CICERO, A. F.; COLLETI, A.; ROSTICCI, M. GRANDI, E.; BORGHI, C. Efficacy and tolerability of
a combined lipid-lowering nutraceutical on cholesterolemia, hs-CRP level and endotelial function in
moderately hypercholesteromic subjects. J Biol Regul Homeost Agents, v.30, n.2, p.593-598, 2016.
DARNET, S.H.; SILVA, L.H.M.; RODRIGUES, A.M.C.; LINS, R.T. Nutritional composition, fatty acid and
tocopherol contents of buriti (Mauritia flexuosa L.) and patawa (Oenocarpus bataua) fruit pulp from the
Amazon region. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v.3, p.488-91, 2011.
GOMES, A. S.; MAGNUS, K.; DE SOUZA, A. H. Riscos e benefícios do uso de nutracêuticos para a
promoção da saúde. Revista Saúde e Desenvolvimento. v.11, n.9, 2017.
KARL, M.; RUBENSTEIN, M.; RUDNICK, C.; BREJDA, J. A multicenter study of nutraceutical drinks
for cholesterol (evaluating effectiveness and tolerability). Epub. v. 6, n.2, p.150-158, 2012.
KOOLEN, H. H., DA SILVA, F. M., GOZZO, F. C., DE SOUZA, A. Q., DE SOUZA, A. D. Antioxidant,
antimicrobial activities and characterization of phenolic compounds from buriti (Mauritia flexuosa L. f.)
by UPLC–ESI-MS/MS. Food Research International; v. 51, p. 467-473, 2013.
LIMA, A.L.; LIMA, K.S.; COELHO, M.J.; SILVA, J.M.; GODOY, R.L.; PACHECO, S. Evaluation of
gamma irradiation effects on carotenoids, ascorbic acid and sugar contents of buriti fruit (Mauritia
flexuosa L.). Acta Amazônica, v. 39, p. 649 – 54, 2009.
MANHÃES, L.; MENEZES, E.; MARQUES, A.; SABAA-SRUR, A. Flavored Buriti Oil (Mauritia flexuosa,
Mart.) for Culinary Usage: Innovation, Production and Nutrition Value. Journal of Culinary Science
and Technology, v. 13, p. 362-74, 2015.
MEDEIROS, M.C.; AQUINO, J.S.; SOARES, J.; FIGUEIROA, E.S.; MESQUITA, H.M.; PESSOA,
D.C.;STAMFORD, T.M. Buriti oil (Mauritia flexuosa L.) negatively impacts somatic growth and reflex
maturation and increases retinol deposition in young rats. International Journal of Developmental
Neuroscience, v. 46, p. 7–13, 2015.
MILANEZ J.T.; NEVES, L.C.; da SILVA, P.M.C.; BASTOS, V.J.; SHAHAB, M.; COLOMBO, R.C.;
ROBERTO, S.R. Pre-harvest studies of buriti (Mauritia flexuosa L.f.), a Brazilian native fruit, for the
characterization of ideal harvest point and ripening stages. Scientia Horticulturae, v. 202, p. 77–82,
2016.
MUDGIL, D.; BARAK, S. Composition, properties and health benefits of indigestible carbohydrate
polymers as dietary fiber: A review. International Journal of Bioogical Macromolecules, v. 61, p.1–
6, 2013.
OLIVEIRA, D.M.; SIQUEIRA, E.P.; NUNES, Y.R.; COTA, B.B. Flavonoids from leaves of Mauritia
flexuosa. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 23, p. 614-20, 2013.
SILVA, J. C. B.; KAMADA, T.; FERREIRA, F. P.S.; SIMON, G. A. Efeito da adubação no teor de
flavonoides totais e caracteres agronômicos do mentrasto. REVISTA ONLINE Universidade de Rio
Verde, ano 1, n. 1, Janeiro/2015.
SIQUEIRA, E. P., ANDRADE, A. A., SOUZA-FAGUNDES, E. M., RAMOS, J. P., KOHLHOFF, M.,
NUNES, Y, R., COTA, B. B. In vitro antibacterial action on methicillin susceptible (MSSA) and
methicillin-resistant (MRSA) Staphylococcus aureus and antitumor potential of Mauritia flexuosa L. f.
Journal of Medicinal Plants Research, v. 8, p. 1408-1417, 2014.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Cardiovascular diseases 2013. [acessado 2013 jun 10].
Disponível em: http://www.who.int/cardiovascular_diseases/en/.
DESENVOLVIMENTO DE MICROPARTÍCULAS DE
ALGINATO DE CÁLCIO PARA IMOBILIZAÇÃO DE
Chlorella vulgaris
1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAIS E MÉTODOS
3 | RESULTADOS E DISCUSSÕES
4 | CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
1 BORZANI, W.; SCHMIDELL, W; LIMA, U.A.; AQUARONE, E. Biotecnologia Industrial:
Fundamentos. V.1. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
3 GUISAN, J. M. Immobilization of Ezymes and Cells. Totowa: Humana Press: p.1-13. 2006.
8 GRANT, G.T.; MORRIS, E.R.; REES, D.A.; SMITH, P.J.C.; THOM, D.. Biological interactions
between polysaccharides and divalent cations: The egg-box model. FEBS Letters, v. 32, p. 195-
198, 1973.
14 Esferas (Beads) de Alginato como Agente Encapsulante de Óleo de Croton zehntneri Pax et
Hoffm. Polímeros, vol. 20, nº 2, p. 112-120, 2010.
2 | MATERIAL E MÉTODOS
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 Secagem
Parâmetros FAM F1 F2 F3 F4
FCJ
(g/100 g)
Teor de água 19,65 ±
10,80 ± 0,19 5,88 ± 0,37 21,26 ± 0,3bc 23,72 ± 0,36b 28,66 ± 0,90a
0,67c
Cinzas 1,98 ± 0,04 5,11 ± 0,23 1,20 ± 0,00b 1,23 ± 0,33b 1,57 ± 0,04ab 1,88 ± 0,16a
Lipídios 2,93 ±
0,71 ± 0,20 0,89 ± 0,20 2,26 ± 0,67b 3,45 ± 0,40ab 3,66 ± 0,07a
0,00ab
Proteínas 5,43 ± 0,15 5,47 ± 0,15 9,29 ± 1,76a 10,10 ± 0,56a 9,53 ± 0,01a 9,13 ± 0,06a
Fibra Bruta 20,40 ± 0,46 43,77 ± 0,68 1,63 ± 0,15d 5,40 ± 0,17c 6,50 ± 0,30b 8,8 ± 0,20a
Carboidratos 60,68 ± 0,21 38,88 ± 0,52 65,30 ± 0,5a 58,30 ± 2,03b 55,20 ± 0,97b 48,6 ± 1,70c
Antocianinas
67,66 ± 0,02 --- 0,00 ± 0,00c 2,00 ± 0,04b 2,22 ± 0,03a 2,02 ± 0,02b
(mg/100 g)
Pode-se observar que o teor de água da FCJ encontrado foi quase o dobro do
valor encontrado na FAM, provavelmente devido a menor temperatura de secagem
utilizada. Resultados inferiores a estes foram obtidos por Ascheri et al. (2006), ao
avaliar a farinha do bagaço de jabuticaba, encontrando teor de água de 7,08 g/100
g. Já Ferreira et al. (2012), encontraram valores de 12,05 g / 100 g para a farinha de
jabuticaba. Com relação a FAM, o teor de água foi semelhante ao encontrado por
Ferreira e Pena (2010) ao estudarem a secagem da casca do maracujá amarelo na
temperatura de 70 °C, onde encontraram 6,0 g/100 g, e superior ao encontrado por
Silva (2016) ao obter a farinha do albedo do maracujá a 70 °C, encontrando teor de
água médio de 3,53 g/100 g. Pode-se observar também, que houve diferença no teor
de água entre a formulação 1 (F1) e a formulação 4 (F4) dos pães. Os teores de água
encontrados nas formulações dos pães variaram de 19,65% a 28,66%, com aumento
do teor de água proporcional à adição das farinhas, e todos os pães apresentaram teor
de água de acordo com a legislação brasileira, que permite um valor máximo de até
30% (BRASIL, 2000).
O teor de cinzas indica a quantidade de resíduo mineral presente em um material.
Foi encontrado conteúdo de cinzas para a FCJ em torno de 1,98 g/100 g. Teor inferior
a esse foi obtido por Marquetti (2014) (1,13 g/100 g). Entretanto, teores superiores
foram observados por Ascheri et al. (2006) (3,49 g/100g) e Ferreira et al. (2012)
(3,89 g/100g). Em relação a FAM, Freire et al. (2014) encontraram valores de cinzas
superiores (7,73 ± 0,18 g/100 g) aos encontrados neste estudo. Já com relação aos
pães enriquecidos, observou-se que a medida que foi adicionado FAM na formulação,
houve aumento do teor de cinzas, comparando com a formulação controle (F1). Essas
diferenças são atribuídas aos minerais presentes nas farinhas. Borges et al. (2012)
determinaram teor de cinzas em pães elaborados com farinha de quinoa e obtiveram
concentrações superiores aos encontrados no pão controle.
A Embrapa Floresta (2015) realizou pesquisa sobre o valor nutricional da
jabuticaba, encontrando cerca de 0,74 g/100g de lipídios na FCJ, sendo este resultado
semelhante ao obtido no presente trabalho (0,89 g/100 g). Valor inferior a este foi
encontrado por Silva (2016) (0,63 g / 100 g) em FAM obtida nas mesmas condições
de secagem utilizadas neste estudo, enquanto Souza et al. (2008) encontraram valor
superior (1,64 g/100 g). Observou-se ainda um aumento significativo na formulação F4
(15%FAM e 2% FCJ) com relação a formulação F2 (5% FAM e 2% FCJ).
Quanto ao teor de proteínas foram obtidos teores médios de 5,43 e 5,47 g/100 g,
para a FCJ e FAM, respectivamente. Appelt et al. (2015) descreveram valor semelhante
(6,4 g/100 g) de teor de proteína da FCJ obtida por secagem com circulação de ar
A luminosidade das formulações dos pães tipo forma com propriedades funcionais,
variou entre 75,24 (F1 – formulação controle) e 50,97 (F4 – formulação com 15% de
FAM e 2% de FCJ). A luminosidade das formulações F1 e F2 foram semelhantes ao
obtido por Silva et al. (2009a), quando trabalhou com barras de cereais enriquecidos
com 30% do resíduo industrial de maracujá (49,0 ± 0,3). Os valores evidenciaram
que ocorreu um escurecimento progressivo (redução no valor dos parâmetros L e b)
e significativo (p<0,05), a medida que aumentou a quantidade de farinha mista na
formulação.
Através dos parâmetros a e b constatou-se que todas as formulações
apresentaram uma tendência por croma de menor intensidade para o amarelo e
aspecto levemente vermelho. A formulação F4, por apresentar um valor de L menor,
tendeu a uma coloração mais escura. Leoro (2007) observou que com o aumento da
quantidade de farelo do maracujá adicionado na formulação, o valor de L diminuiu,
produzindo extrusados mais escuros.
A atividade de água das farinhas foram menores que 0,60, o que segundo Chisté
et al. (2006), é considerada um limite máximo para não permitir o desenvolvimento de
microrganismos.
Tabela 7 – Valores da média e desvio padrão da atividade de água das amostras de pão tipo
forma elaborados com farinhas mistas do albedo do maracujá (FAM) e da casca de jabuticaba
(FCJ)
Médias com as mesmas letras, em uma mesma linha, não diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey,
ao nível de 5% de probabilidade. F1 (Controle); F2 (5% FAM e 2% FCJ); F3 (10% FAM e 2% FCJ); F4 (15% FAM
e 2% FCJ).
4 | CONCLUSÃO
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
ALVES, A. P. de C. Farinha de casca de jabuticaba: armazenamento e aplicações. Tese
(Doutorado em Agroquímica) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, 2014. 103f.
APPELT, P.; CUNHA, M. A. A. da; GUERRA, A. P., KALINKE, C.; LIMA, V. A. de. Development and
characterization of cereal bars made with flour of jabuticaba peel and okara. Acta Scientiarum
Tecnology, v. 37, n. 1, p. 117-122, 2015.
BLIGH, E. G.; DYER, W. J. A Rapid Method of Total Lipid Extraction and Purification. Canadian
Journal of Biochemistry and Physiology, v. 37, n. 8, p. 911-917, 1959.
BORGES, J. T. da S.; PAULA, C. D. de; PIROZI, M. R.; OLIVEIRA, K. Qualidade Nutricional de Pão de
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC nº 90, de 18 de outubro
de 2000. Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Pão. Diário Oficial da
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2000.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria n.27, 13 de janeiro
de 1998. Regulamento técnico referente à informação nutricional complementar (declarações
relacionadas ao conteúdo de nutrientes). Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília,
16 jan. 1998. Disponível em: http://e-legis.bvs.br/leisref/public/php/home.php. Acesso em: 23 ago.
2016.
CAMARGO, P.; MORAES, C.; SCHEMBEGER, A.; SANTOS, C.P.; SCHEMIN, M. H.C. Rendimento
da pectina da casca do maracujá em seus estádios diferentes de maturação: verde, maduro e
senescência. In: SANTOS JUNIOR, G.; ALMEIDA, D. M.; MICHALOSKI, A. O. (Org.). Série em
Ciência e Tecnologia de Alimentos: agroindústria, energia e meio ambiente. 9 ed. Ponta Grossa:
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, v. 2., 2008.
CARR, L. G.; RODAS, M. A. B.; DELLA TORRE, J. C. M.; TADINI, C. C. (2006). Physical textural and
sensory characteristics of 7-day frozen part baked French bread. Lebensmittel-Winssenchaft und-
Technologie, v. 39, n. 5, p. 540-547, 2006.
CHISTÉ, R. C.; COHEN, K. O.; MATHIAS, E. A.; RAMOA JÚNIOR, A. G. Qualidade da farinha de
mandioca do grupo seca. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 26, n. 4, p. 861-864, 2006.
FERREIRA, A. E.; FERREIRA, B. S.; LAGES, M. M. B.; RODRIGUES, V. A. F.; THÉ, P. M. P.; Pinto,
N. A. V. D. Produção, caracterização e utilização da farinha de casca de jabuticaba em biscoitos tipo
cookie. Alimentos e Nutrição, v. 23, n. 4, p. 603-607, 2012.
INSTITUTO ADOLFO LUTZ – IAL. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. (4. ed., 1.
ed. digital). São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, 2008.
LIMA, A. de J. B.; CORRÊA, A. D.; ALVES, A. P. C.; PATTO ABREU, C. M.; DANTAS-BARROS, A. M.
Caracterização Química do Fruto Jabuticaba (Myrciaria cauliflora Berg) e de suas frações. Archivos
Latinoameticanos de Nutricion. v.58, n.4, 2008.
PHILPOTT, M.; GOUlD, K.S.; LIM, C.; FERGUSON, L.S. In situ and in vitro antioxidant activity of
sweetpotato anthocyanins. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 52, n. 6, p. 1511-1513,
2004.
SANTANA, F. C.; SILVA, J. V.; SANTOS, A. J. A. O.; ALVES, A. R.; WARTHA, E. R. S. A.;
MARCELLINI, P. S.; SILVA, M. A. A. P. Desenvolvimento de biscoito rico em fibras elaborado por
substituição parcial da farinha de trigo, por farinha da casca do maracujá amarelo (Passiflora edulis
Favicarpa) e fécula de mandioca (Manihot esculenta Crantz). Alimentos e Nutrição, Araraquara, v.
22, n. 3, p 391-399, 2011.
SILVA, E. C.; SILVA, W. P.; SILVA, E. T.; LOPES, J. D.; GUSMÃO, R. P. Obtenção e Caracterização da
Farinha do Albedo de Maracujá (Passiflora edulis f. Flavicarpa) para uso alimentício. Revista Verde
de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v. 11, n. 3, p. 69-74, 2016.
SILVA, I. Q.; OLIVEIRA, B. C. F.; LOPES, A. S.; PENA, R. S. Obtenção de barra de cereais adicionada
do resíduo industrial do maracujá. Alimentos e Nutrição, Araraquara, v. 20, n. 2, p. 321-329, 2009a.
SILVA, L. H.; MENACHO, L. M. P.; VICENTE, C. A.; SALLES, A. S.; STEEL, C. J. Desenvolvimento de
pão de fôrma com a adição de farinha de “okara”. Brazilian Journal of Food Technology, v. 12, n. 4,
p. 315-322, 2009b.
TUNCEL, N. B.; YILMAZ, N.; KOCABIYIK, H.; UYGUS, A. The effect of infrared stabilized rice bran
substitution on B vitamins, minerals, and phytic acid content of pan breads: part II. Journal of Cereal
Science, v. 59, n. 2, p. 162-166, 2014.
TZENG, S. H.; KO, W. C.; KO, F. N.; TENG, C. M. Inhibition of platelet aggregation by some
flavonoids. Thrombosis Research, v. 64, n. 1, p. 91-100, 1991.
VEDANA, M. I. S.; ZIEMER, C.; MIGUEL, O. G.; PORTELLA, A. C.; CANDIDO, L. M. B. Efeito do
processamento na atividade antioxidante de uva. Alimentos e Nutrição, v. 19, n. 2, p. 159-165, 2008.
ZAMBRANO, F.; HIKAGE, A.; ORMENESE, R. C. C.; RAUENMIGUEL, A. M. Efeito das gomas guar e
xantana em bolos como substitutos de gordura. Brazilian Journal of Food Technology, v. 8, n. 1, p.
63-71, 2005.
Laíssa Aparecida Praxedes dos Reis emulsão. A partir da análise turbidimétrica foi
Universidade Tecnológica Federal do Paraná determinado que o melhor método para preparar
Ponta Grossa – Paraná as emulsões é o inversão de fases. A partir disso
Alessandra Cristine Novak Sydney foram realizadas emulsões utilizando óleo de
Universidade Tecnológica Federal do Paraná abacate de três fabricantes (Mix das Essências,
Ponta Grossa – Paraná BioEssência e Duom). O EHL foi determinado
a partir das emulsões com maiores valores de
turbidez (723, 935 e 726, respectivamente), ou
seja, produziram emulsões mais estáveis. As
RESUMO: O óleo de abacate é um produto
emulsões que apresentaram esses valores de
amplamente utilizado na área cosmética
turbidez apresentaram EHL de 7,89, 7,82 e 7,97,
devido às suas propriedades de hidratação e
respectivamente. Com isso pode-se determinar
regeneração da pele. Para o uso de qualquer
que o EHL do óleo de abacate equivale a (7,89
óleo em emulsões cosméticas é preciso
± 0,06).
conhecer o seu Equilíbrio Hidrófilico-Lipofílico
PALAVRAS-CHAVE: Óleo de abacate, EHL,
(EHL), pois esse valor é determinante para
emulsão, turbidez
a escolha dos tensoativos do sistema. A
determinação do EHL do óleo foi realizado
ABSTRACT: Avocado oil is a product widely
pelo método de Griffin (1949), que consiste
used in the cosmetic area due to its properties
em multiplicar as massas de Span 80 e Tween
of hydration and skin regeneration. For the
80 utilizados no preparo da emulsão por seus
use of any oil in cosmetic emulsions it is
respectivos EHL e em seguida dividir este
necessary to know its hydrophilic-lipophilic
valor pela soma das massas dos tensoativos.
balance (HLB), because it is determinant for
As emulsões foram realizadas pelos métodos
the choice of the surfactants of the system. The
de inversão de fases e de preparação por
EHL determination of the oil was performed
simples mistura. Para analisar as emulsões
according to the Griffin (1949), which consists in
foi empregado o método turbidimétrico, que
multiplying the Span 80 and Tween 80 masses
permite estimar o tamanho das partículas da
used in the preparation of the emulsion by their
emulsão, sendo assim possível identificar
respective EHL and then dividing this value by
qual sistema possui maior estabilidade. De
the sum of the masses of the surfactants. The
acordo com esse método, os maiores valores
emulsions were performed by the methods of
de turbidez indicam menores partículas na
As Ciências Biológicas e da Saúde na Contemporaneidade 2 Capítulo 14 143
phase inversion and simple mixing. To analyze the emulsions, the turbidimetric method
was used, which allows to estimate the size of the particles of the emulsion, being
possible to identify which system has greater stability. According to this method, the
higher turbidity values indicate smaller particles in the emulsion. From the turbidimetric
analysis it was determined that the best method to prepare the emulsions is the phase
inversion. From this were made emulsions using avocado oil from three manufacturers
(Mix das Essências, BioEssência e Duom). The HLB was determined from the emulsions
with the highest turbidity values (723, 935 and 726, respectively), that is, they produced
more stable emulsions. Emulsions that showed these turbidity values showed HLB of
7,89, 7,82 and 7,97, respectively. Thus, it can be determined that the HLB of avocado
oil is equivalent to (7,89 ± 0,06).
KEYWORDS: Avocado oil, HLB, emulsion, turbidity
1 | INTRODUÇÃO
2 | MÉTODOS
Para a determinação do EHL do óleo foi utilizado o método descrito por Griffin
(1949), que consiste em relacionar as massas do co-tensotivo Span 80 (mS) e tensoativo
Tween 80 (mT) com seus respectivos valores de EHL 4,7 e 15, como mostrado abaixo
3 | RESULTADOS
a b
Figura 1 – Micrografia (40μm) da emulsão contendo Tween 80/ Span 80/óleo de abacate/água
(a) e Micrografia (40μm) da emulsão contendo Tween 80/óleo de abacate/água (b)
Fonte: Autoria própria (2018)
4 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
FORMARIZ, T. P.; et al. Microemulsões e fases líquidas cristalinas como sistemas de liberação de
fármacos. Revista brasileira de ciências farmacêuticas. v. 41, n. 3, p. 301-313, jul./set. 2005.
DALTIN, D. Tensoativos: química, propriedades e aplicação. São Paulo: Edgard Blücher Ltda,
2011.
GALEMBECK, F.; CSORDAS, Y. Cosméticos: a química da beleza. Sala da leitura – PUC. 2009.
Disponível em: < http://web.ccead.puc-rio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitura/conteudos/SL_
cosmeticos.pdf>. Acesso em: 31 mai. 2018.
HEGDE, R. R.; VERMA, A.; GHOSH, A. Microemulsion: new insights into the ocular drug delivery.
ISRN Pharmaceutics. p. 1-11, jun. 2013.
HOLMBERG, K.; et al. Surfactants and polymers in aqueous solution. 2. ed. John Willey, 2002.
PRAUSNITZ M. R.; MITRAGOTRI, S.; LANGER, R. Current status and future potential of transdermal
drug delivery. Nature Reviews. v. 3, p. 115-124, fev. 2004.
SOARES, H. F.; ITO, M. K. O ácido graxo monoinsaturado do abacate no controle das dislipidemias.
Revista de ciências médicas. v. 9, n. 2, p. 47-51, mai./ago. 2000.
TADROS, T.; KESSELL, L. Stabilizing nanodispersions in personal care and cosmetic applications.
Cosmetics and Toiletries, n. 119, p. 41-46, 2004.
ABSTRACT: The Combretum leprosum Mart. is a type of small shrub also known as
mufumbo, mofumbo, cipoaba and monkey comb. The aphrodisiac, sedative, expectorant
and hemostatic properties, as well as the pharmacological studies of the shrub extract
that are part of the biological functions of antiinflamatogenic, antiinflammatory and
antiproliferative, and against a promastigote form of Leishmania amazonenses. The
present study had as objective to verify the toxicity of the aqueous extract of C. leprosum
Mart. For a toxicity of this bush an Allium cepa methodology was used due to its low cost.
The results were that the mitectual index was 48.94%; prophase 49.64%; metaphase
4.54%; anaphase 3.84% and telophase 1.06%. With these values it is possible to verify
the aqueous extract of C. leprosum Mart. in which we may experience the test has
toxic activity. The evaluation of which extralised the exact evidence for development,
the profile of the multiple infrastructures, such as specific properties to their multiple
patology, without one unknown index in their properties and effects.
KEYWORDS: Medicinal plants, Toxicity, Extract.
1 | INTRODUÇÃO
Nos primórdios do século passado a humanidade sempre utilizou plantas para uso
medicinal, e quem faz uso popular delas sabe que possui atividade biológica a partir
da sua transformação química. A indústria farmacêutica até hoje utiliza substâncias
ativas das plantas na fabricação de medicamentos isso se deve pela diversificada flora
existente (FERREIRA et al., 2011).
Segundo Michelin et al. (2005), as doenças têm relação com a falta de saneamento
básico para a população, sendo comum nos países em desenvolvimento. A desnutrição
e a dificuldade de acesso aos medicamentos são outros fatores que leva a cronificação
dessas doenças.
Segundo Lima et al. (2011), os vegetais têm sido muito utilizados para fins láticos
e curativos no tratamento de infecções, entre a diversidade existente encontram-se
aqueles que são objetos para esse estudo. Atualmente existem muitos trabalhos
sendo desenvolvidos para a busca de novas espécies de plantas com atividade tóxica.
Combretum leprosum Mart. (Combretaceae) é um tipo de arbusto de pequeno
porte que cresce principalmente no nordeste do Brasil, onde é conhecido como
mufumbo, mofumbo, cipoaba e pente-de-macaco. No uso popular, os extratos são
feitos em diferentes partes da planta como a raiz, caule e folhas, e são conhecidos
2 | METODOLOGIA
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
4 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALVES FILHO, F.C.; CAVALCANTI, P.M.S.; PASSAGLIA, R.C.A.T.; BALLEJO, G. Extrato das cascas
de Combretum leprosum causa relaxamento dependente de endotélio de longa duração em
artérias isoladas. Einstein, v. 13, n.3, p. 395-403, 2015.
FERREIRA, F.S.; SANTOS, S.C.; BARROS, T.F.; ROSSI-ALVA, J.C.; FERNANDEZ, LG. Atividade
antibacteriana in vitro de extratos de Rhizophora mangle L. Revista Brasileira de Plantas
Medicinais, v.13, n.3, 2011.
LACOUTH-SILVA, F.; XAVIER, C.V.; DA S SETÚBAL, S.; PONTES, A.S.; NERY, N.M,; DE CASTRO,
O.B.; FERNANDES, C.F.; HONDA, E.R.; ZANCHI, F.B.; CALDERON, L.A.; STÁBELI, R.G.; SOARES,
LIMA, E.R.; MOREIRA, L.S.; FACUNDO, V.A.; SILVA-JARDIM, I.; TELES, C.B.G. AVALIAÇÃO DA
BIOATIVIDADE DO EXTRATO ETANÓLICO E TRITERPENO LUPANO OBTIDOS DE COMBRETUM
LEPROSUM CONTRA MICROORGANISMOS. SABER CIENTÍFICO, v. 3, n. 1, p. 53-69, 2011.
LOPES L.S.; MARQUES R.B.; FERNANDES H.B.; PEREIRA S.S.; AYRES M.C.; CHAVES M.H.;
ALMEIDA F.R.. Mechanisms of antinociceptive action of (-)-epicatechin obtained from the
hydroalcoholic fraction of Combretum leprosum Mart. & Eic. in rodents. Journal of Biomedical
Science, v.19, n.1, p.68-73, 2012.
MICHELIN, D.C.; MORESCHI, P.E.; LIMA, A.C.; NASCIMENTO, G.G.F.; PAGANELLI, M.O.;
CHAUD, M.V. Avaliação da atividade antimicrobiana de extratos vegetais. Revista Brasileira de
Farmacognosia, v. 15, n. 4, p.316-320, 2005.
TELES, C.B.G.; MOREIRA, L.S.; SILVA, A.A.E.; FACUNDO, V.A.; ZULIANI, J.P.; STÁBELI, R.G.;
SILVA-JARDIM, I. Activity of the Lupane isolated from Combretum leprosum against Leishmania
amazonenses promastigotes. Journal of the Brazilian Chemical Society, v.22, n.5, 2011.
1 | INTRODUÇÃO
OH
O O O
Catalisador ácido O
HO OH
+ + + H2 O
O OH
Solketal OH
Figura 1 – Reação de cetalização do glicerol com acetona. (Adaptado de REDDY et al., 2011)
2 | MATERIAIS E MÉTODOS
Acidez (mmolNH3/gCat)
Catalisador Sítios fracos Sítios Fortes Acidez Total F/f*
H-BEA 0,16 1,09 1,25 6,81
H-FER 0,25 0,73 0,98 2,92
Tabela 3 – Tipo de sítios ácidos presentes nos catalisadores em μmol piridina/g de catalisador:
sítios ácidos de Brönsted (B) e sítios ácidos de Lewis (L), medidos a a 150 °C.
*B/L: Razão da concentração dos sítios ácidos de Brönsted/sítios ácidos de Lewis.
3 | RESULTADOS E DISCUSSÕES
Ao fazer uma análise da Figura 2, percebe-se que o catalisador H-BEA foi o que
proporcionou melhores resultados de conversão de glicerol (XA) atingindo 74,17% aos
180min. Já o catalisador H-FER finaliza a reação com conversão (XA) 57,07% para o
glicerol.
A Figura 2 mostra que o catalisador mais seletivo á Solketal (S5) foi a zeólita
H-BEA apresentando valores praticamente constante, em média 97,94%, durante todo
o processo. Já a seletividade da zeólita H-FER na produção de Solketal (S5) mostrou-
se bastante instável, variando entre 77,30 e 95,13% durante o processo.
Para a determinação das constantes cinéticas considerou-se os reagentes
glicerol e acetona e como produtos somente o Solketal e a água, o produto dioxana
(anel de 6 membros) foi considerado insignificante para esta etapa, em função do
baixo rendimento e seletividade.
• MODELAGEM CINÉTICA HETEROGÊNEA:
A reação química que representa a reação de cetalização do glicerol com acetona
foi dada por:
"H+"
A+B C + D (Eq. 1)
Onde A, B, C e D correspondem respectivamente ao glicerol, à acetona, ao
Solketal e à água. O “H+” refere-se aos sítios ácidos do catalisador heterogêneo.
O estudo cinético em catálise heterogênea é composto por sete etapas:
1. Difusão dos reagentes do seio do fluido até a superfície externa do catalisador;
2. Difusão dos reagentes da superfície externa do catalisador para o interior dos
poros;
3. Adsorção química ou física dos reagentes;
4. Reação Química;
5. Dessorção dos produtos;.
6. Difusão dos produtos do interior dos poros para a superfície externa do
catalisador;
7. Difusão dos produtos da superfície externa do catalisador para o seio do
(Eq. 2)
Etapa Controladora fc
Adsorção de A kA
Adsorção de B kB
Dessorção de C KC.K
Adsorção de A com dissociação de A kA
Reação Homogênea K
Sendo:
• (-rA): Taxa de reação, [mol gcat-1 min-1];
• PA, PB, PC e PD: Pressão parcial de cada componente (A, B, C e D), [atm];
• k: Coeficiente cinético, [mol gcat-1 min-1];
• K: Constante de equilíbrio da reação, adimensional;
• KA, KB, KC e KD: Constante de reação de cada componente (A, B, C e D),
[atm-1];
• kA, kB, kC, kD: Coeficiente cinético de cada componente (A, B, C e D), [mol
gcat-1 min-1 atm-1].
(HOUGEN & WATSON, 1959)
A seguir será detalhado o procedimento utilizado para a substituição dos termos
cinéticos, potencial e de adsorção na Equação 3, obtidos das Tabelas 4-8, segundo
as condições assumidas para cada modelo. Para a criação dos modelos as pressões
(PA, PB, PC e PD) foram substituídas pelas concentrações molares (CA, CB, CC e CD),
seguindo este raciocínio:
Pi
Ci =
R.T (Eq. 3)
Onde Ci é a concentração molar (mol/L) da espécie i = A, B, C e D
. Pi é a pressão
parcial (atm) da espécie i = A, B, C e D
. R é a constante dos gases e igual a 0,082 atm L/
mol K e T é a temperatura em Kelvin (K).
Neste trabalho os dados foram obtidos em termos de conversão de glicerol (XA),
então como no início da reação não há produtos, considerou-se que:
CA = CA0 . (1 - XA) (Eq.4)
CC = CA0 . XA (Eq. 6)
CD = CA0 . XA (Eq. 7)
Considerando que não existem produtos no início da reação, ou seja, CC0 = CD0
= 0, e sabendo-se que se tratando de cinética heterogênea para um reator batelada
se cumpre que:
(Eq. 8)
(Eq. 9)
# Modelo 2: Reação reversível, sem dissociação dos reagentes (A e B), etapa
controladora: adsorção da acetona (B);
(Eq. 10)
# Modelo 3: Reação reversível, sem dissociação dos reagentes (A e B), etapa
controladora: reação química entre o glicerol (A) adsorvido na superfície do catalisador
com a acetona (B) presente na fase líquida;
(Eq. 11)
(Eq. 12)
# Modelo 5: Reação reversível, sem dissociação dos reagentes (A e B), etapa
controladora: dessorção do Solketal (C);
Eq. 13)
# Modelo 6: Reação reversível, sem dissociação dos reagentes (A e B), etapa
controladora: dessorção da água (D);
(Eq. 14)
2) Mecanismo de Langmuir-Hinshelwood-Hougen-Watson (LHHW). Este
mecanismo propõe que a reação de cetalização do glicerol consiste em três etapas:
na primeira ocorre a adsorção do glicerol (A) e da acetona (B) nos sítios ativos; na
segunda etapa ocorre a reação química entre os reagentes, glicerol (A) e a acetona
(B), na superfície em que o Solketal (C) e água (D) são formados; na última etapa
ocorre a dessorção do Solketal (C) e da água (D).
# Modelo 7: Reação reversível, sem dissociação dos reagentes (A e B), etapa
controladora: adsorção do glicerol (A);
(Eq. 15)
# Modelo 8: Reação reversível, sem dissociação dos reagentes (A e B), etapa
controladora: adsorção da acetona (B);
(Eq.16)
# Modelo 9: Reação reversível, sem dissociação dos reagentes (A e B), etapa
controladora: reação química entre o glicerol (A) e a acetona (B), ambos adsorvidos
na superfície do catalisador;
(Eq. 18)
# Modelo 11: Reação reversível, sem dissociação dos reagentes (A e B), etapa
controladora: dessorção da água (D);
(Eq. 19)
Onde CA0 é a concentração molar da glicerina (mol/L), M (admensional) é o
quociente entre a concentração molar da acetona CB0 (10,91 mols/L) e a concentração
molar do glicerol CA0 (2,71 mols/L), M = CB0/CA0.
Os parâmetros KA, KB, KC e KD (L/mol) são as constantes de equilíbrio de adsorção
dos reagentes A (glicerol), B (acetona) e dos produtos C (Solketal) e D (água). K
(admensional) é a constante de equilíbrio da superfície. Já as representações kad, A;
kad, B; krs, A.X; krs, B.X; kdes, C; kdes, D; kAD, A; kAD, B; kRS; kDES, C; kDES, D são referentes à constante
cinética, k, (gCat L mol-1 min-1) referente a cada modelo criado. Enquanto rad, A; rad, B; rrs,
; rrs, B.X; rdes, C; rdes, D; rAD, A; rAD, B; rRS; rDES, C; rDES, D corresponde á taxa de reação (mol L-1
A.X
(Eq. 20)
Sendo:
• NC, a quantidade de matéria de Solketal produzido (mol);
• NCat, a quantidade de matéria de catalisador ou de sítios ácidos (mol);
• t, o tempo em horas (h);
• TOF, a Frequência de Turnover (h-1).
Os valores de TOF para cada catalisador e mais detalhes são apresentados
na Tabela 11, a quantidade de matéria referente aos sítios ácidos dos catalisadores
heterogêneos foram mensurados pela análise de TPD-NH3.
TOF
Catalisadores molCat 1h 2h 3h
H-BEA 0,0025 119,22 61,46 42,25
H-FER 0,0020 103,27 57,07 39,53
4 | CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
ELEY, D. D. and RIDEAL, E. K., Parahydrogen Conversion on Tugnesten, Nature, v. 146, n. 40, p.
401-402, 1940.
ESTEBAN, J.; LADERO, M.; GARCIA-OCHOA, F., Kinetic modelling of the solventless synthesis
of solketal with a sulphonic ion exchange resin, Chemical Engineering Journal, v. 269 p. 194–202,
2015.
GADAMSETTI, S.; RAJAN, N. P.; RAO, G. S.; CHARY, K. V. R., Acetalization of glycerol with
HOUGEN, O. A. and WATSON, K. M. Chemical Process Principles Part There 3, Kinetics and
Catalysis, New York: John Wiley, 1959.
KOWALSKA-KUS, J.; HELD, A.; NOWINSKA, K., Enhancement of the catalytic activity of H-ZSM-5
zeolites for glycerol acetalization by mechanical grinding, Reac. Kinet. Mech. Cat., v. 117, p.
341–352, 2016.
LI, L., KORÁNYI, T. I.; SELS, B. F.; PESCARMONA, P. P., Highly-efficient conversion of glycerol to
solketal over heterogeneous Lewis acid catalysts, Green Chem., v. 14, p. 1611, 2012.
NANDA, M. R.; YUAN, Z.; QIN, W.; GHAZIASKAR, H. S.; POIRIER, M.; XU, C. C. Thermodynamic
and kinetic studies of a catalytic process to convert glycerol into solketal as an oxygenated fuel
additive, Fuel, v. 117, p. 470–477, 2014.
NANDA, M. R.; ZHANG, Y.; YUAN, Z.; QIN, W.; GHAZIASKAR, H. S.; XU, C C., Catalytic conversion
of glycerol for sustainable production of solketal as a fuel additive: A review, Renewable and
Sustainable Energy Reviews, v. 56, p. 1022–1031, 2016.
REDDY, P. S.; SUDARSANAM, P.; MALLESHAM, B.; RAJU, G.; REDDY, B. M., Acetalisation of
glycerol with acetone over zirconia and promoted zirconia catalysts under mild reaction
conditions, Journal of Industrial and Engineering Chemistry, v. 17, p. 377-381, 2011.
ROSSA, V.; PESSANHA, Y. da S. P.; DÍAZ, G. Ch.; CÂMARA, L. D. T.; PERGHER, S. B. C.; ARANDA,
D. A. G., Reaction Kinetic Study of Solketal Production from Glycerol Ketalization with Acetone,
Ind. Eng. Chem. Res., v. 56(2), p. 479−488, 2017.
ROYON, D.; LOCATELLI, S.; GONZO, E.E., Ketalization of glycerol to solketal in supercritical
acetone, J. of Supercritical Fluids, v. 58, p. 88-92, 2011.
SÁNCHEZ, E.A., D’ANGELO, M.A., COMELLI, R.A., Hydrogen production from glycerol on Ni/
Al2O4 catalyst, International Journal of Hydrogen Energy, v. 35, p. 5902-5907, 2010.
STAWICKA, K.; DÍAZ-ÁLVAREZ, A. E.; CALVINO-CASILDA, V.; TREJDA, M.; BAÑARES, M. A.;
ZIOLEK, M., The Role of Brønsted and Lewis Acid Sites in Acetalization of Glycerol over
Modified Mesoporous Cellular Foams, J. Phys. Chem. C, 120, 16699−16711, 2016.
SHEKARA, B. M.; REDDY, C. R.; MADHURANTHAKAM, C. R.; JAI PRAKASH, B. S.; BHAT, Y. S.,
Kinetics of Esterification of Phenylacetic Acid with p-Cresol over H-β-Zeolite Catalyst under
Microwave Irradiation, Ind. Eng. Chem. Res., v. 50, p. 3829-3835, 2011.
SILVA, C. X. A. D.; MOTA, C. J. A., The influence of impurities on the acid-catalyzed reaction of
glycerol with acetone, Biomassa and Bioenergy, v. 35, p. 3547-3551, 2011.
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS
Potencial inibitório
POTENCIAL INIBITÓRIO
Cepa 50% 25% 12,5% 6,25%
Klebsiella 25 mm 20 mm 19 mm 12 mm
S. aureus 24 mm 16 mm 13 mm ---
C. albicans 25 mm 20 mm 18 mm ---
CIMA
Cepa 50% 25% 12,5% 6,25%
S. pyogenes - + + +
Klebsiella + + + +
S. aureus + + + +
C. albicans - - - -
+ formou biolfime
- não formou biofilme
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AURICCHIO, M. T.; Bugno, A., Barros, C. B. M., Bacchi, E. M. Atividades Antimicrobiana e Antioxidante
e Toxicidade de Eugenia uniflora. Latin American Journal of Pharmacy. Faculdade de Ciências
Farmacêuticas, Universidade de São Paulo, 2007.
MATOS, F. J. A. Introdução à fitoquímica experimental, Fortaleza, UFC Edições, 1997, pp. 141.
OGUNWANDE, I. A. et al. Studies on the essential oils composition, antibacterial and cytotoxicity of
Eugenia uniflora L. The International Journal of Aromatherapy, n. 15, p. 147– 152, 2005.
The mainly employed treatment consists in the seaming (if needed) and appliance
of dressings such as cotton gauze, preferentially with a nonadherent and antimicrobial
As shown in this previous figure, chitosan is nothing more than the version
of chitin with less than 50% of Degree of Acetylation (DA). The reduction of acetyl
groups reduces the biopolymer’s strength, but on the other hand, provides some more
properties, which we can compare below.
Chitin
Properties
Chitosan
Properties
Figure 3: Board presenting chitin and chitosan properties. Source: FIGUEIREDO et al, 2018
These properties have been studied along many decades, yet the optimum chitosan
is still to be developed since there are various conditions of extraction and production
that affect the properties, thus being advised to assemble a process for each different
necessity, using a different production method. The industrial production employs
chemical agents in demineralization, deproteination, and deacetylation, which is a cheap
and practical method but results in the production of effluents that will require treatment.
There are studies regarding biotechnological means of production, that are not yet
usable in mass production for they require higher control and time. The optimum
Figure 4: Board with a comparison between chitin production methods. Source: FIGUEIREDO et
al, 2018.
Nanomaterials are usually hard to obtain, the methods above do not run from
that statement. One of the most accessible and operative methods in literature is the
coagulation method (PIGHINELLI, 2016), the one we chose to apply in our studies of
skin wound healing.
As a multi-property biopolymer that has the ability to link with other materials,
chitosan is widely studied around the world, hence being the protagonist of various
Figure 6: a board with main chitosan applications in healthcare. Source: BROQUÁ et al, 2018.
The research and method were developed in Biomatter P&D and Innovation on
Biomaterials Lab, Lutheran University of Brazil. The SENAI Institute of Innovation in
Polymer Engineering and Advanced Microscopy Multiuser Laboratory (LMMA) in Piauí
Federal University realized the analyses. The method of obtaining the Nanocrystalline
Chitosan / Buriti Oil biocomposite (NCCH/B) occurred according to the patents: INBI
BR 102017022292-6 and INBI BR 102017022720-0. The process can be divided into
two steps, starting with the dissolution into a chitosan salt and then coagulation with
Buriti oil.
The commercial chitosan was purchased from Polymar (Fortaleza, CE) with
a 95% degree of deacetylation, 12,4% moisture content, 0,31 g/mL density with a
yellowish color. Firstly, 1% of the polymer powder was mixed with 500mL of deionized
water. Acetic acid solution 0,4% (w/v) was prepared in half of the quantity of water and
then added to the chitosan solution (2h, 600-800 RPM). The dissolution ends with 1L
of a transparent solution. Afterward, the chitosan acetate (CA) was filtered to removing
insoluble particles. The CA was stored at 5°C for 24h.
Figure 7: NCCH/B films with 1:0,5, 1:1 and 1:2 of Buriti oil and polymer content, and NCCH/B
gel-like solution, respectively. Source: FIGUEIREDO et al, 2018.The synthesis of NCCH/B
biocomposite is not characterized as an ordinary mixture of biopolymer and oil, but a new
method of obtaining the material studied. Since this composite has been obtained in an aqueous
medium and the difference of polarity, composition of the substances, different densities
and structures support the idea of complexation. Buriti oil presents in its composition many
fatty acids containing ions compatible with the amine group from chitosan, which justifies the
complexation with one or more of these fatty acids, still not identified.
Figure 10 represents the spectra of Buriti oil, with a band formed in the region near
1750 cm-1, where the C=O bond is observed. This band is a hallmark of the oils spectra.
Figure 11 represents the spectra of NCCH/B biocomposite, where it is observed that
the band near 1750 cm-1, characteristic of the bond C=O of Buriti oil, remained with
some important peaks of nano-chitosan, as the functional group NH2 (near 1600 cm-
1
). Other important peaks of NCCH were observed with small displacements such as
(1100 cm-1 and 1050 cm-1) that identified COC (glucose-β-1-4) stretch corresponding to
the stretching vibrations of the polysaccharide backbone structure. N-H and O-H near
3500 cm-1 are also observed.
Figure 10: FTIR spectra of Buriti oil. Source: FIGUEIREDO et al, 2018.
Figure 12: (a) The SEM analysis of NCCH in x500 magnitude, while (b) and (c) are the SEM
analysis of NCCH / B biocomposite in x500 and x1000, respectively. Source: FIGUEIREDO et
al, 2018.
Particle Size analyses were performed in NCCH 1% and NCCH/B 1:1 for
comparison. A Mesh 0,450 filter was used in order to reduce the high polydispersity
of the nanoparticles and standardize the particle size. Furthermore, were
performed six measures for each, and calculated the average value of the results.
The particle size of nanoparticulate chitosan originated from agglomeration process
ranges from 20 nm for 120 nm, with an average of 55,4 nm (PIGHINELLI, 2017)
proliferation (fibroblast phase. The results are illustrated in Table x. The NCCH has
an average of 85 nm, while the NCCH/B biocomposite has an average of 134 nm.
Table 1: Particle Size results of NCCH and NCCH/B biocomposite. Source: FIGUEIREDO et al,
2018.
The microbiological tests were carried out in the ULBRA Canoas, Microbiology
Lab, using the macrodilution technique. Increasing amounts of each of the samples
The bacterial strains references used were Staphylococcus aureus (ATCC 25922)
and Escherichia coli (ATCC 25923). Lyophilized bacteria were prepared according to the
manufacturer’s recommendation. Afterward, they were sown in a petri dish containing
TSA Agar and incubated at 35ºC for 24h (OPLUSTIL, 2010).
The dilution method used two series of 10 Erlenmeyer flasks with BHI (Brain and
heart Infusion) culture medium for each of the 3 samples (Buriti, NCCH, and NCCH/B)
containing 1.0; 2.0; 3.0; 4.0; 5.0 ... to 10 ml of samples in each of the bottles of the
respective sequence. In the first Erlenmeyer, 1 ml of sample and 18 ml of BHI broth
was pipetted. In the second Erlenmeyer, 2 ml of sample and 17 ml of BHI were pipetted,
successively, always increasing 1 ml of sample to each new flask and reducing 1 ml
in the broth. Afterward, 1ml of the bacterial suspension was added to the first flask.
The flask n°1 was thoroughly homogenized and 1 ml was collected to be transferred
to flask n°2. After homogenizing the flask n°2 as well, 1 ml was transferred to flask n°3
and so on until flask n°10. This procedure was carried out for each of the samples, in
two series, one of which was inoculated with 1 ml of reference Escherichia coli and the
other with Staphylococcus aureus.
All flasks were incubated at 35 °C for 24h. Visual observation of growth after
incubation was impaired by the turbidity of some samples, and all samples were seeded
on a PCA plate. The plates were incubated in a bacteriological oven at 35 °C for 24
hours and then, analysis occurred with the presence or absence of bacterial growth.
Figure 13: a graphical comparison of microbiological activity. Source: FIGUEIREDO et al, 2018.
4 | CONCLUSION
ACKNOWLEDGMENT
Our thanks to the Biomatter Lab and ULBRA University, that provided the research
space and all the work colleagues involved in this project. Our gratitude to the partners of
SENAI Technology Institute of Polymer Engineering for providing us with the analyses,
and to Quimicamar Chemical Industries for their support.
REFERENCES
ARAMWIT, Pornanong et al. Introduction to Biomaterials for Wound Healing. Book chapter. Wound
Healing Biomaterials, Vol. 2, pp 03-36, 2016.
BROQUÁ, Júlia et al (2018). Different Aspects of Chemical and Biochemical Methods for Chitin
Production a Short Review. Nanomedicine and nanoscience research. Vol. 2018, n. 2, p 1-11, 2018.
KUMIRSKA, Jolanta et al. (2010) Application of Spectroscopic Methods for Structural Analysis of
Chitin and Chitosan. Marine Drugs, Vol. 8, n. 5, p. 1567-1636. 2010.
OLIVEIRA GONZALEZ, Ana Cristina. Wound healing – A literature review. Anais Brasileiros de
Dermatologia. An. Bras. Dermatol. Rio de Janeiro, vol 91, nº.5, p. 614-620, 2016.
OPLUSTIL, Carmen Paz. Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica. 3 ed. São Paulo:
Sarvier. 2010. 544 p.
PIGHINELLI, Luciano et al. Application of Chitosan and Buriti Oil (Mauritia Flexuosa L.) in Skin
Wound Healing. Journal of Applied Biotechnology & Bioengineering, v. 3, n. 1, p. 1–9, 2017.
WHO. The World Health Report 2017: Primary Health Care Now More Than Ever. Geneva: World
Health Organization, 2017. 119 p. Disponível em: http://www.who.int/gho/publications/world_health_
statistics/2017/EN_WHS2017_TOC.pdf.
1 | INTRODUÇÃO
2 | REVISÃO DA LITERATURA
4 | AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
Abdi K, Chen T, Klein BA, Tai AK, Coursen J, Liu X, Skinner J, Periasamy S, Choi Y, Kessler
BM, Palmer RJ, Gittis A, Matzinger P, Duncan MJ, Singh NJ. Mechanisms by which Porphyromonas
gingivalis evades innate immunity. PLoS One 2017;12(8):e0182164.
Abraham MJ, Murtolad T, Schulzb R, Pálla S, Smithb JC, Hessa B, Lindahla E. GROMACS: High
performance molecular simulations through multi-level parallelism from laptops to supercomputers.
SoftwareX 2015;1-2:19-25.
Alberts B, Johnson A, Lewis J, Raff M, Roberts K, Walter P. Patógenos, infecção e imunidade inata. In:
Biologia molecular da célula. 5ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. p.1485-1538.
Aruni W, Vanterpool E, Osbourne D, Roy F, Muthiah A, Dou Y, Fletcher HM. Sialidase and
sialoglycoproteases can modulate virulence in Porphyromonas gingivalis. Infection and immunity
2011;79(7):2779-91.
Banerjee A, van Sorge NM, Sheen TR, Uchiyama S, Mitchell TJ, Doran KS. Activation of brain
endothelium by Pneumococcal neuraminidase NanA promotes bacterial internalization. Cellular
microbiology 2010;12(11):1576-88.
Bao K, Belibasakis GN, Thurnheer T, Aduse-Opoku J, Curtis MA, Bostanci N. Role of Porphyromonas
gingivalis gingipains in multi-species biofilm formation. BMC Microbiol 2014;14:258.
Barrett AJ, Rawlings ND. Evolutionary lines of cysteine peptidases. Biol Chem 2001;382(5):727-733.
Bengtsson T, Khalaf A, Khalaf H. Secreted gingipains from Porphyromonas gingivalis colonies exert
potent immunomodulatory effects on human gingival fibroblasts. Microbiol Res 2015;178:18-26.
Braga RC, Andrade CH. Assessing the Performance of 3D Pharmacophore Models in Virtual
Brodland GW. How computational models can help unlock biological systems. Seminars in Cell &
Developmental Biology 2015;47-48:62-73.
Brooijmans N, Kuntz ID. Molecular recognition and docking algorithms. Annu Rev Biophys Biomol
Struct 2003;32:335-373.
Brozell SR, Mukherjee S, Balius TE, Roe DR, Case DA, Rizzo RC. Evaluation of DOCK 6 as a pose
generation and database enrichment tool. J Comput Aided Mol Des 2012;26:749-773.
Capra JA, Laskowski RA, Thornton JM, Singh M, Funkhouser TA. Predicting protein ligand binding
sites by combining evolutionary sequence conservation and 3D structure. PloS Computational Biology
2009;5(12):e1000585.
Carvalho-Filho PC, Gomes-Filho IS, Meyer R, Olczak T, Xavier MT, Trindade SC. Role of
Porphyromonas gingivalis HmuY in immunopathogenesis of chronic periodontitis. Mediators Inflamm
2016;(2016):7465852.
Carvalho-Filho PC, Trindade SC, Olczak T, Sampaio GP, Oliveira-Neto MG, Santos HA, Pereira BFP,
Moura-Costa L, Xavier MT, Meyer R. Porphyromonas gingivalis HmuY stimulates expression of Bcl-2
and Fas by human CD3+ T cells. BMC Microbiology 2013;13(1):206.
Caton JG, Armitage G, Berglundh T, Chapple ILC, Jepsen S, Kornman KS, Mealey BL, Papapanou
PN, Sanz M, Tonetti MS. A new classification scheme for periodontal and peri-implant
diseases and conditions - Introduction and key changes from the 1999 classification. J Clin
Periodontol 2018;45(Suppl 20):S1-S8.
Cheng T, Li Q, Zhou Z, Wang Y, Bryant SH. Structure-based virtual screening for drug discovery: a
problemcentric review. The AAPS Journal 2012;14(1)133-141.
Cueno ME, Kamio N, Imai K, Ohya M, Tamura M, Ochiai K. Structural significance of the β1K396
residue found in the Porphyromonas gingivalis sialidase β-propeller domain: a computational study
with implications for novel therapeutics against periodontal disease. OMICS 2014;18(9):591-9.
Dashper SG, Mitchell HL, Seers CA, Gladman SL, Seemann T, Bulach DM, Chandry PS, Cross KJ,
Cleal SM, Reynolds EC. Porphyromonas gingivalis uses specific domain rearrangements and allelic
exchange to generate diversity in surface virulence factors. Front. Microbiol 2017;8:48.
de Diego I, Veillard F, Sztukowska MN, Guevara T, Potempa B, Pomowski A, Huntington JA, Potempa
J, Gomis-Rüth FX. Structure and mechanism of cysteine peptidase gingipain K (Kgp), a major
virulence factor of Porphyromonas gingivalis in periodontitis. J BiolChem 2014;289(46):32291-302.
Dias R, Azevedo WF. Molecular docking algorithms. Current Drug Targets 2008;9(12):1040-1047.
Eldridge MD, Murray CW, Auton TR, Paolini GV, Mee RP. Empirical scoring functions: I. The
development of fast empirical scoring function to estimate the binding affinity of ligands in receptor
complexes. Journal Computed-aided Molecular Design 1997;11(5):425-445.
Fletcher HM. Porphyromonas gingivalis: the gift of community involvement. Mol Oral Microbiol
2018;33:111-2.
Franca M, Moura-Costa L, Meyer RJ, Trindade SC, Tunes UR, Freire SM. Humoral immune response
Gualdi L, Hayre JK, Gerlini A, Bidossi A, Colomba L, Trappetti C, Pozzi G, Docquier JD, Andrew
P, Ricci S, Oggioni MR. Regulation of neuraminidase expression in Streptococcus pneumoniae. BMC
Microbiol 2012;12:200.
Guido RVC, Andricopulo AD, Oliva G. Planejamento de fármacos, biotecnologia e química medicinal:
aplicações em doenças infecciosas. Estudos avançados 2010;24:81-98.
Gümüş P, Nizam N, Lappin DF, Buduneli N. Saliva and serum levels of B-cell activating factors and
tumor necrosis factor-α in patients with Periodontitis. J Periodontol 2014;85(2):270-80.
Guo Y, Nguyen K-A, Potempa J. Dichotomy of gingipains action as virulence factors: from cleaving
substrates with the precision of a surgeons knife to a meat chopper-like brutal degradation of proteins.
Periodontology 2000. 2010;54:15-44.
Hajishengallis G, Lamont RJ. Beyond the red complex and into more complexity: the polymicrobial
synergy and dysbiosis (PSD) model of periodontal disease etiology. Mol Oral Microbiol 2012;27(6):409-
19.
Honma K, Mishima E, Sharma A. Role of Tannerella forsythia NanH sialidase in epithelial cell
attachment. Infection and immunity 2011;79(1):393-401.
Huang SY, Zou X. Advances and challenges in protein-ligand docking. International Journal Molecular
Science 2010;11(8):3016-3034.
Iijima R, Takahashi H, Ikegami S, Yamazaki M. Characterization of the reaction between sialic acid
(N-acetylneuraminic acid) and hydrogen peroxide. Biol Pharm Bull 2007;30(3):580-2.
Iijima R, Takahashi H, Namme R, Ikegami S, Yamazaki M. Novel biological function of sialic acid
(N-acetylneuraminic acid) as a hydrogen peroxide scavenger. FEBS Lett 2004;561:163-6.
Katz J, Yang Q-B, Zhang P, Potempa J, Travis J, Michalek SM, Balkovetz DF. Hydrolysis of epithelial
junctional proteins by Porphyromonas gingivalis gingipains. Infection and Immunity 2002;70(5):2512-8.
Kitchen, DB, Decornez H, Furr JR, Bajorath J. Docking and scoring in virtual screening for drug
discovery: methods and applications. Nat Rev Drug Discov 2004;3(11):935-949.
Lefranc M-P. Immunoglobulin and T Cell Receptor Genes: IMGT® and the Birth and Rise of
Immunoinformatics. Frontiers in Immunology 2014;5:22.
Leone P, Roche J, Vincent MS, Tran QH, Desmyter A, Cascales E, Kellenberger C, Cambillau
C, Roussel A. Type IX secretion system PorM and gliding machinery GldM form arches spanning the
periplasmic space. Nat Commun 2018;30;9(1):429.
Li S, Yu Y, Yue Y, Liao H, Xie W, Thai J, Mikuls TR, Thiele GM, Duryee MJ, Sayles H, Payne
JB, Klassen LW, O’Dell JR, Zhang Z, Su K. Autoantibodies From Single Circulating Plasmablasts
React With Citrullinated Antigens and Porphyromonas gingivalis in Rheumatoid Arthritis. Arthritis
Rheumatol 2016;68(3):614-26.
Liu M, Sun Z, Hu, W. Three-dimensional pharmacophore screening for fentanyl derivatives. Neural
Regeneration Research 2012;7: 1398–1405.
Machado A, Liria CW, Proti PB, Remuzgo C, Miranda MTM. Sínteses química e enzimática de
peptídeos: Princípios básicos e aplicações. Quim Nova 2004;27(5):781-9.
Mayer MPA, Suguimoto ESA, Teixeira SRL. Microbiologia da doença periodontal. In: Spolidorio DMP,
Duque C. Microbiologia e imunologia geral e odontológica. v.1. São Paulo: Artes Médicas, 2013. p.91-
99.
Moncla BJ, Braham P, Hillier SL. Sialidase (neuraminidase) activity among Gram negative anaerobic
and capnophilic bacteria. Journal of clinical microbiology 1990; 28(3):422-5.
Moutsopoulos NM, Kling HM, Angelov N, Jin W, Palmer RJ, Nares S, Osorio M, Wahl SM. P. gingivalis
promotes Th17 inducing pathways in chronic periodontitis. J Autoimmun 2012;39(4):294-303.
Nakagawa I, Inaba H, Yamamura T, Kato T, Kawai S, Ooshima T, Amano A. Invasion of epithelial cells
and proteolysis of cellular focal adhesion components by distinct types of Porphyromonas gingivalis
fimbriae. Infect Immun 2006;74(7):3773-82.
Nelson DL, Cox MM. Enzymes. In: Lehninger. Principles of Biochemistry. 4ed. New York: W. H.
Freeman, 2004.p.190-237. a
Nelson DL, Cox MM. Carbohydrates and glycobiology. In: Lehninger. Principles of Biochemistry. 4ed.
New York: W. H. Freeman, 2004.p.238-272. b
Nelson DL, Cox MM. Protein function. In: Lehninger. Principles of Biochemistry. 4ed. New York: W. H.
Freeman, 2004. p.157-89. c
Olczak T, Sroka A, Potempa J, Olczak M. Porphyromonas gingivalis HmuY and HmuR: further
characterization of a novel mechanism of heme utilization. Arch Microbiol 2008;189(3):197-210.
Olsen I, Progulske-Fox A. Invasion of Porphyromonas gingivalis strains into vascular cells and tissue.
Journal of Oral Microbiology 2015;7:28788.
Oostenbrink C, Villa A, Mark AE, Gunsteren WFV. A biomolecular force field based on the free enthalpy
of hydration and solvation: the GROMOS force-field parameter sets 53A5 and 53A6. Journal of
computational chemistry 2004;25:1656-1676.
Preshaw PM, Taylor JJ. Patogênese periodontal. In: Newman MG, Takei H, Klokkevold PR, Carranza
FA. Carranza, periodontia clínica. 11ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p.210-35.
Proctor DM, Fukuyama JA, Loomer PM, Armitage GC, Lee SA, Davis NM, Ryder MI, Holmes
SP, Relman DA. A spatial gradient of bacterial diversity in the human oral cavity shaped by salivary
flow. Nat Commun 2018;9(1):681.
Qiu T, Yang Y, Qiu J, Huang Y, Xu T, Xiao H, Wu D, Zhang Q, Zhou C, Zhang X, Tang K, Xu J, Cao
Z. CE-BLAST makes it possible to compute antigenic similarity for newly emerging pathogens. Nat
Commun 2018;9(1):1772.
Rocha N, Neefjes J. MHC class II molecules on the move for successful antigen presentation. EMBO J
2008;27(1):1-5.
Rodrigues RP, Mantoani SP, de Almeida JR, Pinsetta FR, Semighini EP, da Silva VB, da Silva CHP.
Estratégias de Triagem Virtual no Planejamento de Fármacos. Rev Virtual Quim 2012;4(6):739-76.
Settem RP, Honma K, Stafford GP, Sharma A. Protein-linked glycans in periodontal bacteria:
Setty Y. In-silico models of stem cell and developmental systems. Theoretical Biology & Medical
Modelling 2014;11:1.
Shah HN, Collins MD. Proposal for reclassification of Bacteroides asaccharolyticus, Bacteroides
gingivalis and Bacteroides endodontalis in a new genus, Porphyromonas. Int J Syst Bacteriol
1988;38:128-31.
Shtyrya YA, Mochalova LV, Bovin NV. Influenza virus neuraminidase: structure and function. Acta
Naturae 2009;1(2):26-32.
Smalley JW, Olczak T. Heme acquisition mechanisms of Porphyromonas gingivalis – strategies used in
a polymicrobial community in a heme-limited host environment. Mol Oral Microbiol 2017;32(1):1-23.
Socransky SS, Haffajee AD, Cugini MA, Smith C, Kent RL, Jr. Microbial complexes in subgingival
plaque. J Clin Periodontol1998;25:134-44.
Socransky SS, Haffajje AD. Periodontal microbial ecology. Periodontology 2000 2005;38:135-87.
Stafford G, Roy S, Honma K, Sharma A. Sialic acid, periodontal pathogens and Tannerella forsythia:
stick around and enjoy the feast! Mol Oral Microbiol 2012;27(1):11-22.
Sterling T, Irwin JJ. ZINC 15 – Ligand Discovery for Everyone. J Chem Inf Model 2015;55(11):2324-37.
Tam V, O’Brien-Simpson NM, Pathirana RD, Frazer LT, Reynolds EC. Characterization of T cell
responses to the RgpA-Kgp proteinase-adhesin complexes of Porphyromonas gingivalis in BALB/c
mice. J Immunol 2008;181:4150-8.
Trindade SC, Gomes-Filho IS, Meyer RJ, Vale VC, Pugliese L, Freire SM. Serum antibody levels
against Porphyromonas gingivalis extract and its chromatographic fraction in chronic and aggressive
periodontitis. J Int Acad Periodontol 2008;10(2):50-8.
Trindade SC, Olczak T, Gomes-Filho IS, Moura-Costa LF, Cerqueira EMM, Galdino-Neto M,
Alves H, Carvalho-Filho PC, Xavier MT, Meyer R. Induction of interleukin (IL)-1b, IL-10, IL-8 and
immunoglobulin G by Porphyromonas gingivalis HmuY in humans. J Periodont Res 2012;47:27-32. a
Trindade SC, Olczak T, Gomes-Filho IS, Moura-Costa LF, Vale VL, Galdino-Neto M, Alves H, Carvalho-
Filho PC, Sampaio GP, Xavier MT, Sarmento VA, Meyer R. Porphyromonas gingivalis antigens
differently participate in the proliferation and cell death of human PBMC. Archives of oral biology
2012;57:314-20. b
Trindade SC, Olczak T, Gomes-Filho IS, Moura-Costa LF, Vale VC, Galdino-Neto M, Santos HA,
Carvalho Filho PC, Stocker A, Bendicho MT, Xavier MT, Cerqueira EMM, Meyer R. Porphyromonas
gingivalis HmuY-induced production of interleukin-6 and IL-6 polymorphism in chronic periodontitis. J
Verli H. Dinâmica Molecular. In: Bioinformática da Biologia à flexibilidade molecular. 1ed. São Paulo:
SBBq, 2014. p.173-187.
Vita R, Overton JA, Greenbaum JA, Ponomarenko J, Clark D, Cantrell JR, Wheeler DK, Gabbard
JL, Hix D, Sette A, Peters B. The immune epitope database (IEDB) 3.0. Nucleic Acids
Res 2015;43(Database issue):D405-12.
Vyas JM, Van der Veen AG, Ploegh HL. The known unknowns of antigen processing and presentation.
Nat Rev Immunol 2008;8(8):607-18.
Wang P, Sidney J, Dow C, Mothé B, Sette A, Peters B. A systematic assessment of MHC class
II peptide binding predictions and evaluation of a consensus approach. PLoS Comput Biol
2008;4(4):e1000048.
Wang P, Sidney J, Kim Y, Sette A, Lund O, Nielsen M, Peters B. Peptide binding predictions for HLA
DR, DP and DQ molecules. BMC Bioinformatics 2010;11:568.
Wermuth CG, Ganellin CR, Lindberg P, Mitscher LA. Glossary of terms used in medicinal chemistry
(IUPAC Recommendations 1997). Annu Rep Med Chem 1998;33:385-395.
Wójtowicz H, Guevara T, Tallant C, Olczak M, Sroka A, Potempa J, Sola M, Olczak T, Gomis-Rüth FX.
Unique structure and stability of HmuY, a novel hemebinding protein of Porphyromonas gingivalis.
PLoS Pathog 2009;5(5):e1000419.
Ximénez-Fyvie LA, Haffajee AD, Socransky SS. Microbial composition of supra and subgingival plaque
in subjects with adult periodontitis. J Clin Periodontol 2000; 27:722-32.
Xu X, Tong T, Yang X, Pan Y, Lin L, Li C. Differences in survival, virulence and biofilm formation
between sialidase-deficient and W83 wild-type Porphyromonas gingivalis strains under stressful
environmental conditions. BMC Microbiol 2017;17(1):178.
Yang S. Pharmacophore modeling and applications in drug discovery: challenges and recent
advances. Drug Discovery Today 2010;15:444-450.
PRODUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE
BIOSSURFACTANTES PRODUZIDOS POR Bacillus
subtilis A PARTIR DO EXTRATO AQUOSO DA
ALGAROBA [Prosopis juliflora (SW) DC] COMO
SUBSTRATO NÃO CONVENCIONAL
1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAL E MÉTODOS
2.1 Microrganismo
As culturas foram mantidas em meio Ágar Nutriente. A renovação das células foi
realizada mensalmente por repiques e incubação a 30°C durante 24 horas e depois
armazenadas a 4°C.
2.3 Substrato
1° Processo 2° Processo
20g/L de sacarose 1% (v/v) de extrato de algaroba
(1)
(2)
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
(A)
4 | CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BANAT, I.M.; MAKKAR, R.S.; CAMEOTRA, S.S. Potential comercial applications of microbial
surfactants. Applied Microbiology and Biotechnology. V.53, p.495-508, 2000.
BANAT, I.M.; FRANZETTI, A.; GANDOLFI, I.; BESTETTI, G.; MARTINOTTI, M.G.; FRACCHIA, L.;
SMYTH, T.J.; MARCHANT, R. Microbial biosurfactants production, applications. Appl. Microbiol.
Biotechnol., v. 87, n. 2, p. 427-444, 2010.
BESSON, F.; MICHEL, G. Biosynthesis of iturin and surfactin by Bacillus subtilis: Evidence for
aminoacid activating enzymes. Biotechnology Letters, v.14. 1013-1018, 1992.
COOPER, D.G.; GOLDENBERG, B.G. Surface-active agents from two Bacillus species. Applied
and Environmental Microbiology, v. 53, n.2, p.224-229, 1987.
DESAI, J.D.; BANAT, I. M. Microbial production of surfactants and their commercial potential.
Microbiology and Molecular Biology Reviews, v. 61, p. 47-64, 1997.
HISS, H. Cinética de processos fermentativos. In: SCHMIDELL, W.; LIMA, U.A.; AQUARONE, E.;
BORZANI, W.R. (Coord.) Biotecnologia Industrial. São Paulo: Edgard Blucher, p.93-122, 2001.
LIMA, P. C. F. P. Juliflora mangement at the Brazilian Northeast. In: The current state of
knowledge on Prosopis juliflora. International Conference on Prosopis. Rome. Anais. Rome: FAO,
p.153-162. 1988.
MAKKAR, R.S.; CAMEOTRA, S.S. An update to the use of unconventional substrates for
biosurfactant production and their new applications. Applied Microbiology and Biotechnology, v.
58, p. 428-434, 2002.
MILLER, G.L. Use of dinitrosalicylic acid reagent for determination of reducing sugar. Analytical
Chemistry, v. 31, p.426, 1959.
NITSCHKE, M.; FERRAZ, C.; PASTORE, G.M. Selection of microorganisms for biosurfactant
production using agroindustrial wastes. Braz. J. Microbiol., v. 35, n. 1-2, p. 81-85, 2004.
SEN, R. Biotechnology in petroleum recovery: the microbial EOR. Progress in Energy and
Combustion Science, v.34, p.714-724, 2008.
SILVA, J. H. V.; OLIVEIRA, J. N. C.; SILVA, E. L.; et al. Uso da farinha integral de vagem de
algaroba (Prosopis juliflora (sw) D.C.) na alimentação de codornas japonesas. Revista Brasileira
de Zootecnia, v. 31, n.3, p. 1789-1795, 2002
1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAIS E MÉTODOS
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética no Uso de Animais da Universidade
do Sul de Santa Catarina sob o protocolo 16.015.4.01.IV. Para tal, foram utilizadas
20 ratas fêmeas Wistar prenhes, pesando entre 250 e 300g, que foram acasaladas
com 10 machos da mesma linhagem e peso. Durante todo o experimento, os animais
permaneceram em padrão sanitário e em temperatura controlados (22ºC+1ºC),
com períodos de luz artificial (12 horas claro/escuro) e receberam ração comercial
padronizada e água ad libitum.
Para a caracterização do modelo animal de autismo a partir da ativação imune
materna descrita por Kirsten et al. (2010), as matrizes foram divididas aleatoriamente
As Ciências Biológicas e da Saúde na Contemporaneidade 2 Capítulo 21 225
em dois grupos. Um dos grupos recebeu a administração intraperitoneal (ip) de uma
única injeção de lipopolissacarídeo (LPS) extraído da bactéria E. coli (Sigma-Aldrich
Co.®), na dose de 100 µg/Kg no 9.5º dia gestacional (DG), caracterizando o grupo
experimental (LPS-tratados) (KIRSTEN et al., 2010). O segundo grupo recebeu
apenas solução NaCl 0,9% estéril via ip no volume equivalente ao grupo experimental,
caracterizando o grupo controle (Salina-tratados). A prole de cada um dos grupos
experimentais foi subdivida em outros 4 grupos no dia pós natal (DPN) 21, período em
que é feito o desmame, de acordo com o tratamento recebido:
O AGP ω-3 foi administrado na dose de 0,8 g/kg, via oral, durante 21 dias
consecutivos e a solução salina foi administrada no mesmo volume, na mesma via e
durante o mesmo período de tempo conforme descrito por FORTUNATO et al. (2017).
A risperidona (grupo controle-positivo) foi diluída em solução salina e administrada
na dose de 1,0 mg/kg, via oral por 21 dias consecutivos, configurando o grupo
controle positivo. O ácido fólico foi administrado na dose de 50mg/kg durante 7 dias
consecutivos por via oral. Todas as administrações iniciaram no DPN 22. No DPN 30
e DPN 60 foram realizados os testes de interação social e estereotipia de acordo com
o proposto por Schneider e Prezewlocki (2005) e no DPN 45 foi realizado o teste de
memória social conforme a metodologia de Barichello et al. (2007).
Gráfico 1 – Frequência de grooming no PND 30 (Figura 1A) e no PND 60 (Figura 1B) dos
grupos: Sal + Sal, Sal + Risperidona, Sal + Ômega-3, Sal + Ácido fólico, LPS + Sal, LPS +
Risperidona, LPS + Ômega-3, LPS + Ácido fólico. *dados significativos quando comparados
com o grupo Sal + Sal; **dados significativos quando comparados com o grupo LPS + Sal; #
dados significativos quando comparados com o grupo LPS + Ácido fólico.
Fonte: Elaboração dos autores, 2018.
Gráfico 2 – Frequência de seguir (Figura 1A) e de passar por cima (Figura 1B) do teste de
memória social dos grupos: Sal + Sal, Sal + Risperidona, Sal + Ômega-3, Sal + Ácido fólico,
LPS + Sal, LPS + Risperidona, LPS + Ômega-3, LPS + Ácido fólico. * dados significativos
quando comparados com o grupo LPS + Sal.
Fonte: Elaboração dos autores, 2018.
4 | CONCLUSÕES
5 | FOMENTO
BARICHELLO, Tatiana et al. Behavioral deficits in sepsis-surviving rats induced by cecal ligation
and perforation. Brazilian journal of medical and biological research, v. 40, n. 6, p. 831-837, 2007.
Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Prevalence of autism spectrum disorders–
autism and developmental disabilities monitoring network, 14 sites, United States, 2008.
MMWR. Surveill. Summ. 2012; 61(3):1-19.
EL-ANSARY, Afaf; AL-AYADHI, Laila. Relative abundance of short chain and polyunsaturated
fatty acids in propionic acid-induced autistic features in rat pups as potential markers in
autism. Lipids in health and disease, v. 13, n. 1, p. 140, 2014.
GAO, Yunfei et al. New perspective on impact of folic acid supplementation during pregnancy on
neurodevelopment/autism in the offspring children–a systematic review. PloS one, v. 11, n. 11, p.
e0165626, 2016.
JAEGER, Baptiste N.; PARYLAK, Sarah L.; GAGE, Fred H. Mechanisms of dietary flavonoid action
in neuronal function and neuroinflammation. Molecular aspects of medicine, 2017.
SANTOS, Leonor Maria Pacheco; PEREIRA, Michelle Zanon. Efeito da fortificação com ácido
fólico na redução dos defeitos do tubo neural. Cadernos de Saúde Pública, v. 23, p. 17-24, 2007.
SARRIS, Jerome et al. Adjunctive nutraceuticals for depression: a systematic review and meta-
analyses. American Journal of Psychiatry, v. 173, n. 6, p. 575-587, 2016.
1 | INTRODUÇÃO
2 | MATERIAL E MÉTODOS
Corpos de frutificação seco do cogumelo foi oriundo da Firma Vitalli sendo triturado
em moinho de bola equipado com filtro de inox de 1mm mesh. O pó foi estocado em
ambiente seco até o uso. O pó foi submetido a dois métodos de extração sendo: 1)
Extrato aquoso: 30 gramas de pó foram homogeneizados em 100mL de água à 70°C
por uma hora e então a mistura foi filtrada em papel Whatmann n°1 e armazenada
até o uso. 2) Extrato alcoólico: 30 gramas de pó foram submetidos a um processo de
percolação com 50mL de etanol em concentração 70% por uma semana e a solução
foi armazenada até o uso. A solução para uso foi preparada pela mistura do extrato 1
com 20% do extrato 2, formando um extrato hidroalcoólico.
Foi realizada a quantificação de proteínas (LOWRY et al., 1951), fenóis (SWAIN
& HILLIS, 1959) e beta glucana Lever method (LEVER, 1972).
Compostos fenólicos foram separados no equipamento HPLC (Young Lin YL
9300) equipado com bomba quaternária, detector UV-vis e forno de coluna (YL9330).
A coluna usada foi a Kinetex C18 (4.6mm×250mm i.d., 5um). O comprimento de
onda usado foi 254nm. Eluição foi realizada a 1,0mL/min a 35C. A fase A consiste em
metanol e fase B foi 0,1% de ácido acético em água. O volume injetado foi de 20uL. Os
compostos usados como padrão foram adquiridos da Sigma (ácidos cumárico, ferúlico,
cafeico, rutina,quercetina, kaempferol) e dissolvidos em solvente grau HPLC (metanol).
Para identificação foi usado o tempo de retenção e áreas dos picos correlacionados
com concentração pelo software Clarity.
2.2 Plantas
Os dados foram avaliados pela média ± desvio padrão e avaliado por análise
de variância One-Way ANOVA sendo considerado significante *P <0,05 através do
software Assistat.
3 | RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1: Concentração de beta glucana, açúcar livre, proteínas e fenóis (mg/por 1g do pó)
presente no Ganoderma lucidum
*Média de 5 amostras de fungo. Letra a na colunas indicam que os valores das 5 amostras foram semelhantes.
Test Tukey (ANOVA).
4 | CONCLUSÃO
AGRADECIMENTO
REFERÊNCIAS
BACH, E. E. 2010. Biotecnologia aplicada a cogumelos. In: Cogumelos Medicinais: Aspectos de
Cultivo e Aplicações/Marli Gerenutti, Organização. Sorocaba: EDUNISO; p. 19.
BACH, E. E.; BARROS, B. C.; KIMATI, H. Induced resistance against Bipolaris bicolor, Bipolaris
sorokiniana and Drechslera tritici-repentis in wheat leaves by xanthan gum and heat-inactivate conidia
suspension. Journal of Phytopathology, 151: 411-418, 2003.
CASTRO, O.; BACH, E.E. Increased production of b-1,3 glucanase and proteins in Bipolaris
sorokiniana pathosystems treated using commercial xantham gum. Plant Physiology and
Biochemistry, 42: 165-169, 2004.
JIN, X.; RUIZ BEGUERIE, J.; SZE, D.M.; CHAN, G.C. Ganoderma lucidum (Reishi mushroom) for
cancer treatment. Cochrane Database Syst Rev., 13(6):CD007731, 2012.
LARGE, E.C. Growth stages in cereal: Illustration of the Feekes scale. Plant Pathology, New York. 3:
129, 1954.
LI, FENGLIN; ZHANG, YIMING; ZHONG, ZHIJIAN. Antihyperglycemic Effect of Ganoderma Lucidum
Polysaccharides on Streptozotocin-Induced Diabetic Mice. International Journal Of Molecular
Sciences, 12: 6135-6145, 2011.
LIN, S.B.; LI, C.H.; LEE, S.S.; KAN, L.S.. Triterpene-enriched extracts from Ganoderma lucidum
inhibit growth of hepatoma cells via suppressing protein kinase C, activating mitogen-antivatedprotein
kinases and G2-phase cell cycle arrest. Life Sciences, 72: 2381-2390, 2003.
MIZUNO, T.; WANG, G.; ZHANG, J.; KAWAGISHI, H.; NISHITOBA, T.; LI, J. Reishi, Ganoderma
lucidum and Ganoderma tsugae: bioactive substances and medicinal effects. Food Reviews
International, 11:151-166, 1995.
SWAIN, R.; HILLIS, W. E. The phenolic constituents of Prunus domestica. I. The quantitative analysis
of phenolic constituents. Journal of the Science of Food and Agriculture, 10: 63-68, 1959.
WADT, N.S.Y.; OKAMOTO, M.K.H.; HI, E.M.B.; BACH, E.E. Chemical, toxicological, anti-inflamatory
and antimicrobial evaluation of Ganoderma lucidum extracts. Emirates journal of Food and Agricult.
27: 1, 2015.
WACHTEL-GALOR, S.; YUEN, J.; BUSWELL, J.A.; BENZIE, I.F.F. Chapter 9. Ganoderma lucidum
(Lingzhi or Reishi). A Medicinal Mushroom. In: Herbal Medicine, 2nd edition, Biomolecular and Clinical
Aspects. Editors: Iris F. F. Benzie and Sissi Wachtel-Galor. Boca Raton (FL): CRC Press/Taylor &
Francis; 2011.