Trabalho de Psicologia Geral
Trabalho de Psicologia Geral
Trabalho de Psicologia Geral
Nampula
2024
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Manovas Jermilaxe Carlos
2
Nampula
2024
Indice
Capa...........................................................................................................................................l
Contra capa...............................................................................................................................ll
Indice........................................................................................................................................01
Introdução………………………………………………………………………........02
Pré-operatório (2 a 7 anos)............................................................................................04
A personalidade auto-realizada......................................................................................18
Referencias bibliograficas..............................................................................................22
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Introdução
O presente estudo tem por objectivo fazer uma exposição sintética e metódica sobre a
estrutura teórica de cada uma das teorias de aprendizagem, destacando o foco deanálise,
os precursores, os conceitos básicos
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1. Teoria de Desenvolvimentos cognitivo de Jean Piaget
De acordo com essa teoria, o desenvolvimento ocorre por meio da sucessão de quatro
estágios: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal. As
idades em que diferentes pessoas atingem cada estágio podem variar, mas a ordem de
sucessão dos estágios é constante. Cada estágio é caracterizado por novas estruturas,
isto é, novas formas de compreender o mundo e agir sobre ele, que permanecem como
subest uturas nos estágios posteriores.[2]
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Ao fim do período, por volta dos dois anos, a criança apresenta uma atitude mais ativa e
participativa, é capaz de entender algumas palavras, mas produz uma fala imitativa.
Nesse período, a inteligência prática é assentada na percepção e na motricidade. Essa
inteligência é utilizada a partir de seus esquemas sensoriais e motores, provindos dos
reflexos genéticos, para solucionar problemas imediatos como pegar, jogar ou chutar
bola.
O estágio subdivide-se em até 6 subestágios nos quais o bebê apresenta, desde reflexos,
até o início de uma capacidade representacional ou uso de símbolos.
Pré-operatório (2 a 7 anos)
De acordo com Pedrosa & Navarro, os cinco aspectos mais importantes do pensamento
neste estágio são:
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Egocentrismo: são incapazes de compreender as coisas de outro ponto de vista que não
seja o seu. Tem a tendência de tomar o seu ponto de vista como o único, sem
compreender o dos demais por estar centrados em suas ações. O egocentrismo se
caracteriza basicamente por uma visão de realidade que parte do próprio eu.
Não conservação: não são capazes de compreender que a quantidade pode permanecer
embora mude seu aspecto ou aparência. No exemplo da figura em massa de modelar,
não entenderiam que a quantidade seria a mesma com qualquer formato que assumisse.
Essa fase é marcada pelo aparecimento da linguagem oral, que lhe dará possibilidade de
ir além de utilizar a inteligência prática decorrente dos esquemas sensoriais e motores,
formados na fase anterior.
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al., 2000). O que havia de ser contestado e modificado foi feito por seus discípulos em
sua presença. Esta foi a causa de tantas dissidências em seu círculo de estudos. Jung e
Adler são exemplos daqueles que foram excluídos de seu grupo ao discordarem de
alguns pontos da teoria freudiana ou simplesmente por terem mudado o foco de estudo.
Após a morte de Freud, a Psicanálise sofreu uma espécie de ampliação. Algumas idéias
foram redefinidas, outras suprimidas,
Mas, em sua maioria, até mesmo por decorrência do contato da Psicanálise com a
Psicologia, foram estendidas. Um avanço da teoria freudiana que é, sem dúvida, da
maior importância para o estudo do humano no século XX, é o foco no ego. Em Freud,
o ego aparece como sistema muitas vezes subserviente ao identificar.
Anna Freud, filha de Sigmund Freud, dando continuidade aos seus estudos, atribuiu ao
ego uma característica de mais autonomia, com um maior poder de decisão e de
atuação. Anna também ampliou os mecanismos de defesa de sete para dez., atribuindo a
eles um caráter menos patológico do que Freud o fizera. Com sua teoria, Anna Freud
também transformou os estágios psicossexuais de seu pai em estágios de busca de
domínio do ego , dando a base para os estudos de Erik Erikson. Esta fase na Psicanálise
ficou conhecida como época da “Psicologia do Ego”, onde se diminuía a ênfase no
inconsciente (Hall, et. al., 2000). Em meados do século XX, Erikson começa a construir
sua teoria psicossocial do desenvolvimento humano, repensando vários conceitos de
Freud, sempre considerando o ser humano como um ser social, antes de tudo, um ser
que vive em grupo e sofre a pressão e a influência deste. A partir desta consideração,
Erikson formula sua teoria de forma a deixar duas importantes contribuições à
Psicanálise, segundo Hall e colaboradores (2000): deixa uma teoria na qual o ego tem
uma concepção ampliada e realiza estudos psico- históricos, exemplificando sua teoria
psicossocial no curso de vida de algumas figuras famosas. Essa metodologia é
totalmente nova para a Psicanálise da época e na própria psicologia, pois estudos
longitudinais eram muito raros e complexos de serem realizados (ainda o são hoje),
embora se mostrem como um excelente método de validar teorias como a de Erikson,
que trabalham o clico vital como um contínuo onde cada fase influencia a seguinte.
Assim como Freud, Piaget, Sullivan, entre ouras figuras da época, Erikson optou por
distribuir o desenvolvimento humano em fases. Porém, seu modelo detém algumas
características peculiares (Rabello, 2001):
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Desviou-se o foco fundamental da sexualidade para as relações sociais;
A cada etapa, o indivíduo cresce a partir das exigências internas de seu ego, mas
também das exigências do meio em que vive, sendo portanto essencial a análise da
cultura e da sociedade em que vive o sujeito em questão;
Em cada estágio o ego passa por uma crise (que dá nome ao estágio). Esta crise pode
ter um desfecho positivo (ritualização) ou negativo (ritualismo);
Da solução positiva, da crise, surge um ego mais rico e forte; da solução negativa temos
um ego mais fragilizado;
A teoria psicanalítica sugeriu que a personalidade é mais estabelecida aos cinco anos de
Se essas etapas psicossexuais são concluídas com êxito, uma personalidade saudável é o
resultado. Se certas questões não são resolvidas na fase adequada, fixações podem
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ocorrer. A fixação é um foco persistente em um estágio psicossexual. Até que este
conflito
seja resolvido, o indivíduo mantém-se “preso” nesta fase. Por exemplo, uma pessoa que
está
fixada na fase oral pode ser mais dependente dos outros e pode buscar estimulação oral
a ideia radical de que o desenvolvimento sexual não começa na puberdade, mas sim
muito
antes, na infância. “instinto sexual” de Freud é de fato um “instinto sensual” pois ele
considerava não apenas os órgãos genitais, mas qualquer parte do corpo onde as
sensações
Algumas pessoas são incapazes de superar um estágio e passar para o próximo. Uma
das
razões para isso pode ser que as necessidades do indivíduo em desenvolvimento não
foram
bem satisfeitas que a pessoa reluta em deixar para trás os benefícios psicológicos de um
dado estágio, ocorrendo assim excesso. Tanto a frustração quanto o excesso (ou alguma
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estágio psicossexual particular. Fixação refere-se à noção teórica que uma parte da
libido da
criança se concentra na região oral. Tendo como exemplo principal foco a amamentação
da mãe, a criança obtém prazer no momento da sucção e sente satisfação com a nutrição
afirmava que a criança teria atitudes suspeitas, não confiáveis ou sarcásticas, enquanto
ingênua. Com duração de um ano a um ano e meio, a fase oral termina com na época do
desmame.
Após receber orientações sobre higiene íntima, a criança desenvolve uma obsessão para
com a região anal e o ato de brincar com as próprias fezes. Freud afirmava que a criança
vê esta fase como uma forma de se orgulhar das suas "criações", o que levaria à
sistema digestivo como forma de confrontar os pais, o que levaria à personalidade "anal
energia sexual é canalizada no amor por sua mãe, levando a sentimentos de inveja (às
o complexo de Édipo. Por outro lado, o complexo de Electra, embora Freud não tenha
sido tão claro assim, principalmente diz respeito ao mesmo fenômeno, porém invertido,
psicossexual, mas sim uma fase de desejos inconscientes reprimidos. Neste período, a
ainda existir, eles são expressos de forma assexuada em atividades como amizades,
Segundo Freud, na fase genital, a criança mais uma vez volta a sua energia sexual para
seus órgãos genitais e, portanto, em direção às relações amorosas. Ele diz que esta é a
primeira vez que uma criança quer agir de acordo com seu instinto de procriar. Os
conflitos internos típicos das fases anteriores atingem aqui uma relativa estabilidade
conduzindo a pessoa a uma estrutura do ego que lhe permite enfrentar os desafios da
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idade adulta. Neste momento, meninos e meninas estão ambos conscientes de suas
eróticas e interpessoais.
Piaget dedicou praticamente toda sua vida acadêmica às investigações sobre como se
processa o desenvolvimento cognitivo, como se desenvolvem o
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por ele identificadas anteriormente, quais sejam: estágio sensório-motor, pré-
operacional, operacional concreto e o de operações formais.
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Este primeiro estágio se constitui em um dos momentos mais significa- tivos do
desenvolvimento humano, no qual a criança, que inicialmente apre- senta um
comportamento centrado no próprio corpo e reativo ao ambiente e passa a desenvolver
sua linguagem e a “descentralizar as ações em relação ao corpo próprio, em considerar
este como objeto entre os demais num espaço que a todos contém e em associar as ações
dos objetos sob o efeito das coordena- ções de um sujeito que começa a se conhecer
como fonte ou mesmo senhor de seus movimentos” (Piaget: 1983: 8). Ele compara esta
transformação a uma verdadeira ‘revolução copernicana’.44
O estágio subseqüente é o pré-operatório, com duração até os seis anos e, por sua vez,
subdividido em dois níveis. Nesta fase, a criança já não depende unicamente das suas
sensações e movimentos e passa a identificar um significante do significado,
desenvolvendo assim sua capacidade simbólica. Esta fase, de vasto desenvolvimento
lingüístico para a criança, caracteriza-se pelo egocentrismo (incapacidade da criança de
ver-se do ponto de vista de uma outra pessoa),45 pela incompreensão da reversibilidade
de fatos ou operações (2+3 = 5, logo, 5-2 = 3; o vapor é a água em estado gasoso e pode
voltar ao estado líquido), pelo animismo (atribuição de vida a seres inanimados) e
antropomorfismo (atribuição de características humanas a seres não humanos).
Os dois níveis em que está dividido o estágio pré-operatório correspondem às idades até
quatro anos e de quatro a seis anos. Esta subdivisão do estágio, segundo Piaget, é
necessária, uma vez que “a passagem da ação ao pensamen- to ou do esquema sensório-
motor ao conceito não se realiza sob a forma de uma revolução brusca, mas, ao
contrário, de uma diferenciação lenta e laborio- sa, que se relaciona às transformações
da assimilação” (Piaget, 1983: 13). Assim, para o indivíduo chegar a uma semiologia,
passa por um subperíodo em que as primeiras ‘funções constituintes’ não estão ainda
elaboradas.
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que estava vendo – a criança descrevia Piaget. No estágio seguinte, de operações
concretas (de sete aos 12 anos), estas questões estão resolvidas para a criança e ela se
torna capaz de raciocinar logicamente se tiver apoio de objetos concretos. Adquire a
noção de conservação (por exemplo, que a quantidade de água transferida de um copo
para outro de formato diferente mantém-se a mesma) bem como a compreensão de
composição de elementos, associatividade e identidade.
O último estágio descrito por Piaget foi chamado de estágio de opera- ções formais,
inicia-se aos doze anos de idade e caracteriza-se pela capacidade de abstração e da
testagem de hipóteses. A partir dessa idade, as crianças já se tornam capazes de adotar
outras perspectivas além das próprias, mesmo quando não estão trabalhando com
objetos concretos. O exemplo que classicamente representa a capacidade da criança
nessa idade é a compreensão e utilização dos princípios relacionados com a análise
combinatória.
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A psicanálise freudiana observava a pessoa a partir de seus comportamentos
problemáticos, já o behaviorismo visualizava as pessoas como seres passivos, ou seja,
que não tinham muitas opções para influenciar o ambiente. A visão de Carl Rogers e o
humanismo, no entanto, era completamente diferente, porque o ser humano era visto
como um indivíduo ativo e dono de sua própria realização. Para Rogers, uma pessoa que
presta atenção ao processo de valorização orgânica é uma pessoa plenamente funcional
ou auto-realizada. Rogers enfatiza a liberdade dos indivíduos na hora de decidir o rumo
de suas vidas. Segundo ele, a personalidade das pessoas pode ser analisada de acordo
com uma escala que se aproxima ou se distancia do comportamento de um indivíduo
altamente funcional.
A pessoa é totalmente funcional, ou seja, mais saudável, quando tem uma série de
características. São elas:
Sem dúvida, Maslow se associa ao conceito de auto-realização, porque sua teoria fala
sobre as necessidades que nós precisamos desenvolver em nós mesmos para alcançar o
nosso potencial máximo. E, de acordo com ele, as pessoas têm um desejo inato de auto-
realização, para serem o que querem ser e terem a capacidade de perseguir seus
objetivos de forma autônoma e livre.
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dentro da cabeça das pessoas e se manifesta unidirecionalmente, de dentro para fora,
como criticam algumas concepções reducionistas e determinísticas deste fenômeno
psicológico.
A teoria da pirâmide das necessidades humanas Maslow é famoso pela sua teoria da
pirâmide das necessidades humanas porque, segundo ele, as necessidades seguem uma
hierarquia, que vai das mais básicas às mais complexas. Essa pirâmide é composta por
cinco níveis.
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fundamentais: as nossas necessidades e as nossas experiências. Em outras palavras, o
que nos motiva é o que vamos buscando ao longo da vida e o que vai acontecendo nesse
caminho, o que vamos vivendo. É aqui onde se forma a nossa personalidade. Na
verdade, Maslow é considerado um dos grandes teóricos da motivação.
Sem dúvida, Maslow se associa ao conceito de auto-realização, porque sua teoria fala
sobre as necessidades que nós precisamos desenvolver em nós mesmos para alcançar o
nosso potencial máximo.
A personalidade auto-realizada
A teoria da pirâmide das necessidades humanas Maslow é famoso pela sua teoria da
pirâmide das necessidades humanas porque, segundo ele, as necessidades seguem uma
hierarquia, que vai das mais básicas às mais complexas. Essa pirâmide é composta por
cinco níveis.
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Veja como Deus nos ensina a orar e quais orações ele responde. SuaEscolha.com
Confiança Orgânica: Essas pessoas confiam em sua experiência interna para orientar o
seu comportamento.
Desfrutam da solidão.»
Bandura afirma que existem dois principais meios de adquirir novos comportamentos: a
aprendizagem observacional, também chamada de aprendizagem vicariante ou
modelação, e a aprendizagem enativa.
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uma fatia de bolo em um prato quando se menciona o comportamento de comer; e a
codificação verbal, como as instruções para preparar uma receita de bolo.
c) Reprodução motora: o observador deve ser capaz de transformar a representação
cognitiva do comportamento em uma execução motora dele. A modelação
geralmente consegue oferecer apenas uma ideia aproximada de como
comportamentos motores complexos são feitos. Os desvios são, então, corrigidos
através de tentativa e erro.
d) Motivação: para que um comportamento aprendido seja executado, é importante que
ele seja valorizado socialmente ou pelo observador, ou que as consequências do
comportamento do modelo sejam consideradas reforçadoras pelo observador.
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Conclusão
Por fim, vale ressaltar que essas discussões sobre as teorias de aprendizagem estão
baseadas no pressuposto de que a qualidade do ensino em sala de aula está intimamente
relacionada ao conhecimento de referenciais teóricos que orientem o planejamento, a
implementação e a avaliação de práticas educacionais.
Referencias bibliograficas
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ERIKSON, E. H. e ERIKSON, J. O ciclo da vida completo. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1998. Fadiman, James & Frager, Robert (1976), Teorias da Personalidade, São
Paulo, HARBRA, 1986.
Freud, S. Resumo das Obras Completas. Rio de Janeiro. São Paulo. Livraria Atheneu,
1984. Zimerman, D. E. (1999). Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica.
Porto Alegre: Artmed. PIAGET, Jean. A epistemologia genética. Petrópolis: Vozes,
1971. PIAGET, Jean. Problemas de psicologia genética. In: Os pensadores. São Paulo:
Abril Cultural, 1983
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