18/06/2024

DIAGNOSTICANDO
TRANSTORNOS
DESENVOLVIMENTO
DA FALA E
LINGUAGEM
Dra. Nathane Sanches Marques Silva
CRFa 2 - 18666

DRA. NATHANE SANCHES

MARQUES SILVA
Fonoaudióloga formada pela USP/BAURU em 2012
Especialista em Linguagem pelo CRFa
Mestre em Ciências - USP/Bauru
Doutora em Ciências - Unifesp
Doutorado sanduíche na University of York
Pesquisadora nível pós doutorado - parceria: UNIFESP, Oxford Brookes
University e Universidade de Oxford.
Aprimoramento em Processamento Auditivo Central
Aprimoramento em Apraxia de Fala na Infância

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PROGRAMAÇÃO
1.1. Diagnósticos de linguagem oral
1.2. Atraso de linguagem
1.3. Transtorno do Desenvolvimento de Linguagem - TDL
1.4. Transtornos de Linguagem
2.1. Diagnósticos dos Transtornos dos Sons da fala
2.2 Transtorno Fonológico
2.3 Apraxia de Fala na Infância
2.4 Disartria
2.5 Atraso Motor de Fala

Diagnósticos de
linguagem oral

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DIAGNÓSTICOS DE
LINGUAGEM ORAL
ü Um transtorno da linguagem representa uma dificuldade
persistente na aquisição e uso de habilidades de escuta e fala
em qualquer um dos cinco sistemas da
linguagem: fonologia, morfologia, sintaxe, semântica e pragmá
tica.

ü Os transtornos de linguagem podem persistir ao longo da vida,

e os sintomas podem mudar ao longo do tempo.

ü Um transtorno da linguagem pode ocorrer isoladamente ou na

presença de outras condições.

(ASHA)
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DIAGNÓSTICOS DE
LINGUAGEM ORAL
ü Tipos de alterações de linguagem que podemos encontrar:

ü ATRASO DE LINGUAGEM
ü TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA
LINGUAGEM - TDL
ü TRANSTORNO DE LINGUAGEM ASSOCIADO A...
(TEA, DI, SÍNDROMES)

(ASHA)
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Atraso de linguagem

ATRASO DE LINGUAGEM
ü Falantes tardios.

São crianças que atrasam para iniciar a fala ou para

atingir marcos do desenvolvimento de fala e linguagem,
porém elas conseguem alcançar seus pares após
receberem estímulos assertivos.

ü As crianças não apresentam desvios do desenvolvimento,

apenas atraso em atingir os marcos esperados.

ü No início pode ser difícil fechar o diagnóstico, o diferencial será

a resposta a intervenção.

(ASHA)
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ATRASO DE LINGUAGEM –
FATORES DE RISCO
Baixo peso ao
nascer ou nascer Desenvolvimento
com menos de motor
37 semanas Sexo
masculino

Presença de
Histórico Educação
irmãos
familiar materna e status
(disponibilidade
socioeconômico
do cuidador)

Exposição à
telas

(ASHA)
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ATRASO DE LINGUAGEM –
FATORES DE PROTEÇÃO

Leitura
Brincadeiras
compartilhada
Tempo de
qualidade em
família

(Collison et al., 2016)

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Transtornos de
Linguagem

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TRANSTORNOS DE
LINGUAGEM -
PREVALÊNCIA

6,6 a 20,6% entre crianças

de 4 a 5 anos,
independentemente de ser
um transtorno primário ou
secundário de linguagem.

(Beitchman et al., 1986; Norbury et al., 2016; Reilly

et al., 2010; Weindrich et al., 2000)
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TRANSTORNOS DE LINGUAGEM -
COMORBIDADES

Crianças de 5 a 13 anos
formalmente
identificadas com
transtornos emocionais
Transtornos e comportamentais,
comportamentais 81% foram
consideradas como
tendo um transtorno de
linguagem.

(Hollo et al., 2014)

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TRANSTORNOS DE LINGUAGEM -
COMORBIDADES

Taxa de
coocorrência
TDAH
de TDAH e
TDL é
estimada em
22,35%

(Redmond, 2020)
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TRANSTORNOS DE LINGUAGEM -
COMORBIDADES

Em comparação com
crianças sem diagnóstico
de TDL, crianças com
Déficits nas TDL geralmente
demonstram funções
funções executivas mais pobres.
executivas Porém nem todas as
pessoas com TDL
demonstram dificuldades
nas funções executivas

(Kapa & Erikson, 2019; Pauls & Archibald, 2016;

Vissers et al., 2015)
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Transtorno do
desenvolvimento da
linguagem - TDL

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TRANSTORNO DO
DESENVOLVIMENTO DA
LINGUAGEM - TDL

O TDL é usado quando o transtorno da

linguagem é uma dificuldade primária sem
uma causa médica conhecida e é
persistente, persiste na idade escolar e vida
adulta.

ü O TDL pode vir acompanhado com outros diagnósticos,

como transtorno de déficit de atenção/hiperatividade ou
transtorno do desenvolvimento de coordenação motora.
ü A relação causal não é tão óbvia.

(Bishop et al., 2017)

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TRANSTORNO DO
DESENVOLVIMENTO DA
LINGUAGEM - PREVALÊNCIA

https://tdlbrasil.com.br/category/conscientizacao/

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TRANSTORNO DO
DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM –
COMO DIAGNOSTICAR
ü 1º. Identificar se as dificuldades de linguagem apresentadas
pela criança são persistentes e significativas.
1) se as alterações de linguagem têm um impacto funcional em
sua rotina diária;
2) se ela teve oportunidade suficiente para aprender a língua
(principalmente no caso daquelas expostas a contextos bilíngues)
3) se existem manifestações sugestivas de prognóstico
desfavorável (e.g. dificuldades de compreensão ou de imitação,
restrição do uso de gestos e expressões faciais).

ü 2º. Identificar se existem quadros associados que justifiquem as

dificuldades de linguagem apresentadas pela criança –
Importância da avaliação multi/interdisciplinar.

(Cáceres-Assenço, et al., 2020)

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TRANSTORNO DO
DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM –
COMO DIAGNOSTICAR
ü Antes da mudança da nomenclatura crianças com outros
diagnósticos que não tinham uma relação causal entre a
condição e as alterações de linguagem não podiam ser
diagnosticadas.

ü A mudança na nomenclatura, permitiu diagnosticar uma faixa

de crianças com alterações de linguagem que antes eram
negligenciadas pelas políticas públicas no Reino Unido,
Austrália, Canadá, EUA.

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TRANSTORNO DO
DESENVOLVIMENTO DA
LINGUAGEM - PREVALÊNCIA

https://tdlbrasil.com.br/category/conscientizacao/

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Transtorno de
Linguagem associado a

Transtorno secundário

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TRANSTORNO DE LINGUAGEM
ASSOCIADO A..
ü São alterações de linguagem encontradas como secundárias à
condições médicas conhecidas.

ü Crianças com TEA apresentam alterações de linguagem, em

especial no sistema da pragmática.

ü Crianças com DI, Síndrome de Down ou outras Síndromes

podem apresentar dificuldades em diferentes sistemas de
linguagem (semântica, fonologia, gramática e pragmática).

ü Essas crianças também podem apresentar Transtornos dos Sons

da Fala.

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Diagnósticos dos
Transtornos dos Sons
da Fala

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DIAGNÓSTICOS DOS
TRANSTORNOS DOS SONS DA
FALA
ü Tipos de Transtornos dos Sons da Fala que podemos encontrar:

ü Transtorno Fonológico
ü Distúrbio Articulatório
ü Apraxia de Fala na Infância
ü Disartria Infantil
ü Atraso Motor de Fala

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Transtorno Fonológico

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TRANSTORNO FONOLÓGICO
ü O transtorno fonológico é definido como uma alteração
encontrada no sistema fonológico de um indivíduo e pode ser
caracterizado por:
ü Substituições
ü Omissões
ü Distorções dos sons da fala.

ü Essas alterações podem estar relacionadas às dificuldades com

a organização das regras fonológicas da língua o que
caracterizaria uma dificuldade cognitivo-linguística, com a
percepção auditiva dos sons e/ou com a produção dos mesmos

(Wertzner, et al., 2007).

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DESENVOLVIMENTO
FONOLÓGICO
Segundo Wertzner, 2004, 2023
2;6 anos Redução de sílabas (“pato = “pa”);
Harmonia consonantal
(“peteca = “pepeca”);
Plosivação de fricativa
(“sapo” = “tapo”);
Ensurdecimento de plosivas
(“gato” = “cato”).

3;0 anos Frontalização de velares

(“carro”= “tarro”).
Ensurdecimento de fricativas
(“vaca” = “faca”).

3;6 anos Posteriorização para velar

(“tatu” = “cacu”);
Simplificação de líquida
(“pera” = “peia”);
simplificação de fricativa velar
(“rato” = “ato”).
4;6 anos Posteriorização para palatal
(“sapo” = “xapo”);
Frontalização de palatal
(“chave” = “save”).
7,0 anos Simplificação de consoante final (“perto” = “peto”);
Simplificação de encontro consonantal (“prato” = “pato”).

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Distúrbio articulatório

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DISTÚRBIO ARTICULATÓRIO
ü São alterações de fala por causas orgânicas que levam a
alterações no sistema estomatognático.

ü São exemplos:
ü Ceceio frontal
ü Ceceio Lateral
ü Interposição de língua
ü Distúrbios articulatórios compensatórios
ü Dificuldades na produção do som do r fraco

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DISTÚRBIO ARTICULATÓRIO
ü Causas mais comuns
ü Alterações da oclusão dental;
ü Respiração oral;
ü Alteração de frênulo lingual;
ü Fissuras labiopalatinas.

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Apraxia de Fala na
Infância

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APRAXIA DE FALA NA
INFÂNCIA

“É um transtorno neurológico dos sons da fala na infância, no

qual a precisão e consistência dos movimentos necessários à fala
estão alterados, na ausência de déficits neuromusculares (por
exemplo, reflexos anormais, tônus alterado).”

ü Consiste em alterações nos parâmetros de planejamento e/ou

programação espaço temporal das sequências de movimentos e
que resultam em erros na produção da fala e na prosódia.

ü Um transtorno de planejamento motor da fala.

(ASHA, 2007).
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APRAXIA DE FALA NA
INFÂNCIA
ü Pode ocorrer:
ü Forma isolada (idiopática);
ü Associada a outro transtorno do neurodesenvolvimento (TEA,
Síndrome de Down);
ü Condição neurológica específica (peri ou pós natal).

(ASHA, 2007).
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APRAXIA DE FALA NA INFÂNCIA –

Características principais
ü Erros inconsistentes em consoantes e vogais em produções
repetidas de sílabas ou palavras.
ü Transições coarticulatórias alongadas e interrompidas entre
sons e sílabas.
ü Prosódia inadequada, especialmente na realização do estresse
lexical ou frasal.

(ASHA, 2007).
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Disartria Infantil

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DISARTRIA INFANTIL
“As disartrias são um grupo de distúrbios motores de fala de
origem neurológica, que refletem anormalidades da respiração,
fonação, articulação, ressonância e/ou prosódia, devido a
irregularidades de força, velocidade, amplitude, firmeza, tom ou
precisão do mecanismo de fala”

ü Um transtorno de programação motora da fala.

ü Há uma lesão cerebral que explica a dificuldade de

programação motora.

(Duffy, 2013).
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DISARTRIA INFANTIL –
Principais causas
ü Traumas cranioencefálicos
ü Paralisia cerebral
ü Tumores cerebrais

(Duffy, 2013).
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DISARTRIA INFANTIL -
Características
ü Afeta os subsistemas de produção de fala:
ü Respiração;
ü Fonação;
ü Ressonância;
ü Articulação;
ü Prosódia.

(Duffy, 2013).
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Atraso Motor de Fala

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ATRASO MOTOR DE FALA

O Atraso Motor de Fala é um transtorno da fala motora infantil
ü Assim como o Atraso
recentemente de Linguagem,
proposto, caracterizadoépor
esperado que com
fala, prosódia a
e voz
intervenção motora
imprecisas de fala
e instáveis, queanão
criança consiga
atendem superarpara
aos critérios as
dificuldades.
Disartria Infantil ou Apraxia da Fala Infantil.

ü Estudos sugerem a normalização dos parâmetros de fala até 6

anos para a maioria das crianças, podendo ser superado por
24% dos casos diagnosticados até o final da adolescência.

ü Um transtorno de controle motora da fala.

(Shriberg, et al., 2019).

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REFERÊNCIAS
Bishop, D. V. M., Snowling, M. J., Thompson, P. A., Greenhalgh, T., & the CATALISE-2 consortium. (2017). Phase 2
of CATALISE: A multinational and multidisciplinary Delphi consensus study of problems with language
development: Terminology. The Journal of Child Psychology and Psychiatry, 58(10), 1068–1080.

Hollo, A., Wehby, J. H., & Oliver, R. M. (2014). Unidentified language deficits in children with emotional and
behavioral disorders: A meta-analysis. Exceptional children, 80(2), 169-186.

Redmond, S. M. (2020). Clinical intersections among idiopathic language disorder, social (pragmatic)
communication disorder, and attention-deficit/hyperactivity disorder. Journal of Speech, Language, and Hearing
Research, 63(10), 3263–3276.

Kapa, L. L., & Erikson, J. A. (2019). Variability of executive function performance in preschoolers with
developmental language disorder. Seminars in Speech and Language, 40(04), 243–255.

Pauls, L. J., & Archibald, L. M. D. (2016). Executive functions in children with specific language impairment: A
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Vissers, C., Koolen, S., Hermans, D., Scheper, A., & Knoors, H. (2015). Executive functioning in preschoolers with
specific language impairment. Frontiers in Psychology, 6(1090), 1574.
Beitchman, J. H., Nair, R., Clegg, M., Patel, P. G. (1986). Prevalence of speech and language disorders in 5-year-old
kindergarten children in the Ottawa-Carleton region. Journal of Speech and Hearing Disorders, 51(2), 98–110

Cáceres-Assenço AM, Giusti E, Gândara JP, Puglisi ML, Takiuchi N. Por que devemos falar sobre transtorno do
desenvolvimento da linguagem. Audiol, Commun Res [Internet]. 2020;25:e2342.

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REFERÊNCIAS
Beitchman, J. H., Nair, R., Clegg, M., Patel, P. G. (1986). Prevalence of speech and language disorders in 5-year-old
kindergarten children in the Ottawa-Carleton region. Journal of Speech and Hearing Disorders, 51(2), 98–110.

Norbury, C. F., Gooch, D., Wray, C., Baird, G., Charman, T., Simonoff, E., Vamvakas, G., & Pickles, A. (2016). The
impact of nonverbal ability on prevalence and clinical presentation of language disorder: Evidence from a
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Reilly, S., Wake, M., Ukoumunne, O. C., Bavin, E., Prior, M., Cini, E., Conway, L., Eadie, P., & Bretherton, L. (2010).
Predicting language outcomes at 4 years of age: Findings from early language in Victoria study. Pediatrics, 126(6),
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Weindrich, D., Jennen-Steinmetz, C., Laucht, M., Esser, G., & Schmidt, M. H. (2000). Epidemiology and prognosis
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https://www.asha.org/practice-portal/clinical-topics/spoken-language-disorders/#collapse_8

https://www.asha.org/practice-portal/clinical-topics/late-language-emergence/

https://tdlbrasil.com.br/category/conscientizacao
Bowen, C. (2011). Classification of children's speech sound disorders. Retrieved from www.speech-language-
therapy.com/index.php?option=com_content&view=article&id=45 on

Shriberg, L. D., Fourakis, M., Hall, S. D., Karlsson, H. B., Lohmeier, H. L., McSweeny, J. L., ... & Wilson, D. L. (2010).
Extensions to the speech disorders classification system (SDCS). Clinical linguistics & phonetics, 24(10), 795-824

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REFERÊNCIAS
Wertzner, H. F., Pagan, L. de O., Galea, D. E. dos S., & Papp, A. C. C. S.. (2007). Características fonológicas de
crianças com transtorno fonológico com e sem histórico de otite média. Revista Da Sociedade Brasileira De
Fonoaudiologia, 12(1), 41–47.
ANDRADE, C.R. F. et al. ABFW: teste de linguagem infantil nas áreas de fonologia, vocabulário, fluência e
pragmática. 2.ed. Carapicuiba: Pró-Fono, 2004.

ANDRADE, C.R. F. et al. ABFW: teste de linguagem infantil nas áreas de fonologia, vocabulário, fluência e
pragmática. 3.ed. Carapicuiba: Pró-Fono, 2023.
Shriberg, L. D., Campbell, T. F., Mabie, H. L., & McGlothlin, J. H. (2019). Initial studies of the phenotype and
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Duffy JR. Motor speech disorders: substrates, differential diagnosis, and management. 3rd ed. St. Louis: Elsevier
Mosby; 2013.

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OBRIGADA!

nathanesanchesfga@gmail.com

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