O documento discute duas resoluções do CONARQ: a Resolução no36 de 2012, que estabelece diretrizes para a gestão arquivística de correios eletrônicos, e a Resolução no39 de 2014, que aprova diretrizes para a implementação de repositórios arquivísticos digitais confiáveis.
O documento discute duas resoluções do CONARQ: a Resolução no36 de 2012, que estabelece diretrizes para a gestão arquivística de correios eletrônicos, e a Resolução no39 de 2014, que aprova diretrizes para a implementação de repositórios arquivísticos digitais confiáveis.
O documento discute duas resoluções do CONARQ: a Resolução no36 de 2012, que estabelece diretrizes para a gestão arquivística de correios eletrônicos, e a Resolução no39 de 2014, que aprova diretrizes para a implementação de repositórios arquivísticos digitais confiáveis.
O documento discute duas resoluções do CONARQ: a Resolução no36 de 2012, que estabelece diretrizes para a gestão arquivística de correios eletrônicos, e a Resolução no39 de 2014, que aprova diretrizes para a implementação de repositórios arquivísticos digitais confiáveis.
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Rio, 19/07/2022, Universidade Federal do Rio de Janeiro, FACC, Biblioteconomia e
gestão de unidades de informação. Aluno: Adriano Machado Abbagliato,
DRE:120137234. Curso: Aspectos Legais dos Arquivos, Professor: Antônio Botão.
Trabalho Complementar de ASPLEGARQ.
1) Resolução nº36 do CONARQ
A resolução do CONARQ nº36 de 19 de dezembro de 2012 tem como objetivo
aprovar as diretrizes para a gestão arquivística de correios eletrônicos, já que, segundo a resolução, foi observado que esse método de comunicação digital estava sendo amplamente utilizada para transmitir e receber mensagens no curso das atividades dos órgãos e entidades do SINAR, necessitando reforçar as diretrizes do E-ARQ para torná- los documentos, para que sejam aplicadas estratégias de preservação dos correios eletrônicos.
As diretrizes compõem um documento de 36 páginas que visa dar aos órgãos e
entidades do SINAR orientações para identificar um correio eletrônico como documento, como aplicar os procedimentos da gestão arquivística de documentos à mensagens de correio eletrônico, como capturar e preservar o documento identificado e, entre outras informações, descrever as áreas do correio digital e dar instruções do redigir um texto de correio eletrônico de forma oficial e aceitável na documentação (utilizando de formalidade)
As mensagens de correio eletrônico emitidas dentro de um órgão ou entidade do
SINAR e reconhecidas como um documento devem estar inseridas na política arquivística da E-ARQ e devem ser arquivadas de acordo com as normas de arquivamento de documentos digitais, utilizando se, preferencialmente o SIGAD na captura da informação. Em um órgão ou entidade, as mensagens de e-mail são utilizadas como um apoio das atividades desenvolvidas pela instituição, ou seja, devem ser tratadas como documentos arquivísticos, uma vez reconhecida como documento arquivístico, as mensagens de correio eletrônico devem ser dotadas com as seguintes características inerentes aos documentos arquivísticos: organicidade, unicidade, confiabilidade, autenticidade e acessibilidade. Apesar de todas as mensagens institucionais sejam consideradas documentos, nem toda mensagem de correio eletrônico recebido ou enviado no ambiente institucional deverá ser considerado, sendo necessária a avaliação da informação. As seguintes modalidades de mensagem de correio eletrônico não são consideradas documentos arquivísticos: SPAM (propagandas e publicidades em massa), mensagens de caráter pessoal, cópias de mensagens cuja única finalidade é a referência ou informação, materiais de referência, ou seja, documentos usados apenas para subsídio teórico no desenvolvimento de uma atividade.
Como todo documento arquivístico, as mensagens de correio eletrônico que
cumpram os requisitos devem passar por todos os estágios de vida de um documento e serem preservados de acordo com seu tempo útil e, caso sejam de instituições públicas, deverão ser publicadas (a menos que elas sejam sigilosas). Para isso, é necessário que ela esteja integrada na política de preservação digital do órgão ou entidade que a utiliza, para se manter a confiabilidade do documento, sua acessibilidade e autenticidade.
2) Resolução nº39 do CONARQ
A resolução nº 39 de abril de 2014 do CONARQ tem como objetivo aprovar as
diretrizes para a implementação de repositórios arquivísticos digitais confiáveis, resolução essa que foi alterada posteriormente pela resolução nº 43 de setembro de 2015. As diretrizes compõem um documento de 31 páginas que é subdividido nos seguintes temas: os requisitos do RDC-Arq e os padrões e normas de referência dos ditos arquivos possuindo o seguinte objetivo: “Indicar parâmetros para repositórios arquivísticos digitais confiáveis, de forma a garantir a autenticidade (identidade e integridade), a confidencialidade, a disponibilidade, o acesso e a preservação, tendo em vista a perspectiva da necessidade de manutenção dos acervos documentais por longos períodos de tempo ou, até mesmo, permanentemente.” (BRASIL, 2015).
A norma mais importante da área é a OAIS (Open Archival Information System)
um modelo conceitual desenvolvido pela CCSDS que resultou na norma ISO 14721:2003, segundo o texto “O OAIS descreve as funções de um repositório digital e os metadados necessários para a preservação e o acesso dos materiais digitais gerenciados pelo repositório, que constituem um modelo funcional e um modelo de informação.” (BRASIL, 2015).
Um repositório arquivístico digital confiável deve atender a 5 considerações: A
responsabilidade do repositório deverá recair sobre profissionais de arquivo e de tecnologia da informação para colaborativamente, cumprir seus requisitos; Ele deve ser capaz de realizar um tratamento arquivístico (organização e recuperação dos documentos); Ele deve seguir os princípios de preservação digital e um repositório deverá ser independente e interoperável. Atendendo as considerações supracitadas um repositório arquivístico digital confiável deverá cumprir certos requisitos que se subdividem em três conjuntos: infraestrutura organizacional; gerenciamento do documento digital; e tecnologia, infraestrutura técnica e segurança, como Transparência de procedimentos e arcabouço político (gerenciamento do documento digital), Admissão: captura de documentos digitais (gerenciamento do documento digital) e Infraestrutura de sistema (tecnologia , infraestrutura técnica e segurança).
Os documentos de referência para a construção de repositórios arquivísticos
digitais confiáveis – RDC-Arq são bastante variados, sendo divididos em: documentos que definem modelos ou orientam a certificação de repositórios confiáveis, definição de metadados, que podem ser utilizados de acordo com o propósito do repositório, e codificações, em XML, de metadados e de padrões de transmissão. Os documentos de referência descritos são: Modelo de referência OAIS, Relatório da Research Library Group (RLG) e da Online Computer Library Center (OCLC): Repositórios digitais confiáveis: atributos e responsabilidades, Certificação e auditoria de repositórios confiáveis: critérios e checklist (TRAC), Requisitos técnicos para entidades de auditoria e certificação de organizações candidatas a serem repositórios digitais confiáveis, Metadados de preservação (PREMIS), Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística (ISAD(G)), Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE), Metadados do e-ARQ Brasil, Protocolo para coleta de metadados (OAI-PMH), Padrão de codificação e transmissão de metadados (METS), Descrição arquivística codificada (EAD).