Aula Orem Transições Regime Terapêutico 2023 24
Aula Orem Transições Regime Terapêutico 2023 24
Aula Orem Transições Regime Terapêutico 2023 24
A doença crónica
Teoria do Autocuidado de Orem
Transição Saúde/Doença
Gestão do regime terapêutico
T TP OT Créditos
34 18 12 6
Finalidade:
Desenvolver competências para uma ajuda
profissional enquanto agente facilitador da transição
saúde/doença e dos desafios face à doença e
regime terapêutico.
2
Introdução à Unidade Curricular
Objetivos principais
3
Introdução à Unidade Curricular
Objetivos principais
4
Introdução à Unidade Curricular
Colaboradores aulas T:
Miguel Padilha
Inês Cruz
Clemente Sousa
Lígia Lima
…
5
Introdução à Unidade Curricular
Avaliação
6
O País que somos…
7
Alterações demográficas
No triénio 2020-2022, a esperança de vida à nascença foi estimada em 80,96
anos, sendo 78,05 anos para os homens e 83,52 anos para as mulheres
9
Envelhecimento da população
O índice de envelhecimento é o
número de pessoas com 65 e mais
anos por cada 100 pessoas menores
de 15 anos. Um valor inferior a 100
significa que há menos idosos do
que jovens
https://www.pordata.pt/Portugal/Indicadores+de+envelhecimento-526
Em 2018, o número de anos de vida em saúde, em Portugal, foi estimado em 59,8 anos para
os homens e 57,5 anos para as mulheres, abaixo do valor médio para a UE28 de 63,4 e 63,8
anos, respetivamente.
Contrariamente ao que acontece com a esperança de vida à nascença, em Portugal o número
de anos vividos em saúde é superior para os homens, mais 2,3 anos do que as mulheres.
11
In Estado da Saúde na UE · Portugal · Perfil de saúde do país 2021
(PNPAS 2022-2030)
Casuística
15
(Retirado de: População residente em Portugal em 2015, INSEF, INSA, 2015)
Mais frequentes nas mulheres
16
População residente em Portugal em 2015, INSEF, INSA, 2015
Determinantes comportamentais na saúde dos Portugueses
genéticos
crónicas
✓ As doenças cardiovasculares são responsáveis pela maioria das mortes, seguidas do cancro, doenças
respiratórias e diabetes.
✓ Estes quatro grupos de doenças são responsáveis por mais de 80% de todas as mortes prematuras por
DNT.
19
✓ Deteção, triagem e tratamento, bem como cuidados paliativos, são componentes-chave da resposta às
19
DNTs (WHO, 2021)
Definição do problema para a Enfermagem
Responsabilidade
Capacitação
Acesso
Princípios
https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/self-care-health-interventions 23
Conceito de autocuidado
Gantz, 1990
26
International Self Care Foundation
Teoria de Enfermagem do défice de Autocuidado de Orem
3 tipos de 3 sistemas
Teoria dos
requisitos Teoria do
Sistemas de
de AC autocuidado
enfermagem
Teoria do défice de
autocuidado Descreve e explica a razão pela
qual as pessoas podem ser
ajudadas pelos enfermeiros
5 formas de assistência
Teoria dos Sistemas de Enfermagem
Totalmente compensatório
Que necessidades de
cuidados? Parcialmente compensatório
Que capacidades
para o AC?
De apoio ou educação
Teoria do Défice de Autocuidado
Agir por
Orientar ou Encaminhar
Apoiar física e psicologicamente
Ensinar
Teoria do Autocuidado
Implicam:
- A gestão da transição saúde/doença (mudanças no autoconceito);
- A gestão da doença (implicações para o si e para o seu bem-estar);
- A gestão do regime terapêutico.
Requisitos necessários ao autocuidado
- Motivação
- Capacidade tomada de decisão
- Conhecimento técnico
-Capacidades cognitivas, percetuais e
interpessoais
- Coerência e integração das ações de
autocuidado na vida pessoal, familiar e
comunitária
Orem, 1991
Fatores condicionantes ao AC: pressupostos
• O autocuidado é afetado pelo autoconceito e pelo nível de maturidade da pessoa
Fig.Conceptual Model ( Richard & Shea, 2011) Fig.Self-care in the context of interventions linked
to health systems (WHO, 2022)
35
A transição saúde-doença
http://remunerar.com.br/wp-content/uploads/2012/07/CM_peca-chave.jpg
“A transition is a pause between what was and what will be”
(Schumacher & Meleis, 1994)
Novas oportunidades
Novas relações
Mudança na identidade
Doença
Condições da transição:
Natureza das transições Facilitadoras e Inibidoras Indicadores de
processo
Tipos Sentir-se envolvido
Desenvolvimental Interacção
Situacional Pessoais
Significados Estar situado
Saúde/Doença Confiança e coping
Crenças culturais e atitudes
Organizacional
Estatuto Socioeconómico
Preparação e conhecimento
Padrões
Simples Indicadores de
Comunidade Sociedade resultado
Múltiplos
Sequenciais Mestria
Simultâneos Integração fluída
Relacionados
Não relacionados
Propriedades
Consciencialização
Envolvimento
Mudança e diferença
Tempo de transição Terapêuticas de enfermagem
Pontos críticos e
eventos
Teoria de Meleis
Meleis et al. (2010, p. 56)
Natureza das transições Tipo
• Adolescência
• Gravidez
Desenvolvimental • Parentalidade
• Menopausa
• Envelhecimento/morte
• Casamento
• Migração
Situacional • Formação académica
• Transição para um lar
• Viuvez
• Doença crónica
• EAM
Saúde/doença • Recuperação pós-cirurgia
• Reabilitação
Crenças e
Sociedade
atitudes
Status
socioeconómico
Conhecimento e
capacidades
Padrões de resposta
• Sentir-se envolvido
Indicadores • Interação
de processo • Estar situado
Novas habilidades,
• Confiançaconhecimentos,
e coping
comportamentos
adequados;
Gestão eficaz do RT
Indicadores • Mestria
de resultado • Identidade fluida
Nova identidade
com mais
competência
Quando aprendemos a Sentimentos de ansiedade,
controlar e otimizar a
perceção que temos de RESPOSTA À MUDANÇA de raiva ou culpa. Porquê a
mim? Porquê agora? O que
nós; é que eu fiz?
quando a doença é “Perdemos o rumo”.
incorporada na nossa vida; Perceção de disrupção,
quando percecionamos desordem. Poderemos
um sentido de ordem e de tentar “pegarmo-nos ao
conforto passado”
Sentimentos de vitimização,
opressão. Não podemos voltar
Restabelecer a continuidade atrás mas também é difícil viver
promove confiança e mestria. Deixar para trás o passado pode ser doloroso e e sermos nós próprios com as
Ao longo do processo os erros assustador mas é importante para seguir em mudanças que nos estão a
são considerados frente acontecer. Fase de introspeção
oportunidades de podendo rejeitar a ajuda dos
aprendizagem e crescimento outros. Grupos de auto ajuda
Fases do processo de transição (Kralik, 2005) podem ser benéficos
Que relevância para os enfermeiros?
Terapêuticas de enfermagem
Apoiar na modificação
Papel de complementaridade do contexto, criando
ambientes facilitadores
Mobilizar recursos
pessoais, familiares e
Criação de ambientes seguros comunitários
Mobilização de recursos
Transição e saúde.
Adaptado de Schumacher & Meleis (1999) in Bastos, 2012
Autogestão da doença
Autogestão na doença crónica
Lorig, K., Holman, H. Self Management Education: History, Definition, Outcomes, and Mechanisms. Annals of
Behavioral Medicine. Volume 26, Number 1, 2003 52
Autogestão: habilidades
✓ Resolução de problemas (atenção que deve incidir no problema percebido pela pessoa)
- Identificar o problema
- Recolher informação
- Identificar soluções/alternativas possíveis (incluindo a solicitação de sugestões de amigos e profissionais de saúde)
✓ Tomar decisões (esta tomada de decisão deve ser baseada em informação suficiente e adequada)
- Escolher a opção que melhor se lhe ajusta (vantagens e desvantagens de cada possibilidade)
- Elaborar um plano de ação (este envolve um período de 1 ou 2 semanas, é muito específico sobre qual o comportamento a adotar e a
pessoa deve estar confiante de que o pode realizar)
✓ Formar uma parceria com os profissionais de saúde (o papel do enfermeiro passa a ser o de professor, parceiro, e supervisor)
- Transmitir informação rigorosa sobre evolução da doença, dificuldades e dúvidas
- Ser parte ativa na decisão sobre os objetivos e tratamentos
Riegel B, Jaarsma T, Lee CS, Strömberg A. Integrating Symptoms Into the Middle-Range Theory of Self-Care of Chronic
56
Illness. ANS Adv Nurs Sci. 2019;42(3):206-215. ?
Mudança de paradigma
57
Diferentes abordagens
Capacidade
Autoeficácia Significados
61
Regime terapêutico: conceitos
Atividade física
Medicação
Estilos de vida
Vigilância de saúde/Monitorizações
Reabilitação
Uso de equipamentos
…..