Ifrs 11-1
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Acordos Conjuntos
O texto abaixo foi retirado do da versão consolidada das normas disponível no site do Jornal Oficial da União Europeia.
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OBJETIVO
1 O objetivo desta Norma consiste em estabelecer princípios para o relato financeiro por parte das entidades com interesses em
acordos controlados conjuntamente (ou seja, acordos conjuntos).
Cumprimento do objetivo
2 Para realizar o objetivo previsto no parágrafo 1, esta Norma define controlo conjunto e exige que uma entidade que seja parte num
acordo conjunto determine o tipo de acordo conjunto no qual está envolvida avaliando os seus direitos e obrigações respetivos e
contabilize esses direitos e obrigações de acordo com esse tipo de acordo conjunto.
ÂMBITO
3 Esta Norma deve ser aplicada por todas as entidades que sejam parte num acordo conjunto.
ACORDOS CONJUNTOS
4 Um acordo conjunto é um acordo sobre o qual duas ou mais partes têm o controlo conjunto.
5 Um acordo conjunto tem as seguintes características:
(a) As partes estão vinculadas por um acordo contratual (ver os parágrafos B2–B4);
(b) O acordo contratual confere a duas ou mais dessas partes o controlo conjunto do acordo (ver os parágrafos 7–13).
6 Um acordo conjunto é uma operação conjunta ou um empreendimento conjunto.
Controlo conjunto
7 O controlo conjunto consiste na partilha contratualmente acordada do controlo sobre um acordo, que só existe quando as decisões
sobre as atividades relevantes requerem o consentimento unânime das partes que partilham o controlo.
8 Uma entidade que seja parte num acordo deve apreciar se o acordo contratual confere a todas as partes, ou a um grupo das partes,
o controlo coletivo do acordo. Todas as partes, ou um grupo das partes, controlam o acordo coletivamente quando têm de agir em
conjunto para dirigir as atividades que afetem de forma significativa o retorno do acordo (ou seja, as atividades relevantes).
9 A partir do momento em que seja determinado que todas as partes, ou um grupo das partes, controlam coletivamente o acordo, o
controlo conjunto existe apenas nos casos em que as decisões acerca das atividades relevantes requerem o consentimento unânime
das partes que controlam coletivamente o acordo.
10 Num acordo conjunto, nenhuma parte controla por si só o acordo. Uma parte que detenha o controlo conjunto de um acordo pode
impedir que qualquer uma das outras partes ou grupo de partes controlem o acordo.
11 Um acordo pode ser um acordo conjunto ainda que nem todas as partes do mesmo detenham o controlo conjunto do acordo. A
presente Norma distingue entre partes que detêm o controlo conjunto de um acordo conjunto (operadores conjuntos ou
empreendedores conjuntos) e partes que participam num acordo conjunto mas não detêm o controlo conjunto do mesmo.
12 Uma entidade terá de aplicar o seu julgamento ao apreciar se todas as partes, ou um grupo das partes, detêm o controlo conjunto
de um acordo. As entidades devem fazer esta apreciação tendo em consideração todos os factos e circunstâncias (ver parágrafos
B5–B11).
13 Se os factos e as circunstâncias se alterarem, a entidade deve reapreciar se ainda detém ou não o controlo conjunto do acordo.
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acordo, os termos acordados pelas partes no acordo contratual e, quando relevantes, outros factos e circunstâncias (ver parágrafos
B12–B33).
18 Por vezes, as partes estão vinculadas por um acordo-quadro que define os termos contratuais gerais para realizar uma ou mais
atividades. O acordo-quadro poderá definir que as partes estabeleçam outros acordos conjuntos para lidar com atividades específicas
que fazem parte do acordo. Ainda que esses acordos conjuntos estejam relacionados com o mesmo acordo-quadro, o seu tipo poderá
ser diferente se os direitos e obrigações das partes forem diferentes conforme as atividades a realizar no âmbito do acordo-quadro.
Por conseguinte, as operações conjuntas e empreendimentos conjuntos podem coexistir quando as partes empreendem diferentes
atividades abrangidas por um mesmo acordo-quadro.
19 Se os factos e as circunstâncias se alterarem, a entidade deve reapreciar se o tipo de acordo conjunto no qual está envolvida
mudou ou não.
Empreendimentos conjuntos
24 Um empreendedor conjunto reconhece o seu interesse num empreendimento conjunto como um investimento e contabiliza esse
investimento utilizando o método da equivalência patrimonial de acordo com a IAS 28 Investimentos em Associadas e
Empreendimentos Conjuntos a menos que a entidade esteja isenta da aplicação do método da equivalência patrimonial conforme
especificado nessa Norma.
25 Uma parte que participa num empreendimento conjunto mas não detém o controlo conjunto contabiliza o seu interesse no acordo
em conformidade com a IFRS 9 Instrumentos Financeiros, a menos que tenha uma influência significativa sobre o empreendimento
conjunto, caso em que contabiliza o mesmo de acordo com a IAS 28 (conforme emendada em 2011).
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Apêndice A
Definições
O presente apêndice faz parte integrante desta Norma.
acordo conjunto Um acordo sobre o qual duas ou mais partes detêm o controlo conjunto.
controlo conjunto A partilha contratualmente acordada do controlo sobre um acordo, que só existe quando as decisões
sobre as atividades relevantes requerem o consentimento unânime das partes que partilham o controlo.
operação conjunta Um acordo conjunto pelo qual as partes que detêm o controlo conjunto do acordo têm direitos sobre
os ativos e obrigações pelos passivos relacionados com esse acordo.
operador conjunto Uma parte numa operação conjunta que detém o controlo conjunto sobre essa operação conjunta.
empreendimento Um acordo conjunto pelo qual as partes que detém o controlo conjunto do acordo têm direitos sobre
conjunto os ativos líquidos do acordo.
empreendedor Uma parte num empreendimento conjunto que detém o controlo conjunto sobre esse
conjunto empreendimento conjunto.
parte num acordo Uma entidade que participa num acordo conjunto, independentemente de deter ou não o controlo
conjunto conjunto sobre esse acordo.
veículo separado Uma estrutura financeira identificável separadamente, incluindo entidades jurídicas separadas ou
entidades reconhecidas por estatuto, independentemente de essas entidades terem ou não personalidade
jurídica.
Os termos seguintes encontram-se definidos na IAS 27 (conforme emendada em 2011), na IAS 28 (conforme emendada em 2011)
ou na IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas e são utilizados na presente Norma com o significado especificado nessas
IFRS:
— controlo de uma investida;
— método da equivalência patrimonial;
— poder;
— direitos de proteção;
— atividades relevantes;
— demonstrações financeiras separadas;
— influência significativa.
Apêndice B
Guia de aplicação
O presente apêndice faz parte integrante desta Norma. Descreve a aplicação dos parágrafos 1–27 e tem o mesmo valor que as outras
partes da Norma.
B1 Os exemplos neste apêndice retratam situações hipotéticas. Embora alguns aspetos dos exemplos possam estar presentes em
situações reais, na aplicação da IFRS 11 há que considerar todos os factos e circunstâncias de uma determinada situação real.
ACORDOS CONJUNTOS
Acordo contratual (parágrafo 5)
B2 Os acordos contratuais podem ser evidenciados de diversas formas. Um acordo contratual passível de aplicação é muitas vezes,
mas não sempre, efetuado por escrito, habitualmente na forma de um contrato ou de discussões documentadas entre as partes. Os
mecanismos estatutários podem também criar acordos passíveis de aplicação, quer por si só quer em conjugação com contratos
entre as partes.
B3 Quando os acordos conjuntos são estruturados através de um veículo separado (ver parágrafos B19–B33), o acordo contratual
ou alguns dos seus aspetos serão nalguns casos incorporados no articulado, nos estatutos ou no pacto social do veículo separado.
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B4 O acordo contratual define os termos nos quais as partes participam na atividade objeto do acordo. O acordo contratual lida
geralmente com assuntos como:
(a) o objetivo, atividade e duração do acordo conjunto;
(b) a forma como os membros da direção ou de um órgão dirigente equivalente do acordo conjunto são nomeados;
(c) o processo de decisão: os assuntos que requerem decisões das partes, os direitos de voto das partes e o nível requerido de apoio
para esses assuntos. O processo de decisão refletido no acordo contratual estabelece o controlo conjunto do acordo (ver parágrafos
B5–B11);
(d) o capital ou outras contribuições exigidas às partes;
(e) a forma como as partes partilham os ativos, passivos, rendimentos, despesas ou resultados relacionados com o acordo conjunto.
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B11 Quando um acordo se encontra fora do âmbito da IFRS 11, as entidades contabilizam os seus interesses no acordo em
conformidade com as IFRS relevantes, como por exemplo a IFRS 10, a IAS 28 (conforme emendada em 2011) ou a IFRS 9.
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ativos e passivos a que recorreu para a tarefa específica, reconhecendo também a sua parte nos rendimentos e despesas em
conformidade com o acordo contratual.
B18 Noutros casos, as partes num acordo conjunto poderão acordar, por exemplo, partilhar e operar um ativo em conjunto. Neste
caso, o acordo contratual estabelece os direitos das partes sobre o ativo operado conjuntamente e a forma como a produção ou os
rendimentos desse ativo e os seus custos operacionais são partilhados entre as partes. Cada operador contabiliza a sua parte do
ativo conjunto e a sua parte acordada de quaisquer passivos e reconhece a sua parte da produção, rendimentos e despesas em
conformidade com o acordo contratual.
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forma jurídica não confira separação entre as partes e o veículo separado (ou seja, os ativos e passivos detidos no veículo separado
são ativos e passivos das partes).
Termos do O acordo contratual confere às partes no acordo conjunto O acordo contratual confere às partes no acordo
acordo direitos sobre os ativos e obrigações pelos passivos conjunto direitos sobre os ativos líquidos do
contratual relacionados com o acordo. acordo (ou seja, é o veículo separado, e não as
partes, que detém os direitos sobre os ativos e as
obrigações pelos passivos relacionados com o
acordo).
Direitos sobre O acordo contratual estabelece que as partes no acordo O acordo contratual estabelece que os ativos
os ativos conjunto partilham todos os interesses (por exemplo, direitos, trazidos para o acordo ou subsequentemente
título ou propriedade) sobre os ativos relacionados com o adquiridos pelo acordo conjunto são ativos do
acordo numa determinada proporção (por exemplo, na acordo. As partes não têm interesses (ou seja,
proporção do interesse de propriedade das partes no acordo não têm direitos, título ou propriedade) sobre os
ou na proporção da atividade levada a cabo através do acordo ativos do acordo.
que lhes é diretamente atribuída).
Obrigações O acordo contratual estabelece que as partes no acordo O acordo contratual estabelece que o acordo
pelos passivos conjunto partilham todos os passivos, obrigações, custos e conjunto é responsável pelas dívidas e
despesas numa proporção especificada (por exemplo, na obrigações do acordo.
proporção do interesse de propriedade das partes no acordo
ou na proporção da atividade levada a cabo através do acordo
que lhes é diretamente atribuída). O acordo contratual estabelece que as partes no
acordo conjunto são responsáveis relativamente
ao acordo apenas na medida dos seus
investimentos respetivos no acordo, das
respetivas obrigações de contribuírem com
qualquer capital não pago ou adicional para o
acordo, ou de ambas.
O acordo contratual estabelece que as partes no acordo O acordo contratual declara que os credores do
conjunto são responsáveis pelos créditos invocados por acordo conjunto não dispõem de direitos de
terceiros. recurso contra qualquer parte relativamente a
dívidas ou obrigações do acordo.
Rendimentos, O acordo contratual estabelece a distribuição dos rendimentos O acordo contratual estabelece a parte dos lucros
despesas, e despesas com base no desempenho relativo de cada parte ou perdas relacionados com as atividades do
resultados no acordo conjunto. Por exemplo, o acordo contratual poderá acordo que cabe a cada uma das partes no
estabelecer que os rendimentos e despesas são distribuídos acordo.
com base na capacidade que cada parte utiliza numa fábrica
explorada conjuntamente, que pode ser diferente do respetivo
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Garantias As partes em acordos conjuntos têm muitas vezes de fornecer garantias a terceiros que, por exemplo, recebem
um serviço do acordo conjunto ou lhe fornecem financiamento. O fornecimento dessas garantias ou o
compromisso das partes no sentido de as fornecer não determina, por si só, que o acordo conjunto seja uma
operação conjunta. A característica que determina se o acordo conjunto é uma operação conjunta ou um
empreendimento conjunto é o facto de as partes terem ou não obrigações pelos passivos relacionados com o
acordo (relativamente a alguns dos quais as partes poderão ou não ter fornecido uma garantia).
B28 Quando o acordo contratual especifica que as partes têm direitos sobre os ativos e obrigações pelos passivos relacionados com
o acordo, são partes numa operação conjunta e não necessitam de ter em conta outros factos e circunstâncias (parágrafos B29–B33)
para fins de classificação do acordo conjunto.
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Estes factos e circunstâncias indicam que o acordo é uma operação conjunta. A conclusão acerca da classificação do acordo
conjunto nestas circunstâncias não se alteraria se, em vez de as partes usarem elas próprias a sua parte da produção num
processo de fabrico subsequente, vendessem a sua parcela da produção a terceiros.
Se as partes tivessem alterado os termos do acordo contratual no sentido de este permitir a venda de produção a terceiros,
tal teria como resultado que entidade C assumiria riscos relacionados com a procura, o inventário e o crédito. Nesse cenário,
esta alteração nos factos e circunstâncias exigiria uma reapreciação da classificação do acordo conjunto. Tais factos e
circunstâncias indicariam que o acordo seria um empreendimento conjunto.
B33 O fluxograma seguinte reflete a apreciação efetuada por uma entidade para classificar um acordo quando o acordo conjunto é
estruturado através de um veículo separado:
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das concentrações de atividades empresariais que não entram em conflito com as orientações constantes desta IFRS incluem, mas
não se limitam ao seguinte:
a) A mensuração pelo justo valor dos ativos e passivos identificáveis, salvo dos itens relativamente aos quais a IFRS 3 e outras IFRS
preveem exceções;
b) O reconhecimento dos custos relacionados com a aquisição como gastos nos períodos em que os custos são incorridos e os
serviços recebidos, à exceção dos custos da emissão de valores mobiliários representativos de dívida ou de capital próprio, que
devem ser contabilizados em conformidade com a IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação e a IFRS 9;
c) O reconhecimento de ativos por impostos diferidos e de passivos por impostos diferidos que resultem do reconhecimento inicial de
ativos ou passivos, salvo os passivos por impostos diferidos resultantes do reconhecimento inicial do goodwill, conforme exigido pela
IFRS 3 e pela IAS 12 Impostos sobre o rendimento para as concentrações de atividades empresariais;
d) O reconhecimento do goodwill correspondente ao excedente, se for caso disso, da retribuição transferida em relação ao saldo
líquido dos montantes, à data de aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos; e
e) A realização de um teste de imparidade no que se refere à unidade geradora de caixa à qual tenha sido imputado o goodwill, pelo
menos numa base anual ou sempre que existam indícios de que essa unidade se encontra em imparidade, tal como exigido pela IAS
36 Imparidade de ativos no que se refere ao goodwill adquirido numa concentração de atividades empresariais.
B33B Os parágrafos 21A e B33A são igualmente aplicáveis à constituição de uma operação conjunta se, e unicamente se, a
contribuição de uma das partes no momento da constituição da operação conjunta consistir numa atividade empresarial existente, na
aceção da IFRS3. Todavia, esses parágrafos não são aplicáveis à constituição de uma operação conjunta se todas as partes que
nela participam apenas contribuírem com ativos ou grupos de ativos que não constituem atividades empresariais para a constituição
da operação conjunta.
B33C Um operador conjunto pode aumentar o seu interesse numa operação conjunta cuja atividade seja uma atividade empresarial,
na aceção da IFRS 3, mediante a aquisição de um interesse adicional nessa operação. Nesse caso, os interesses anteriormente
detidos na operação conjunta não são novamente reavaliados se o operador conjunto continuar a dispor do controlo conjunto.
B33CA Uma parte que participe, mas não disponha do controlo conjunto, numa operação conjunta, pode obter o controlo conjunto da
operação conjunta em que a atividade da operação conjunta constitui uma atividade empresarial, na aceção da IFRS 3. Nesses casos,
os interesses previamente detidos na operação conjunta não são remensurados.
B33D Os parágrafos B21A e B33A-B33-C não se aplicam à aquisição de interesses numa operação conjunta se as partes que exercem
o controlo conjunto, incluindo a entidade que adquire o interesse na operação conjunta, estiverem sob o controlo comum da mesma
parte ou partes que exercem o controlo derradeiro, tanto antes como após a aquisição, e se este controlo não for transitório.
Apêndice C
Data de eficácia, transição e retirada de outras IFRS
O presente anexo faz parte integrante e tem o mesmo valor que as outras partes da Norma.
DATA DE EFICÁCIA
C1 Uma entidade deve aplicar esta Norma para os períodos anuais com início em ou após 1 de janeiro de 2013. É permitida a
aplicação mais cedo. Se uma entidade aplicar esta IFRS mais cedo, deve divulgar esse facto e aplicar a IFRS 10, a IFRS 12 Divulgação
de Interesses Noutras Entidades, a IAS 27 (conforme emendada em 2011) e a IAS 28 (conforme emendada em 2011) ao mesmo
tempo.
C1A Demonstrações Financeiras Consolidadas, Acordos Conjuntos e Divulgação de Interesses Noutras Entidades: Orientações de
transição (emendas à IFRS 10, à IFRS 11 e à IFRS 12): emitido em junho de 2012, emendou os parágrafos C2–C5, C7–C10 e C12
e aditou os parágrafos C1B e C12A–C12B. As entidades devem aplicar estas emendas aos períodos anuais com início em ou após
1 de janeiro de 2013. A entidade que aplicar a IFRS 11 a um período anterior deve aplicar estas emendas a esse período anterior.
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C1AA A Contabilização das aquisições de interesses em operações conjuntas (emendas à IFRS 11), publicada em maio de 2014,
emendou o título após o parágrafo B33 e acrescentou os parágrafos 21A, B33A-B33D e C14A, bem como os títulos respetivos. Uma
entidade deve aplicar estas emendas prospectivamente aos períodos anuais com início em ou após 1 de janeiro de 2016. É permitida
a aplicação mais cedo. Se uma entidade aplicar essas emendas a um período anterior, deve divulgar esse facto.
C1AB O documento Melhoramentos anuais das IFRS — Ciclo 2015-2017, emitido em dezembro de 2017, aditou o parágrafo B33CA.
As entidades devem aplicar essas emendas às transações em que obtenham o controlo conjunto em ou após o início do primeiro
período de relato anual com início em ou após 1 de janeiro de 2019. É permitida a aplicação antecipada. Se uma entidade aplicar
essas emendas de forma antecipada, deve divulgar esse facto.
TRANSIÇÃO
C1B Sem prejuízo do prescrito no parágrafo 28 da IAS 8 Políticas Contabilísticas, Alterações nas Estimativas Contabilísticas e Erros,
quando esta Norma é aplicada pela primeira vez, as entidades têm apenas de apresentar as informações quantitativas requeridas
pelo parágrafo 28(f) da IAS 8 relativamente ao período anual imediatamente anterior ao primeiro período anual relativamente ao qual
a IFRS 11 é aplicada (o «período imediatamente precedente»). As entidades podem também apresentar estas informações
relativamente ao período em curso ou a períodos comparativos anteriores, mas não é obrigatório que o façam.
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b) Ajustada em relação aos lucros retidos no início do período imediatamente precedente, se o montante líquido reconhecido dos
ativos e passivos, incluindo um eventual goodwill, for inferior ao investimento (e quaisquer outras rubricas que faziam parte do
investimento líquido da entidade) que é desreconhecido.
C10 Uma entidade que mude do método da equivalência patrimonial para a contabilização de ativos e passivos deve disponibilizar
uma reconciliação entre o investimento desreconhecido e os ativos e passivos que passam a ser reconhecidos, juntamente com
qualquer diferença residual ajustada face aos lucros retidos no início do período imediatamente precedente.
C11 A exceção do reconhecimento inicial prevista nos parágrafos 15 e 24 da IAS 12 não se aplica quando a entidade reconhece
ativos e passivos relacionados com o seu interesse numa operação conjunta.
Referências à IFRS 9
C14 Se uma entidade aplica esta Norma mas ainda não aplica a IFRS 9, qualquer referência à IFRS 9 deve ser lida como uma
referência à IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração.
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