Documento Sem Nome
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Para a versão “arte como imitação”, um item X é arte se imita algo. Podemos objetar afirmando que, por um lado, muitos objetos imitam e não são obras de arte e, por outro lado, muitas obras de arte
não imitam e são consideradas arte.
Para a versão “arte como representação”, um item X é arte se representar algo. Podemos objetar afirmando que, por um lado, muitos objetos representam e não são obras de arte e, por outro lado,
muitas obras de arte não representam nada e, ainda assim, são consideradas arte.
Teoria expressivista de Tolstoi - define a arte como a expressão intencional, sincera e eficaz de uma emoção ao público. Argumentos: Intencionalidade: o artista criou essa obra com uma intenção de
expressar uma emoção; Autenticidade: o artista sente essa emoção no momento criativo; Eficácia: essa expressão é eficaz, isto é, o público sente esse mesmo tipo de emoção.
Os críticos afirmam que esta teoria é demasiado inclusiva, pois permite incluir no âmbito
da arte alguns itens que claramente não são artísticos e, por outro lado, é demasiado exclusiva, pois deixa de lado outros que são considerados obras de arte e também afirmam que a arte não exige
autenticidade emocional.
Teoria formalista - afirma que um item X é arte se e só se provoca no público emoção estética, e esta só surge se esse item tiver sido criado intencionalmente para possuir e exibir forma significante.
Podemos objetar que a intencionalidade não é condição necessária nem suficiente da arte: a teoria é demasiado inclusiva e exclusiva; círculo vicioso: a forma significante e emoção estética; argumento
dos objetos indistinguíveis.
O que é a arte?