Regimes Totalitarios PDF

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Resumo de Aula

A ascensão dos regimes totalitários


(nazifascismo)
Prof. Eduardo Vilhena

A incapacidade de atender aos anseios tanto dos trabalhadores quanto da


burguesia provocou a crise da democracia;
Diante do fortalecimento das ideias socialistas, a burguesia optou por abdicar da
liberdade em defesa da manutenção de seus bens e privilégios apoiando a
ascensão do nazifascismo;
Principais características
 Unipartidarismo: só admite a existência de um partido político;
 Expansionismo: a conquista de novas terras pelos alemães era justificada pela
necessidade do “espaço vital”;
 Militarismo: aumento dos contingentes militares associado ao investimento em
tecnologia bélica como meios indispensáveis à política imperialista;
 Anticomunismo: aversão às organizações de esquerda, compreendidas como
ameaçadoras da ordem e da segurança nacional;
 Antiliberalismo: defesa de regimes rigidamente centralizados que restrinjam a
liberdade de organização e de expressão;
 Nacionalismo exacerbado: exaltação de tudo quanto era próprio da nação;
 Totalitarismo: nada deve vir acima do Estado, que tem o controle absoluto
sobre tudo;
 Culto à personalidade: exaltação ao chefe e suas realizações;

Obs.: São verdadeiras ditaduras, em que a imprensa é


censurada ou utilizada a serviço do Estado; os
sindicatos são controlados; as greves, proibidas; os
adversários do regime (sobretudo os artistas e
intelectuais) são perseguidos e eliminados.

Fascismo (Benito Mussolini – Itália, 1922)


 A “Marcha sobre Roma” (outubro/1922) foi o evento que marcou a
ascensão de Mussolini à frente do governo italiano;
Vitor Emanuel III – Rei da Itália apoiou Mussolini como chefe de estado
O início de uma ditadura marcada pela violência e pela fraude nas
eleições, apesar de assegurar a reestruturação econômica do país.
 Em fevereiro de 1929, Benito Mussolini assinou o Tratado de Latrão,
formalizando a existência do Estado do Vaticano, sob o pontificado de Pio XI.
Nazismo (Adolf Hitler – Alemanha, 1933)
A

Alemanha, humilhada pelo Tratado de Versalhes, assinado no final da I Grande Guerra,


alimentava um sentimento de nacionalismo voltado para o revanchismo.

O lendário
“Putsch”
de
Munique

Na tentativa de tomar o poder através de um golpe (0 putsch (golpe) da


cervejaria de Munique), em 1923, Hitler foi preso e, nos 9 meses que
passou na prisão, escreveu os primeiros capítulos do livro “Mein
Kampf”(Minha Luta).

Em 1933, Hitler, apoiado pela alta burguesia, assume o cargo de chanceler


(1º ministro).
Com a morte da Paul von Hindenburg (presidente) Hitler inicia o processo de governo
ditatorial e expansionista que levará o mundo à Segunda Guerra Mundial.
HOLOCAUSTO

O Holocausto Judeu, também conhecido como Shoah, foi um dos eventos mais
sombrios da história mundial. Durante a Segunda Guerra Mundial, entre 1941 e 1945, o
regime nazista liderado por Adolf Hitler, na Alemanha, promoveu um genocídio
sistemático contra os judeus europeus, além de outras minorias étnicas, como ciganos,
poloneses e pessoas com deficiência.
Os nazistas estabeleceram campos de concentração e extermínio, como Auschwitz,
Treblinka e Dachau, onde milhões de judeus foram brutalmente assassinados em
câmaras de gás, fuzilamentos em massa, trabalho forçado e outras formas de violência.

O Holocausto resultou na morte de aproximadamente seis milhões de judeus,


representando cerca de dois terços da população judaica da Europa antes da guerra.
Além das vítimas judias, milhões de outras pessoas também foram perseguidas e
mortas pelos nazistas, incluindo poloneses, soviéticos, prisioneiros de guerra,
dissidentes políticos, homossexuais e pessoas com deficiência.
O Holocausto deixou um legado de horror e sofrimento inimagináveis, reforçando a
necessidade de lembrança e vigilância contra o ódio e o extremismo. O dia 27 de janeiro
foi designado como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, uma
data para honrar aqueles que sofreram e para garantir que tais atrocidades nunca se
repitam.

“O súdito ideal do governo totalitário não é o nazista convicto nem o comunista convicto, mas aquele para quem já não
existe a diferença entre o fato e a ficção”.

Hannah Arendt

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