Projeto Práticas Pedagogicas

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

INCLUSÃO E DIVERSIDADE: IGUAIS NA DIFERENÇA

PEÇANHA, MG
2024
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

Marcilane Oliveira Nascimento

INCLUSÃO E DIVERSIDADE: IGUAIS NA DIFERENÇA

Trabalho apresentado a disciplina Prática Profissional,


do Centro Universitário FAVENI, no Curso de
Educação Especial como pré-requisito para
aprovação.

PEÇANHA, MG
2024
1.IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 - Área que aplicará o projeto

Educação Especial

1.2-Título

INCLUSÃO E DIVERSIDADE: IGUAIS NA DIFERENÇA

1.3-Nome do seu idealizador: Marcilane Oliveira Nascimento

2. SITUAÇÃO GERADORA E JUSTIFICATIVA

Stainback e Stainback (1999) complementam essa definição, especificando


que o objetivo da inclusão é criar uma comunidade em que todas as crianças
trabalhem juntas e desenvolvam repertório de ajuda mútua e apoio dos colegas.
O termo diversidade, segundo o Dicionário Aurélio, vem da palavra
“diversitate”, de origem latina, e significa: diferente. Ao longo da história a
“diferença” foi vista como algo desviante, negativo, pejorativo e/ou depreciativo.
Muito da justificação da prática social do preconceito e da discriminação encontra
seu acento nessa visão distorcida em relação à pessoa “Diferente”. Todavia na
contemporaneidade o termo “diversidade” e/ou “diferença” assume uma aspecto
positivo, como luta em favor dos direitos de pessoas e/ou setores excluídos,
marginalizados socialmente.
Refletindo sobre o termo “inclusão” indica-se que este é termo amplo,
utilizado em diferentes contextos, em referência a questões sociais variadas
(PACIEVITCH, 2012). Todavia, de modo geral, corresponde a inserção social de
pessoas que experimentam algum tipo de exclusão, seja da escola, mercado de
trabalho e/ou qualquer outro espaço social, devido sua condição
socioeconômica, gênero, raça, não domínio de tecnologia ou por possuir algum
tipo de deficiência.
A propósito da questão da deficiência e sua correlação com o termo
“diversidade” e “inclusão”, observa-se que estes termos fazem partes da longa
trajetória de movimentos mundiais pela luta em favor da melhoria de condições,
aceitação e integração social, educacional das pessoas com deficiências. Isto
acontece porque historicamente esses indivíduos têm sido vítimas de processos
excludentes cristalizados pela sociedade e os termos em questão, como
indicado acima, contemplam aspectos ligados a lutas emancipatórias e
integração das pessoas discriminadas.
Abordando a questão da deficiência e sua trajetória excludente, destaca-se
que ao longo da história o termo deficiência sempre esteve ligado a ideia de
“incapacidade”, “falta” e/ou “defeito”. Constata-se que na maioria das definições
há uma carga pejorativa, negativa e limitada, onde o indivíduo identificado como
“deficiente” é visto como alguém distante dos padrões de “normalidade”.
O projeto visa o desenvolvimento de um trabalho pedagógico e social,
procurando entender as dificuldades dos alunos com deficiência incluindo-os no
contexto escolar e atendendo-os de forma eficaz. Além disso, visa propiciar aos
professores da classe comum um suporte técnico a partir do momento que é
repleto de dicas e sugestões de atividades.
Os encontros ocorrem na própria sala de aula da turma, na sala multimídia
ou na Sala de Recursos. São utilizados materiais de fácil aquisição, tais como:
papel sulfite, lápis, borracha, fita crepe, carimbeira, imagens, entre outros.
O presente projeto tem como objetivo discutir a importância da inclusão e
desenvolvimento de aprendizagem de alunos com Necessidades Educacionais
Especiais (NEE). Foi realizada uma pesquisa bibliográfica e uma pesquisa de
campo com profissionais do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e
o responsável por esse atendimento Escola Estadual de São Sebastião do
Maranhão. Estes foram os métodos utilizados que possibilitaram a compreensão
de como a inclusão e diversidade é oferecida na rede estadual de educação na
educação especial.

3. OBJETIVOS

3.1 -Objetivo Geral

• Favorecer o processo de inclusão escolar de alunos com necessidades


educacionais especiais, no ensino regular.

3.2 -Objetivos Específicos

• Oferecer oportunidades e condições que estimulem a percepção de si e


do outro;
• Refletir sobre a importância do respeito mútuo nos diversos contextos
vivenciados pelos alunos;
• Favorecer o relacionamento interpessoal, com ações e atitudes positivas.

4.ABRANGÊNCIA E CONTEXTO

O projeto foi realizado na Escola Estadual “” de .Para aplicação deste projeto,


foi necessário o envolvimento dos educadores da instituições através do relato
das atividades desenvolvidas para levantamento dos dados e execução do
projeto.

5. PLANO DE AÇÃO, CRONOGRAMA E DESDOBRAMENTO DAS AÇÕES

O projeto foi elaborado num período de 4 dias de aulas.


Inicialmente foi realizada uma pesquisa sobre o assunto fazendo uso de livros
e sites na internet, para embasamento teórico e levantamento de possíveis
dinâmicas de grupo, para adaptação à realidade de nossa escola. Após definir
os objetivos a serem atingidos e as dinâmicas a serem utilizadas, iniciamos a
aplicação do projeto com as turmas do 6º ano, para fortalecer a base da trajetória
escolar na unidade de ensino, a qual se prolonga até o Ensino Médio.
Conforme a necessidade, o projeto foi estendido à outras turmas, sempre
priorizando as salas com inclusão de alunos com necessidades educacionais
especiais. Ao colocar o projeto em ação, são realizados quatro encontros,
utilizando atividades diferenciadas e dinâmicas de grupo, com duração de uma
hora/aula semanal.

1º DIA APRESENTAÇÃO

• Neste primeiro encontro é realizada a apresentação de todos os


envolvidos no projeto (professora especializada em Educação Especial e
alunos) e o convite a todos para participar de algumas dinâmicas;
• Dinâmica do dia: FIGURA HUMANA. Cada aluno é convidado a realizar
o desenho da figura humana (inteira) em folha de sulfite e a fixá-la com
fita crepe na lousa São realizados alguns questionamentos: “São iguais
ou diferentes?”, “Por quê?”, “E nós, somos iguais ou diferentes?”, “Em que
somos iguais?”, “Em que somos diferentes?”;
• Busca-se enfocar neste primeiro dia a importância em aceitar as
diferenças nos grupos que participamos em nosso cotidiano.

2º DIA VÍDEO

• Vídeo enfocando algumas diferenças, tais como: altura, peso, cor, raça,
sexo e deficiências;
• Abertura para comentários a cada imagem apresentada: “Qual a diferença
em foco?”, “Quantas vezes usamos estas diferenças para excluir as
pessoas?”, “Quais deficiências vocês conhecem?”, “Quais recursos
podem facilitar o dia a dia da pessoa com deficiência?”, “Como vocês
podem auxiliar o colega com necessidades especiais em sua sala de
aula?”.

3º DIA QUEM SOU EU

• Cada aluno desenha a si mesmo a partir do carimbo de seu polegar;


• Escreve sua identificação (nome, idade, data de nascimento, filiação
e endereço); Escreva ou desenhe 3 coisas que goste e 3 que não gosta;
• Escreva ou desenhe o que deseja ser quando crescer; Socialização

4º DIA SALA DE RECURSOS

• Oportunidade para os alunos conhecerem a sala de atendimento


pedagógico especializado e entrarem em contato com alguns recursos
existentes nesta sala, visando a valorização do atendimento realizado e o
respeito ao aluno que necessita do mesmo. Demais encontros: quando
necessário são realizados mais encontros com a sala de aula, propondo
outras dinâmicas de grupo.
Para realizar o acompanhamento das atividades, desenvolveu-se e
utilizou-se o Cronograma abaixo:

ATIVIDADES 10 DIA 20 DIA 30 DIA 40 DIA


Apresentação
do projeto, os
objetivos,
metodologia,
sistema de X
avaliação,
entreoutras
informações
importantes.
Apresentação
dos
resultados a X
seres obtidos
com o projeto.
Realização das
atividades
propostas
visando uma X X X X
possível
reorganização
das atividades
diárias para
queseja
possível
realizar o
projeto com
êxito.
Avaliação e X X X X
monitoramento.

6. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Avaliar o interesse e a participação dos/as alunos/as durante as


discussões, as vivências das atividades propostas e a identificação das
principais barreiras de acessibilidade para as pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida. Avaliar também, o conhecimento produzido pelos/as
alunos/as, através da análise do discurso individual e/ou do grupo de todo
material escrito, quanto a argumentação, coerência e gramática.
O monitoramento foi realizado durante a implementação do projeto,
analisando em que medida as atividades estava sendo realizadas e se
os resultados obtidos corresponderam ao planejado. Possibilitando
identificar pontos fortes e deficiências do projeto, oportunidades e
necessidades de ajustes.

7. RESULTADOS

7.1 -Resultados Esperados

Através da implantação do projeto espera-se:


• Assegurar a todos os estudantes a igualdade de oportunidades
educativas, proporcionando espaço para o desenvolvimento integral
dos mesmos, levando em consideração suas potencialidades e
especificidades, favorecendo a construção de uma sociedade mais
democrática e flexível.

7.2 -Resultados Obtidos

A realização desse projeto favoreceu a abertura de um espaço para a


reflexão e o diálogo sobre as diferenças e sobre o respeito mútuo,
desenvolvendo as habilidades sociais no ambiente escolar.

8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PACIEVITCH, T. Inclusão Social. Disponível em


http://www.infoescola.com/sociologia/inclusao-social/ > Acesso em: 27 de
junho. 2019.
STAINBACK, S; STAIBACK, W. Inclusão: um guia para educadores.
Porto Alegre: Artmed, 1999
RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DE INTERVENÇÃO

Portanto com a implantação desse projeto aconteceu a abertura de um


espaço para a reflexão e o diálogo sobre as diferenças e sobre o respeito
mútuo, desenvolvendo as habilidades sociais no ambiente escolar.
Esse canal de comunicação proporciona oportunidades para
esclarecimentos, mudanças de atitudes, colaboração e flexibilidade no
relacionamento interpessoal, principalmente dentro de cada turma.
Assim, a inclusão escolar vem contribuir para o desenvolvimento não
apenas do aluno com necessidades educacionais especiais, mas
principalmente na formação de valores positivos e na convivência com a
diversidade.
ANEXOS
CARTA DE APRESENTAÇÃO

Peçanha, 02 de Fevereiro de 2024.

Ilmo. (a) Sr. (a) Diretor (a)


Gabriela Morais Faula

Servimo-nos desta para apresentar o (a) Sr (a). Marcilane Oliveira Nascimento,


aluno (a) do (a) Curso de Segunda Graduação em Educação Especial.

Solicitamos a colaboração de V.Sa. no sentido de que seja autorizada a


realização das Atividades Práticas nesta Instituição, em cumprimento das
exigências curriculares, facilitando-lhe a oportunidade de vivenciar a realidade
educacional, condição imprescindível para futura atuação profissional.

Sem mais para o momento,

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