Relatorio Final de Farmácia Hospitalar. Açaide

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - CCBS


DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA – DEFAR
ESTÁGIO CURRICULAR EM FARMÁCIA HOSPITALAR

AÇAIDE JAMES LIMA DE ASSIS FILHO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM FARMÁCIA HOSPITALAR


MATERNIDADE DE ALTA COMPLEXIDADE DO MARANHÃO – MACMA

SÃO LUÍS – MA
2022
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - CCBS
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA – DEFAR
ESTÁGIO CURRICULAR EM FARMÁCIA HOSPITALAR

AÇAIDE JAMES LIMA DE ASSIS FILHO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM FARMÁCIA HOSPITALAR


MATERNIDADE DE ALTA COMPLEXIDADE DO MARANHÃO – MACMA

Relatório apresentado de conclusão do


estágio em Farmácia Hospitalar-
Maternidade De Alta Complexidade Do
Maranhão- MACMA, apresentado ao
curso de Farmácia da Universidade
Federal do Maranhão, como componente
obrigatório para aprovação no estágio,
supervisionado sob a orientação da Profa.
Dra. Maria Luiza Cruz.

SÃO LUÍS – MA
2022
FOLHA DE ASSINATURAS
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM FARMÁCIA HOSPITALAR
MACMA

SUPERVISORA DOCENTE

________________________________________________
Profa Dra. Maria Luiza Cruz
Supervisora Docente do Estágio em Farmácia Hospitalar

SUPERVISORA TÉCNICA

________________________________________________
Karol Oliveira Gomes
Coordenadora geral de Farmácia do Estágio em Farmácia Hospitalar

COORDENADORA GERAL

________________________________________________
Profa Dra. Maria Helena Seabra Soares de Brito
Coordenadora Geral de Estágio do Curso de Farmácia – UFMa

ESTAGIÁRIO

________________________________________________
Açaide James Lima de Assis Filho
Estagiário de Farmácia – UFMA
IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO E DO CAMPO DE ESTÁGIO

Nome do Estagiário: Açaide James Lima de Assis Filho

Período: 7º período

Matricula: 2019060787

Instituição concedente: Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão

Endereço: Avenida Jerônimo de Albuquerque, S/N, Cohab/Anil I, CEP: 65051-210, São


Luís, MA.

Área de atividade: Diversas áreas da Farmácia Hospitalar

Supervisora técnica: Karol Oliveira Gomes

Data de início e término do estágio: 21/09/2022 – 19/11/2022

Carga horária diária do estágio: 4 horas

Carga horária semanal do estágio: 12 horas

Carga horária total do estágio: 90 horas


SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ……………………..…………………….………………...……………..6
2. OBJETIVOS ……………………..…….……………….………………………………….7
2.1 Objetivos gerais ………………..……………..……………...……….…….…….7
2.2 Objetivos específic………………………..……………..……………………...…7
3. JUSTIFICATIVA ……………………...…………………….…………………………….7
4. CAMPO DE ESTÁGIO ……………………………..……………….……………...…… 8
4.1 Maternidade de alta complexidade do Maranhão ..……..…………...….……..8
4.2 Supervisor técnico e equipe de trabalho ..……………...……………………….8
4.3 Farmácias ..…………………….………………..…………………….………….9
5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ..…………………….……………………...………11
5.1 Aprazamento farmacêutico ..…………………….………………..………..…..11
5.2 Conferência e Abastecimento de Bins ..…………………….…….……………11
5.3 Dispensação ..……………………….………….………………………………..12
5.4 Baixa em medicamentos, insumos e correlatos ..…………….……………..…12
5.5 Controle de temperatura ..………………….…………………….……….……13
5.6 Conferência de psicotrópicos ..……………….…………….…………………..14
5.7 Sinalização e substituição de medicamentos e insumos vencidos …..………..14
5.8 Carrinho de parada ..………...……..…………………….…………………….15
5.9 Fracionamento ..…………………………………….…………………………..15
5.10 Separação de medicamentos para o SN ..…………………….………...…….16
5.11 Preparação de gastos ..…………………….………………….……………….16
6. ANÁLISE DO CAMPO DE ESTÁGIO ..……………………………….………………17
6.1 Apresentação do artigo: Inspeções Farmacêuticas e Qualidade do
Armazenamento de Medicamentos em Enfermarias Hospitalares ..……….……17
6.2 Pontos positivos ..……………………….…………..………..………….………19
6.3 Pontos críticos ..…………………….…………….………….………………….20
6.4 Soluções apresentadas ..…………………….………,,…………………...….…20
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..…………………….……………………...………….….21
8. REFERÊNCIAS ..…………………….…………………..………………………………22
6

3. INTRODUÇÃO

Segundo a Resolução CFF nº 730 de 28 de julho 2022, a Farmácia hospitalar é uma


unidade que faz parte da estrutura organizacional do hospital, dirigida exclusivamente por um
farmacêutico, onde se realizam atividades voltadas à assistência farmacêutica. O objetivo da
farmácia hospitalar é contribuir para o processo de cuidado do à saúde, por meio do uso
seguro e racional dos medicamentos e outras tecnologias em saúde, com caráter assistencial,
administrativo, tecnológico e científico1.
A assistência farmacêutica é uma política pública que constitui um conjunto de ações
de promoção, proteção e recuperação da saúde, sendo o medicamento o principal insumo,
visando seu acesso e uso racional. Essa política pública envolve a pesquisa, o
desenvolvimento e a produção de medicamentos, assim como sua seleção, programação,
aquisição, distribuição, dispensação, qualidade, acompanhamento e avaliação de sua
utilização, tendo como fim a melhoria de qualidade de vida da população2.
Tendo em vista que os medicamentos estão em constante processo de inovação, surge
a necessidade de ações que qualifiquem os processos de seleção até seu uso de forma racional
e segura3. Segundo Oliveira e Garcia (2020), medicamentos e insumos farmacêuticos
representam cerca de 75% do total consumido no ambiente hospitalar4. Devido a essa
demanda, o gerenciamento eficaz pode reduzir custos e favorecer as atividades de assistência
ao paciente dentro do hospital. O farmacêutico capacitado é de grande importância na
farmácia hospitalar, pois possui conhecimento técnico e científico para desenvolver as
atividades dentro da unidade, participando dos resultados das terapias realizadas com o
paciente, por meio do trabalho com os outros membros da equipe de saúde4. Vale ressaltar a
importância do farmacêutico, junto à equipe de saúde, no controle de infecções hospitalares
através da monitoração de antimicrobianos, reduzindo o número de infecções através do seu
uso racional5.
A farmácia hospitalar pode ser dividida em Central e as farmácias satélites. A central
recebe, armazena, controla o estoque e distribui os medicamentos e insumos para as outras
farmácias. Com o objetivo de atender às demandas dos setores do hospital, cada andar tem
uma farmácia satélite interligada à central, mas que possui autonomia para dispensar materiais
e insumos farmacêuticos5.
7

Diante disso, o estágio em farmácia hospitalar permite ao estagiário compreender as


funções do profissional farmacêutico, de modo a desenvolver competências e habilidades no
âmbito da profissão.

2. OBJETIVOS

Objetivo Geral
Possibilitar ao discente vivenciar experiências profissionais no âmbito da farmácia
hospitalar, com o intuito de, complementar a aprendizagem no curso de farmácia,
relacionando a teoria à prática profissional.

Objetivos específicos
• Desenvolver competências e habilidades no âmbito da farmácia hospitalar;
• Desenvolver atividades nos setores de farmácia (Central e satélites);
• Acompanhar e analisar as funções do farmacêutico hospitalar;
• Compreender o ciclo da assistência farmacêutica dentro do hospital;
• Compreender a importância do papel do farmacêutico e suas atividades
desenvolvidas dentro do hospital;

3. JUSTIFICATIVA

De acordo com o artigo 1º da lei de estágio nº 11.788/2008, o estágio é o ato


desenvolvido no ambiente de trabalho sob supervisão, visando a maior integração do aluno à
vida profissional e cidadã[17]. Portando, o estágio em farmácia hospitalar é uma oportunidade
de aplicar o conhecimento obtido no ambiente acadêmico ao ambiente profissional, de forma
a proporcionar experiência nas atividades desenvolvidas dentro da assistência farmacêutica.
8

4. CAMPO DE ESTÁGIO

4.1 Maternidade de alta complexidade do Maranhão


Inaugurada em 1974, a Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão, localizada
na Avenida Jerônimo de Albuquerque, S/N, Cohab/Anil I, CEP: 65051-210, São Luís/MA, foi
a primeira maternidade a ser considerada referência em atendimento a gestação de risco no
estado7. Anteriormente denominada Maternidade Marly Sarney, até que em 2017 foi
notificada pelo Ministério público para troca de nome atendendo a lei Nº 6.454, DE 24 DE
OUTUBRO DE 19778.
Atualmente possui mais de 1.000 funcionários (diretos e indiretos) e atendimentos que
incluem pediatria clínica, Unidade de Terapia Intensiva pediátrica, neonatal e adulto. Além de
dar suporte técnico de apoio e validação das conduções de situações de emergências à
distância para 67 unidades de saúde de 60 municípios maranhenses. Ela está vinculada ao
Instituto Acqua, uma organização social sem fins lucrativos, cuja sede está localizada em
Santo André/SP. Possui especialidade nas áreas de Cardiologia, gastropediatria, neurologia,
oftalmologia, ortopedia, pediatria, geneticista, ginecologia, infectologia e obstetrícia, assim
como, realiza exames de Análises clínicas, ecocardiograma, ultrassonografia, radiologia, teste
do pézinho, teste do olhinho, teste da orelhinha, teste do coraçãozinho, entre outros7 .

4.2 Supervisor técnico e equipe de trabalho


A farmacêutica Karol Oliveira Gomes é a coordenadora geral da farmácia hospitalar
da Maternidade de alta complexidade do Maranhão, formada em 2016 na Faculdade Pitágoras
e portadora do CRF/MA 4261, assumiu seu cargo em junho de 2022. Além de supervisora de
estágio é responsável pelo Gerenciamento da central de abastecimento, organização e gestão
da equipe, seleção e aquisição de medicamentos, controle dos estoques e armazenamento,
entre outros serviços. Dessa forma, ela garante o funcionamento da farmácia hospitalar e
gerindo estoque e demanda de medicamentos, insumos e correlatos.
Portanto, a coordenadora tem como responsabilidade gerenciar o setor da Farmácia
Hospitalar e Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF). Assim como, coordenar uma
equipe composta por 12 farmacêuticos, 20 técnicos em farmácia e 6 auxiliares de serviço,
com, agentes de saúde e assistente técnico.
9

4.3 Farmácias
No MACMA as atividades farmacêuticas estão distribuídas por 3 farmácias
espalhados pelo hospital, sendo cada uma responsável por atender e fornecer medicamentos,
insumos e correlatos a setores diferentes, compreendendo as necessidades e especificidades
desses setores, como o controles e armazenamento dos medicamentos mais dispensados e
materiais hospitalares utilizados com maior frequência, afim de, evitar falhas no processo
terapêutico, como falta ou excessos desses medicamentos e materiais.
Farmácia Central:
Atende a uma maior demanda do hospital, além de funcionar a coordenação de
farmácia e a nutrição parenteral, atende ao pré-parto, práticas integrativas, UTI neo, admissão,
Banco de Leite, UCI, entre outros setores. Vale ressaltar que também funciona como uma
rede de distribuição alternativa por comportar uma maior quantidade de materiais hospitalares
e de portar os medicamentos de alto custo.
FIGURA 1: Planta baixa da farmácia central
(1) Janela para dispensação de medicamentos,
(2) Pia, (3) Lixeira de uso comum, (4) Prateleiras
com matérias hospitalares, (5) Prateleiras de
bins com medicamentos, (6) Armário para
objetos pessoais, (7) Prateleira de bins com
seringas, (8) Armário de psicotrópicos, (9)
Armaria de medicamentos de alto custo, (10)
Geladeira para termolábeis, (11) Mesa do
farmacêutico, (12) Mesa do fracionamento, (13)
Área de alimentação, (14) Acesso a nutrição
parenteral, (15) Acesso a farmácia, (16) Mesas
dos técnicos.

Farmácia do Anexo:
Atende ao segundo piso do anexo do MACMA, é responsável por suprir materiais
hospitalares e dispensar medicamentos e insumos as alas A e B das enfermarias adultas,
também denominada de ALCONS, e a UTI materna.
10

FIGURA 2: Planta baixa da farmácia do anexo


(1) Acesso a farmácia, (2) Mesa para separação
de medicamentos, (3) Mesa para dar baixa nos
medicamentos e materiais, (4) Janela para
dispensação de medicamentos, (5) Geladeira para
termolábeis, (6) Prateleiras com materiais
hospitalares, (7) Lixeira, (8) Balcão para
separação de materiais, (9) Pias, (10) Mesa do
farmacêutico, (11) Armário para os psicotrópicos,
(12) Prateleiras de bins com medicamentos, (13)
Armário para objetos pessoais, (14) Janela de
visualização da farmácia.

Farmácia do centro cirúrgico:


Dentre os profissionais da rede, é nomeada como CO (centro operatório), localizada
no térreo do anexo. A farmácia do centro cirúrgico se limita a atender apenas as
especificidades da sua área, As 4 salas do centro cirúrgico, a sala de RN e a sala de
recuperação.

Figura 3: Planta baixa da farmácia do centro


cirúrgico
(1) Acesso a farmácia, (2) Geladeira para
termolábeis, (3) Pia, (4) Armário para objetos
pessoais, (5) Armário para os psicotrópicos, (6)
Prateleiras de bins para medicamentos, (7) Janela
para dispensação de medicamentos, (8) Mesa do
farmacêutico, (9) Geladeira para termolábeis, (10)
Prateleiras com materiais hospitalares.

5.0 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

5.1 Aprazamento farmacêutico


11

O aprazamento farmacêutico é uma atividade desenvolvida pelo farmacêutico que


consiste na avaliação da prescrição médica no intuito de prevenir problemas relacionados a
medicamentos (PRM), sendo o mesmo responsável pelo aumento no tempo de internação,
morbidade, mortalidade e aumento nos custos hospitalares. A avaliação pelo farmacêutico da
prescrição médica visa garantir o uso correto do medicamento, possibilitando assim, a criação
de um elo com equipe assistencial e a promoção do uso racional de medicamentos9.
No período de estágio, pode-se aprender a analisar a prescrição médica, identificar os
medicamentos e insumos necessários para a terapia e avaliar possíveis erros de prescrição,
afim de, realizar a dispensação da melhor forma possível, na quantidade e dosagem correta,
de acordo com as possibilidades do hospital, garantindo o custo benefício do processo
terapêutico.

5.2 Conferência e Abastecimento de Bins


Os bins são recipientes plásticos colocados nas prateleiras com intuito de separar os
medicamentos de forma individual, na maioria das vezes já fracionados, afim de facilitar o
processo de dispensação. Para tal, é necessário que essas prateleiras estejam devidamente
abastecidas no processo de gestão de estoque.
Para o abastecimento de forma correta, pode-se observar no estágio que deve ser
realizado, através do processo observacional, o controle do consumo pela demanda dos
medicamentos e insumos. Pois, cada farmácia possui os seus medicamentos padrões e aqueles
que não fazem parte da rotina, porém, precisam fazer parte do estoque para atender a
necessidade específicas de pacientes específico. Esse processo é importante para evitar o
desperdício de medicamentos e insumos, assim como, de produtos hospitalares. Necessário
também, para minimizar custos e evitar que os medicamentos passem da validade.
Adiante, outro ponto importante é a organização e sinalização desses medicamentos.
Em farmácias com grande quantidade e disponibilidade dos mesmos é necessário ter um
controle para evitar riscos, como, a dispensação do produto errado. Portanto, os comprimidos
e cápsulas ficam disponibilizadas em prateleiras diferentes dos injetáveis, que ficam separados
dois cremes e pomadas. Outra forma de organização e a separação desses medicamentos por
classes, por exemplo, os antibióticos ficam na parte inferior das prateleiras sinalizados por
uma cor diferente. Vale ressaltar que os medicamentos são identificados pela sua denominação
Comum de acordo com a LEI Nº 9.787, DE 10 DE FEVEREIRO DE 199910 e que para
12

situações de emergência eles são destruídos por ordem alfabética dentro de suas divisões,
porém, para evitar confusão, os bins que possuem medicamentos com nomes ou embalagens
parecidas são afastados.

5.3 Dispensação
Segundo a PNM, a dispensação é o ato profissional farmacêutico de proporcionar um
ou mais medicamentos a um paciente, geralmente como resposta à apresentação de uma
receita elaborada por um profissional autorizado. Neste ato o farmacêutico informa e orienta o
paciente sobre o uso adequado do medicamento11. Vale ressaltar que a presença e atuação do
farmacêutico é requisito essencial para a dispensação de medicamentos aos pacientes, cuja
atribuição é indelegável, não podendo ser exercida por mandato nem representação12,
portanto, é uma atribuição exclusiva desse profissional.
No MACMA a dispensação ocorre em todas as farmácias, seja ela individual que
pode ocorrer ao longo do dia ou quando as prescrições chegam por setores, que ocorre
comumente na farmácia do anexo. Após o recebimento e conferência da prescrição os
medicamentos são separados (apenas a quantidade específica a ser utilizada no dia),
embalados em sacos plásticos transparentes e são identificados com o nome dos pacientes e
suas respectivas alas. Durante a entrega, farmacêutico e enfermagem conferem novamente se
a prescrição e se todos os materiais foram dispensados, incluindo os insumos e correlatos
farmacêuticos, feito o processo, o enfermeiro ou técnico de enfermagem assina o recebimento
da prescrição.
Segundo a portaria 344/98, alguns medicamentos possuem critérios para a prescrição e
dispensação, pois, necessitam de um controle especial13. Esse é o caso dos psicotrópicos e
antimicrobianos, que, ao serem requisitados, apenas são dispensados mediante um formulário
específico denominado de requisição ou chequinhos. Para tal, a requisição necessita ter a
justificativa do uso do medicamento com a assinatura do prescritos, do farmacêutico que
realizará a dispensação, após uma análise com o intuito de identificar e minimizar riscos ao
paciente, e do enfermeiro responsável. Analisando alguns protocolos terapêuticos, é comum
encontrar erros em relação ao tempo de uso de alguns antimicrobianos.

5.4 Baixa em medicamentos, insumos e correlatos


13

A Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão possui um sistema informatizado


do controle de entrada e saída dos produtos hospitalares e medicamentos, dessa forma, é
possível estabelecer maior segurança ao controle de estoque das farmácias e central de
abastecimento farmacêutico. Esse sistema da acesso aos gestores as informações necessárias
para realizar novas aquisições, de acordo com às necessidades reais do hospital, o que implica
positivamente na economia de recursos financeiros e evita excessos dentro dos estoques.
Após aquisição, ao chegar novos lotes de medicamentos e produtos farmacêuticos,
eles são inseridos no sistema com suas respectivas unidades disponíveis, como também, é
registrado cada produtos que foi redistribuído para as farmácias. Uma rotina diária dos
profissionais farmacêuticos e técnicos de farmácia é registrar a saída de todos os esses
medicamentos, insumos e correlatos após serem dispensados ou entregues as enfermarias,
diminuindo automaticamente o número do estoque disponível.
Dessa forma, além de um controle mais preciso dos produtos, seus respectivos lotes e
validades, o sistema sinaliza a falta dos mesmo ou gastos excessivos. Outro ponto crucial da
informatização é que cada medicamento e produto é liberado de forma individual, sendo
sinalizado o setor, enfermaria ou paciente que foi destinado, esse processo evita, por exemplo,
o extravio dos materiais hospitalares.

5.5 Controle de temperatura


Conforme o art. 43 da RDC nº 304, de 17 de setembro de 2019, as áreas de
armazenagem devem ser dotadas de equipamentos e instrumentos necessários ao controle e ao
monitoramento da temperatura e umidade requeridas15. Na instituição de estágio a medição da
temperatura é uma das primeiras atividades realizadas pelo farmacêutico após assumir o
plantão, afinal, entre os fatores que impactam diretamente a estabilidade do fármaco e sua
eficácia clínica, a falta de temperatura e umidade ideal estão entre as principais causas de
alteração químicas dos medicamentos14.
Em suma, de acordo com os protocolos da instituição de estágio, a temporada da
farmácia deve estar entre 15 a 28 graus C, e a da geladeira dos termolábeis, deve estar entre 2
e 8 graus C. As temperaturas são diariamente anotadas e caso ocorra alguma alteração e o
profissional farmacêutico não consiga ajusta-las, deve-se chamar o auxílio técnico.

5.6 Conferência de psicotrópicos


14

Conforme a OMS, as medicações psicotrópicas são aquelas que atuam no sistema


nervoso central gerando alterações de comportamento, humor e cognição. Também esclarece
que essas substâncias têm grande propriedade que causar dependência química, assim como,
o uso desses fármacos de forma indiscriminada e em situações contra-indicadas, podem
causar eventos adversos, intoxicação e/ou interações medicamentosas16. As condutas para o
uso e dispensação correto desses medicamentos estão estabelecidos na portaria SVS/MS nº
344/98, incluindo procedimentos de conferência e escrituração, com o intuito de manter esses
medicamentos sobre rigoroso controle17.
Para esses medicamentos é feito a escritura manual em uma planilha impressa com o
nome dos mesmo a cada troca de farmacêutico (duas vezes ao dia), assim, constantemente se
atualiza a quantidade de dos psicotrópicos nos armários de cada farmácia. Na planilha são
tabelados a quantidade de medicamentos reabastecidos nos armário e suas respectivas saídas
durante a rotina de trabalho da farmácia.
É através dessas planilhas que a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância sanitária)
fiscaliza e garante se o controle da movimentação dos psicotrópicos estão de acordo com as
normas vigentes. Por isso, os profissionais responsáveis devem ser cautelosos e responsáveis
no processo de escrituração, afim de, evitar erros em relação a quantidade de medicamentos
disponível ou rasuras na folha.

5.7 Sinalização e substituição de medicamentos e insumos vencidos


No início de todo mês, toda a equipe de farmacêuticos plantonistas se revezam para a
vistoria de validade de todos os medicamentos, insumos e correlatos disponível no hospital.
De forma cautelosa, todos os medicamentos e demais produtos são retirados das prateleiras e
vistoriados um a um, com intuito de encontrar produtos farmacêuticos passados da validade,
como também, é realizado a limpeza dos bins e demais locais de armazenamento, assim
como, é feita a reorganização de todos esses produtos no seu local correto nas prateleiras.
Mediante o processo, ao realizar tais vistorias, todos os medicamentos e demais
produtos que apresentarem de validade para os próximos três meses são separados e
etiquetados para que possam, primeiramente, ser dispensados. Esse processo é essencial para
evitar erros futuros, como, a utilização fora do prazo de validade, e mais importante, evitar
desperdício de produtos farmacêuticos.
15

Por fim, ao serem retirados dos estoques, os medicamentos, insumos e correlatos são
embalados, sinalizados e enviados para a central de abastecimento para que possam passar
pelo processo de baixa de medicamentos e ,enfim, serem descartados nos locais corretos.
Dessa forma, o setor de aquisição pode compreender quais medicamentos estão tendo menos
saídas e evitar desperdícios futuros.

5.8 Carros de parada


Também denominado de carrinhos de emergência, os carrinho de parada são armários
móveis que possuem gavetas providas com materiais, medicamentos, fármacos
e equipamentos cruciais para o atendimento de paciente em situações de urgências médica.
São de extrema importância nos corredores dos hospitais, pois, possuem como objetivo
facilitar o acesso à equipe médica e de enfermagem às drogas, equipamentos e materiais de
emergência de forma mais rápida e dinâmica18.
Na Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão, é de responsabilidade dos
farmacêuticos a vistoria periódica desses carrinhos, igualmente a, vistoria das prateleiras, os
farmacêuticos também se dividem para realizar a vistoria de cada carrinho do hospital,
mensalmente. Com a presença da equipe de enfermagem, o farmacêutico rompe o lacre,
recolhe os medicamentos. De acordo com protocolos já estabelecidos pela unidade, o material
recolhido é contabilizado com o intuito de encontrar faltas e excessos, são vistoriados
também, as validades para caso haja necessidade de substituição. Todas as entradas e saídas
são tabeladas, o carrinho é reorganizado e conferido pelo enfermeiro responsável, ambos
assinam o documento preenchido e um novo lacre é colocado.

5.9 Fracionamento
A RDC nº 80, de 11 de maio de 2006, que aborda as Boas Práticas para
Fracionamento, indica que, o fracionamento é responsabilidade do farmacêutico19. Essa
atividade consiste em individualizar a embalagem de um medicamento para favorecer a
dispensação de medicamentos ao paciente de acordo com a quantidade estabelecida pela
prescrição médica, entretanto, o fracionamento não pode possibilitar que a formulação tenha
contato com o meio externo.
As embalagens que possibilitam essa atividade são as embalagens primárias que são
aprovadas pela Anvisa para essa finalidade. Após a individualização, a embalagem fracionada
16

deve ser acondicionada em uma embalagem secundária e sinalizada com as informações


necessárias para a identificação do produto. Vale ressaltar que os medicamentos abrangidos
pela portaria nº 344/98 não podem ser fracionados19.
No MACMA, o fracionamento de medicamentos é uma atividade realizada
diariamente na farmácia Central, o auxiliar de farmácia corta as embalagens em tamanhos
propícios e adesiva as informações necessárias para sua identificação, são elas, nome da
instituição, o nome do medicamento em sua denominação comum e prazo de validade. Em
seguida, são colocados em uma embalagem plástica secundária para preservar as condições
físicas dos medicamentos. Por fim, são separados na quantidade necessária para serem
redistribuídos para as demais farmácias. Portanto, essa prática possui um importante papel
para a promoção do uso racional de medicamentos, pois, permite a dispensação da exata
quantidade prescrita.

5.10 Separação de medicamentos para o SN


Dentro do processo de atenção farmacêutica, com intuito de promover o uso correto
dos medicamentos, após o abrasamento das prescrições médicas, os farmacêuticos dispensa os
medicamentos a serem utilizados e separam os medicamentos que serão utilizados no serviço
noturno (SN), garantindo assim o acesso dos pacientes ao medicamento. Além de ser crucial
para desenvolver a promoção em saúde, essa prática possibilita a dinamização da dispensação
farmacêutica e evita erros ou falta dos medicamentos para os pacientes caso haja problemas
no estoque.

5.11 Preparação de gastos


A preparação de gastos é uma atividade exclusiva da farmácia do centro cirúrgico.
Nada mais é do que a produção dos kit cesária (separação em embalagens plásticas dos
materiais a serem utilizados para realizar as cirurgias cesarianas). Lá estarão disponibilizados
os materiais mais utilizados no processo cirúrgico, como, seringas, agulhas, curativos, bisturi,
gazes, clamp umbilical, coletor de urina e outros. Todos esses materiais já estão determinados
com suas quantidades específica em uma planilha disponibilizada pela instituição. É papel do
farmacêutico vistoriar e entregar a enfermagem os kits cesária, que deverão ser devolvidos e
devidamente identificados com o nome da paciente e todos os materiais que precisam ser
repostos ao saco.
17

Na planilha dos gastos também são indicados todos os medicamentos e insumos que
foram retirados do carrinho de parada, que posteriormente serão repostos, e os anestésicos que
são entregues a enfermagem juntamente ao kit. Anexado a ele, os Chequinhos com os
psicotrópicos administrado também são entregues para o farmacêutico sinalizar na planilha de
controle.

6. AVALIAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

De acordo com a Política Nacional de Medicamentos, a farmácia hospitalar possui


como um dos objetivos prestar, de forma qualificada, assistência ao paciente, assim,
contribuindo com o processo de cuidado à saúde. Seu trabalho está diretamente ligado ao
medicamento, promovendo o seu uso seguro e racional20.
Porém, a farmácia também deve realizar atividades clínicas relacionadas a gestão. O
farmacêutico hospitalar deve prestar atividades gerenciais para contribuir com a eficiência
administrativa, portanto, sendo a farmácia um um setor que necessita de elevados valores
orçamentários, o farmacêutico deve trabalhar afim de contribuir com a redução de custos20..
Em suma, considera-se que o profissional farmacêutico possua competência para
desenvolver as atividades hospitalares sobre o ponto de vista da da Assistência Farmacêutica,
que é definida pela resolução nº 338/2004 como: um conjunto de ações voltadas à promoção,
proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como
insumo essencial e visando ao acesso e ao seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa,
o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção,
programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e
serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de
resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população21.

6.1 Apresentação do artigo: Inspeções Farmacêuticas e Qualidade do


Armazenamento de Medicamentos em Enfermarias Hospitalares
18

FIGURA 3: Capa do artigo:


Inspeções Farmacêuticas e
Qualidade do Armazenamento de
Medicamentos em Enfermarias
Hospitalares.

No artigo em questão, o armazenamento de medicamentos é o foco do texto, pois, de


acordo com os autores, ele tem a função de assegurar que as propriedades físico-químicas e
farmacológicas dos medicamentos sejam preservadas durante a sua permanência na prateleira,
até o momento da utilização pelo paciente22. É abordado como o medicamento pode sofrer
alterações mediante o armazenamento incorreto, tornando o mesmo impróprio para o
consumo.
Mais a fundo, o artigo aborda o objetivo principal, a qualidade de armazenamento de
medicamentos nas enfermarias. Os autores indicam que , quanto maior a variedade e a
quantidade de itens armazenados na enfermaria maior a possibilidade da ocorrência de
eventos adversos do tipo erros de medicação22. Ressaltam também que, a quantidade de itens
disponíveis nas enfermarias estão diretamente ligados ao modelo de distribuição de
medicamentos do hospital, e que independente da distribuição, sempre vai haver aqueles que
necessitam ser rapidamente acessados pela equipe médica e de enfermagem e ficam sobre o
cuidado da mesma.
Em resumo, o artigo abrange um estudo sobre a importância do monitoramento
farmacêutico do armazenamento dos medicamentos nessas enfermarias, denominadas
inspeções farmacêuticas, afim de analizar o produto deste processo na qualidade do
armazenamento desses medicamentos.
Na pesquisa de observação direta realizada, foram examinadas as inspeções
farmacêuticas durante o período de 24 meses em uma farmácia de um hospital de alta
complexidade. Foram julgados os critérios de qualidade que envolvia a identificação, validade,
temperatura, acesso, separação, limpeza, quantidade e documentação. Durante esse processo
19

foram encontrados erros, como, confusão de medicamentos pela embalagem, excesso de


medicamentos para emergências, como também, alterações dos itens que deveriam está
disponíveis para essas emergências, falta de identificação de nome e lote e desprezo da
importância do armazenamento termolábeis nas geladeiras e do retorno a farmácia dos
medicamentos não utilizados.
Por fim, ao longo dos meses, foram catalogados importantes melhoras no
armazenamento destes produtos nas enfermarias devido às inspeções farmacêuticas,
comprovando a importância da mesma e porquê a gestão de medicamentos em um hospital
deve ocorrer dentro e fora das farmácias e que o profissional farmacêutico é o mais habilitado
para esse serviço.

6.2 Pontos positivos


● Equipe da farmácia hospitalar unida, competente e Pró-Ativa (destaque aos
técnicos de farmácia que são verdadeiramente profissionais no papel que desempenham).
● Boa orientação e agregação dos estagiários à equipe.
● Permite autonomia, fiscalizada, dos estagiários para desenvolverem as demais
atividades da farmácia hospitalar.
● Boa divisão de tarefas evitando sobrecarga de funcionários.
● Promoção do uso racional de medicamentos em todo o processo da assistência
farmacêutica (destaque a o fracionamento e o cuidado com a dispensação).
● Sistema informatizado de baixa de medicamentos.
● Rigoroso controle da entrada e saída de medicamentos, insumos e correlato
em todas as farmácias do hospital.
● Rigoroso controle dos psicotrópicos, antimicrobianos e retrovirais que ocorre
diariamente.
● Controle mensal da validade de todos os medicamentos, insumos e correlatos
disponíveis na unidade.
● Controle diário dos estoques da farmácia evitando problemas de
disponibilidade de medicamentos.
● Cuidado extremo com os termolábeis disponíveis e aferição da temperatura e
umidade das geladeiras, evitando alterações das atividades físico-químicas e farmacológicas
desses medicamentos.
20

● Equipe com bom efetivo de colaboradores.

6.3 Pontos críticos


● Recebimento de receitas com os nomes do pacientes e suas respectivas alas
trocadas.
● Falta de acesso dos estagiários a nutrição parenteral.
● Erros na identificação de medicamentos nas enfermarias e carrinhos de parada
(identificação apenas por ordem alfabética), podendo ocasionar erros como troca de
medicamentos, principalmente em situações de urgência.
● Identificação de medicamentos fora da denominação comum em enfermarias e
carrinhos de parada.
● Deficiência nas inspeções farmacêuticas em enfermarias:
I. Não existe conferência da validade e qualidade do armazenamento desses
medicamentos em setores que possuem medicamentos e materiais estocados
II. As vistorias ocorrem ,de forma não periódica, apenas para verificar excessos de
produtos hospitalares nesses locais;
III. Farmacêutico afirma que após a dispensação o medicamento é de
responsabilidade da equipe de enfermagem.
● Equipes de farmácia e enfermagem não possuem uma boa relação, o que
dificulta a rotina de trabalho no âmbito hospitalar, podendo assim, prejudicar indiretamente o
paciente.

6.4 Soluções apresentadas


Mediante os problemas apresentados, com intuito de melhorar a assistência
farmacêutica do hospital, seria de grande ajuda se as prescrições fossem obrigatoriamente
digitalizadas em todos os setores da maternidade, evitariam assim que medicamentos fossem
dispensar dados para os pacientes errados, assim como, possível confusão na administração
desses medicamentos.
Para os estagiários, seria de suma importância a isenção de ao menos uma aula prática
sobre nutrição parenteral dentro do hospital, isso aumentaria o ramo de conhecimento
agregados aos alunos durante o período de estágio.
21

A diante, está estabelecido na portaria nº 4283/2010 que a gestão de medicamentos é


de responsabilidade do serviço de farmácia hospitalar23, portanto, os farmacêuticos deveriam
reorganizar o armazenamento de medicamentos e insumos nos carrinho de parada de acordo
com as normas vigentes, como a separação de medicamentos com nomes embalagens
parecidas, evitando que em situações de urgência haja confusão ou troca de medicamentos.
Em relação ao monitoramento do armazenamento de produtos farmacêuticos nas
enfermarias, seria de fundamental importância protocolar as inspeções farmacêuticas,
definindo periodização e estabelecendo uma divisão de equipe para realizar tais inspeções,
não se limitando apenas a vistoria de excessos, mas também, a qualidade do armazenamento.
Mais além, a orientação da equipe de enfermagem sobre a importância do bom
armazenamento de medicamentos deveria ser uma prática comum em todo hospital, podendo
ocorrer por meio de palestras ou em reuniões multidisciplinares.
Finalmente, priorizando o bom convívio dos profissionais no meio hospitalar, a equipe
farmacêutica precisa compreender os problemas causados pela sobrecarga dos profissionais da
área da enfermagem devido a grande quantidade de serviços estabelecidos a eles. Mas
também, enfermeiros e técnicos de enfermagem necessitam ser orientados sobre as normas da
dispensação de medicamentos, evitando transtornos na janela de dispensação, por exemplo,
por motivos de falta de prescrição ou solicitação protocolada.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio abrangeu uma vasta área de conhecimento e possibilitou vivenciar, na
prática, diversos ramos da assistência farmacêutica. Foram desenvolvidas competências e
habilidades no âmbito da farmácia hospitalar com as práticas estabelecidas nos diversos
setores farmacêuticos. Com as experiências conquistadas, pôde-se compreender a importância
do papel do farmacêutico na unidade de saúde, assim como, compreender um pouco do
trabalho multiprofissional.
Vale ressaltar que os pontos positivos foram superiores às experiências negativas, e
que a agregação do estagiário a equipe de trabalho foi crucial para a formação dos
entendimentos obtidos. Em suma, o processo educativo durante o estágio de farmácia
hospitalar na Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão foi realizado de forma efetiva
e cautelosa e é notória a preocupação que a equipe de farmácia possui em repassar
22

conhecimento aos estagiários, possibilitando que se vivencie o máximo de experiências


possíveis.

8. REFERÊNCIAS

1. BRASIL. Resolução CFF Nº 730 de 28/07/2022. Regulamenta o exercício profissional


nas farmácias das unidades de saúde em quaisquer níveis de atenção, seja, primária,
secundária e terciária, e em outros serviços de saúde de natureza pública ou
privada. Disponível em: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=434787. Acesso em: 19
Nov 2022.

2. BRASIL. Resolução nº 338, de 06 de maio de 2004.Aprova a Política Nacional de


Assistência Farmacêutica. Disponível
em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2004/res0338_06_05_2004.html. Acesso
em: 19 Nov 2022.

3. EBSERH, HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS FEDERAIS. Regimento da Comissão de


Farmácia e Terapêutica. REG.CFT.001. Vol. 3. Cajazeiras, 2022.

4. TREVISAN, Marcio; SILVA, Raylla. Assistência farmacêutica em unidades


hospitalares em tempos de pandemia - uma revisão integrativa. Ver. Pubsaúde, 7,
a180. Disponível
em: https://pubsaude.com.br/wp-content/uploads/2021/08/180-Assistencia-farmaceutica-em-u
nidades-hospitalares-em-tempos-de-pandemia.pdf. Acesso em: 19 Nov 2022.

5. SANTANA, Gabriela; OLIVEIRA, Giovana; RIBEIRO NETO, Luciane. O


Farmacêutico no âmbito hospitalar: Assistência Farmacêutica e Clínica. São Paulo, SP. 2014.
Disponível
em: http://www.saocamilo-sp.br/novo/eventos-noticias/simposio/14/SCF001_14.pdf. Acesso
em: 19 Nov 2022.
23

6. BRASIL. Lei de Estágio - Lei 11.788 de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes.
Disponível em: https://pfarma.com.br/estudante-farmacia/516-lei-estagio-11788.html. Acesso
em: 17 Nov 2022.

7. NSTITUTO ACQUA. Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão (MACMA).


Disponível em: <http://institutoacqua.org.br/unidade/maternidade-de-alta-
complexidade-do-maranhao/>. Acessado em: 14 NOV 2022.

8. BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei no 4.782, de 2016. Altera a Lei no
6.454, de 24 de outubro de 1977, que dispõe sobre a denominação de logradouros, obras,
serviços e monumentos públicos e dá outras providências [...]. Brasília, DF: Câmara dos
Deputados, 2016. Disponível em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/
fichadetramitacao?idProposicao=2079869&ord=1. Acesso em: 20 NOV 2022.

9. RIBEIRO, VF; SAPUCAIA, KCG; ARAGÃO, LAO; BISPO, ICDS; OLIVEIRA,


VF; ALVES, BL Execução de intervenções farmacêuticas por uma experiência em farmácia
clínica. Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde , [S. l.] , v. 6, n. 4,
2019. Disponível em: https://www.rbfhss.org.br/sbrafh/article/view/238. Acesso em: 21 Nov
2022

10. BRASIL. Lei no 9.787 de 10 de fevereiro de 1999. Altera a Lei no 6.360, 23 set. 1976,
que dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a
utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências. Diário
Oficial da União, Brasília, fev. 1999. Seção 1, p. 1.

11. Portaria MS no 3916 de 30 de outubro de 1998. Aprova a Política Nacional de


Medicamentos. Diário Oficial da União 1998, 10 nov.

12. Resolução no 357 de 20 de abril de 2001. Aprova o regulamento técnico das Boas
Práticas de Farmácia. Conselho Federal de Farmácia 2001, 20 abr.
24

13. Ministério da Saúde/SNVS. Portaria n°344 de 12 de maio de 1998 Aprova o


Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 31 de dez. de 1998.

14. ALMEIDA, Lucas.Técnicas de controle de temperatura e umidade de medicamentos.


Nexto, 2019. Disponível em:
https://nexxto.com/tecnicas-de-controle-de-temperatura-e-umidade-de-medicamentos/.
Acesso em: 21 nov 2022.

15. BRASIL. Ministério da Saúde/Ms. Agência Nacional De Vigilância Sanitária –


ANVISA. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC No 304, de 17 de setembro de 2019.
Brasília: Ministério da saúde, 2019. Disponível em:
<http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2957539/RDC_304_2019_.pdf/57303640
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16. ALBUQUERQUE, Fernando; NÓBREGA, Lucas; REIS, Roberta. Manual de


vigilância de uso de medicamentos psicotrópicos em povos indígenas. 1º edição. Brasilia:
Editora MS, 2019.

17. BRASIL. Portaria n.o 344, de 12 de maio de 1998 a. Aprova o Regulamento Técnico
sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Agência Nacional de
Vigilância Sanitária, Visalegis. Disponível em:
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18. MALAFAIA Alexandre. Carrinho de Emergência: Saiba Tudo Sobre o Assunto.


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25

19. ANVISA. Fracionamento de medicamentos, Gov.br, 2020. Disponível em:


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20. Brasil. Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Departamento de


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21. BRASIL, Resolução MS/CNS no 338/2004, Aprovar a Política Nacional de


Assistência Farma. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2004/res0338_06_05_2004.html. Acesso em:
22 NOV 2022

22. MAGARINOS-TORRES, RACHEL et al. Inspeções farmacêuticas ea qualidade do


armazenamento de medicamentos em enfermaria hospitalar. Revista Brasileira de Farmácia
Hospitalar e Serviços de Saúde, v. 6, n. 2, 2015.

23. Brasil. Portaria no 4.283, de 30 de dezembro de 2010. Aprova as dire- trizes e


estratégias para organização, fortalecimento e aprimoramento das ações e serviços de
farmácia no âmbito dos hospitais. Diário Oficial da União, 31 de dezembro 2010. Acesso em:
13 Nov 2022

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