Conceito Geral de Cristologia
Conceito Geral de Cristologia
Introdução geral
«Então indaguei a mim mesmo, em nome do oráculo, se preferia ser como sou,
isto é, totalmente ignorante das coisas que eles sabem, mas não ignorante da minha
ignorância como eles o são da própria, ou se teria preferido ter ambas as características
neles encontradas. E finalmente respondi a mim mesmo e ao oráculo que escolhia ser
assim como sou»1.
Um trabalho científico parece ter seu início com o que concebemos como
Introdução, espaço onde se lança um problema para suscitar uma pesquisa, um debate,
um estudo específico, porém, a razão de seu existir se constrói paralela a vida de quem
ousa um problema investigar. O olhar do pesquisador ao vislumbrar um problema, ao
pretender admirá-lo, observá-lo atentamente, cordialmente, não se dissocia da realidade
existencial do próprio. Essa construção paralela se confunde no processo histórico e
social de uma vida em construção no mundo e, sobretudo, na academia. Desta feita o
nosso presente trabalho vai se restringir no estudos de alguns temas, Cristologia,
Mariologia, Pneumatologia e Sacramentologia ; tendo como finalidade adquirir bases
suficientes para começarmos os estudos na nossa cadeira Teologia Espiritual.
1
A introdução apresenta trechos da Apologia de Sócrates como motivação a fim de despertar o
leitor para discutir questões relacionadas à formação moral, na perspectiva iluminista enquanto devir de
um ser constituído de razão e sensibilidade, no reconhecimento de que a própria limitação é uma forma
de conhecimento sobre si mesmo e tal como Sócrates, a sabedoria consiste em admitir que não se sabe
plenamente tudo o que se pensa saber. Fonte da Apologia: Nicola, Ubaldo. Antologia ilustrada de
filosofia: das origens à idade moderna. São Paulo: Globo, 2005.
2
Resumo da Brochura
A Nossa brochura esta com o título, constituída por sete temas que são:
Este tema, constituído com por 5 itens, são dignos de realce os itens 1ºe 4º
No segundo item, que nos interessa neste tema, com o título mistério a anunciar,
encontramos um problema histórico, no que verificamos as diferentes visões que se tem
de Jesus Cristo, a ponto de se diferenciar o Cristo histórico do Cristo da fé. E certas
perguntas são levantadas acerca da figura de Cristo e da relação existente entre os
Evangelhos e a história de Jesus.
No segundo tema, com o título Jesus e Israel, tal como no primeiro, e assim será
nos restantes temas, começamos com uma constatação da nossa realidade, com uma
3
reflexão fruto da nossa experiência, nessa experiência chega-se a afirmar, depois de uma
constatação profunda, que inumeráveis e terríveis são as dúvidas de um cristão que
reflete, mas todas são vencidas pela certeza de que Cristo não podia ser inventado 2.
Nesta experiência chega-se a dizer o que mais fascina em Cristo é a sua recusa
total, radical, não só da sociedade opressiva do seu tempo, mas do modo ser do homem
no mundo de então.
Neste tema praticamente, verificamos que poucos são os documentos não cristão
que fala da figura de Cristo
De modo que neste tema são apenas enumerados alguns documentos não
Cristãos que relatam sobre a figura de Cristo, igualmente nos apresenta a situação
política e social do tempo de Jesus, bem como as Instituições Religiosas e Festas.
No quarto tema, com o título Jesus dá-se a conhecer aos homens como Salvador,
Caminho, Verdade e Vida, chegamos mesmo a afirmar, como consta na nossa brochura,
que a aspiração extraordinária de todo o homem para o infinito, a necessidade de
verdade, vida amor, que está no coração de todos e que nenhuma satisfação material
poderá jamais suprir, é, no mais fundo de si mesmo, a fome de Jesus Cristo. Pois Ele
disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ele é o AMOR.
Desta feita o Cristão é chamado a tomar partido por Cristo, mas sem
partidarismos estritos ou emocionais. Pois Cristo é o único Salvador. Porque Cristo é o
Salvador dados aos homens e a toda gente, e todos devem por a pergunta que Cristo pôs
aos Apóstolos: Quem é Cristo para vós?
Assim nos temas seguintes vamos encontrar por exemplo, no quinto tema a
reflexão sobre o convite que Cristo faz para nós para tomarmos parte no Reino de Deus,
uma mensagem que precisa sempre ser refletida nos nossos dias.
2
Cfr. Lavater.
4
palavras, são duas naturezas distintas, cada uma com seus próprios atributos, unidas
inseparavelmente na única pessoa de Cristo.
Nestorianismo – que dizia que Cristo possui duas pessoas, uma humana e outra
divina.
Apolinarismo – que dizia que Cristo possuía apenas um corpo humano, enquanto
que sua mente e seu espírito provinham da natureza divina.
Monofisismo que dizia que Cristo possuía uma só natureza que misturava
elementos divinos e humanos. Nessa concepção a natureza humana de Jesus
supostamente teria sido absorvida por sua natureza divina formando então uma nova e
única natureza.
Acerca disso falaremos mais adiante, ainda vamos nos focar na importância da
Cristologia.
3
Cfr.Mateus 16:13.
4
Cfr. Ivi.
6
um grande exemplo de homem; uma pessoa comprometida com a paz e com o amor;
apenas um profeta notável que marcou a história da humanidade etc.
5
Cfr. Ibidem, Cap. 16:15.
6
Cfr. Ivi.
7
Cfr. Colossenses, Cap. 2:9.
7
Talvez a disputa mais antiga dentro do cristianismo centrou-se sobre se Jesus era
Deus. Um número de cristãos primitivos acreditavam que Jesus não era divino, mas fora
simplesmente o Messias humano prometido no Antigo Testamento, tal como o vê os
fariseus contrariamente à vista mais geral dos outros judaico-cristãos. As inclusões da
Genealogia de Jesus em Mateus são explicadas às vezes por esta opinião.
Uma explanação alternativa é que eram uma oposição às doutrinas dos Cristãos
Gnósticos que afirmavam que Jesus Cristo teve somente a ilusão de um corpo humano
e, assim, nenhuma ancestralidade humana, como o via o docetismo.
A natureza de Cristo
A natureza de Jesus Cristo é uma questão da busca por determinar se Cristo era
um homem com a tendência para pecar igual à de Adão antes do pecado (pré-
lapsarianismo) ou uma tendência ao pecado, igual à de Adão depois do pecado (pós-
lapsarianismo), ambas diretamente relacionadas com o Plano da Salvação, visto que o
ministério de Cristo, se caracterizava pelo exemplo na superação do pecado, mostrando
que era possível o homem viver sem pecar.
Arianismo, que crê que Jesus, apesar de um ser superior, seja inferior ao Pai
sendo uma criatura sua;
Docetismo, defende que Jesus era um mensageiro dos céus e que seu corpo era
"carnal" apenas na aparência e sua crucificação teria sido uma ilusão;
Ebionismo, que crê em Jesus como um profeta, nascido de Maria e José, que
teria se tornado Cristo no ato do batismo;
Monofisismo, segundo a qual Cristo teria uma única natureza composta da união
de elementos divinos e elementos humanos;
Sabelianismo, o qual defendia que Jesus e Deus não eram pessoas distintas, mas
sim "aspectos" ou "modos" diferentes do trato da Divindade com a humanidade;
Trinitarismo, que crê em Jesus como a segunda pessoa da Trindade divina.
Cristologia Ortodoxa
Cristologia ariana
O arianismo, que recebeu este nome por ser derivado da doutrina de Ário,
apresenta uma distinção clara entre o Cristo e o Logos como razão divina. O Cristo é
apresentado como uma criatura pré-temporal, super-humana, a primeira das criaturas,
não Deus, porém mais que homem. "O logos é a própria razão divina a qual Deus pai
admitiu sair de si mesmo sem a diminuição do seu próprio ser." (Justino Martir)
10
MARIOLOGIA
O QUE É MARIOLOGIA
10
LG no. 67
11
Ivi.
12
(Dom Murilo S. R. Krieger, bispo e escritor mariano).
12
A mariologia ilumina e orienta a vida e missão dos cristãos. Não é uma ciência
fechada em si mesma, presa em seus conceitos e formulações. Ao contrário, constitui
um estudo teológico que ajuda os devotos em sua caminhada humana e espiritual.
Iluminada pela mariologia e desenvolvida por uma dinâmica pastoral mariana, a piedade
para com a Virgem Maria tem uma “grande força pastoral e constitui uma força
inovadora dos costumes cristãos”13.
ESTUDO E ESPIRITUALIDADE
Por outro lado, o estudo da mariologia deve favorecer o cristão a adquirir uma
sólida e ardorosa espiritualidade mariana. O estudioso não pode reduzir suas reflexões
marianas a um conjunto de conceitos intelectuais bem expressos. Precisa unir o esforço
mental com a prática espiritual, sem cair tanto no racionalismo como no
sentimentalismo. Estudando a mariologia, procura também inspirar sua vida nas atitudes
e virtudes de Nossa Senhora, querendo seguir, com a Igreja, “as pegadas do itinerário
13
Paulo VI. Exortação Apostólica “Marialis Cultus”, nº. 31.
14
Exortação Apostólica “Marialis Cultus”, nº. 24.
15
Itinerarium Mentis in Deum, Prologus 4,53).
13
percorrido pela Virgem Maria, a qual avançou na peregrinação da fé, mantendo fiel a
união com seu Filho até a cruz”16.
16
João Paulo II. Carta Encíclica “Redemptoris Mater”, nº. 2.
17
(Ir. Aleixo Maria Autran).
14
PNEUMATOLOGIA
Deus subsiste em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Portanto, o Pai é
pessoa, o Filho é pessoa e o Espírito Santo é pessoa. Através da Bíblia, o Espírito Santo
é revelado como Pessoa, com sua própria individualidade.
Romanos 8,11: “Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus
dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará
também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita”.
em bronze, para lapidação de pedras de engaste, para entalho de madeira, para toda
sorte de lavores”.
João 3,34: “Pois o enviado de Deus fala as palavras dele, porque Deus não dá o
Espírito por medida”.
Lucas 11,13: “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos
filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”.
A verdade de Deus: toda a verdade é revelada pelo Espírito, que transmite este
conhecimento aos homens em maior ou menor grau, conforme os dons definidos pela
graça de Deus, mas também pode trazer aos reprovados a operação do erro, afim de que
não vejam, não ouçam e não sejam salvos. Os réprobos, todavia, não necessitam da
operação do erro para que não venham a crer, pois o homem natural não discerne as
coisas de Deus e nem pode conhecê-las, pois elas somente se conhecem através do
Espírito.
18
“Creio no Espírito Santo, o divino, o doador de vida, que procede do Pai, o qual
deve ser adorado e glorificado com o Pai e com o Filho, e o qual falou pela boca dos
profetas”.
A Personalidade Do Espírito
Gênesis 11,7: “Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que
um não entenda a linguagem de outro”.
A Unção Do Espírito:
O Conhecimento:
Isaías 11,1-2: “Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, um
renovo. Repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o Espírito de sabedoria e de
entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de
temor do SENHOR.
Isaías 44,3: “Porque derramarei água sobre o sedento e torrentes, sobre a terra
seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus
descendentes”.
A Regeneração:
Ezequiel 36,27: “Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus
estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis”.
O Pentecostes:
Joel 2,28-29: “E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a
carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos
20
jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito
naqueles dias”.
Antes de sua morte, Jesus prometeu que ele e o Pai enviariam a seus discípulos
outro consolador, ou paráclito (Parakletos) - o Espírito Santo - um ajudador e
conselheiro que daria continuidade à obra de Cristo. O fato de Jesus prometer outro
paráclito indica que Jesus foi o primeiro deles e promete outro que irá proceder à
aplicação e manutenção de sua obra, em seu nome e como um dom de Deus, infundindo
e mantendo no crente justificado a fé e o arrependimento para a vida, necessários à
salvação. O ministério do Espírito Santo é um ministério relacional e pessoal, o que
implica na pessoalidade do Espírito.
João 14,16-17: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de
que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber,
porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará
em vós”.
Após sua Ressurreição Jesus coloca o Espírito sobre os apóstolos, afim de que o
recebessem, como um dom de Deus, para a realização da obra a eles destinada. Pode-se
observar claramente pela Escritura, que os apóstolos somente venceram o seu medo e
timidez após a ressurreição. A obra dos apóstolos é a continuação da obra de Jesus,
motivo pelo qual ele os envia no poder do Espírito. João 20,22: “E, havendo dito isto,
soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo”. Os apóstolos não receberam
somente a ousadia através do Espírito, mas também foram guiados pela instrução do
Espírito em seu ministério. João 16,13-14: “Quando vier, porém, o Espírito da verdade,
ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que
tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de
receber do que é meu e vo-lo há de anunciar”.
O PENTECOSTES
eram entendidas pelos judeus de diversas localidades que haviam vindo a Jerusalém
para a festa. Este foi um milagre de Deus, e, como todo o milagre, teve uma finalidade
específica e determinada, demonstrando aos presentes o poder de Deus em Cristo
através do Espírito para a salvação daquele que crê, tanto gentios como judeus.
Pode-se notar claramente nos versos abaixo, no livro de Atos, que as línguas
faladas neste dia eram perfeitamente inteligíveis às pessoas presentes, tratando-se de
línguas utilizadas usualmente em diversos outros países e regiões, línguas oficiais e
reconhecidas pelos visitantes presentes como linguagem corrente em seus países de
origem. Não se pode utilizar estes versos para justificar o falar em línguas que se vê
hoje nas igrejas pentecostais, que não passam de grunhidos e sons grotescos e
ininteligíveis, constituindo nada mais que superstição grosseira que desonra a igreja de
Cristo.
João Batista profetizou que Jesus batizaria com o Espírito, este fato havia sido
previsto no Velho Testamento pelo profeta Joel e Jesus tinha repetido a promessa. O
Pentecostes selou de forma definitiva o final da era do Velho Testamento e marcou o
início do cristianismo. A partir do derramamento do Espírito no Pentecostes, o
desenvolvimento do ministério cristão recebeu um avivamento formidável que o levou a
todos os povos do mundo conhecido naquela época.
Colossenses 1,6: “Que chegou até vós; como também, em todo o mundo, está
produzindo fruto e crescendo, tal acontece entre vós, desde o dia em que ouvistes e
entendestes a graça de Deus na verdade”.
SACRAMENTOLOGIA
O termo “sacramentologia” ainda soa estranho para muita gente. Mas, ele se
refere a uma matéria muito comum entre nós os católicos. Sacramentologia quer dizer
22
Portanto, estudar os sacramentos não é apenas saber quais e para que servem.
Seria muito simplório dizer que o Batismo é o sacramento de ingresso do cristão na fé
da Igreja. Ele é muito mais que isso. Por isso, é importante se aprofundar no seu estudo
e não só no baptismo, mas em todos os sacramentos. Então, vamos ao que interessa:
“Sacramento é um sinal sensível, instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, para
produzir a graça em nossas almas e santificá-las.”.
Para a Igreja, símbolos e rituais são formas de explanar a nossa fé. Assim como
sei que o sinal vermelho me diz para parar, sei que o batismo, além de produzir a graça
santificante, me confere os atributos/ônus de profeta, sacerdote e rei, atributos e ônus
estes decorrentes da minha irmandade em Jesus. E Ele, que institui este sinal, este
sacramento, é meu paradigma para a vida.
O QUE É UM SACRAMENTO?
Desta definição resulta que três coisas são exigidas para constituir um
sacramento:
23
b) Deve ser “instituído por Jesus Cristo”, porque só Deus pode ligar um sinal
visível à faculdade de produzir a graça. Nosso Senhor, durante a sua vida mortal,
instituiu pessoalmente os sete sacramentos, deixando apenas à Igreja o cuidado de
estabelecer ritos secundários, realçá-los com cerimônias, sem tocar-lhe na substância.
A graça, que a teologia define “um dom sobrenatural de Deus”, por causa dos
méritos de Jesus Cristo, como meio de salvação, é tudo na religião católica, é sua seiva,
o seu sopro, a sua alavanca.
Santo Agostinho define a graça da seguinte forma: “A graça é como o prazer que
nos atrai… Não há nada de duro na santa violência com que Deus nos atrai… tudo é
suave e benfazejo”.20Esta palavra é admirável: a graça é um verdadeiro poder atrativo,
que provém à vontade, a estimula e leva a Deus, a atrai por deleitação interior, e faz
amar, como por instinto, Aquele que a nossa razão devia amar acima de tudo: Deus.
20
Sermo 133, cap. XI.
21
Cfr. Jo 8, 22.
24
Para comunicar-nos a sua vida, Deus podia agir imediatamente sobre a nossa
alma; ele o faz às vezes. A simples elevação dos nossos corações, pela oração, podia
produzir este efeito, mas além desta ação imediata de Deus sobre a alma, além do meio
da oração, Deus instituiu meios particulares para comunicar-nos as suas graças, meios
obrigados, indispensáveis: estes meios são os sacramentos.
Há, pois, duas vidas em nós: a vida do pecado e a da graça. Ora, esta graça é o
dom de Deus, proveniente dos méritos de Jesus Cristo. É a seiva desta graça que deve
circular em nós: “Nós somos os ramos, Cristo é o tronco” (Jo 15, 4-5). Deve haver
união completa, íntima entre os meios de transmissão da graça e a alma que recebe esta
graça, como há união completa entre o tronco e os ramos.
Na oração e nas boas obras esta união completa não existe… Deve haver outro
meio e este meio são os sacramentos. Os sacramentos tornam-se, neste sentido, os
canais transmissores da graça divina às almas. Canais estabelecidos por Jesus Cristo,
como veremos, e, portanto, necessários.
São, pois, sete os sacramentos, nem mais, nem menos. A Igreja católica sempre
ensinou e sempre ensinará que há sete sacramentos, porque assim recebeu o ensino dos
Apóstolos, tanto pela Tradição, como pelo Evangelho, e assim o vai transmitindo aos
séculos. Nunca houve discussão a este respeito na Igreja, embora não encontremos nos
25
CONCLUSÃO
Ao chegarmos ao final deste trabalho, nos sentimos como que pessoas que levam algo
a mais do que quando não tínhamos feito este trabalho, pois realizar este trabalho aumentou
em nós e esclareceu em nós assuntos que nos eram estranhos, dos quais podemos afirmar que
ignorávamos parcialmente. Desenvolver estes temas nos tornam mais conhecedores da nossa
realidade como Cristãos. Assim sendo ao longo deste trabalho tivemos a oportunidade de
adquirir bases sobre estes principais assuntos relacionados a Cristo, Maria, Espírito Santo e os
Sacramentos, assuntos que na actualidade têm constituído motivos de dúvidas por parte de
muitos Cristão, e consequentemente dificultando o exercício de sua fé, por isso saber mais a
respeito destes assuntos é sempre uma honra.
27
Bibliografia
Associação Bíblica Espanhola, o Jesus Histórico, trad. Manuel Rito Dias, Ed.
Difusora Biblica( Franciscanos Capuchinhos.2002.
Lavater.
LG no. 67
Mateus 16:1
28
Índice
Introdução geral..............................................................................................................1
Resumo da Brochura.......................................................................................................2
A natureza de Cristo....................................................................................................7
Cristologia Ortodoxa....................................................................................................8
Cristologia ariana.........................................................................................................9
MARIOLOGIA.................................................................................................................10
O QUE É MARIOLOGIA...............................................................................................10
ESTUDO E ESPIRITUALIDADE.....................................................................................12
PNEUMATOLOGIA.........................................................................................................15
A Personalidade Do Espírito......................................................................................18
A Unção Do Espírito:..................................................................................................19
O Conhecimento:.......................................................................................................19
A Regeneração:..........................................................................................................19
O Pentecostes:...........................................................................................................20
O PENTECOSTES.........................................................................................................21
SACRAMENTOLOGIA......................................................................................................22
O QUE É UM SACRAMENTO?.....................................................................................22
CONCLUSÃO..................................................................................................................26
Bibliografia.....................................................................................................................27