Relatorio Final de Farmácia Hospitalar. Açaide
Relatorio Final de Farmácia Hospitalar. Açaide
Relatorio Final de Farmácia Hospitalar. Açaide
SÃO LUÍS – MA
2022
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - CCBS
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA – DEFAR
ESTÁGIO CURRICULAR EM FARMÁCIA HOSPITALAR
SÃO LUÍS – MA
2022
FOLHA DE ASSINATURAS
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM FARMÁCIA HOSPITALAR
MACMA
SUPERVISORA DOCENTE
________________________________________________
Profa Dra. Maria Luiza Cruz
Supervisora Docente do Estágio em Farmácia Hospitalar
SUPERVISORA TÉCNICA
________________________________________________
Karol Oliveira Gomes
Coordenadora geral de Farmácia do Estágio em Farmácia Hospitalar
COORDENADORA GERAL
________________________________________________
Profa Dra. Maria Helena Seabra Soares de Brito
Coordenadora Geral de Estágio do Curso de Farmácia – UFMa
ESTAGIÁRIO
________________________________________________
Açaide James Lima de Assis Filho
Estagiário de Farmácia – UFMA
IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO E DO CAMPO DE ESTÁGIO
Período: 7º período
Matricula: 2019060787
3. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
Objetivo Geral
Possibilitar ao discente vivenciar experiências profissionais no âmbito da farmácia
hospitalar, com o intuito de, complementar a aprendizagem no curso de farmácia,
relacionando a teoria à prática profissional.
Objetivos específicos
• Desenvolver competências e habilidades no âmbito da farmácia hospitalar;
• Desenvolver atividades nos setores de farmácia (Central e satélites);
• Acompanhar e analisar as funções do farmacêutico hospitalar;
• Compreender o ciclo da assistência farmacêutica dentro do hospital;
• Compreender a importância do papel do farmacêutico e suas atividades
desenvolvidas dentro do hospital;
3. JUSTIFICATIVA
4. CAMPO DE ESTÁGIO
4.3 Farmácias
No MACMA as atividades farmacêuticas estão distribuídas por 3 farmácias
espalhados pelo hospital, sendo cada uma responsável por atender e fornecer medicamentos,
insumos e correlatos a setores diferentes, compreendendo as necessidades e especificidades
desses setores, como o controles e armazenamento dos medicamentos mais dispensados e
materiais hospitalares utilizados com maior frequência, afim de, evitar falhas no processo
terapêutico, como falta ou excessos desses medicamentos e materiais.
Farmácia Central:
Atende a uma maior demanda do hospital, além de funcionar a coordenação de
farmácia e a nutrição parenteral, atende ao pré-parto, práticas integrativas, UTI neo, admissão,
Banco de Leite, UCI, entre outros setores. Vale ressaltar que também funciona como uma
rede de distribuição alternativa por comportar uma maior quantidade de materiais hospitalares
e de portar os medicamentos de alto custo.
FIGURA 1: Planta baixa da farmácia central
(1) Janela para dispensação de medicamentos,
(2) Pia, (3) Lixeira de uso comum, (4) Prateleiras
com matérias hospitalares, (5) Prateleiras de
bins com medicamentos, (6) Armário para
objetos pessoais, (7) Prateleira de bins com
seringas, (8) Armário de psicotrópicos, (9)
Armaria de medicamentos de alto custo, (10)
Geladeira para termolábeis, (11) Mesa do
farmacêutico, (12) Mesa do fracionamento, (13)
Área de alimentação, (14) Acesso a nutrição
parenteral, (15) Acesso a farmácia, (16) Mesas
dos técnicos.
Farmácia do Anexo:
Atende ao segundo piso do anexo do MACMA, é responsável por suprir materiais
hospitalares e dispensar medicamentos e insumos as alas A e B das enfermarias adultas,
também denominada de ALCONS, e a UTI materna.
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situações de emergência eles são destruídos por ordem alfabética dentro de suas divisões,
porém, para evitar confusão, os bins que possuem medicamentos com nomes ou embalagens
parecidas são afastados.
5.3 Dispensação
Segundo a PNM, a dispensação é o ato profissional farmacêutico de proporcionar um
ou mais medicamentos a um paciente, geralmente como resposta à apresentação de uma
receita elaborada por um profissional autorizado. Neste ato o farmacêutico informa e orienta o
paciente sobre o uso adequado do medicamento11. Vale ressaltar que a presença e atuação do
farmacêutico é requisito essencial para a dispensação de medicamentos aos pacientes, cuja
atribuição é indelegável, não podendo ser exercida por mandato nem representação12,
portanto, é uma atribuição exclusiva desse profissional.
No MACMA a dispensação ocorre em todas as farmácias, seja ela individual que
pode ocorrer ao longo do dia ou quando as prescrições chegam por setores, que ocorre
comumente na farmácia do anexo. Após o recebimento e conferência da prescrição os
medicamentos são separados (apenas a quantidade específica a ser utilizada no dia),
embalados em sacos plásticos transparentes e são identificados com o nome dos pacientes e
suas respectivas alas. Durante a entrega, farmacêutico e enfermagem conferem novamente se
a prescrição e se todos os materiais foram dispensados, incluindo os insumos e correlatos
farmacêuticos, feito o processo, o enfermeiro ou técnico de enfermagem assina o recebimento
da prescrição.
Segundo a portaria 344/98, alguns medicamentos possuem critérios para a prescrição e
dispensação, pois, necessitam de um controle especial13. Esse é o caso dos psicotrópicos e
antimicrobianos, que, ao serem requisitados, apenas são dispensados mediante um formulário
específico denominado de requisição ou chequinhos. Para tal, a requisição necessita ter a
justificativa do uso do medicamento com a assinatura do prescritos, do farmacêutico que
realizará a dispensação, após uma análise com o intuito de identificar e minimizar riscos ao
paciente, e do enfermeiro responsável. Analisando alguns protocolos terapêuticos, é comum
encontrar erros em relação ao tempo de uso de alguns antimicrobianos.
Por fim, ao serem retirados dos estoques, os medicamentos, insumos e correlatos são
embalados, sinalizados e enviados para a central de abastecimento para que possam passar
pelo processo de baixa de medicamentos e ,enfim, serem descartados nos locais corretos.
Dessa forma, o setor de aquisição pode compreender quais medicamentos estão tendo menos
saídas e evitar desperdícios futuros.
5.9 Fracionamento
A RDC nº 80, de 11 de maio de 2006, que aborda as Boas Práticas para
Fracionamento, indica que, o fracionamento é responsabilidade do farmacêutico19. Essa
atividade consiste em individualizar a embalagem de um medicamento para favorecer a
dispensação de medicamentos ao paciente de acordo com a quantidade estabelecida pela
prescrição médica, entretanto, o fracionamento não pode possibilitar que a formulação tenha
contato com o meio externo.
As embalagens que possibilitam essa atividade são as embalagens primárias que são
aprovadas pela Anvisa para essa finalidade. Após a individualização, a embalagem fracionada
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Na planilha dos gastos também são indicados todos os medicamentos e insumos que
foram retirados do carrinho de parada, que posteriormente serão repostos, e os anestésicos que
são entregues a enfermagem juntamente ao kit. Anexado a ele, os Chequinhos com os
psicotrópicos administrado também são entregues para o farmacêutico sinalizar na planilha de
controle.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio abrangeu uma vasta área de conhecimento e possibilitou vivenciar, na
prática, diversos ramos da assistência farmacêutica. Foram desenvolvidas competências e
habilidades no âmbito da farmácia hospitalar com as práticas estabelecidas nos diversos
setores farmacêuticos. Com as experiências conquistadas, pôde-se compreender a importância
do papel do farmacêutico na unidade de saúde, assim como, compreender um pouco do
trabalho multiprofissional.
Vale ressaltar que os pontos positivos foram superiores às experiências negativas, e
que a agregação do estagiário a equipe de trabalho foi crucial para a formação dos
entendimentos obtidos. Em suma, o processo educativo durante o estágio de farmácia
hospitalar na Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão foi realizado de forma efetiva
e cautelosa e é notória a preocupação que a equipe de farmácia possui em repassar
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8. REFERÊNCIAS
6. BRASIL. Lei de Estágio - Lei 11.788 de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes.
Disponível em: https://pfarma.com.br/estudante-farmacia/516-lei-estagio-11788.html. Acesso
em: 17 Nov 2022.
8. BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei no 4.782, de 2016. Altera a Lei no
6.454, de 24 de outubro de 1977, que dispõe sobre a denominação de logradouros, obras,
serviços e monumentos públicos e dá outras providências [...]. Brasília, DF: Câmara dos
Deputados, 2016. Disponível em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/
fichadetramitacao?idProposicao=2079869&ord=1. Acesso em: 20 NOV 2022.
10. BRASIL. Lei no 9.787 de 10 de fevereiro de 1999. Altera a Lei no 6.360, 23 set. 1976,
que dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a
utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências. Diário
Oficial da União, Brasília, fev. 1999. Seção 1, p. 1.
12. Resolução no 357 de 20 de abril de 2001. Aprova o regulamento técnico das Boas
Práticas de Farmácia. Conselho Federal de Farmácia 2001, 20 abr.
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17. BRASIL. Portaria n.o 344, de 12 de maio de 1998 a. Aprova o Regulamento Técnico
sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Agência Nacional de
Vigilância Sanitária, Visalegis. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html. Acesso
em: 21 Nov 2022.