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Produçso de Azeite Chiazi

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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO DO CHIAZI-CABINDA

PRODUÇÃO DE AZEITE

Elaborado por:

David Zau

Teresa Cosme

Zacarias Finge

CABINDA, MAIO DE 2024


REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO DO CHIAZI-CABINDA

PRODUÇÃO DE AZEITE

Elaborado por:

David Zau

Teresa Cosme

Zacarias Finge

Disciplina: T.C.C.P.A.V

Orientadora: Elisa do Carmo Malonda

CABINDA, MAIO DE 2024


Epígrafe

“Apagar o fogo com azeite”

“A verdade e o azeite vêm sempre ao


de cima”

“A água de Janeiro traz azeite ao


olival, vinho ao lagar e palha ao
palheiro”

“A melhor cozinheira é a azeiteira”

i
Resumo
A oliveira surgiu na Era Terciária – antes do nascimento do Homem – na Ásia
Menor.Os gregos terão sido os responsáveis pelo aparecimento da oliveira em toda a
Europa mediterrânica. Alguns anos depois, durante as expedições marítimas,
portugueses e esp anhóis levaram a oliveira para a América. A oliveira é uma árvore de
porte médio, muito resistente, com raízes que podem atingir os 6 metros. Apresenta um
crescimento lento, entrando em produção a partir do quinto ano. Actualmente
conhecem-se cerca de 400 espécies diferentes. A partir das oliveiras obtém-se a matéria-
prima para a produção do azeite - as azeitonas.

ii
Índice
Epígrafe...........................................................................................................................................i

Resumo...........................................................................................................................................ii

Introdução.......................................................................................................................................4

Desenvolvimento............................................................................................................................4

Etapas do processo:........................................................................................................................6

Classificação do Azeite..................................................................................................................7

Máquinas de produção de Azeite...................................................................................................8

Preparaçao de pasta de azeitona.....................................................................................................8

Extraçao do azeite..........................................................................................................................8

Separação........................................................................................................................................8

Efeitos a Saúde...............................................................................................................................8

Conservação do azeite....................................................................................................................9

Conclusão.....................................................................................................................................10

Referência bibliográfica...............................................................................................................11

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Introdução
A origem da oliveira, na sua forma primitiva, remonta à Era Terciária, anterior portanto
ao aparecimento do homem, e se situa na Ásia Menor, na Síria e na Palestina, regiões
onde foram descobertos vestígios de instalações de produção de azeite e fragmentos de
vasos datados do começo da Idade do Bronze. Contudo, em toda a bacia do
Mediterrâneo foram encontradas folhas de oliveira fossilizadas, datadas do Paleolítico e
do Neolítico, sendo também pesquisada a sua origem ao sul do Cáucaso, nos altos
planos do Irã.

Por volta de 3000 anos antes de Cristo, a oliveira já seria cultivada por todo o Crescente
Fértil. Sabe-se, no entanto, que, há mais de 6 mil anos, o azeite era usado pelos povos da
Mesopotâmia como um protetor do frio e para o enfrentamento das batalhas, ocasiões
em que as pessoas se untavam dele. Com o contato entre esses povos e os hebreus, foi
aprendida a produção de azeite e a cultura da oliveira, depois esse conhecimento foi
passado para a Grécia e todo o Mediterrâneo por meio dos fenícios

O azeite é um produto alimentar rico em vitamina E e outros antioxidantes, utilizado


como tempero uma vez que dá à comida um sabor e aroma peculiares. É produzido a
partir da azeitona, fruto da oliveira. É um alimento antigo, clássico da culinária
contemporânea, utilizado na dieta mediterrânea. De um modo geral, está presente em
grande parte das cozinhas. O azeite também tem vantagens na área da saúde uma vez
que ajuda a diminuir o risco de enfarte, os diabetes, auxilia a digestão, evita a formação
de pedras e previne alguns tipos de cancro. A qualidade do azeite é determinada pela
região, a variedade e o grau de maturação das azeitonas, o estado sanitário dos produtos
(condiciona o grau de acidez do azeite), o processo de extracção, o modo de
conservação e a idade do azeite.

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Desenvolvimento
A oliveira surgiu na Era Terciária – antes do nascimento do Homem – na Ásia Menor.
Os gregos terão sido os responsáveis pelo aparecimento da oliveira em toda a Europa
mediterrânica. Alguns anos depois, durante as expedições marítimas, portugueses e
espanhóis levaram a oliveira para a América. A oliveira é uma árvore de porte médio,
muito resistente, com raízes que podem atingir os 6 metros. Apresenta um crescimento
lento, entrando em produção a partir do quinto ano. Actualmente conhecem-se cerca de
400 espécies diferentes. A partir das oliveiras obtém-se a matéria-prima para a produção
do azeite - as azeitonas.

Definição do azeite

Azeite é um óleo vegetal extraído da azeitona, o fruto da oliveira. Trata-se de um


alimento antigo, clássico da culinária contemporânea, regular na dieta mediterrânea e
nos dias atuais presente em grande parte das cozinhas. Além dos benefícios para a saúde
o azeite adiciona à comida um sabor e aroma peculiares.

Produção de Azeite

A produção mundial de azeite concentra-se, maioritariamente, na Europa, com cerca de


70% nesta área.

São necessárias de 1300 a 2000 azeitonas para produzir 250 mililitros de azeite. O
azeite deve ser produzido somente a partir de métodos mecânicos e de temperatura. Na
atualidade, os métodos tradicionais de processamento da azeitona deram lugar a
processos modernos de extração, utilizando variação de pressão e temperatura. Com
isso, o método tradicional de mistura do óleo à mão quase não existe mais, tudo é feito
com maquinas.

Actualmente, a região mediterrânea é responsável por 95% da produção mundial de


azeite. Isto deve-se ao facto desta zona ter condições climáticas propícias ao cultivo das
oliveiras (bastante sol e clima seco). O azeite é produzido somente a partir de azeitonas.

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Para produzir 250 mililitros de azeite são necessárias entre 1300 a 2000 azeitonas. A
produção de azeite envolve uma série de etapas que vão desde a apanha das azeitonas
até ao armazenamento do azeite, passando por uma série de transformações que
permitem a sua obtenção e asseguram a sua qualidade. Actualmente, os métodos
tradicionais de processamento da azeitona deram lugar a processos modernos de

extracção, utilizando variação de temperatura e pressão. Desta forma, o método

tradicional de prensagem a frio quase não existe mais.

Fig.1. Processo de produção de Azeite

Etapas do processo:

Recepção da azeitona: depois de ter sido apanhada, a azeitona chega ao lagar.

Limpeza: é retirado aquilo que não interessa, desde folhas da oliveira, ramos,

pedras, etc.

Lavagem: consiste na lavagem das azeitonas.

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Pesagem: nesta etapa pesa-se as azeitonas. Após estas operações, a azeitona é separada
consoante a sua origem/proveniência (azeitona de árvore ou azeitona do chão). Sofre
também a primeira avaliação do mestre lagareiro, sendo recolhida uma amostra para ser
analisada no laboratório.

Moenda: passadas não mais de 24 horas, a azeitona é transformada numa massa através
de estruturas metálicas (moinhos de martelos mecânicos).

Batedura: nesta fase a massa sofre um batimento lento e contínuo, com um suave
aquecimento a baixas temperaturas (25 a 30º) durante 25 a 30 minutos nos sistemas
clássicos de prensas ou 50 minutos nos sistemas de centrifugação. A temperatura não
pode ultrapassar os 30º, pois a partir deste temperatura a vitamina E, que ajuda a
conservar o azeite (evita a oxidação do azeite provocada pelas lipases), começa a
desnaturar. Assim a massa fica uniforme e vai-se proporcionando a junção das pequenas
gotículas de azeite.

Extracção do azeite: a extracção do azeite pode ser feita através da decantação


(processo mais antigo) ou por centrifugação da massa. O processo de centrifugação
consiste em sujeitar a massa a um movimento de rotação em alta velocidade o que
provoca a separação do azeite das águas e bagaço da azeitona.

Filtragem: este é um processo facultativo. Depois de separado, o azeite é filtrado de


modo a retirar partículas que possam existir. O azeite pode ser filtrado apenas uma vez
antes do embalamento, duas vezes, uma após a extracção e outra antes do embalamento,
ou então não ser filtrado.

Armazenamento: o azeite é armazenado em recipientes a uma temperatura de 15

a 16ºC para a decantação dos sólidos resultantes do processo de extracção.

Embalamento: o azeite é embalado em garrafas de vidro entre 18 e 20ºC.

Classificação do Azeite

Azeite virgem: obtido por processos mecânicos. Dependendo da acidez do produto


obtido, este azeite pode ser classificado como sendo do tipo extra, virgem ou comum. O
azeite virgem apresenta acidez máxima de 2%.

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Azeite refinado: produzido pela refinação do azeite virgem, que apresenta alta acidez e
incidência de defeitos a serem eliminados na refinação. Pode ser misturado com o azeite
virgem.

Azeite extra virgem: O azeite não pode passar de 0,8% de acidez (em ácido oleico) e
nem apresentar defeitos. O órgão que os regulamenta e define quais defeitos são
catalogados é o Conselho Oleícola Internacional.

Azeite comum: é obtido da mistura do azeite lampante, inadequado ao consumo, obtido


através da prensagem das azeitonas. O azeite comum não possui regulamentação.

A região mediterrânea, atualmente, é responsável por 95% da produção mundial de


azeite, favorecida pelas suas condições climáticas, propícias ao cultivo das oliveiras,
com bastante sol e clima seco.

Máquinas de produção de Azeite

 Moinho de martelo para azeitona


 Moinho de disco

Preparaçao de pasta de azeitona

 VLA - Condicionador térmico de pasta de azeitona


 Olive Oil Booster
 Misturadores industriais para pasta de azeitona

Extraçao do azeite

 Decantador de azeite - Sigma 6

Separação
 Centrífuga vertical de azeite UVPX

Efeitos a Saúde

O azeite possui várias substancias benéficas à saúde, como o composto fenólico


oleaceína, encontrado principalmente no azeite extra virgem. O azeite rico nesse
composto tem demonstrado diversos efeitos contra doenças cardiovasculares, como

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melhora na função em pacientes com aterosclerose precoce. O azeite de oliva pode
prevenir o dano oxidativo das partículas de LDL, um fator importante no
desenvolvimento de doenças cardíacas.

As doenças cardíacas e AVC, estão entre as causas mais comuns de morte no mundo,
mas estudos observacionais mostram baixa mortalidade em certas áreas do mundo,
especialmente nos países mediterrâneos, onde o azeite é uma parte importante da dieta
das pessoas.

Os ácidos graxos monoinsaturados, presentes no azeite, podem beneficiar a saúde do


coração e podem até ajudar a proteger contra doenças cardíacas.

O azeite também tem vitaminas antioxidantes como a vitamina K e E, que ajudam a


combater inflamações e doenças crônicas.

Alguns estudos descobriram que o consumo regular de azeite pode estar ligado a níveis
mais baixos de certos marcadores de inflamação, incluindo PCR e interleucina-6.

Um estudo em ratos descobriu que o azeite extra-virgem pode reduzir os primeiros


sinais neurológicos da doença de Alzheimer. A intervenção com azeite extra-virgem
melhorou a autofagia – a capacidade de as células cerebrais eliminarem resíduos tóxicos
– e ajudou a manter a integridade das sinapses.

Conservação do azeite

Para conseguir uma melhor conservação do azeite, este deve ser guardado em

recipientes de vidro, de preferência escuros, ou em recipientes de aço inox. Deve estar

num local fresco, sem luz (a incidência de luz catalisa a oxidação do azeite) e longe de

produtos com cheiros intensos para evitar que os absorva. Ao consumir o produto
devese verificar a sua acidez e a data de validade (normalmente o azeite deve ser
consumido

em 12 meses).

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Conclusão
Uma vez que o azeite não tem muita água (tem um aw muito baixo), não precisamos de
nos preocupar com os microrganismos. O azeite está sujeito a reacções químicas e
bioquímicas. Uma dessas reacções é a oxidação de lipidos (acção das lipases). Desta
forma temos de garantir que a nossa matéria-prima está em boas condições.

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Referência bibliográfica

http://producaoazeitespg.blogspot.com/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Azeite

http://www.confagri.pt/PoliticaAgricola/Sectores/OliviculturaAzeite/PACOCM/
OCMAzeiteAzeitonaNormasCom.htm

http://www.saudelar.com/edicoes/2008/marco/images/azeite.jpgBRASIL.(2018)
Agricultura: Biologia. Secretaria da educação Fundamental. Brasília

CARVALHO, L.M; GUIMARÃES, L.C.2004. (Org.): História e Tecnologia no Ensino


de Biologia, Vol 1. Rio de Janeiro.

CELESTIN, Victória Joceline, Proposta metodológica para o ensino-aprendizagem de


problemas que conduzem a Biologia na 10ª Classe no Instituto Médio de Economia do
cabassango. Monografia apresentada ao ISCED-Cabinda como parte das exigências do
Curso de Licenciatura em Ciências da educação, para obtenção do grau académico de
Licenciado-curso de Biologia. Cabinda 2018

CORDER, Zola, Biologia 9ª classe: Caderno de atividades. Plural editores, Angola.2013

COSTA, Gustavo A. T. F. da; GUERRA, Fernando. (2009). Brasil. Florianópolis

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