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CÓD: OP-001MA-24

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EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS

Agente de Correios
A APOSTILA PREPARATÓRIA É ELABORADA
ANTES DA PUBLICAÇÃO DO EDITAL OFICIAL COM BASE NO EDITAL
ANTERIOR, PARA QUE O ALUNO ANTECIPE SEUS ESTUDOS.
ÍNDICE

Língua Portuguesa
1. Compreensão e interpretação de textos................................................................................................................................ 5
2. Ortografia oficial.................................................................................................................................................................... 14
3. Acentuação gráfica................................................................................................................................................................. 14
4. Emprego das classes de palavras: nome pronome, verbo, preposições e conjunções.......................................................... 15
5. Emprego do sinal indicativo de crase..................................................................................................................................... 21
6. Sintaxe da oração e do período.............................................................................................................................................. 22
7. Pontuação.............................................................................................................................................................................. 24
8. Concordância nominal e verbal.............................................................................................................................................. 25
9. Regência nominal e verbal..................................................................................................................................................... 27
10. Significação das palavras........................................................................................................................................................ 27
11. Formação de palavras............................................................................................................................................................ 28

Matemática
1. Números relativos inteiros e fracionários, operações e propriedades. Múltiplos e divisores, máximo divisor comum e míni-
mo múltiplo comum. Números reais........................................................................................................................................... 51
2. Expressões numéricas.................................................................................................................................................................. 60
3. Equações e sistemas de equações de 1. o grau........................................................................................................................... 62
4. Sistemas de medida de tempo. Sistema métrico decimal........................................................................................................... 65
5. Números e grandezas diretamente e inversamente proporcionais............................................................................................. 67
6. Regra de três simples................................................................................................................................................................... 68
7. Porcentagem................................................................................................................................................................................ 69
8. Taxas de juros simples e compostas, capital, montante e desconto............................................................................................ 71
9. Princípios de geometria: perímetro, área e volume ................................................................................................................... 73

Informática
1. Conceitos básicos de computação. Componentes de hardware e software de computadores.................................................. 87
2. Sistema operacional Windows (XP e VISTA)................................................................................................................................. 87
3. Conhecimentos de Word, Excel, PowerPoint............................................................................................................................... 101
4. Internet: conceitos, navegadores, tecnologias e serviços............................................................................................................ 106
LÍNGUA PORTUGUESA

Exemplo: lógica. Entretanto, quando se afirma “Amigo de amigo meu é meu


“A imaginação é mais importante do que o conhecimento.” amigo” não se institui uma identidade lógica, mas uma identidade
Quem disse a frase aí de cima não fui eu... Foi Einstein. Para provável.
ele, uma coisa vem antes da outra: sem imaginação, não há Um texto coerente do ponto de vista lógico é mais facilmente
conhecimento. Nunca o inverso. aceito do que um texto incoerente. Vários são os defeitos que
Alex José Periscinoto. concorrem para desqualificar o texto do ponto de vista lógico: fugir
In: Folha de S. Paulo, 30/8/1993, p. 5-2 do tema proposto, cair em contradição, tirar conclusões que não se
fundamentam nos dados apresentados, ilustrar afirmações gerais
A tese defendida nesse texto é que a imaginação é mais com fatos inadequados, narrar um fato e dele extrair generalizações
importante do que o conhecimento. Para levar o auditório a aderir indevidas.
a ela, o enunciador cita um dos mais célebres cientistas do mundo.
Se um físico de renome mundial disse isso, então as pessoas devem Argumento do Atributo
acreditar que é verdade. É aquele que considera melhor o que tem propriedades típicas
daquilo que é mais valorizado socialmente, por exemplo, o mais
Argumento de Quantidade raro é melhor que o comum, o que é mais refinado é melhor que o
É aquele que valoriza mais o que é apreciado pelo maior que é mais grosseiro, etc.
número de pessoas, o que existe em maior número, o que tem maior Por esse motivo, a publicidade usa, com muita frequência,
duração, o que tem maior número de adeptos, etc. O fundamento celebridades recomendando prédios residenciais, produtos de
desse tipo de argumento é que mais = melhor. A publicidade faz beleza, alimentos estéticos, etc., com base no fato de que o
largo uso do argumento de quantidade. consumidor tende a associar o produto anunciado com atributos
da celebridade.
Argumento do Consenso Uma variante do argumento de atributo é o argumento da
É uma variante do argumento de quantidade. Fundamenta-se competência linguística. A utilização da variante culta e formal
em afirmações que, numa determinada época, são aceitas como da língua que o produtor do texto conhece a norma linguística
verdadeiras e, portanto, dispensam comprovações, a menos que socialmente mais valorizada e, por conseguinte, deve produzir um
o objetivo do texto seja comprovar alguma delas. Parte da ideia texto em que se pode confiar. Nesse sentido é que se diz que o
de que o consenso, mesmo que equivocado, corresponde ao modo de dizer dá confiabilidade ao que se diz.
indiscutível, ao verdadeiro e, portanto, é melhor do que aquilo que Imagine-se que um médico deva falar sobre o estado de
não desfruta dele. Em nossa época, são consensuais, por exemplo, saúde de uma personalidade pública. Ele poderia fazê-lo das duas
as afirmações de que o meio ambiente precisa ser protegido e de maneiras indicadas abaixo, mas a primeira seria infinitamente mais
que as condições de vida são piores nos países subdesenvolvidos. adequada para a persuasão do que a segunda, pois esta produziria
Ao confiar no consenso, porém, corre-se o risco de passar dos certa estranheza e não criaria uma imagem de competência do
argumentos válidos para os lugares comuns, os preconceitos e as médico:
frases carentes de qualquer base científica. - Para aumentar a confiabilidade do diagnóstico e levando em
conta o caráter invasivo de alguns exames, a equipe médica houve
Argumento de Existência por bem determinar o internamento do governador pelo período
É aquele que se fundamenta no fato de que é mais fácil aceitar de três dias, a partir de hoje, 4 de fevereiro de 2001.
aquilo que comprovadamente existe do que aquilo que é apenas - Para conseguir fazer exames com mais cuidado e porque
provável, que é apenas possível. A sabedoria popular enuncia o alguns deles são barrapesada, a gente botou o governador no
argumento de existência no provérbio “Mais vale um pássaro na hospital por três dias.
mão do que dois voando”.
Nesse tipo de argumento, incluem-se as provas documentais Como dissemos antes, todo texto tem uma função
(fotos, estatísticas, depoimentos, gravações, etc.) ou provas argumentativa, porque ninguém fala para não ser levado a sério,
concretas, que tornam mais aceitável uma afirmação genérica. para ser ridicularizado, para ser desmentido: em todo ato de
Durante a invasão do Iraque, por exemplo, os jornais diziam que o comunicação deseja-se influenciar alguém. Por mais neutro que
exército americano era muito mais poderoso do que o iraquiano. pretenda ser, um texto tem sempre uma orientação argumentativa.
Essa afirmação, sem ser acompanhada de provas concretas, poderia A orientação argumentativa é uma certa direção que o falante
ser vista como propagandística. No entanto, quando documentada traça para seu texto. Por exemplo, um jornalista, ao falar de um
pela comparação do número de canhões, de carros de combate, de homem público, pode ter a intenção de criticá-lo, de ridicularizá-lo
navios, etc., ganhava credibilidade. ou, ao contrário, de mostrar sua grandeza.
O enunciador cria a orientação argumentativa de seu texto
Argumento quase lógico dando destaque a uns fatos e não a outros, omitindo certos
É aquele que opera com base nas relações lógicas, como causa episódios e revelando outros, escolhendo determinadas palavras e
e efeito, analogia, implicação, identidade, etc. Esses raciocínios não outras, etc. Veja:
são chamados quase lógicos porque, diversamente dos raciocínios “O clima da festa era tão pacífico que até sogras e noras
lógicos, eles não pretendem estabelecer relações necessárias trocavam abraços afetuosos.”
entre os elementos, mas sim instituir relações prováveis, possíveis,
plausíveis. Por exemplo, quando se diz “A é igual a B”, “B é igual a
C”, “então A é igual a C”, estabelece-se uma relação de identidade

7
LÍNGUA PORTUGUESA

O enunciador aí pretende ressaltar a ideia geral de que noras “tomada de posição”, a adoção de um ponto de vista na dissertação,
e sogras não se toleram. Não fosse assim, não teria escolhido esse ainda que sem a apresentação explícita de argumentos. Desse
fato para ilustrar o clima da festa nem teria utilizado o termo até, ponto de vista, a dissertação pode ser definida como discussão,
que serve para incluir no argumento alguma coisa inesperada. debate, questionamento, o que implica a liberdade de pensamento,
Além dos defeitos de argumentação mencionados quando a possibilidade de discordar ou concordar parcialmente. A liberdade
tratamos de alguns tipos de argumentação, vamos citar outros: de questionar é fundamental, mas não é suficiente para organizar
- Uso sem delimitação adequada de palavra de sentido tão um texto dissertativo. É necessária também a exposição dos
amplo, que serve de argumento para um ponto de vista e seu fundamentos, os motivos, os porquês da defesa de um ponto de
contrário. São noções confusas, como paz, que, paradoxalmente, vista.
pode ser usada pelo agressor e pelo agredido. Essas palavras Pode-se dizer que o homem vive em permanente atitude
podem ter valor positivo (paz, justiça, honestidade, democracia) argumentativa. A argumentação está presente em qualquer tipo de
ou vir carregadas de valor negativo (autoritarismo, degradação do discurso, porém, é no texto dissertativo que ela melhor se evidencia.
meio ambiente, injustiça, corrupção). Para discutir um tema, para confrontar argumentos e posições,
- Uso de afirmações tão amplas, que podem ser derrubadas por é necessária a capacidade de conhecer outros pontos de vista e
um único contra exemplo. Quando se diz “Todos os políticos são seus respectivos argumentos. Uma discussão impõe, muitas vezes,
ladrões”, basta um único exemplo de político honesto para destruir a análise de argumentos opostos, antagônicos. Como sempre,
o argumento. essa capacidade aprende-se com a prática. Um bom exercício
- Emprego de noções científicas sem nenhum rigor, fora do para aprender a argumentar e contra-argumentar consiste em
contexto adequado, sem o significado apropriado, vulgarizando-as e desenvolver as seguintes habilidades:
atribuindo-lhes uma significação subjetiva e grosseira. É o caso, por - argumentação: anotar todos os argumentos a favor de
exemplo, da frase “O imperialismo de certas indústrias não permite uma ideia ou fato; imaginar um interlocutor que adote a posição
que outras crescam”, em que o termo imperialismo é descabido, totalmente contrária;
uma vez que, a rigor, significa “ação de um Estado visando a reduzir - contra-argumentação: imaginar um diálogo-debate e quais os
outros à sua dependência política e econômica”. argumentos que essa pessoa imaginária possivelmente apresentaria
contra a argumentação proposta;
A boa argumentação é aquela que está de acordo com a situação - refutação: argumentos e razões contra a argumentação
concreta do texto, que leva em conta os componentes envolvidos oposta.
na discussão (o tipo de pessoa a quem se dirige a comunicação, o
assunto, etc). A argumentação tem a finalidade de persuadir, portanto,
Convém ainda alertar que não se convence ninguém com argumentar consiste em estabelecer relações para tirar conclusões
manifestações de sinceridade do autor (como eu, que não costumo válidas, como se procede no método dialético. O método dialético
mentir...) ou com declarações de certeza expressas em fórmulas não envolve apenas questões ideológicas, geradoras de polêmicas.
feitas (como estou certo, creio firmemente, é claro, é óbvio, é Trata-se de um método de investigação da realidade pelo estudo
evidente, afirmo com toda a certeza, etc). Em vez de prometer, de sua ação recíproca, da contradição inerente ao fenômeno
em seu texto, sinceridade e certeza, autenticidade e verdade, o em questão e da mudança dialética que ocorre na natureza e na
sociedade.
enunciador deve construir um texto que revele isso. Em outros
Descartes (1596-1650), filósofo e pensador francês, criou
termos, essas qualidades não se prometem, manifestam-se na ação.
o método de raciocínio silogístico, baseado na dedução, que
A argumentação é a exploração de recursos para fazer parecer
parte do simples para o complexo. Para ele, verdade e evidência
verdadeiro aquilo que se diz num texto e, com isso, levar a pessoa a
são a mesma coisa, e pelo raciocínio torna-se possível chegar a
que texto é endereçado a crer naquilo que ele diz.
conclusões verdadeiras, desde que o assunto seja pesquisado em
Um texto dissertativo tem um assunto ou tema e expressa um
partes, começando-se pelas proposições mais simples até alcançar,
ponto de vista, acompanhado de certa fundamentação, que inclui
por meio de deduções, a conclusão final. Para a linha de raciocínio
a argumentação, questionamento, com o objetivo de persuadir. cartesiana, é fundamental determinar o problema, dividi-lo em
Argumentar é o processo pelo qual se estabelecem relações partes, ordenar os conceitos, simplificando-os, enumerar todos os
para chegar à conclusão, com base em premissas. Persuadir é seus elementos e determinar o lugar de cada um no conjunto da
um processo de convencimento, por meio da argumentação, no dedução.
qual procura-se convencer os outros, de modo a influenciar seu A lógica cartesiana, até os nossos dias, é fundamental para a
pensamento e seu comportamento. argumentação dos trabalhos acadêmicos. Descartes propôs quatro
A persuasão pode ser válida e não válida. Na persuasão regras básicas que constituem um conjunto de reflexos vitais, uma
válida, expõem-se com clareza os fundamentos de uma ideia série de movimentos sucessivos e contínuos do espírito em busca
ou proposição, e o interlocutor pode questionar cada passo da verdade:
do raciocínio empregado na argumentação. A persuasão não - evidência;
válida apoia-se em argumentos subjetivos, apelos subliminares, - divisão ou análise;
chantagens sentimentais, com o emprego de “apelações”, como a - ordem ou dedução;
inflexão de voz, a mímica e até o choro. - enumeração.
Alguns autores classificam a dissertação em duas modalidades,
expositiva e argumentativa. Esta, exige argumentação, razões a favor A enumeração pode apresentar dois tipos de falhas: a omissão
e contra uma ideia, ao passo que a outra é informativa, apresenta e a incompreensão. Qualquer erro na enumeração pode quebrar o
dados sem a intenção de convencer. Na verdade, a escolha dos encadeamento das ideias, indispensável para o processo dedutivo.
dados levantados, a maneira de expô-los no texto já revelam uma

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LÍNGUA PORTUGUESA

Termos integrantes da oração


SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO Os complementos verbais são classificados em objetos diretos
(não preposicionados) e objetos indiretos (preposicionado).
A sintaxe estuda o conjunto das relações que as palavras esta- A menina que possui bolsa vermelha me cumprimentou.
belecem entre si. Dessa maneira, é preciso ficar atento aos enuncia- O cão precisa de carinho.
dos e suas unidades: frase, oração e período.
Frase é qualquer palavra ou conjunto de palavras ordenadas Os complementos nominais podem ser substantivos, adjetivos
que apresenta sentido completo em um contexto de comunicação ou advérbios.
e interação verbal. A frase nominal é aquela que não contém verbo. A mãe estava orgulhosa de seus filhos.
Já a frase verbal apresenta um ou mais verbos (locução verbal). Carlos tem inveja de Eduardo.
Oração é um enunciado organizado em torno de um único ver- Bárbara caminhou vagarosamente pelo bosque.
bo ou locução verbal, de modo que estes passam a ser o núcleo
da oração. Assim, o predicativo é obrigatório, enquanto o sujeito é Os agentes da passiva são os termos que tem a função de pra-
opcional. ticar a ação expressa pelo verbo, quando este se encontra na voz
Período é uma unidade sintática, de modo que seu enuncia- passiva. Costumam estar acompanhados pelas preposições “por”
do é organizado por uma oração (período simples) ou mais orações e “de”.
(período composto). Eles são iniciados com letras maiúsculas e fina- Os filhos foram motivo de orgulho da mãe.
lizados com a pontuação adequada. Eduardo foi alvo de inveja de Carlos.
O bosque foi caminhado vagarosamente por Bárbara.
Análise sintática
A análise sintática serve para estudar a estrutura de um perío- Termos acessórios da oração
do e de suas orações. Os termos da oração se dividem entre: Os termos acessórios não são necessários para dar sentido à
• Essenciais (ou fundamentais): sujeito e predicado oração, funcionando como complementação da informação. Desse
• Integrantes: completam o sentido (complementos verbais e modo, eles têm a função de caracterizar o sujeito, de determinar
nominais, agentes da passiva) o substantivo ou de exprimir circunstância, podendo ser adjunto
• Acessórios: função secundária (adjuntos adnominais e adver- adverbial (modificam o verbo, adjetivo ou advérbio), adjunto adno-
biais, apostos) minal (especifica o substantivo, com função de adjetivo) e aposto
(caracteriza o sujeito, especificando-o).
Termos essenciais da oração Os irmãos brigam muito.
Os termos essenciais da oração são o sujeito e o predicado. A brilhante aluna apresentou uma bela pesquisa à banca.
O sujeito é aquele sobre quem diz o resto da oração, enquanto o Pelé, o rei do futebol, começou sua carreira no Santos.
predicado é a parte que dá alguma informação sobre o sujeito, logo,
onde o verbo está presente. Tipos de Orações
Levando em consideração o que foi aprendido anteriormente
O sujeito é classificado em determinado (facilmente identificá- sobre oração, vamos aprender sobre os dois tipos de oração que
vel, podendo ser simples, composto ou implícito) e indeterminado, existem na língua portuguesa: oração coordenada e oração subor-
podendo, ainda, haver a oração sem sujeito (a mensagem se con- dinada.
centra no verbo impessoal):
Lúcio dormiu cedo. Orações coordenadas
Aluga-se casa para réveillon. São aquelas que não dependem sintaticamente uma da outra,
Choveu bastante em janeiro. ligando-se apenas pelo sentido. Elas aparecem quando há um pe-
ríodo composto, sendo conectadas por meio do uso de conjunções
Quando o sujeito aparece no início da oração, dá-se o nome de (sindéticas), ou por meio da vírgula (assindéticas).
sujeito direto. Se aparecer depois do predicado, é o caso de sujeito
inverso. Há, ainda, a possibilidade de o sujeito aparecer no meio
da oração:
Lívia se esqueceu da reunião pela manhã.
Esqueceu-se da reunião pela manhã, Lívia.
Da reunião pela manhã, Lívia se esqueceu.

Os predicados se classificam em: predicado verbal (núcleo do


predicado é um verbo que indica ação, podendo ser transitivo, in-
transitivo ou de ligação); predicado nominal (núcleo da oração é
um nome, isto é, substantivo ou adjetivo); predicado verbo-nomi-
nal (apresenta um predicativo do sujeito, além de uma ação mais
uma qualidade sua)
As crianças brincaram no salão de festas.
Mariana é inteligente.
Os jogadores venceram a partida. Por isso, estavam felizes.

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LÍNGUA PORTUGUESA

No caso das orações coordenadas sindéticas, a classificação depende do sentido entre as orações, representado por um grupo de
conjunções adequadas:

CLASSIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS CONJUNÇÕES


ADITIVAS Adição da ideia apresentada na oração anterior e, nem, também, bem como, não só, tanto...
Oposição à ideia apresentada na oração anterior
ADVERSATIVAS mas, porém, todavia, entretanto, contudo...
(inicia com vírgula)
Opção / alternância em relação à ideia apresentada
ALTERNATIVAS ou, já, ora, quer, seja...
na oração anterior
logo, pois, portanto, assim, por isso, com
CONCLUSIVAS Conclusão da ideia apresentada na oração anterior
isso...
EXPLICATIVAS Explicação da ideia apresentada na oração anterior que, porque, porquanto, pois, ou seja...

Orações subordinadas
São aquelas que dependem sintaticamente em relação à oração principal. Elas aparecem quando o período é composto por duas ou
mais orações.
A classificação das orações subordinadas se dá por meio de sua função: orações subordinadas substantivas, quando fazem o papel
de substantivo da oração; orações subordinadas adjetivas, quando modificam o substantivo, exercendo a função do adjetivo; orações
subordinadas adverbiais, quando modificam o advérbio.
Cada uma dessas sofre uma segunda classificação, como pode ser observado nos quadros abaixo.

SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS FUNÇÃO EXEMPLOS


Esse era meu receio: que ela não discursasse outra
APOSITIVA aposto
vez.
COMPLETIVA NOMINAL complemento nominal Tenho medo de que ela não discurse novamente.
OBJETIVA DIRETA objeto direto Ele me perguntou se ela discursaria outra vez.
OBJETIVA INDIRETA objeto indireto Necessito de que você discurse de novo.
PREDICATIVA predicativo Meu medo é que ela não discurse novamente.
SUBJETIVA sujeito É possível que ela discurse outra vez.

SUBORDINADAS
CARACTERÍSTICAS EXEMPLOS
ADJETIVAS
Esclarece algum detalhe, adicionando uma informação. O candidato, que é do partido socialista, está
EXPLICATIVAS
Aparece sempre separado por vírgulas. sendo atacado.
Restringe e define o sujeito a que se refere.
As pessoas que são racistas precisam rever
RESTRITIVAS Não deve ser retirado sem alterar o sentido.
seus valores.
Não pode ser separado por vírgula.
Introduzidas por conjunções, pronomes e locuções
Ele foi o primeiro presidente que se preocu-
DESENVOLVIDAS conjuntivas.
pou com a fome no país.
Apresentam verbo nos modos indicativo ou subjuntivo.
Não são introduzidas por pronomes, conjunções sou
locuções conjuntivas. Assisti ao documentário denunciando a cor-
REDUZIDAS
Apresentam o verbo nos modos particípio, gerúndio ou rupção.
infinitivo

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INFORMÁTICA

• Fórmulas básicas diz respeito à formatação básica de textos. Confira no tópico referente
ao Word, itens de formatação básica de texto como: alinhamentos, ti-
ADIÇÃO =SOMA(célulaX;célulaY) pos e tamanhos de letras, guias de marcadores e recursos gerais.
Especificamente sobre o PowerPoint, um recurso amplamente
SUBTRAÇÃO =(célulaX-célulaY) utilizado a guia Design. Nela podemos escolher temas que mudam
MULTIPLICAÇÃO =(célulaX*célulaY) a aparência básica de nossos slides, melhorando a experiência no
trabalho com o programa.
DIVISÃO =(célulaX/célulaY)

• Fórmulas de comum interesse

MÉDIA (em um intervalo de


=MEDIA(célula X:célulaY)
células)
MÁXIMA (em um intervalo
=MAX(célula X:célulaY)
de células)
MÍNIMA (em um intervalo
=MIN(célula X:célulaY)
de células)

PowerPoint
O PowerPoint é um editor que permite a criação de apresenta-
ções personalizadas para os mais diversos fins. Existem uma série
de recursos avançados para a formatação das apresentações, aqui
veremos os princípios para a utilização do aplicativo.

• Área de Trabalho do PowerPoint

Com o primeiro slide pronto basta duplicá-lo, obtendo vários


no mesmo formato. Assim liberamos uma série de miniaturas, pe-
las quais podemos navegador, alternando entre áreas de trabalho.
A edição em cada uma delas, é feita da mesma maneira, como já
apresentado anteriormente.

Nesta tela já podemos aproveitar a área interna para escre-


ver conteúdos, redimensionar, mover as áreas delimitadas ou até
mesmo excluí-las. No exemplo a seguir, perceba que já movemos as
caixas, colocando um título na superior e um texto na caixa inferior,
também alinhamos cada caixa para ajustá-las melhor.

Percebemos agora que temos uma apresentação com quatro


slides padronizados, bastando agora editá-lo com os textos que se
Perceba que a formatação dos textos é padronizada. O mesmo fizerem necessários. Além de copiar podemos mover cada slide de
tipo de padrão é encontrado para utilizarmos entre o PowerPoint, o uma posição para outra utilizando o mouse.
Word e o Excel, o que faz deles programas bastante parecidos, no que

103
INFORMÁTICA

As Transições são recursos de apresentação bastante utilizados • Atualizações no PowerPoint


no PowerPoint. Servem para criar breves animações automáticas – O visual teve melhorias significativas, o PowerPoint do Offi-
para passagem entre elementos das apresentações. ce2013 tem um grande número de templates para uso de criação
de apresentações profissionais;
– O recurso de uso de múltiplos monitores foi aprimorado;
– Um recurso de zoom de slide foi incorporado, permitindo o
destaque de uma determinada área durante a apresentação;
– No modo apresentador é possível visualizar o próximo slide
antecipadamente;
– Estão disponíveis também o recurso de edição colaborativa
de apresentações.

Office 2016
O Office 2016 foi um sistema concebido para trabalhar junta-
Tendo passado pelos aspectos básicos da criação de uma apre- mente com o Windows 10. A grande novidade foi o recurso que
sentação, e tendo a nossa pronta, podemos apresentá-la bastando permite que várias pessoas trabalhem simultaneamente em um
clicar no ícone correspondente no canto inferior direito. mesmo projeto. Além disso, tivemos a integração com outras fer-
ramentas, tais como Skype. O pacote Office 2016 também roda em
smartfones de forma geral.

• Atualizações no Word
– No Word 2016 vários usuários podem trabalhar ao mesmo
tempo, a edição colaborativa já está presente em outros produtos,
mas no Word agora é real, de modo que é possível até acompanhar
quando outro usuário está digitando;
– Integração à nuvem da Microsoft, onde se pode acessar os
documentos em tablets e smartfones;
Um último recurso para chamarmos atenção é a possibilidade – É possível interagir diretamente com o Bing (mecanismo de
de acrescentar efeitos sonoros e interativos às apresentações, le- pesquisa da Microsoft, semelhante ao Google), para utilizar a pes-
vando a experiência dos usuários a outro nível. quisa inteligente;
– É possível escrever equações como o mouse, caneta de to-
Office 2013 que, ou com o dedo em dispositivos touchscreen, facilitando assim
A grande novidade do Office 2013 foi o recurso para explorar a digitação de equações.
a navegação sensível ao toque (TouchScreen), que está disponível
nas versões 32 e 64. Em equipamentos com telas sensíveis ao toque • Atualizações no Excel
(TouchScreen) pode-se explorar este recurso, mas em equipamen- – O Excel do Office 2016 manteve as funcionalidades dos ante-
tos com telas simples funciona normalmente. riores, mas agora com uma maior integração com dispositivos mó-
O Office 2013 conta com uma grande integração com a nuvem, veis, além de ter aumentado o número de gráficos e melhorado a
desta forma documentos, configurações pessoais e aplicativos po- questão do compartilhamento dos arquivos.
dem ser gravados no Skydrive, permitindo acesso através de smart-
fones diversos. • Atualizações no PowerPoint
– O PowerPoint 2016 manteve as funcionalidades dos ante-
• Atualizações no Word riores, agora com uma maior integração com dispositivos moveis,
– O visual foi totalmente aprimorado para permitir usuários além de ter aumentado o número de templates melhorado a ques-
trabalhar com o toque na tela (TouchScreen); tão do compartilhamento dos arquivos;
– As imagens podem ser editadas dentro do documento; – O PowerPoint 2016 também permite a inserção de objetos
– O modo leitura foi aprimorado de modo que textos extensos 3D na apresentação.
agora ficam disponíveis em colunas, em caso de pausa na leitura;
– Pode-se iniciar do mesmo ponto parado anteriormente; Office 2019
– Podemos visualizar vídeos dentro do documento, bem como O OFFICE 2019 manteve a mesma linha da Microsoft, não hou-
editar PDF(s). ve uma mudança tão significativa. Agora temos mais modelos em
3D, todos os aplicativos estão integrados como dispositivos sensí-
• Atualizações no Excel veis ao toque, o que permite que se faça destaque em documentos.
– Além de ter uma navegação simplificada, um novo conjunto
de gráficos e tabelas dinâmicas estão disponíveis, dando ao usuário
melhores formas de apresentar dados.
– Também está totalmente integrado à nuvem Microsoft.

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