Ifrs 5-1
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OBJETIVO
1. O objetivo desta IFRS é especificar a contabilização de ativos detidos para venda, e a apresentação e divulgação de unidades
operacionais descontinuadas. Em particular, a IFRS exige:
a) os ativos que satisfazem os critérios de classificação como detidos para venda sejam mensurados pelo menor valor entre a quantia
escriturada e o justo valor menos os custos de vender, e que a depreciação desses ativos deve cessar; e
b) os ativos que satisfazem os critérios de classificação como detidos para venda sejam apresentados separadamente na face da
demonstração da posição financeira e que os resultados das unidades operacionais descontinuadas sejam apresentados
separadamente na demonstração do rendimento integral.
ÂMBITO
2. Os requisitos de classificação e de apresentação desta IFRS aplicam-se a todos os ativos não correntes reconhecidos e a todos
os grupos para alienação de uma entidade. Os requisitos de mensuração desta IFRS aplicam-se a todos os ativos não correntes
reconhecidos e aos grupos para alienação (tal como definido no parágrafo 4), com a exceção dos ativos enunciados no parágrafo 5.
que devem continuar a ser mensurados de acordo com a Norma indicada.
3. Os ativos classificados como não correntes de acordo com a IAS 1 Apresentação de Demonstrações Financeiras não devem ser
reclassificados como ativos correntes enquanto não satisfizerem os critérios de classificação como detidos para venda de acordo com
esta IFRS. Os ativos de uma classe que uma entidade normalmente consideraria como não corrente que sejam adquiridos
exclusivamente com vista a uma revenda não devem ser classificados como correntes a não ser que satisfaçam os critérios de
classificação como detidos para venda de acordo com esta IFRS.
4. Por vezes, uma entidade aliena um grupo de ativos, possivelmente com alguns passivos diretamente associados, em conjunto
numa única transação. Um tal grupo para alienação pode ser um grupo de unidades geradoras de caixa, uma única unidade geradora
de caixa, ou parte de uma unidade geradora de caixa. O grupo pode incluir quaisquer ativos e quaisquer passivos da entidade,
incluindo ativos correntes, passivos correntes e ativos excluídos pelo parágrafo 5. dos requisitos de mensuração desta IFRS. Se um
ativo não corrente dentro do âmbito dos requisitos de mensuração desta IFRS fizer parte de um grupo para alienação, os requisitos
de mensuração desta IFRS aplicam-se ao grupo como um todo, de forma que o grupo seja mensurado pelo menor valor entre a sua
quantia escriturada e o justo valor menos o custo de vender. Os requisitos para mensuração de ativos e passivos individuais dentro
do grupo para alienação estão definidos nos parágrafos 18., 19. e 23.
5. As disposições de mensuração da presente IFRS [nota de rodapé omitida] não se aplicam aos seguintes ativos, que estão
abrangidos pelas IFRS indicadas, seja como ativos individuais seja como parte de um grupo para alienação:
a) ativos por impostos diferidos (IAS 12 Impostos sobre o Rendimento);
b) ativos provenientes de benefícios de empregados (IAS 19 Benefícios dos Empregados);
c) ativos financeiros abrangidos pela IFRS 9 Instrumentos Financeiros;
d) ativos não correntes que sejam contabilizados de acordo com o modelo do justo valor da IAS 40 Propriedades de Investimento;
e) ativos não correntes que sejam mensurados pelo justo valor menos os custos de vender, de acordo com a IAS 41 Agricultura;
f) grupos de contratos dentro do âmbito da IFRS 17 Contratos de Seguro.
5.A. Os requisitos em matéria de classificação, apresentação e mensuração contidos nesta IFRS e aplicáveis a um ativo não corrente
(ou grupo para alienação) que esteja classificado como detido para venda também se aplicam a um ativo não corrente (ou grupo para
alienação) que esteja classificado como detido para distribuição aos proprietários que agem nessa qualidade (detido para distribuição
aos proprietários).
5.B. Esta IFRS especifica as divulgações necessárias a respeito de ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados
como detidos para venda ou unidades operacionais descontinuadas. As divulgações especificadas noutras IFRS não se aplicam a
esses ativos (ou grupos para alienação) a menos que essas IFRS exijam:
a) divulgações específicas a respeito de ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda ou
unidades operacionais descontinuadas; ou
b) divulgações sobre a mensuração de ativos e passivos num grupo para alienação que não se integrem no âmbito do requisito de
mensuração da IFRS 5 e essas divulgações ainda não foram feitas nas outras notas às demonstrações financeiras.
Poderão ser necessárias outras divulgações sobre ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para
venda ou unidades operacionais descontinuadas para cumprir os requisitos gerais da IAS 1, em particular os parágrafos 15 e 125
dessa Norma.
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NORMA INTERNACIONAL DE RELATO FINANCEIRO 5
Ativos Não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas
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NORMA INTERNACIONAL DE RELATO FINANCEIRO 5
Ativos Não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas
15.A. Uma entidade deve mensurar um ativo não corrente (ou grupo para alienação) classificado como detido para distribuição aos
proprietários pelo menor valor entre a sua quantia escriturada e o justo valor menos os custos de distribuir.
16. Se um ativo (ou grupo para alienação) recém-adquirido satisfizer os critérios de classificação como detido para venda (ver
parágrafo 11.), a aplicação do parágrafo 15. resultará em que o ativo (ou grupo para alienação) seja mensurado no reconhecimento
inicial pelo valor mais baixo entre a sua quantia escriturada se não tivesse sido assim classificado (por exemplo, o custo) e o justo
valor menos os custos de vender. Assim, se o ativo (ou grupo para alienação) for adquirido como parte de uma concentração de
atividades empresariais, ele deve ser mensurado pelo justo valor menos os custos de vender.
17. Quando se espera que a venda ocorra para além de um ano, a entidade deve mensurar os custos de vender pelo valor presente.
Qualquer aumento no valor presente dos custos de vender que resulte da passagem do tempo deve ser apresentado nos lucros ou
prejuízos como custo de financiamento.
18. Imediatamente antes da classificação inicial do ativo (ou grupo para alienação) como detido para venda, as quantias escrituradas
do ativo (ou de todos os ativos e passivos do grupo) devem ser mensuradas de acordo com a IFRS aplicáveis.
19. Na remensuração posterior de um grupo para alienação, as quantias escrituradas de quaisquer ativos e passivos que não estejam
no âmbito dos requisitos de mensuração desta IFRS, mas estejam incluídos num grupo para alienação classificado como detido para
venda, devem ser remensurados de acordo com as IFRS aplicáveis antes de o justo valor menos os custos de vender do grupo para
alienação ser remensurado.
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Ativos Não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas
27. A entidade deve mensurar um ativo não corrente (ou grupo para alienação) que deixe de ser classificado como detido para venda
ou detido para distribuição aos proprietários (ou que deixe de ser incluído num grupo para alienação classificado como detido para
venda ou detido para distribuição aos proprietários) pelo valor mais baixo entre:
a) a sua quantia escriturada antes de o ativo (ou grupo para alienação) ser classificado como detido para venda ou detido para
distribuição aos proprietários, ajustada por qualquer depreciação, amortização ou revalorização que teria sido reconhecida se o ativo
(ou grupo para alienação) não tivesse sido classificado como detido para venda ou detido para distribuição aos proprietários, e
b) a sua quantia recuperável à data da decisão posterior de não vender ou distribuir. [nota de rodapé suprimida]
28. A entidade deve incluir qualquer ajustamento exigido da quantia escriturada de um ativo não corrente que deixe de ser classificado
como detido para venda ou detido para distribuição aos proprietários nos lucros ou prejuízos [nota de rodapé omitida] de operações
em curso no período em que os critérios dos parágrafos 7-9 ou 12A, respetivamente, deixaram de ser satisfeitos. As demonstrações
financeiras relativas aos períodos posteriores à classificação como detido para venda ou detido para distribuição aos proprietários
devem ser alteradas em conformidade, se o grupo para alienação ou o ativo não corrente que deixar de ser classificado como detido
para venda ou detido para distribuição aos proprietários for uma subsidiária, uma operação conjunta, um empreendimento conjunto,
uma associada ou uma parte de um interesse num empreendimento conjunto ou numa associada. A entidade deve apresentar esse
ajustamento no mesmo título da demonstração do rendimento integral usado para apresentar um ganho ou perda, caso exista,
reconhecido de acordo com o parágrafo 37.
29. Se uma entidade remover um ativo ou passivo individual de um grupo para alienação classificado como detido para venda, os
ativos e passivos restantes do grupo para alienação a ser vendido apenas devem continuar a ser mensurados como um grupo se o
grupo satisfizer os critérios dos parágrafos 7-9. Se uma entidade remover um ativo ou passivo individual de um grupo para alienação
classificado como detido para distribuição aos proprietários, os ativos e passivos restantes do grupo para alienação a ser distribuído
apenas devem continuar a ser mensurados como um grupo se o grupo satisfizer os critérios do parágrafo 12A. De outro modo, os
ativos não correntes restantes do grupo que satisfizerem individualmente os critérios de classificação como detidos para venda (ou
detidos para distribuição aos proprietários) devem ser mensurados individualmente pelo menor valor entre as suas quantias
escrituradas e os justos valores deduzidos dos custos de venda (ou dos custos de distribuição) nessa data. Quaisquer ativos não
correntes que não satisfaçam os critérios de classificação como detidos para venda devem deixar de ser classificados como detidos
para venda de acordo com o parágrafo 26. Quaisquer ativos não correntes que não satisfaçam os critérios de classificação como
detidos para distribuição aos proprietários devem deixar de ser classificados como detidos para distribuição aos proprietários de
acordo com o parágrafo 26.
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
30. Uma entidade deve apresentar e divulgar informação que permita aos utentes das demonstrações financeiras avaliar os efeitos
financeiros das unidades operacionais descontinuadas e das alienações de ativos não correntes (ou grupos para alienação).
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Ativos Não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas
c) os fluxos de caixa líquidos atribuíveis às atividades de exploração, investimento e financiamento de unidades operacionais
descontinuadas. Estas divulgações podem ser apresentadas ou nas notas ou nas demonstrações financeiras. Estas divulgações não
são exigidas para grupos para alienação que sejam subsidiárias recém-adquiridas que satisfaçam os critérios de classificação como
detidos para venda no momento da aquisição (ver parágrafo 11.).
d) a quantia do rendimento de unidades operacionais em continuação e de unidades operacionais descontinuadas atribuível aos
proprietários da empresa-mãe. Estas divulgações podem ser apresentadas ou nas notas ou na demonstração do rendimento integral.
33.A. Se uma entidade apresentar as rubricas de resultados numa demonstração separada, tal como descrito no parágrafo 10A da
IAS 1 (conforme emendada em 2011), uma secção identificada como estando relacionada com as unidades operacionais
descontinuadas é apresentada nessa demonstração.
34. Uma entidade deve apresentar novamente as divulgações do parágrafo 33. para períodos anteriores apresentados nas
demonstrações financeiras de forma a que as divulgações se relacionem com todas as unidades operacionais que tenham sido
descontinuadas no fim do período de relato para o último período apresentado.
35. Os ajustamentos efetuados no período corrente nas quantias previamente apresentadas em unidades operacionais
descontinuadas que estejam diretamente relacionados com a alienação de uma unidade operacional descontinuada num período
anterior devem ser classificados separadamente nas unidades operacionais descontinuadas. A natureza e a quantia desses
ajustamentos devem ser divulgadas. Exemplos de circunstâncias em que estes ajustamentos podem resultar incluem o seguinte:
a) a resolução de incertezas que resultem dos termos da transação de alienação, tais como a resolução dos ajustamentos no preço
de compra e das questões de indemnização com o comprador.
b) a resolução de incertezas que resultem de e estejam diretamente relacionadas com as unidades operacionais do componente
antes da sua alienação, tais como obrigações ambientais e de garantia de produtos retidas pelo vendedor.
c) a liquidação das obrigações de planos de benefícios de empregados, desde que essa liquidação esteja diretamente relacionada
com a transação de alienação.
36. Se uma entidade deixar de classificar um componente de uma entidade como detida para venda, os resultados das unidades
operacionais do componente anteriormente apresentados nas unidades operacionais descontinuadas de acordo com os parágrafos
33-35 devem ser reclassificados e incluídos no rendimento das unidades operacionais em continuação para todos os períodos
apresentados. As quantias relativas a períodos anteriores devem ser descritas como tendo sido novamente apresentadas.
36.A. Uma entidade que assumiu um compromisso relativamente a um plano de vendas que envolve a perda de controlo de uma
subsidiária deve divulgar as informações exigidas pelos parágrafos 33-36 quando a subsidiária for um grupo para alienação que
satisfaz a definição de unidade operacional descontinuada em conformidade com o parágrafo 32.
Divulgações adicionais
41. Uma entidade deve divulgar a seguinte informação nas notas do período em que o ativo não corrente (ou grupo para alienação)
foi ou classificado como detido para venda ou vendido:
a) uma descrição do ativo não corrente (ou grupo para alienação);
b) uma descrição dos factos e circunstâncias da venda, ou que conduziram à alienação esperada, e a forma e tempestividade
esperadas para essa alienação;
c) o ganho ou a perda reconhecidos de acordo com os parágrafos 20.-22. e, se não for apresentado separadamente na demonstração
do rendimento integral, o título na demonstração do rendimento integral que inclui esse ganho ou perda;
d) se aplicável, o segmento relatável em que o ativo não corrente (ou grupo para alienação) está apresentado de acordo com a IFRS
8 Segmentos Operacionais.
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Ativos Não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas
42. Caso se aplique o parágrafo 26 ou o parágrafo 29, uma entidade deve divulgar, no período da decisão para alterar o plano de
vender o ativo não corrente (ou grupo para alienação), uma descrição dos factos e circunstâncias que levaram à decisão e o efeito
dessa decisão nos resultados das unidades operacionais para esse período e qualquer período anterior apresentado.
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
43. A IFRS deve ser aplicada prospectivamente a ativos não correntes (ou grupos para alienação) que satisfaçam os critérios de
classificação como detidos para venda e a unidades operacionais que satisfaçam os critérios de classificação como descontinuadas
após a data de eficácia da IFRS. Uma entidade pode aplicar os requisitos da IFRS a todos os ativos não correntes (ou grupos para
alienação) que satisfaçam os critérios de classificação como detidos para venda e a unidades operacionais que satisfaçam os critérios
de classificação como descontinuadas após qualquer data antes da data de eficácia da IFRS, desde que as valorizações e outras
informações necessárias para aplicar a IFRS tenham sido obtidas no momento em que esses critérios foram originalmente satisfeitos.
DATA DE EFICÁCIA
44. Uma entidade deve aplicar esta IFRS aos períodos anuais com início em ou após 1 de janeiro de 2005. É encorajada a aplicação
mais cedo. Se uma entidade aplicar a IFRS a um período que tenha início antes de 1 janeiro 2005, ela deve divulgar esse facto.
44.A. A IAS 1 (tal como revista em 2007) emendou a terminologia usada nas IFRS. Além disso, emendou os parágrafos 3 e 38 e
adicionou o parágrafo 33A. Uma entidade deve aplicar estas emendas aos períodos anuais com início em ou após 1 de janeiro de
2009. Se uma entidade aplicar a IAS 1 (revista em 2007) a um período anterior, as emendas deverão ser aplicadas a esse período
anterior.
44.B. A IAS 27 (tal como emendada pelo International Accounting Standards Board em 2008) adicionou o parágrafo 33(d). Uma
entidade deve aplicar essa emenda aos períodos anuais com início em ou após 1 de julho de 2009. Se uma entidade aplicar a IAS
27 (emendada em 2008) a um período anterior, a emenda deverá ser aplicada a esse período anterior. A emenda deve ser aplicada
retrospetivamente.
44.C. Os parágrafos 8A e 36A foram adicionados com base no documento Melhoramentos introduzidos nas IFRS, emitido em maio
de 2008. Uma entidade deve aplicar estas emendas aos períodos anuais com início em ou após 1 de julho de 2009. É permitida a
aplicação mais cedo. Contudo, uma entidade não deve aplicar essas emendas aos períodos anuais com início antes de 1 de julho de
2009, a não ser que também aplique a IFRS 27 (tal como alterada em maio de 2008). Se uma entidade aplicar as emendas antes de
1 de julho de 2009, deve divulgar esse facto. Uma entidade deve aplicar as emendas prospectivamente a partir da data na qual aplicou
pela primeira vez a IFRS 5, sujeita às disposições transitórias constantes do parágrafo 45 da IAS 27 (emendada em maio de 2008).
44.D. Foram adicionados os parágrafos 5A, 12A e 15A e o parágrafo 8 foi emendado pela IFRIC 17 Distribuições aos Proprietários
de Ativos que Não São Caixa em novembro de 2008. Estas emendas devem ser aplicadas prospectivamente a ativos não correntes
(ou grupos para alienação) que estejam classificados como detidos para distribuição aos proprietários nos períodos anuais com início
em ou após 1 de julho de 2009. Não é permitida a aplicação retrospetiva. É permitida a aplicação mais cedo. Se uma entidade aplicar
as emendas a um período com início antes de 1 de julho de 2009, deve divulgar esse facto e também aplicar a IFRS 3 Concentrações
de Atividades Empresariais (conforme revista em 2008), a IAS 27 (conforme emendada em maio de 2008) e a IFRIC 17.
44.E. O parágrafo 5B foi adicionado pelo documento Melhoramentos Introduzidos nas IFRS emitido em abril de 2009. Uma entidade
deve aplicar essa emenda prospectivamente aos períodos anuais com início em ou após 1 de janeiro de 2010. É permitida a aplicação
mais cedo. Se uma entidade aplicar a emenda a um período anterior, deve divulgar esse facto.
44.G. A IFRS 11 Acordos Conjuntos, emitida em maio de 2011, alterou o parágrafo 28. Uma entidade deve aplicar esta alteração
quando aplicar a IFRS 11.
44.H. A IFRS 13 Mensuração pelo Justo Valor, emitida em maio de 2011, emendou a definição de justo valor no Apêndice A. Uma
entidade deve aplicar esta emenda quando aplicar a IFRS 13.
44.I. O documento Apresentação das Rubricas de Outro Rendimento Integral (Emendas à IAS 1), emitido em junho de 2011, emendou
o parágrafo 33A. Uma entidade deve aplicar esta emenda quando aplicar a IAS 1 (conforme emendada em junho de 2011).
44.K. A IFRS 9, tal como emitida em julho de 2014, emendou o parágrafo 5 e eliminou os parágrafos 44F e 44J. Uma entidade deve
aplicar estas alterações quando aplicar a IFRS 9.
44.L. O documento Melhoramentos anuais das IFRS — Ciclo 2012-2014, emitido em setembro de 2014, emendou os parágrafos 26-
29 e adicionou o parágrafo 26A. As entidades devem aplicar essas emendas prospetivamente de acordo com a IAS 8 Políticas
Contabilísticas, Alterações nas Estimativas Contabilísticas e Erros às emendas do método de alienação que ocorrem em períodos
anuais com início em ou após 1 de janeiro de 2016. É permitida a aplicação mais cedo. Se uma entidade aplicar essas emendas a
um período anterior, deve divulgar esse facto.
44M A IFRS 17, emitida em maio de 2017, alterou o parágrafo 5. As entidades devem aplicar esta emenda quando aplicarem a IFRS
17.
RETIRADA DA IAS 35
45. Esta IFRS substitui a IAS 35 Unidades Operacionais em Descontinuação.
Apêndice A
Termos definidos
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Ativos Não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas
unidade geradora de O mais pequeno grupo identificável de ativos que seja gerador de influxos de caixa e que seja em larga
caixa medida independente dos influxos de caixa de outros ativos ou grupos de ativos.
componente de uma Unidades operacionais e fluxos de caixa que podem ser claramente distinguidos, operacionalmente e
entidade para finalidades de relato financeiro, do resto da entidade.
custos de vender Os custos incrementais diretamente atribuíveis à alienação de um ativo (ou grupo para alienação),
excluindo custos de financiamento e gastos de impostos sobre o rendimento.
ativo corrente Uma entidade deve classificar um ativo como corrente quando:
a) espera realizar o ativo, ou pretende vendê-lo ou consumi-lo, no decurso normal do seu ciclo
operacional;
b) detém o ativo essencialmente para finalidades de negociação;
c) espera realizar o ativo até doze meses após o período de relato; ou
d) o ativo é caixa ou um equivalente de caixa (tal como definido na IAS 7), a menos que lhe seja limitada
a troca ou uso para liquidar um passivo durante pelo menos doze meses após o período de relato.
unidade operacional É um componente de uma entidade que ou foi alienado ou está classificado como detido para venda
descontinuada e:
a) representa uma importante linha de negócios ou área geográfica de operações separada;
b) é parte integrante de um único plano coordenado para alienar uma importante linha de negócios ou
área geográfica de operações separada; ou
c) é uma subsidiária adquirida exclusivamente com vista à revenda.
grupo para alienação Um grupo de ativos a alienar, por venda ou de outra forma, em conjunto como um grupo numa só
transação, e passivos diretamente associados a esses ativos que serão transferidos na transação. O
grupo inclui goodwill adquirido numa concentração de atividades empresariais se o grupo for uma
unidade geradora de caixa à qual tenha sido imputado goodwill de acordo com os requisitos dos
parágrafos 80.-87. da IAS 36 Imparidade de Ativos (tal como revista em 2004) ou se for uma unidade
operacional dentro dessa unidade geradora de caixa.
justo valor é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou pago pela transferência de um passivo numa
transação ordenada entre participantes no mercado à data da mensuração. (Ver IFRS 13).
compromisso firme de Um acordo com uma parte não relacionada, vinculando ambas as partes e normalmente legalmente
compra imponível, que a) especifica todos os termos significativos, incluindo o preço e a tempestividade das
transações, e b) inclui um desincentivo por não desempenho que é suficientemente grande para tornar
o desempenho altamente provável.
ativo não corrente Um ativo que não satisfaz a definição de um ativo corrente.
quantia recuperável O valor mais alto entre o justo valor de um ativo menos os custos de vender e o seu valor de uso.
valor de uso O valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se espera que surjam do uso continuado de
um ativo e da sua alienação no fim da sua vida útil.
Apêndice B
Suplemento de aplicação
Este apêndice faz parte integrante desta IFRS.
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Ativos Não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas