Ifrs 5-1

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NORMA INTERNACIONAL DE RELATO FINANCEIRO 5

Ativos Não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas

O texto abaixo foi retirado do da versão consolidada das normas disponível no site do Jornal Oficial da União Europeia.
Este texto constitui um instrumento de documentação e não tem qualquer efeito jurídico. As Instituições da União não
assumem qualquer responsabilidade pelo respetivo conteúdo. As versões dos atos relevantes que fazem fé, incluindo os
respetivos preâmbulos, são as publicadas no Jornal Oficial da União Europeia e encontram-se disponíveis no EUR-Lex.
É possível aceder diretamente a esses textos oficiais através das ligações incluídas no presente documento

OBJETIVO
1. O objetivo desta IFRS é especificar a contabilização de ativos detidos para venda, e a apresentação e divulgação de unidades
operacionais descontinuadas. Em particular, a IFRS exige:
a) os ativos que satisfazem os critérios de classificação como detidos para venda sejam mensurados pelo menor valor entre a quantia
escriturada e o justo valor menos os custos de vender, e que a depreciação desses ativos deve cessar; e
b) os ativos que satisfazem os critérios de classificação como detidos para venda sejam apresentados separadamente na face da
demonstração da posição financeira e que os resultados das unidades operacionais descontinuadas sejam apresentados
separadamente na demonstração do rendimento integral.

ÂMBITO
2. Os requisitos de classificação e de apresentação desta IFRS aplicam-se a todos os ativos não correntes reconhecidos e a todos
os grupos para alienação de uma entidade. Os requisitos de mensuração desta IFRS aplicam-se a todos os ativos não correntes
reconhecidos e aos grupos para alienação (tal como definido no parágrafo 4), com a exceção dos ativos enunciados no parágrafo 5.
que devem continuar a ser mensurados de acordo com a Norma indicada.
3. Os ativos classificados como não correntes de acordo com a IAS 1 Apresentação de Demonstrações Financeiras não devem ser
reclassificados como ativos correntes enquanto não satisfizerem os critérios de classificação como detidos para venda de acordo com
esta IFRS. Os ativos de uma classe que uma entidade normalmente consideraria como não corrente que sejam adquiridos
exclusivamente com vista a uma revenda não devem ser classificados como correntes a não ser que satisfaçam os critérios de
classificação como detidos para venda de acordo com esta IFRS.
4. Por vezes, uma entidade aliena um grupo de ativos, possivelmente com alguns passivos diretamente associados, em conjunto
numa única transação. Um tal grupo para alienação pode ser um grupo de unidades geradoras de caixa, uma única unidade geradora
de caixa, ou parte de uma unidade geradora de caixa. O grupo pode incluir quaisquer ativos e quaisquer passivos da entidade,
incluindo ativos correntes, passivos correntes e ativos excluídos pelo parágrafo 5. dos requisitos de mensuração desta IFRS. Se um
ativo não corrente dentro do âmbito dos requisitos de mensuração desta IFRS fizer parte de um grupo para alienação, os requisitos
de mensuração desta IFRS aplicam-se ao grupo como um todo, de forma que o grupo seja mensurado pelo menor valor entre a sua
quantia escriturada e o justo valor menos o custo de vender. Os requisitos para mensuração de ativos e passivos individuais dentro
do grupo para alienação estão definidos nos parágrafos 18., 19. e 23.
5. As disposições de mensuração da presente IFRS [nota de rodapé omitida] não se aplicam aos seguintes ativos, que estão
abrangidos pelas IFRS indicadas, seja como ativos individuais seja como parte de um grupo para alienação:
a) ativos por impostos diferidos (IAS 12 Impostos sobre o Rendimento);
b) ativos provenientes de benefícios de empregados (IAS 19 Benefícios dos Empregados);
c) ativos financeiros abrangidos pela IFRS 9 Instrumentos Financeiros;
d) ativos não correntes que sejam contabilizados de acordo com o modelo do justo valor da IAS 40 Propriedades de Investimento;
e) ativos não correntes que sejam mensurados pelo justo valor menos os custos de vender, de acordo com a IAS 41 Agricultura;
f) grupos de contratos dentro do âmbito da IFRS 17 Contratos de Seguro.
5.A. Os requisitos em matéria de classificação, apresentação e mensuração contidos nesta IFRS e aplicáveis a um ativo não corrente
(ou grupo para alienação) que esteja classificado como detido para venda também se aplicam a um ativo não corrente (ou grupo para
alienação) que esteja classificado como detido para distribuição aos proprietários que agem nessa qualidade (detido para distribuição
aos proprietários).
5.B. Esta IFRS especifica as divulgações necessárias a respeito de ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados
como detidos para venda ou unidades operacionais descontinuadas. As divulgações especificadas noutras IFRS não se aplicam a
esses ativos (ou grupos para alienação) a menos que essas IFRS exijam:
a) divulgações específicas a respeito de ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda ou
unidades operacionais descontinuadas; ou
b) divulgações sobre a mensuração de ativos e passivos num grupo para alienação que não se integrem no âmbito do requisito de
mensuração da IFRS 5 e essas divulgações ainda não foram feitas nas outras notas às demonstrações financeiras.
Poderão ser necessárias outras divulgações sobre ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para
venda ou unidades operacionais descontinuadas para cumprir os requisitos gerais da IAS 1, em particular os parágrafos 15 e 125
dessa Norma.

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Ativos Não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas

CLASSIFICAÇÃO DE ACTIVOS NÃO CORRENTES (OU GRUPOS PARA


ALIENAÇÃO) COMO DETIDOS PARA VENDA OU DETIDOS PARA
DISTRIBUIÇÃO AOS PROPRIETÁRIOS
6. Uma entidade deve classificar um ativo não corrente (ou um grupo para alienação) como detido para venda se a sua quantia
escriturada vai ser recuperada principalmente através de uma transação de venda em vez de através de uso continuado.
7. Para que este seja o caso, o ativo (ou grupo para alienação) deve estar disponível para venda imediata na sua condição presente
sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para vendas de tais ativos (ou grupos para alienação) e a sua venda
deve ser altamente provável.
8. Para que a venda seja altamente provável, o nível de gestão apropriado deve estar empenhado num plano para vender o ativo (ou
grupo para alienação), e deve ter sido iniciado um programa ativo para localizar um comprador e concluir o plano. Além disso, o ativo
(ou grupo para alienação) deve ser ativamente publicitado para venda a um preço que seja razoável em relação ao seu justo valor
corrente. Além disso, deve esperar-se que a venda se qualifique para reconhecimento como venda concluída até um ano a partir da
data da classificação, exceto conforme permitido pelo parágrafo 9, e as ações necessárias para concluir o plano devem indicar a
improbabilidade de alterações significativas no plano ou de o plano ser retirado. A probabilidade de aprovação pelos acionistas (se
exigida na jurisdição) deve ser considerada como parte da avaliação que determina se a venda é altamente provável ou não.
8.A. Uma entidade que assumiu um compromisso relativamente a um plano de vendas que envolve a perda de controlo de uma
subsidiária deve classificar todos os ativos e passivos dessa subsidiária como detidos para venda quando são respeitados os critérios
estabelecidos nos parágrafos 6-8, independentemente do facto de a entidade reter um interesse que não controla na sua antiga
subsidiária após a venda.
9. Os acontecimentos ou circunstâncias podem estender o período para concluir a venda para lá de um ano. Uma extensão do período
durante o qual se exige que a venda seja concluída não exclui que um ativo (ou grupo para alienação) seja classificado como detido
para venda se o atraso for causado por acontecimentos ou circunstâncias fora do controlo da entidade e se houver suficiente prova
de que a entidade continua comprometida com o seu plano de vender o ativo (ou grupo para alienação). Será este o caso quando os
critérios do Apêndice B forem satisfeitos.
10. As transações de venda incluem trocas de ativos não correntes por outros ativos não correntes quando uma troca tiver substância
comercial de acordo com a IAS 16 Ativos Fixos Tangíveis.
11. Quando uma entidade adquire um ativo não corrente (ou grupo para alienação) exclusivamente com vista à sua posterior
alienação, só deve classificar o ativo não corrente (ou o grupo de disposição) como detido para venda à data de aquisição se o
requisito de um ano do parágrafo 8. for satisfeito (exceto conforme permitido pelo parágrafo 9.) e se for altamente provável que
qualquer outro critério dos parágrafos 7. e 8. que não esteja satisfeito nessa data estará satisfeito num curto prazo após a aquisição
(normalmente, num prazo de três meses).
12. Se os critérios dos parágrafos 7. e 8. forem satisfeitos após o período de relato, uma entidade não deve classificar um ativo não
corrente (ou grupo para alienação) como detido para venda nessas demonstrações financeiras quando forem emitidas. Contudo,
quando esses critérios forem satisfeitos após o período de relato mas antes da autorização para emissão das demonstrações
financeiras, a entidade deve divulgar a informação especificada nos parágrafos 41.a), b) e d) das notas.
12.A. Um ativo não corrente (ou grupo para alienação) é classificado como detido para distribuição aos proprietários quando a entidade
está empenhada em distribuir o ativo (ou grupo para alienação) aos proprietários. Para que este seja o caso, os ativos têm de estar
disponíveis para distribuição imediata na sua condição presente e a distribuição tem de ser altamente provável. Para que a distribuição
seja altamente provável, é necessário que tenham sido iniciadas ações para concluir a distribuição e deve esperar-se que tais ações
estejam concluídas no prazo de um ano a contar da data de classificação. As ações necessárias para concluir a distribuição devem
indicar que é pouco provável que ocorram alterações significativas na distribuição ou que a distribuição seja anulada. A probabilidade
de aprovação pelos acionistas (se exigida na jurisdição) deve ser considerada como parte da avaliação que determina se a distribuição
é altamente provável ou não.

Ativos não correntes que deverão ser abandonados


13. Uma entidade não deve classificar como detido para venda um ativo não corrente (ou grupo para alienação) que deverá ser
abandonado. Isto deve-se ao facto de a sua quantia escriturada ser recuperada principalmente através do uso continuado. Contudo,
se o grupo para alienação a ser abandonado satisfizer os critérios do parágrafo 32.a)-c), a entidade deve apresentar os resultados e
fluxos de caixa do grupo para alienação como unidades operacionais descontinuadas de acordo com os parágrafos 33. e 34. à data
na qual ele deixe de ser usado. Os ativos não correntes (ou grupos para alienação) a serem abandonados incluem ativos não correntes
(ou grupos para alienação) que deverão ser usados até ao final da sua vida económica e os ativos não correntes (ou grupos para
alienação) que deverão ser encerrados em vez de vendidos.
14. Uma entidade não deve contabilizar um ativo não corrente que tenha sido temporariamente retirado de serviço como se tivesse
sido abandonado.

MENSURAÇÃO DE ACTIVOS NÃO CORRENTES (OU GRUPOS PARA


ALIENAÇÃO) CLASSIFICADOS COMO DETIDOS PARA VENDA
Mensuração de um ativo não corrente (ou grupo para alienação)
15. Uma entidade deve mensurar um ativo não corrente (ou grupo para alienação) classificado como detido para venda pelo menor
valor entre a sua quantia escriturada e o justo valor menos os custos de vender.

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Ativos Não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas

15.A. Uma entidade deve mensurar um ativo não corrente (ou grupo para alienação) classificado como detido para distribuição aos
proprietários pelo menor valor entre a sua quantia escriturada e o justo valor menos os custos de distribuir.
16. Se um ativo (ou grupo para alienação) recém-adquirido satisfizer os critérios de classificação como detido para venda (ver
parágrafo 11.), a aplicação do parágrafo 15. resultará em que o ativo (ou grupo para alienação) seja mensurado no reconhecimento
inicial pelo valor mais baixo entre a sua quantia escriturada se não tivesse sido assim classificado (por exemplo, o custo) e o justo
valor menos os custos de vender. Assim, se o ativo (ou grupo para alienação) for adquirido como parte de uma concentração de
atividades empresariais, ele deve ser mensurado pelo justo valor menos os custos de vender.
17. Quando se espera que a venda ocorra para além de um ano, a entidade deve mensurar os custos de vender pelo valor presente.
Qualquer aumento no valor presente dos custos de vender que resulte da passagem do tempo deve ser apresentado nos lucros ou
prejuízos como custo de financiamento.
18. Imediatamente antes da classificação inicial do ativo (ou grupo para alienação) como detido para venda, as quantias escrituradas
do ativo (ou de todos os ativos e passivos do grupo) devem ser mensuradas de acordo com a IFRS aplicáveis.
19. Na remensuração posterior de um grupo para alienação, as quantias escrituradas de quaisquer ativos e passivos que não estejam
no âmbito dos requisitos de mensuração desta IFRS, mas estejam incluídos num grupo para alienação classificado como detido para
venda, devem ser remensurados de acordo com as IFRS aplicáveis antes de o justo valor menos os custos de vender do grupo para
alienação ser remensurado.

Reconhecimento de perdas por imparidade e de reversões


20. Uma entidade deve reconhecer uma perda por imparidade relativamente a qualquer redução inicial ou posterior do ativo (ou grupo
para alienação) para o justo valor menos os custos de vender, até ao ponto em que não tenha sido reconhecida de acordo com o
parágrafo 19.
21. Uma entidade deve reconhecer um ganho para qualquer aumento posterior no justo valor menos os custos de vender de um ativo,
mas não para além da perda por imparidade cumulativa que tenha sido reconhecida seja de acordo com esta IFRS seja anteriormente
de acordo com a IAS 36 Imparidade de Ativos.
22. Uma entidade deve reconhecer um ganho para qualquer aumento posterior no justo valor menos os custos de vender de um grupo
para alienação:
a) até ao ponto em que não tenha sido reconhecido de acordo com o parágrafo 19.; mas
b) não para além da perda por imparidade cumulativa que tenha sido reconhecida, seja de acordo com esta IFRS ou anteriormente
de acordo com a IAS 36, relativamente aos ativos não correntes que estejam dentro do âmbito dos requisitos de mensuração desta
IFRS.
23. A perda por imparidade (ou qualquer ganho posterior) reconhecida para um grupo para alienação deve reduzir (ou aumentar) a
quantia escriturada dos ativos não correntes do grupo que estejam dentro do âmbito dos requisitos de mensuração desta IFRS, pela
ordem de imputação definida nos parágrafos 104.a) e b) e 122. da IAS 36 (tal como revista em 2004).
24. Um ganho ou perda que não tenha sido anteriormente reconhecido à data da venda de um ativo não corrente (ou grupo para
alienação) deve ser reconhecido à data do desreconhecimento. Os requisitos relacionados com o desreconhecimento estão definidos:
a) nos parágrafos 67.-72. da IAS 16 (tal como revista em 2003) relativamente a ativos fixos tangíveis, e
b) nos parágrafos 112.-117. da IAS 38 Ativos Intangíveis (tal como revista em 2004) relativamente a ativos intangíveis.
25. Uma entidade não deve depreciar (ou amortizar) um ativo não corrente enquanto estiver classificado como detido para venda ou
enquanto fizer parte de um grupo para alienação classificado como detido para venda. Os juros e outros gastos atribuíveis aos
passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda devem continuar a ser reconhecidos.

Alterações a um plano de venda ou a um plano de distribuição aos proprietários


26. Se uma entidade classificou um ativo (ou grupo para alienação) como detido para venda ou detido para distribuição aos
proprietários, mas os critérios dos parágrafos 7-9 (de classificação como detido para venda) ou do parágrafo 12A (de classificação
como detido para distribuição aos proprietários) deixarem de estar satisfeitos, a entidade deve cessar de classificar o ativo (ou grupo
para alienação) como (respetivamente) detido para venda ou detido para distribuição aos proprietários. Em tais casos, as entidades
devem seguir a orientação contida nos parágrafos 27-29 para contabilizar essas alterações, exceto quando se aplicar o parágrafo
26A.
26.A. Se uma entidade reclassificar um ativo (ou grupo para alienação) diretamente de detido para venda para detido para distribuição
aos proprietários, ou diretamente de detido para distribuição aos proprietários para detido para venda, a alteração da classificação
passa a ser considerada uma continuação do plano inicial de alienação. A entidade:
a) não deve seguir a orientação contida nos parágrafos 27-29 para contabilizar esta emenda. A entidade deve aplicar os requisitos
de classificação, apresentação e mensuração contidos na presente IFRS que sejam aplicáveis ao novo método de alienação.
b) deve mensurar o ativo não corrente (ou grupo para alienação) de acordo com os requisitos do parágrafo 15 (se reclassificado como
detido para venda) ou do parágrafo 15A (se reclassificado como detido para distribuição aos proprietários) e reconhecer qualquer
redução ou aumento no justo valor deduzido dos custos de venda ou de distribuição do ativo não corrente (ou grupo para alienação),
seguindo os requisitos dos parágrafos 20-25.
c) não deve alterar a data de classificação de acordo com os parágrafos 8 e 12A. Tal não exclui a possibilidade de extensão do
período exigido para concluir uma venda ou distribuição aos proprietários quando as condições referidas no parágrafo 9 estão
preenchidas.

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27. A entidade deve mensurar um ativo não corrente (ou grupo para alienação) que deixe de ser classificado como detido para venda
ou detido para distribuição aos proprietários (ou que deixe de ser incluído num grupo para alienação classificado como detido para
venda ou detido para distribuição aos proprietários) pelo valor mais baixo entre:
a) a sua quantia escriturada antes de o ativo (ou grupo para alienação) ser classificado como detido para venda ou detido para
distribuição aos proprietários, ajustada por qualquer depreciação, amortização ou revalorização que teria sido reconhecida se o ativo
(ou grupo para alienação) não tivesse sido classificado como detido para venda ou detido para distribuição aos proprietários, e
b) a sua quantia recuperável à data da decisão posterior de não vender ou distribuir. [nota de rodapé suprimida]
28. A entidade deve incluir qualquer ajustamento exigido da quantia escriturada de um ativo não corrente que deixe de ser classificado
como detido para venda ou detido para distribuição aos proprietários nos lucros ou prejuízos [nota de rodapé omitida] de operações
em curso no período em que os critérios dos parágrafos 7-9 ou 12A, respetivamente, deixaram de ser satisfeitos. As demonstrações
financeiras relativas aos períodos posteriores à classificação como detido para venda ou detido para distribuição aos proprietários
devem ser alteradas em conformidade, se o grupo para alienação ou o ativo não corrente que deixar de ser classificado como detido
para venda ou detido para distribuição aos proprietários for uma subsidiária, uma operação conjunta, um empreendimento conjunto,
uma associada ou uma parte de um interesse num empreendimento conjunto ou numa associada. A entidade deve apresentar esse
ajustamento no mesmo título da demonstração do rendimento integral usado para apresentar um ganho ou perda, caso exista,
reconhecido de acordo com o parágrafo 37.
29. Se uma entidade remover um ativo ou passivo individual de um grupo para alienação classificado como detido para venda, os
ativos e passivos restantes do grupo para alienação a ser vendido apenas devem continuar a ser mensurados como um grupo se o
grupo satisfizer os critérios dos parágrafos 7-9. Se uma entidade remover um ativo ou passivo individual de um grupo para alienação
classificado como detido para distribuição aos proprietários, os ativos e passivos restantes do grupo para alienação a ser distribuído
apenas devem continuar a ser mensurados como um grupo se o grupo satisfizer os critérios do parágrafo 12A. De outro modo, os
ativos não correntes restantes do grupo que satisfizerem individualmente os critérios de classificação como detidos para venda (ou
detidos para distribuição aos proprietários) devem ser mensurados individualmente pelo menor valor entre as suas quantias
escrituradas e os justos valores deduzidos dos custos de venda (ou dos custos de distribuição) nessa data. Quaisquer ativos não
correntes que não satisfaçam os critérios de classificação como detidos para venda devem deixar de ser classificados como detidos
para venda de acordo com o parágrafo 26. Quaisquer ativos não correntes que não satisfaçam os critérios de classificação como
detidos para distribuição aos proprietários devem deixar de ser classificados como detidos para distribuição aos proprietários de
acordo com o parágrafo 26.

APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
30. Uma entidade deve apresentar e divulgar informação que permita aos utentes das demonstrações financeiras avaliar os efeitos
financeiros das unidades operacionais descontinuadas e das alienações de ativos não correntes (ou grupos para alienação).

Apresentar unidades operacionais descontinuadas


31. Um componente de uma entidade compreende unidades operacionais e fluxos de caixa que podem ser claramente distinguidos,
operacionalmente e para finalidades de relato financeiro, do resto da entidade. Por outras palavras, um componente de uma entidade
terá sido uma unidade geradora de caixa ou um grupo de unidades geradoras de caixa enquanto detida para uso.
32. Uma unidade operacional descontinuada é um componente de uma entidade que ou foi alienada ou está classificada como detida
para venda, e
a) representa uma importante linha de negócios ou área geográfica de operações separada;
b) é parte integrante de um único plano coordenado para alienar uma importante linha de negócios ou área geográfica de operações
separada; ou
c) é uma subsidiária adquirida exclusivamente com vista à revenda.
33. As entidades devem divulgar:
a) uma quantia única na demonstração do rendimento integral compreendendo o total de:
i) os lucros ou prejuízos após os impostos das unidades operacionais descontinuadas, e
ii) os ganhos ou perdas após os impostos reconhecidos na mensuração pelo justo valor menos os custos de vender ou na alienação
de ativos ou de grupo(s) para alienação que constituam a unidade operacional descontinuada.
b) uma análise da quantia única referida na alínea a):
i) no rédito, nos gastos e nos lucros ou prejuízos antes dos impostos das unidades operacionais descontinuadas,
ii) nos gastos de imposto sobre o rendimento relacionados conforme exigido pelo parágrafo 81h) da IAS 12,
iii) nos ganhos ou perdas reconhecidos na mensuração pelo justo valor menos os custos de vender ou na alienação dos ativos ou de
grupo(s) para alienação que constituam a unidade operacional descontinuada, e
iv) nos gastos de imposto sobre o rendimento relacionados conforme exigido pelo parágrafo 81h) da IAS 12.
A análise pode ser apresentada nas notas ou na demonstração do rendimento integral. Se for apresentada na demonstração do
rendimento integral, deve ser apresentada numa secção identificada como estando relacionada com as unidades operacionais
descontinuadas, i.e., separadamente das unidades operacionais em continuação. A análise não é exigida para grupos para alienação
que sejam subsidiárias recém-adquiridas que satisfaçam os critérios de classificação como detidos para venda no momento da
aquisição (ver parágrafo 11.).

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c) os fluxos de caixa líquidos atribuíveis às atividades de exploração, investimento e financiamento de unidades operacionais
descontinuadas. Estas divulgações podem ser apresentadas ou nas notas ou nas demonstrações financeiras. Estas divulgações não
são exigidas para grupos para alienação que sejam subsidiárias recém-adquiridas que satisfaçam os critérios de classificação como
detidos para venda no momento da aquisição (ver parágrafo 11.).
d) a quantia do rendimento de unidades operacionais em continuação e de unidades operacionais descontinuadas atribuível aos
proprietários da empresa-mãe. Estas divulgações podem ser apresentadas ou nas notas ou na demonstração do rendimento integral.
33.A. Se uma entidade apresentar as rubricas de resultados numa demonstração separada, tal como descrito no parágrafo 10A da
IAS 1 (conforme emendada em 2011), uma secção identificada como estando relacionada com as unidades operacionais
descontinuadas é apresentada nessa demonstração.
34. Uma entidade deve apresentar novamente as divulgações do parágrafo 33. para períodos anteriores apresentados nas
demonstrações financeiras de forma a que as divulgações se relacionem com todas as unidades operacionais que tenham sido
descontinuadas no fim do período de relato para o último período apresentado.
35. Os ajustamentos efetuados no período corrente nas quantias previamente apresentadas em unidades operacionais
descontinuadas que estejam diretamente relacionados com a alienação de uma unidade operacional descontinuada num período
anterior devem ser classificados separadamente nas unidades operacionais descontinuadas. A natureza e a quantia desses
ajustamentos devem ser divulgadas. Exemplos de circunstâncias em que estes ajustamentos podem resultar incluem o seguinte:
a) a resolução de incertezas que resultem dos termos da transação de alienação, tais como a resolução dos ajustamentos no preço
de compra e das questões de indemnização com o comprador.
b) a resolução de incertezas que resultem de e estejam diretamente relacionadas com as unidades operacionais do componente
antes da sua alienação, tais como obrigações ambientais e de garantia de produtos retidas pelo vendedor.
c) a liquidação das obrigações de planos de benefícios de empregados, desde que essa liquidação esteja diretamente relacionada
com a transação de alienação.
36. Se uma entidade deixar de classificar um componente de uma entidade como detida para venda, os resultados das unidades
operacionais do componente anteriormente apresentados nas unidades operacionais descontinuadas de acordo com os parágrafos
33-35 devem ser reclassificados e incluídos no rendimento das unidades operacionais em continuação para todos os períodos
apresentados. As quantias relativas a períodos anteriores devem ser descritas como tendo sido novamente apresentadas.
36.A. Uma entidade que assumiu um compromisso relativamente a um plano de vendas que envolve a perda de controlo de uma
subsidiária deve divulgar as informações exigidas pelos parágrafos 33-36 quando a subsidiária for um grupo para alienação que
satisfaz a definição de unidade operacional descontinuada em conformidade com o parágrafo 32.

Ganhos ou perdas relacionados com unidades operacionais em continuação


37. Qualquer ganho ou perda relativo à remensuração de um ativo não corrente (ou grupo para alienação) classificado como detido
para venda que não satisfaça a definição de unidade operacional descontinuada deve ser incluído nos lucros ou prejuízos das
unidades operacionais em continuação.

Apresentação de um ativo não corrente ou de um grupo para alienação


classificado como detido para venda
38. Uma entidade deve apresentar um ativo não corrente classificado como detido para venda e os ativos de um grupo para alienação
classificado como detido para venda separadamente dos outros ativos na demonstração da posição financeira. Os passivos de um
grupo para alienação classificado como detido para venda devem ser apresentados separadamente dos outros passivos na
demonstração da posição financeira. Esses ativos e passivos não devem ser compensados nem apresentados como uma única
quantia. As principais classes de ativos e passivos classificados como detidos para venda devem ser divulgadas separadamente ou
nas da demonstração da posição financeira ou nas notas, exceto conforme permitido pelo parágrafo 39. Uma entidade deve
apresentar separadamente qualquer rendimento ou gasto cumulativo reconhecido em outro rendimento integral relacionado com um
ativo não corrente (ou grupo para alienação) classificado como detido para venda.
39. Se o grupo para alienação for uma subsidiária recém-adquirida que satisfaça os critérios de classificação como detido para venda
no momento da aquisição (ver parágrafo 11.), não é exigida a divulgação das principais classes de ativos e passivos.
40. Uma entidade não deve reclassificar ou voltar a apresentar quantias apresentadas para ativos não correntes ou para ativos e
passivos de grupos para alienação classificados como detidos para venda nas demonstrações da posição financeira de períodos
anteriores para refletir a classificação na demonstração da posição financeira relativa ao último período apresentado.

Divulgações adicionais
41. Uma entidade deve divulgar a seguinte informação nas notas do período em que o ativo não corrente (ou grupo para alienação)
foi ou classificado como detido para venda ou vendido:
a) uma descrição do ativo não corrente (ou grupo para alienação);
b) uma descrição dos factos e circunstâncias da venda, ou que conduziram à alienação esperada, e a forma e tempestividade
esperadas para essa alienação;
c) o ganho ou a perda reconhecidos de acordo com os parágrafos 20.-22. e, se não for apresentado separadamente na demonstração
do rendimento integral, o título na demonstração do rendimento integral que inclui esse ganho ou perda;
d) se aplicável, o segmento relatável em que o ativo não corrente (ou grupo para alienação) está apresentado de acordo com a IFRS
8 Segmentos Operacionais.

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42. Caso se aplique o parágrafo 26 ou o parágrafo 29, uma entidade deve divulgar, no período da decisão para alterar o plano de
vender o ativo não corrente (ou grupo para alienação), uma descrição dos factos e circunstâncias que levaram à decisão e o efeito
dessa decisão nos resultados das unidades operacionais para esse período e qualquer período anterior apresentado.

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
43. A IFRS deve ser aplicada prospectivamente a ativos não correntes (ou grupos para alienação) que satisfaçam os critérios de
classificação como detidos para venda e a unidades operacionais que satisfaçam os critérios de classificação como descontinuadas
após a data de eficácia da IFRS. Uma entidade pode aplicar os requisitos da IFRS a todos os ativos não correntes (ou grupos para
alienação) que satisfaçam os critérios de classificação como detidos para venda e a unidades operacionais que satisfaçam os critérios
de classificação como descontinuadas após qualquer data antes da data de eficácia da IFRS, desde que as valorizações e outras
informações necessárias para aplicar a IFRS tenham sido obtidas no momento em que esses critérios foram originalmente satisfeitos.

DATA DE EFICÁCIA
44. Uma entidade deve aplicar esta IFRS aos períodos anuais com início em ou após 1 de janeiro de 2005. É encorajada a aplicação
mais cedo. Se uma entidade aplicar a IFRS a um período que tenha início antes de 1 janeiro 2005, ela deve divulgar esse facto.
44.A. A IAS 1 (tal como revista em 2007) emendou a terminologia usada nas IFRS. Além disso, emendou os parágrafos 3 e 38 e
adicionou o parágrafo 33A. Uma entidade deve aplicar estas emendas aos períodos anuais com início em ou após 1 de janeiro de
2009. Se uma entidade aplicar a IAS 1 (revista em 2007) a um período anterior, as emendas deverão ser aplicadas a esse período
anterior.
44.B. A IAS 27 (tal como emendada pelo International Accounting Standards Board em 2008) adicionou o parágrafo 33(d). Uma
entidade deve aplicar essa emenda aos períodos anuais com início em ou após 1 de julho de 2009. Se uma entidade aplicar a IAS
27 (emendada em 2008) a um período anterior, a emenda deverá ser aplicada a esse período anterior. A emenda deve ser aplicada
retrospetivamente.
44.C. Os parágrafos 8A e 36A foram adicionados com base no documento Melhoramentos introduzidos nas IFRS, emitido em maio
de 2008. Uma entidade deve aplicar estas emendas aos períodos anuais com início em ou após 1 de julho de 2009. É permitida a
aplicação mais cedo. Contudo, uma entidade não deve aplicar essas emendas aos períodos anuais com início antes de 1 de julho de
2009, a não ser que também aplique a IFRS 27 (tal como alterada em maio de 2008). Se uma entidade aplicar as emendas antes de
1 de julho de 2009, deve divulgar esse facto. Uma entidade deve aplicar as emendas prospectivamente a partir da data na qual aplicou
pela primeira vez a IFRS 5, sujeita às disposições transitórias constantes do parágrafo 45 da IAS 27 (emendada em maio de 2008).
44.D. Foram adicionados os parágrafos 5A, 12A e 15A e o parágrafo 8 foi emendado pela IFRIC 17 Distribuições aos Proprietários
de Ativos que Não São Caixa em novembro de 2008. Estas emendas devem ser aplicadas prospectivamente a ativos não correntes
(ou grupos para alienação) que estejam classificados como detidos para distribuição aos proprietários nos períodos anuais com início
em ou após 1 de julho de 2009. Não é permitida a aplicação retrospetiva. É permitida a aplicação mais cedo. Se uma entidade aplicar
as emendas a um período com início antes de 1 de julho de 2009, deve divulgar esse facto e também aplicar a IFRS 3 Concentrações
de Atividades Empresariais (conforme revista em 2008), a IAS 27 (conforme emendada em maio de 2008) e a IFRIC 17.
44.E. O parágrafo 5B foi adicionado pelo documento Melhoramentos Introduzidos nas IFRS emitido em abril de 2009. Uma entidade
deve aplicar essa emenda prospectivamente aos períodos anuais com início em ou após 1 de janeiro de 2010. É permitida a aplicação
mais cedo. Se uma entidade aplicar a emenda a um período anterior, deve divulgar esse facto.
44.G. A IFRS 11 Acordos Conjuntos, emitida em maio de 2011, alterou o parágrafo 28. Uma entidade deve aplicar esta alteração
quando aplicar a IFRS 11.
44.H. A IFRS 13 Mensuração pelo Justo Valor, emitida em maio de 2011, emendou a definição de justo valor no Apêndice A. Uma
entidade deve aplicar esta emenda quando aplicar a IFRS 13.
44.I. O documento Apresentação das Rubricas de Outro Rendimento Integral (Emendas à IAS 1), emitido em junho de 2011, emendou
o parágrafo 33A. Uma entidade deve aplicar esta emenda quando aplicar a IAS 1 (conforme emendada em junho de 2011).
44.K. A IFRS 9, tal como emitida em julho de 2014, emendou o parágrafo 5 e eliminou os parágrafos 44F e 44J. Uma entidade deve
aplicar estas alterações quando aplicar a IFRS 9.
44.L. O documento Melhoramentos anuais das IFRS — Ciclo 2012-2014, emitido em setembro de 2014, emendou os parágrafos 26-
29 e adicionou o parágrafo 26A. As entidades devem aplicar essas emendas prospetivamente de acordo com a IAS 8 Políticas
Contabilísticas, Alterações nas Estimativas Contabilísticas e Erros às emendas do método de alienação que ocorrem em períodos
anuais com início em ou após 1 de janeiro de 2016. É permitida a aplicação mais cedo. Se uma entidade aplicar essas emendas a
um período anterior, deve divulgar esse facto.
44M A IFRS 17, emitida em maio de 2017, alterou o parágrafo 5. As entidades devem aplicar esta emenda quando aplicarem a IFRS
17.

RETIRADA DA IAS 35
45. Esta IFRS substitui a IAS 35 Unidades Operacionais em Descontinuação.

Apêndice A
Termos definidos
6
NORMA INTERNACIONAL DE RELATO FINANCEIRO 5
Ativos Não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas

Este apêndice faz parte integrante desta IFRS.

unidade geradora de O mais pequeno grupo identificável de ativos que seja gerador de influxos de caixa e que seja em larga
caixa medida independente dos influxos de caixa de outros ativos ou grupos de ativos.

componente de uma Unidades operacionais e fluxos de caixa que podem ser claramente distinguidos, operacionalmente e
entidade para finalidades de relato financeiro, do resto da entidade.

custos de vender Os custos incrementais diretamente atribuíveis à alienação de um ativo (ou grupo para alienação),
excluindo custos de financiamento e gastos de impostos sobre o rendimento.

ativo corrente Uma entidade deve classificar um ativo como corrente quando:
a) espera realizar o ativo, ou pretende vendê-lo ou consumi-lo, no decurso normal do seu ciclo
operacional;
b) detém o ativo essencialmente para finalidades de negociação;
c) espera realizar o ativo até doze meses após o período de relato; ou
d) o ativo é caixa ou um equivalente de caixa (tal como definido na IAS 7), a menos que lhe seja limitada
a troca ou uso para liquidar um passivo durante pelo menos doze meses após o período de relato.

unidade operacional É um componente de uma entidade que ou foi alienado ou está classificado como detido para venda
descontinuada e:
a) representa uma importante linha de negócios ou área geográfica de operações separada;
b) é parte integrante de um único plano coordenado para alienar uma importante linha de negócios ou
área geográfica de operações separada; ou
c) é uma subsidiária adquirida exclusivamente com vista à revenda.

grupo para alienação Um grupo de ativos a alienar, por venda ou de outra forma, em conjunto como um grupo numa só
transação, e passivos diretamente associados a esses ativos que serão transferidos na transação. O
grupo inclui goodwill adquirido numa concentração de atividades empresariais se o grupo for uma
unidade geradora de caixa à qual tenha sido imputado goodwill de acordo com os requisitos dos
parágrafos 80.-87. da IAS 36 Imparidade de Ativos (tal como revista em 2004) ou se for uma unidade
operacional dentro dessa unidade geradora de caixa.

justo valor é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou pago pela transferência de um passivo numa
transação ordenada entre participantes no mercado à data da mensuração. (Ver IFRS 13).

compromisso firme de Um acordo com uma parte não relacionada, vinculando ambas as partes e normalmente legalmente
compra imponível, que a) especifica todos os termos significativos, incluindo o preço e a tempestividade das
transações, e b) inclui um desincentivo por não desempenho que é suficientemente grande para tornar
o desempenho altamente provável.

altamente provável Significativamente mais propenso do que provável.

ativo não corrente Um ativo que não satisfaz a definição de um ativo corrente.

provável Mais propenso que não.

quantia recuperável O valor mais alto entre o justo valor de um ativo menos os custos de vender e o seu valor de uso.

valor de uso O valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se espera que surjam do uso continuado de
um ativo e da sua alienação no fim da sua vida útil.

Apêndice B
Suplemento de aplicação
Este apêndice faz parte integrante desta IFRS.

7
NORMA INTERNACIONAL DE RELATO FINANCEIRO 5
Ativos Não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas

EXTENSÃO DO PERÍODO EXIGIDO PARA CONCLUIR UMA VENDA


B1 Tal como indicado no parágrafo 9., uma extensão do período durante o qual se exige que a venda seja concluída não exclui que
um ativo (ou grupo para alienação) seja classificado como detido para venda se o atraso for causado por acontecimentos ou
circunstâncias fora do controlo da entidade e se houver suficiente prova de que a entidade continua comprometida com o seu plano
de vender o ativo (ou grupo para alienação). Uma exceção ao requisito de um ano no parágrafo 8. deve portanto aplicar-se nas
seguintes situações em que esses acontecimentos ou circunstâncias ocorram:
a) à data em que uma entidade se compromete a planear a venda de um ativo não corrente (ou grupo para alienação), ela espera
razoavelmente que outros (não um comprador) imponham condições à transferência do ativo (ou grupo para alienação) que estendam
o período exigido para que a venda seja concluída, e:
i) as ações necessárias para responder a essas condições não podem ser iniciadas antes de um compromisso firme de compra ser
obtido, e
ii) um compromisso firme de compra é altamente provável dentro de um ano;
b) uma entidade obtém um compromisso firme de compra e, como resultado, um comprador ou outros impõem inesperadamente
condições à transferência de um ativo não corrente (ou grupo para alienação) anteriormente classificado como detido para venda que
irão estender o período exigido para que a venda seja concluída, e:
i) foram tomadas as ações atempadas necessárias para responder às condições, e
ii) espera-se uma resolução favorável dos fatores que condicionam um atraso;
c) durante o período inicial de um ano, ocorrem circunstâncias que foram anteriormente consideradas improváveis e, como resultado,
um ativo não corrente (ou grupo para alienação) anteriormente classificado como detido para venda não é vendido até ao final desse
período, e:
i) durante o período inicial de um ano, a entidade envidou as ações necessárias para responder à alteração nas circunstâncias,
ii) o ativo não corrente (ou grupo para alienação) está a ser ativamente publicitado a um preço que é razoável, dada a alteração nas
circunstâncias, e
iii) foram satisfeitos os critérios dos parágrafos 7. e 8.

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