Pedro Roberto Cagnin - Pedro Roberto Cagnin
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O MERCADO DA SOJA
São Paulo
2022
PEDRO ROBERTO CAGNIN
O MERCADO DA SOJA
São Paulo
2022
1
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PUC-SP.
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Ficha Catalográfica
Cagnin, Pedro Roberto.
O mercado da Soja / Pedro Roberto Cagnin – São Paulo, 2022
39 p.
2
AGRADECIMENTOS
3
RESUMO
4
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
5
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO.............................................................................................07
2.0 AGRONEGÓCIO.........................................................................................09
2.1 Definição.....................................................................................................09
2.2 Características e desenvolvimento..........................................................11
2.2.1 Segmento antes da porteira...................................................................11
2.2.2 Segmento dentro da porteira.................................................................12
2.2.3 Segmento depois da porteira................................................................12
2.2.4 Importância do agronegócio..................................................................13
3.0 O AGRONEGÓCIO E A SOJA NO BRASIL ..............................................15
3.1 O agronegócio durante a pandemia.........................................................17
3.2 A soja no Brasil..........................................................................................18
3.3 Soja no período da pandemia...................................................................20
3.4 Papel na economia....................................................................................23
4.0 O MERCADO MUNDIAL DA SOJA............................................................25
4.1 Demanda e Oferta......................................................................................31
5.0 CONCLUSÃO..............................................................................................34
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1.0 INTRODUÇÃO
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a sua formação de preço, demanda e oferta. E por fim também explicarei
brevemente sobre a Bolsa de Chicago e sua influência no mercado de sojas.
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2.0 O AGRONEGÓCIO
2.1 Definição
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Outra percepção que pode ser observada por COSTA, (2008) é que
Antônio Maria Gomes de Castro, traz uma visão de que o agronegócio como um
todo, pode ser definido por um grande conjunto de operações de produção,
processamento, armazenamento, distribuição e comercialização de insumos e
produtos agropecuários e agroflorestais. Também está incluído serviços de
apoio com o objetivo de garantir o melhor para o consumidor final de produtos
de origem agropecuária e florestal.
Décio Zilbersztajan, o fundador Programa de Estudo dos Sistema
Agroindustrial (PENSA) da Universidade de São Paulo (USP), reflete sobre o
fato de que o real conceito que possa ser vinculado ao agronegócio ainda está
por vir. Esse grande professor diz que os conceitos de agronegócio ainda são
muito prematuros e que ainda não tinha sido compreendido os limites, os
métodos e os produtos gerados, mesmo assim, deixava claro sua admiração e
respeito por todo avanço que houve até aquele momento, afirma COSTA, (2008).
Segundo COSTA, (2008), o pesquisador Mário Otávio Batalha já com
outro olhar afirma que o termo agronegócio está muito próximo ao conceito de
Sistema agroindustrial, que pode ser descrito como um conjunto de diversas
atividades que contribuem na elaboração de produtos agroindustriais, desde o
início (produção de insumos) até o final da cadeia (chegada do produto final ao
consumidor), não tendo relação a nenhuma matéria prima agropecuária ou
algum produto final específico.
O agronegócio é o conjunto de atividades econômicas derivadas ou
relacionadas à produção agrícola e seu comércio, sendo um importante pilar da
economia brasileira e o setor econômico que mais emprega pessoas no mundo.
É importante ressaltar que o agronegócio não se restringe à fazenda e colheita,
visto que existem diversos exemplos de agronegócios como empresas de
fornecimento de sementes, fabricação de máquinas agrícolas e produtoras de
agroquímicos.
O setor da agricultura é fundamental para o crescimento econômico pois
sustenta o crescimento da agroindústria, desempenhando um papel crucial no
crescimento dos países em desenvolvimento. Os agronegócios são capazes de
melhorar potencialmente a produtividade agrícola, sendo esta uma das razões
pelas quais os governos oferecem subsídios aos negócios agrícolas. O objetivo
do agronegócio é levar um produto agrícola ao mercado.
10
Ainda, o agronegócio é um setor amplo, repleto de camadas e com
extrema competitividade nos mercados internos e externos, possuindo uma
pressão global já que cada país tenta se destacar em diferentes segmentos
deste setor.
11
projetos, (v) análises laboratoriais, (vi) crédito e financiamento, (vii) extensão
rural e assistência técnica, (viii) vigilância e defesa agropecuária, (ix) proteção e
defesa ambiental, (x) incentivos fiscais, (xi) comunicações, (xii) infra-estrutura,
(xiii) treinamento de mão-de-obra e (xiv) assentamentos dirigidos.
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De acordo com o ponto de vista do engenheiro agrônomo, as
características desses três segmentos do agronegócio brasileiro estão
acompanhadas com a distribuição deles em âmbito mundial.
Araújo acredita que o segmento “antes da porteira”, possui a menor
participação no agronegócio tanto mundialmente como no Brasil, que tem sua
participação inexpressiva comparado ao restante dos países. Ou seja, isto
demonstra que o Brasil não utiliza de maneira intensiva os bens e serviços
necessários à produção agropecuária do que em âmbito mundial.
É importante ressaltar que o agronegócio brasileiro depende de grande
parte de insumos importador e mão de obra. Ademais, este segmento no Brasil
vem se destacando em nível mundial, com referência à pesquisa agropecuária
pois os avanços tecnológicos nas últimas três décadas são excelentes. O mesmo
acontece com o segmento “depois da porteira”, tendo em vista que o valor do
agronegócio brasileiro é relativamente menor, caracterizando uma agregação de
valor menor.
Em contrapartida, no segmento “dentro da porteira” ocorre o inverso,
tendo a participação do agronegócio brasileiro é maior, ou seja, isto significa que
o Brasil ainda é considerado um produtor de matéria-prima, consumindo ou
exportando produtos, relativamente mais que o nível mundial. Aprofundando de
maneira breve sobre as exportações brasileiras, o Brasil basicamente exporta
produtos commodities, como café, açúcar, frutas e soja. Ou seja, o Brasil exporta
matéria-prima e//ou bens intermediários ou não acabados, que possibilita a
agregação de valores fora do país. Desse modo, o Brasil exporta a matéria prima
e importa o bem-acabado na maioria das vezes.
Ainda falando sobre o segmento “dentro da porteira”, mesmo o Brasil
concorrendo com países que exercem subsídios elevados, como Estados
Unidos, França e Japão, provado a imensa capacidade de produção brasileira
neste segmento.
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Nacional de Abastecimento – Conab – divulgou os números da safra atualizados
e confirmou uma produção recorde.
O agronegócio brasileiro proporcionou desde o ano de 1500, nas relações
internacionais, uma grande contribuição para a economia do país, marcando
diversas épocas de ciclos econômicos como: pau-brasil, café, açúcar, cacau,
borracha, ouro, fumo, algodão, soja, carnes, frutas, couros e outros. Atualmente,
a principal commoditie é a soja. O agronegócio brasileiro se tornou essencial
para a economia brasileiro, e representa o primeiro setor em valor de produção
sendo um dos principais setores exportadores do Brasil, colocando-o entre os
principais produtores e exportadores mundiais de produtos agrícolas diversos.
O setor agroindustrial sempre desempenhou, e continua desempenhando,
um papel de destaque no equilíbrio do comércio exterior brasileiro. Somente no
ano de 2013, as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram a marca
para o mês.
De acordo com a informação divulgada pelo governo do Brasil em 15 de
setembro de 2021 as exportações do agronegócio atingem US$ 10,9 bilhões em
agosto, cifra 26,7% superior ao US$ 8,60 bilhões exportados no mesmo mês de
2020. A balança comercial do agronegócio registrou o valor recorde no mês de
agosto devido principalmente pela alta dos preços internacionais das
commodities exportadas pelo Brasil.
No entanto, apesar do recorde do valor exportado, de 2020 até o ano de
2021, a participação do agronegócio caiu de 49,4% em agosto de 2020 para
40,1% em agosto de 2021. As importações de produtos decorrentes do
agronegócio de agosto de 2020 a agosto de 2021 subiram de US$ 912,47 para
US$ 1,25 bilhão, representando um aumento de mais de 37%.
Segundo o coordenador do centro Agro Global do Insper Marcos Jank, o
agronegócio terá recorde histórico de exportações em 2021 tendo como
estimativa o valor de US$ 120 bilhões, representando 20% a mais do que no
aonde 2020 sendo recorde histórico, e contribuindo com saldo positivo de pelo
menos US$ 100 bilhões na balança comercial.
14
3.0 O AGRONEGÓCIO E A SOJA NO BRASIL
15
grãos no ano de 2027, é de mais de 355 milhões de toneladas. Vale ressaltar
que os referidos produtos são os responsáveis pela liderança brasileira no
ranking internacional.
Segundo dados da CNA, o crescimento da agropecuária nos últimos 40
anos indica que referido segmento se tornará o maior fornecedor de alimentos
do Brasil no futuro, ressaltando a importância do agronegócio para o país. De
acordo com a CNA, a produção brasileira vem expandindo cada vez mais seu
mercado de exportações, trazendo resultados que contribuem a libertar a
economia do país e reduzir o preço da alimentação, além de melhorar a
qualidade de saúde e de vida da população brasileira.
O agronegócio brasileiro possui um perfil heterogêneo, que naturalmente
reflete no mercado de trabalho do setor, que possui importantes particularidades
regionais. Enquanto alguns estados são focados na agricultura, outros possuem
como foco a pecuária e algumas regiões do país possuem a força do
agronegócio na produção “dentro da porteira” e outras predominam o setor
agroindustrial.
Com base nos micros dados trimestrais da Pesquisa Nacional de Amostra
por Domicílio - Contínua (PNADC-T), do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) realizados em 2015, existem mais de 21 milhões de
trabalhadores que participam do agronegócio no Brasil e quase 50% desta
população se concentra em cinco estados, sendo eles: São Paulo (14,7%),
Minas Gerais (10,9%), Bahia (8,4%), Rio Grande do Sul (7,5%) e Paraná (7,3%).
Através das informações apresentadas pelo IBGE, da RAIS e das MIP’s
estaduais, os estados brasileiros com maior participação do agronegócio no
mercado de trabalho estadual são: Mato Grosso (41,5%), Rondônia (37,9%),
Piauí (36,7%), Maranhão (35,3%) e Pará (34,7%). Apesar de apresentar o maior
número de trabalhares que atuam no agronegócio, no estado de São Paulo o
agronegócio representa apenas 14,8% do mercado de trabalho estadual.
Definitivamente o agronegócio move a econômica brasileira, além de
gerar empregos e alimenta o país.
16
3.1 O Agronegócio durante a pandemia
17
produzidas em território nacional e metade das exportações se originam dos
produtores rurais brasileiros.
Atualmente, de acordo com a lista publicada pela Forbes as seis principais
empresas brasileiras de agronegócio que mais se destacaram no ano de 2020
foram: (i) JBS do setor de proteína animal, (ii) Raízen Energia do setor
bioenergia, (iii) Cosan também do setor de bioenergia, (iv) Ambev do
agronegócio indireto, (v) Marfrig Global Food do setor de proteína animal e
ocupando o sexto lugar, (vi) Cargill Agrícola que realiza operações de tradings
commodities.
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pelo grão dos produtores americanos só começou a surgir em 1880. (BONATO,
Emídio; BONATO, Ana Lídia)
BONATO, Emídio; BONATO, Ana Lídia, afirmam que na Europa, a cultura
da soja teve um grande incentivo pelo professor Friedrich Hamberlandt, da
Universidade de Viena e em 1873, na exposição de Viena esteve presente 19
variedades oriundas do Japão e da China. Em 1876, houve a distribuição das
sementes para diversos países, como Áustria, Alemanha, Polônia, Hungria,
Suíça e Holanda. No Brasil, a soja passou a ser introduzida em meados de 1982
no estado da Bahia dentro do governo Dutra. Na Argentina, o primeiro contato
foi realizado em 1909, na Estação Experimental de Córdoba. Por volta de 1921
foi levada para o Paraguai e em 1928 para a Colômbia.
No Brasil, a soja foi encontrada em excelentes condições para que
alcançasse uma rápida expansão e diversos fatores contribuíram para o seu
desenvolvimento dentre eles: uma fácil adaptação das variedades e das técnicas
de cultivos; possuía uma cultura usada em sucessão ao trigo, que possibilitou o
aproveitamento da mesma área, das máquinas e equipamentos dos armazéns e
da mão de obra; política de autossuficiência do trigo, que possibilitou uma
capitalização melhor do produtor; possibilidades de mecanização total da cultura;
condições favoráveis de mercado externo e interno; carência de óleos vegetais
comestíveis para substituir a gordura animal; desenvolvimento rápido do parque
de processamento que garantia a total absorção da matéria-prima; participação
de cooperativas nos processos de produção e comercialização e a geração de
tecnológica que havia sido adaptada para as diferentes condições do país que
possibilitou ganhos em produtividade e expansão para as novas regiões.
Desde o início da produção comercial, a área cresceu anualmente até a
safra do ano de 1979/1980 e desta safra até a de 1982/1983, a área decresceu
em 636.911 hectares, mas voltou a crescer a partir do ano agrícola de
1983/1984, atingindo na safra de 1984/1985, uma área colhida superior há 10,15
milhões de hectares. As principais causas para a redução da área de soja neste
período foram a acentuada descapitalização do produtor de soja, devido à
elevação do custo de produção em níveis muito maiores comparados aos preços
pagos pelo grão. Os estudos de BONATO revelaram que no período entre as
safras de 1977/1978 e 1980/1981, os custos de produção elevaram-se em
19
valores reais em 20,7% enquanto o preço recebido pelos produtos decresceu em
24,6% no pico da comercialização nos anos de 1978 a 1981.
Outra causa para a redução da área de soja está relacionada com o
incentivo dado à produção de milho que estava ocupando a área que antes era
utilizado para o plantio da soja. O maior ritmo de expansão da cultura da soja
aconteceu na década de 70, em que o agricultor foi motivado para substituir
outras culturas pela soja e para expandir suas áreas que são exploraras devido
as altas cotações da soja no mercado internacional.
Apesar das oscilações que ocorreram devido aos problemas climáticos no
Brasil, a plantação da soja teve um alto crescimento especialmente até o ano de
1980 e apesar da leve redução já mencionada, voltou a crescer em 1984 por
conta do aumento da área cultivador. A produtividade cresceu por volta de 1976
e após este ano houve uma estabilização em torno de 1.750 kg/ha conforme
pesquisa realizada pelo IBGE.
De acordo com os dados publicados pelo Departamento de Agricultura
dos Estados Unidos (USDA), as importações brasileiras de soja participaram
com uma média anual de 3,29% na composição da oferta, durante o período
comercial de 1980/81 a 1985/86. Na década de 70, essa participação foi de
0,45%. Segundo a análise da demanda nos últimos 20 anos, a soja produzida
foi sendo cada vez mais absorvida pela indústria de processamento.
A primeira indústria de processamento de soja foi instalada em 1941, no
Rio Grande do Sul. Com o acelerado crescimento da cultura de soja, o parque
industrial de esmagamento foi se desenvolvendo, tanto em capacidade de
processamento como em qualidade. A ampliação foi tão rápida que, já em 1978,
sobrepujou a oferta de matéria-prima.
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da colheita da safra de verão e inicialmente o mercado de grão reagiu de forma
negativa tendo em vista que a economia mundial estava em declínio e
consequentemente o consumo de grão foi prejudicado. Contudo, houve uma
reversão no mercado de grãos, considerado como um comportamento atípico
dos principais produtos.
Com base em um documento do Ministério da Economia em 2020, a crise
econômica causada pelo Corona vírus teve pouco efeito nas exportações
brasileiras devido ao desempenho do agronegócio, comprovando com a
percepção de que o Brasil possui um agronegócio competitivo que funciona
como instrumento de inserção comercial e ingresso de divisas externas.
De acordo com Haroldo Elias, o primeiro semestre a tendência de alta
perante a valorização do dólar seguiu em constante crescimento e a soja teve
suas exportações aquecidas pela China. Tais fatores alisados à maior demanda
no mercado interno nos setores de carne e biocombustível foram responsáveis
para que a soja atingisse recordes de preços.
A partir de dados apresentados pela Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab), mesmo durante a pandemia da COVID-19, agricultores
realizaram a colheita da maior safra de soja da história do país garantindo a
liderança do Brasil como maior produtor de soja do mundo. Segundo a Conab, a
produção de alimentos no Brasil cresce ano após anos, em três décadas, a
produção de grãos aumentou em quase cinco vezes, enquanto a área por sua
vez, avançou 1,8 vez. Isto é, o Brasil é capaz de realizar saltos de produtividade
enquanto ocorre o aumento da quantidade de alimento produzido por área
devido o ganho de eficiência, caracterizando uma agricultura sustentável
fazendo mais com menos. Ainda, a modernização do campo contribuiu de forma
significativa para estes resultados que tornaram o agronegócio um dos setores
mais competitivos da economia nacional.
Com base nas pesquisas realizadas pelo Instituto de Economia Agrícola
(IEA), atualmente o Brasil ultrapassou os Estados Unidos, tornando-se o maior
produtor e exportador mundial de soja, que é uma das principais commodities do
mundo. Na safra de 2019/2020, após bater o recorde de produção do grão
totalizando cerca de 125 milhões de tonelada, o Brasil embarcou mais de 70
milhões de toneladas tendo a China como principal cliente. O cenário não está
sendo diferente no ano de 2021, pois os sojicultores brasileiros seguem se
21
superando e estimativas apontam que será batido novo recorde de produção na
safra de 2020/2021 totalizando mais de 136 milhões de toneladas. É importante
ressaltar que a Índia incrementou os embarques do óleo da soja com o Brasil,
com importação de US$ 188,6 milhões em janeiro de 2022 sendo que em janeiro
de 2021 não havia importado este item.
Com base na avaliação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), o encerramento da safra de soja foi o que puxou a quebra de 8% da
agropecuária no terceiro trimestre de 2021 superando a estimativa mediana do
Valor Data referente ao desempenho da agropecuária que previa uma queda
bem menor, de 2,5%. Está baixa marcou o pior desempenho do setor desde o
recuo de 19,6% que ocorreu no primeiro trimestre de 2012. Segundo a
coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Paris considerando que a
soja é a principal commodity brasileira, impacta significativamente no resultado
da agropecuária.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) divulgou os dados de
janeiro de 2022 acerca do agronegócio e os produtos como a soja em grão, farelo
de soja e óleo de soja representam US$ 1,6 bilhão, tendo um crescimento de
4.853,6% do volume exportado. Ainda, o preço médio da soja segue crescendo
exponencialmente desde 2021. Com base nas informações apresentadas pelo
IPEA, o estoque da soja foi insuficiente para atender a demanda doméstica
explicando o excelente desempenho nas aquisições do grão.
Conforme informações apresentadas pelo décimo levantamento safra
2020/2021 da Conab, na última safra, a área nacional em que houve o cultivo de
soja apresentou acrescimento de 4,2% comparado com a safra anterior de
2019/2020. Ademais, a referida produtividade apresentou aumento de 4,5%
quando comparado com a safra 2019/2020 resultando em uma produção total
em torno de 135.911,7 mil toneladas.
A soja é uma das principais culturas em extensão territorial visto que na
safra de 2020/2021 foram cultivados 38.507,6 mil hectares da oleaginosa e
possui a maior participação do valor de produção.
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3.4 Papel na economia
Fonte: https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Agricultura/Soja/noticia/2014/04/soja-alem-do-oleo-e-
do-farelo.html. Acesso em: 17 de março de 2022.
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Os preços médios da soja na Bolsa de Valores de Chicago (CBOT)
sofreram uma queda de -2,76% em junho de 2021, em relação a maio do referido
ano. Isto reflete de forma direta na economia nacional, já que a soja é
considerada o “carro chefe” de milhares de propriedades produtoras de grãos.
Com base nas informações apresentadas pela EMBRAPA, um de cada quatro
dólares exportados pelo complexo agroindustrial brasileiro deriva-se da soja, ou
seja, a exportação é responsável por grande parte da arrecadação do
agronegócio brasileiro e um dos principais destinos da soja nacional.
A soja é uma cultura amplamente difundida, sendo responsável por
alcançar o PUB do país juntamente com as demais cadeias do agronegócio. A
soja lidera a agricultura brasileira principalmente pelo seu significativo retorno
econômico e a versatilidade do grão que pode ser usado pela indústria como
fonte de proteína na criação animal, produção dê biocombustíveis e produção de
óleo vegetal.
A crescente demanda da soja é impulsionada pela versatilidade do grão
que tem intensificado a produção do grão no Brasil, impondo um aumento da
produção para suprir as necessidades globais. A Aprosoja Brasil realizou uma
projeção de argumento de 32% da produção, 22% do consumo e 41% das
exportações para o ano de 2029, sendo a expansão da área da área cultivado
umas das principais formas para o aumento da produção.
A soja é comercializada na forma de grão, farelo e óleo, onde cada forma
é submetida por um tipo extra de beneficiamento. No sistema produtivo, a soja
possibilita a rentabilidade e lucratividade de lavouras produtoras de grãos, se
tornando a principal cultura de verão em todo território brasileiro.
24
4.0 O MERCADO MUNDIAL DA SOJA
25
2. Mercado de opções: Contratos que asseguram o direito de compra ou
venda, sendo de ativo ou de contrato futuro submetendo as partes de compra ou
venda.
3. A termo: As partes acordam sobre elementos que irão ocorrer n futuro e
ocorre em dois ou mais instantes.
4. Mercado futuro: Contratos feitos de forma padrão e negociados em
bolsas organizadas que especificam exclusivamente o período de entrega, o
lucro, lotes padrão e o objeto negociado. Neste mercado ocorre a negociação
por um preço à visto, dando uma data futura no contrato surgindo o preço futuro
que é o preço à visto mais a possibilidade de fatores ferirem o preço futuro como
o custo, exportações, cambio, demanda e oferta, safra e entressafra, atitudes
dos compradores internacionais, juros, poder aquisitivo e preços substitutos.
A Bolsa de Chicago (CBOT) é considerada como referência para preços
internacionais de soja, porque possuem uma alta concentração de ofertantes e
demandantes dos países produtos e importadores de soja, servindo como um
referencial do mercado futuro.
No Mercado Interno do Brasil, a implementação da decisão de misturar
10% de biodiesel ao diesel mineral garante a demanda adicional para a soja
doméstica e uma oferta adicional de farelo.
É importante ressaltar que o mercado de commodities é pautado em oferta
e demanda, dependendo do contexto econômico de cada safra, uma forma de
comercio pode ser melhor do que a outra. Os compradores da soja são
representados pelas indústrias, tradings, cooperativas, cerealistas e empresas
de insumos.
Indústrias: São as empresas de grande porte que realizam a compra do
grão para a produção de alimentos industrializados, usando o farelo e o óleo de
soja.
Tradings: São representadas pelas empresas que atuam como
intermediadores de negociação entre produtores e compradores internacionais
ou nacionais. Na maioria das vezes o produtor negocia vendas ao exterior com
tradings ou corretores de tradings, mas na maioria dos casos, as tradings
efetuam as compras nos portos.
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Cooperativas: Atuam como compradores da soja para produção de
produtos ou negociação em lotes com tradings, industrias ou compradores
internacionais.
Cerealistas: Possuem um papel muito similar com o das cooperativas,
atuando tanto como intermediários como produtores de alimentos.
Empresas de insumos: Configura-se como uma negociação para trocas,
o chamado barter. Os produtores realizam o pagamento para os insumos
agrícolas com a produção de soja.
Por sua vez, as modalidades de venda se dão através do balcão, lotes,
mercado futuro, hedge, NDF, pré-fixação, pré-pagamento, barter, venda a fixar
e spot ou soja disponível.
Balcão: A parte compradora se responsabiliza pela classificação dos
grãos, limpeza e secagem da oleaginosa.
Lotes: De acordo com Fernando Pimentel, o sócio-diretor da
Agrosecurity, a venda em lotes serve para se referir a vendas em grandes
quantidades e remunera melhor que as negociações individuais.
Spot ou soja disponível: Quando o produtor se responsabiliza por secar
e limpar os grãos. Também existe outro termo para se referir a soja disponível,
que seria “limpa e seca sobre rodas”, considerando que a função da parte
compradora se limita exclusivamente em receber o produto e processar.
Hedge: Está operação tem como finalidade realizar a proteção do valor
de um produto em uma determinada data, também denominado de “trava”. É
uma maneira do produtor garantir-se de volatilidades ou de um cenário de perdas
de preços. Já que se trata de uma negociação que envolve a bolsa de valores,
seus ricos são mais altos dependendo da aposta do produtor.
Mercado Futuro: Suas negociações visam a garantia do patamar de
preços no momento que o produtor considera ideal. Os produtores de soja
usufruem do mercado futuro para garantir os custos de produção afim de
capitalizar-se para investir na lavoura. O hedge, citado anteriormente, é a linha-
mestre desta forma de negociação.
Barter: É a troca de sacas de soja por insumos, uma negociação pré-
fixada cujo o produtor realiza a antecipação da remuneração de soja com o
intuito de obter os insumos para a safra. É considerada uma operação que
envolve apenas o produto sem nenhum dinheiro diretamente.
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Non-Deliverable Forward (NDF): É uma negociação que não envolve
entrega física. A maneira utilizada para negociar é similar com o hedge, mas não
envolve contato direto com a bolsa de valores visto que a transação é feita
através de um banco ou corretora onde o banco se responsabiliza pelos riscos
da operação em troca do pagamento de juros.
Pré-Pagamento: Se dá quando o comprador realiza o adiantamento do
pagamento em dinheiro para o produtor, que por sua vez se compromete com a
entrega do produto fisicamente. Nesta modalidade existe a cobrança de juros.
Pré-fixação: É a negociação do produtor com determinada cooperativa
ou empresa em que o sojicultor fixa os pecos da data, se comprometendo a
entregar fisicamente o grão.
Venda a fixar: É uma modalidade pouco utilizada, e considerada útil para
momentos em que os preços da soja estão ruins. Nestes casos, o comprador
realiza a antecipação do pagamento da mesma maneira, mas a negociação
desconta juros até que a entrega do produto seja feita e aquilo que restar entre
o antecipado e os juros que foram dobrados, torna-se a remuneração do
agricultor.
As modalidades de entrega da soja podem serem feitas através de duas
modalidades chamadas de: Free on Board (FOB) e Cost, Insurance and Freight
(CIF). Em FOB a cotação é menor e o comprador arca com todas as
responsabilidades do transporte do grão até o porto, até mesmo na questão de
perdas e danos. Ainda, as taxas portuárias e o frete são descontados da
remuneração. Por sua vez, em CIF é o vendedor que se responsabiliza pela
entrega, pagando pelos custos de frete e a operação portuária. O produtor paga
os riscos e o seguro da mercadoria e a remuneração normalmente é maior que
na modalidade FOB.
Por fim, a remuneração é feita através das seguintes modalidades:
Prêmio, composição de preços, praças e volume de negociação no mercado
interno.
Volume de negociação no mercado interno: As negociações realizadas no
mercado interno são baseadas em sacas de 60 kg. Se tratando da exportação,
a negociação é feita em toneladas ou bushel (27,2 kg).
Prêmio: É a remuneração extra para que ocorra a entrega da soja para
exportação, o pagamento é negociado pelos tradings e compradores
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internacionais. A base de cálculo é uma porcentagem da cotação de Chicago
sendo descontado os custos logísticos.
Composição de preços: Tem como base a cotação do dólar, cotação na
Bolsa de Chicago e o prêmio. Paralelamente, o comprador desconta os custos
da operação portuária, frete e impostos. Ao calcular ambos os lados, as
empresas e indústrias formam o preço da soja.
Praças: São apenas uma referência de remuneração, e sem sempre o
valor de uma praça do interior irá refletir nos preços das industrias da região em
que será cultivado já que o mercado envolve oferta e demanda.
Celso Spehar Vellanga é administrador e funcionário da empresa Sweet
Future, um grupo líder de corretagem de futuros de commodities e de balcão. De
acordo com ele, a formação de preço da soja se resume em três pilares, sendo
eles: A Bolsa de mercadorias de Chicago (Chicago Board of Trade - CBOT),
prêmio e o dólar.
De acordo com o especialista Celso Vellanga, a Bolsa de mercadorias de
Chicago é uma das bolsas mais antigas do mundo para mercados de futuros e
de opções e tem como principal objetivo a necessidade da evolução dos
contratos à termo para atuar como intermediador afim de garantir que ambas as
partes fossem cumpridas. Ou seja, a CBOT é pioneira nesse ramo e atualmente
é referência mundial para o preço da soja, milho, trigo e entre outros, sendo
assim, empresas brasileiras que vendem e/ou compram soja precisam olhar
diretamente para as cotações de Chicago, realizando a conversão da moeda par
que formem seus preços locais.
Além do preço da CBOT, o Celso Vellanga explica que o prêmio portuário
também é levado em consideração para a formação do preço isto porque o
prêmio nada mais é do que a diferença entre o preço na bolsa que varia entre
ser negativo, positivo ou neutro e o preço físico determinado em certa praça.
Desse modo, o prêmio atua como uma espécie de termômetro do mercado que
sofre influência da cotação das bolsas de mercadorias, pelo câmbio e pelo
mercado físico local.
Ainda, o funcionário da empresa Sweet Future entende que o prêmio é
como se fosse um balizador do mercado interno, pois usando há uma demanda
elevada de exportação e há falta de commodities em determinada região, o porto
oferece um prêmio positivo afim de influenciar os produtores a venderem seus
29
produtos e quando há uma oferta elevada e muitas empresas explorando soja,
o prêmio é reduzido para o controle do mercado.
Em agosto de 2021, no final da safra de soja de 2020/2021 praticamente
toda a soja do Brasil já havia sido comercializada e os Estados Unidos ainda
estavam colhendo sua produção por tanto, não havia soja suficiente disponível
no mercado. Por conta disso, os prêmios acabaram sendo elevados,
influenciando principalmente os produtores e/ou empresas que possuíam soja
armazenada a comercializarem seus produtos.
Com base no ponto de vista do administrador Celso Vellanga, somando
ou subtraindo o prêmio com as cotações da bolsa chegamos no “flat price”, que
significa o preço da soja por bushel na região do porto em questão. Para saber
qual o preço da soja nas regiões do Brasil é preciso primeiramente converter o
preço da soja por bushel para tonelada e saber qual o preço da soja no porto em
questão. Em seguida, é necessário subtrair os custos operacionais portuários e
assim, saberemos o preço da soja no porto ou o “preço sobre rodas”. É
importante dizer que em sua grande maioria, as despesas portuárias são feitas
por tonelagem e por isto, são deduzidas antes da conversão para sacas.
Por fim, o último pilar da precificação da soja no Brasil, o dólar. Segundo
Celso Vellanga, o preço por saca de soja sobre rodas varia entre cada porto e é
necessário realizar a conversão com o câmbio do dia, sendo notório a influência
direta da precificação da soja no Brasil pois um dólar elevado ou um real
enfraquecido é favorável aos produtores e exportadores, no entanto é prejudicial
para os compradores/consumidores das commodities.
Em suma, é de vital importância para um comprador ou produtor de
commodity entender como a soja é precificada no Brasil para que possam
gerenciar seus negócios de forma mais eficiente e proteger-se de variações de
preço do mercado. Ou seja, se o produtor não realiza suas fixações de preço da
CBOT e do câmbio do dólar estará exposto ás variações do mercado pois caso
a cotação da CBOT sofrer uma queda ou o câmbio valorizar, ele perderá
dinheiro. Do mesmo modo que se um comprador de commodity não realizar suas
fixações do preço da CBOT e do câmbio do dólar, também estará desprotegido
das variações do mercado.
30
4.1 Demanda e Oferta
31
Estes fatores citados são apenas alguns dos principais motivos que
afetam a oferta e demanda de grãos e sementes oleaginosas, existindo outras
centenas de agentes que desempenham um papel importante na oferta e
demanda, como a taxa de juros, risco cambial e energia.
Em cada fase da cadeia produtiva de grãos e oleaginosas, desde o cultivo,
o plantio e a colheita, até a exportação, a moenda e a planificação, cada
integrante do mercado enfrenta o risco de movimentos divergentes de preços
causados pelas particularidades do mercado e pela oferta e demanda.
A soja é a principal oleaginosa cultivado nominado, e pertence ao conjunto
de atividades agrícolas de maior destaque no mercado global de commodities
agropecuárias. De acordo com dados apresentados pelo Departamento de
Agricultora dos Estados Unidos, cerca de 82% da produção mundial está
concentrada no Brasil, Argentina e Estados Unidos e os outros quatro países
relevantes na produção mundial são: Canadá, China, índia e Paraguai, que
juntos representam aproximadamente 12% da produção global da oleaginosa.
Portanto, as produções da China, Estados Unidos, Argentina e Brasil estão
associadas à maior parte da oferta global, com tendência de produção crescente.
Por outro lado, os principais mercados demandantes de soja em grãos
são: Rússia, União Europeia, China, Brasil, Argentina e Estados Unidos. Apesar
de estarem classificados entre os maiores produtores e exportadores, na safra
2016/2017 o Brasil, Argentina e Estados Unidos consumiram cerca de 45% do
total mundial e 44% na safra 2017/2018.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o estoque
final da safra 2019/2020 foi de 4,22 milhões de toneladas de soja em grãos. O
consumo de soja em grão se dá, especialmente pela agroindústria processadora
que produz farelo, óleo e derivados.
Ainda, conforme levantamento de dados feitos pelo Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a China é a principal importadora da
soja, destacando-se como a maior produtora de farelo e responde por cerca de
32% da produção mundial. Somando à produção chinesa, o volume produzido
pelo Brasil, Argentina e Estados Unidos, engloba cerca de 76% da oferta
mundial.
Os dados apresentados pelo USDA apontam que no ano de 2022 houve
uma demanda crescente mundial pela soja que vem sendo prejudicada pelo
32
fenômeno climático “La Niña” que está atingindo importantes países da oferta de
soja mundial, como o Brasil, Argentina e Paraguai. A falta de umidade causada
pelo referido fenômeno vem reduzindo as estimativas de produção de soja
enquanto a demanda cresce cada vez mais indicando que a relação
estoque/consumo mundial sofra uma redução, que resultará na menor relação
em seis anos-safras, fatores estes que tendem a dar sustentação aos preços
médios da temporada.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
demonstra preocupação pelos dados apresentados referentes a demanda pois
está relacionada ao consumo de olhei-o de soja para a produção de biodiesel e
diante deste cenário, reduziu a mistura de biodiesel no óleo diesel de 13% para
10% desde setembro de 2021. A expectativa era de que a mistura do biodiesel
pudesse subir para 14% em abril de 2022 dando sustentação ao esmagamento
da soja, no entanto esta possibilidade foi descartada.
De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, as
exportações brasileiras estão previstas em 94 milhões de toneladas, e o
consumo doméstico, em 49,85% milhões de toneladas, respectivos aumentos de
15,13% e 0,88%. Ainda, os dados do USDA projetam que a China deva importar
cerca de 100 milhões de toneladas de soja em grão, perante a maior demanda
para processamento e da queda na produção de soja no Brasil que deve ser a
menor desde a safra 2018/2019. Ainda, estima-se que a União Europeia
aumente em 0,75% suas importações na safra 2021/2022, projetadas em 14,9
milhões de toneladas.
Segundo o USDA, os consumos mundiais de farelo e de óleo de soja na
temporada 2021/2022 devem atingir respectivamente os recordes de mais de
251 milhões de toneladas e de 60 milhões de toneladas. Este departamento
também projetou um crescimento no consumo de farelo e óleo entre as duas
últimas safras.
33
5 CONCLUSÃO
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RERERENCIA BIBLIOGRÁFICA
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