Trabalho de Psicologia Geral

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 24

Universidade Rovuma

Manovas Jermilaxe Carlos

Teoria de desenvolvimentos cognitivos de jean Piaget;

Teoria de desenvolvimento psicossocial de Erick Erickson;

Teoria de desenvolvimento psicossexual de Sigmund Freud;

Teoria de desenvolvimento moral de Lawrence kohlberg;

Teoria humanitária da personalidade segundo Abraham Maslow;

Teoria humanitária da personalidade segundo Carl Rogers;

Teoria de aprendizagem de Albert Bandura.

Nampula

2024

1
Manovas Jermilaxe Carlos

Teoria de desenvolvimentos cognitivos de jean Piaget;

Teoria de desenvolvimento psicossocial de Erick Erickson;

Teoria de desenvolvimento psicossexual de Sigmund Freud;

Teoria de desenvolvimento moral de Lawrence kohlberg;

Teoria humanitária da personalidade segundo Abraham Maslow;

Teoria humanitária da personalidade segundo Carl Rogers;

Teoria de aprendizagem de Albert Bandura.

Trabalho de caracter avaliativo,


recomendado pelo docente da cadeira
Discente: Manovas Jermilaxe Carlos de Psicologia Geral 1º ano, 1º
semestre.

Docente: Adolfo Brides

2
Nampula

2024

Indice

Capa...........................................................................................................................................l

Contra capa...............................................................................................................................ll

Indice........................................................................................................................................01

Introdução………………………………………………………………………........02

Teoria de Desenvolvimentos cognitivo de Jean Piaget.............................................................03

Os quatro estágios do desenvolvimento........................................................................03

Pré-operatório (2 a 7 anos)............................................................................................04

Teoria de Desenvolvimentos psicossocial de Erick Erikson;.......................................05

Fases de desenvolvimento psicossexuais em freud......................................................08

Teoria do Desenvolvimento Moral de Jean Piaget e Lawrence Kohlberg....................11

A teoria humanista de Rogers........................................................................................15

A teoria da personalidade de Maslow............................................................................16

A personalidade auto-realizada......................................................................................18

Teoria de Aprendizagem Social de Albert Bandur..........................................19


Conclusão.......................................................................................................................21

Referencias bibliograficas..............................................................................................22

3
Introdução

Representando um vasto campo de saberes, a Psicologia tem como um de seus objectos


de estudo a aprendizagem humana, ou seja, os diversos factores que levam os “seres
racionais” a apresentarem um comportamento que antes não apresentavam. Tomando
por fundamento esse significado tornou-se consenso, do ponto de vista psicológico, que
a aprendizagem é uma característica inerente a todos os seres que raciocinam.

De um tempo para cá, tem-se notado vários estudiosos dedicando-se a


pesquisar e a se aprofundar em uma concepção do desenvolvimento intelectual
humano, olhando para aquilo que são as teorias de aprendizagem existentes, e em até
que medida estas são responsáveis pelo decorrer efectivo do processo de ensino e
aprendizagem. As teorias da aprendizagem surgem nesse contexto como uma nova
abordagem educacional. Por conta destes aspectos, pretende-se com o presente trabalho
apresentar as teorias de aprendizagem existentes, desde as behavioristas, a teoria de
aprendizagem social e as teorias interaccionistas.

O presente estudo tem por objectivo fazer uma exposição sintética e metódica sobre a
estrutura teórica de cada uma das teorias de aprendizagem, destacando o foco deanálise,
os precursores, os conceitos básicos

4
1. Teoria de Desenvolvimentos cognitivo de Jean Piaget

A Teoria Cognitiva de Piaget é uma teoria do desenvolvimento cognitivo humano


elaborada pelo biólogo e psicólogo suíço Jean Piaget. Ela lida principalmente com o
processo de construção das estruturas necessárias para adquirir e utilizar o
conhecimento, que se dá durante a infância e a adolescência. A pesquisa feita por Piaget
que resultou em sua teoria cognitiva foi realizada principalmente da observação do
crescimento de seus filhos.

Em oposição a teses puramente racionalistas ou empiristas, Piaget propôs que o


desenvolvimento cognitivo não é explicado apenas pela ação de mecanismos inatos
(como a maturação do sistema nervoso) ou pela experiência (física e social) do
indivíduo, mas sim pela atuação conjunta desses fatores, organizados por um
mecanismo interno de equilibração

Os quatro estágios do desenvolvimento

De acordo com essa teoria, o desenvolvimento ocorre por meio da sucessão de quatro
estágios: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal. As
idades em que diferentes pessoas atingem cada estágio podem variar, mas a ordem de
sucessão dos estágios é constante. Cada estágio é caracterizado por novas estruturas,
isto é, novas formas de compreender o mundo e agir sobre ele, que permanecem como
subest uturas nos estágios posteriores.[2]

Sensório-motor (24 meses)

No estágio sensório-motor, que dura do nascimento até aproximadamente os dois anos


de idade, a criança busca adquirir controle motor e aprender sobre os objetos que a
rodeiam. Esse estágio é chamado sensório-motor, pois o bebê adquire o conhecimento
por meio de suas próprias ações que são controladas por informações sensoriais
imediatas. Nesse período o desenvolvimento físico é o suporte para o aparecimento de
novas habilidades, como sentar, andar, o que propiciara um domínio maior do ambiente.

5
Ao fim do período, por volta dos dois anos, a criança apresenta uma atitude mais ativa e
participativa, é capaz de entender algumas palavras, mas produz uma fala imitativa.
Nesse período, a inteligência prática é assentada na percepção e na motricidade. Essa
inteligência é utilizada a partir de seus esquemas sensoriais e motores, provindos dos
reflexos genéticos, para solucionar problemas imediatos como pegar, jogar ou chutar
bola.

O estágio subdivide-se em até 6 subestágios nos quais o bebê apresenta, desde reflexos,
até o início de uma capacidade representacional ou uso de símbolos.

As principais características observáveis durante essa fase, que vai aproximadamente


até os dois anos de idade da criança são:

Os quatro estágios do desenvolvimento

a exploração manual e visual do ambiente; a experiência obtida com ações, a imitação; a


inteligência prática (através de ações); ações como agarrar, sugar, atirar, bater e chutar;
a coordenação das ações irá proporcionar o surgimento do pensamento; a centralização
no próprio corpo; a noção de permanência do objeto;

Pré-operatório (2 a 7 anos)

O segundo estágio de desenvolvimento considerado por Piaget é o estágio pré-


operatório, que coincide com a fase pré-escolar e vai dos dois anos de idade até os sete
anos, em média.

Nesse período, as características mais importantes são: inteligência simbólica; o


pensamento egocênctrico, intuitivo e mágico; a centração (apenas um aspecto de
determinada situação é considerado); a confusão entre aparência e realidade; ausência
da noção de reversibilidade; o raciocínio transdutivo (aplicação de uma mesma
explicação a situações parecidas);

a característica do animismo (vida a seres inanimados).

a característica do animismo (vida a seres inanimados).

De acordo com Pedrosa & Navarro, os cinco aspectos mais importantes do pensamento
neste estágio são:

6
Egocentrismo: são incapazes de compreender as coisas de outro ponto de vista que não
seja o seu. Tem a tendência de tomar o seu ponto de vista como o único, sem
compreender o dos demais por estar centrados em suas ações. O egocentrismo se
caracteriza basicamente por uma visão de realidade que parte do próprio eu.

Dificuldades de transformação: são incapazes de compreender os processos que


implicam mudança. Seu pensamento é estático, estão sempre no momento presente, não
considerando os anteriores, nem antecipando o futuro.

Irreversibilidade: são incapazes de compreender um processo inverso ao observado. Seu


pensamento é irreversível.

Centralização: incapacidade para se centrar em mais de um aspecto da situação. São


incapazes de globalizar.

Não conservação: não são capazes de compreender que a quantidade pode permanecer
embora mude seu aspecto ou aparência. No exemplo da figura em massa de modelar,
não entenderiam que a quantidade seria a mesma com qualquer formato que assumisse.

Neste estágio os padrões de pensamento sensório-motor evoluem para um incremento


da capacidade de usar símbolos e imagens dos objetos do ambiente.

Essa fase é marcada pelo aparecimento da linguagem oral, que lhe dará possibilidade de
ir além de utilizar a inteligência prática decorrente dos esquemas sensoriais e motores,
formados na fase anterior.

A criança desenvolve a linguagem, as imagens mentais e jogos simbólicos, assim como


muitas habilidades pré-conceituais. Apesar disso, o pensamento e a linguagem estão
reduzidos, no geral, ao momento presente e a acontecimentos concretos.

Teoria de Desenvolvimentos psicossocial de Erick Erikson;

Teoria de D Sem negar a teoria freudiana sobre desenvolvimento psicossexual, Erikson


mudou o enfoque desta para o problema da identidade e das crises do ego, ancorado em
um contexto sociocultural. O estudo da identidade tornou-se estratégico para o autor,
que viveu em uma época onde a Psicanálise deslocava o foco do id e das motivações
inconscientes para os conflitos do ego . Na verdade, é preciso considerar que as
mudanças de enfoque na teoria psicanalítica ocorreram antes da morte de Freud (Hall et.

7
al., 2000). O que havia de ser contestado e modificado foi feito por seus discípulos em
sua presença. Esta foi a causa de tantas dissidências em seu círculo de estudos. Jung e
Adler são exemplos daqueles que foram excluídos de seu grupo ao discordarem de
alguns pontos da teoria freudiana ou simplesmente por terem mudado o foco de estudo.
Após a morte de Freud, a Psicanálise sofreu uma espécie de ampliação. Algumas idéias
foram redefinidas, outras suprimidas,

Mas, em sua maioria, até mesmo por decorrência do contato da Psicanálise com a
Psicologia, foram estendidas. Um avanço da teoria freudiana que é, sem dúvida, da
maior importância para o estudo do humano no século XX, é o foco no ego. Em Freud,
o ego aparece como sistema muitas vezes subserviente ao identificar.

Anna Freud, filha de Sigmund Freud, dando continuidade aos seus estudos, atribuiu ao
ego uma característica de mais autonomia, com um maior poder de decisão e de
atuação. Anna também ampliou os mecanismos de defesa de sete para dez., atribuindo a
eles um caráter menos patológico do que Freud o fizera. Com sua teoria, Anna Freud
também transformou os estágios psicossexuais de seu pai em estágios de busca de
domínio do ego , dando a base para os estudos de Erik Erikson. Esta fase na Psicanálise
ficou conhecida como época da “Psicologia do Ego”, onde se diminuía a ênfase no
inconsciente (Hall, et. al., 2000). Em meados do século XX, Erikson começa a construir
sua teoria psicossocial do desenvolvimento humano, repensando vários conceitos de
Freud, sempre considerando o ser humano como um ser social, antes de tudo, um ser
que vive em grupo e sofre a pressão e a influência deste. A partir desta consideração,
Erikson formula sua teoria de forma a deixar duas importantes contribuições à
Psicanálise, segundo Hall e colaboradores (2000): deixa uma teoria na qual o ego tem
uma concepção ampliada e realiza estudos psico- históricos, exemplificando sua teoria
psicossocial no curso de vida de algumas figuras famosas. Essa metodologia é
totalmente nova para a Psicanálise da época e na própria psicologia, pois estudos
longitudinais eram muito raros e complexos de serem realizados (ainda o são hoje),
embora se mostrem como um excelente método de validar teorias como a de Erikson,
que trabalham o clico vital como um contínuo onde cada fase influencia a seguinte.
Assim como Freud, Piaget, Sullivan, entre ouras figuras da época, Erikson optou por
distribuir o desenvolvimento humano em fases. Porém, seu modelo detém algumas
características peculiares (Rabello, 2001):

8
Desviou-se o foco fundamental da sexualidade para as relações sociais;

A proposta os estágios psicossociais envolvem outras artes do ciclo vital além da


infância, ampliando a proposta de Freud. Não existe uma negação da importância dos
estágios infantil (afinal, neles se dá todo um desenvolvimento psicológico e

motor), mas Erikson observa que o que construímos na infância em termos de


personalidade não é totalmente fixo e pode ser parcialmente modificado por
experiências posteriores;

A cada etapa, o indivíduo cresce a partir das exigências internas de seu ego, mas
também das exigências do meio em que vive, sendo portanto essencial a análise da
cultura e da sociedade em que vive o sujeito em questão;

Em cada estágio o ego passa por uma crise (que dá nome ao estágio). Esta crise pode
ter um desfecho positivo (ritualização) ou negativo (ritualismo);

Da solução positiva, da crise, surge um ego mais rico e forte; da solução negativa temos
um ego mais fragilizado;

A cada crise, a personalidade vai se reestruturando e se reformulando de acordo com as


experiências vividas, enquanto o ego vai se adaptando a seus sucessos e fracassso.
esenvolvimentos psicossocial de Erick Erikson

FASES DE DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAIS EM FREUD

A teoria psicanalítica sugeriu que a personalidade é mais estabelecida aos cinco anos de

idade. As primeiras experiências desempenham um grande papel no desenvolvimento


da

personalidade e continuam a influenciar o comportamento mais tarde na vida.

Então o que acontece durante cada estágio de desenvolvimento psicossexual? E se uma

pessoa não consegue progredir através de um estágio completamente ou


favoravelmente?

Se essas etapas psicossexuais são concluídas com êxito, uma personalidade saudável é o

resultado. Se certas questões não são resolvidas na fase adequada, fixações podem

9
ocorrer. A fixação é um foco persistente em um estágio psicossexual. Até que este
conflito

seja resolvido, o indivíduo mantém-se “preso” nesta fase. Por exemplo, uma pessoa que
está

fixada na fase oral pode ser mais dependente dos outros e pode buscar estimulação oral

através de fumar, beber ou comer.

Freud descreveu a evolução da sexualidade de um indivíduo durante sua infância


propondo

a ideia radical de que o desenvolvimento sexual não começa na puberdade, mas sim
muito

antes, na infância. “instinto sexual” de Freud é de fato um “instinto sensual” pois ele

considerava não apenas os órgãos genitais, mas qualquer parte do corpo onde as
sensações

poderiam ser focadas (zonas erógenas).

Frustração, Excesso e Fixação e as fases de desenvolvimento psicossexuais

Algumas pessoas são incapazes de superar um estágio e passar para o próximo. Uma
das

razões para isso pode ser que as necessidades do indivíduo em desenvolvimento não
foram

supridas de modo adequado e, nesse caso, ocorre frustração. Ou as necessidades foram


tão

bem satisfeitas que a pessoa reluta em deixar para trás os benefícios psicológicos de um

dado estágio, ocorrendo assim excesso. Tanto a frustração quanto o excesso (ou alguma

combinação dos dois) podem levar ao que os psicanalistas chamam de fixação em um

10
estágio psicossexual particular. Fixação refere-se à noção teórica que uma parte da
libido da

pessoa é investida permanentemente em um (ou mais) estágio particular de seu

desenvolvimento. Assim a pessoa irá exibir comportamentos característicos da infância.

De acordo com Freud, as crianças passam por cinco fases de desenvolvimento:

I – A fase oral (0 – 1 ano)

Desde o nascimento, Freud afirma que a primeira fase de desenvolvimento de uma

criança se concentra na região oral. Tendo como exemplo principal foco a amamentação

da mãe, a criança obtém prazer no momento da sucção e sente satisfação com a nutrição

proporcionada pelo ato. Caso a amamentação fosse interrompida precocemente, o autor

afirmava que a criança teria atitudes suspeitas, não confiáveis ou sarcásticas, enquanto

aquela que for constantemente amamentada terá uma personalidade confiante e

ingênua. Com duração de um ano a um ano e meio, a fase oral termina com na época do

desmame.

II – A fase anal (1 – 3 anos)

Após receber orientações sobre higiene íntima, a criança desenvolve uma obsessão para

com a região anal e o ato de brincar com as próprias fezes. Freud afirmava que a criança

vê esta fase como uma forma de se orgulhar das suas "criações", o que levaria à

personalidade "anal expulsiva". A criança poderia também propositadamente reter seu

sistema digestivo como forma de confrontar os pais, o que levaria à personalidade "anal

retentiva". Esta fase tem duração de um a dois anos.

III – A fase fálica (3 – 5 anos)

De acordo com o psicanalista, a fase fálica é a mais crucial para o desenvolvimento


sexual
11
na vida de uma criança. Ela se concentra nos órgãos genitais - ou a falta deles, se a
criança

for do sexo feminino - e os complexos de Édipo ou Electra surgiriam. Para um homem,


a

energia sexual é canalizada no amor por sua mãe, levando a sentimentos de inveja (às

vezes violentos) contra o pai. Geralmente, no entanto, o menino aprenderá a se

identificar com o pai, em termos de órgãos genitais correspondentes, reprimindo assim

o complexo de Édipo. Por outro lado, o complexo de Electra, embora Freud não tenha

sido tão claro assim, principalmente diz respeito ao mesmo fenômeno, porém invertido,

para as meninas. Esta fase dura de três a quatro anos.

IV – O período de latência (5 anos – puberdade)

Freud dizia que o período de latência no desenvolvimento da criança não é um período

psicossexual, mas sim uma fase de desejos inconscientes reprimidos. Neste período, a

criança já superou o complexo da fase fálica e, embora desejos e impulsos sexuais


possam

ainda existir, eles são expressos de forma assexuada em atividades como amizades,

estudos ou esportes, até o começo da puberdade.

V- A fase genital (puberdade e vida adulta)

Segundo Freud, na fase genital, a criança mais uma vez volta a sua energia sexual para

seus órgãos genitais e, portanto, em direção às relações amorosas. Ele diz que esta é a

primeira vez que uma criança quer agir de acordo com seu instinto de procriar. Os

conflitos internos típicos das fases anteriores atingem aqui uma relativa estabilidade

conduzindo a pessoa a uma estrutura do ego que lhe permite enfrentar os desafios da

12
idade adulta. Neste momento, meninos e meninas estão ambos conscientes de suas

identidades sexuais distintas e começam a buscar formas de satisfazer suas necessidades

eróticas e interpessoais.

Teoria do Desenvolvimento Moral de Jean Piaget e Lawrence Kohlberg

Já tivemos a oportunidade, até esse momento, de apresentar as reflexões de sociólogos


sobre o processo de socialização, configuradas na teoria da construção social da
realidade de Berger e Luckmann, aquelas originadas da psicologia behaviorista, com
ênfase especial no desenvolvimento conferido por Bandura com a incorporação de
elementos da educação e, conseqüentemente, uma visão mais ‘palatável’ do
behaviorismo. Todas elas representam um caminho para explicar como o indivíduo
estabelece relações com os outros indivíduos na sociedade, como determina seus
princípios morais e passa a adotá-los e, finalmente, como se relaciona com outros
indivíduos da sociedade tendo seus princípios morais como referência.

Recordando-nos de que é nossa intenção identificar os elementos fundamentais no


processo de desenvolvimento da capacidade humana em re- conhecer valores morais,
julgar comportamentos e comportar-se moralmente, estabelecendo juízos de valor,
escolhendo entre tantas alternativas a que seja capaz de identificar em uma determinada
situação, resta ainda uma última teoria para completarmos o nosso objetivo – a teoria do
desenvolvimento moral. Após nossa imersão nesta concepção teórica sobre o
desenvolvimento moral, estaremos em condições de analisarmos os resultados de nossa
pesquisa e refle- tir sobre as possibilidades educativas que podem ser apresentadas para
as escolas médicas no campo da educação moral ou, como é mais habitual ser referido
neste espaço social, do ensino da ética.

Piaget dedicou praticamente toda sua vida acadêmica às investigações sobre como se
processa o desenvolvimento cognitivo, como se desenvolvem o

pensamento e o conhecimento. Ele discutiu a interação entre estruturas cognitivas,


biologicamente vinculadas, e a estimulação ambiental. Nesta pers- pectiva, identificou
estágios dessa evolução, que ocorreriam em uma seqüência invariante (Biaggio, 1998a).
Piaget publicou, em 1932, sua obra O Julgamento Moral na Criança, na qual
argumentava que o julgamento moral evolui passan- do por etapas semelhantes àquelas

13
por ele identificadas anteriormente, quais sejam: estágio sensório-motor, pré-
operacional, operacional concreto e o de operações formais.

Para o correto entendimento da teoria do desenvolvimento moral de Kohlberg, é


necessária uma breve revisão de seus pressupostos, que estão na teoria piagetiana41 e na
filosofia de Kant.

Estágios de Desenvolvimento em Piaget

Piaget identificou, mediante a realização de inúmeras pesquisas42 com crianças, quatro


estágios de desenvolvimento cognitivo, conforme já assinalamos. A classificação
cronológica do início e do fim de cada estágio é obviamente variável, de acordo com a
evolução de cada criança, sendo as faixas etárias usualmente apontadas interpretadas
como meramente indicativas. Nos dias de hoje, inclusive, é muito comum que alguns
conteúdos escolares relacionados com a estrutura do pensamento característico de
algumas fases sejam aparen- temente antecipados, já que o estímulo ao desenvolvimento
das capacidades cognitivas torna isso possível.

No primeiro estágio, que é o sensório-motor e duraria até aproximada- mente os dois


anos, a criança não possui capacidade de abstração e sua ativi- dade intelectual é de
natureza sensorial e motora. Já nesta fase, é enfatizada a importância dos estímulos
ambientais para o desenvolvimento da criança, uma vez que estaria relacionada com a
interação ambiental. Em contrapartida, Biaggio (1998a) afirma que há um limite para a
atuação do ambiente, o que seria mais bem expresso quando Piaget subdivide este
estágio em outros seis

41 A apresentação da teoria do desenvolvimento cognitivo de Piaget está baseada em


Piaget (1983, 1990), Biaggio (1998a, 1998b), Duska & Whelan (1994) e Sternberg
(2000). 42 Segundo Biaggio (1998a), o método de pesquisa utilizado por Piaget foi
fundamento para a crítica ao seu trabalho durante muito tempo, por não ser apoiado em
bases estatísticas. Piaget estudou poucos casos durante longos períodos de tempo, tendo
fundamentado seus trabalhos iniciais na observação de seus próprios filhos. Ele se
baseava em suas entrevistas clínicas, mas só recentemente seus seguidores passaram a
utilizar, com freqüência, métodos quantitativos.

níveis,43 assim, ficaria manifesta a maturação progressiva das estruturas cognitivas,


ainda que persistindo as mesmas características interacionistas.

14
Este primeiro estágio se constitui em um dos momentos mais significa- tivos do
desenvolvimento humano, no qual a criança, que inicialmente apre- senta um
comportamento centrado no próprio corpo e reativo ao ambiente e passa a desenvolver
sua linguagem e a “descentralizar as ações em relação ao corpo próprio, em considerar
este como objeto entre os demais num espaço que a todos contém e em associar as ações
dos objetos sob o efeito das coordena- ções de um sujeito que começa a se conhecer
como fonte ou mesmo senhor de seus movimentos” (Piaget: 1983: 8). Ele compara esta
transformação a uma verdadeira ‘revolução copernicana’.44

O estágio subseqüente é o pré-operatório, com duração até os seis anos e, por sua vez,
subdividido em dois níveis. Nesta fase, a criança já não depende unicamente das suas
sensações e movimentos e passa a identificar um significante do significado,
desenvolvendo assim sua capacidade simbólica. Esta fase, de vasto desenvolvimento
lingüístico para a criança, caracteriza-se pelo egocentrismo (incapacidade da criança de
ver-se do ponto de vista de uma outra pessoa),45 pela incompreensão da reversibilidade
de fatos ou operações (2+3 = 5, logo, 5-2 = 3; o vapor é a água em estado gasoso e pode
voltar ao estado líquido), pelo animismo (atribuição de vida a seres inanimados) e
antropomorfismo (atribuição de características humanas a seres não humanos).

Os dois níveis em que está dividido o estágio pré-operatório correspondem às idades até
quatro anos e de quatro a seis anos. Esta subdivisão do estágio, segundo Piaget, é
necessária, uma vez que “a passagem da ação ao pensamen- to ou do esquema sensório-
motor ao conceito não se realiza sob a forma de uma revolução brusca, mas, ao
contrário, de uma diferenciação lenta e laborio- sa, que se relaciona às transformações
da assimilação” (Piaget, 1983: 13). Assim, para o indivíduo chegar a uma semiologia,
passa por um subperíodo em que as primeiras ‘funções constituintes’ não estão ainda
elaboradas.

43 Os níveis descritos por Piaget são: 1. Reflexo; 2. Reação circular primária; 3.


Reações circulares secundárias; 4. Coordenação de esquemas secundários; 5. Reações
circulares terciárias; 6. Início do simbolismo. 44 Copérnico contradisse a teoria do
geocentrismo que preconizava que a Terra era fixa e que os outros astros é que se
movimentavam em torno dela. Ele desenvolve a teoria do heliocentrismo e atribui a
alternância entre dias e noites à rotação da Terra em torno de seu próprio eixo. 45 Piaget
realizou experiências em que, sentado à frente da criança, solicitava a ela que dissesse o

15
que estava vendo – a criança descrevia Piaget. No estágio seguinte, de operações
concretas (de sete aos 12 anos), estas questões estão resolvidas para a criança e ela se
torna capaz de raciocinar logicamente se tiver apoio de objetos concretos. Adquire a
noção de conservação (por exemplo, que a quantidade de água transferida de um copo
para outro de formato diferente mantém-se a mesma) bem como a compreensão de
composição de elementos, associatividade e identidade.

O último estágio descrito por Piaget foi chamado de estágio de opera- ções formais,
inicia-se aos doze anos de idade e caracteriza-se pela capacidade de abstração e da
testagem de hipóteses. A partir dessa idade, as crianças já se tornam capazes de adotar
outras perspectivas além das próprias, mesmo quando não estão trabalhando com
objetos concretos. O exemplo que classicamente representa a capacidade da criança
nessa idade é a compreensão e utilização dos princípios relacionados com a análise
combinatória.

As principais críticas já elaboradas à Teoria de Piaget nos possibilitam igualmente situar


um dos porquês de termos apresentado anteriormente as concepções teóricas do
aprendizado social e da construção social da realidade: o papel e a importância atribuída
ao ambiente social e seus estímulos. Embora Piaget não negue (ao contrário, afirma) o
papel das influências ambientais no desenvolvimento cognitivo, ele “sustentava que são
os processos maturativos internos, em vez dos contextos ou eventos ambientais, que
determinam a seqüência da progressão do desenvolvimento cognitivo” (Sternberg,
2000: 380). Os estudos realizados posteriormente, especialmente aqueles relacionados
com contextos culturais diferentes, demonstraram diferenças no ritmo ou na seqüência
de estágios, opondo-se às predições de Piaget.

A teoria humanista de Rogers

A psicologia humanista é, sem dúvida, uma das mais importantes correntes de


pensamento na psicologia. Mas, para saber do que se trata, é necessário conhecer o
trabalho de outra grande figura. É difícil entender o humanismo sem Rogers e
Maslow. Por isso, antes de aprofundar as propostas teóricas de Maslow, vamos entrar na
teoria de Rogers .

16
A psicanálise freudiana observava a pessoa a partir de seus comportamentos
problemáticos, já o behaviorismo visualizava as pessoas como seres passivos, ou seja,
que não tinham muitas opções para influenciar o ambiente. A visão de Carl Rogers e o
humanismo, no entanto, era completamente diferente, porque o ser humano era visto
como um indivíduo ativo e dono de sua própria realização. Para Rogers, uma pessoa que
presta atenção ao processo de valorização orgânica é uma pessoa plenamente funcional
ou auto-realizada. Rogers enfatiza a liberdade dos indivíduos na hora de decidir o rumo
de suas vidas. Segundo ele, a personalidade das pessoas pode ser analisada de acordo
com uma escala que se aproxima ou se distancia do comportamento de um indivíduo
altamente funcional.

A pessoa é totalmente funcional, ou seja, mais saudável, quando tem uma série de
características. São elas:

A teoria da personalidade de Maslow

A teoria de Maslow acrescenta à teoria de Rogers o seu conceito de necessidades. A


teoria deste psicólogo gira em torno de dois aspectos fundamentais: as nossas
necessidades e as nossas experiências. Em outras palavras, o que nos motiva é o que
vamos buscando ao longo da vida e o que vai acontecendo nesse caminho, o que vamos
vivendo. É aqui onde se forma a nossa personalidade. Na verdade, Maslow é
considerado um dos grandes teóricos da motivação.

A teoria da personalidade de Maslow tem dois níveis: O biológico, que são as


necessidades que todos temos e o outro mais pessoal, as necessidades que são o
resultado dos nossos desejos e das experiências que vamos vivendo.

Sem dúvida, Maslow se associa ao conceito de auto-realização, porque sua teoria fala
sobre as necessidades que nós precisamos desenvolver em nós mesmos para alcançar o
nosso potencial máximo. E, de acordo com ele, as pessoas têm um desejo inato de auto-
realização, para serem o que querem ser e terem a capacidade de perseguir seus
objetivos de forma autônoma e livre.

De certa forma, uma abordagem individual de auto-realização corresponderá ao tipo de


personalidade que se manifesta na vida diária das pessoas. Isso significa que, para
Maslow, a personalidade está relacionada aos aspectos motivacionais, têm a ver com os
objetivos e as situações que cada ser humano vive; não é algo estático, que permanece

17
dentro da cabeça das pessoas e se manifesta unidirecionalmente, de dentro para fora,
como criticam algumas concepções reducionistas e determinísticas deste fenômeno
psicológico.

As implicações disto são claras: para estudar a personalidade é preciso conhecer


também o contexto em que as pessoas vivem e a maneira que respondem às suas
necessidades motivacionais. Se concentrar simplesmente em administrar vários testes
para obter uma pontuação não nos dá uma visão precisa, visto que já há uma tendência
ao considerar que a personalidade será o que for captado pelos testes. Trata-se de um
ponto de vista semelhante ao aplicado no campo das habilidades mentais; em que os
psicólogos Howard Gardner e Robert J. Sternberg são críticos ferrenhos do conceito
psicométrico de inteligência. A personalidade auto-realizada Maslow acredita que
satisfazer as necessidades de auto-realização está ao alcance de todos, no entanto, são
poucos os que conseguem. As pessoas que buscam atender suas necessidades de auto-
realização são pessoas plenamente realizadas. Contudo, Maslow afirma que menos de
1% da população pertence a esta classe de indivíduos.

As pessoas auto-realizadas se destacam porque:

A teoria da pirâmide das necessidades humanas Maslow é famoso pela sua teoria da
pirâmide das necessidades humanas porque, segundo ele, as necessidades seguem uma
hierarquia, que vai das mais básicas às mais complexas. Essa pirâmide é composta por
cinco níveis.

Na base desta pirâmide se encontram as primeiras, e as segundas na parte superior. De


baixo para cima, estes são os diferentes níveis de necessidades:

As necessidades precisam ir sendo satisfeitas até chegarem ao nível superior. Por


exemplo, se não tivermos as necessidades fisiológicas supridas, não poderemos aspirar
às necessidades de afiliação. No nível superior estão as necessidades de auto-
realização. É com esta hierarquia que Maslow explicou a maneira como a personalidade
se adapta às circunstâncias, dependendo de cada situação vivida. Afinal, é uma
concepção de personalidade que engloba aspectos psicológicos muito amplos e que vai
muito além da abordagem psicométrica que dominou sua época.

A teoria da personalidade de Maslow A teoria de Maslow acrescenta à teoria de Rogers


o seu conceito de necessidades. A teoria deste psicólogo gira em torno de dois aspectos

18
fundamentais: as nossas necessidades e as nossas experiências. Em outras palavras, o
que nos motiva é o que vamos buscando ao longo da vida e o que vai acontecendo nesse
caminho, o que vamos vivendo. É aqui onde se forma a nossa personalidade. Na
verdade, Maslow é considerado um dos grandes teóricos da motivação.

Sem dúvida, Maslow se associa ao conceito de auto-realização, porque sua teoria fala
sobre as necessidades que nós precisamos desenvolver em nós mesmos para alcançar o
nosso potencial máximo.

A personalidade auto-realizada

Maslow acredita que satisfazer as necessidades de auto-realização está ao alcance de


todos, no entanto, são poucos os que conseguem. As pessoas que buscam atender suas
necessidades de auto-realização são pessoas plenamente realizadas. Contudo, Maslow
afirma que menos de 1% da população pertence a esta classe de indivíduos.

As pessoas auto-realizadas se destacam porque:

A teoria da pirâmide das necessidades humanas Maslow é famoso pela sua teoria da
pirâmide das necessidades humanas porque, segundo ele, as necessidades seguem uma
hierarquia, que vai das mais básicas às mais complexas. Essa pirâmide é composta por
cinco níveis.

Na base desta pirâmide se encontram as primeiras, e as segundas na parte superior. De


baixo para cima, estes são os diferentes níveis de necessidades:

As necessidades precisam ir sendo satisfeitas até chegarem ao nível superior. Por


exemplo, se não tivermos as necessidades fisiológicas supridas, não poderemos aspirar
às necessidades de afiliação. No nível superior estão as necessidades de auto-
realização. É com esta hierarquia que Maslow explicou a maneira como a personalidade
se adapta às circunstâncias, dependendo de cada situação vivida. Afinal, é uma
concepção de personalidade que engloba aspectos psicológicos muito amplos e que vai
muito além da abordagem psicométrica que dominou sua época.

Você também pode se interessar:

19
Veja como Deus nos ensina a orar e quais orações ele responde. SuaEscolha.com

Experiência Existencial: Pessoas abertas à novas experiências têm mais possibilidades


de viver plenamente.

Confiança Orgânica: Essas pessoas confiam em sua experiência interna para orientar o
seu comportamento.

Experiência de Liberdade: A pessoa tem liberdade para escolher.»

Criatividade: A pessoa se mostra criativa e sempre encontra novas maneiras de viver.


São mentalmente inflexíveis.

Mostram um alto nível de aceitação de si mesmos.»

Percebem a realidade de forma mais clara e objetiva.»

São mais espontâneas.»

Pensam que as causas dos problemas são externos.»

Desfrutam da solidão.»

Têm uma mente curiosa e criativa.»

Desfrutam de experiências inesperadas.»

Geram ideias originais.»

Têm um grande senso de humor.»

Possuem um grande espírito crítico e são regidos por valores éticos.»

São respeitosas e humildes.»

Teoria de Aprendizagem Social de Albert Bandura

Teoria da aprendizagem social é descrita frequentemente como uma “ponte” entre a


teoria da aprendizagem tradicional (ou seja, o behaviorismo) e a abordagem cognitiva.
20
Bandura sempre deu importância aos factores mentais (cognitivos) na aprendizagem,
definindo os “aprendizes” como sujeitos activos na hora de processar a informação e de
valorizar a relação entre seu comportamento e as possíveis consequências.1

A teoria da aprendizagem social explica o comportamento humano em termos de


interacção recíproca contínua entre determinantes cognitivos, comportamentais e
ambientais. No processo de determinismo recíproco, está a oportunidade de as pessoas
influenciarem seu destino e os limites da autodirecção. Essa concepção do
funcionamento humano, então, não lança as pessoas ao papel de objectos imponentes
controlados por forças ambientais, nem ao papel de agentes livres que podem-se tornar
o que quiserem. A pessoa e o seu ambiente são determinantes recíprocos um do outro”
(Bandura, 1978).

Bandura afirma que existem dois principais meios de adquirir novos comportamentos: a
aprendizagem observacional, também chamada de aprendizagem vicariante ou
modelação, e a aprendizagem enativa.

A modelação é a fonte da maior parte da aprendizagem humana. De acordo com o


fundador do modelo, seria extremamente tedioso e até mesmo perigoso adquirir todos
os nossos complexos padrões de comportamento apenas através de tentativa e erro. No
entanto, ao observar as acções dos outros, podemos formar uma ideia de como os
comportamentos são realizados, e então, em outra situação, realizar o mesmo
comportamento a partir das informações obtidas anteriormente.

Bandura lista quatro processos necessários para que a modelação aconteça:

a) Atenção: o observador precisa prestar atenção aos pontos principais do


comportamento. Essa atenção depende de características relativas ao modelo, como
status e poder; ao comportamento em si, como complexidade e valor atribuído a ele;
e ao observador, como suas capacidades de processar informação, e os elementos
aos quais sua atenção é mais direccionada.
b) Retenção: é necessário que o observador seja capaz de lembrar-se do
comportamento para repeti-lo, através de um processo de simbolização. Existem
duas formas principais de representação: a criação de imagens mentais, como a de

21
uma fatia de bolo em um prato quando se menciona o comportamento de comer; e a
codificação verbal, como as instruções para preparar uma receita de bolo.
c) Reprodução motora: o observador deve ser capaz de transformar a representação
cognitiva do comportamento em uma execução motora dele. A modelação
geralmente consegue oferecer apenas uma ideia aproximada de como
comportamentos motores complexos são feitos. Os desvios são, então, corrigidos
através de tentativa e erro.
d) Motivação: para que um comportamento aprendido seja executado, é importante que
ele seja valorizado socialmente ou pelo observador, ou que as consequências do
comportamento do modelo sejam consideradas reforçadoras pelo observador.

22
Conclusão

Terminado o trabalho, pudemos aferir que as abordagens das Teorias da Aprendizagem


são de fundamental importância para a formação docente, já que, seus pressupostos
exercem influência directa ou indirecta nas discussões e acções pedagógicas que
envolvem o ensino/aprendizagem nas escolas.

Importa ainda salientar que a evolução no âmbito educacional, seja no aprimoramento


das metodologias, na aquisição de novos materiais didácticos, entre outros, vem a
ocorrer nos últimos tempos, no qual inovações educacionais vêm sendo testadas, como
forma de facilitar o processo de ensino-aprendizagem. E para que tais aprimoramentos
sejam efectivados, dependem muito das teorias aqui apresentadas.

Por fim, vale ressaltar que essas discussões sobre as teorias de aprendizagem estão
baseadas no pressuposto de que a qualidade do ensino em sala de aula está intimamente
relacionada ao conhecimento de referenciais teóricos que orientem o planejamento, a
implementação e a avaliação de práticas educacionais.

Referencias bibliograficas

ERIKSON, E. H. Identidade, Juventude e Crise. Rio de Janeiro: Zahar editores, 1976.

ERIKSON, E. H. Infância e Sociedade. 2ª ed. Rio de Janeiro: Zahar editores, 1987.

23
ERIKSON, E. H. e ERIKSON, J. O ciclo da vida completo. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1998. Fadiman, James & Frager, Robert (1976), Teorias da Personalidade, São
Paulo, HARBRA, 1986.

Freud, S. Resumo das Obras Completas. Rio de Janeiro. São Paulo. Livraria Atheneu,
1984. Zimerman, D. E. (1999). Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica.
Porto Alegre: Artmed. PIAGET, Jean. A epistemologia genética. Petrópolis: Vozes,
1971. PIAGET, Jean. Problemas de psicologia genética. In: Os pensadores. São Paulo:
Abril Cultural, 1983

BANDURA, A. (1978). The Self System in Reciprocal Determinism.


AmericanPsychologist, 33, 344-358.

BRANDÃO, M. L. Psicofisiologia. Atheneu, São Paulo, 1995.

CATANIA, A. C. Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. 4ª ed. Artes


Médicas Sul, São Paulo, 1999.

24

Você também pode gostar