Este documento descreve o acidente vascular encefálico (AVE), também chamado de acidente vascular cerebral (AVC). O AVE ocorre quando vasos sanguíneos no cérebro entopem ou rompem, impedindo o fluxo de sangue e oxigênio para áreas cerebrais. Existem dois tipos principais de AVE, isquêmico e hemorrágico. O documento também discute sinais e sintomas, primeiros socorros, tratamentos e prevenção de AVEs.
Este documento descreve o acidente vascular encefálico (AVE), também chamado de acidente vascular cerebral (AVC). O AVE ocorre quando vasos sanguíneos no cérebro entopem ou rompem, impedindo o fluxo de sangue e oxigênio para áreas cerebrais. Existem dois tipos principais de AVE, isquêmico e hemorrágico. O documento também discute sinais e sintomas, primeiros socorros, tratamentos e prevenção de AVEs.
Este documento descreve o acidente vascular encefálico (AVE), também chamado de acidente vascular cerebral (AVC). O AVE ocorre quando vasos sanguíneos no cérebro entopem ou rompem, impedindo o fluxo de sangue e oxigênio para áreas cerebrais. Existem dois tipos principais de AVE, isquêmico e hemorrágico. O documento também discute sinais e sintomas, primeiros socorros, tratamentos e prevenção de AVEs.
Este documento descreve o acidente vascular encefálico (AVE), também chamado de acidente vascular cerebral (AVC). O AVE ocorre quando vasos sanguíneos no cérebro entopem ou rompem, impedindo o fluxo de sangue e oxigênio para áreas cerebrais. Existem dois tipos principais de AVE, isquêmico e hemorrágico. O documento também discute sinais e sintomas, primeiros socorros, tratamentos e prevenção de AVEs.
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AVE
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
DEFINIÇÃO 🠶 O acidente vascular encefálico (AVE), também denominado como acidente vascular cerebral (AVC) ou simplesmente derrame cerebral. O nome mudou, e hoje é mais comum usar: AVE, por se tratar de uma lesão que possivelmente pode afetar todo o encéfalo (cérebro, tronco encefálico e cerebelo) e não só o cérebro. No entanto, todos estão corretos, porém o AVE tem uma taxa de abrangência maior do que a lesão pode causar, tornando mais cabível esta nomenclatura. 🠶 O AVE acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. DEFINIÇÃO 🠶 Os sinais mais comuns de um AVE são: • Confusão mental repentina; • Dor de cabeça intensa e repentina; • Diminuição ou perda de consciência; • Fraqueza ou repentina dormência de um lado da face; • Fraqueza ou dormência repentina no braço e/ou perna; • Dificuldade repentina para falar ou compreender; • Dificuldade repentina de enxergar com um ou ambos os olhos; • Dificuldade repentina em caminhar, tontura, perda do equilíbrio ou coordenação motora; TIPOS DE AVE 🠶 ISQUÊMICO Ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). O AVE isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos. TIPOS DE AVE 🠶 HEMORRÁGICO Ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. Esta hemorragia pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. É responsável por 15% de todos os casos de AVC, mas pode causar a morte com mais frequência do que o AVC isquêmico. TIPOS DE AVE 🠶 ACIDENTE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO (AIT) Consiste numa alteração da função cerebral que, normalmente, dura menos de uma hora e é causada por um bloqueio temporário do fornecimento de sangue ao cérebro. A causa e os sintomas de um AIT são os mesmos que os de um acidente vascular cerebral isquêmico. PRIMEIROS SOCORROS 🠶 PASSO A PASSO: 🠶 1- Manter a calma, atentando-se sempre em acalmar a vítima; 🠶 2- Chamar uma ambulância, ligando para o número 192, informando o local do ocorrido e os sinais e sintomas da pessoa (buscar passar riqueza de informações); 🠶 3- Colocar o enfermo em decúbito lateral, com a cabeça ligeiramente elevada e apoiada em algo consistente, para evitar que a língua obstrua as vias aéreas superiores ou que a pessoa aspire conteúdo indesejado caso desmaie e/ou vomite; 🠶 4- Checar sinais vitais (frequência respiratória, frequência cardíaca, saturação arterial de oxigênio, pressão arterial); 🠶 5- Cobrir com um cobertor, se possível, para manter a pessoa aquecida; 🠶 6- Não dar comida ou bebida para o doente, afim de evitar engasgos; 🠶 7- Identificar as queixas da pessoa, tentando saber se tem alguma doença ou se faz uso de medicamentos (caso ela consiga se comunicar); 🠶 8- Aguardar pelo socorro, observando sempre o nível de consciência da vítima;. PRIMEIROS SOCORROS 🠶 Se a pessoa ficar inconsciente e evoluir com PCR (Parada Cardiorrespiratória), deve ser instituída, imediatamente, RCP (Reanimação Cardiopulmonar), apoiando uma mão sobre a outra sob o osso do esterno, mantendo os cotovelos estendidos e utilizando o peso do próprio corpo para as compressões, atingindo, em média, 5cm de profundidade em cada uma. O ideal é fazer de 100 a 120 compressões por minuto, intercalando com a ventilação (por ambu, caso tenha, ou 2 respirações boca-a-boca, a cada 30 massagens cardíacas), para garantir suporte ventilatório e evitar complicações neurológicas causadas pela falta de oxigênio no sangue da vítima. É preciso manter as manobras de reanimação até que chegue a ambulância com equipe especializada. PRINCIPAIS CUIDADOS 🠶 Monitorar a frequência cardíaca contínua para detectar precocemente as alterações do miocárdio; 🠶 Manter o paciente em jejum por 24h pelo risco de hemorragia e a necessidade de intervenção cirúrgica; 🠶 Não realizar categorização venosa, central ou punção arterial nas primeiras 24h; 🠶 Checar os sinais vitais frequentemente; 🠶 Manter a permeabilidade da vias aéreas e ventilação adequada. FÁRMACOS 🠶 Os fármacos são o princípio ativo dos medicamentos, ou seja: o fármaco é a substância química que é a base e principal responsável pelo efeito do medicamento desenvolvido para fins curativos. 🠶 O tratamento, inicialmente feito com o uso de medicamentos como tPA (anticoagulantes) pode minimizar danos cerebrais. Outros tratamentos concentram-se em limitar complicações e prevenir outros episódios de AVE, como analgésicos, anti-hipertensivos, além dos protetores gastrointestinais, como forma de defesa ao elevado número de remédios administrados. 🠶 Os medicamentos mais utilizados no AVE são: alteplase (anticoagulante), clopidogrel (prevenção de novo AVE), enoxaparina (anticoagulante), glicose hipertônica (trata hipoglicemia insulínica) omeprazol (trata disfunções gastrointestinais), fenitoína (anticonvulsivante), dipirona (analgésico e antitérmico), sinvastatina (trata alterações de colesterol), cloridrato de ranitidina (trata disfunções gastrointestinais), captopril (anti-hipertensivo) e AAS (anticoagulante). PREVENÇÃO 🠶 Prática regular de atividades físicas; 🠶 Evitar alcoolismo e tabagismo; 🠶 Evitar uso de drogas ilícitas; 🠶 Manter boa forma física; 🠶 Controlar pressão arterial; 🠶 Controlar níveis de açúcares no sangue; 🠶 Controlar níveis de colesterol; 🠶 Alimentação balanceada; 🠶 Ingerir água regularmente; 🠶 Regular rotina de sono; 🠶 Fazer uso correto de medicamentos; REABILITAÇÃO 🠶 Apoio psicológico para paciente e familiares; 🠶 Tratamento medicamentoso para controle de sintomas e prevenção de reincidência do AVE; 🠶 Fisioterapia neurofuncional associada a traumato-ortopedia e hidroterapia e também acompanhamento de terapeuta ocupacional, afim de restabelecer função motora, coordenação motora e capacidade cognitiva do doente; 🠶 Acompanhamento fonoaudiológico para tratar os distúrbios que podem afetar a fala do paciente; 🠶 Acompanhamento médico regular especializado com neurologista e cardiologista; 🠶 Boa base familiar é fundamental em todo o processo, pois demanda tempo e muito empenho do doente e de todos os envolvidos; 🠶 Adaptações em casa para facilitar o deslocamento e proporcionar maior independência no ambiente, o que lhe trará mais segurança e perspectiva. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Ministério da Saúde (BR). Portaria Nº 665, de 12 de dezembro de 2012 [acesso 15 maio 2015]. Dispõe sobre os critérios de habilitação dos estabelecimentos hospitalares como Centro de Atendimento de Urgência aos Pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC), no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), institui o respectivo incentivo financeiro e aprova a Linha de Cuidados em AVC. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/PRT0665_12_04_2012.html » http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/PRT0665_12_04_2012.html • 2Forster A, Dickerson J, Young J, Patel A, Kalra L, Nixon J et al. A cluster randomised controlled trial and economic evaluation of a structured training programme for caregivers of inpatients after stroke: the TRACS trial. Health Technol Assess. 2013;17(46):1-216. http://dx.doi.org/10.3310/hta17460 » http://dx.doi.org/10.3310/hta17460 • 3Pringle J, Hendry C, McLafferty E, Drummond J. Stroke survivors with aphasia: personal experiences of coming home. Br J Community Nurs. 2010;15(5):241-3, 245-7. http://dx.doi.org/10.12968/bjcn.2010.15.5.47950 » http://dx.doi.org/10.12968/bjcn.2010.15.5.47950 • 4Vieira AC, Roazzi A, Queiroga BM, Asfora R, Valença MM. Afasias e áreas cerebrais: argumentos prós e contras à perspectiva localizacionista. Psicol Reflex Crit. 2011;(24)3:588-96. http://dx.doi.org/10.1590/S0102- 79722011000300020 » http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722011000300020 • 5De Ryck A, Brouns R, Fransen E, Geurden M, Van Gestel G, Wilssens I et al. A prospective study on the prevalence and risk factors of poststroke depression. Cerebrovasc Dis Extra. 2013;3(1):1- 13. http://dx.doi.org/10.1159/000345557 » http://dx.doi.org/10.1159/000345557 • 6Paolucci S, Antonucci G, Grasso MG, Morelli D, Troisi E, Coiro P et al. Early versus delayed inpatient stroke rehabilitation: A matched comparison conducted in Italy. Arch Phys Med Rehabil. 2000;81(6):695-700. http://dx.doi.org/10.1016/S0003-9993(00)90095-9 » http://dx.doi.org/10.1016/S0003-9993 DISCENTES Acijane Cassia; Cristiana da Silva; Dandara Miranda; Lindiane Feitosa; Lucas Fernando Freitas; Nayara Quirino; Neli Lopes; Lacassia Mita.