Estatuto Servidor
Estatuto Servidor
Estatuto Servidor
2005.
TITULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DO REGIME JURÍDICO
Art. 1º O
Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Município de Alegrete, bem como de
suas autarquias e fundações públicas que venham a ser criadas, é o estatutário, instituído
por esta lei e Emprego Público a ser criado por lei específica.
Para os efeitos desta Lei, Servidores são pessoas legalmente investidas em cargos
Art. 2º
públicos, de provimento efetivo ou em comissão.
Para os efeitos desta Lei, Servidores são pessoas legalmente investidas em cargos
Art. 2º
públicos, de provimento efetivo ou em comissão. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2015)
Parágrafo único. Nos casos em que legalmente possa haver o acúmulo de cargos,
empregos ou funções públicas, em matrículas distintas, o servidor poderá perceber
gratificações e adicionais, sob o mesmo título ou idêntico fundamento. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 4º Os
cargos de provimento efetivo da administração pública municipal direta, das
autarquias e das fundações públicas terão sua investidura por aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargos
em comissão, e serão organizados em carreiras.
Parágrafo Único - Somente poderão ser criados cargos de provimento em comissão para
atender encargos de direção, chefia ou assessoramento.
Art. 4º Os
cargos de provimento efetivo da administração pública municipal direta, das
autarquias e das fundações públicas terão sua investidura por aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargos
em comissão, e serão organizados em carreiras. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2015)
§ 2º A remuneração dos cargos em comissão será paga, de acordo com a tabela de cargos
e salários fixados em Lei específica. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 57/2015)
Art. 5º As
carreiras serão organizadas em classes de cargos, observadas a escolaridade e a
qualificação profissional exigidas, bem como a natureza e complexidade das atribuições a
serem exercidas e manterão correlação com as finalidades do órgão ou entidade a que
devam atender.
Art. 5º As
carreiras serão organizadas em categorias funcionais, divididas em Padrões e
Graus no que concerne aos servidores do quadro geral e Níveis e Classes para o quadro do
magistério. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 6º Os
cargos em comissão são criados por lei, em número e com remuneração certos e
com atribuições definidas de chefia, direção ou assessoramento, sendo de livre nomeação
e exoneração.
§ 2º Aplicam-se aos que irão ocupar cargos em comissão os mesmos requisitos necessários
ao ingresso no serviço público dos funcionários efetivos.
Função Gratificada é a instituída por lei para atender a encargos de direção, chefia ou
Art. 7º
assessoramento, sendo privativa de detentor de cargo de provimento efetivo, observados
os requisitos para o exercício.
Parágrafo Único - É vedado cometer ao servidor atribuições diversas das de seu cargo,
exceto em cargos de direção, chefia ou assessoramento e comissões legais.
Função Gratificada é a instituída por Lei para atender a encargos de direção, chefia
Art. 7º
ou assessoramento, sendo privativa de detentor de cargo de provimento efetivo,
observados os requisitos para o exercício, sendo de livre designação e dispensa. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Parágrafo único. É vedado cometer ao servidor atribuições diversas das de seu cargo,
exceto em cargos de direção, chefia ou assessoramento e comissões legais. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 8º É proibido o exercício gratuito de cargos públicos salvo nos casos previstos em lei.
CAPÍTULO II
DO PROVIMENTO
Seção I
Disposições Gerais
§ 1º Poderão ser exigidos exames suplementares de acordo com a natureza de cada cargo,
nos termos da lei.
I - Nomeação;
II - Promoção;
III - Readaptação;
IV - Reversão;
V - Aproveitamento;
VI - Reintegração;
VII - Recondução.
Seção II
Do Concurso Público
§ 3º Serão considerados como títulos somente os cursos, que tiverem relação direta com
as atribuições do cargo pleiteado, sendo que os pontos a eles correspondentes não
poderão somar mais de 20% (vinte por cento) do total dos pontos do concurso;
O prazo de validade do concurso será de até dois anos, podendo ser prorrogado,
Art. 15
uma única vez, por igual período, no interesse da administração.
§ 1º Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado para o cargo em
concurso anterior com prazo de validade não expirado.
§ 2º Os Sindicatos representativos dos servidores públicos municipais serão representados
nas comissões responsáveis pela organização e aplicação de provas nos concursos
públicos, atuando especificamente nas áreas de estabelecimento de diretrizes e
fiscalização dos mesmos.
Seção III
Da Nomeação
Art. 17. A nomeação far-se-á: (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 5º Será tornado sem efeito o ato de provimento, se a posse não ocorrer no prazo
previsto no § 1º.
§ 3º Só haverá posse nos casos de provimento por nomeação. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
§ 5º Será tornado sem efeito o ato de provimento, se a posse não ocorrer no prazo
previsto no § 1º deste artigo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
A posse em cargo público dependerá de laudo pericial que comprove aptidão física e
Art. 20
mental para o exercício do cargo.
§ 3º Será tornada sem efeito a nomeação do servidor que não entrar em exercício no
prazo estabelecido no § 2º.
Seção V
Da Lotação
Art. 25. O
ocupante do cargo de provimento efetivo fica sujeito a 40 (quarenta), 30 (trinta)
ou 20 (vinte) horas semanais de trabalho, conforme especificações de seu cargo, salvo
quando for estabelecida duração diversa. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2015)
O servidor que, por prescrição legal, deva prestar caução como garantia, não poderá
Art. 26
entrar no exercício sem prévia satisfação dessa exigência.
II - Garantia hipotecária;
III - Título de dívida pública;
Seção VI
Do Estágio Probatório
I - Assiduidade;
II - Pontualidade;
III - Disciplina;
IV - Eficiência;
V - Responsabilidade;
VI - Relacionamento.
§ 6º Em todo processo de avaliação, o servidor deverá ter vista de cada boletim de estágio,
podendo manifestar-se sobre os itens avaliados pela(s) respectiva(s) chefia(s), devendo
apor sua assinatura.
§ 7º O servidor que não preencher alguns dos requisitos do estágio probatório deverá
receber orientação adequada para que possa corrigir as deficiências.
O Servidor em estágio probatório que for nomeado para Função Gratificada não
Art. 30
interrompe o tempo para estágio probatório desde que permaneça no exercício das
atribuições do cargo efetivo.
Art. 30. O
Servidor em estágio probatório que for nomeado para Função Gratificada não
interrompe a contagem do tempo para estágio probatório desde que permaneça no
exercício das atribuições do cargo efetivo. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2015)
Seção VII
Da Estabilidade
§ 1º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado,
e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração
proporcional ao tempo de serviço.
Seção VIII
Da Promoção
Art. 35As promoções de grau a grau, nos cargos organizados em carreira, obedecerão aos
critérios de merecimento e ou Antigüidade, na forma da lei, que deverá assegurar critérios
objetivos na avaliação do merecimento.
Parágrafo Único - Para efeitos legais da promoção por merecimento, deverá ser
constituída uma Comissão Permanente de Capacitação, controle e Avaliação de qualidade
do serviço e do servidor público, através de lei específica.
II - Não tiver sido punido nos últimos doze meses com pena de advertência ou suspensão,
convertida esta em multa ou não.
Será anulada, em benefício do servidor a quem cabia por direito, o ato que
Art. 37
formalizou indevidamente a promoção.
Seção IX
Da Readaptação
§ 1º Se julgado incapaz para o serviço público, o servidor será aposentado. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 40 Verificada
a readaptação do servidor no cargo e comprovada sua habilitação, será
formalizada sua readaptação por ato de autoridade competente.
Seção X
Da Reversão
Parágrafo Único - Encontrando-se provido este cargo, o servidor exercerá suas atribuições
como excedente, até a ocorrência da vaga.
§ 2º Nos casos de extinção de órgão ou entidade os servidores estáveis que não puderem
ser redistribuídos na forma deste artigo, serão colocados em disponibilidade, até o seu
aproveitamento.
Seção XII
Da Reintegração
Seção XIII
Da Recondução
CAPÍTULO III
DO TEMPO DE SERVIÇO
A apuração do tempo de serviço será feita em dias que serão convertidos em anos,
Art. 53
arredondando-se o ano como de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.
Parágrafo Único - Constitui tempo de efetivo serviço público municipal, para todos os
efeitos legais, o anteriormente prestado ao município pelo servidor que tenha ingressado
sob a forma de contratação, admissão, nomeação ou qualquer outra, desde que
comprovado o vínculo regular.
Art. 53. A
apuração do tempo de serviço será feita em dias que serão convertidos em anos,
arredondando-se o ano como de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 57/2015)
Parágrafo único. Constitui tempo de efetivo serviço público municipal, para todos os
efeitos legais, o anteriormente prestado ao município pelo servidor que tenha ingressado
sob a forma de contratação, admissão, nomeação ou qualquer outra, desde que
comprovado o vínculo regular, mediante a apresentação da certidão de contribuição
previdenciária. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
VI - Licenças previstas nos incisos V, VI, VII, IX, X, XII do artigo 135;
VII - Férias;
a) Esteve em disponibilidade;
b) Já esteve aposentado, quando se tratar de reversão.
II - De serviço ativo nas forças armadas e auxiliares prestados durante a paz, computando-
se em dobro o tempo em operação de guerra, na forma da lei; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
municipal, anterior ao ingresso no serviço público; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2015)
V - As ausências ao serviço previstas no art. 176; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2015)
VI - Licenças previstas nos incisos I, II, III, IV, V, VI, VII, IX, X e XII, do art. 135 desta Lei;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
VII - Férias; (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
CAPÍTULO IV
DA VACÂNCIA
I - Exoneração;
II - Demissão;
III - Promoção;
IV - Aposentadoria;
VI - Readaptação;
VII - Falecimento.
CAPÍTULO VI
DA REMOÇÃO
CAPÍTULO VII
DO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE CONFIANÇA
A função gratificada é instituída por lei para atender encargos de direção, chefia ou
Art. 67
assessoramento, que não justifiquem a criação do cargo em comissão.
§ 1º A função gratificada poderá também ser criada em paralelo com o cargo em comissão
como forma alternativa de provimento da posição de confiança.
Art. 67. A
função gratificada é instituída por lei para atender encargos de direção, chefia ou
assessoramento, que não justifiquem a criação do cargo em comissão. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 68. O
provimento do Cargo em Comissão poderá recair em Servidor Público Municipal
ou Servidor de outra entidade pública posto à disposição do Município, sem prejuízo de
seus vencimentos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
A designação para o exercício da função gratificada, que nunca será cumulativa com
Art. 69
o cargo em comissão, será feita por ato expresso da autoridade competente.
TÍTULO II
DO REGIME DE TRABALHO
CAPÍTULO I
DO HORÁRIO E DO PONTO
CAPÍTULO II
DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO
Art. 76. O
exercício de Cargo em Comissão e/ou Função Gratificada, estão sujeitos ao
controle do ponto, vedando a remuneração por serviço extraordinário. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 57/2015)
II - Aos servidores detentores de gratificação especial, incidirá horas extras, nos casos que
excedera sua jornada de trabalho mensal. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 57/2015)
CAPÍTULO III
DO REPOUSO SEMANAL
Art. 78Perderá a remuneração do repouso o servidor que tiver faltado, sem motivo
justificado, ao serviço durante uma semana, mesmo que apenas em um turno.
Nos serviços públicos ininterruptos poderá ser exigido o trabalho nos sábados,
Art. 79
domingos, feriados ou no dia do repouso remunerado, hipótese em que as horas
trabalhadas serão pagas com acréscimo de 100% (cem por cento), sobre a hora normal
Nos serviços públicos organizados em forma de escala, fará jus a percepção do
Art. 79.
serviço extraordinário quando o servidor exceder a carga horária de 20, 30 ou 40 horas
semanais, de acordo com a carga horária prevista para seu cargo ou função. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Parágrafo único. Os servidores que fazem escala de 12X36 não perceberão hora extra
quando recair nos sábados e domingos. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 57/2015)
TÍTULO III
CAPÍTULO I
DOS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS DE RESPONSABILIDADE DO TESOURO MUNICIPAL
Seção I
Do Auxílio-doença
§ 2º Findo o prazo do benefício, o segurado será submetido à nova inspeção médica, que
concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação do auxílio-doença, pela readaptação ou
pela aposentadoria por invalidez.
Art. 80. O
auxílio-doença, de responsabilidade do Município, será devido ao segurado que
ficar incapacitado para o trabalho por mais de 30 (trinta) dias consecutivos e consistirá no
valor da última remuneração a que fizer jus conforme §5º deste artigo, exceto em casos de
acidente de trabalho. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 2º Findo o prazo do benefício, o segurado será submetido à nova inspeção médica, que
concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação do auxílio-doença, pela readaptação ou
pela aposentadoria por invalidez. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 5º Durante o pagamento do auxílio-doença, perceberá até 30 (trinta) dias 100% (cem por
cento) de sua remuneração, sendo a partir de 31 (trinta e um) dias cessada a percepção de
gratificações e/ou adicionais que exijam efetivo desempenho, exceto as incorporadas,
descritas nos incisos I, II, III, IV, V e VI, deste parágrafo. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 57/2015)
Seção II
Do Salário-família
§ 2º Quando pai e mãe forem segurados do Regime de Previdência Social dos Servidores
Públicos do Município de Alegrete, ambos terão direito ao salário-família.
Seção III
Do Salário-maternidade
§ 4º A Segurada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção é devido salário-
maternidade pelo período de:
III - trinta (30) dias, se a criança tiver de quatro a oito anos de idade.
Art. 82. O
salário-maternidade, de responsabilidade do Tesouro Municipal, é devido à
segurada, por 180 (cento e oitenta) dias consecutivos, com início entre 28 (vinte e oito)
dias antes do parto e a data de ocorrência deste. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2015)
§ 4º A Segurada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção é devido salário-
maternidade pelo período de: (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
I - cento e oitenta (180) dias, se a criança tiver até um ano de idade; (Redação dada pela
Lei Complementar nº 57/2015)
II - noventa (90) dias, se a criança tiver entre um e quatro anos de idade; (Redação dada
pela Lei Complementar nº 57/2015)
III - sessenta (60) dias, se a criança tiver de quatro a oito anos de idade. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 57/2015)
Seção IV
Do Auxílio-reclusão
TÍTULO IV
DOS DIREITOS E VANTAGENS
CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO
Art. 84 Vencimento básico é a retribuição pecuniária pelo exercício do cargo público com
valor fixado em lei, atendidos os dispositivos constitucionais.
I - A remuneração dos dias que faltar ao serviço, bem como os dias de repouso da
respectiva semana, sem prejuízo da penalidade disciplinar cabível;
Salvo por imposição legal ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a
Art. 89
remuneração ou provento.
§ 1º O valor de cada parcela não poderá exceder a 20% (vinte por cento) da remuneração
do servidor;
O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado, destituído do cargo
Art. 91
em comissão ou que tiver a sua disponibilidade cassada, terá de repor a quantia de uma só
vez.
Parágrafo Único - A não quitação do débito implicará em sua inscrição em dívida ativa e
cobrança judicial.
Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos
Art. 95
pagos pelo Poder Executivo.
CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS
Seção I
Disposições Gerais
Art. 98 Além do vencimento básico, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:
I - Ajuda de custo;
II - Diárias;
As vantagens previstas no inciso III do artigo anterior não serão computadas nem
Art. 99
acumuladas para efeito de concessão de qualquer outros acréscimos pecuniários
ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.
Art. 99. As
vantagens previstas no inciso III e IV do artigo anterior não serão computadas
nem acumuladas para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários
ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento, na mesma matrícula. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Seção II
Da Ajuda de Custo
Art. 100 A
ajuda de custo destina-se à compensação das despesas de instalação do servidor
que, no interesse do serviço, passa a ter exercício em nova localidade com mudança de
caráter permanente.
Art. 101 A
ajuda de custo é calculada sobre o vencimento básico do servidor, conforme se
dispuser em regulamento.
Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo ou reassumi-
Art. 102
lo em virtude de mandato eletivo.
Art. 103 O
servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente,
não se apresentar na localidade.
Parágrafo Único - Não haverá obrigação de restituir a ajuda de custo nos casos de
exoneração de ofício ou de retorno por motivo de doença comprovada.
Seção III
Das Diárias
Art. 104 Oservidor que, a serviço, se afastar da sede do município em caráter eventual ou
transitório para outro ponto do território nacional ou fora dele, fará jus às passagens e
diárias, para cobrir despesas de pousada, alimentação e locomoção.
§ 1º A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o
deslocamento não exigir pernoite fora da sede.
§ 3º Nos casos de deslocamento para a Capital do Estado, a diária será acrescida de 25%
(vinte e cinco por cento). Para fora do Estado do Rio Grande do Sul o acréscimo será de
50% (cinqüenta por cento) e de 100% (cem por cento) quando para fora do País.
§ 4º O servidor que receber diárias e não se afastar da sede por qualquer motivo, fica
obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de até 02 (dois) dias úteis.
§ 5º Na hipótese do servidor retornar à sede em prazo menor de que o previsto para seu
afastamento, deverá restituir as diárias recebidas em excesso, em igual prazo
Art. 105 O
servidor público municipal que, no interesse do serviço público, atuar na zona
rural de Alegrete fará jus à percepção de diárias de campanha para compensar as
despesas, correspondentes a 8% (oito por cento) do menor vencimento básico pago pelo
Município;
§ 1º A diária será concedida ao servidor por dia de afastamento da sede do Município,
integralmente quando houver pernoite e, pela metade, quando o afastamento integrar
apenas os dois turnos de trabalho;
§ 2º Será de responsabilidade da respectiva secretaria, através de seu titular, o
fornecimento das informações para o pagamento do benefício ao servidor.
Art. 105 O
servidor público municipal que, no interesse do serviço público, atuar na zona
rural de Alegrete fará jus à percepção de diárias de campanha para compensar as
despesas, correspondentes a 8% (oito por cento) do menor vencimento básico pago pelo
Município; (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 1º A diária será concedida ao servidor por dia de afastamento da sede do Município,
integralmente quando houver pernoite e, pela metade, quando o afastamento integrar
apenas os dois turnos de trabalho; (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 2º Será de responsabilidade da respectiva Secretaria, através de seu titular, o
fornecimento das informações para o pagamento do benefício ao servidor. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 3º Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo,
o servidor não fará jus a diárias. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 105. O
servidor público municipal que, no interesse do serviço público atuar na zona
rural de Alegrete, fará jus à percepção de diárias de campanha para compensar despesas
de alimentação, material de limpeza e produtos de higienização, material de copa, cozinha
e gás, sendo R$ 156,84 (cento e cinquenta e seis reais e oitenta e quatro centavos) àqueles
servidores que forem pernoitar no interior do município e o valor de R$ 78,42 (setenta e
oito reais e quarenta e dois centavos) àqueles que retornarem à Sede do Município ao
final do expediente.
Seção IV
Das Gratificações e Adicionais
I - Gratificação de função;
II - Gratificação Natalina;
VI - Adicional noturno;
VII - Gratificação por movimentação financeira; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 35/2010)
XI - Gratificações especiais;
III - Adicional por tempo de serviço; (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
VII - Gratificação por movimentação financeira; VIII - Gratificação por nível universitário;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Subseção I
Da Gratificação de Função
§ 3º Por opção do servidor, o valor percebido à título de função gratificada poderá integrar
a base de cálculo para o salário de contribuição do Regime de Previdência.
Art. 107. Ao
servidor investido em função de direção, chefia ou assessoramento, é devida
gratificação pelo seu exercício. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Fica assegurado aos detentores de cargos efetivos, com dez ou mais anos de serviço
Art. 108
público municipal de cargo efetivo, a incorporação, na atividade, de função gratificada,
que será incorporada ao seu vencimento como vantagem pessoal, desde que tenham
atuado no exercício de função de confiança da seguinte forma:
a) Integral, se exercida por 05 (cinco) anos consecutivos;
b) Na proporção de 20% (vinte por cento) ao ano a partir do 6º ano, no limite de até 100%
(cem por cento), quando exercida de forma intercalada.
§ 1º quando o cargo ocupado não corresponder a função gratificada, o servidor
incorporará a diferença entre a remuneração do cargo efetivo e a do cargo em comissão,
observadas as proporções das alíneas "a"e "b".
§ 2º o servidor que pedir demissão da função gratificada não fará jus a incorporação da
gratificação.
Art. 108 Fica assegurado aos servidores de cargos efetivos, a incorporação, na atividade, de
função gratificada, que será incorporada ao seu vencimento, uma única vez, como
vantagem pessoal, desde que tenham atuado na seguinte forma: (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
I - Integral, se exercida por 10 (dez) anos consecutivos; (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 57/2015)
II - Na proporção de 20% (vinte por cento) ao ano a partir do 11º (décimo primeiro);
ano, no limite de até 100% (cem por cento), quando exercida de forma intercalada.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
III - O servidor que já tiver incorporado função gratificada e perceber uma função
gratificada maior, terá direito a incorporação da diferença, na proporção de 20% (vinte por
cento) ao ano, no limite de até 100% (cem por cento), desde que recebida
consecutivamente. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 1º Quando o cargo ocupado não corresponder à função gratificada, e o servidor fizer a
opção por percebê-lo como cargo em comissão, inclusive na forma de subsídio,
incorporará a diferença entre o vencimento básico do cargo efetivo e a do cargo
designado, observadas as proporções dos incisos "I" e "II" deste artigo. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 57/2015)
§ 2º Quando exercido mais de um cargo em comissão ou função gratificada, será feito o
cálculo, pela média aritmética ponderada. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2015)
§ 3º Perderá a incorporação e ou o direito a incorporação, se a pedido, o servidor requerer
a mudança do setor ou de atividades que preveem o pagamento de função gratificada.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
Fica assegurado aos detentores de cargos efetivos, com três ou mais anos de
Art. 108.
serviço público municipal de cargo efetivo, a incorporação, na atividade, de função
gratificada, que será incorporada ao seu vencimento como vantagem pessoal, desde que
tenham exercido a função de confiança até a data de 11 de novembro de 2019, da
seguinte forma:
Art. 109 A
vantagem de que trata o artigo anterior será concedida, a pedido do servidor,
após preenchidos os requisitos legais e seu pagamento deverá ser imediato
Parágrafo Único - O pagamento da vantagem será feito a partir da data em que o servidor
retornar ao exercício de cargo em provimento efetivo ou permanecendo no cargo em
comissão ou função gratificada optar pelos vencimentos e vantagens do cargo de
provimento efetivo.
Parágrafo Único - No caso de, em nenhum deles, ter completado esse tempo mínimo,
servirá de base o valor do padrão do cargo ou função que tenha desempenhado por mais
tempo. (Revogado pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 111 O
servidor efetivo que já tenha incorporado ao seu vencimento a vantagem de que
trata esta lei, e que for nomeado para exercício de outra função de confiança, cujo valor
seja superior a função de confiança já incorporada, perceberá a diferença da função de
confiança, enquanto perdura o exercício da função. E incorporará ao seu vencimento a
diferença referida desde que preencha os requisitos do art. 108.
Parágrafo Único - Quando o servidor efetivo for nomeado ou designado para o exercício
de função de confiança de padrão igual ou inferior ao já incorporado, será sem percepção
da vantagem para a qual foi nomeado.
Parágrafo único. Quando o servidor efetivo for nomeado ou designado para o exercício de
função de confiança de padrão igual ou inferior ao já incorporado, será sem percepção da
vantagem para a qual foi nomeado, se na mesma matrícula. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
Art. 112 O
cálculo da vantagem pessoal levará sempre em conta os valores atualizados dos
vencimentos, dos adicionais incorporados ao vencimento e das funções gratificadas.
Art. 113 O início para percepção da vantagem será a partir da publicação da presente Lei.
Art. 113. O
início para percepção das vantagens previstas no art. 108 e art.132 será na data
da publicação da presente Lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Subseção II
Da Gratificação Natalina
Art. 114 A
Gratificação de Natal será paga, anualmente, a todo o servidor municipal,
independentemente da remuneração a que fizer jus.
§ 1º A gratificação natalina corresponderá a 1/12 (um doze avos), por mês de efetivo
exercício no ano, sobre a média da remuneração que o Servidor tenha recebido, e será
paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro do ano correspondente;
§ 2º A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de exercício será tomada como mês
integral, para efeito do parágrafo anterior;
§ 3º A Gratificação de Natal será estendida aos inativos e pensionistas, com base nos
proventos que perceberem na data do pagamento daquela.
Subseção III
Do Adicional Por Tempo de Serviço
Subseção IV
Dos Adicionais de Insalubridade e Periculosidade
Art. 117 O
exercício de atividade insalubre ou perigosa, assegura ao servidor a percepção de
um adicional, calculado sobre o vencimento básico do cargo.
§ 1º O adicional de que trata este artigo será pago em função da atividade efetivamente
desenvolvida pelo servidor e do local de trabalho.
Subseção V
Do Adicional Pela Prestação de Serviço Extraordinário
Art. 121 O
serviço extraordinário será remunerado por hora de trabalho. (Vide
regulamentação dada pela Lei nº 4640/2010)
Art. 121. O
serviço extraordinário será remunerado por hora de trabalho. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 57/2015)
Subseção VI
Do Adicional Noturno
Art. 123 Oserviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas
de um dia e 05 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor/hora acrescido de mais 25%
(vinte e cinco por cento) sobre o vencimento básico do cargo.
Subseção VII
Do Adicional Para Diferença de Caixa
Subseção VII
da Gratificação Por Movimentação Financeira (Redação dada pela Lei Complementar
nº 35/2010)
Da Gratificação por Movimentação Financeira; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2015)
Art. 125 O
servidor que, por força das atribuições próprias de seu cargo ou função, pague ou
receba em moeda corrente, perceberá um auxílio para diferença de caixa, no montante de
60 % (sessenta por cento) do vencimento básico.
Art. 125 O
servidor que, por força das atribuições próprias de seu cargo ou função, pague ou
receba em moeda corrente nacional, em espécie, cheques, transferências bancárias,
transações eletrônicas, conciliações bancárias e demais atividades financeiras permitidas
em lei, perceberá uma gratificação por movimentação financeira, no montante de 60%
(sessenta por cento) do vencimento básico. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 28/2008)
Art. 125. O
servidor que, por força das atribuições próprias de seu cargo ou função, pague ou
receba em moeda corrente nacional, em espécie, cheques, transferências bancárias,
transações eletrônicas e demais atividades financeiras permitidas em Lei, bem como
aquele que efetue pagamento das despesas, promova a movimentação das contas
bancárias do município, estando devidamente lotado na Divisão de Tesouraria ou Setor de
Pagamentos do Município, perceberá uma gratificação por movimentação financeira, no
montante de 60% (sessenta por cento) do seu vencimento básico. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 35/2010)
§ 2º O auxílio de que trata este artigo só será pago enquanto o servidor estiver
efetivamente executando serviços de pagamento ou recebimento e nas férias
regulamentares.
§ 2º A gratificação de que trata este artigo só será paga enquanto o servidor estiver
efetivamente executando serviços de pagamento ou recebimento e nas férias
regulamentares. (Redação dada pela Lei Complementar nº 28/2008)
§ 2º A gratificação de que trata este artigo só será paga enquanto o servidor estiver lotado
na Divisão de Tesouraria ou Setor de Pagamentos do Município. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 35/2010)
Subseção VIII
Da Gratificação Por Nível Universitário
Art. 126 O
servidor terá direito a gratificação especial de 10% (dez por cento) sobre o
vencimento básico, quando regularmente matriculado em estabelecimento de ensino
superior.
§ 1º A gratificação de que trata este artigo será concedida pelo período máximo de 10
(dez) semestres.
§ 1º O Auxílio de que trata o caput deste artigo será concedida pelo período máximo de 10
(dez) semestres. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 127 O
servidor com curso superior terá direito a gratificação especial de 20% (vinte por
cento) sobre o vencimento básico.
Subseção IX
Da Gratificação Por Atuação em Projetos Especiais na Zona Rural
Art. 128 O
servidor que atuar em projetos especiais na zona rural, em funções não inerentes
ao seu cargo ou função, fará jus a uma gratificação de 50% ( cinqüenta por cento) sobre
seu vencimento básico, por mês ou fração, na execução do projeto.
Parágrafo Único - A gratificação de que trata este artigo, cessará concomitantemente com
a prestação de serviço.
Subseção X
Da Gratificação Por Difícil Acesso ou Provimento
Art. 129 Aoservidor que desempenhe suas atividades em locais de difícil acesso ou difícil
provimento, será devida uma gratificação, que poderá variar de 10% (dez por cento) a
100% (cem por cento) sobre seu vencimento básico, segundo as condições de acesso ao
local de trabalho, distância da sede e tipologia das atividades.
Lei própria fixará as atividades que farão jus à gratificação prevista no artigo
Art. 130
anterior, bem como os locais de difícil acesso ou difícil provimento e os respectivos
percentuais incidentes.
Subseção XI
Das Gratificações Especiais
Art. 131 O
servidor poderá perceber gratificações especiais conforme disposições em leis
específicas.
Fica assegurado aos detentores de cargos efetivos, com dez ou mais anos de serviço
Art. 132
público municipal, a incorporação na atividade das gratificações especiais, inerente ao seu
cargo desde que tenha sido percebido por cinco anos consecutivos ou dez anos ou mais
intercalados. A referida vantagem só poderá ser incorporada uma única vez
Parágrafo Único - A gratificação que se refere o caput do artigo servirá como base de
cálculo para o Regime de Previdência..
Art. 132Fica assegurado aos detentores de cargos efetivos, com 10 (dez) ou mais anos de
serviço público municipal, a incorporação na atividade das gratificações, exceto as de
comissões permanentes e transitórias, uma única vez, quando tratar-se de mesma
gratificação, desde que tenha sido percebida a referida vantagem da seguinte forma:
(Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
I - Integral, se exercida por 10 (dez) anos consecutivos; (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 57/2015)
II - Na proporção de 20% (vinte por cento) ao ano a partir do 11º (décimo primeiro);
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
ano, no limite de até 100% (cem por cento), quando exercida de forma intercalada.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 1º A unidocência e difícil acesso, previstas nos arts. 42 e 44 da LC 043/2011, quando
tratar-se do quadro do magistério, obedecerão aos critérios do plano de carreira do
magistério público municipal. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 2º A incorporação será devida quando o servidor for exonerado da função gratificada,
por decisão do ente administrativo e que preencha os requisitos do caput e incisos deste
artigo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 3º Perderá a incorporação e ou o direito a incorporação, se a pedido, o servidor requerer
a mudança do setor ou de atividades que preveem o pagamento de função gratificada.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
Fica assegurado aos detentores de cargos efetivos, com três ou mais anos de
Art. 132.
serviço público municipal, a incorporação na atividade das gratificações especiais, que
tenham recebido até 11 de novembro de 2019.
Parágrafo único. A gratificação que se refere o caput do artigo servirá como base de
cálculo para o Regime de Previdência. (Redação dada pela Lei Complementar nº 78/2023)
Subseção XII
Dos Honorários e Jetons
Art. 133 O
servidor fará jus a honorários quando designado para exercer atividades, fora de
seu horário normal de expediente, em função diversa ao cargo, conforme interesse da
administração.
Art. 134 O
servidor no desempenho do cargo de membro de órgão de deliberação coletiva
legalmente instituído, poderá receber jeton a título de representação na forma da lei.
CAPÍTULO III
DAS LICENÇAS
Seção I
Disposições Gerais
X - Prêmio;
Subseção I
Da Licença Para Tratamento de Saúde
Findo o prazo da licença, o servidor será submetido à nova inspeção médica, que
Art. 138
concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação da licença ou pela aposentadoria.
Art. 139 O
atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome ou natureza da
doença, salvo quando se tratarem de lesões produzidas por acidentes em serviço, doença
profissional ou quaisquer das doenças especificadas na legislação pertinente.
Art. 140 O
servidor que apresente indícios de lesões orgânicas ou funcionais, devidamente
comprovados por exames específicos, será submetido à inspeção médica.
Subseção II
Da Licença à Gestante, à Adotante e Paternidade
Será concedida, mediante laudo médico, licença à servidora gestante, por 120
Art. 141
(cento e vinte dias) consecutivos, sem prejuízo da remuneração.
§ 1º A licença poderá ter início no primeiro dia do 9º (nono) mês de gestação, salvo
antecipação por prescrição médica.
§ 4º No caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, a servidora terá direito
a 30 (trinta) dias de repouso remunerado.
Será concedida, mediante laudo médico, licença à servidora gestante, por 180
Art. 141.
(cento e oitenta dias) consecutivos, sem prejuízo da remuneração. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
§ 1º A licença poderá ter início no primeiro dia do 9º (nono) mês de gestação, salvo
antecipação por prescrição médica. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 2º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto; (Redação
dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 4º No caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, a servidora terá direito
a 30 (trinta) dias de repouso remunerado. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2015)
§ 6º A servidora que já estiver no gozo da licença na data de publicação desta Lei poderá
optar pela ampliação da licença maternidade, através de requerimento protocolado no
setor competente. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 1º No caso de união homoafetiva, a licença, nos termos do caput deste artigo, será
concedida também à servidora adotante. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2015)
Art. 143 Para amamentar o próprio filho, até a idade de seis meses, a servidora terá direito,
durante a jornada de trabalho, a uma hora, que poderá ser parcelada em dois períodos de
meia hora.
Art. 144. Para a servidora que adotar criança com até 1 (um) ano de idade, o prazo de licença
maternidade será de 180 (cento e oitenta) dias. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2015)
Subseção III
Da Licença Por Acidente em Serviço
Art. 145 Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.
Art. 147 O servidor acidentado em serviço terá tratamento integral custeado pelo Município.
Art. 148 O
servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado
poderá ser tratado em instituição privada, à conta dos recursos públicos.
Parágrafo Único - O tratamento recomendado por junta médica oficial, constitui medida
de exceção e somente será admissível quando inexistirem meios e recursos adequados em
instituições públicas.
Art. 149 A
prova do acidente será feita no prazo de 05 (cinco) dias, prorrogáveis quando as
circunstâncias o exigirem.
Subseção IV
Da Licença Por Motivo de Doença em Pessoa da Família
§ 2º A licença será concedida sem prejuízo da remuneração até um mês, e após com os
seguintes descontos:
II - de 2/3 (dois terços), quando exceder a dois meses até cinco meses;
III - sem remuneração, a partir do sexto mês até o máximo de 02 (dois) anos.
Subseção V
Da Licença Para o Serviço Militar
Art. 151 Ao
servidor que for convocado para o serviço militar ou outros encargos de
segurança nacional, será concedida licença sem remuneração.
Subseção VI
Da Licença Para Concorrer a Cargo Eletivo
Art. 152 O
servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar
entre a sua escolha, em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera
do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.
Subseção VII
Da Licença Para Desempenho de Mandato Eletivo
Art. 153 Eleito, o servidor ficará afastado do exercício do cargo a partir da posse.
Art. 155 O
servidor investido em mandato eletivo não poderá ser removido ou redistribuído
"ex-ofício" para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.
Subseção VIII
Da Licença Para Tratar de Interesse Particular
Art. 156 A
critério da administração poderá ser concedida ao servidor estável licença para
tratar de assuntos particulares, pelo prazo de até 02 (dois) anos consecutivos, sem
remuneração.
Art. 157 Aoservidor ocupante do cargo em comissão não se concederá a licença de que
trata o artigo anterior.
Subseção IX
Da Licença Para o Desempenho de Mandato Classista
§ 3º A licença de que trata este artigo será concedida ao presidente das entidades citadas,
mantendo-se a sua remuneração.
§ 3º A licença de que trata este artigo será concedida aos servidores das entidades citadas,
mantendo-se a sua remuneração, como se estivesse no efetivo exercício e desempenho de
sua função. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Subseção X
Da Licença Prêmio
§ 1º É facultado ao servidor fracionar a licença de que trata este artigo em até 03 (três)
parcelas;
§ 1º É facultado ao servidor fracionar a licença de que trata este artigo em até 03 (três)
períodos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
I - Licença para tratar de interesses particulares; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2015)
III - Licença para acompanhar cônjuge. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 163 O
número de servidores em gozo simultâneo de Licença Prêmio não poderá ser
superior a 1/3 (um terço) da lotação respectiva da unidade administrativa do órgão ou
entidade.
Art. 164 A
Licença Prêmio não será considerada para cálculo de qualquer vantagem
pecuniária.
Subseção XI
Da Licença Para Acompanhar Cônjuge ou Companheiro(a)
Art. 165 O
servidor efetivo terá direito a licença sem remuneração por período não superior
a 02 (dois) anos para acompanhar cônjuge ou companheiro (a) nos casos em que este se
deslocar ou fixar residência em outro ponto do Estado, Território Nacional, para o exterior
ou para o exercício de mandato eletivo dos poderes Executivos e Legislativo Federal,
Estadual ou municipal.
Art. 165. O
servidor efetivo estável terá direito a licença sem remuneração por período não
superior a 02 (dois) anos para acompanhar cônjuge ou companheiro (a), comprovado com
certidão oficial nos casos em que este se deslocar ou fixar residência para o exercício de
atividade pública, em outro ponto do Estado, Território Nacional, para o exterior ou para o
exercício de mandato eletivo dos poderes Executivos e Legislativo Federal, Estadual ou
Municipal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 2º Durante a licença de que trata o artigo, o servidor não contará tempo de serviço para
qualquer efeito.
Subseção XII
Da Licença Para Qualificação Profissional
Art. 167 Ao
servidor que desejar realizar curso de qualificação profissional, em sua área de
atuação, será concedida licença, para dele participar, por período de 180 (cento e oitenta)
dias consecutivos ou não.
§ 2º A licença somente será concedida, se o curso for realizado fora da sede do Município
e neste não houver similar.
§ 4º O servidor que gozar desta licença, fica obrigado a prestar serviços ao município por
período não inferior a dois anos, na área em que se qualificar, sob pena de ressarcir o
município dos vencimentos percebidos por ocasião da licença.
§ 5º Ao servidor que gozar desta licença, não serão devidas despesas de viagem ou diárias,
para participar do curso para o qual se licencia.
Art. 167. Ao
servidor que desejar realizar curso de qualificação profissional, em sua área de
atuação, em nível mínimo de pós-graduação, será concedida licença, para dele participar,
por período de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias consecutivos ou não, prorrogáveis
por igual período. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 1º No período da licença, o servidor perceberá o vencimento básico a que fizer jus, com
as vantagens já incorporadas, triênio e nível universitário. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
§ 3º O servidor que gozar desta licença, fica obrigado a prestar serviços ao município por
período não inferior a 3 (três) anos, na área em que se qualificar, sob pena de ressarcir o
município dos vencimentos percebidos por ocasião da licença. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
§ 4º Ao servidor que gozar desta licença, não serão devidas despesas de viagem ou diárias,
para participar do curso para o qual se licencia. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2015)
Seção II
Da Cedência Para Servir a Outro órgão ou Entidade
Art. 168 O
servidor ocupante de cargo efetivo e estável poderá ser cedido mediante
requisição para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos
Estados e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:
Art. 168. O
servidor ocupante de cargo efetivo e estável poderá ser cedido mediante
requisição para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, nas seguintes hipóteses: (Redação dada pela
Lei Complementar nº 57/2015)
III - Para cumprimento de convênio. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
IV - Na forma de permuta, com ônus para a origem. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2015)
Parágrafo Único - na hipótese do inciso I deste artigo, a cedência será sem ônus para o
Município e, nos demais casos, conforme dispuser a lei ou convênio. Para todos os casos
de cedência não haverá prejuízo para contagem de tempo de serviço.
Parágrafo único. Na hipótese do inciso I deste artigo, a cedência será sem ônus para o
Município e, nos demais casos, conforme dispuser a lei ou convênio. Para todos os casos
de cedência não haverá prejuízo para contagem de tempo de serviço. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 57/2015)
CAPÍTULO IV
DAS FÉRIAS
Art. 169 O
servidor gozará, obrigatoriamente, 30 (trinta) dias consecutivos de férias por ano,
concedidas de acordo com a escala organizada pela chefia imediata.
§ 1º A escala de férias poderá ser alterada por autoridade superior, ouvido o chefe
imediato do servidor.
§ 2º Somente depois de 12 (doze) meses de exercício o servidor terá direito às férias.
§ 6º É vedada a concessão de novo período de férias ao servidor que tiver dias em haver
registrados. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
Parágrafo Único - No caso de que trata o inciso IV do artigo 135, extinguirá o direito do
gozo de férias, se superior a 90 (noventa) dias em um mesmo período aquisitivo.
§ 1º No caso de que trata o inciso IV do art. 135, extinguirá o direito do gozo de férias, se
superior a 60 (sessenta) dias em um mesmo período aquisitivo. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
§ 2º O servidor em auxilio doença por período igual a 6 (seis) meses ou superior, embora
descontínuos, iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando retornar as
atividades laborais. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 172 O
servidor que opera direta e permanentemente com raios-X ou substâncias
radioativas gozará, obrigatoriamente, 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre
de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.
Art. 173Será pago ao servidor, por ocasião das férias e independentemente de solicitação, o
acréscimo constitucional de 1/3 (um terço) da remuneração do período aquisitivo de
férias.
Parágrafo Único - Na hipótese de férias parceladas poderá o servidor indicar em qual dos
períodos utilizará a faculdade de que trata este artigo.
Se, no momento das férias, o servidor não estiver percebendo o mesmo adicional
Art. 174
do período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme, será computada a
médio duo decimal recebida naquele período, após a atualização das importâncias pagas,
mediante incidência dos percentuais dos reajustamentos salariais supervenientes.
Art. 175 O
servidor em regime de acumulação lícita perceberá o adicional calculado sobre a
remuneração dos cargos cujo período aquisitivo lhe garanta o gozo de férias.
Parágrafo Único - O adicional de férias será devido em função de cada cargo exercido pelo
servidor.
CAPÍTULO V
DAS CONCESSÕES
a) casamento;
b) falecimento de cônjuge, companheiro (a), pais, madrasta, padrasto, filho, enteados,
menor sob sua guarda ou tutela e irmãos;
V - Por 01 (um) dia alusiva a data de seu aniversário, desde que requerida com
antecedência mínima de sete dias do evento. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 57/2015)
VI - Para participar de júri e outros serviços obrigatórios por Lei, quando convocado; VII -
Para realização de prova em processo seletivo; (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 57/2015)
VIII - Para prestar assistência a familiar por motivo de doença ou acidente, em casos de
urgência ou emergência, comprovado por atestado médico. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 57/2015)
Art. 178 O
servidor estável poderá ausentar-se do Município para cursar Ensino Superior ou
Técnico Científico, desde que autorizado pelo Prefeito, sem direito à remuneração e
contagem de tempo de serviço para qualquer fim.
Parágrafo Único - A ausência de que trata este artigo não excederá a 05 anos, findo o
período, somente decorrido outro de igual tempo, será permitido nova ausência ou licença
para tratar de interesse particular.
CAPÍTULO VI
DOS EFEITOS NA EXONERAÇÃO, NO FALECIMENTOE NA APOSENTADORIA
CAPÍTULO VII
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Art. 180 A
assistência à saúde do servidor ativo ou inativo e de sua família compreende
assistência médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica prestada pelo
Sistema Único de Saúde ou diretamente pelo órgão ou entidade ao qual estiver vinculado
o servidor, ou ainda, mediante convênio, na forma estabelecida em ato próprio.
Parágrafo Único - A assistência à saúde prestada mediante convênio será opcional por
parte do servidor.
CAPÍTULO VIII
DA ASSISTÊNCIA A FILHO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA
Art. 181 O
servidor que for pai, mãe ou responsável por portador de deficiência física,
sensorial ou mental, em tratamento, fica autorizado a se afastar do exercício do cargo,
quando necessário, por período de até 50% (cinqüenta por cento) de sua carga horária
normal cotidiana, sem prejuízo da remuneração, na forma da lei e mediante a
apresentação de perícia médica oficial anual, que ficará arquivada junto ao Setor de
Recursos Humanos da Prefeitura Municipal.
Art. 181. O
servidor que for pai, mãe ou responsável por portador de deficiência física,
sensorial ou mental, em tratamento, fica autorizado a se afastar do exercício do cargo,
quando necessário, por período de até 50% (cinquenta por cento) de sua carga horária
normal cotidiana, sem prejuízo da remuneração, na forma da Lei e mediante a
apresentação de perícia médica oficial, que estabelecerá a redução da carga horária.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
CAPÍTULO IX
DO DIREITO DE PETIÇÃO
Art. 182 Ao
servidor é assegurado o direito de petição ao Poder Público em defesa de
direitos ou de interesse legítimo.
Art. 183 O
requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e
encaminhado por intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o
requerente.
Art. 187 O
recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo a juízo da autoridade
competente.
II - Em 60 (sessenta) dias nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.
Parágrafo Único - O prazo de prescrição será contado da data da ciência pelo interessado
quando o ato não for publicado, ou da data da publicação.
Art. 189 O
pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a
prescrição.
Art. 190 A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela Administração.
Art. 192 A Administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de
ilegalidade.
São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste Capítulo, salvo por motivo
Art. 193
de força maior, devidamente comprovado.
TÍTULO V
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES
XVIII - Apresentar relatório ou resumos de suas atividades nas hipóteses e prazos previstos
em lei ou regulamento, ou quando determinado pela autoridade competente;
§ 1º A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e
obrigatoriamente apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada,
assegurando-se ao representado o direito de defesa.
Seção I
Das Proibições
VII - Cometer pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho
de atribuições que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;
VIII - Manter sob sua chefia imediata, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo
grau, salvo se decorrente de nomeação por concurso público;
XII - Atuar como procurador ou intermediário junto à repartição pública, salvo quando se
tratar de benefício previdenciário ou assistenciais de parentes até segundo grau e do
cônjuge ou companheiro;
XVII - Cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocupa, exceto em
situações transitórias de emergência;
XVIII - Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou
função e com horário de trabalho;
XIX - Aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro, sem licença prévia, nos
termos da lei;
Art. 197 O
servidor poderá exercer mais de um cargo em comissão, optando pela
remuneração de um deles.
Art. 198 Oservidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos de
carreira, quando investido de cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos
os cargos efetivos.
§ 2º O servidor que se afastar de um dos cargos que ocupa poderá optar pela
remuneração deste ou pela do cargo em comissão.
Seção III
Das Responsabilidades
Art. 199 O
servidor responde, civil, penal e administrativamente, pelo exercício irregular de
suas atribuições.
Art. 200 A
responsabilidade civil decorre de ato comissivo, omissivo, doloso ou culposo, que
resulte em prejuízo ao erário ou terceiros.
§ 3º A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles executada, até
o limite do valor da herança recebida.
Art. 201 A
responsabilidade penal abrange os crimes de contravenções imputados ao
servidor, nessa qualidade.
Art. 202 A
responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no
desempenho do cargo ou função.
Art. 203 As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se sendo independentes
entre si.
Art. 204 A
responsabilidade civil ou administrativa do servidor será afastada no caso de
absolvição criminal que negue existência do fato ou de sua autoria.
Seção IV
Das Penalidades
I - advertência;
II - suspensão;
III - demissão;
Art. 208 As
penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados após
o decurso de três e cinco anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não
houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
IV - Improbidade administrativa;
XI - Corrupção;
§ 1º Provada a má fé, perderá também o cargo que exercia há mais tempo e restituirá o
que tiver percebido indevidamente.
Art. 212 A
exoneração de cargo em comissão de não ocupante de cargo efetivo será aplicada
nos casos de infração sujeita as penalidades de suspensão ou demissão.
Art. 213 A
demissão ou destituição do cargo em comissão nos casos dos incisos IV, VIII e X do
artigo 209 implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao Erário sem prejuízo
de ação penal cabível.
Art. 214 A
demissão ou destituição de cargo em comissão por infringência do artigo 195,
incisos X e XIII, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público pelo
prazo, de no mínimo, cinco anos.
Parágrafo Único - Não poderá retornar ao serviço público municipal o servidor que for
demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do artigo 209, incisos I, V,
VIII, X e XI.
Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço sem uma causa justificada
Art. 216
por quarenta e cinco dias intercalados, durante o período de doze meses.
Parágrafo Único - No caso do disposto no "caput" deste artigo e do artigo anterior será
aberta sindicância para apuração e demissão, nos termos previstos nesta Lei.
III - Pelo chefe da repartição e outra autoridade, na forma dos respectivos regimentos ou
regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até trinta dias, depois de
transcorrido todo o processo de sindicância.
Art. 219 As penalidades aplicadas ao servidor serão registradas em sua ficha funcional.
CAPÍTULO II
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO E REGIME ESPECIAL DE TRABALHO; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
Seção I
Disposições Gerais
Art. 220 A
autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a
promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo
disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.
Parágrafo Único - Quando o fato denunciado, de modo evidente, não configurar infração
disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto.
Art. 221 Asirregularidades e faltas funcionais serão apuradas em processo regular com,
direito a plena defesa, por meio de:
I - sindicância investigatória, quando não houver dados suficientes para sua determinação
ou para apontar o servidor faltoso;
Seção II
Da Suspensão Preventiva
Art. 222 A
autoridade competente poderá determinar a suspensão preventiva do servidor,
até sessenta dias, prorrogáveis por mais trinta se, fundamentalmente, houver necessidade
de seu afastamento para apuração de falta a ele imputada.
Art. 223 O
servidor fará jus à remuneração integral durante o período de suspensão
preventiva.
Seção III
Da Sindicância Investigatória
Art. 224 A
sindicância investigatória será cometida a servidor ocupante de cargo efetivo e
estável, ou a critério da autoridade competente, considerando o fato a ser apurado, à
comissão de três servidores efetivos e estáveis, podendo estes ser dispensados de suas
atribuições normais até a apresentação do relatório.
Seção IV
Da Sindicância Disciplinar
Art. 225 A
sindicância disciplinar será cometida a comissão de três servidores efetivos e
estáveis, podendo estes serem dispensados de suas atribuições normais até a
apresentação do relatório.
§ 4º Concluída a instrução o sindicado será intimado para apresentar defesa final no prazo
de cinco dias.
Art. 226 A
autoridade, de posse do relatório, acompanhado dos elementos coletados na
instrução, decidirá, no prazo de cinco dias úteis;
Seção V
Do Processo Administrativo Disciplinar
Art. 227 Oprocesso administrativo disciplinar será conduzido por comissão de três
servidores efetivos e estáveis, designada pela autoridade competente que indicará, dentre
eles, o seu presidente.
Parágrafo Único - A comissão terá como secretário, servidor designado pelo presidente,
podendo a designação recair em um dos seus membros.
Art. 228 A
comissão processante, sempre que necessário e expressamente determinado no
ato de designação, decidirá todo o tempo aos trabalhos do processo, ficando os membros
da comissão, em tal caso, dispensados dos serviços normais da repartição.
Art. 229 O
processo administrativo será contraditório, assegurada ampla defesa ao acusado,
com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.
Art. 231 O
prazo para a conclusão do processo não excederá sessenta dias, contados da data
do ato que constituir a comissão, admitida à prorrogação por mais trinta dias, quando as
circunstâncias o exigirem, mediante autorização da autoridade que determinou a sua
instauração.
Art. 231. O
prazo para a conclusão do processo não excederá 90 (noventa) dias, contados da
data do ato que constituir a comissão, admitida à prorrogação por mais 30 (trinta) dias,
quando as circunstâncias o exigirem, mediante autorização da autoridade que determinou
a sua instauração. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 232 As
reuniões da comissão serão registradas em ata que deverão detalhar as
deliberações adotadas.
Art. 233 Ao
instalar os trabalhos da comissão, o Presidente determinará a autuação da
portaria e demais peças existentes e designará o dia, hora e local para primeira audiência e
a citação do indiciado.
Art. 234 A
citação do indiciado deverá ser feita pessoalmente e contra-recibo, com, pelo
menos, quarenta e oito horas de antecedência em relação à audiência inicial e conterá dia,
hora e local e qualificação do indiciado e a falta que lhe é imputada com descrição dos
fatos.
§ 1º Caso o indiciado se recuse a receber a citação, deverá o fato ser certificado, com
assinatura de, no mínimo, duas testemunhas.
§ 2º Estando o indiciado ausente do Município, se conhecido seu endereço, será citado por
via postal, em carta registrada, juntando-se ao processo o comprovante do registro e o
aviso de recebimento.
§ 3º Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital,
divulgado como os demais atos oficiais do Município, ou publicado pelo menos uma vez
em jornal de circulação, no mínimo, na região a que pertence o Município, com prazo de
quinze dias.
Art. 235 O indiciado poderá constituir procurador para fazer a sua defesa.
§ 1º Havendo mais de um indiciado, o prazo será comum e de seis dias, contados a partir
da tomada de declarações do último deles.
Art. 237 A
comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e
diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a
técnicos e peritos de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.
Art. 238 Oindiciado tem o direito de, pessoalmente ou por intermédio de procurador,
assistir aos atos probatórios que se realizarem perante a comissão, requerendo as
medidas que julgar convenientes.
Art. 239 As
testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo
presidente da comissão, devendo a segunda via, com o ciente do intimado, ser anexada
aos autos.
Art. 240 O
depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito a
testemunha trazê-lo por escrito.
Art. 242 Ultimadaa instrução do processo, o indiciado será intimado por mandado pelo
presidente da comissão para apresentar defesa escrita, no prazo de dez dias, assegurando-
se-lhe vista do processo na repartição, sendo fornecida cópia de inteiro teor mediante
requerimento e reposição do custo.
Parágrafo Único - O prazo de defesa será comum e de quinze dias se forem dois ou mais os
indiciados.
Art. 243 Apóso decurso do prazo, apresentada a defesa ou não, a comissão apreciará todos
os elementos do processo, apresentando relatório, no qual constará em relação a cada
indiciado, separadamente, as irregularidades de que foi acusado, as provas que instruíram
o processo e as razões de defesa, propondo, justificadamente, a absolvição ou punição do
indiciado, e indicando a pena cabível e seu fundamento legal.
Art. 244 O
processo será remetido à autoridade que determinou a sua instauração, dentro
de dez dias contados do término do prazo para apresentação de defesa.
Parágrafo Único - Nos casos do inciso I deste artigo, o prazo para decisão final será
contado, respectivamente, a partir do retorno ou recebimento dos autos.
Art. 246 Da decisão final, são admitidos recursos previsto nesta Lei.
Art. 247 As irregularidades processuais que não constituam vícios substanciais insanáveis,
suscetíveis de influírem na apuração da verdade ou na decisão do processo, não lhe
determinarão a nulidade.
Art. 248 O
servidor que estiver respondendo a processo administrativo disciplinar só poderá
ser exonerado a pedido do cargo, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do
processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada.
Seção VI
Da Revisão do Processo
Art. 249 A
revisão do processo administrativo disciplinar poderá ser requerida a qualquer
tempo, uma única vez, quando:
Art. 251 O
processo de revisão será realizado por comissão designada segundo os moldes
das comissões de processo administrativo e correrá em apenso aos autos do processo
originário.
Art. 252 As
conclusões da comissão serão encaminhadas à autoridade competente, dentro
de trinta dias, devendo a decisão ser proferida, fundamentalmente, dentro de dez dias.
TÍTULO VI
SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR
CAPÍTULO ÚNICO
DA PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES
Art. 254 O regime de previdência social dos servidores ocupantes de cargo de provimento
efetivo é estabelecido pelo Município em lei específica.
Art. 255 O
regime de previdência social dos ocupantes, exclusivamente, de cargo de
provimento em comissão e dos servidores contratados temporariamente é estabelecido
pela Constituição e pela legislação federal pertinente.
TÍTULO VII
DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO
III - Atender outras situações de emergência que vierem a ser definidas em legislação
específica.
Art. 258 As contratações de que trata este capítulo terão dotação orçamentária específica.
Art. 260 Os
contratos serão de natureza administrativa, ficando assegurados os seguintes
direitos ao contratado:
TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 261 O dia vinte e oito (28) de outubro é consagrado ao Servidor Público Municipal.
Art. 263 Os
prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do
começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil
seguinte, o prazo vencido em dia em que não haja expediente.
É vedada às chefias manterem sob suas ordens cônjuges e parentes até segundo
Art. 266
grau, salvo se decorrente de nomeação por concurso público.
Art. 269 Os
servidores municipais, no exercício de suas atribuições, não estão sujeitos a
sanções disciplinares por crítica irrogadas em quaisquer escritos de natureza
administrativa.
Art. 270 O
servidor que esteja sujeito à fiscalização de órgão profissional e for suspenso do
exercício da profissão, enquanto durar a medida não poderá desempenhar atividade que
envolva responsabilidade técnico-profissional.
Art. 271 O
Poder Executivo regulará as condições necessárias à perfeita execução desta Lei,
observados os princípios gerais nela consignados.
Art. 272 Odisposto nesta lei é extensivo às autarquias e às fundações de direito público,
respeitada, quanto à prática de atos administrativos, a competência dos respectivos
titulares.
Art. 273 Os
dirigentes máximos das autarquias e fundações de direito público poderão
praticar atos administrativos de competência do Prefeito, salvo os indelegáveis, nas áreas
de suas respectivas atuações.
Art. 274 Para todosos efeitos previstos nesta lei e em leis do município os exames de
sanidade física e mental serão obrigatoriamente realizados por médico da Prefeitura ou,
na sua falta, por médico credenciado pelo Município.
Art. 275 A
jornada de trabalho nas repartições municipais será fixada por decreto do Prefeito
Municipal.
Art. 276 O
disposto nesta lei quanto ao Processo Administrativo não se aplica aos servidores
que são regidos pela CLT.
Fica o mês de abril definido como data base para a revisão geral anual da
Art. 278
remuneração dos Servidores Públicos Municipais de Alegrete.
Parágrafo Único - O índice a ser utilizado para revisão não poderá ser inferior ao INPC do
IBGE ou outro que venha a substituí-lo.
Fica o mês de janeiro definido como data base para a revisão geral anual da
Art. 278
remuneração dos Servidores Públicos Municipais de Alegrete.
Parágrafo único. O índice a ser utilizado para r evisão não poderá ser inferior ao INPC do
IBGE ou outro que venha a substituí - lo. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 45/2011)
Fica o mês de janeiro definido como data base para a revisão geral anual da
Art. 278.
remuneração dos Servidores Públicos Municipais de Alegrete. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 57/2015)
Parágrafo único. O índice a ser utilizado para revisão não poderá ser inferior ao INPC, ou
outro que venha a substituí-lo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2015)
CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 279 As
disposições desta lei aplicam-se aos servidores dos Poderes Executivo e
Legislativo, das autarquias e fundações públicas cabendo ao Presidente da Câmara, das
autarquias e fundações, as atribuições reservadas ao Prefeito Municipal, quando for o
caso.
Art. 280 Os
servidores celetistas não concursados e estáveis nos termos do artigo 19, das
Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal, constituem quadro
especial em extinção, excepcionalmente regido pela CLT, com remuneração e vantagens
estabelecidas em lei específica até o possível ingresso por concurso público em cargo sob
o regime desta lei.
Lei Municipal disporá sobre o Plano de Carreira dos Servidores Públicos Municipais e
Art. 282
estabelecerá a Reforma Administrativa.
I - Na razão de 1/12775 dias se homem e 1/10950 dias se mulher do quadro geral dos
servidores. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
Parágrafo único. As parcelas que não incidirem a contribuição previdenciária, até o ano de
2003, serão computadas para compor a média dos proventos, conforme incisos I e II deste
artigo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 288. O servidor efetivo que adquirir direito à aposentadoria voluntária com
proventos integrais ou com proventos na forma do art. 40, § 1º, inciso III, letra "a", e
§ 1º O abono de que trata este artigo tem natureza precária e transitória, podendo ser
revogado um ano após a sua concessão ou renovação, e não será incorporado aos
vencimentos ou aos proventos da inatividade, bem como não servirá de base de cálculo
para fins de apuração da contribuição mensal para o Regime Próprio de Previdência Social
do Município - RPPS - ALEGRETEPREV, exceto para a gratificação natalina. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
§ 2º O abono de que trata este artigo será deferido por um período de dois anos, sendo
admitida a prorrogação por prazo não superior a dois anos, mediante iniciativa da chefia
imediata do servidor, ratificada pelo Titular da Pasta, e juízo de conveniência e
oportunidade da Chefia do Poder Executivo. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 57/2015)
Art. 289. Fica assegurado aos servidores que ingressaram nº 5º (quinto) ano consecutivo de
percepção de gratificações e ou funções gratificadas, bem como aos de
09 (nove) anos em processo intercalado, tendo como base o ano de 2015, a incorporação
das gratificações ou funções gratificadas, com os seguintes critérios: (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 57/2015)
Fica assegurada aos servidores efetivos, que possuam mais de 10 (dez) anos de
Art. 290.
serviço público municipal, na publicação desta Lei, a incorporação de funções gratificadas
ou gratificações a qualquer título, inclusive gratificação por movimentação financeira,
desde que tenham percebido por no mínimo 30 (trinta) meses, na razão de 1/1825 dias.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 291. O
servidor que já tiver incorporado função gratificada e perceber uma função
gratificada maior, terá direito a incorporação da diferença, na proporção de
20% (vinte por cento) ao ano, a partir do décimo primeiro ano de percepção até o limite
de até 100% (cem por cento), quando exercida de forma intercalada e integral se exercida
por 10 anos consecutivas. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 292. As
gratificações de que tratam os arts. 290 e 291 estendem-se aos servidores
aposentados por paridade. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)
Art. 293. As
vantagens previstas nos art. 48, incisos I, II e III, art. 49, art. 50 e art. 68 da Lei
Complementar 043/2011, seguirão os critérios previstos da referida Lei. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 57/2015)