Biogeografia - Revisto
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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico
2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Índice
I Introdução................................................................................................................................. 4
I. Introdução
Até ao século XIX prevaleceram as ideias fixistas, segundo as quais as espécies são imutáveis,
surgindo por geração espontânea ou por um acto criador (criacionismo). Ao contrário do
fixismo, as ideias transformistas contestam esta visão estática do mundo, sugerindo que as
espécies sofrem modificações ao longo do tempo. Sendo assim abordaremos as teorias
Criacionista, Biogénica, Abiogénica e Gaya para explicar a origem e evolução da vida.
Entretanto, ao investigar essas teorias, buscamos compreender os diferentes modelos propostos,
suas bases teóricas e evidências, bem como suas implicações no campo da biologia e ciências
naturais.
I.III Metodologia
A metodologia deste estudo inclui uma revisão bibliográfica abrangente, análise crítica de
artigos científicos, livros e publicações relevantes, e uma comparação detalhada das teorias.
Também, o método bibliográfico consistiu na colecta e estudo de fontes primárias e secundárias
sobre cada teoria, incluindo textos religiosos, publicações científicas, e literatura académica.
De referir que o trabalho foi redigido em normas APA da Sexta edição.
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Francesco Redi, médico e biólogo de Florença, por volta de 1660, começou a questionar a teoria
da abiogênese. Para isso, colocou pedaços de carne crua dentro de frascos, deixando alguns
abertos.
Depois de vários dias, as larvas só apareceram na carne do frasco aberto. Redi observou que as
moscas colocavam ovos sobre a carne e concluiu que a geração espontânea não tinha validade.
Com a invenção do microscópio, o mundo dos microrganismos foi revelado, empolgando os
adeptos da geração espontânea e da biogênese, que buscavam a explicação para a origem desses
seres vivos.
Por volta de 1860, o cientista francês Louis Pasteur conseguiu provar definitivamente que os
seres vivos se originam de outros seres vivos.
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Ele realizou um experimento com balão do tipo pescoço de cisne. O experimento demonstrou
que mesmo após ter o material fervido, o mesmo não perdia a "força vital", como acreditavam
os defensores da abiogênese. Logo após a fervura, o pescoço da vidraria foi quebrado e houve
o surgimento dos microrganismos. (Pista, 2015).
A partir dos experimentos de Pasteur, a teoria da biogênese passou a ter aceitação nos meios
científicos.
Embora a Teoria Biogénica seja amplamente aceita, ainda existem questões não resolvidas,
como a exacta sequência de eventos que levou à formação das primeiras células vivas. Além
disso, a origem das moléculas orgânicas complexas em si continua a ser um campo activo de
pesquisa. (Oparin, 1953).
Com isso, como evidências destaca a estabilidade da temperatura, salinidade dos oceanos e
composição atmosférica ao longo de bilhões de anos sugere mecanismos de auto-regulação. A
evolução da vida e a modificação concomitante do ambiente, como a oxigenação da atmosfera
pelas cianobactérias, ilustram a interdependência entre vida e ambiente.
Apesar das evidências demostradas acima, também alguns críticos argumentam que a Teoria
de Gaia implica um propósito consciente, o que não é suportado por evidências científicas. E a
identificação de mecanismos específicos que regulam o sistema Terra e a distinção entre
coincidências naturais e processos regulatórios intencionais são áreas de debate contínuo.
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III. Conclusão
Este trabalho apresentou uma análise detalhada das principais teorias sobre a origem e
evolução da vida na Terra, abrangendo a Teoria Criacionista, Teoria Biogénica, Teoria
Abiogénica e a Teoria de Gaia. Cada teoria oferece uma visão única sobre como a vida pode
ter surgido e evoluído, reflectindo diferentes abordagens filosóficas e científicas.
A Teoria Criacionista destaca a crença na intervenção divina como explicação para a origem
da vida, fundamentada em textos religiosos e tradição cultural. Embora amplamente aceita em
contextos religiosos, esta teoria enfrenta desafios no âmbito científico devido à falta de
evidências empíricas e verificáveis.
A Teoria de Gaia oferece uma perspectiva integradora, sugerindo que a Terra funciona como
um sistema único e autorregulador, onde a vida e o ambiente co-evoluem de maneira
interdependente. Esta teoria contribui para a compreensão dos mecanismos de homeostase
planetária e enfatiza a importância das interações biogeoquímicas na manutenção da vida.