Recursos Ludicos

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FACULDADE CENSUPEG

NÚCLEO DE NEUROPSICOPEDAGOGIA
CURSO: NEUROPSICOPEDAGOGIA CLÍNICA

RECURSOS LUDICOS NA
NEUROPSICOPEDAGOGIA

Simone Miranda dos Santos Sviercoski


Porque
ensinar?
Quem
eu
ensino?
COMO O CÉREBRO APRENDE?
Pelas sensações;

Através do que é significativo;

Através das vivências e experiências;

Através da problematização;
NEURÔNIOS: CÉLULA DA APRENDIZAGEM

CONEXÕES SINAPSES
HEMISFÉRIOS CEREBRAIS

Alfabetização Educação Infantil


Hemisfério Esquerdo: Hemisfério Direito:
área da linguagem. = área corporal, sinestésica,
atividades das palavras, criativa, gestual =
fala, leitura e escrita atividades não verbais.

Processo Processos
representativos mentais
APRENDIZAGEM

A aprendizagem resulta de múltiplas funções, capacidades e habilidades


cognitivas interligadas, podendo ser classificadas como de:

Recepção (componente sensorial – input);


Integração (componentes perceptiva, conativa, mnésica e representacional),
Planificação (componentes antecipatória e decisória) e de;
Execução ou de expressão de informação (componente motora – output).
ZDR ZDP
Para Vygotsky, o que uma
criança consegue realizar
Zona E chama-se nível de
desenvolvimento potencial,
sozinha, sem a interferência
de outra pessoa, é
de que se caracteriza pela
capacidade de
denominado nível de Desenvolvimento desempenhar tarefas com
desenvolvimento real.
Representam as habilidades Proximal ajuda; quando a criança
não consegue realizar uma
intelectuais e as funções já
amadurecidas; são tarefas atividade sozinha, mas
que a criança realiza de realiza com o auxílio de
forma independente. outra pessoa.
Fases da Infância

Primeira infância Segunda infância Terceira infância


0 a 3 anos idade pré-escolar (3 a 6 anos) idade escolar (6 a 12 anos)
Fases da Infância

- Físico: reflexo, equilíbrio, força...


- Emocional: choro, egocentrismo, fase fálica e
identidade.
- Cognitivo: Adaptação, do concreto ao abstrato,
funções simbólicas...
-Linguagem: balbucios até a comunicação receptiva e
expressiva. (ALFABETIZAÇÃO)
- Psicomotor: o desenvolvimento global e harmônico do
indivíduo desde o nascimento.
TONICIDADE

ESTRUTURA
LATERALIDADE
ESPAÇO-
PSICOMOTRICIDADE

TEMPORAL
ELEMENTOS DA

ESQUEMA
EQUILÍBRIO
CORPORAL

COORENAÇÃO
RITMO
GERAL E
FINA
É a ligação entre psiquismo e a motricidade.
PSICOMOTRICIDADE

Envolve o desenvolvimento global e harmônico do


indivíduo desde o nascimento.
... o movimento é compreendido como o resultado dos demais
componentes que formam o SUJEITO

COGNITIVO AFETIVO SOCIAL MOTOR

MOVIMENTO
Na Psicomotricidade toda ação está relacionada a um
movimento e todo ato motor tem uma ação e um significado.
MOVIMENTO

O MOVIMENTO É COMPREENDIDO COMO RESULTADO DE


UM SENTIMENTO!!!!
FASES PSICOMOTORAS
Período motor (de 0 a 3 Período sensório motor Período psicomotor
anos) (de 3 a 5 anos) (de 5 a 10anos)

As primeiras respostas do Aprende a interiorização


Compatibilização da idade
recém-nascido são motoras das regras e normas sociais mental e a psicomotora.
O seu progresso é medido e começam a ter O pensamento abstrato e a
através de seus movimentos, o consciência do seu corpo em possibilidade de simbolização
meio pelo qual a criança movimento. Aparecimento permitem a criança representar
da linguagem auxiliando no mentalmente seu corpo e
explora, relaciona e controla o
processo de conscientização controlá-lo, possui domínio
seu ambiente.
corporal. psicomotor.
O desenvolvimento psicomotor pode ser dividido em
algumas grandes áreas:

- Coordenação motora;

- Esquema corporal;

- Estruturação espacial;

- Lateralidade;

- Equilíbrio;

- Tônus muscular e;

- Estruturação temporal.
A) Coordenação motora: : É o desenvolvimento de habilidades
intencionais de movimentos: a coordenação motora ampla ou global,
coordenação motora fina e a coordenação visomotora.

- Coordenação Motora ampla ou Global: relaciona-se a atividades dos grandes


músculos;

Dificuldades nesta área caracterizam-se em déficit na área:


 Do ritmo;
 Da atenção;
 Do comportamento;
 Esquema corporal;
 Orientação espacial e temporal;
 Lateralidade e;
 Maturação (retardos).
Coordenação Motora Fina: capacidade de usar de forma eficiente e precisa os
pequenos
músculos, produzindo assim movimentos delicados e específicos;

Coordenação viso-motora: capacidade em coordenar informações visuais com a


programação motora (controlar o movimento da mão, guiado pela visão), sendo um
importante variável no desempenho da escrita p.
Esquema corporal: É a consciência do corpo como meio de comunicação consigo
mesmo e com o meio, no início da vida são descoordenados e com o passar do
tempo se tornam mais coordenados e complexos.

- Noção do Eu, conscientização corporal, percepção corporal e


condutas de imitação.
- Imagem Corporal: é a impressão que a pessoa tem de si mesma.
- Esquema Corporal: conhecimento intelectual das partes do corpo e
suas funções.
C) Estruturação espacial: é a representação do próprio corpo no espaço em
relação aos
objetos e a posição dos objetos entre si. É uma capacidade não inata, ou seja, é
construída pela ação e movimento, de situar-se em relação a um ponto fixo do
ambiente
ou do próprio corpo.

- Noções espaciais: tomada de consciência de tudo ao redor, como a


orientação do próprio corpo em relação ao ambiente, às pessoas e as
relações sociais que são estabelecidas no contexto, distância, direção.

- Orientação espacial: manipulação dos objetos, exploração do espaço em


diferentes direções, de forma consciente.

- Organização espacial: movimentar-se e manipular objetos de forma


ordenada, com segurança, conhecimento e determinação em relação ao
espaço a sua volta .
D) Lateralidade: É a propensão que o ser humano possui de utilizar
preferencialmente mais um lado do corpo do que o outro em três níveis:
mão, olho e pé. Isto significa que existe um predomínio motor, ou melhor, uma
dominância de um dos lados. ”

- Dificuldades nesta área caracterizam-se:


- Dificuldade em aprender a direção gráfica;
- Dificuldade em aprender os conceitos esquerda e
direita;
- Comprometimento na leitura e escrita;
- Má postura;
- Dificuldade e coordenação motora fina;
- Dificuldade de discriminação visual;
- Perturbações afetivas;
- Aparecimento do maior número de sincinesias;
- Dificuldade de estruturação espacial.
E) Equilíbrio e tônus muscular: é a manutenção do corpo em uma mesma posição
durante um tempo determinado (ALVES, 2008). Os movimentos e o equilíbrio são
controlados pelo sistema nervoso central por meio de contrações e relaxamento
muscular: tônus muscular, que também está condicionado à estimulação do meio.

Dificuldades nestas áreas caracterizam-


se:

- Hipotonia: escrita superficial o que


torna difícil ou impossível a leitura;

- Hipertonia: grande resistência


muscular, que leva a criança a rasgar o
papel no
momento da escrita de tanta força que
coloca no lápis.
F) Organização temporal
Capacidade de situar-se em função:

❖ Sucessão dos acontecimentos;


❖ Duração dos intervalos;
❖ São abstratas e difíceis de serem adquiridas pelas
crianças;
G) Ritmo
• Ordenação específica, característica e temporal de um ato motor. • há
uma ligação estreita entre ritmo e organização espacial e temporal.
Dificuldades na vida
adulta
JOGOS DE ALFABETIZAÇÃO

Simone Miranda dos Santos Sviercoski


O QUE É ALFABETIZAÇÃO?
SEA (Sistema de Escrita Alfabética) não é inato
como a aquisição da fala;

Fala Escrita

Ler decodificar

Escrever codificar
A alfabetização, além de representar fonemas (sons) em grafemas

(letras),no caso da escrita e representar os grafemas (letras) em

fonemas (sons), no caso da leitura, os aprendizes, sejam eles crianças

ou adultos,precisam, para além da simples codificação/decodificação

de símbolos e caracteres, passar por um processo de

“compreensão/expressão de significados do código escrito”.

(SOARES, 2013, p. 16)


O QUE É
PRECISO PARA
LER E
ESCREVER?
Em termos evolutivos, para compreensão do (SEA) SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICO é
necessário compreender:

• O que a escrita representa/nota ?

O que se nota/registra no papel tem a ver com características físicas/funcionais dos objetos ou
tem a ver com a sequência de sons que formam os nomes dos objetos, e;

• Como a escrita cria representações/notações?

Cada letra substitui o quê? o significado ou ideia da palavra como um todo? Partes que
pronunciamos como as sílabas? segmentos sonoros menores que a sílaba?
HEMISFÉRIOS CEREBRAIS
ESQUERDO DIREITO

Alfabetização Educação Infantil


área da linguagem. = atividades não verbais:
Reconhece letras, palavras recolhe imagens, interpreta a
e números linguagem(emocional,
corporal)

Processo Processos
representativos mentais
NEURÔNIOS DA LEITURA

Inicialmente as palavras são


percebidas como uma imagem qualquer
Ambas vias convergem a palavra para a pelo cérebro, pela área visual programa
área de Wernicke para que seja feita a paor este processamento
decodificação semântica INDEPENDENTE DE SUA DIREÇÃO .
(significado) da mesma.

O som da palavra ligado a sua


articulação (o leitor cria
O som da palavra é ouvido consciência física da estrutura
através dos olhos (fusão sonora da palavras
(lábios, língua e corda vocais)
entre audição e visão);
- escrita espelhada NEURÔNIOS DA LEITURA
ANTES DA ALFABETIZAÇÃO

TOGETHER
bd
- Diante de palavra conhecida a área visual da forma das palavras é ativada com maior
veemência;
- Diante de uma palavra nova, sem nunca ter realizado leitura, a área fonológica é ativada com
maior veemência em detrimento de ouras áreas.
PARA ALFABETIZAR EU PRECISO ENSINAR
AOS NEURÔNIOS DA LEITURA
1- Letras, números e outros símbolos são diferentes;
2) Que se escreve com letras e que as letras não podem ser inventadas;
3) Que as letras têm formatos fixos e sua direção na escrita;
4) Que uma mesma letra tem formatos variados (p é também P, P, p, P, p,
etc.), sem que elas, as letras, se confundam;
5) Que as letras têm valores sonoros fixos, mas várias letras têm mais de um valor sonoro
(a letra O, A e alguns sons são notados por letras diferentes (o som /s/ se escreve com S,
C, SS, Ç, X, Z, SC, SÇ, etc).
6) A direção da leitura: da esquerda para a direita (movimentos sacádicos dos olhos);
O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA ACONTECE
QUANDO:

1 2 3
PSICOGÊNESE DA CONSCIÊNCIA CONHECIMENTO
ESCRITA FONOLÓGICA DAS LETRAS

6 ANOS
Por que jogos na alfabetização?
Kishimoto (2003, p. 36), mostra-nos que:
O brinquedo educativo ganha força com a expansão da Educação Infantil [...]. Entendido como
recurso que ensina, desenvolve e educa de forma prazerosa, materializando-se em:

Quebra-cabeça Blocos de Montagem Tabuleiro


Para ensinar formas ou cores Para ensinar equilíbrio e sequência Para planejamentos e
resolução de problemas
- Podem ser poderosos aliados para que os alunos possam refletir sobre o sistema de escrita,
sem, necessariamente, serem obrigados a realizar treinos enfadonhos e sem sentido.

- Nos momentos de jogo, as crianças mobilizam saberes acerca da lógica de funcionamento da


escrita, consolidando aprendizagens já realizadas ou se apropriando de novos conhecimentos
nessa área.
- Brincando, elas podem compreender os princípios de funcionamento do sistema alfabético e
podem socializar seus saberes com os colegas;

Kishimoto (2003, pp. 37/38):

A utilização do jogo potencializa a exploração e construção do conhecimento, por contar com a


motivação interna, típica do lúdico, mas o trabalho pedagógico requer a oferta de estímulos externos e
a influência de parceiros bem como a sistematização de conceitos em outras situações que não de
jogos.
QUAIS JOGOS

O professor pode se valer dos jogos que as crianças já conhecem e que, juntamente com outros
que ele introduzirá, ajudam a transformar a língua num objeto de atenção... e reflexão.

- Músicas e cantigas de roda;


- Parlendas,
- Poemas,
- Quadrinhas;
- Adivinhações;
- Jogo da forca;
- Adedonha (“stop ortográfico” ou “animal, fruta, pessoa, lugar”)
- Palavras cruzadas, dentre outras brincadeiras.

Debyser (1991) e Vever (1991), entendemos que os “jogos de linguagem”, tão frequentes nas mais variadas
culturas, permitem introduzir, na sala de aula, um espaço de prazer e de ampliação das capacidades humanas
de lidar com a linguagem, numa dimensão estética, gráfica e Sonora.
Vever (1991), ao enfocar especificamente os “jogos com palavras”, observa que este tipo de
atividades tem uma essência de materialidade lúdica.

“...torna os signos palpáveis: nos damos conta de que as palavras não são feitas apenas de fonemas
e grafemas, mas de sons e de letras e que estes sons e estas letras dialogam de uma palavra a
outra, em correspondências tão polifônicas, que os sentidos acabam sempre misturando-se e
embaralhando-se. ... Brincar com as palavras torna-se, então, jogar com a substância da expressão:
sons, letras, sílabas, rimas... e com os acidentes de forma e de sentido que esta manipulação
encerra” (VEVER, 1991, p. 27).
TIPO DE JOGO
Jogos de análise fonológica

Jogos para reflexão sobre os princípios do SEA

Jogos para consolidação das correspondências grafofônicas


Leal, Albuquerque e Rios (2005)
JOGOS DE ANÁLISE FONOLÓGICA
- Compreender que, para aprender escrever, é preciso refletir sobre os sons e não apenas sobre

os significados das palavras.

- Compreender que as palavras são formadas por unidades sonoras menores.

- Desenvolver a consciência fonológica, por meio da exploração dos sons iniciais das palavras

(aliteração) ou finais (rimas).

- Comparar as palavras quanto às semelhanças e diferenças sonoras.

- Perceber que palavras diferentes possuem partes sonoras iguais.

- Identificar a sílaba como unidade fonológica.

- Segmentar palavras em sílabas.

- Comparar palavras quanto ao tamanho, por meio da contagem do número de sílabas.


JOGOS PARA REFLEXÃO SOBRE OS PRINCÍPIOS DO SISTEMA ALFABÉTICO
- Compreender que :

- a escrita nota (representa) a pauta sonora, embora nem todas as propriedades da fala possam ser representadas pela escrita.

- as letras do alfabeto e seus nomes.

- as palavras são compostas por sílabas e que é preciso registrar cada uma delas.

- as sílabas são formadas por unidades menores.

- a cada fonema, corresponde uma letra ou conjunto de letras (dígrafos), embora tais correspondências não sejam perfeitas,

pois são regidas também pela norma ortográfica.

- as sílabas variam quanto à composição e número de letras.

- em cada sílaba, há ao menos uma vogal.

- a ordem em que os fonemas são pronunciados corresponde à ordem em que as letras são registradas no papel, obedecendo,

geralmente, ao sentido esquerda – direita.

- Comparar palavras quanto às semelhanças gráficas e sonoras, às letras utilizadas, à ordem de aparição delas.
JOGOS PARA CONSOLIDAÇÃO DAS CORRESPONDÊNCIAS GRAFOFÔNICAS

- Consolidar as correspondências grafofônicas, conhecendo todas as letras e suas


correspondências sonoras.

- Ler e escrever palavras com fluência, mobilizando, com rapidez, o repertório de


correspondências grafofônicas já construído.
PAPEL DO NEUROPSICOPEDAGOGO

- O neuropsicopedagogo continua sendo um mediador das relações e precisa, intencionalmente,


selecionar os recursos em função dos seus objetivos, avaliar se esses recursos estão sendo
suficientes e planejar ações sistemáticas para que os alunos possam aprender de fato.

Mrech (2003, p. 128) diz que

“brinquedos, jogos e materiais pedagógicos não são objetos que trazem em seu bojo um saber
pronto e acabado. Ao contrário, eles são objetos que trazem um saber em potencial. Este saber
potencial pode ou não ser ativado pelo aluno”

Não podemos esquecer que é o professor que faz as mediações entre os alunos e os recursos
materiais que disponibiliza, sendo necessário, portanto, que tenha consciência do potencial desses
materiais
SUGESTÕES
PROCESSAMENTO AUDITIVO

- Telefone sem fio;


- Escutar frases e repetir; marcar quantas palavras têm.
- O mestre mandou;
- Com ruído de fundo, repetir 4 a 6 palavras;
- Descubra o som (instrumentos, corpo humano, animais);
- Sons concorrentes música e fala;
- Fui à feira;
ALITERAÇÃO
ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA
HABILIDADES PRIMÁRIAS:
SÃO ADQUIRIDAS INTUITIVAMENTE POR MEIO DA INTERAÇÃO: ESTIMULAÇÃO +
CÁLCULO APROXIMADO + CONTAGEM + PRINCIPIOS ARITMÉTICOS

HABILIDADES SECUNDÁRIAS
EXIGEM INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA: NOTAÇÃO ARÁBICA
+TRANSCODIFICAÇÃO+FATOS NUMÉRICOS+RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
“ O desenvolvimento mental é uma construção contínua comparável à
edificação de um grande prédio que, à medida que se acrescenta algo,
ficará mais sólido... (Piaget, 1997, p. 14).

“O organismo busca incessantemente por equilíbrio”


Segundo Piaget, há três conhecimentos basilares para se construir o conceito de número:
• O Conhecimento Físico; É o conhecimento visível dos objetos, ou seja, suas características
externas. O tamanho, a cor, o peso e a forma de um objeto são exemplos de propriedades físicas
observáveis.

• O Conhecimento Lógico-Matemático: É a capacidade que o sujeito desenvolve de estabelecer


novas relações com os objetos. • Estas relações não têm existência na realidade externa, está na
mente do SUJEITO(interno). Exemplo: Quando comparamos a cor de duas plaquetas, e
percebemos a diferença, isto é um pensamento lógico-matemático.

• O Conhecimento Social: Tem a ver com as convenções construídas pelas pessoas. A


característica principal do conhecimento social é de que possui uma natureza amplamente
arbitrária. • Exemplo: Ensina-se a criança que o natal é dia 25 de dezembro. Da mesma forma o
fato de uma árvore ser chamada de árvore é completamente arbitrário, o mesmo objeto pode ter
vários nomes em línguas distintas, uma vez que não existe nenhuma relação física ou lógica
entre um objeto e seu nome.
NOÇÕES BÁSICAS PARA APRENDIZAGEM MATEMÁTICAS
CORRESPONDÊNCIA: Habilidade de agrupar objetos com outro, compreensão da numeração e representação;

CLASSIFICAÇÃO: Habilidade de agrupar objetos por categoria ou atributos que possui (cor, formato, tamanho,
etc);

SERIAÇÃO: Similar à classificação além do reconhecimento é atribuído o grau ao objeto ( maior para menor,
mais
leve ao mais pesado, etc);

CONSERVAÇÃO: Operação mental relacionada ao pensamento lógico. Habilidade de existência do objeto


mesmo
sem a percepção visual dele;

REVERSIBILIDADE; Ações físicas e operações mentais podem ser revertidas;

PROPORCIONALIDADE: Habilidades de compreensão das noções logicos-matemáticas, frações e


probabilidades;
CONCEITOS NA PRÁTICA

1) Correspondência: é o ato de estabelecer a relação “um a um”.


Exemplos: um prato para cada pessoa; cada pé com seu sapato; a cada aluno uma carteira. Mais
tarde, a
correspondência será exigida em situações do tipo: a cada quantidade, um número (cardinal;

2) Comparação: é o ato de estabelecer diferenças ou semelhanças.


Exemplos: esta bola é maior que aquela; moro mais longe que ela; somos do mesmo tamanho? Mais
tarde virão: Quais destas figuras são retangulares?

3)Classificação: é o ato de separar em categorias de acordo com semelhanças ou diferenças.


Exemplos: na escola, a distribuição dos alunos por séries, arrumação de mochila ou gaveta;

4) Sequenciação: é o ato de fazer suceder a cada elemento um outro sem considerar a ordem entre
eles. Exemplos: chegada dos alunos à escola; entrada de jogadores de futebol em campo; compra
em supermercado.
CONCEITOS NA PRÁTICA

5)Seriação: é o ato de ordenar uma sequência segundo um critério. Exemplos: fila de alunos, do
maisbaixo paraomaisalto;listadechamadadealunos;numeraçãodascasasdasruas;calendário.

6)Inclusão: é o ato de fazer abranger um conjunto por outro. Exemplos: incluir as ideias de laranjas
edebananas,emfrutas;meninosemeninasemcrianças;

7)Conservação: é o ato de perceber que a quantidade não depende da arrumação, forma ou


posição.
Exemplos: uma roda grande e outra pequena, ambas formadas com a mesma quantidadede
crianças;umcopolargoeoutroestreito,amboscomamesmaquantidadedeágua.
SUGESTÕES
PROCESSAMENTO AUDITIVO

- Telefone sem fio;


- Escutar frases e repetir; marcar quantas palavras têm.
- O mestre mandou;
- Com ruído de fundo, repetir 4 a 6 palavras;
- Descubra o som (instrumentos, corpo humano, animais);
- Sons concorrentes música e fala;
- Fui à feira;
ALITERAÇÃO
CONSCIÊNCIA DE PALAVRAS
CONSCIÊNCIA SILÁBICA
CONSCIÊNCIA FONÊMICA
CORRESPONDÊNCIAS GRAFOFÔNICAS
CORRESPONDÊNCIAS GRAFOFÔNICAS
CLASSIFICAÇÃO
SERIAÇÃO
SEQUENCIAÇÃO
INCLUSÃO
Obrigada!!!

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