Filosofia e Sociologia - Enem
Filosofia e Sociologia - Enem
Filosofia e Sociologia - Enem
1. SURGIMENTO DA FILOSOFIA
2. DO MITO AO LOGOS
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chamamos cosmogonia. Esta era baseada em mitos (narrativas) que criavam, a
partir de imagens de deuses, de seres inanimados, animais, etc., a estrutura
hierárquica e organizada do mundo.
3. RAZÃO E VERDADE
4. PENSAMENTO PRÉ-SOCRÁTICO
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(arché) do conjunto de todas as coisas (physis). Para ele, a água estava presente
em tudo que existia.
5. PENSAMENTO CLÁSSICO
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pensamento. Concentrou-se nas problemáticas dos seres humanos, refutando o
relativismo da moralidade e a retórica para atingir interesses pessoais.
6. ESCOLAS HELENÍSTICAS
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1. Cinismo
Era constituída por filósofos que se propuseram a viver como os cães da cidade,
sem qualquer propriedade ou conforto. Seus principais representantes são
Antístenes e Diógenes de Sínope. Pregava o desapego dos bens materiais e
convenções sociais, vivendo com o mínimo.
2. Céticos
Para esta vertente do pensamento tudo é incerto nenhum conhecimento é seguro
e qualquer argumento pode ser contestado. Logo, qualquer busca do conhecimento
verdadeiro é inútil e as pessoas devem se abster em realizar julgamentos. O
principal pensador cético foi Pirro da cidade de Élis, para o filósofo Pirro, o
verdadeiro sábio é aquele que se fecha em si mesmo e silencia, isto é, não emite
nenhum juízo – essa atitude proporcionava a felicidade.
3. Epicurismo
Epicuro pregava que tudo é matéria e o homem deve buscar o prazer, que é o
princípio e o fim de uma vida feliz. Mas essa busca deve ser equilibrada, nos
prazeres necessários. Epicuro é essencialmente moderado e prega a busca do
equilíbrio.
4. Estoicos
Para os estoicos todas as coisas são ligadas por uma essência divina, e tudo é
designado por uma razão divina. Pregam que é necessário ter força para lutar pelo
que se acredita e para alcançar a ataraxia é necessário coragem para enfrentar o
que podemos mudar e aceitar as leis da natureza.
A Idade Média foi um longo período. Do século IV ao XIV. Esta época foi de
uma sociedade rural, feudal, servil e cristã. Foi uma época de monarquias
descentralizadas, em que o poder dos reis era justificado pelo poder religioso. O
ritmo era o da natureza e o ditado pela igreja. O pensamento católico medieval terá
uma profunda fundamentação filosófica e teológica nos grandes pensadores da
Igreja.
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tudo). Todo funcionamento da natureza e da vida humana era compreendida como
vontade e benevolência de Deus.
8. O RACIONALISMO CARTESIANO
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possível chegar à verdade pela razão, e sua tese mais importante era de que cada
um deveria pensar por si mesmo.
“Cogito, ergo sum” significa “penso, logo existo”. Descartes alcança essa
conclusão após duvidar da verdade de todas as coisas. A seu ver, mesmo que ele
duvidasse de tudo, não poderia duvidar de que ele mesmo existe pelo menos
enquanto “coisa que pensa”.
9. O CONHECIMENTO
Podemos citar Heráclito de Éfeso que dizia “n~o podemos banhar-nos duas
vezes no mesmo rio, porque as águas nunca são as mesmas e nós nunca somos os
mesmos”, com essa frase elaborou a ideia de que a realidade nos remete à
harmonia dos contrários na qual não para de nos transformar uns nos outros.
Sendo assim para Heráclito há a existência da diferença entre o conhecimento
oferecido pelos nossos sentimentos (ilusório) e o conhecimento alcançado por
nossos pensamentos (realidade). Em contraponto a ideia de pensar e agir,
Parmênides de Eleia elaborou o pensamento e a afirmação de que tudo o que
existe é eterno, imutável, indivisível e imóvel, sendo assim só podemos pensar
naquilo que é idêntico a si mesmo. Em seu pensamento afirmava que nossos
sentimentos nos revelam algo falso e enganoso nos demonstrando um mundo em
constante mudança, onde tudo é contrário de si mesmo.
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Outro filósofo que contribuiu com a questão do conhecimento foi Sócrates,
esse que afirmava que para conhecermos a verdade devemos distanciar as ilusões
dos sentidos, pois esses nos possibilitam somente as aparências das coisas, as
imposições das palavras e a multiplicidade das opiniões já que essas são
contraditórias e relativas de pessoa para pessoa e em um mesmo indivíduo.
Em oposição ao pensamento socrático havia na Grécia Antiga o que
chamamos de Sofismo, estes recorriam à argumentação como instrumento de
convencimento e afirmavam ser a verdade algo relativo.
Essa forma de conhecimento pode ser vista por três viés, sendo a primeira a
metafísica, abordando um caráter racional da realidade resultando em um mundo
ordenado de forma lógica e sujeito a leis, a epistemológica, que contempla a razão
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como fonte de conhecimento verdadeiro e a ética, essa que proporciona destaque
a racionalidade.
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10.1. FUNDAMENTOS DO ESTADO MODERNO
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rei, como Jaques Bossuet e a visão desvinculada da moral religiosa de Nicolau
Maquiavel e Thomas Hobbes.
10.2. DEMOCRACIA
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sociedade democrática os conflitos devem ser trabalhados, a partir da
discussão, de tal forma que possam ser superados.
Abertura: Numa democracia as informações devem circular livremente
e a cultura não é privilégio de alguns.
Rotatividade: Exercer o “lugar vazio”, ou seja, n~o devem existir
privilégios de classe ou de determinados grupos de interesses. Todos
devem ser representados, e nesse sentido, é de fundamental
importância que todos tenham as mesmas possibilidades e que o poder
econômico não prevaleça em face do pluralismo democrático.
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ARISTÓTELES (384 a.C. – 322 a.C.)
Ainda no mundo grego, Aristóteles vai discordar de Platão. Em Política,
Aristóteles pensa que a cidade ideal de Platão, onde há prioridade daquilo que é
público sobre aquilo que é privado, não funcionaria muito bem. Para ele, as
pessoas dão mais valor ao que pertence a si mesmo, do que ao que pertence a
todos. Recusa também a sofocracia, que atribui poder ilimitado a uma parte apenas
do corpo social, os mais sábios, alegando que a exclusão hierarquiza demais a
sociedade. Aristóteles se preocupou menos com hipóteses de uma sociedade
perfeita e mais em compreender a realidade política de seu tempo, estudando as
leis de diferentes cidades e as formas de governo existentes. Para Aristóteles, a lei
é o princípio que rege a ação dos cidadãos, é a expressão política da ordem natural.
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JACQUES BOSSUET (1627 – 1704)
Para o bispo Jacques Bossuet “Todo o poder vem de Deus, e o rei por ser o
maior representante do poder de Deus na terra deve ser dotado do poder máximo”.
Foi o teórico responsável por envolver política e
religião em sua tese. Ele partiu do pressuposto que o
poder real era também o poder divino, pois os
monarcas eram representantes de Deus na Terra. Por
isso, os reis tinham que possuir controle total da
sociedade. Dessa forma, eles não poderiam ser
questionados quanto às suas práticas políticas. Assim,
o monarca possuía o direito divino de governar e o
súdito que se voltasse contra ele estaria questionando
as verdades eternas de Deus .Sua teoria ficou
conhecida como o direito divino dos reis, sendo
considerado um dos maiores teóricos do absolutismo
monárquico, regime caracterizado pela centralização
de poder político nas mãos dos monarcas entre os Bispo Jacques Bossuet
séculos XVI e XVII.
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guerreiro viril. Não segundo os preceitos da moral cristã: bom e justo, verdadeiro.
Também observou que o estadista, ou político, não poderá garantir-se apenas com
suas qualidades pessoais, intrínsecas. Deveria contar também com a sorte (para o
bem ou para o mal), a oportunidade, o acaso, ou, como preferem alguns, o destino.
Ao imponderável, Maquiavel referia-se como fortuna. A dialética entre virtú e
fortuna seria capaz de explicar o sucesso ou o fracasso de projetos de poder.
Assim, ele não prega que o homem deva ser mal, mas que seja pragmático e
se for necessária uma atitude considerada má, como a mentira ou a violência ela
deve ser tomada pelo Estado. É considerado o pai da ciência política pois foi o
primeiro a estabelecer que a política possui sua lógica e ética próprios, separados
da moral religiosa e da ética cristã.
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O leviatã
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JEAN-JACQUES ROUSSEAU (1712 – 1778)
Rousseau defendia a ideia de um estado
democrático que garanta igualdade a todos. Sua
principal obra é o Contrato social. Filósofo político e
romancista de sucesso em sua época. Sua obra é
permeada de preocupações com a libertação e
emancipação humana e apresenta seu projeto
educacional para manter o homem bom.
Falar em Direitos Humanos é falar dos Direitos dos Cidadãos, daquilo que é
necessário como garantia dos Direitos Fundamentais e Deveres Individuais e
Coletivos. Falar de direitos humanos é falar do que é requerido aos indivíduos para
poderem ter, por si próprios, uma boa e florescente vida aplicando os seus
próprios e razoáveis padrões de referência.
Mas reconhecer, proteger e realçar os direitos pretende ter como efeito dar
ao indivíduo a oportunidade de ter uma vida boa e florescente, e o Estado tem de
erguer uma teia de leis e sólidas instituições para cumprir essa tarefa. O propósito
de conceber essas leis e Instituições requer um processo político familiar de
debate, negociação e consentimento, e é através dele que a teia de leis se constrói.
Logo, os direitos humanos são políticos e são uma parte importante da razão
pela qual o estado existe e, um importante foco da sua atividade e preocupação. Os
direitos humanos também são políticos na medida em que são os sujeitos de
ocorrências políticas, envolvendo argumentos em forma e poder que são
instrumentos da sua expressão.
Dessa forma, o Estado deve estabelecer uma política legal, real e efetiva
para cumprir essa tarefa. No Brasil existe a Política Nacional de Direitos
Humanos (PNDH) que defende, entre outras coisas, a primazia dos Direitos
Humanos nas políticas internas e nas relações internacionais. Essas políticas
institucionais são importantes, pois é a partir delas que se pode buscar formas de
concretização dos Direitos Humanos.
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Estado a garantia destes Direitos. O que não significar dizer, como é fácil de
perceber, que o Estado garanta a todos os indivíduos, seus direitos fundamentais:
muitos direitos ainda devem ser garantidos e outras tantas violações desses
direitos precisam ser coibidas.
11. ILUMINISMO
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razão, modela e coordena as sensações, das quais as impressões dos sentidos
externos são apenas matéria prima para o conhecimento.
Na obra Crítica da razão pura (1781), Kant busca formular maneiras para
fazermos um bom uso do entendimento. Ao perceber que somos limitados pelo
que nos é dado conhecer, não podermos conhecer a verdades sobre o mundo
“como ele é em si”. Isso porque percebemos e pensamos o mundo de formas
determinadas.
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Para Aristóteles o ser humano é dotado de apetite e desejo, sendo que usa
da racionalidade para direcionar essas características a ações que o dará prazer. O
apetite se equivale a uma paixão (passividade) algo que vai em oposição a ação
(atividade), logo a ética é o meio que utilizamos para evitarmos o vício
(desmedida) e assim atingirmos a virtude (equilíbrio) conquistada pelo exercício
da prudência. Segundo Aristóteles, usando da racionalidade, esse é o meio pelo
qual seremos felizes.
Outro filósofo que contribuiu para estudos sobre ética foi Immanuel Kant,
filósofo alemão nascido no século XVIII influenciado pela filosofia iluminista,
baseou sua concepção de ética na ideia de que as ações humanas são orientadas
por intenções, essas embasadas pela ideia de dever, como devo agir? Ou como devo
fazer? Dentro de sua produção intelectual há dois conceitos centrais, o da razão
teórica (especulativa) voltada para o conhecimento, para o processo de cognição e
a razão prática quando se faz o uso prático da razão, relacionada ao agir, à
determinação da vontade, logo essa razão consiste na capacidade de estabelecer
limites sobre a vontade, impondo-lhe normas que conduzem à moral. Para Kant a
vontade é algo racional, resultado do exercício da razão.
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Quanto { educaç~o, Foucault chama a escola umas das “instituições de
sequestro”. Segundo ele, a escola tira os alunos do seu meio para os enclausurar e,
nessa clausura, domesticá-los da forma como a sociedade quer. Antes, a escola era
um local de castigo. Com a era moderna, passa a ser um local de domesticação,
modelo que também é seguido no sistema prisional.
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SOCIOLOGIA
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Cruzadas que proporcionaram o Renascimento urbano e comercial na Europa.
As características fundamentais do capitalismo são: a propriedade privada, a
sociedade dividida em classes sociais, o livre mercado e a livre concorrência,
acentuados por um processo de desestatização da economia. Seu objetivo final é
o lucro. O capitalismo passou por várias fases de expansão e desenvolvimento,
desde o capitalismo comercial (mercantilismo), o capitalismo industrial
(Revolução Industrial) até o capitalismo financeiro (financiamentos).
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A Inglaterra dominava um grande mercado consumidor, pois muitos países
eram dependentes de seus produtos. As primeiras máquinas eram ligadas à
indústria têxtil e mais tarde à produção de ferro e aço. A primeira invenção foi a
locomotiva a vapor que impulsionou a produção. Mais tarde, surge o telefone, o
automóvel, o computador, etc. O processo de modernização iniciado no século
XVIII foi contínuo e o progresso industrial e desenvolvimento tecnológico estão
ainda hoje em curso, e são cada vez mais rápidos.
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Principais diferenças entre o Fordismo e o Toyotismo
2. O INDIVÍDUO E A SOCIEDADE
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Nas comunidades tribais, antigas ou na medieval, o indivíduo não era visto
como importante, mas parte de uma coletividade. Era como se a noção de
indivíduo não existisse e todos se compreendessem como parte de um todo
coletivo.
Chamamos questões sociais alguns problemas que vão além de nosso dia a
dia como indivíduos, que não dizem respeito somente a nossa vida privada, mas
estão ligados à estrutura de uma ou de várias sociedades. É por exemplo o caso do
desemprego. Há também as situações que afetam o cotidiano das pessoas e que são
ocasionadas por acontecimentos que atingem a maioria dos países, como um
grande atentado terrorista. Também assim nas grandes crises econômicas como
em 1929 e o panorama de retração econômica global que podemos observar
atualmente, desde a crise imobiliária nos EUA em 2008.
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indivíduo). Os fatos sociais (consiste em maneiras de agir, de pensar e de sentir)
são anteriores e exteriores aos indivíduos e exercem sobre eles um poder
coercitivo que se impõe sobre as vontades individuais. Os fatos sociais dariam o
tom da ordem social, sendo construídos pela soma das consciências individuais de
todos os homens e, ao mesmo tempo, influenciam cada uma. O importante é a
realidade objetiva dos fatos sociais, os quais têm como característica a
exterioridade em relação às consciências individuais e exercem ação coercitiva
sobre estas.
Marx diz que as condições sociais já estão impostas, mas que o indivíduo é o
agente transformador da História e da sociedade. Então é a sua relação com o
mundo e as contradições da sociedade que geram os movimentos que
transformam a sociedade. O homem pode mudar a sociedade principalmente
através de sua atuação política.
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2.3. MAX WEBER: O INDIVÍDUO E A AÇÃO SOCIAL
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2.4. AUGUSTO COMTE E O POSITIVISMO
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oriental (Egito e Mesopotâmia), Antiguidade Clássica (Grécia e Roma) e Idade
Média europeia. A posição está ligada ao nascimento, então nas camadas,
estamentos superiores, temos normalmente o clero, os guerreiros e a aristocracia
ligada à terra. Os estamentos superiores possuem privilégios, como o monopólio
de cargos públicos, não pagam impostos, e possuem domínio sobre a terra e os
homens. A hierarquia está mais ligada à posse da terra e ao poder que à riqueza em
si. Nas sociedades estamentais não há mobilidade social.
A partir do século XVI teve início uma nova ordem social em que o indivíduo
se tornou o centro das atenções (é a época do Renascimento e da Reforma
Religiosa). A visão sobre a pobreza começa a mudar: Torna-se ambígua. Ao mesmo
tempo em que representava a pobreza de Cristo, ao mesmo tempo era um perigo
para a sociedade. O Estado “herdou” a funç~o de cuidar dos pobres, que na época
medieval era de responsabilidade dos ricos e da Igreja. Com o avanço e
desenvolvimento do sistema capitalista e o individualismo crescente, a pobreza
passa a ser interpretada como resultado da preguiça dos indivíduos.
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comum no Brasil, na América latina e em países emergentes teve início com a
abolição da escravidão e agravados com o grande número de excluídos sociais em
razão da pobreza que temos no início do século.
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percebidos como passiveis de solução, a sociologia se torna objeto de estudo
científico.
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Revolução Francesa: A liberdade guiando o povo. Pintura de Eugène Delacroix
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A Revolução Cubana de 1959 foi uma revolução de caráter popular
liderado por Fidel Castro e o argentino Ernesto Che Guevara, teve por objetivo
depor o governo ditatorial de Fulgêncio Batista e implantar um regime socialista.
Fidel Castro era o grande opositor do governo de Fulgêncio Batista. De princípios
socialistas, planejava derrubar o governo e acabar com a corrupção e com a
influência norte-americana na ilha. Conseguiu organizar um grupo de guerrilheiros
enquanto estava exilado no México. Utilizaram a transmissões de rádio para
divulgar as ideias revolucionárias e conseguir o apoio da população cubana. Com
as mensagens revolucionárias, os guerrilheiros conseguiram o apoio de muitas
pessoas. Muitos cubanos das cidades e do campo começaram a entrar na
guerrilha, aumentando o número de combatentes e conquistando vitórias em
várias cidades. No primeiro dia de janeiro de 1959, Fidel Castro e os
revolucionários tomaram o poder em Cuba. O governo de Fidel Castro tomou
várias medidas em Cuba, como, por exemplo, nacionalização de bancos e empresas,
reforma agrária, expropriação de grandes propriedades e reformas nos sistemas
de educação e saúde. O Partido Comunista dominou a vida política na ilha, não
dando espaço para qualquer partido de oposição. Até hoje os ideais
revolucionários fazem parte de Cuba, que é considerado o único país que mantém
o socialismo plenamente vivo.
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Cartum ilustrando as eleições de cabrestos
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O golpe foi liderado pelos militares que derrubou o governo constitucional
de João Goulart, e então teve início uma violenta repressão aos movimentos
populares e aos políticos de esquerda. Tanques de guerra e caminhões com
soldados tomaram as ruas das principais cidades do país, sedes de sindicatos
foram invadidos e muitos movimentos sociais passaram a viver na ilegalidade.
Em 1980 o Brasil estava passando por uma crise econômica, mas apesar
disso do ponto de vista político, o país vivia a abertura politica e o retorno à
democracia. Essas conquistas foram impulsionadas pelo movimento Diretas Já e
pela transição ao regime democrático, consolidado pela Constituição de 1988 e
pelo retorno das eleições presidenciais livres e diretas.
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mostra a força da população e dos estudantes nas ruas, e que a democracia se faz
com a voz do povo.
Nas eleições de 2002 Luiz Inácio Lula da Silva ganhou as eleições contra
José Serra, do PSDB. Lula foi um presidente de caráter popular – migrante de
nordestino, metalúrgico em São Paulo e líder sindical, o que contribuiu para a sua
popularidade. O governo Lula nos primeiros dias iniciou uma política de combate a
fome com o programa Fome Zero, mais tarde substituído pelo Programa Bolsa
Família. Esses programas considerados assistencialistas pela oposição
combateram à pobreza, ampliando a popularidade e o prestígio do então
presidente dentro e fora do país.
Podemos considerar que movimentos sociais são ações coletivas que tem
por objetivo mudar ou manter uma situação na qual sempre irá envolver relações
de poder e de interesses. Os movimentos sociais podem ser caracterizados de
diferentes formas, sendo que todas elas perpassam por valores, identidade e
ideologia.
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Tomemos como exemplo o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem
Teto), esse movimento busca a efetivação de uma reforma urbana que garanta
moradia e melhores condições de vida aos trabalhadores brasileiros. Temos
também o MST (Movimento dos Sem Terra) que lutam por uma reforma agrária
no nosso país.
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4.3.3. Movimento feminista
“Não se nasce mulher, torna-se mulher” Partindo da afirmação de Simone de
Beauvoir que podemos pensar na mulher como um sujeito histórico, que constrói
a si e a própria história. Ao longo da história as mulheres já conseguiram alcançar
alguns direito, como o direito ao voto e a participação política, o direito à vida
pública (trabalhar) e a criminalização da violência doméstica contra mulheres com
a Lei Maria da Penha.
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A principal área dos estudos sociais que se dedica à ideia de cultura é a
antropologia. Cultura é o resultado da formação dos seres humanos. Toda a
construção de conhecimento humana: arte, ciências, filosofia, religião, Estado.
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5.1. A ARTE
O ser humano como um ser social tem a arte como necessidade, pois é um
sujeito histórico que dá significado ao mundo, nesse sentido a arte tem papel
fundamental na busca de compreensão, não só na esfera do conhecimento
cientifico e técnico, mas por meio da imaginação, do lúdico e da criatividade. A
partir disso, pode-se afirmar que a arte é uma forma do ser humano se
relacionar com o mundo.
A arte para o filósofo Nietzsche é o que nos faz plenamente humanos, pois
nos dá a oportunidade de produzir nossa própria vida, construindo o que somos na
medida em que vivemos.
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