Magé
Magé
Magé
MAGÉ
DOS REIS
MAGÉ
APRESENTAÇÃO
SECRETARIA-GERAL DE PLANEJAMENTO
Dezembro de 2018
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MAGÉ
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................... 3
SUMÁRIO ............................................................................................................................ 4
I - HISTÓRICO ..................................................................................................................... 7
II - CARACTERIZAÇÃO ...................................................................................................... 8
Aspectos demográficos ................................................................................................. 9
Administração municipal .............................................................................................. 11
Governo eletrônico ....................................................................................................... 13
Resultados da pesquisa ........................................................................................... 14
Aspectos culturais ........................................................................................................ 20
III - SUSTENTABILIDADE ................................................................................................ 23
Mobilidade urbana ........................................................................................................ 23
Transporte ..................................................................................................................... 24
Proteção das cidades ................................................................................................... 25
Saneamento básico ...................................................................................................... 27
Cobertura florestal ........................................................................................................ 28
Zoneamento ecológico-econômico ............................................................................. 30
ICMS ecológico ............................................................................................................. 31
IV - INDICADORES SOCIAIS ........................................................................................... 33
Índice de Desenvolvimento Humano .......................................................................... 33
IDHM............................................................................................................................... 34
Ranking....................................................................................................................... 34
Educação .......................................................................................................................... 35
Metas do Plano Nacional de Educação.................................................................... 35
Remuneração dos professores ................................................................................ 38
Programme for International Student Assessment – Pisa ..................................... 39
Exame Nacional do Ensino Médio – Enem .............................................................. 41
Sistema de Avaliação da Educação Básica – Saeb ................................................ 41
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb ........................................ 46
Educação no Rio de Janeiro ....................................................................................... 48
Quadro da educação no RJ ...................................................................................... 48
Educação no município................................................................................................ 51
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Saúde ................................................................................................................................ 57
Pacto pela Saúde ....................................................................................................... 58
Atenção básica da saúde .......................................................................................... 59
Indicadores de saúde ................................................................................................ 63
Saúde no município .................................................................................................. 64
Mercado de trabalho ........................................................................................................ 65
V - INDICADORES ECONÔMICOS .................................................................................. 69
PIB mundial ................................................................................................................... 69
Panorama econômico................................................................................................... 70
Oferta e demanda ...................................................................................................... 70
Inflação ....................................................................................................................... 72
Investimento .............................................................................................................. 73
Desempenho da economia estadual ........................................................................... 74
Evolução setorial ....................................................................................................... 75
Ótica da renda ........................................................................................................... 76
Estimativas para 2017 e 2018 ................................................................................... 77
PIB regional e dos municípios ..................................................................................... 78
Mapa do desenvolvimento ........................................................................................... 82
Agenda regional ......................................................................................................... 83
VI - INDICADORES FINANCEIROS.................................................................................. 90
1. Indicador de equilíbrio orçamentário ................................................................. 94
2. Indicador do comprometimento da receita corrente com a máquina
administrativa ............................................................................................................ 95
3. Indicador de autonomia financeira..................................................................... 95
4. Indicador do esforço tributário próprio ............................................................. 96
5. Indicador da dependência de transferências de recursos ................................. 97
6. Indicador da carga tributária per capita ............................................................. 98
7. Indicador das despesas correntes per capita ..................................................... 98
8. Indicador dos investimentos per capita .............................................................. 99
9. Indicador do grau de investimento .................................................................... 100
10. Indicador da liquidez corrente .......................................................................... 100
VII - DIAGNÓSTICO DO TURISMO FLUMINENSE ........................................................ 102
Plano Nacional de Turismo 2018-2022 ...................................................................... 102
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I - HISTÓRICO 1
1 - Fontes: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros – Volume XXII – IBGE, 1959; Abreu, A., “Municípios e Topônimos Fluminenses –
Histórico e Memória”, Rio de Janeiro: Imprensa Oficial, 1994; e sítio www.mage.rj.gov.br.
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II - CARACTERIZAÇÃO
2 - A Lei Complementar 158, de 26 de dezembro de 2013, transferiu Cachoeiras de Macacu e Rio Bonito da Região das Baixadas
Litorâneas para a Região Metropolitana.
3 - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
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Aspectos demográficos
Em 2010 4, Magé tinha uma população de 227.322 habitantes, correspondente a
1,9% do contingente da Região Metropolitana, com uma proporção de 94,7 homens para
cada 100 mulheres. A densidade demográfica era de 585,1 habitantes por km², contra
2.221,8 habitantes por km² de sua região. A taxa de urbanização correspondia a 94% da
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Capital
39,5% RM sem a capital
34,5%
Gráfico 2: Distribuição da população por sexo, segundo os grupos de idade, conforme os censos 2000 e 2010
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Suruí 18.960
Inhomirim 114.452
Magé 56.965
Nota: Os dados do IBGE não mencionam o distrito de Rio do Ouro. No entanto, o somatório das
populações acima confere com o total do Censo 2010.
Administração municipal
A Pesquisa de Informações Básicas Municipais 10, conhecida como Munic, é
apurada pelo IBGE na totalidade do país. Efetua, periodicamente, um levantamento
pormenorizado de informações sobre a estrutura, a dinâmica e o funcionamento das
instituições públicas municipais, em especial a prefeitura, compreendendo, também,
diferentes políticas e setores que envolvem o governo municipal e a municipalidade.
Na versão 2017, foram estabelecidos os seguintes eixos: informações do atual
prefeito, recursos humanos por vínculo, habitação, transporte, agropecuária, meio
ambiente e gestão de riscos e resposta a desastres.
A Munic aponta a seguinte evolução do quadro de pessoal de Magé:
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Governo eletrônico
Nos dias atuais, a internet ostenta colocação destacada para qualquer atividade
social. O uso de tecnologias de informação e comunicação na administração pública
possibilita simplificar e otimizar os processos administrativos e eliminar formalidades e
exigências burocráticas que oneram o cidadão e os próprios cofres públicos. Seu uso
propicia agilidade e transparência, eficiência e flexibilidade.
Para garantir o acesso a serviços e informações, o desenvolvimento do governo
eletrônico passa por três estágios diferentes. O primeiro consiste na criação de sítios para
difusão de informações sobre os mais diversos órgãos e departamentos dos vários níveis
de governo. Eventualmente, esses sítios são caracterizados como portal oficial
informativo.
Num segundo estágio de desenvolvimento, estes sítios passam também a receber
informações e dados por parte dos cidadãos, empresas e outros órgãos. O usuário pode,
por exemplo, utilizar a internet para declarar seu imposto de renda, informar uma
mudança de endereço, fazer reclamações e sugestões a diversas repartições ou, ainda,
efetuar o cadastro online de sua empresa. Nesse âmbito, o sítio governamental passa a
ter uma finalidade maior do que a meramente informativa, tornando-se interativo.
Na terceira etapa de implantação do e-government, as transações se tornam mais
complexas e o sítio assume um caráter transacional. Nesse estágio, são possíveis trocas
de valores que podem ser quantificáveis, como pagamentos de contas e impostos,
matrículas na rede pública ou em educação à distância, marcação de consultas médicas,
compra de materiais etc. Em outras palavras, além da troca de informações, interações
ocorrem e serviços anteriormente prestados por um conjunto de funcionários passam a ser
realizados diretamente pela internet.
Essas modificações tornam-se ainda mais complexas num quarto estágio de
implantação do e-government, quando é desenvolvido um tipo de portal que é uma
plataforma de convergência de todos os serviços prestados pelos governos. Os serviços
são disponibilizados por funções ou temas, sem seguir a divisão real do Estado em
ministérios, secretarias estaduais, municipais, entidades etc.
Assim, ao lidar com o governo, cidadãos e empresas não precisam mais se dirigir a
inúmeros órgãos diferentes. Em um único portal e com uma única senha, qualificada como
assinatura eletrônica (certificação digital), é possível resolver tudo o que precisam. Para tal,
a integração entre os diferentes órgãos prestadores de informações e serviços é
imprescindível, ou seja, esses devem realizar trocas de suas respectivas bases de dados
numa velocidade capaz de garantir o atendimento ao cidadão. Esse recurso exige
informações de uma série de órgãos que, interligados por uma infraestrutura avançada,
conseguem atender à demanda do cidadão “em tempo real”. Nesse último estágio, ainda
fora da realidade dos municípios do Rio de Janeiro, o sítio é qualificado como integrativo.
Este tópico tem por objetivo analisar e avaliar o conteúdo dos sítios oficiais por meio
de pesquisa realizada entre maio e agosto de 2018. Para efeito dos resultados da pesquisa,
não foi considerado o município da capital, uma vez que esta não se encontra sob a
jurisdição do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Alguns municípios, apesar de
estarem em processo de reformulação do sítio oficial, optaram por manter o acesso a
alguns serviços. Nesses casos, os serviços mantidos foram registrados.
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Resultados da pesquisa
Na sequência, é apresentado o desempenho do conjunto do estado e das diversas
regiões administrativas para, em seguida, fazer-se um comparativo do município ante os
demais de sua região.
Para classificação das categorias, denominadas estágios informativo, interativo e
transacional, foi considerado bom o desempenho do sítio que obteve aproveitamento igual
ou superior a 70% dos quesitos; regular, na faixa descendente até 50%; sofrível, até 30%; e
insuficiente, quando abaixo desse último. O sítio de cada prefeitura foi avaliado de acordo
com a quantidade de temas disponíveis em relação ao total dos quesitos da categoria.
No conjunto das regiões, os serviços informativos predominaram, alcançando
performance regular. É importante destacar que 32 municípios apresentaram bom
desempenho, mais do que o dobro do total de 14 municípios registrado no ano anterior.
A oferta de serviços interativos manteve-se no patamar sofrível. Nesse estágio, somente
quatro municípios tiveram desempenho bom, o mesmo número do ano anterior. Onze
municípios mantêm sítios de qualidade regular. A maioria permanece com desempenho
insuficiente ou sofrível.
Na penúltima semana de agosto de 2018, quando foi concluída a pesquisa, eram
87 as municipalidades a oferecer alguma transação em seus sítios oficiais, mostrando
expressivo avanço em relação a 2017, quando 79 prefeituras disponibilizavam na
internet esse tipo de serviço. Registre-se que, em 2010, o número não passava de 27. O
aumento da oferta deve-se, sobretudo, à adoção da Nota Fiscal Eletrônica, hoje
presente em 97% dos sítios que pontuaram nesse estágio. O desempenho apurado
atribuiu classificação sofrível ao conjunto dos municípios fluminenses nesse nível da
pesquisa.
Em que pese o sensível avanço registrado no espaço de um ano, ainda há um longo
caminho a ser percorrido. Apesar de websites interativos e transacionais estarem
disponíveis no mercado para todo tipo de comércio, com segurança e privacidade, a
integração das bases de dados é tarefa complexa. Mais fácil e rapidamente se executa – e
se mantém – um sítio com informações confiáveis e atualizadas, oferecendo um leque
mínimo de opções para o “cliente” internauta: uma pessoa, um grupo de pessoas, uma
organização, todas as organizações existentes na localidade e ainda as que para ali
poderão migrar, qualquer um em qualquer lugar.
11 - Em razão da dinâmica da internet, podem ocorrer mudanças súbitas. Sítios que não estavam operacionais tornam-se acessíveis
de um dia para o outro . O contrário também é verdadeiro: informações e serviços que estavam disponíveis nos portais, subitamente,
tornam-se inacessíveis.
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Quantidade de sítios
pesquisados / 10/10 3/3 10/10 12/12 20/20 12/13 9/9 14/14 90/91
total de municípios da região
História do Município 90% 67% 80% 92% 70% 67% 89% 86% 80%
Geografia 60% 67% 60% 67% 30% 58% 78% 79% 62%
Economia 40% 67% 30% 58% 15% 42% 67% 36% 44%
Finanças Públicas 90% 100% 100% 100% 100% 100% 78% 100% 96%
Cultura e Entretenimento 50% 100% 60% 58% 35% 42% 89% 57% 61%
Saúde 80% 100% 80% 67% 75% 42% 67% 50% 70%
Educação 70% 100% 80% 75% 60% 50% 89% 50% 72%
Meio Ambiente 60% 67% 70% 42% 50% 50% 56% 43% 55%
Infraestrutura 50% 67% 80% 58% 65% 25% 78% 29% 56%
Tributação 90% 100% 90% 100% 80% 75% 56% 71% 83%
Legislação 80% 100% 100% 92% 95% 92% 56% 100% 89%
Notícias 90% 100% 80% 83% 95% 92% 100% 86% 91%
Turismo 100% 100% 60% 75% 40% 50% 89% 64% 72%
Estrutura Administrativa 100% 100% 90% 100% 95% 75% 100% 93% 94%
Investimentos 40% 33% 0% 58% 15% 33% 67% 43% 36%
Políticas Públicas 70% 33% 50% 58% 60% 33% 44% 43% 49%
Trabalho e Emprego 40% 100% 40% 33% 45% 42% 67% 14% 48%
Trânsito 60% 100% 50% 42% 40% 17% 44% 43% 49%
Plano Diretor 10% 67% 20% 50% 30% 0% 33% 36% 31%
Totais 67% 82% 64% 69% 58% 52% 71% 59%
A Costa Verde, mais uma vez, liderou o estágio informativo, com o bom resultado de
82%. O Norte Fluminense avançou até 71%, também um bom aproveitamento. Já na faixa
regular, aparece o Médio Paraíba, com 69%. O Centro-Sul, que na edição anterior ocupava
a última posição, surpreendeu ao surgir no 5º lugar, com 67%, seguido pelas Baixadas
Litorâneas, com 64%, a Região Serrana, com 59%, e a Metropolitana, com 58%, fechando
o Noroeste Fluminense, com 52%.
Todas as regiões apresentaram melhoria expressiva em seus desempenhos e
nenhuma ficou abaixo de 50% de aproveitamento dos quesitos pesquisados.
Informações sobre Finanças Públicas estão presentes em 96% dos sítios
avaliados. Também com frequência acima de 90% aparecem Estrutura Administrativa e
Notícias. Na sequência, os temas mais frequentes são Legislação municipal, Tributação,
História, Turismo, Educação e Saúde, todos na faixa de 70% para cima. O menos
encontrado é o Plano Diretor, uma vez que somente 31% dos municípios evidenciam
satisfatoriamente esse item.
Ainda com referência aos serviços informativos, três municípios atenderam a
100% dos quesitos: Macaé, Resende e Volta Redonda, conferindo destaque ao Médio
Paraíba, onde estão situados os dois últimos. Mais 26 municípios apresentaram bom
desempenho (eram somente 11 na pesquisa referente a 2017). Somados aos três que
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Quantidade de sítios
pesquisados / 10/10 3/3 10/10 12/12 20/20 12/13 9/9 14/14 90/91
total de municípios da região
IPTU 100% 100% 100% 75% 100% 100% 89% 86% 94%
ISS 50% 100% 80% 67% 90% 75% 78% 71% 76%
ITBI 10% 100% 20% 8% 25% 8% 33% 14% 27%
Simples 0% 0% 0% 8% 10% 17% 11% 7% 7%
Processos 40% 100% 70% 67% 65% 42% 44% 29% 57%
Saúde 0% 100% 30% 25% 15% 33% 0% 0% 25%
Educação 10% 67% 30% 8% 10% 17% 22% 14% 22%
Habitação 0% 0% 0% 8% 25% 0% 0% 0% 4%
Iluminação Pública 10% 33% 20% 42% 10% 0% 11% 7% 17%
Água e Esgoto 0% 33% 40% 17% 5% 0% 11% 7% 14%
Transportes 20% 100% 20% 33% 15% 0% 56% 21% 33%
Obras e Meio Ambiente 0% 67% 50% 33% 10% 8% 33% 21% 28%
Vigilância Sanitária 0% 0% 0% 0% 0% 0% 11% 7% 2%
Concursos 40% 67% 40% 58% 5% 33% 11% 43% 37%
Licitações 40% 100% 80% 83% 70% 58% 56% 71% 70%
Cadastro de Fornecedores 20% 67% 20% 25% 35% 0% 44% 36% 31%
Balcão de Empregos 20% 100% 40% 33% 5% 0% 22% 7% 28%
Ouvidoria 90% 100% 100% 92% 90% 83% 89% 93% 92%
Totais 25% 69% 41% 38% 33% 26% 35% 30%
12 - Ouvidoria, enquanto serviço, foi considerada como sendo qualquer canal de interação disponível ao internauta, incluindo o “Fale
Conosco” e endereços de e-mail.
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Tabela 3: Rendimento dos sítios municipais – Estágio Informativo – Região Metropolitana – 2018
Cachoeiras de Macacu
Metro-
São Gonçalo
Municípios
Nova Iguaçu
Belford Roxo
Queimados
Guapimirim
politana
Seropédica
Paracambi
Rio Bonito
Mesquita
Nilópolis
Tanguá
Itaboraí
Itaguaí
Maricá
Niterói
Japeri
Magé
Data da visita
15/5 22/5 12/6 25/6 25/6 25/6 17/7 23/7 26/7 26/7 30/7 30/7 30/7 30/7 31/7 31/7 1/8 1/8 3/8 3/8
ao sítio oficial
História do Município 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 70%
Geografia 1 1 1 1 1 1 30%
Economia 1 1 1 15%
Educação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 60%
Infraestrutra 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 65%
Tributação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 80%
Legislação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 95%
Notícias 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 95%
Turismo 1 1 1 1 1 1 1 1 40%
Investimentos 1 1 1 15%
Trânsito 1 1 1 1 1 1 1 1 40%
Percentual 42% 42% 68% 63% 42% 74% 68% 47% 68% 79% 53% 58% 89% 53% 37% 47% 68% 68% 42% 42%
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Quanto ao estágio interativo, a tributação do IPTU foi o item mais frequente, estando
presente em todos os portais. Serviços referentes ao ISS e à Ouvidoria foram oferecidos
em 90% dos sítios pesquisados. Por outro lado, nenhum município pontuou no quesito
Vigilância Sanitária.
São Gonçalo, com 61%, repetiu a maior pontuação, seguido por Belford Roxo, com
ainda regulares 56%. Apresentaram desempenho sofrível Maricá e Niterói, com 44% de
aproveitamento, seguidos de Duque de Caxias, Japeri e Nova Iguaçu, com 39%, além de
Itaboraí, Itaguaí e Queimados, com 33%. Os demais municípios da região obtiveram
resultado insuficiente. Mesquita, Rio Bonito e São João de Meriti registraram 28%. Na
sequência, Cachoeiras de Macacu, Magé, Paracambi, Seropédica e Tanguá ficaram em
22%. Guapimirim e Nilópolis ficaram na última posição, com 17%.
Tabela 4: Rendimento dos sítios municipais – Estágio Interativo – Região Metropolitana – 2018
Cachoeiras de Macacu
Metro-
Municípios politana
São Gonçalo
Nova Iguaçu
Belford Roxo
Queimados
Guapimirim
Seropédica
Paracambi
Rio Bonito
Mesquita
Nilópolis
Tanguá
Itaboraí
Itaguaí
Maricá
Niterói
Japeri
Magé
Data da visita
15/5 22/5 12/6 25/6 25/6 25/6 17/7 23/7 26/7 26/7 30/7 30/7 30/7 30/7 31/7 31/7 1/8 1/8 3/8 3/8
ao sítio oficial
IPTU 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 100%
ISS 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 90%
ITBI 1 1 1 1 1 25%
Simples 1 1 10%
Processos 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 65%
Saúde 1 1 1 15%
Educação 1 1 10%
Habitação 1 1 1 1 1 25%
Água e Esgoto 1 5%
Transportes 1 1 1 15%
Vigilância Sanitária 0%
Concursos 1 5%
Licitações 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 70%
Balcão de Empregos 1 5%
Ouvidoria 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 90%
Percentual 56% 22% 39% 17% 33% 33% 39% 22% 44% 28% 17% 44% 39% 22% 33% 28% 61% 28% 22% 22%
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Educação/Matrícula Online
Municípios Metropolitana
Nota Fiscal Eletrônica
Licitação e Pregão
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Aspectos culturais
O Mapa de Cultura do Estado do Rio de Janeiro é um projeto realizado pela
Secretaria de Estado de Cultura para mapear e divulgar as principais manifestações
culturais dos municípios. Trata-se de um portal bilíngue na internet 13 contendo informações
sobre espaços culturais, festas tradicionais e festivais de cultura, patrimônios materiais e
imateriais, além de artistas, personagens e grupos locais. Alguns dos destaques em Magé
são os seguintes:
Patrimônio material
Porto da Estrela – O porto ficava na vila de Estrela. De lá seguiam as riquezas para
Portugal. Era passagem obrigatória para quem subia a serra de Petrópolis e para o
transporte de carga entre o interior e o Rio de Janeiro, então capital do Império. Das
construções do período, na segunda metade do século XVIII, restam apenas ruínas e
pedras no cais. Na estrada União Indústria, km zero.
Igreja de Nossa Senhora da Guia de Pacobaíba – Com vista para as praias de Mauá
e Ipiranga e para a antiga estação de trem, a igreja foi erguida em 1740. Com um frontão
triangular, a capela tem portas e janelas em arco abatido e folha dupla de madeira
almofadada. Da construção original, após muitas reformas, restaram o arco cruzeiro e uma
pia de lioz. Praça da Guia, Guia de Pacobaíba.
Igreja de Nossa Senhora da Piedade – A inscrição
na fachada indica 1750 como ano da fundação da igreja
de Nossa Senhora da Piedade, a padroeira da cidade. O
Largo da Matriz, onde está localizada, foi cenário de uma
das batalhas da chamada Segunda Revolta da Armada,
em 1893, quando oficiais da Marinha se rebelaram contra
o governo do marechal Floriano Peixoto, em um
sangrento enfrentamento. O episódio ficou conhecido
como “Os horrores de Magé”.
Poço Bento Padre José de Anchieta – Às margens da estrada da Piedade, o poço
é uma homenagem ao beato que teria benzido suas águas para salvar a população de
Magé de uma epidemia causada pela água salobra, em meados do século XVI. Revestido
de azulejos, com altar, cobertura de cimento e oito pilastras em alvenaria, o poço é
procurado por devotos da região. Ao seu lado, há uma igreja que abriga painel da Via
Sacra, em óleo sobre madeira, pintado à mão.
Capela de Nosso Senhor do Bonfim – Na parte mais alta do município, de onde se
avista toda a cidade, a capela foi entregue à população em 1883. A mesa do altar, em
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MAGÉ
estilo rococó, e os dois crucifixos são a parte preservada do projeto inicial. Rua Pio XII,
Morro do Bonfim.
Capela de Santa Ana – Foi erguida por volta de 1737. Uma construção simples,
que possui como destaque a fachada principal, um pequeno frontão triangular. Na estrada
da Piedade.
Sítio Arqueológico dos Índios Tupinambás – Foi descoberto na localidade de Barão
de Iriri, em 1973. Quase 10 anos depois, em 1985, foi feito o estudo de cerca de 2 mil
fragmentos de ossos ali encontrados. Foram identificados 44 esqueletos indígenas, entre
eles de quatro crianças. Também foram achados vários fragmentos de cerâmica.
Estrada de Ferro Mauá – Inaugurada em 1854, foi a primeira a ser construída na
América do Sul. É considerada um marco histórico da ocupação urbana de Magé. Com o
ramal desativado em 1964, a estação de Magé foi abandonada. Hoje, resta apenas a
velha estrutura de aço e ferro. Avenida Roberto Silveira.
Igreja de São Nicolau – Localizada no alto do morro, às margens do rio Suruí. Nos
fundos da igreja, há um cemitério. Apenas uma parte da fachada lateral conserva o estilo
original do século XVIII, bem como a pia batismal, as pias de água benta e a pia da
sacristia em mármore lioz. Rua Coronel Alarico J. do Amaral.
Bairro da Piedade – Era nesse tradicional bairro que ficava a Praça do Leilão, o
porto de desembarque escravo. Ali os negros eram acorrentados a um paredão e há uma
capela inteiramente construída por escravos. Há também um túnel, escavado por eles,
que dava acesso ao quilombo de Maria Conga, uma escrava alforriada que dedicou a vida
à luta pela liberdade e é considerada heroína de Magé.
Igreja de São Lourenço – Erguida em propriedade particular, já foi alvo de disputas
entre os moradores e o antigo proprietário. Quando o dono decidiu demolir a construção,
a comunidade do morro do Batalha se uniu e conseguiu, após uma grande festa para
angariar recursos, comprar a capela, que agora pertence aos moradores. Em Coroa de
São Lourenço, Magé.
Capela de São Francisco de Croará – No alto do morro e cercada de vegetação
abundante, foi erguida em 1745, com forte influência da arquitetura colonial na fachada
principal. Com acesso externo, a torre sineira é feita em alvenaria. Tanto o interior quanto
o piso já passaram por reformas que alteraram as características originais. Praça de São
Francisco, Francisco do Croará, Magé.
Patrimônio imaterial
Zé Mussum – Fundada em 1988, a companhia tem 60 integrantes em diferentes
atividades – ciranda, grupo de bailados populares, como maculelê, guerreiros, mineiro-
pau e lambe-sujo (uma antiga tradição de negros e índios), capoeira, jongo e samba de
roda. O grupo mantém ainda uma banda regional, composta por oito músicos.
Quilombo Maria Conga – Reconhecido em 2007 pela Fundação Palmares como
comunidade remanescente de quilombo, faz parte da Associação das Comunidades
Quilombolas do Estado do Rio de Janeiro e conta com um centro cultural criado para
preservar a história de seus descendentes. Rua Suruí, Maria Conga.
21
MAGÉ
Agenda
Festa de São Nicolau – A igreja de São Nicolau tem vista para toda a baía de
Guanabara e seu recôncavo. Na festa de seu padroeiro, a procissão sai do porto Suruí e
segue pela baía, levando a imagem de São Nicolau à frente das embarcações – uma
estátua portuguesa de madeira, guardada com cuidado pelos devotos. Em 6 de dezembro.
Aniversário de Magé – A programação inclui shows populares, com barraquinhas e
instalação de parque de diversão. Em 9 de junho, na antiga estrada da Piedade.
Festa de São Pedro – No primeiro e no quinto distritos, onde estão localizadas
tradicionais colônias de pescadores de Magé, o dia de São Pedro é dia de festa. No distrito
de Mauá, há uma procissão marítima, que leva a imagem do santo pela praia de Olaria. Em
29 de junho.
Espaços culturais
Museu de Armas e Brasões – Reúne uma coleção de símbolos da nobreza da
região, algumas preservadas desde o século XVIII. Rua Francelina Ullmann.
Biblioteca Renato Peixoto – Depois de passar um período desativada, foi reaberta
num espaço provisório, em duas salas da Fundação Educacional e Cultural de Magé.
Atualmente em obras, o local para onde a biblioteca Renato Peixoto será transferida em
definitivo se localiza no distrito de Vila Inhomirim, em cima da rodoviária do bairro de
Piabetá. Na Avenida Simão da Motta.
Destaques
Grêmio Musical Mageense – A banda Carlos Gomes, fundada em 1920, e a
Sociedade Musical Santa Cecília, fundada em 1903, são a base do Grêmio Musical
Mageense. É cria do grêmio um grupo de jazz formado por professores e ex-alunos.
Camerata de Violões – Criada em 2007, a camerata é um grupo de cordas que
também é formado por alunos e músicos do Grêmio Musical Mageense.
Orquestra Aquarius de Magé – Foi fundada em 2007, para profissionalizar músicos
da cidade. A orquestra marca presença nas festas tradicionais, como a de São Pedro e a
de Nossa Senhora da Piedade, os desfiles cívicos e a cantata de Natal, além de se
apresentar em municípios vizinhos.
22
MAGÉ
III - SUSTENTABILIDADE
Esses temas serão estudados neste capítulo a partir da edição 2017 da Pesquisa
de Informações Básicas Municipais – Munic, do IBGE, e dos dados disponibilizados no
levantamento anual (ciclo 2018, com dados de 2017) para composição do Índice de
Desempenho da Gestão Municipal – IEGM, um instrumento de mensuração dos esforços
da gestão municipal que vem sendo aplicado pelo TCE-RJ, sob a coordenação da
Secretaria de Planejamento do tribunal, junto a 91 municípios fluminenses 14.
Mobilidade urbana
As políticas de uso e ocupação do solo devem promover a formação de cidades
mais compactas e sem vazios urbanos, onde a dependência dos deslocamentos
motorizados seja minimizada, atendendo assim à Lei nº 12.587/2012, que instituiu a
Política Nacional de Mobilidade Urbana, cujo objetivo é melhorar e tornar mais
acessíveis os diferentes modos de transporte, proporcionando maior mobilidade de
pessoas e cargas no país.
14 - O IEGM proporciona uma visão sobre a gestão municipal em sete dimensões estratégicas: Educação; Saúde; Planejamento;
Gestão Fiscal; Meio Ambiente; Cidades Protegidas; Governança em Tecnologia da Informação. Os resultados por município podem ser
consultados no sítio https://www6.tce.ma.gov.br/iegm_util/ranking.zul.
23
MAGÉ
Transporte
A Constituição Federal de 1988, no inciso V do art. 30, estabelece que compete
aos municípios “organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou
permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que
tem caráter essencial”.
A Lei de Mobilidade Urbana atribui também aos municípios a responsabilidade em
“planejar, executar e avaliar a política de mobilidade urbana, bem como promover a
regulamentação dos serviços de transporte urbano”.
Os resultados da Munic 2017, pesquisada pelo IBGE, mostram que Magé possui
Secretaria de Transporte exclusiva. Não dispõe de Fundo Municipal de Transporte,
tampouco de Conselho Municipal de Transporte.
O município possui os seguintes serviços regulares de transporte de passageiros:
ônibus coletivo intramunicipal parcialmente adaptado para pessoas com deficiência física,
ônibus intermunicipal, que atende também ao deslocamento entre bairros e distritos, trem,
van e táxi.
A isenção formal da tarifa de ônibus atende as seguintes categorias: maiores de
60/65 anos e estudantes da rede pública.
15 - A Nova Lei de Diretrizes da Política de Mobilidade Urbana. Caderno de referência para elaboração do Plano de Mobilidade
Urbana. Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana. Comunicado Ipea. 2015.
16 - Medida Provisória nº 748, de 11/10/2016 estabelece o prazo de abril/2019 para que os municípios elaborem seus planos de mobilidade
urbana e para que estes sejam integrados ao plano diretor municipal existente ou em elaboração. Encerrado o prazo, os municípios ficam
impedidos de receber recursos orçamentários federais destinados à mobilidade urbana até que atendam à exigência estabelecida na lei.
17 - Questão 7 do questionário I-Cidade, da pesquisa do IEGM: “Se o município possui mais de 20 mil habitantes, foi elaborado seu
Plano de Mobilidade Urbana?” Levantamento realizado em julho de 2018. Disponível em https://www6.tce.ma.gov.br/iegm_util/ranking.zul.
24
MAGÉ
Deslizamentos de solo e/ou rocha, de duração relativamente curta, de massas de terreno geralmente bem
geológico
definidas quanto ao seu volume.
Corridas de massa que ocorrem quando, por índices pluviométricos excepcionais, rocha/detrito, misturado
geológico
com a água, tem comportamento de líquido viscoso, de extenso raio de ação e alto poder destrutivo.
Natural
18 - O Marco de Sendai foi adotado pelos representantes de 187 estados membros da Organização das Nações Unidas – ONU que se
reuniram para a 3ª Conferência Mundial para a Redução do Risco de Desastres, realizada em 2015 na cidade de Sendai, no Japão.
19 - Questionário I-Cidade, quesito 11: “O município possui ameaças potenciais mapeadas para inundações, secas, barragens de
água, áreas de ocupação clandestinas, lixões, loteamentos em situação de risco, barragens de rejeito de mineração?” Disponível em
https://www6.tce.ma.gov.br/iegm_util/ranking.zul.
25
MAGÉ
20 - Atlas Brasileiro de Desastres Naturais 1991/2010. Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres. Florianópolis.
Ceped. UFSC. 2011. In Estudos Socioeconômicos – edição 2012, capítulo especial: Mudanças do Clima e Vulnerabilidade.
26
MAGÉ
Saneamento básico
De acordo com a Política Nacional de Saneamento Básico – PNSB (Lei Federal
nº 11.445/2007), saneamento básico é um conjunto de serviços, infraestruturas e
instalações operacionais de abastecimento de água potável, de esgotamento sanitário, de
limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, além de drenagem e manejo de águas
pluviais urbanas.
O Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – Snis, vinculado ao
Ministério das Cidades, apresenta anualmente um panorama do saneamento básico 22 com
base em dados coletados junto aos prestadores de serviços e órgãos gestores do
município. Em 2018, foram disponibilizados os resultados para a pesquisa referente ao ano-
base 2016.
A tabela a seguir demonstra a situação de Magé em relação à distribuição de água
tratada.
Tabela 6: Diagnóstico Água e Esgotos – Indicadores operacionais de água potável no município – 2016
Indicador Quantidade
Atendimento total de água (%) 78,43
Consumo médio per capita de água (litros/hab. dia) 160,07
Índice de perdas na distribuição (%) 22,86
Fonte: Ministério das Cidades – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – Snis
Indicador Quantidade
População total atendida com esgotamento sanitário (habitantes) 99.152
Extensão da rede de esgotos (km) 163
Volume de esgotos coletado (1.000 m³/ano) 4.284
Volume de esgotos tratado (1.000 m³/ano) -
Fonte: Ministério das Cidades – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – Snis
21 - Quesito 14 do questionário I-Amb, da pesquisa do IEGM: “Existem ações e medidas de contingenciamento para períodos de
estiagem? Descreva quais as ações e medidas”. Disponível em https://www6.tce.ma.gov.br/iegm_util/ranking.zul
22 - Disponível em www.sis.gov.br.
23 - Os arranjos regionais são formados por municípios que, mesmo sem estarem ainda organizados em consórcios intermunicipais,
levam seus resíduos para uma central de tratamento de resíduos ou aterro sanitário comum.
27
MAGÉ
Cobertura florestal
A floresta tem importantes funções como proteger e regular o fluxo de mananciais
hídricos, regular o clima, amenizar desastres como enchentes, secas e tempestades,
manter o ciclo hidrológico (ao absorver, filtrar e promover a qualidade da água) e prevenir
a erosão do solo, mantendo sua estrutura e estabilidade 25.
24 - Relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro – Alerj destinada a
investigar e apurar as causas e consequências do uso e permanência dos “lixões” (Resolução nº 04/2015). Diário Oficial do Legislativo.
28/03/2016. Pág. 18.
25 - Mata Atlântica: manual de adequação ambiental. Maura Campanili e Wigold Bertoldo Schaffer. – Brasília: Ministério do Meio
Ambiente/SBF. 2010.
28
MAGÉ
26 - https://www.sosma.org.br/102355/levantamento-inedito-mata-atlantica-rio/.
27 - http://aquitemmata.org.br/#/. Acesso em julho de 2018.
29
MAGÉ
Zoneamento ecológico-econômico
Está previsto, na Política Nacional de Meio Ambiente (Lei Federal nº 6.938/81), o
zoneamento ecológico-econômico – ZEE como instrumento de planejamento do uso
econômico das terras. Visa a assegurar a qualidade ambiental, dos recursos hídricos e do
solo, a conservação da biodiversidade, bem como garantir o desenvolvimento sustentável
e a melhoria das condições de vida da população.
Os critérios para sua elaboração foram disciplinados pela legislação federal28 e
estadual29. No âmbito do Estado do Rio de Janeiro, o ZEE proposto estabelece áreas de
serviços ambientais, dos habitats de fauna e dos bancos genéticos de flora
remanescentes, além da recuperação da capacidade ambiental. Com esse objetivo, o
território do estado foi dividido em quatro categorias principais: áreas de produção; de
suporte ambiental; institucionais; e águas costeiras, conforme as definições apresentadas
no quadro a seguir.
30
MAGÉ
Fonte: http://www.zee-rj.com.br/Produto
ICMS ecológico
Por força constitucional, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços –
ICMS é dividido na proporção de 75% para o estado e 25% para os municípios onde foi
gerado. A Constituição estabelece ainda que o estado pode legislar sobre a distribuição
de até um quarto destes 25%, criando, por exemplo, critérios ambientais como os que
fundamentam a distribuição do ICMS verde, também chamado de ICMS ecológico.
No Estado do Rio de Janeiro, o ICMS ecológico existe desde 2009 30. Estão
habilitados ao recebimento deste recurso os municípios que implantaram um sistema
municipal de meio ambiente composto, no mínimo, por Conselho Municipal do Meio
Ambiente, Fundo Municipal do Meio Ambiente, órgão administrativo executor da política
ambiental municipal e guarda municipal ambiental. Foram adotados os seguintes
parâmetros para distribuição: 45% vinculados à existência e ao grau de implementação de
áreas protegidas, 30% alocados com base na qualidade ambiental dos recursos hídricos e
25% associados à disposição final adequada de resíduos sólidos.
O gráfico a seguir evidencia as parcelas que integram o Índice Final de
Conservação Ambiental – IFCA, base para o cálculo de distribuição do ICMS ecológico.
São seis os subíndices que compõem o IFCA: relativo a tratamento de esgoto (IrTE), à
destinação final de resíduos sólidos urbanos (IrDL), à remediação de vazadouros (IrRV),
aos mananciais de abastecimento (IrMA), bem como à existência e efetiva implantação
de áreas protegidas (IrAP), com um percentual específico destinado às áreas criadas
pelos municípios (IrAPM).
30 - Instituído pela Lei Estadual nº 5.100, de 4/10/2007, e regulamentado pelos Decretos nº 41.844 (4/05/2009), 43.284 (10/11/2011),
43.700 (31/07/2012) e 44.252 (17/06/2013).
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MAGÉ
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IV - INDICADORES SOCIAIS
31 - Human Development Indices and Indicators, 2018 Statistical Update, publicado em setembro de 2018 pelo Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento, disponível em http://hdr.undp.org/sites/default/files/2018_human_development_statistical_update.pdf.
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MAGÉ
IDHM
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM é calculado pelo Pnud,
pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea e pela Fundação João Pinheiro (de
Minas Gerais) com uma série de ajustes para se adaptar à realidade brasileira. O
resultado divulgado em 2013, baseado nas informações do Censo 2010, está publicado
no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 (http://atlasbrasil.org.br/2013/). Para
possibilitar a comparação com os resultados do IDHM de 1991 e 2000, estes foram
recalculados conforme as adaptações metodológicas introduzidas na versão atual.
Magé está situado na faixa de desenvolvimento humano alto. Como mostra o
gráfico a seguir, o IDHM passou de 0,580, em 1991, para 0,771, em 2010. Isso implica um
crescimento de 32,93%. A dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi
educação (mais 0,315), seguida por renda e por longevidade.
Ranking
Magé ocupa a 1.638ª posição em relação a 5.565 municípios do Brasil. Em relação
aos outros municípios do Rio de Janeiro, está na 51ª posição.
34
MAGÉ
Educação
Os principais indicadores da área educacional serão analisados nas páginas a
seguir.
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MAGÉ
anos com pelo menos o ensino fundamental concluído está aquém do que seria
necessário. Cabe à política educacional focar nas causas do baixo progresso e buscar
alternativas para gerar avanços mais robustos.
Meta 3 – O atendimento da população escolar de 15 a 17 anos chegou a 91,3% em
2017. Não obstante, a meta de universalização até 2016 não foi alcançada. O desafio
para a universalização recai sobre a evasão escolar. Muitos adolescentes que estão fora
da escola e não concluíram o ensino médio foram matriculados no início de sua trajetória
escolar na idade adequada, mas sofreram percalços nessa trajetória que os impediram de
permanecer até a conclusão. As desigualdades regionais, de sexo, local de residência,
cor/raça e renda são acentuadas no indicador de matrícula líquida ajustada, refletindo as
diferenças de oportunidade de sucesso na trajetória escolar. As atenções dos gestores
públicos devem se voltar para os grupos e as regiões em desvantagem.
Meta 4 – O país ainda está distante da meta de universalizar o acesso à educação
básica para crianças e adolescentes com deficiência. O percentual de alunos que
constituem o público-alvo da educação especial em classes comuns aumentou
consideravelmente no período de 2009 a 2017.
Meta 5 – Para o monitoramento da meta de garantir a alfabetização de todos os
alunos, no máximo, até o final do 3° ano do ensino fundamental, são considerados os
resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), que incide sobre a proficiência
em leitura, escrita e matemática. De forma geral, os resultados observados para 2014 e
2016 mostraram certa estagnação no desempenho dos alunos. Com relação à
dependência administrativa, os menores resultados foram observados na rede municipal,
que é a principal responsável pela alfabetização de crianças.
Meta 6 – A queda no percentual de alunos e de escolas de educação em tempo
integral (ETI) ocorrida em 2016 afetou principalmente as redes municipais e o ensino
fundamental. Está longe de ser atingida, até 2024 a meta de oferecer ETI em, no
mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da
educação básica.
Meta 7 – O Ideb dos anos iniciais do Ensino Fundamental no Brasil superou as
metas no período de 2007 a 2015. Nos anos finais, o Ideb apresenta uma trajetória
crescente, mas sem atingir as metas a partir de 2013. No Ensino Médio, o índice aponta
estagnação desde 2011. O Inep destaca a promulgação da Base Nacional Curricular
Comum e a necessidade premente de se definir o nível “suficiente” em relação aos
direitos e objetivos de aprendizagem de cada ano de estudo.
Meta 8 – No período observado, ocorreu uma diminuição das desigualdades
educacionais entre os grupos prioritários. Todavia, existem diferenças no ritmo de
crescimento da escolaridade média que podem resultar no alcance de alguns objetivos
específicos, mas não de outros, sobretudo os relativos aos residentes no campo e aos
25% mais pobres.
Meta 9 – Em 2017, a taxa de alfabetização da população de 15 anos ou mais de
idade do país foi de 93,0%, estando 0,5 ponto percentual abaixo da meta estabelecida
para o 2015 e 7,0 pontos percentuais abaixo da proposta para 2024. Persistem diferenças
significativas nas taxas de analfabetismo absoluto e funcional entre regiões, campo e
cidade, negros e brancos, ricos e pobres.
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Meta 18 – Pesquisas do IBGE, de 2014, e do Inep, de 2017, indicam que 100% dos
estados e o Distrito Federal possuem plano de carreira e remuneração dos profissionais
do magistério. Segundo o Inep, entre os estados e o Distrito Federal, 81,5% possuem
legislação prevendo o limite máximo de dois terços da carga horária para atividades de
interação com os educandos, 77,8% cumprem o piso salarial nacional profissional e
66,7% atendem simultaneamente aos três quesitos da Meta 18. Segundo dados da Munic
2014, do IBGE, 89,2% dos municípios possuem plano de carreira e remuneração dos
profissionais do magistério da educação básica.
Meta 19 – Realizam eleições e estabelecem critérios de mérito e desempenho na
escolha dos diretores das escolas municipais 6% dos municípios. Realizam eleições como
uma das etapas de seleção de diretores das redes municipais 16,6% dos municípios. Há
indicação de diretores das escolas públicas das redes municipais em 74% dos municípios.
A eleição como a forma de seleção de gestores das escolas municipais apresenta os
maiores percentuais de frequência entre municípios com mais de 100 mil habitantes.
Meta 20 – Prevê gasto público em educação pública de 7,0% do PIB até 2019 e
10% do PIB até 2024. Em 2015, o gasto público em educação pública foi de 5,0% do PIB,
enquanto o gasto público em educação foi de 5,5%.
Tabela 11: Remuneração média ponderada por carga horária padronizada – Brasil – 2014
32 - http://portal.inep.gov.br/artigo/-/asset_publisher/B4AQV9zFY7Bv/content/metodologia-inedita-do-inep-abre-debate-sobre-
remuneracao-media-de-professor-da-educacao-basica/21206.
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MAGÉ
mesmo assim, têm remuneração maior que professores com carga de 40 horas semanais,
apesar de o MEC determinar um piso nacional.
Com relação ao Rio de Janeiro, a Secretaria de Estado de Educação – Seeduc
solicitou a exclusão do resultado da rede estadual, informando que houve um equívoco na
informação da carga horária contratual na Rais, gerando uma informação não
correspondente com a realidade.
Além da rede estadual, na pesquisa do Inep não há dados sobre Mendes, Paraty e
Rio Bonito. Quatro municípios fluminenses figuram entre os 10 maiores valores de
remuneração média no país.
Tabela 12: Remuneração média ponderada por carga horária padronizada – 10 maiores resultados – Municípios do Brasil – 2014
Remuneração
Número Carga
Número de % média
de Remuneração horária
localizados localizados padronizada para
docentes bruta em R$ média
na Rais na Rais 40 horas
no censo semanal
semanais em R$
Porto Alegre - RS 2.601 2.543 97,8 5.531,83 10.947,15 20,2
Breu Branco - PA 457 436 95,4 2.575,48 9.932,12 10,4
Paulínia - SP 1.016 1.014 99,8 6.494,57 9.288,97 28,0
Valinhos - SP 451 434 96,2 4.603,02 9.166,80 20,1
Teresópolis - RJ 900 892 99,1 3.646,02 8.701,47 16,8
Angra dos Reis - RJ 862 853 99,0 4.353,64 8.273,17 21,0
Serranópolis de Minas - MG 45 44 97,8 6.044,75 8.127,78 29,7
Macaé - RJ 2.543 2.360 92,8 4.070,54 7.952,59 20,5
Rio das Ostras - RJ 990 986 99,6 3.178,33 7.841,37 16,2
Guarujá - SP 1.272 1.217 95,7 4.926,02 7.622,95 25,8
Tabela 13: Remuneração média ponderada por carga horária padronizada – Município – 2014
Remuneração
Número Carga
Número de % média
de Remuneração horária
localizados localizados padronizada
docentes bruta em R$ média
na Rais na Rais para 40 horas
no censo semanal
semanais em R$
Magé 1.731 1.573 90,87 2.041,33 4.016,21 20,3
33 - http://portal.inep.gov.br/pisa.
39
MAGÉ
países, como Hong Kong, Macau, Shangai e Taiwan. No mapa a seguir, os países da
OCDE estão representados em cinza e os demais parceiros em azul.
A cada edição, uma das três áreas do conhecimento recebe enfoque especial, mas
as outras duas também são incluídas entre as questões aplicadas. O Pisa 2015 teve foco
em ciências. Novas áreas do conhecimento foram testadas: competência financeira e
resolução colaborativa de problemas. A avaliação envolveu 23.141 estudantes nascidos em
1999, matriculados a partir do 7º ano do Ensino Fundamental, distribuídos em 965 escolas
de todos os estados. O desempenho do Brasil está evidenciado na tabela a seguir:
Tabela 14: Evolução do Brasil no Pisa
40
MAGÉ
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34 - http://portal.inep.gov.br/educacao-basica/saeb.
35 - http://download.inep.gov.br/educacao_basica/saeb/2018/documentos/livro_saeb_2005_2015_completo.pdf. Relatório Saeb 2005-2015:
panorama da década.
42
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Gráfico 9: Nível de proficiência em Língua Portuguesa – Anos iniciais (5º Ano) – Rede municipal – 2017
Fonte: Saeb
Gráfico 10: Nível de proficiência em Matemática – Anos iniciais (5º Ano) – Rede municipal – 2017
Fonte: Saeb
43
MAGÉ
Gráfico 11: Nível de proficiência em Língua Portuguesa – Anos finais (9º Ano) – Rede estadual – 2017
Fonte: Saeb
Gráfico 12: Nível de proficiência em Matemática – Anos finais (9º Ano) – Rede estadual – 2017
Fonte: Saeb
44
MAGÉ
Por fim, os gráficos a seguir apresentam o resultado obtido pelos alunos no 9º ano
da rede municipal.
Gráfico 13: Nível de proficiência em Língua Portuguesa – Anos finais (9º Ano) – Rede municipal – 2017
Fonte: Saeb
Gráfico 14: Nível de proficiência em Matemática – Anos finais (9º Ano) – Rede municipal – 2017
Fonte: Saeb
45
MAGÉ
Nota-se que mais uma vez as metas globais para o conjunto das escolas do estado
não foram atingidas em 2017. No caso do Ensino Fundamental, apesar de não cumprir a
meta, houve evolução do índice em comparação com 2015, tanto nos anos iniciais quanto
nos anos finais. No Ensino Médio, a nota foi inferior às de 2013 e 2015.
Nacionalmente, as metas, em geral, são mais ambiciosas do que aquelas
estabelecidas para as escolas fluminenses, como demonstram as tabelas que se
seguem:
Meta RJ - 3,8 4,1 4,5 4,8 5,1 5,4 - 2,9 3,1 3,3 3,7 4,1 4,4 - 2,8 2,9 3,1 3,3 3,7 4,1
Meta
- 4,0 4,3 4,7 5,0 5,3 5,6 - 3,3 3,5 3,8 4,2 4,5 4,8 - 3,1 3,2 3,3 3,6 3,9 4,4
BR
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MAGÉ
Meta RJ - 5,8 6,1 6,4 6,6 6,8 7,0 - 5,5 5,6 5,9 6,2 6,5 6,7 - 5,2 5,2 5,4 5,6 6,0 6,3
Meta
- 6,0 6,3 6,6 6,8 7,0 7,2 - 5,8 6,0 6,2 6,5 6,8 7,0 - 5,6 5,7 5,8 6,0 6,3 6,7
BR
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Tabela 19: Notas médias e variação do Ideb do Ensino Fundamental – rede municipal local – 2005 a 2017
Tabela 20: Notas médias e variação do Ideb do Ensino Fundamental – rede estadual local – 2005 a 2017
Quadro da educação no RJ
Segue um breve resumo sobre a situação da estrutura educacional no Estado do Rio
de Janeiro, com referência ao ano de 201737.
Com relação à quantidade de escolas38:
48
MAGÉ
Tabela 21: Distribuição de matrículas por rede no Ensino Fundamental – 2012 a 2017
Dependência
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Administrativa
Federal 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5%
Estadual 14,0% 12,4% 11,3% 10,0% 9,5% 8,4%
Municipal 58,6% 58,6% 58,6% 59,7% 60,0% 60,7%
Particular 26,8% 28,5% 29,6% 29,8% 30,0% 30,4%
Nº total de alunos
2.233.437 2.211.145 2.148.840 2.074.921 2.047.208 2.019.459
do Ensino Fundamental
39 - Indivíduos que estavam em efetiva regência de classe na data de referência do Censo Escolar. Inclui os docentes ativos que
atuam no Ensino Regular, Especial e/ou Educação de Jovens e Adultos (EJA). O total não representa a soma dos municípios ou das
etapas de ensino, pois o mesmo docente pode atuar em mais de uma unidade de agregação.
40 - Ensino regular e/ou especial.
49
MAGÉ
Tabela 22: Distribuição de matrículas por rede no Ensino Médio – 2012 a 2017
Dependência
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Administrativa
Federal 2,7% 2,8% 2,8% 3,0% 3,2% 3,5%
Estadual 74,9% 74,2% 74,2% 74,1% 74,8% 74,0%
Municipal 1,0% 1,0% 1,0% 0,9% 0,9% 0,8%
Particular 21,4% 22,0% 22,0% 22,0% 21,1% 21,7%
Nº total de alunos
603.057 596.746 599.352 583.177 591.746 573.300
do Ensino Médio
Gráfico 15: Total das matrículas nos Ensinos Fundamental e Médio – 2000 a 2017
50
MAGÉ
Educação no município
O número total de matrículas nos ensinos infantil, fundamental e médio (regular,
especial e/ou EJA) de Magé, em 2016, foi de 55.714 alunos, tendo evoluído para 55.871
em 2017, apresentando variação de 0,3% no número de estudantes.
A seguir, apresentamos a situação nos seis últimos anos dos diversos níveis,
considerando o ensino regular e/ou especial. As tabelas apresentam a evolução do
número de estabelecimentos daquele segmento, de professores e matrículas iniciais,
além do rateio de alunos por professor.
Ensino Infantil de Magé:
A rede municipal respondeu por 85% das matrículas na Creche em 2017. O
número total de matrículas teve evolução de 69% no período de 2012 a 2017.
Tabela 23: Unidades escolares, professores, matrículas e indicadores – Creche – Total – 2012 a 2017
Tabela 24: Unidades escolares, professores, matrículas e indicadores – Pré-escola – Total – 2012 a 2017
51
MAGÉ
Rateio alunos/
Rateio alunos/
Nº de professor da
Ano Nº de unidades Nº de matrículas professor no
professores rede estadual no
município
estado
12 19 361 5.107 14,1 16,0
13 18 355 3.760 10,6 13,7
14 18 309 3.029 9,8 11,9
15 10 208 1.835 8,8 11,9
16 6 130 1.150 8,8 13,2
17 3 66 595 9,0 11,8
Rateio alunos/
Rateio alunos/
Nº de professor da
Ano Nº de unidades Nº de matrículas professor no
professores rede municipal
município
no estado
12 69 1.303 28.683 22,0 23,9
13 70 1.440 28.769 20,0 23,0
14 70 1.403 27.797 19,8 21,6
15 69 1.396 27.229 19,5 21,4
16 71 1.423 27.224 19,1 21,4
17 68 1.409 27.836 19,8 21,6
52
MAGÉ
Gráfico 16: Evolução da taxa de distorção série-idade - Ensino Fundamental – Total – 2012 a 2017
53
MAGÉ
54
MAGÉ
Tabela 28: Unidades escolares, professores, matrículas e indicadores – Ensino Médio – Total – 2012 a 2017
Rateio alunos/
Nº de Nº de Rateio alunos/
Ano Nº de unidades professor no
professores matrículas professor no estado
município
12 29 700 10.185 14,6 14,3
13 28 699 9.745 13,9 13,6
14 28 739 10.141 13,7 13,0
15 28 735 9.918 13,5 12,8
16 27 746 10.207 13,7 12,7
17 28 702 9.634 13,7 12,6
Gráfico 20: Taxa de distorção série-idade – Ensino Médio – Total – 2012 a 2017
55
MAGÉ
Gráfico 21: Evolução da taxa de distorção série-idade total – Ensino Médio – Redes – 2017
56
MAGÉ
Saúde
No período anterior à Constituição de 1988, o sistema público de saúde prestava
assistência apenas aos trabalhadores vinculados à Previdência Social, aproximadamente
30 milhões de pessoas com acesso aos serviços hospitalares, cabendo o atendimento
aos demais cidadãos às entidades filantrópicas.
Para cumprir o disposto na nova Constituição (a saúde é direito de todos e dever
do Estado), foi criado o Sistema Único de Saúde – SUS, garantindo acesso integral,
universal e gratuito para toda a população. A atenção integral à saúde passou a ser um
direito de todos os brasileiros, desde a gestação e por toda a vida.
A rede que compõe o SUS é ampla e abrange tanto ações quanto serviços de
saúde. Ela engloba a atenção básica, de média e de alta complexidade, os serviços de
urgência e emergência, a atenção hospitalar, as ações e serviços das vigilâncias
epidemiológica, sanitária e ambiental e a assistência farmacêutica.
A regionalização é responsável por estruturar e regular o processo de
descentralização das ações e serviços, desde os procedimentos simples e ambulatoriais
até os de média e alta complexidade. Nesse sentido, foram estabelecidos centros de
referência para as ações de maior complexidade. Todo o sistema segue uma
programação que deve ser integrada e objeto de um contrato entre as diversas
secretarias de saúde envolvidas. Ou seja, como a maior parte dos municípios não tem
condições de ofertar na integralidade os serviços de saúde, para que o sistema funcione,
é necessário que haja uma estratégia regional de atendimento (parceria entre estado e
municípios), para corrigir as distorções de acesso.
57
MAGÉ
58
MAGÉ
59
MAGÉ
60
MAGÉ
45 - https://www.saude.rj.gov.br/noticias/2017/08/tuberculose-estado-do-rio-registra-cerca-de-12-mil-novos-casos-a-cada-ano.
46 - https://www.saude.rj.gov.br/noticias/2017/08/acoes-de-combate-a-hanseniase-chamam-atencao-para-a-doenca-no-estado.
47 - Boletim Epidemiológico Arboviroses nº 01/2018.
http://riocomsaude.rj.gov.br/Publico/MostrarArquivo.aspx?C=E%2FjqV5VZhvc%3D.
48 - Organização Mundial de Saúde. http://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/dengue-and-severe-dengue.
49 - http://www.riocontradengue.rj.gov.br/Site/Conteudo/Liraa.aspx.
61
MAGÉ
50 - http://www.saude.rj.gov.br/imprensa-noticias/30576-boletim-epidemiologico-casos-de-microcefalia-e-gestantes-com-sindrome-
exantematica-5.html.
51 - A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio menor que o tamanho normal. Na maioria dos casos, é
resultado de alguma infecção adquirida pela mãe durante a gravidez, como toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus, além de abuso de
álcool, drogas e em síndromes genéticas como a síndrome de Down. Em 90% dos casos, a microcefalia está associada a um atraso no
desenvolvimento neurológico, psíquico e/ou motor. Não há como reverter a microcefalia, mas é possível melhorar o desenvolvimento e a
qualidade de vida da criança.
62
MAGÉ
Indicadores de Saúde
Os indicadores disponíveis na área de saúde são inúmeros e podem acessados em
diversas fontes. O Departamento de Informática do SUS – Datasus52 disponibiliza material
destinado a subsidiar análises objetivas da situação sanitária, a tomada de decisão
baseada em evidências e a elaboração de programas de ação. Vai desde o registro
sistemático de dados sobre mortalidade e sobrevivência até informações demográficas e
socioeconômicas, passando pelo controle de doenças infecciosas e pelos cadastros das
redes hospitalares e ambulatoriais, dos estabelecimentos de saúde e os recursos
financeiros alocados no setor.
52 - http://datasus.saude.gov.br/.
63
MAGÉ
No âmbito estadual, a SES lançou o portal Conexão Saúde RJ que, entre outros
conteúdos, apresenta indicadores, a pactuação de resultados e metas e as fichas técnicas
municipais, além de material de apoio e links importantes 53. O Mapa da Saúde traz a
representação da distribuição de ações e serviços ofertados pelo SUS, investimentos e o
desempenho aferido. O mapa permite a visualização das semelhanças, diferenças,
concentrações e carências dos municípios quanto aos recursos em saúde e os resultados
de sua aplicação. Trata-se de uma ferramenta preliminar para análise, subsidiando
o planejamento dos entes federativos e o estabelecimento de metas a serem
monitoradas por gestores e acompanhadas pelos conselhos de saúde.
Saúde no município
Os dados a seguir, coletados no sistema Datasus 54, referem-se à rede local e aos
recursos materiais e humanos disponíveis em Magé.
Tabela 33: Estabelecimentos por tipo – Município – Dezembro 2017
%à
Quantidade
Descrição disposição
existente
do SUS
Cirúrgico 19 79%
Clínico 117 63%
Obstétrico 27 100%
Pediátrico 20 100%
Outras especialidades 0 0%
Hospital-dia 0 0%
53 - https://www.saude.rj.gov.br/informacao-sus/servicos.
54 - http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php.
64
MAGÉ
%à
Quantidade
Descrição disposição
existente
do SUS
Audiologia 3 67%
Diagnóstico por imagem 99 36%
Infraestrutura 68 24%
Métodos ópticos 497 25%
Métodos gráficos 143 27%
Manutenção da vida 83 69%
Odontologia 24 38%
Outros 103 7%
Mercado de trabalho
De acordo com os dados da Relação Anual de Informações Sociais – Rais55, do
Ministério do Trabalho, o número total de empregos formais registrados no Brasil em
dezembro de 2017 foi de 46.281.590, representando um aumento de 0,48% em relação
ao estoque de empregos de dezembro de 2016. Esse desempenho equivaleu ao
acréscimo de 221.392 postos de trabalho formais em relação ao ano anterior.
A remuneração média real em dezembro cresceu 2,12% em relação a 2016,
alcançando R$ 2.973,22, maior valor da série histórica.
No Estado do Rio de Janeiro, a Rais registrou uma redução de 2,76% do emprego
formal em 2017, decorrente da perda de 114.745 postos de trabalho. O rendimento médio do
trabalhador fluminense passou de R$ 3.351,78, em dezembro de 2016, para R$ 3.409,09, em
2017, a preços de dezembro de 2017. Tal variação representa um aumento de 1,71%.
55 - Disponível em http://pdet.mte.gov.br/rais?view=default.
65
MAGÉ
Gráfico 24: Estoque de empregos formais por setor da economia fluminense – Dezembro 2017
66
MAGÉ
Gráfico 26: Estoque de empregos formais da economia fluminense por faixa etária – Dezembro 2017
67
MAGÉ
Tabela 38: Evolução do mercado de trabalho, conforme o Caged – Jan a dez 2017
Município Microrregião
Movimentação
Qt Qt
Admissões 4.689 797.871
Desligamentos 4.802 881.096
Número de empregos formais (1º jan. 2018) 19.634 2.524.347
Total de estabelecimentos 4.794 383.935
Variação absoluta -113 -83.225
Fonte: Caged, disponível em http://bi.mte.gov.br/bgcaged/caged_perfil_municipio/index.php
68
MAGÉ
V - INDICADORES ECONÔMICOS
PIB mundial
Estimado pelo Banco Mundial em 80,7 trilhões de dólares, o PIB mundial cresceu
3,2% em 2017 56. Os Estados Unidos seguiram como a maior economia do planeta, com
produto da ordem de US$ 19,391 trilhões. A China permanece como segunda potência,
antes de Japão, Alemanha, Reino Unido, Índia e França. O Brasil subiu da nona para a
oitava posição, com US$ 2,056 trilhões. O gráfico ilustra o desempenho das 16
economias com PIB acima de US$ 1 trilhão.
Gráfico 27: PIB das maiores economias (US$ trilhões, correntes) – 2017
O gráfico seguinte ilustra a variação do PIB do Brasil frente ao mundo, nos 10 anos
mais recentes, segundo a mesma fonte.
69
MAGÉ
Panorama econômico 57
A atividade econômica segue bastante deprimida depois de uma forte recessão.
A taxa de crescimento do Brasil vem desacelerando desde o início da década, de uma
média anual de 4,5% (entre 2006 e 2010) para 2,1% (entre 2011 e 2014). Em 2015 e
2016, houve uma forte contração da atividade econômica, com o PIB caindo em torno
de 3,5% cada ano. A crise econômica foi resultado da queda dos preços das
commodities e da limitada capacidade de realizarem-se as reformas fiscais
necessárias em todos os níveis de governo, minando a confiança dos consumidores e
investidores.
A partir de 2017, iniciou-se uma lenta retomada da atividade econômica, com o PIB
crescendo 1% no ano. Para 2018, as expectativas mantêm-se em patamares um pouco
acima do nível de 2017, em grande parte por causa da fraqueza do mercado de trabalho,
da incerteza eleitoral que atrasou investimentos e da greve dos caminhoneiros que
interrompeu a atividade em maio.
Restaurar a sustentabilidade fiscal é o desafio econômico mais urgente. Para lidar
com a dinâmica da dívida insustentável, o governo federal adotou a Emenda
Constitucional 95/2016, que limita o crescimento da despesa pública. Esta emenda
implica um ajuste fiscal de 5% do PIB até 2024 e estabiliza a dívida em cerca de 89% do
PIB em 2026.
A implementação desse ajuste fiscal requer o alívio da rigidez que afeta os gastos
públicos e os mecanismos de vinculação de receita, que tornam obrigatórios mais de 90%
dos gastos primários do governo federal. Além disso, exigirá uma reforma abrangente da
seguridade social para limitar o aumento projetado para o déficit da previdência. Esse
grande desequilíbrio fiscal também afeta os governos subnacionais, com capacidade
limitada para lidar com os pagamentos crescentes de salários e pensões.
O Brasil também precisará acelerar seu crescimento de produtividade e
desenvolvimento de infraestrutura. A renda média de um brasileiro aumentou apenas
0,7% ao ano desde meados da década de 1990, um décimo da taxa na China e apenas
metade da média dos países da OCDE.
A aceleração do crescimento da produtividade continua a ser uma das principais
prioridades, uma vez que a transição demográfica terminará e o espaço fiscal para
políticas expansionistas é bastante limitado. Além disso, serão necessários níveis mais
altos de investimento em infraestrutura para garantir a manutenção adequada do
estoque de infraestrutura existente, eliminando gargalos e expandindo o acesso a
serviços sociais. Isso exige melhorar a capacidade de planejamento no nível do
governo, melhorar o ambiente regulatório e alavancar recursos privados para financiar
investimentos.
Oferta e demanda
De acordo com as Contas Nacionais Trimestrais 58 calculadas pelo IBGE, o PIB
brasileiro apresentou, em 2017, expansão de 1,0% em relação ao ano anterior. Em
70
MAGÉ
2016, o PIB havia caído 3,5%. O PIB em valores correntes totalizou R$ 6.559,9 bilhões
em 2017, dos quais R$ 5.648,6 bilhões se referem ao valor adicionado a preços básicos
e R$ 911,4 bilhões aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios. O PIB per capita
teve ligeiro avanço de 0,2% em termos reais, totalizando R$ 31.587 em valores
correntes. O desempenho do PIB está expresso na tabela a seguir.
Tabela 39: PIB Brasil – Taxa de variação do índice de volume trimestral (%) – 2010/2017
4º trimestre1
PIB – Subsetores e componentes
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Agropecuária Total 6,7 5,6 -3,1 8,4 2,8 3,3 -4,3 13,0
Extrativa 14,9 3,5 -1,9 -3,2 9,1 5,7 -2,7 4,3
de Transformação 9,2 2,2 -2,4 3,0 -4,7 -8,5 -5,6 1,7
Eletricidade e gás, água, esgoto,
Indústria atividades de gestão de resíduos
6,3 5,6 0,7 1,6 -1,9 -0,4 7,1 0,9
Construção 13,1 8,2 3,2 4,5 -2,1 -9,0 -5,6 -5,0
Total 10,2 4,1 -0,7 2,2 -1,5 -5,8 -4,0 0,0
Comércio 11,1 2,3 2,4 3,4 0,6 -7,3 -6,1 1,8
Ótica da Transporte, armazenagem e correio 11,2 4,3 2,0 2,6 1,5 -4,3 -6,8 0,9
produção Informação e comunicação 5,4 6,5 7,0 4,0 5,3 -0,9 -3,2 -1,1
Atividades financeiras, de seguros e
serviços relacionados
9,3 6,2 1,5 1,8 -0,6 -1,2 -3,3 -1,3
Serviços
Atividades imobiliárias 4,9 1,9 5,1 5,1 0,7 -0,4 0,2 1,1
Outras atividades de serviços 3,3 4,6 3,6 1,6 1,9 -3,7 -3,2 0,4
Adm., defesa, saúde e educação
públicas e seguridade social
2,2 1,9 1,3 2,2 0,1 0,2 0,6 -0,6
Total 5,8 3,5 2,9 2,8 1,0 -2,7 -2,6 0,3
Valor adicionado a preços básicos 7,0 3,7 1,6 2,9 0,5 -3,2 -3,0 0,9
Impostos líquidos sobre produtos 10,8 5,3 3,7 3,7 0,8 -6,0 -6,3 1,3
PIB a preços de mercado 7,5 4,0 1,9 3,0 0,5 -3,5 -3,5 1,0
Despesa de consumo das famílias 6,2 4,8 3,5 3,5 2,3 -3,2 -4,3 1,0
Despesa de consumo do governo 3,9 2,2 2,3 1,5 0,8 -1,4 -0,1 -0,6
Ótica da
Formação bruta de capital fixo (FBCF) 17,9 6,8 0,8 5,8 -4,2 -13,9 -10,3 -1,8
demanda
Exportação de bens e serviços 11,7 4,8 0,3 2,4 -1,1 6,8 1,9 5,2
Importação de bens e serviços 33,6 9,4 0,7 7,2 -1,9 -14,2 -10,2 5,0
Fonte: IBGE
Nota 1: Em relação ao mesmo período do ano anterior.
71
MAGÉ
Inflação
A inflação acumulada em 2017, medida pela variação do Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou o ano em 2,95%, a mais baixa desde 1998
(1,65%). Esse resultado ficou abaixo da meta estabelecida pelo Conselho Monetário
Nacional – CMN, de 4,5%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para
72
MAGÉ
12,00%
10,67%
10,00%
8,00%
6,00% 5,84% 5,91% 6,29%
5,91%
6,00% 6,41%
4,00%
2,00% 2,95%
0,00%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
IPCA
Fonte: IBGE
A taxa de juros básica, definida pelo Comitê de Política Monetária – Copom, sofreu
sucessivas reduções em 2017, tendo sido fixada em 7,00% a partir no início do mês de
dezembro, o menor patamar da história.
Gráfico 30: Taxa de juros – Selic – Fixada pelo Copom (% a.a.) – 2010/2017
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Série1
Investimento
De acordo com as Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, a taxa de investimento
no ano de 2017 foi de 15,6% do PIB, abaixo do observado no ano anterior (16,1%). A taxa
de poupança foi de 14,8% em 2017 (ante 13,9% no ano anterior).
73
MAGÉ
Fonte: IBGE
Tabela 40: PIB, PIB per capita, população residente e relação PIB Rio de Janeiro/PIB Brasil – 2010/2017
Rio de Janeiro Brasil
Relação
Produto Interno Bruto Produto
População PIB per PIB RJ/
Ano Interno Bruto
residente capita PIB Brasil
Volume Em R$
(habitantes) (R$) (%)
Em R$1.000.000 Variação 1.000.000
Índice 2010=100
anual (%)
2010 449.858 100,00 - 15.993.583 28.127 3.885.847 11,58
2011 512.768 102,64 2,7 16.112.678 31.824 4.376.382 11,72
2012 574.885 104,73 2,0 16.231.365 35.418 4.814.760 11,94
2013 628.226 106,08 1,3 16.369.179 38.379 5.331.619 11,78
2014 671.077 107,71 1,5 16.461.173 40.767 5.778.953 11,61
2015 659.139 104,70 -2,8 16.550.024 39.827 5.995.787 10,99
2016 640.186 100,08 -4,4 16.635.996 38.482 6.267.205 10,21
2017* 623.856 98,24 -2,2 16.718.956 37.314 6.559.900 9,51
Fontes: IBGE e Fundação Ceperj
Nota: Base 2010 = 100
* Estimativa para o PIB regional
74
MAGÉ
Evolução setorial
A tabela a seguir demonstra o desempenho dos subsetores na evolução do PIB RJ.
Tabela 41: Valor adicionado bruto a preço corrente, segundo as atividades econômicas, impostos e PIB
Estado do Rio de Janeiro – 2015 - 2016
Valores totais Participação
Atividades econômicas (1.000.000 R$) (%)
2015 2016 2015 2016
Valor adicionado bruto total 556.399 541.917 100,00 100,00
AGROPECUÁRIA 3.013 3.077 0,54 0,57
Agricultura, inclusive o apoio à agricultura e a pós colheita 1.429 1.421 0,26 0,26
Pecuária, inclusive apoio à pecuária 1.069 1.109 0,19 0,20
Produção florestal, pesca e aquicultura 516 546 0,09 0,10
INDÚSTRIA 131.275 98.761 23,59 18,22
Indústrias extrativas 48.917 15.000 8,79 2,77
Indústrias de transformação 38.220 38.972 6,87 7,19
Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação 12.721 15.592 2,29 2,88
Construção 31.421 29.197 5,65 5,39
SERVIÇOS 422.109 440.079 75,86 81,21
Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas 59.247 57.126 10,65 10,54
Transporte, armazenagem e correio 30.734 30.738 5,52 5,67
Alojamento e alimentação 16.465 16.646 2,96 2,89
Informação e comunicação 25.773 25.902 4,63 4,78
Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados 27.734 30.626 4,98 5,65
Atividades imobiliárias 52.536 56.193 9,44 10,37
Atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares 55.404 58.158 9,96 10,73
Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social 110.529 118.580 19,87 21,88
Educação e saúde privadas 25.044 26.951 4,50 4,97
Artes, cultura, esporte e recreação e outras atividades de serviços 11.250 12.190 2,02 2,25
Serviços domésticos 7.391 7.969 1,33 1,47
IMPOSTOS LÍQUIDOS SOBRE PRODUTOS 102.740 98.269 -
PIB a preços de mercado 659.139 640.186 -
Fonte: IBGE
75
MAGÉ
Ótica da renda
Nessa ótica, o PIB corresponde à soma de todos os rendimentos obtidos no
processo de produção de bens e serviços (remuneração dos empregados + rendimento
misto bruto + excedente operacional bruto) e os impostos, líquidos de subsídios sobre a
produção e importação. No estado, a participação das remunerações dos empregados
cresceu de 41,3% para 49,7% do PIB no período 2010/2016, enquanto houve redução
de 42,0% para 33,8% na participação do rendimento misto bruto e do excedente
operacional bruto, no mesmo período.
76
MAGÉ
77
MAGÉ
artigo 65, para buscar o saneamento das finanças estaduais sem sofrer as limitações e
sanções previstas.
Com o agravamento da crise fiscal e ante a persistência do desequilíbrio
orçamentário-financeiro, o estado aderiu ao Regime de Recuperação Fiscal instituído pela
Lei Complementar Federal nº 159/2017. O prazo pactuado foi de 36 meses, admitida uma
prorrogação, se necessário, por período não superior àquele originalmente fixado.
O TCE-RJ ressalva que, apesar do resultado negativo do PIB, a produção petrolífera
fluminense bateu novo recorde no exercício de 2017, o que mantém o estado em posição de
destaque em âmbito nacional, na medida em que corresponde a 68% da produção de óleo
do país, e proporciona, ainda, um resultado superavitário na balança comercial estadual, da
ordem de US$ 10,6 bilhões, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio
Exterior – Secex, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
A expectativa para 2018 é de singela recuperação da economia, com projeções de
baixo crescimento do PIB e pequena melhoria na arrecadação de receitas públicas.
62 - Disponível em https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/economicas/contas-nacionais/9088-produto-interno-bruto-dos-
municipios.html?=&t=downloads.
63 - Cachoeiras de Macacu e Rio Bonito pertenceram à Região das Baixadas Litorâneas até 2013, passando então à Região
Metropolitana.
78
MAGÉ
Gráfico 33: Evolução do PIB a preços de mercado – Região Metropolitana – R$ milhões – 2010-2016
Gráfico 34: Evolução do PIB per capita – Região Metropolitana – R$ milhões – 2010-2016
79
MAGÉ
Gráfico 35: Evolução do valor adicionado da agropecuária – Região Metropolitana – R$ milhões – 2010-2016
Gráfico 36: Evolução do valor adicionado da indústria – Região Metropolitana – R$ milhões – 2010-2016
80
MAGÉ
Gráfico 37: Evolução do valor adicionado da adm. pública – Região Metropolitana – R$ milhões – 2010-2016
Gráfico 38: Evolução do valor adicionado dos demais serviços – Região Metropolitana – R$ milhões – 2010-2016
81
MAGÉ
Mapa do desenvolvimento
O Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, elaborado pela
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – FIRJAN, apresenta 46 propostas
e 158 ações para o período 2016-2025. O trabalho, que pode ser acessado no
endereço http://www.firjan.com.br/o-sistema-firjan/mapa-do-desenvolvimento/, oferece 10
agendas regionais, uma para a capital e nove para o interior.
Conforme a publicação, o Ranking de Competitividade dos Estados 64 de 2015 foi
liderado por São Paulo. O Rio de Janeiro ocupou a distante oitava posição nacional, atrás
de todos os estados do Sul e do Sudeste, alcançando 66 dos 100 pontos possíveis, o que
foi suficiente apenas para ficar acima dos 53 pontos da média Brasil. Com indicadores
abaixo da média nacional, as áreas mais críticas da competitividade fluminense
apontadas pelo estudo são a infraestrutura, a segurança pública e o crescimento
econômico. O Rio de Janeiro se destacou com nota máxima unicamente pela
disponibilidade e qualidade de seu capital humano.
Para mudar esse quadro desfavorável, a Firjan ouviu sindicatos e empresários de
todo o estado. Por meio de pesquisa e reuniões, mais de 1.000 empresários definiram as
questões mais relevantes à competividade da indústria e de sua cadeia produtiva,
assegurando que as propostas refletissem de fato as questões prioritárias para seus
negócios e para a evolução do estado como um todo.
Ao todo, as propostas são distribuídas em cinco temas: Sistema Tributário,
Mercado de Trabalho, Infraestrutura, Gestão e Políticas Públicas e Gestão Empresarial,
conforme a figura a seguir.
64 - O ranking, desenvolvido pelo Centro de Liderança Pública, com apoio da BM&F Bovespa e pesquisa técnica da The Economist
Intelligence Unit e da Tendências Consultoria Integrada, avalia anualmente os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal.
82
MAGÉ
Agenda regional
A Região Baixada Fluminense – Área II é formada por nove municípios: Belford
Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Magé, Miguel Pereira, Paty do Alferes e São João
de Meriti. Em 2015, os municípios concentravam 2,2 milhões de habitantes, o equivalente
a 13,1% da população estadual.
Em 2013, o PIB da região atingiu R$ 42,7 bilhões, respondendo por 6,8% do PIB
estadual. Já o PIB industrial foi de R$ 3,9 bilhões (2,4% do PIB industrial fluminense).
Com relação ao desenvolvimento socioeconômico, segundo o Índice FIRJAN de
Desenvolvimento Municipal (IFDM) 2015, todos os municípios da região registraram
desenvolvimento moderado 65.
No que tange à responsabilidade administrativa, o Índice FIRJAN de Gestão Fiscal
(IFGF) 2015 mostrou que todos os municípios desta região obtiveram conceito C,
representativo de uma situação fiscal difícil, tendo como característica comum um baixo
nível de investimentos 66.
Em 2013, a indústria respondeu por 9,3% do PIB da região, com destaque para as
cadeias de petroquímicas e gasquímica, de alimentos e bebidas, química, vestuário,
acessórios, artigos de plástico, veículos automotores, transporte e logística e
metalomecânica. Para a próxima década, a expectativa é de um aumento da atividade
industrial na região, em especial nas cadeias petroquímica e gasquímica, de alimentos e
bebidas, transporte e logística, de vestuário e acessórios e construção civil.
Os empresários da região apontaram seis propostas para a atuação prioritária nos
próximos anos, conforme a figura:
65 - www.firjan.com.br/ifdm.
66 - www.firjan.com.br/ifgf.
83
MAGÉ
Infraestrutura
• Proposta 1: criação, preservação e adequação de zonas industriais e
empresariais
Definir áreas para a atração e retenção de empresas é fundamental para que a
região possa diversificar seu parque industrial e acelerar seu desenvolvimento. É
preciso criar condições para atrair fornecedores das indústrias e empresas que já estão
instaladas. Porém, para que o investidor possa optar por se instalar na região, é
necessário que existam áreas que ofereçam a infraestrutura adequada, que sejam
preservadas legal e fisicamente, não tenham restrições ambientais e, preferencialmente,
já possuam atividades de interesse identificadas e pré-licenciadas.
Outro ponto importante é que estas áreas sejam estruturadas de forma integrada
em toda a região, garantindo a distribuição de investimentos por todos os municípios,
conforme seu perfil, e promovendo o desenvolvimento mais equilibrado.
2. Adequar a infraestrutura (acesso, água, energia, gás natural, banda larga etc.)
dos distritos e condomínios industriais existentes e nas áreas de concentração industrial;
3. Criar um Plano Diretor Regional de Desenvolvimento Integrado;
4. Preservar as áreas destinadas à instalação de distritos e condomínios
industriais;
5. Criar uma entidade consorciada para gerir o planejamento e as ações de
impacto regional.
85
MAGÉ
86
MAGÉ
87
MAGÉ
Mercado de trabalho
• Proposta 6: educação e qualificação da mão de obra
A educação de qualidade em todos os níveis – básico, profissional e superior – é
essencial para a competitividade industrial, em especial no ensino fundamental e médio,
nas disciplinas de matemática, ciências e português, essenciais para o aprendizado e o
desempenho profissional. Mão de obra qualificada para a utilização de processos e
máquinas modernas é um instrumento essencial para o desenvolvimento econômico,
industrial e social. O investimento em educação deve ocorrer de forma a contribuir para
a estruturação de uma indústria melhor distribuída na região, sendo um importante
instrumento de uma política de desenvolvimento do Baixada Fluminense – Área II.
88
MAGÉ
89
MAGÉ
VI - INDICADORES FINANCEIROS
67 - Além das informações de natureza orçamentária, financeira e patrimonial obtidas nas prestações de contas de governo municipal,
também foram consultadas fontes adicionais como: relatórios da receita municipal extraídos do Sistema Integrado de Gestão Fiscal –
SIGFIS; IBGE: estimativa da população encaminhada pelo IBGE ao Tribunal de Contas da União – TCU.
68 - Os valores de despesas de capital incluem juros e encargos, com reflexo nos indicadores 2, 3 e 7, apresentados nas páginas seguintes.
90
MAGÉ
Gráficos 41, 42, 43, 44, 45 e 46: Composição das receitas correntes – 2012-2017
2012 2013
0,8% 0,9%
8,8% 8,6%
36,1% 17,2% 38,5% 15,7%
3,5%
29,4% 28,1%
3,4% 0,0%
4,7%
0,0%
4,2%
2014 2015
1,4% 0,9%
8,7% 12,6%
37,9% 15,9% 39,4% 11,4%
4,4%
27,3% 26,6%
3,3% 0,0%
0,0% 4,7%
5,4%
2016 2017
1,5% 0,4%
9,9% 10,7%
38,8% 9,1% 41,8% 12,0%
4,8% 4,9%
8,3%
0,0%
27,5% 28,2%
0,0%
2,1%
91
MAGÉ
350.000
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Correntes e de Capital 279.851 306.164 326.456 314.673 319.765 352.363
A receita tributária 70, por sua vez, teve um crescimento de 54% no mesmo período.
A evolução desta rubrica foi beneficiada pelo aumento de 94% na arrecadação do IPTU,
80% do ISS, 20% das taxas e 27% do Imposto de Renda retido na fonte. Houve uma
queda de 7% no ITBI.
20.000
10.000
0
2012 2013 2014 2015 2016 2017
IPTU 3.829 8.589 7.424 9.631 9.596 7.416
Imposto de Renda 7.536 2.380 600 9.471 5.126 9.565
ITBI 1.050 1.520 1.206 903 1.077 973
ISS 11.954 12.302 18.287 23.528 20.454 21.475
Taxas 5.397 7.183 7.364 7.399 5.491 6.455
Contribuição de Melhoria - 1 12 276 308 -
Receita Tributária Total 29.765 31.974 34.893 51.209 42.053 45.884
69 - A partir desta edição, foram apresentadas a título de transferências da União e do estado apenas as transferências correntes.
70 - Para efeito deste estudo, receita tributária corresponde ao esforço realizado pelo ente federativo municipal em arrecadar tributos
de forma direta, acrescido do Imposto de Renda, não se levando em consideração quaisquer outras transferências.
92
MAGÉ
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Estoque no ano 130.500 139.078 171.979 216.454 209.270 266.888
Cobrança no exercício 3.634 6.591 10.059 7.682 7.185 6.871
80.000
60.000
40.000
20.000
0
2012 2013 2014 2015 2016 2017
FPM 36.126 38.620 41.654 42.610 49.613 59.067
ITR 74 78 86 85 69 66
ICMS Exportação 519 113 127 138 137 174
Outras 62.814 65.592 68.141 65.344 66.783 61.967
Total 99.533 104.404 110.009 108.178 116.603 121.273
71 - Vale destacar que a prestação de contas de governo não aponta a “idade” das dívidas em estoque, tão pouco segrega os dados
em dívida tributária e não tributária.
93
MAGÉ
Os indicadores a seguir são úteis para melhor interpretação das finanças públicas
municipais:
1,0000
0,9793
0,9800
0,9651 0,9630
0,9600
0,9437
0,9400
0,9200
0,9000
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Fonte: elaboração própria
94
MAGÉ
0,98
0,96 0,96
0,96
0,94
0,92
0,90
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Fonte: elaboração própria
95
MAGÉ
0,800
0,700
0,600
0,500
0,400
0,300
0,122
0,200 0,092 0,090 0,099 0,104
0,085
0,100
0,000
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Fonte: elaboração própria
Houve aumento da autonomia municipal, uma vez que a receita tributária cresceu
54% no período, contra 36% de aumento das despesas correntes.
No período analisado, houve elevação na capacidade do ente em manter as
atividades e serviços próprios da administração com recursos oriundos de sua
competência tributária, o que o torna menos dependente de transferências de recursos
financeiros dos demais entes governamentais.
0,120 0,107
0,099
0,100 0,087 0,086 0,086
0,080
0,060
0,040
0,020
0,000
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Fonte: elaboração própria
96
MAGÉ
0,600 0,700
0,657 0,666 0,656 0,662 0,663
0,400
0,200
0,000
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Sem royalties Com royalties
Gráfico 57: Comparativo entre transferências correntes de outros entes e receita própria – 2012-2017
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Transferências correntes e de capital 224.420 248.608 266.026 269.772 281.999 301.500
Receita própria (tributária e não) 116.963 124.552 139.804 137.865 143.189 129.150
Receita própria/ Transferências 52% 50% 53% 51% 51% 43%
72 - O cômputo inicial das receitas de transferências não levou em consideração em seu somatório os montantes auferidos a título de
receitas com royalties.
97
MAGÉ
100,00
50,00
0,00
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Fonte: elaboração própria
Esse indicador objetiva demonstrar, em tese, o quanto com que cada cidadão
arcaria para manter a operacionalização dos órgãos públicos municipais.
Caberia a cada cidadão, caso o município não dispusesse de outra fonte de
geração de recursos, contribuir com R$ 1.852,49 em 2017. Nos exercícios anteriores, os
valores estão expressos no próximo gráfico, havendo elevação de 32% no período de
2012 a 2017.
73 - Os dados referentes à cobrança da dívida ativa não apresentam subdivisão entre dívida ativa tributária e não tributária.
98
MAGÉ
1.400,00
1.200,00
1.000,00
800,00
600,00
400,00
200,00
0,00
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Fonte: elaboração própria
70,00 61,14
55,48
60,00
50,00
40,13
40,00
30,18
30,00
17,07
20,00
10,00
0,00
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Fonte: elaboração própria
99
MAGÉ
0,050 0,052
0,037
0,040
0,035
0,030
0,022
0,020 0,017
0,010
0,010
0,000
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Fonte: elaboração própria
100
MAGÉ
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Fonte: elaboração própria
101
MAGÉ
Introdução
O Plano Nacional de Turismo é o instrumento que estabelece as diretrizes e
estratégias para a implementação da política nacional do setor, com o objetivo principal
de ordenar as ações do setor público, orientando o esforço do Estado e a utilização dos
recursos públicos para o desenvolvimento do turismo.
Desenvolvido pelo Ministério do Turismo em conjunto com segmentos turísticos
do país, o plano se propõe, no período de 2018 a 2022, a modernizar e desburocratizar
o setor de turismo, visando à ampliação de investimentos e ao acesso ao crédito, como
forma de estimular a competitividade e a inovação, investindo na promoção do destino
Brasil interna e internacionalmente e na qualificação profissional e dos serviços, a fim de
fortalecer a gestão descentralizada e a regionalização do turismo.
Conforme a categorização adotada pelo Mapa do Turismo, elaborado pelo
Ministério do Turismo, o Estado do Rio de Janeiro possui 22% dos seus municípios
classificados como tipo A ou B em turismo, em contraposição ao percentual nacional,
que é de 7,19%. Tendo em vista que pode estar ocorrendo uma perda da potencialidade
turística do estado, em face de possível mau aproveitamento da oferta de atividades
turísticas, a equipe técnica dos Estudos Socioeconômicos realizou um mapeamento das
práticas adotadas pelos municípios fluminenses.
Um questionário foi enviado por e-mail para os 91 municípios sob a jurisdição do
TCE-RJ, dos quais 56 responderam as informações solicitadas. Entre os municípios que
não responderam ao questionário no prazo fixado estão alguns apontados como
prioritários para o desenvolvimento do turismo nos polos litorâneo e serrano: Mangaratiba
e Rio Claro, da Costa Verde; Araruama, situado na Costa do Sol; Teresópolis, que
pertence à Serra Verde Imperial; Valença, no Vale do Café; e Resende, que pertence à
região das Agulhas Negras.
102
MAGÉ
Quanto ao nível de emprego no país, segundo dados do WTTC, o setor gerou mais
de 7 milhões de empregos em 2016, o que representa 7,8% do emprego total. Devido à
crise econômica e ao aumento do desemprego nacional, houve uma redução do nível de
empregos nos anos de 2015 e 2016, conforme o demonstrado no gráfico a seguir. Estão
incluídas, como geradoras de empregos diretos, as atividades relacionadas a hotelaria,
agências de turismo, companhias aéreas, demais tipos de transportes de passageiros e
turistas, além de restaurantes e empreendimentos de lazer.
Gráfico 64: Emprego total no setor de turismo (em milhões) – Brasil – 2013/2016
103
MAGÉ
média, US$ 61,41 por dia, enquanto os estrangeiros que vieram a negócios deixaram
cerca de US$ 82,54.
A receita cambial turística, em 2017, registrou US$ 5,8 bilhões (3,6% menor do que
os US$ 6 bilhões auferidos em 2016), um pouco abaixo da média (US$ 5.982 milhões)
computada dos últimos 10 anos. Por outro lado, a despesa cambial turística totalizou, em
2017, US$ 19 bilhões, com crescimento de 31,07% em relação ao registrado em 2016
(US$ 14,5 bilhões). Atualmente, o déficit da balança comercial do turismo é de US$ 13
bilhões.
Gráfico 65: Balança comercial do turismo (em US$ bilhões) – Brasil – 2008/2017
104
MAGÉ
105
MAGÉ
Fortalecimento da regionalização
Melhoria da qualidade e competitividade
Incentivo à inovação
Promoção da sustentabilidade
106
MAGÉ
107
MAGÉ
108
MAGÉ
75 - Disponível em http://www.prodetur.rj.gov.br/planoturismo.asp..
109
MAGÉ
Fonte: Turisrio
Obs: na atual regionalização adotada pelo Ministério do Turismo, Magé faz parte da Baixada Verde
110
MAGÉ
Rio de Janeiro
Metropolitano
Niterói
Angra dos Reis
Mangaratiba
Costa Verde
Rio Claro
Paraty
LITORAL Armação dos Búzios
Araruama
Arraial do Cabo
Costa do Sol Iguaba Grande
São Pedro da Aldeia
Casimiro de Abreu
Cabo Frio
Petrópolis
Teresópolis
Serra Verde Imperial
Cachoeiras de Macacu
Nova Friburgo
Vassouras
SERRA
Valença
Vale do Café
Barra do Piraí
Rio das Flores
Resende
Agulhas Negras
Itatiaia
Fonte: Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável
111
MAGÉ
112
MAGÉ
77 - O município de Cachoeiras de Macacu informou não ter órgão responsável pela política de turismo; entretanto, ofertou
informações sobre o responsável pela política na localidade.
113
MAGÉ
114
MAGÉ
Gráfico 71: Recursos externos para uso em políticas de turismo por região
115
MAGÉ
116
MAGÉ
Vale destacar que municípios de consagrada vocação turística, como Angra dos
Reis, da Costa Verde, Cabo Frio, Rio das Ostras e São Pedro da Aldeia, da Costa do Sol,
Campos dos Goytacazes, da Costa Doce, e Vassouras, do Vale do Café, relataram não
possuir inventário de oferta turística.
A principal alegação para a inexistência de inventário de oferta turística está
associada à falta de estrutura física e de pessoal para sua execução.
A questão seguinte refere-se ao plano municipal de turismo, o documento que
reúne os princípios norteadores para o desenvolvimento da atividade turística no
município, com o objetivo de estabelecer diretrizes, respeitando a competência de cada
órgão e entidade para a qualificação da respectiva cidade como destino turístico de
eventos e negócios e incremento ao turismo de lazer.
O resultado da pesquisa evidencia que 13 municípios, dentre os 56 respondentes,
possuem o referido plano. A exemplo da questão anterior, localidades como Angra dos
Reis, Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, Campos dos Goytacazes e Vassouras relataram
não possuir um plano municipal de turismo. No que concerne à ausência de elaboração
desse plano, as principais alegações estão associadas à falta de recursos financeiros,
estrutura física e de pessoal para sua execução, bem como à inexistência de Conselho
Municipal de Turismo na localidade.
117
MAGÉ
118
MAGÉ
119
MAGÉ
120
MAGÉ
121
MAGÉ
Qualificação em turismo
O mercado de turismo e hotelaria, de acordo com estudos do Ministério do
Turismo, tem se apresentado crescente, o que demanda profissionais qualificados com
formação de excelência. Nesse sentido, a oferta para qualificação de profissionais
ocorre por indução da iniciativa privada e do setor público. De acordo com nossa
pesquisa, 22 municípios possuem algum curso profissionalizante na área. As principais
modalidades são em nível médio (guia turístico, camareiras, recepcionista, mensageiro,
hospedaria, empreendedorismo e eventos) e em nível superior (tecnólogo ou graduação
plena nos cursos de Tecnologia em Gestão de Turismo e Bacharelado em Turismo).
Gráfico 81: Qualificação em turismo por região
122
MAGÉ
123
MAGÉ
VIII - CONCLUSÃO
Magé tem uma população estimada em 237.420 habitantes, distribuídos em uma área
total de 388,5 km2, correspondentes a 5,8% da Região Metropolitana.
A estrutura administrativa municipal dispõe de 10.853 servidores, o que resulta em
uma média de 46 funcionários por mil habitantes. A pesquisa continuada deste TCE sobre o
governo eletrônico aponta que o sítio oficial na internet oferece nove de 19 tipos de serviços
informativos pesquisados e quatro de 18 aspectos interativos selecionados. O sítio
possibilita algum tipo de transação online por meio da rede mundial de computadores.
O município dispõe de mapeamento de ameaças potenciais para inundações e
loteamentos em situação de risco, tendo elaborado plano de contingenciamento para
períodos de estiagem. Quanto ao saneamento, não ingressou em consórcio ou arranjo
devido a sua independência na operação de sistemas de tratamento e destinação final de
resíduos, encontrando-se no rol dos municípios que dispõem seus resíduos sólidos urbanos
em aterro sanitário. A cobertura de mata atlântica abrange 37,50% do território municipal.
O ensino infantil, fundamental e médio (regular e/ou especial) de Magé teve 55.871
alunos matriculados em 2017, uma variação de 0,3% em relação ao ano anterior. Quanto
ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, a rede municipal não alcançou a meta
estabelecida pelo Ministério da Educação para os anos iniciais e finais do ensino
fundamental. Na rede estadual, apenas os anos finais foram avaliados e também não
alcançaram a meta.
Há, em Magé, 41 equipes de Saúde da Família e 16 equipes de Saúde Bucal
atendendo a população. Os leitos destinados à internação hospitalar no município somam
183.
Conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged, do
Ministério do Trabalho, o município participa do mercado com 19.634 empregos formais.
A receita total do município de Magé foi de R$ 430,65 milhões em 2017, a 21ª do
estado (em comparação que não inclui a capital). Suas receitas correntes estão
comprometidas em 102% com o custeio da máquina administrativa. Em relação às receitas
vinculadas ao petróleo, o município teve nelas 12% de sua receita corrente total, um
montante de R$ 216,71 por habitante no ano de 2017, 62ª colocação no estado. A carga
tributária per capita de R$ 222,2, é a 62ª do estado, sendo R$ 31,24 em IPTU (70ª posição)
e R$ 90,45 em ISS (46ª lugar). A despesa total per capita de R$ 1883,66 é a 83ª do estado,
contra um investimento per capita de R$ 30,18, posição de número 62 dentre os 91 demais.
Capítulo especial aponta que, dentre 56 municípios fluminenses que responderam
ao questionário, 50 possuem órgão próprio de turismo, 49 possuem calendário de eventos,
25 abrigam centro de informação, 16 implantaram conselho municipal, 14 obtiveram
financiamento externo, 13 dispõem de inventário de oferta turística, 13 elaboraram plano
municipal, 11 fazem parte de consórcio ou associação regional, 10 realizaram conferência
sobre o tema, seis fizeram audiência pública e cinco participam do Prodetur + Turismo.
Nas páginas seguintes podem ser feitas análises comparativas dos desempenhos
dos municípios através de tabelas que resumem alguns dos diversos indicadores
apresentados no Estudo Socioeconômico de cada localidade.
124
MAGÉ
78 - Não inclui Mesquita, cujos dados contábeis referentes ao exercício de 2017 não foram disponibilizados.
125
MAGÉ
126
MAGÉ
(continua)
79 - Não inclui Mesquita, cujos dados contábeis referentes ao exercício de 2017 não foram disponibilizados.
127
MAGÉ
128
MAGÉ
Ranking
Carga tributária IPTU Ranking ISS Ranking
80 da carga
Município per capita per capita do IPTU per capita do ISS
tributária
(R$) (R$) per capita (R$) per capita
per capita
Angra dos Reis 1.065,64 7 275,11 5 434,65 9
Aperibé 132,02 87 27,98 74 25,68 88
Araruama 483,65 29 198,92 13 70,85 60
Areal 569,80 22 113,36 25 195,56 23
Armação dos Búzios 2.043,53 2 680,82 2 474,22 8
Arraial do Cabo 533,40 23 132,23 19 138,19 32
Barra do Piraí 261,87 53 48,99 52 97,06 44
Barra Mansa 346,66 39 74,22 35 171,29 27
Belford Roxo 123,81 88 29,23 73 48,59 74
Bom Jardim 306,43 42 55,89 43 83,16 50
Bom Jesus do Itabapoana 225,21 61 55,46 44 68,08 63
Cabo Frio 516,41 24 216,08 11 40,53 79
Cachoeiras de Macacu 255,21 54 38,20 59 84,09 49
Cambuci 158,73 81 25,73 79 36,72 83
Campos dos Goytacazes 482,00 30 93,26 27 151,97 29
Cantagalo 304,27 44 20,41 85 150,70 30
Carapebus 172,97 77 18,90 86 68,28 62
Cardoso Moreira 137,51 85 17,33 87 43,76 77
Carmo 177,65 73 24,20 82 60,89 66
Casimiro de Abreu 372,96 38 43,80 54 131,02 34
Comendador Levy Gasparian 1.023,94 8 58,15 41 183,25 25
Conceição de Macabu 145,19 83 25,10 80 29,68 87
Cordeiro 251,70 55 55,39 45 89,38 47
Duas Barras 176,75 74 24,45 81 55,34 69
Duque de Caxias 572,41 21 80,30 30 257,04 16
Engenheiro Paulo de Frontin 174,93 75 36,25 63 70,72 61
Guapimirim 375,11 37 33,93 67 201,74 22
Iguaba Grande 610,25 19 262,48 6 100,66 43
Itaboraí 388,04 34 75,39 33 115,31 38
Itaguaí 1.388,97 6 190,67 15 877,19 3
Italva 180,02 72 47,93 53 48,07 75
Itaocara 249,86 56 32,80 69 73,32 57
Itaperuna 377,25 36 103,15 26 111,30 40
Itatiaia 978,91 9 197,59 14 517,00 6
Japeri 108,96 89 9,33 89 53,56 71
Laje do Muriaé 80,45 90 9,00 90 19,10 89
Macaé 2.859,26 1 206,77 12 2.050,14 1
Macuco 304,89 43 62,94 39 120,96 37
Magé 222,20 62 31,24 70 90,45 46
Mangaratiba 1.863,39 3 512,26 3 669,38 4
Maricá 748,26 15 232,40 9 180,36 26
Mendes 231,46 59 27,96 75 73,59 56
Miguel Pereira 381,57 35 131,37 20 86,33 48
Miracema 210,24 66 51,40 50 46,96 76
Natividade 174,20 76 30,57 71 41,93 78
(continua)
80 - Não inclui Mesquita, cujos dados contábeis referentes ao exercício de 2017 não foram disponibilizados.
129
MAGÉ
Ranking
Carga tributária IPTU Ranking ISS Ranking
da carga
Município per capita per capita do IPTU per capita do ISS
tributária
(R$) (R$) per capita (R$) per capita
per capita
Nilópolis 283,07 48 73,39 36 90,61 45
Niterói 1.646,52 4 719,47 1 538,03 5
Nova Friburgo 504,92 26 114,71 24 142,26 31
Nova Iguaçu 326,22 40 70,08 38 130,83 35
Paracambi 208,97 67 38,71 58 113,56 39
Paraíba do Sul 264,33 51 80,29 31 72,08 58
Paraty 863,45 11 187,85 16 270,48 15
Paty do Alferes 294,20 45 91,63 29 40,38 80
Petrópolis 727,11 16 243,63 8 251,97 18
Pinheiral 192,86 71 34,29 66 62,08 64
Piraí 958,90 10 135,48 18 494,50 7
Porciúncula 216,85 64 37,05 62 38,79 81
Porto Real 784,51 14 56,95 42 412,52 11
Quatis 204,97 69 34,35 65 61,00 65
Queimados 242,00 57 26,17 78 102,27 42
Quissamã 323,20 41 39,46 57 70,90 59
Resende 684,91 18 156,46 17 322,89 14
Rio Bonito 480,87 31 80,23 32 255,34 17
Rio Claro 266,99 50 52,26 49 31,18 86
Rio das Flores 240,44 58 27,35 77 76,64 52
Rio das Ostras 818,75 13 120,95 23 414,17 10
Santa Maria Madalena 168,00 80 23,49 84 34,17 85
Santo Antônio de Pádua 220,94 63 71,67 37 79,25 51
São Fidélis 172,10 78 27,93 76 36,80 82
São Francisco de Itabapoana 168,31 79 34,82 64 53,61 70
São Gonçalo 211,84 65 53,99 48 56,94 68
São João da Barra 1.560,08 5 42,68 55 1.226,71 2
São João de Meriti 231,37 60 59,98 40 74,47 54
São José de Ubá 155,40 82 24,07 83 52,61 72
São José do Vale do Rio Preto 264,16 52 37,81 61 57,83 67
São Pedro da Aldeia 395,77 33 128,34 21 104,66 41
São Sebastião do Alto 402,78 32 42,01 56 211,88 20
Sapucaia 507,75 25 55,26 46 355,97 13
Saquarema 712,19 17 260,84 7 242,71 19
Seropédica 291,59 46 54,47 47 136,59 33
Silva Jardim 499,33 27 92,43 28 209,78 21
Sumidouro 195,46 70 29,93 72 49,50 73
Tanguá 207,51 68 37,88 60 73,81 55
Teresópolis 607,10 20 225,24 10 161,04 28
Trajano de Moraes 136,82 86 9,51 88 35,51 84
Três Rios 494,00 28 121,60 22 187,59 24
Valença 270,74 49 74,65 34 74,62 53
Varre-Sai 138,77 84 32,87 68 15,72 90
Vassouras 289,40 47 50,55 51 122,58 36
Volta Redonda 832,73 12 284,07 4 392,91 12
130
MAGÉ
Ranking do
Despesa Ranking Comprometimento
comprometimento
81 corrente da despesa da receita corrente
Município da receita corrente
per capita corrente com a máquina
com a máquina
(R$) per capita administrativa
administrativa
Angra dos Reis 4.224,13 26 88% 71
Aperibé 3.986,12 30 109% 2
Araruama 2.244,21 73 95% 52
Areal 4.189,18 27 95% 51
Armação dos Búzios 6.080,57 5 87% 76
Arraial do Cabo 4.450,07 20 101% 21
Barra do Piraí 2.037,98 79 96% 46
Barra Mansa 2.505,17 69 95% 53
Belford Roxo 1.165,16 89 102% 17
Bom Jardim 3.102,16 50 100% 26
Bom Jesus do Itabapoana 2.636,95 66 105% 4
Cabo Frio 3.694,76 38 103% 8
Cachoeiras de Macacu 3.007,84 52 92% 60
Cambuci 3.427,82 42 97% 42
Campos dos Goytacazes 3.346,47 43 102% 15
Cantagalo 3.970,35 31 97% 39
Carapebus 5.207,92 10 100% 24
Cardoso Moreira 4.141,07 28 88% 69
Carmo 3.635,72 39 100% 22
Casimiro de Abreu 4.449,74 21 88% 70
Comendador Levy Gasparian 3.808,58 34 81% 85
Conceição de Macabu 2.701,19 64 86% 79
Cordeiro 2.771,36 59 97% 37
Duas Barras 3.926,09 32 87% 75
Duque de Caxias 2.511,02 68 104% 5
Engenheiro Paulo de Frontin 3.515,94 41 99% 31
Guapimirim 2.740,56 61 99% 30
Iguaba Grande 3.250,87 45 101% 18
Itaboraí 2.037,12 80 100% 23
Itaguaí 4.363,17 23 117% 1
Italva 3.147,81 49 86% 77
Itaocara 2.891,65 57 100% 27
Itaperuna 2.926,07 55 102% 11
Itatiaia 5.074,59 12 87% 72
Japeri 1.708,63 85 90% 62
Laje do Muriaé 4.517,40 19 83% 83
Macaé 7.439,94 2 91% 61
Macuco 6.049,70 6 92% 57
Magé 1.852,49 82 102% 13
Mangaratiba 6.031,84 7 89% 65
Maricá 5.193,61 11 68% 88
Mendes 1.822,97 83 57% 90
Miguel Pereira 3.712,27 37 95% 48
Miracema 3.165,21 48 101% 20
Natividade 4.226,14 25 99% 29
(continua)
81 - Não inclui Mesquita, cujos dados contábeis referentes ao exercício de 2017 não foram disponibilizados.
131
MAGÉ
Ranking do
Despesa Ranking Comprometimento
comprometimento
corrente da despesa da receita corrente
Município da receita corrente
per capita corrente com a máquina
com a máquina
(R$) per capita administrativa
administrativa
Nilópolis 1.684,70 86 95% 49
Niterói 4.262,87 24 84% 82
Nova Friburgo 2.164,29 74 94% 56
Nova Iguaçu 1.663,10 87 100% 25
Paracambi 2.088,62 76 92% 59
Paraíba do Sul 2.497,84 70 102% 14
Paraty 4.571,99 17 95% 50
Paty do Alferes 2.733,88 62 85% 80
Petrópolis 3.198,88 47 103% 10
Pinheiral 2.925,48 56 97% 41
Piraí 5.633,40 8 90% 63
Porciúncula 3.754,78 36 99% 28
Porto Real 7.179,61 4 104% 6
Quatis 3.768,40 35 88% 68
Queimados 1.901,82 81 96% 45
Quissamã 7.280,56 3 94% 54
Resende 3.204,53 46 83% 84
Rio Bonito 1.790,31 84 59% 89
Rio Claro 4.375,87 22 89% 66
Rio das Flores 4.856,45 14 102% 12
Rio das Ostras 2.942,02 54 75% 87
Santa Maria Madalena 4.526,96 18 96% 43
Santo Antônio de Pádua 2.666,44 65 98% 34
São Fidélis 2.521,28 67 103% 9
São Francisco de Itabapoana 2.750,37 60 97% 40
São Gonçalo 969,04 90 96% 44
São João da Barra 7.750,57 1 86% 78
São João de Meriti 1.285,15 88 107% 3
São José de Ubá 4.698,74 15 84% 81
São José do Vale do Rio Preto 2.774,35 58 97% 36
São Pedro da Aldeia 2.078,31 78 102% 16
São Sebastião do Alto 5.037,15 13 104% 7
Sapucaia 4.080,99 29 98% 32
Saquarema 2.713,08 63 87% 74
Seropédica 2.078,66 77 80% 86
Silva Jardim 5.437,04 9 89% 67
Sumidouro 3.599,51 40 90% 64
Tanguá 2.493,41 72 96% 47
Teresópolis 2.497,43 71 101% 19
Trajano de Moraes 4.580,43 16 97% 38
Três Rios 3.012,67 51 98% 33
Valença 2.132,49 75 92% 58
Varre-Sai 3.876,00 33 87% 73
Vassouras 3.320,01 44 94% 55
Volta Redonda 2.987,48 53 97% 35
132
MAGÉ
(continua)
82 - Não inclui Mesquita, cujos dados contábeis referentes ao exercício de 2017 não foram disponibilizados.
133
MAGÉ
134
MAGÉ
Grau de
Royalties Ranking Royalties Ranking Proporção dos
83 dependência de
Município recebidos dos royalties per capita dos royalties royalties na
transferências
(R$ milhões) recebidos (R$) per capita receita total
e royalties
(continua)
83 - Não inclui Mesquita, cujos dados contábeis referentes ao exercício de 2017 não foram disponibilizados.
135
MAGÉ
Ranking Grau de
Royalties Royalties Ranking Proporção dos
dos dependência de
Município recebidos per capita dos royalties royalties na
royalties transferências
(R$ milhões) (R$) per capita receita total
recebidos e royalties
136
MAGÉ
BIBLIOGRAFIA
137
MAGÉ
138
MAGÉ
PINHO, José António Gomes de; SACRAMENTO, Ana Rita Silva. Accountability: já
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__________. Lei nº 5.100/2007 – Trata da repartição aos municípios da parcela de 25%
do produto da arrecadação do ICMS incluindo o critério de conservação ambiental (com
as alterações dos Decretos 41.844/09, 43.284/11, 43.700/12 e 44.252/13).
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2017. Disponível em http://consulta.tce.rj.gov.br/consulta-
processo/Pesquisa/IndexServico?tipo=estado.
139
MAGÉ
Secretaria-Geral de Planejamento
Marcio Jandre Ferreira
Estagiário
José Fernando Medrado Junior
Arte
Maria Inês Blanchart
Agradecimentos
Diretoria Geral de Informática – DGI
Diretoria Geral de Comunicação Social – DCS
Leandro Nacif Macedo de Souza (Núcleo de Sustentabilidade)
140