Trabalho de Febre Amarela
Trabalho de Febre Amarela
Trabalho de Febre Amarela
INTRODUÇÃO
A febre amarela é uma doença viral aguda, transmitida por mosquitos, que
pode variar de uma infecção assintomática a uma doença grave e fatal. Causada pelo
vírus da febre amarela, do gênero Flavivirus, a doença é endêmica em várias regiões
tropicais da África e América do Sul. No Brasil, áreas como a Amazônia, Centro-
Oeste, partes do Sudeste e Oeste da Região Nordeste são particularmente afetadas.
Devido à sua gravidade e ao potencial de surtos, a febre amarela é classificada como
uma doença de notificação compulsória, exigindo notificação imediata às autoridades
de saúde.aguda, imunoprevenível, de evolução abrupta e gravidade variável, com
elevada letalidade nas suas formas graves. A doença possui dois ciclos de
transmissão (urbano e silvestre)
Esse fato ocorre principalmente no verão, quando a temperatura média
aumenta na estação das chuvas, favorecendo a reprodução e proliferação de
mosquitos (vetores) e, por consequência o potencial de circulação do vírus.
DESENVOLVIMENTO
REGIÕES ENDÊMICAS
África
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AMÉRICA DO SUL
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRATAMENTO
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O período de incubação, ou seja, o tempo que os sintomas vão começar a
aparecer a partir da infecção, varia, em média, 3 a 6 dias, após a picada do mosquito
infectado.
DIAGNÓSTICO
É clínico, epidemiológico e laboratorial.
ESPECÍFICO
Os exames são realizados pelo Laboratório Central do Estado (LACEN),
devendo-se realizar o cadastro da amostra no Gerenciador de Ambiente Laboratorial
(GAL), informando-se os dados da ficha de notificação do SINAN. O método
diagnóstico deverá ser solicitado conforme a data de início dos sintomas: 1-Até 5 dias:
PCR (Biologia Molecular) para Febre Amarela; 2-Entre 6 e10 dias do início dos
sintomas: PCR e Sorologia (IgM) para Febre Amarela; 3-Após 10 dias de início dos
sintomas: sorologia IgM para Febre Amarela. Para detalhes sobre a coleta e
armazenamento das amostras, vide o manual do Lacen-PR.
INESPECÍFICO
As formas leves e moderadas apresentam quadro clínico autolimitado, não há
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DIFERENCIAL
As formas leves e moderadas se confundem com outras viroses, por isso são
de difícil diagnóstico, necessitando-se da história epidemiológica. As formas graves
clássicas ou fulminantes devem ser diferenciadas das hepatites graves fulminantes,
leptospirose, malária por Plasmodium falciparum, febre maculosa, dengue e
septicemias.
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS
NOTIFICAÇÃO IMEDIATA:
QUANDO:
Casos humanos confirmados ou suspeitos de febre amarela.
Morte de primatas não humanos (macacos), pois podem ser sentinelas da
circulação do vírus.
COMO:
Notificação deve ser feita em até 24 horas após a suspeita ou confirmação do
caso.
Utilização de sistemas de informação em saúde como o SINAN (Sistema de
Informação de Agravos de Notificação) para registrar os casos.
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NOTIFICAÇÃO SEMANAL
QUANDO:
Dados consolidados e revisados sobre casos de febre amarela ao longo da
semana.
COMO:
Envio de boletins epidemiológicos semanais que incluem informações sobre
novos casos, áreas afetadas, campanhas de vacinação, entre outras.
PROCESSO PATOGÊNICO
CONCLUSÃO
A febre amarela é uma doença viral grave com potencial para surtos e
epidemias devastadores. A notificação imediata e as medidas preventivas, como a
vacinação e o controle de vetores, são cruciais para a prevenção e controle da
doença. O conhecimento aprofundado sobre os sinais e sintomas, junto com o manejo
adequado dos casos, é essencial para reduzir a mortalidade. A vigilância
epidemiológica contínua e as estratégias de saúde pública são fundamentais para
prevenir surtos e proteger a população.
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REFERÊNCIAS
https://jornal.usp.br/atualidades/febre-amarela-desenvolve-complexo-processo-
patologico-no-corpo/
https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Febre-
amarela#:~:text=Quais%20os%20sintomas%20da%20febre,melhora%20ap%C3%B
3s%20os%20sintomas%20iniciais.