AD7 Artigo
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INFANTIL1
Bianca Guimarães Marins
1 INTRODUÇÃO
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Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão do Curso de Licenciatura em Pedagogia, da
Universidade do Sul de Santa Catarina, sob orientação da professora Daniela Erani Monteiro
Will, no segundo semestre de 2018.
os professores realmente possuem um entendimento tão claro acerca do uso
dos jogos na educação infantil como esta pesquisa indica.
Além disso, o autor defende que a escola deve preocupar-se com todo o
contexto para favorecer o brincar das crianças. Um professor mediador constrói
um ambiente também mediador do brincar. Para Brougère (1998, p. 18), não
haveria uma educação espontânea, de modo que o adulto sempre estará
construindo uma ação educativa que ocorrerá de acordo com a concepção que
ele tem da criança e de sua maneira peculiar de aprender, bem como dos limites
e possibilidades de aprendizagem que ele acredita fazerem parte do
desenvolvimento do aluno. Então, as intervenções sempre partirão dessas
premissas anteriores e farão toda a diferença no planejamento, execução e
avaliação.
Contudo, é preciso compreender que o jogo tem a função de facilitar a
aprendizagem, contendo um grande simbolismo, mas de modo que seja pouco
previsível (Brougère, 2002, p. 06).
De acordo com Fortuna, é importante que a brincadeira e o jogo estejam
inseridos em um contexto educativo, com objetivos e metodologia definidos, o
que supõe ter consciência da importância de sua ação em relação ao
desenvolvimento e à aprendizagem da criança (FORTUNA, 2003, p. 8).
Desta forma, a potencialização da aprendizagem é a principal razão pela
qual o jogo como recurso pedagógico é considerado importante para a
educação, de modo que a brincadeira se torna repleta de significado com a ajuda
dos seus educadores, que assumem o rol de mediadores, uma vez que “a prática
docente não deve ser nem tão largada que dispense o educador, dando margem
à praticas educativas espontaneístas que sacralizam o ato de brincar, nem tão
dirigida que deixa de serem brincadeiras” (Carderelli, 2007, p. 14).
A reflexão sobre a inclusão do jogo nas propostas pedagógicas
escolares pode vir a ser de grande importância no cenário educacional e justifica-
se, segundo Vygotski (1984, p. 109), pela aquisição do símbolo, pois é alterando
o significado dos objetos, das situações e criando novos significados que se
desenvolve a função simbólica, elemento este que garante a racionalidade do
sujeito.
Para o autor, durante a brincadeira, uma ação substitui a outra ação,
assim como um objeto substitui outro objeto. Brincar é uma atividade que procura
representar o real e é uma atividade com propósitos que justificam o jogo.
Nesse sentido, o jogo e a brincadeira têm uma significação prática, uma
profunda repercussão emocional e uma grande carga afetiva para a criança. O
jogo constitui uma conduta por meio da qual se realiza certo equilíbrio entre seu
mundo exterior e interior, estimulando assim a autonomia e a socialização.
Portanto, faz-se necessário ressaltar a importância do brincar para o
desenvolvimento da aprendizagem na Educação Infantil, bem como a
conscientização dos educadores quanto ao melhor direcionamento das
brincadeiras e jogos, para que, assim, as crianças aprendam da melhor forma
através das brincadeiras, bem como de atividades dinâmicas de motivação e
utilização de jogos.
3 CONCLUSÕES