Planejamento e Estruturação de Arquivos Corporativos

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GESTÃO DE ARQUIVOS CORPORATIVOS

FERNANDO SEIXAS PEREIRA


Bacharel em Arquivologia (UFBA)
Bacharel em Ciências Contábeis (ANIMA\UNIFACS)
Especialização em Finanças Corporativas
(UNINASSAU)
Especialização em Educação Digital (UNEB)
GESTÃO DE DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS

• Gestão Documental
• Órgãos internacionais e nacionais normativos
dos princípios e políticas de gestão de arquivos
• Instrumentos de pesquisas em Arquivo

• Legislações, normas e orientações técnicas de


gestão de documentos de arquivo • Tipos de Arquivamentos

• Métodos de Arquivamento
• Planejamento e estruturação de Arquivo

• Procedimentos e operações técnicas em Arquivo


• Etapas para a organização de Arquivo
GESTÃO DE DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS

Órgãos importantes de disseminação e normalização de políticas e gestão de arquivos.

Internacionais:

Comitê Técnico ISO/TC 46 - Information and documentation


ICA- International Council de Achives

Brasil:
Arquivo Nacional
Conarq
GESTÃO DE DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS

Legislações, normas e orientações que dispõem da Gestão de Documentos de Arquivo:

ISO 15.489 (Records Management)


Informação e documentação — Gerenciamento de registros —: Conceitos e princípios
15489-2:2001 - Information and documentation -- Records management -- Part 2: Guidelines
ISO 22310:2006 - Information and documentation -- Guidelines for standards drafters for stating records management
requirements in Standards
ISO 23081-1:2006 - Information and documentation -- Records management processes -- Metadata for records -- Part 1:
Principles
ISO/TR 26122:2008 - Information and documentation -- Work process analysis for records
ISO 23081-2:2009 - Information and documentation -- Managing metadata for records -- Part 2: Conceptual and
implementation issues
ISO/TR 13028:2010 - Information and documentation - Implementation guidelines for digitization of records
ISO 16175-1:2010 - Information and documentation -- Principles and functional requirements for records in electronic office
environments -- Part 1: Overview and statement of principles
ISO 16175-3:2010 - Information and documentation -- Principles and functional requirements for records in electronic office
environments -- Part 3: Guidelines and functional requirements for records in business systems
GESTÃO DE DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS

Legislações e normas que dispõem da Gestão de Documentos de Arquivo:

ISO/TR 13028:2010 - Information and documentation - Implementation guidelines for digitization of records
ISO 16175-1:2010 - Information and documentation -- Principles and functional requirements for records in electronic office
environments -- Part 1: Overview and statement of principles
ISO 16175-3:2010 - Information and documentation -- Principles and functional requirements for records in electronic office
environments -- Part 3: Guidelines and functional requirements for records in business systems
ISO 16175-2:2011 - Information and documentation -- Principles and functional requirements for records in electronic office
environments -- Part 2: Guidelines and functional requirements for digital records management systems
ISO/TR 23081-3:2011 - Information and documentation -- Managing metadata for records -- Part 3: Self-assessment method
ISO 30300:2011 – Information and documentation -- Management systems for records -- Fundamentals and vocabulary
ISO 30301:2011 - Information and documentation -- Management systems for records – Requirements
ISO 13008:2012 - Information and documentation -- Digital records conversion and migration process
ISO/TR 17068:2012 - Information and documentation - Trusted third party repository for digital records
ISO/TR 18128:2014 - Information and documentation - Risk assessment for records processes and systems
ISO 30302:2015 - Information and documentation – Management systems for recorsds – Guidelines for implementation
ISO 15489-1:2016 - Information and documentation – Records management – part 1; Concepts and principle
PLANEJAMENTO E ESTRUTURAÇÃO DE ARQUIVOS CORPORATIVOS

Para que um arquivo, em todos os estágios de sua evolução (corrente, intermediário e


permanente) possa cumprir seus objetivos, torna-se indispensável a formulação de um plano
arquivístico que tenha em conta tanto as disposições legais quanto as necessidades da
instituição a que [..] serve. (PAES, p. 36).
ETAPAS PARA A ORGANIZAÇÃO DE DOCUMENTOS DE
ARQUIVO

Planejamento
para organização
de documentos

Estruturação do
Arquivo

Gestão
Arquivística
Integrada
PLANEJAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DE DOCUMENTOS

■ Definir e Estruturar o Ambiente de


Conservação e Armazenamento de
Documentos

■ Definir o Local de Realização da


Administração do Arquivo, Tratamento
Técnico e Organização

■ Definir os Recursos e Instrumentos para a


Gestão de Documentos
ESTRUTURAÇÃO DO ARQUIVO

Do Ambiente de Armazenamento de Documentos

O Conselho Nacional de Arquivos recomenda que, para a construção das unidades de


armazenamento dos documentos de arquivo, o ideal é um local elevado, com mínimo de
umidade, em área isolada, com previsão de ampliação futura e precaução contra o fogo.
ESTRUTURAÇÃO DO ARQUIVO

A luz, o ar seco, a umidade, o mofo, a temperatura inadequada, a poeira, gases e pragas, a


médio e longo prazo, são altamente prejudiciais à conservação do acervo documental.

A luz do dia deve ser abolida na área de armazenamento, porque acelera o


desaparecimento da tinta dos registros nos documentos e enfraquece o papel, assim como o ar
seco e a umidade, essa causa o surgimento do mofo, devendo-se se situa entre 45 e 58%. A
temperatura deve-se manter entre 20 e 22º, porque o calor e as oscilações destroem as fibras do
papel.
ESTRUTURAÇÃO DO ARQUIVO

Local de Realização de Tratamento e Organização

É recomendado que, as áreas de tratamento e organização da massa documental, seja


separada do ambiente de armazenamento e conservação de documentos, principalmente, com
relação aqueles que já cumpriram seus objetivos de criação ,e, cujo acesso, já não é frequente.
ESTRUTURAÇÃO DO ARQUIVO

Local de Realização de Tratamento e Organização

A separação entre os locais de armazenamento de documentos e realização das


atividades de gestão de documentos objetiva criar um ambiente adequado para que sejam
desenvolvidas as funções de direção, coordenação e orientação e atividades de recebimento,
identificação, classificação, descrição, criação dos instrumentos de gestão de documentos de
arquivo (IGDA).
ESTRUTURAÇÃO DO ARQUIVO

Recursos e Instrumentos para a Gestão de Documentos de Arquivo

Arquivos são compostos de documentos constituídos de dados e informações com graus


de relevâncias, que, a medida que vão se acumulando e aumentando seu volume, necessitam
proporcionalmente de recursos materiais e humanos para a sua gestão de maneira que possam
cumprir organizadamente e celeremente seus objetivos.
ESTRUTURAÇÃO DO ARQUIVO

Recursos materiais para a Gestão de Documentos de Arquivo

A correta gestão de documentos exige a mobilização de recursos matérias e


profissionais, como:

Material: ambiente planejado, estantes adequadas, caixas de acondicionamento, pastas,


etiquetas de identificação, instrumentos de gestão de documentos e de pesquisas.

Humano: profissional com conhecimento técnico e científico para a realização das atividades
de classificação dos documentos e informações, avaliação documental, seleção, destinação,
eliminação, preservação, conservação, recuperação, tramitação, disponibilização, dentre outras
funções técnicas e intelectuais.
ESTRUTURAÇÃO DO ARQUIVO

Recursos materiais para a Gestão de Documentos de Arquivo

Com estantes planejadas e adaptadas ao ambiente, dobra a capacidade de armazenamento no


mesmo metro quadrado do que estantes tradicionais.
ESTRUTURAÇÃO DO ARQUIVO

A Lei 6.546/78; Decreto 82.590/78

Art. 2 São atribuições dos Arquivistas:

I - planejamento, organização e direção de serviços de Arquivo;


II - planejamento, orientação acompanhamento do processo documental e informativo;
III - planejamento, orientação e direção das atividades de identificação das espécies
documentais e participação no planejamento de novos documentos e controle de multicópias;
IV -planejamento, organização e direção de serviços ou centros de documentação e informação
constituídos de acervos arquivísticos e mistos;
V - planejamento, organização e direção de serviços de microfilmagem aplicada aos arquivos;
ESTRUTURAÇÃO DO ARQUIVO

A Lei 6.546/78; Decreto 82.590/78

Art. 2 São atribuições dos Arquivistas:

VI - orientação do planejamento da automação aplicada aos arquivos;


VII - orientação quanto classificação, arranjo e descrição de documentos;
VIII - orientação da avaliação e seleção de documentos, para fins de preservação;
IX - promoção de medidas necessárias à conservação de documentos;
X - elaboração de pareceres e trabalhos de complexidade sobre assuntos arquivísticos;
XI - assessoramento aos trabalhos de pesquisa cientifica ou técnico-administrativa;
XII - desenvolvimento de estudos sobre documentos culturalmente importantes.
ESTRUTURAÇÃO DO ARQUIVO

Recursos e Instrumentos para a Gestão de Documentos de Arquivo

A Lei 6.546/78; Decreto 82.590/78

Art. 2 São atribuições dos Técnico de Arquivo:

I-recebimento, registro e distribuição dos documentos, bem como controle de sua movimentação;
II-classificação, arranjo, descrição e execução de demais tarefas necessárias à guarda e
conservação dos documentos, assim como prestação de informações relativas aos mesmos;
III-preparação de documentos de arquivo para microfilmagem e conservação e utilização de
microfilme;
IV-preparação de documentos de arquivo para processamento eletrônico de dados.
GESTÃO DOCUMENTAL
Lei 8.159 de 1991
Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências.

Art. 2º - Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos


produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades
privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa
física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.
GESTÃO DOCUMENTAL
Lei 8.159 de 1991
Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências.

Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações


técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase
corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda
permanente.
GESTÃO DOCUMENTAL
Lei 8.159 de 1991
Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências.

Presunção de autenticidade de documentos arquivísticos


GESTÃO DOCUMENTAL
Lei 8.159 de 1991
Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências.

De acordo com a norma ISO 15.489, os documentos arquivísticos conferem aos órgãos e
entidades a capacidade de:

• conduzir as atividades de forma transparente, possibilitando a governança e o controle social das


informações; •
apoiar e documentar a elaboração de políticas e o processo de tomada de decisão;
• possibilitar a continuidade das atividades em caso de sinistro;
• fornecer evidência em caso de litígio;
• proteger os interesses do órgão ou entidade e os direitos dos funcionários e dos usuários ou
clientes;
• assegurar e documentar as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, bem como a
pesquisa histórica;
• manter a memória corporativa e coletiva.
PRODUÇÃO DOCUMENTAL

Está fase é o primeiro momento da gestão de documentos de arquivo. Na qual deve-se


observar os requisitos e critérios legais e formais que dão aos documentos o carácter de
autênticos e válidos juridicamente.

Durante a produção de documentos físicos ou digitais deve-se atentar às tipologias


documentais, às exigências regulamentares e à legislação inerente.

Assinatura eletrônica qualificada Assinatura Digital Válida Juridicamente LEI Nº


14.063, DE 23 DE SETEMBRO DE 2020
CARACTERÍSTICAS DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS

Autenticidade

Documentos de arquivos, independentemente de seu suporte, por serem produzidos no


desempenho de funções e atividades de um órgão, público ou privado, pessoa ou família, para
exercer os objetivos para quais foram criados, seja administrativo, legal, fiscal e informacional,
deve ser autêntico, sustentando os fatos neles conscritos.

Confidencialidade

Enquanto não sejam designados para os arquivos permanentes ou não sejam classificados
como documentos de acesso público ou de transparência, os documentos são constituídos de graus
de confidencialidade e sigilo. Sendo assim, podem ser ultrassecretos, secretos e reservados.
CARACTERÍSTICAS DOS DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS

Integridade
Os documentos físicos ou digitais para serem judicialmente aceitos devem ser íntegros,
ausente de adulteração ou modificação indevida, durante todo tempo de sua existência.
Organicidade
O documento arquivístico mantém relação com a estrutura funcional corporativo e/ou com
outros documentos dentro do conjunto documental.
Unicidade
Cada documento é único, ainda que, existam cópias ou outras vias originais, cada cópia e via
é único no seu contexto de produção.
ARQUIVO CORRENTE

Nesta fase deve se encontrar os documentos que são frequentemente acessados em razão
do valor primário de suas informações para fins: administrativos, jurídicos, legais e
funcionais.

Aqueles que devem cumprir as razões imediatas pelas quais foram criados no
desempenho funcional, para atender a administração corporativa e funcional, a legislação,
aos órgãos reguladores e fiscalizadores.
ARQUIVO INTERMEDIÁRIO

Nesta fase são contemplados os documentos de origem corrente, que, por já terem cumprido
os prazos para as finalidades primárias das quais foram criados, não são mais acessados com a
mesma frequência.

Nesta etapa do ciclo vital, os documentos devem ser submetidos à avaliação e a aplicação da
tabela de temporalidade, onde será aplicado sua destinação para recolhimento ao arquivo
permanente ou eliminação, conforme critérios preestabelecidos: importância funcional, legal,
informacional, técnico e científico.
ARQUIVO PERMANENTE

No arquivo permanente devem ser disponibilizados os documentos cujas informações


sempre terão importância, ainda que, enquanto a empresa ou instituição estiver ativa, seja por
questões legais, sociais, informativas e probatórias. Por exemplo documentos de constituição,
estatutos ou regulamentos internos, técnicos e científicos.

A organização da massa documental do Arquivo Permanente deve ser ordenado em


arranjo, de maneira estrutural ou funcional, disponibilizar os documentos em fundos, e das
séries dentro dos fundos e, se houver necessidade dos itens documentais dentro das séries.
INSTRUMENTOS DE PESQUISA
Os instrumentos de pesquisas, na gestão de arquivos, são elaborados para facilitar a
classificação, organização, avaliação, destinação, disseminação, recuperação e acesso aos
documentos por aqueles autorizados:

• Guias • Plano de Classificação


• Índices • Tabela de Temporalidade
• Inventários • Código de Classificação
• Repertórios • Manual de Gestão
• Tabelas de equivalência • Índice Alfabético, Remissivo e Permutado
• Glossário de Gestão de Documentos
INSTRUMENTOS DE PESQUISA

⚫ GUIA: ⚫ INVENTÁRIO:
“Destinado à orientação dos usuários no Analítico: “as unidades de arquivamento de
conhecimento e utilização dos fundos que um fundo ou de uma de suas divisões são
integram o acervo de um arquivo permanente.”
identificadas e pormenorizadamente descritas”
⚫ ÍNDICE:
Sumário: “as unidades de arquivamento de um
“Lista sistemática, pormenorizada, dos elementos fundo ou uma de suas divisões são
do conteúdo de um documento ou grupo de identificadas e brevemente descritas”
documentos, disposta em determinada ordem
para indicar e facilitar sua localização no texto.”
⚫ REPERTÓRIO:
⚫ CATÁLOGO:
“São descritos, pormenorizadamente,
“Os catálogos e índices constituem documentos previamente selecionados,
instrumentos voltados para a localização
específica de unidades documentais.” pertencentes a um ou mais fundos, podendo
ser elaborado segundo um critério temático,
cronológico, onomástico ou geográfico.”
INSTRUMENTOS DE PESQUISA

LOPEZ, André.
INSTRUMENTOS DE PESQUISA
CATÁLOGO SELETIVO
SALA

ARMÁRIO GAVETA NUMERAÇÃ TIPO NATUREZ ORIGEM DE Nº PROCESSO DATA DATA


PASTA AUTORES
ESTANTE PRATELEIRA O DOCUMENTAL A PRODUÇÃO DOCUMENTO TÓPICA CRONOLÓGICA
10 5 21 112 CONTRATO DE SERVIÇO LOGÍSTICA EMPRESA A N/A
TIPOS DE ARQUIVAMENTO

■ HORIZONTAL
Nesse tipo de arquivamento os documentos ficam uns sobre os outros em posição horizontal,
indicado para arquivar plantas cartográficas, mapas e desenhos.
Indicado para ser aplicado em arquivos permanentes e desaconselhável para os arquivos
correntes.

■ VERTICAL
Indicado para os arquivos correntes. Os documentos em caixas ou pastas fica armazenado
um ao lado do outro. Sem necessidade de manipular ou remover outros.
MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO

• BÁSICO
Alfabético
Numérico (simples, cronológico e dígito-terminal)
Geográfico

• IDEOLÓGICO (ASSUNTO)
Alfabético (enciclopédico e dicionário)
Numérico (duplex, decimal e uni-termo ou indexação)

• PERSONALIZADO
Variadex, mnemônico, rôneo, automático
MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO

• BÁSICO
Alfabético
Está entre os mais fáceis, ideal quando o volume da massa documental não é tão grande e o
principal vocábulo utilizado na recuperação são os nomes. Ordena-se pelo último
sobrenome.
José Carlos Silva dos Santos Santos, José Carlos Silva dos

Anderson Oliveira Oliveira, Anderson


Claudia da Conceição Conceição, Claudia da

Ordem de arquivamento:
Conceição, Claudia da
Oliveira, Anderson
Santos, José Carlos Silva dos
MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO

• BÁSICO

Numérico (simples, cronológico e dígito-terminal)

Simples:

Cronológico:

Dígito-terminal:
MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO

• BÁSICO

Geográfico:

Por Estado:
Ordena-se primeiro os estados, depois as cidades e por fim o correspondente. As capitais
ficam sempre em primeira posição no ordenamento.

Por cidade:
Dispõe primeiro a cidades, em seguida o Estado e por fim o correspondente, nesse caso as
capitais não tem preferência em posição.
MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO

• IDEOLÓGICO (ASSUNTO)
Alfabético (enciclopédico e dicionário)

Assistência jurídica
Correspondência
Pareces
Gerencia administrativa
Contratos
Contratos de serviços
Contratos de trabalho
MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO

• IDEOLÓGICO (ASSUNTO)
Numérico (duplex, decimal e uni-termo ou indexação)
Duplex:

0 Administração Geral
1 Recursos Humanos
1-1 Admissão de pessoal
1-1-1
2 Qualidade
2-1 Legislação e normas
2-2 Políticas de qualidade
2-2-1 Qualificação de fornecedores
PROCEDIMENTOS E OPERAÇÕES TÉCNICAS

Elaboração de Instrumentos de Gestão de Documentos de Arquivo (IGDA):

• Plano de Classificação de Documentos de Arquivo – PCDA;


• Tabela de Temporalidade de Documentos de Arquivo – TTDA;
• Código de Classificação de Documentos de Arquivo – CCDA;
• Manual de Gestão de Documentos de Arquivo – MGDA;
• Índice Alfabético, Remissivo e Permutado – IARP;
• Glossário de Gestão de Documentos – GGDA;
PLANO DE CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO –
PCDA

Tem como objetivo facilitar a produção, identificação e organização de documentos


de arquivos. Para isto, cada documento deve receber uma classificação e código de acordo a
sua tipologia documental.

A tipologia do documento é definida considerando-se às unidades de produção ou


departamentos, à função, à subfunção e à atividade que produziu o documento específico.
PLANO DE CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO –
PCDA

Para a elaboração do plano de classificação é necessário descrever a estrutura


organizacional, funções, subfunções e atividades responsáveis direta e indiretamente pela
produção de cada documento. O que exigi colaboração e participação dos profissionais
responsáveis por cada função geradora de documentos.
CÓDIGO DE CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO –
CCDA

Após o mapeamento da estrutura, funções, subfunções, atividades e tipologias


documentais deve-se definir e elaborar o código de classificação para indicar os grupos,
subgrupos, unidades de produção, atividades e documentos, das atividades meios e fins.
TABELA DE TEMPORALIDADE DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO
– TTDA

É o instrumento de gestão de prazos de guarda de documentos, que permite ao gestor


observar por quanto tempo um documento contido no plano de classificação deve ser
guardado no arquivo corrente e intermediário, e sua destinação, se deve ser recolhido para
guarda permanente ou eliminação.

Para a definição dos prazos deve-se considerar a legislação pertinente, resoluções e


instruções do Conselho Nacional de Arquivos e Arquivo Nacional, normas e regulamentos
internos da instituição custodiadora.
TABELA DE TEMPORALIDADE DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO
– TTDA

Este instrumento auxilia na gestão de documentos de arquivos através das informações pré
estabelecida que determinam a fase de cada documentos de acordo seu tempo de produção, prazo
de prescrição e relevância da informação. Neste instrumento é definido o tempo na fase corrente,
intermediário e permanente, além de informar se o documento deve ser eliminado ou recolhido para
a guarda permanente.
TABELA DE TEMPORALIDADE DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO
– TTDA
TABELA DE TEMPORALIDAD E DAS UNIDADES

CLASSIFICAÇÃO PRAZO DE GUARDA


ARQUIVO CORRENTE ARQUIVO INTERMIDIARIO
DESTINAÇÀO
Evento que Evento que OBSERVAÇÕES
CÓDIGO DESCRITOR FINAL
Temporalidade dispara a Temporalidade dispara a
contagem contagem
100 Diretoria Administrativa e Financeira
110 Gerência Administrativa
111 Gestão de Contratos
Fim da •o prazo de guarda se
111.1 Contratos *Indeterminado vigência 5 anos Transfereticia Eliminação encerra imediatamente
após o evento

Fonte: Arquivística,2022.
MANUAL DE GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO – MGDA

O Manual de Gestão de Documentos de Arquivo demonstra os procedimentos para a gestão


de documentos, orienta a produção, tramitação, arquivamento, avaliação, destinação e eliminação,
com aplicação dos conceitos e princípios da Arquivologia, e da legislação pertinente, de maneira
que atendam às normativas existentes, com a finalidade de instruir e garanti a preservação e o
acesso às informações.
ÍNDICE ALFABÉTICO, REMISSIVO E PERMUTADO – IARP

O índice alfabético, remissivo e permutado é um instrumento que contém os elementos do


plano de classificação e da tabela de temporalidade organizados em ordem alfabética com seus
específicos códigos de classificação. Integra uma lista com as denominações de todas as funções,
subfunções, atividades e séries documentais, e também os nomes informais das séries documentais,
os documentos simples (que não possuem classificação).
GLOSSÁRIO DE GESTÃO DE DOCUMENTOS – GGDA

O Glossário de Gestão de Documentos de Arquivo traz os significados da terminologia


arquivísticas. Em linguagem simples, permite a compreensão dos termos técnicos utilizados
na Arquivologia, na aplicação dos princípios e gestão dos documentos e arquivos físicos ou
digitais.
GLOSSÁRIO DE GESTÃO DE DOCUMENTOS – GGDA

Este instrumento auxilia o público interessado no entendimento das palavras


científicas e teóricas, de processos e procedimentos metodológicos adotados na gestão de
documentos. Termos que são empregados no ciclo de vida dos documentos, dos arquivos
correntes, intermediários e permanentes.
REFERÊNCIAS

ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. Rio de


Janeiro: Arquivo Nacional, 2005. 232p.
CONARQ. Diretrizes para a Presunção de Autenticidade de Documentos Arquivísticos Digitais.
Rio de Janeiro: Arquivo Nacional. 2012. Disponível em:<https://www.gov.br/conarq/pt-br/centrais-
de-conteudo/publicacoes/conarq_presuncao_autenticidade_completa.pdf> Acesso em 20 jun 2022.
CONARQ. Modelo de requisitos para sistemas informatizados de gestão arquivística de
documentos. Brasília, 2020. Disponível em:< https://www.gov.br/conarq/pt-
br/assuntos/noticias/conarq-abre-consulta-publica-visando-a-atualizacao-do-e-arq-
brasil/EARQ_v2_2020_final.pdf >Acesso em 20 out 2022.
ROUSSEAU, J-Y; ARES, F; COUTURE, C. Os fundamentos da disciplina arquivística. Lisboa:
Dom Quixote, 1998.
SOUZA, Marcus Valério Saavedra Guimarães de. Requisitos de validade contratual. requisitos
objetivos, subjetivos e formais
Disponível em:<http://www.valeriosaavedra.com/conteudo_10_requisitos-de-validade-contratual-
requisitos-objetivos-subjetivos-e-formais.html>. Acesso em 10 jan 2022.

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