Biologia Evolutiva PDF
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Curso: Biologia
Disciplina: Biologia Evolutiva
Ano de Frequência: 4º Ano, Turma A
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 5
Conclusão ...................................................................................................................................... 13
Bibliografia .................................................................................................................................... 14
IV
Introdução
A teoria da evolução é um dos pilares da biologia moderna e tem sido objeto de muita pesquisa e
debate ao longo dos anos. As teorias interpretativas da origem das espécies propõem explicações
para a origem e diversidade das espécies na Terra. Algumas dessas teorias propõem que as espécies
evoluíram por meio da seleção natural, enquanto outras enfatizam a importância de fatores como
mutação e deriva genética.
As evidências da atuação da evolução podem ser encontradas em vários aspectos da biologia, desde
a diversidade de organismos até a estrutura de suas moléculas e genes. A evolução pode ser
observada no registro fóssil, na análise da diversidade genética de populações e na observação
direta de processos evolutivos em ação, como a seleção natural em ação em ambientes naturais.
Para a concretização deste trabalho, foi graças a várias consultas bibliográficas feitas pela internet
e material de apoio (módulo da cadeira), as quais pretendem responder questões relacionadas com
a Biologia Evolutiva e está estruturado em introdução, desenvolvimento do tema, conclusão e
finalmente a bibliografia.
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1. Teorias de Interpretativas da Origem das Espécies, Evidências da Actuação da
Evolução e Princípios e Perspectivas da Acção da Evolução
1.1.Teorias de Interpretativas da Origem das Espécies.
A Vida na Terra terá surgido á cerca de 3400 M.a., como o parecem demonstrar os fósseis de
procariontes encontrados na África do Sul. As células eucarióticas terão surgido há cerca de
2000ma 1400 M.a., seguidas dos organismos multicelulares há cerca de 700 M.a. Neste espaço de
tempo os fósseis são abundantes, indicando um processo evolutivo rápido. (Naftal, s/d).
Segundo Naftal (s/d), autor do Manual de Biologia Evolutiva da UCM, todas as evidências parecem
apontar para que os seres eucariontes terão tido origem em seres procariontes. A principal teoria
actual considera que alguns organitos característicos das células eucarióticas tiveram origem em
procariontes que se adaptaram à vida intracelular por endossimbiose, destacando o fixismo que se
divide em: abiogénese, criacionismo, geração espontânea enquanto que o evolucionismo se divide
em: biogénese, sistemática, paleontologia, erros, variações geográficas e hipótese Catastrofista.
Para Amabis e Martho (1994), dizem que, as teorias interpretativas da origem das espécies são um
conjunto de ideias propostas por diferentes autores ao longo da história com o objetivo de explicar
a diversidade de seres vivos presentes na Terra. Essas teorias variam desde a ideia de que todas as
espécies foram criadas por um ser divino até a proposta de que as espécies evoluem ao longo do
tempo por meio da seleção natural.
As teorias interpretativas da origem das espécies são diversas e foram propostas por diversos
autores ao longo da história. No entanto, podemos destacar algumas das mais importantes,
conforme apresentado por Amabis e Martho (1994).
Criacionismo - Uma das teorias mais antigas e influentes é a do criacionismo, que propõe que
todas as espécies foram criadas por um ser divino. Segundo Amabis e Martho (1994), essa teoria
foi proposta por diversos filósofos e teólogos ao longo da história, como Aristóteles e Santo
Agostinho.
Essa teoria é baseada em crenças religiosas e tem origem em diversas tradições religiosas. Por
exemplo, a religião cristã propõe que Deus criou todas as coisas em seis dias, como descrito no
livro do Gênesis. De acordo com o criacionismo, a diversidade de seres vivos existentes na Terra
é resultado de um ato de criação divina.
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Fixismo - Segundo Amabis e Martho (1994), outra teoria importante é a do fixismo, que propõe
que as espécies são imutáveis e não sofrem mudanças ao longo do tempo. Essa teoria foi bastante
difundida no século XVIII e início do século XIX, e foi influenciada pelo pensamento de filósofos
como Aristóteles e Linnaeus, mas foi posteriormente refutada pelos estudos de Charles Darwin,
que propôs a teoria da evolução por seleção natural. Um dos principais defensores do fixismo foi
o naturalista francês Georges Cuvier. Segundo o fixismo, as espécies são criadas com
características fixas e imutáveis e, portanto, não podem se adaptar a mudanças ambientais.
Seleção Natural - Por fim, a teoria da evolução por seleção natural proposta por Charles Darwin
é considerada uma das mais importantes e influentes teorias interpretativas da origem das espécies.
Essa teoria propõe que as espécies evoluem ao longo do tempo por meio da seleção natural, que
favorece os indivíduos mais adaptados ao ambiente em que vivem. Segundo Amabis e Martho
(1994), essa teoria foi apresentada por Darwin no livro "A Origem das Espécies", publicado em
1859.
Dessa forma, os indivíduos com características mais vantajosas têm mais chances de sobreviver e
se reproduzir, passando suas características para a próxima geração. Com o tempo, essas mudanças
acumulam-se e resultam em novas espécies. Essa teoria teve um impacto profundo na forma como
os cientistas e a sociedade em geral entendem a diversidade da vida na Terra. A teoria da evolução
por seleção natural é amplamente aceita pela comunidade científica e é suportada por uma grande
quantidade de evidências científicas. Amabis e Martho (1994).
A inquietação em relação aos mistérios da diversidade biológica deve ter surgido bem cedo na
história do pensamento humano. Ainda que os registros sejam dispersos e escassos, a forma do
pensamento sobre a evolução e o caminho da humanidade até as civilizações conhecidas se
mostram presente desde a vanguarda da filosofia. Desde Tales de Mileto, filósofo grego que viveu
cerca de cinco séculos antes do início do calendário cristão, busca-se no ambiente aquático a origem
da vida. (Mello, 2017).
Muitas décadas depois, Platão postula que os objetos possuem uma essência que reflecte suas
propriedades básicas, e que suas variações na natureza seriam apenas distorções dessa realidade.
Ele propunha que todas as espécies que vemos actualmente são apenas ‘imperfeições’ de seres
vivos ideais; um cavalo, por exemplo, seria apenas um representante mundano, uma imitação
imperfeita de um unicórnio de um mundo imutável e perfeito. (Mello, 2017).
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Segundo Melo (2017), o facto da evolução foi proposto por vários pesquisadores no final do século
XVIII e início do século XIX, incluindo o Conde de Buffon, Erasmus Darwin (avô de Charles) e o
eminente biólogo francês Jean-Baptiste Lamarck (Eiseley, 1958; Desmond & Morre, 1991). O
próprio Darwin (1872) citou Lamarck como o primeiro escritor “cujas conclusões sobre o assunto
me despertaram muita atenção”.
Neste sentido, segundo Mello (2017), A história da biologia evolutiva começa realmente em 1859,
com a publicação de On the Origin of Species (Sobre a Origem das Espécies), de Charles Darwin.
Entretanto, muitas das ideias do naturalista inglês têm uma origem mais antiga. A afirmativa mais
imediatamente controversa da teoria de Darwin é a de que as espécies não têm uma forma fixa e
de que uma espécie evolui em outra. (“fi a”, aqui, significa sem mudança.)
Segundo Ernst Mayr (1991), aquela que hoje é considerada como a teoria de Charles Darwin é
constituída por cinco teorias diferentes, cada uma das quais seria suficiente para torná-lo merecedor
da fama que tem. Na ordem cronológica da sua formulação, as teorias são: (i) existência da
evolução, (ii) o processo gradual de tal processo, (ii) ancestralidade comum, (iv) multiplicação
das espécies e (v) selecção natural.
Outros, como Lamarck e Chambers, tinham-se posicionado a favor da existência da evolução, mas
Darwin foi o primeiro a prová-la de uma maneira científica apoiando-se num grande número de
evidências. Ele também foi o primeiro a afirmar que todos os organismos descendem de um
ancestral em comum por um contínuo de ramificação. Ele adotou o gradualismo com base nas suas
observações na natureza e percebeu que uma certa descontinuidade é consequência da extinção de
tipos intermediários. Mas o conceito mais revolucionário da teoria de Darwin é representado pela
selecção natural, que forneceu uma explicação materialista para a evolução, derrubando assim a
teologia natural (Valva & Diniz-Filho, 1998).
Os fósseis são considerados evidências da evolução porque, por meio deles, é possível observar as
características de seres vivos que hoje não mais compõem a fauna e a flora do planeta. Analisando
o conjunto de organismos fósseis, é possível ver que o planeta em que vivemos hoje é
completamente diferente biologicamente do planeta de 65 milhões de anos atrás. Assim sendo, eles
comprovam que a vida surgiu e modificou-se através do tempo.
Quando uma determinada espécie possui órgãos que se desenvolvem de maneira semelhante à de
outra, dizemos que elas possuem órgãos homólogos. Esses órgãos podem ou não apresentar a
mesma função. Como exemplo, podemos citar o braço de um ser humano e a asa de um morcego.
Outras vezes, no entanto, os órgãos possuem a mesma função, mas pela análise da anatomia, é
possível verificar que a origem embrionária é diferente. Nesses casos, dizemos que os órgãos são
análogos e surgiram provavelmente como uma forma de adaptação a um determinado ambiente.
Como exemplo, podemos citar as asas das borboletas e dos pássaros.
Os órgãos vestigiais, que podem ser definidos como estruturas atrofiadas que possuem uma função
pouco expressiva, também são considerados uma evidência da evolução. Provavelmente, esses
órgãos eram importantes nos ancestrais de determinada espécie e, com a evolução, eles se tornaram
pouco funcionais e regrediram. Como exemplo de órgãos vestigiais, podemos citar o apêndice nos
humanos.
Evidências celulares e moleculares - A análise das células e a bioquímica dos organismos têm
revelado que existe muita semelhança entre todos os seres vivos. Esse fato sugere que, em algum
ponto da história evolutiva, tivemos um ancestral comum. Quando analisamos as células, é possível
perceber que as espécies são bastante semelhantes entre si. A semelhança também é grande entre
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o código genético, uma vez que o DNA e o RNA possuem apenas quatro bases diferentes. Essas
bases são as responsáveis pelas características de todos os seres vivos existentes no planeta.
O processo evolutivo é contínuo e, enquanto espécies são extintas, outras vão surgindo como
consequência das mutações e da seleção natural. Manifestação atávica: reaparecimento de alguma
característica dos antepassados da espécie, devido a genes raros, importantes no passado e ainda
presentes na população. São exemplos: O aparecimento de listras e órgãos rudimentares. As provas
de evolução são: anatomia comparada, recapitulação filogenética, embriologia comparada,
descoberta de ADN, o equilíbrio pontuado, registros fósseis. (Naftal, s/d).
Mello (2017) subsidia que há uma gama de evidências de que os organismos se modificaram no
decorrer do tempo geológico, e ainda continuam se modificando. Os padrões de mudanças ocorrem
em várias escalas e são corroboradas por pesquisas que abordagem os aspectos morfológicos),
fisiológicos, geográficos, genéticos que estruturam os seres vivos. Essa complexidade
arquiteticamente fornece aos corpos maneiras e mecanismos para se adaptarem ao ambiente. Uns
prosperam e outros não, e parte desse cenário pode ser resgatado e revelado pelas diferentes
metodologias e abordagens científicas que se aprimoram em reconhecer e vislumbrar os ramos que
se extinguem e brotam incessantemente na árvore da vida.
Desta feita, Mello (2017), descreve como evidências de evolução dos seres vivos, as seguintes:
A evolução é a chave para entendermos a história da vida no nosso planeta, uma vez que é através
dela que compreendemos as modificações de formas de vida no decorrer do tempo. A Evolução é
uma das partes mais importantes da Biologia. Segundo Stephen Jay Gould, “de todos os conceitos
fundamentais nas ciências da vida, a evolução é o mais importante e também o mais mal
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compreendido”. É através do estudo dessa área que conseguimos entender como as formas de vida
encontradas na Terra atualmente estão aqui e que processos elas sofreram durante o tempo,
fornecendo-nos, assim, a história da vida no planeta.
Segundo Mello (2017), destaca a adaptação como um princípio e perspetiva de acção da evolução
dos seres vivos, visto que, é um mecanismo fundamental da teoria evolutiva, pois é sempre o
organismo que está mais bem ajustado ao ambiente que deixará mais descendentes. De facto, ela é
um dos principais instrumentos da biologia evolutiva moderna para explicar as características
encontradas entre os seres vivos.
Outro princípio é o ambiente ecológico que inclui tanto factores bióticos quanto abióticos, e suas
interações. O ambiente é parte importante para o mecanismo evolutivo. Assim, o ambiente sendo
constantemente moldado pela selecção natural é estreitamente relacionado com as dinâmicas
populacionais das diversas espécies na natureza. A modelagem de nicho ecológico pode ser usada
para prever a distribuição real ou potencial de uma população. As variáveis climáticas nos locais
onde uma espécie foi registrada são usadas para determinar o envelope ecológico da espécie: o
intervalo de condições sob as quais a espécie pode persistir. (Mello, 2017).
Confrontados com a variação na qualidade de habitat, e assumindo uma liberdade para escolher
onde viver, os indivíduos devem tender a se distribuir proporcionalmente aos recursos disponíveis,
conhecido como distribuição livre ideal. Habitats mais pobres são últimos ocupados porque
populações densas reduzem a qualidade de habitats intrinsecamente superiores. (Mello, 2017).
Destaca igualmente, Lamarck, dentre os pioneiros e mais conhecidos idealista evolucionista, que
se baseava em dois pontos principais: a transmissão dos caracteres - aquelas características
adquiridas durante a vida eram passadas para os descendentes adquiridos e a lei do uso e desuso -
estruturas utilizadas com frequência desenvolvem-se e aquelas que não são utilizadas atrofiam-se.
Esse foi o ponto principal para a queda de sua hipótese.
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Depois Darwin, por sua vez, propôs uma teoria em que a base era a ancestralidade comum e a
seleção natural. Segundo Darwin, os organismos mais aptos a viver em um determinado ambiente
sobrevivem e, com isso, têm mais chances de reproduzir-se e transmitir suas características aos
seus descendentes. Sendo assim, o ambiente seleciona o mais adaptado. Como a teoria de Darwin
foi proposta quando os conhecimentos em Genética eram inexistentes, muitos pontos ficaram sem
explicação. O principal deles era como essas características eram transmitidas. Após o
entendimento de mecanismos genéticos, tais como recombinação gênica e mutação, a teoria de
Darwin foi aperfeiçoada e surgiu o Neodarwinismo ou Teoria Moderna da Evolução.
De acordo com a teoria sintética da evolução, a evolução ocorre por intermédio de alguns fatores
principais, tais como mutação, recombinação gênica, deriva genética, migração e seleção
natural. (https://brasilescola.uol.com.br/biologia/biologia-evolutiva.htm).
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Conclusão
As teorias interpretativas da origem das espécies buscam entender como as diferentes formas de
vida surgiram e evoluíram ao longo do tempo, considerando tanto fatores naturais quanto sociais.
Desde as primeiras ideias de evolução de Lamarck até a teoria da seleção natural de Darwin, as
explicações têm sido revistas e aprimoradas com o avanço da ciência.
Os princípios e perspectivas da ação da evolução são fundamentais para entender como a vida se
adapta e se transforma ao longo do tempo. A seleção natural, por exemplo, atua na perpetuação das
características mais vantajosas para a sobrevivência e reprodução de uma espécie, enquanto a
deriva genética é responsável por mudanças aleatórias na frequência de genes.
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Bibliografia
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