Manuel, Adécio Alberto - 20202471 - TPC 08 - OPTIMIZAÇÃO 2023

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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

OPTIMIZAÇÃO
TPC08

TEMA: Programação Dinâmica

Descente: Docentes:
Manuel, Adécio Alberto Prof. Doutor Eng.º Jorge Nhambiu
20202471 Engª Isaura Tobela

Maputo, Novembro de 2023


Problema
Um projecto espacial governamental, que conduz investigação num dado problema de
engenharia, deverá estar resolvido antes de o homem partir para Marte. Neste momento
existem três equipas de investigação a ensaiar três abordagens diferentes de solução.
Foram feitas estimativas que sob as circunstâncias actuais dão as probabilidades de não
triunfarem: equipa 1 → 0.40; equipa 2 → 0.60; equipa 3 → 0.80 com uma probabilidade
total de falhanço de 0.192 (= 0.40 × 0.60 × 0.80). Fora então tomada a decisão de destinar
mais 2 cientistas de craveira ao projecto, entre as três equipas a fim de baixar aquela
probabilidade de falhar. Como distribuir os dois cientistas por forma a minimizar a
probabilidade total de falhanço, sabendo que as novas probabilidades são dadas pela
seguinte tabela:

Nº de novos
cientistas Equipa 1 Equipa 2 Equipa 3
0 0,40 0,60 0,80
1 0,25 0,45 0,50
2 0,15 0,20 0,30

Seja 𝑷𝒏 (𝒙𝒏 ) a probabilidade de falhar a equipa n se ela tiver 𝒙𝒏 novos cientistas, então o
problema pode ser formulado em termos de programação dinâmica do seguinte modo:
Etapas: N = 3 (3 decisões interrelacionadas quanto ao número de novos cientistas a
atribuir a cada equipa de investigação);

Estados: 𝒔𝒏 é o número de novos cientistas ainda disponíveis para as etapas n, n+1,..., N.


Decisões: 𝒙𝒏 é o número de novos cientistas colocados na equipa (etapa) n. Em todas as
etapas as decisões possíveis são 0, 1 ou 2.

Resolução do Problema
Estágios: (N=3)
Estados 𝒔𝒏 : é o número de novos cientistas ainda disponíveis para as etapas n, n+1,..., N.

Variáveis de decisão 𝒙𝒏 :é o número de novos cientistas colocados na equipa (etapa) n.

𝑷𝒏 (𝒙𝒏 ) a probabilidade de falhar a equipa n se ela tiver 𝒙𝒏 novos cientistas.


A Função de transição fica:

𝒇𝒏 (𝒔𝒏 , 𝒙𝒏 ) = 𝒑𝒏 (𝒙𝒏 ) × 𝒇𝒏+𝟏 (𝒔𝒏 − 𝒙𝒏 )

Para o estado 𝒔𝒏 O valor óptimo da função é 𝒎𝒊𝒏{𝒇𝒏 (𝒔𝒏 , 𝒙𝒏 )}.

Para: 𝒏 = 𝟑

𝑠3 𝑓3∗ (𝑠3 ) 𝑥3∗


0 0,80 0
1 0,50 1
2 0,30 2

Para : 𝒏 = 𝟐

𝒙𝟐 𝒇𝟐 (𝒔𝟐 , 𝒙𝟐 ) = 𝒑𝟐 (𝒙𝟐 ). 𝒇∗𝟑 (𝒔𝟐 − 𝒙𝟐 ) 𝒇∗2 (𝒔2 ) 𝒙∗𝟐


𝒔2 0 1 2
0 0,60.0,80=0,48 0,48 0
1 0,60x0,50=0,30 0,45x0,80=0,36 0,30 0
2 0,60x0,30=0,18 0,45x0,50=0,225 0,20x0,80=0,16 0,16 2

Para: 𝒏 = 𝟏

𝒙𝟏 𝒇𝟏 (𝒔𝟏 , 𝒙𝟏 ) = 𝒑𝟏 (𝒙𝟏 ). 𝒇∗𝟐 (𝒔𝟏 − 𝒙𝟏 ) 𝒇1∗ (𝒔1 ) 𝒙∗𝟏


𝒔𝟏 0 1 2
2 0,4x0,16=0,064 0,25x0,30=0,075 0,15x0,48=0,072 0,064 0

Solução óptima:
 Do quadro do estágio 1 tem-se 𝒔𝟏 = 𝟐 que Corresponde a 𝒙∗𝟏 = 𝟎.
 Para 𝒙∗𝟏 = 𝟎 tem-se 𝒔2 = 𝒔1 − 𝒙∗𝟏 = 2 − 0 = 𝟐 que no quadro do estágio 2
corresponde a 𝒙∗𝟐 =2.
 Para 𝒙∗𝟐 =2 tem-se 𝒔3 = 𝒔2 − 𝒙∗𝟐 = 2 − 2 = 𝟎 que no quadro do estágio 3
corresponde a 𝒙∗𝟑 =0
 Assim, as equipes 1, 2 e 3 devem receber, respectivamente, 0, 2 e 0 novos
cientistas, com probabilidade de todas as três equipes falharem de 6,4%.

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