ESCATOLOGIA - Apologética para Todos

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APOCALIPSE

DEFINIÇÃO DE ESCATOLOGIA
ESCATOLOGIA – Deriva-se de duas palavras:
ESCATOS – As últimas coisas;
LOGIA – Estudo, Doutrina, Tratado;
 Logo, ESCATOLOGIA é o “Estudo das últimas coisas”. Os
termos mais nítidos na bíblia, são: últimos tempos, últimas
horas e últimos dias.
A escatologia, sempre trabalhará com três grupos: Israel, Igreja
e as Nações (gentios). (1ª Co 10:32)
Israel é a nação. Igreja são todos aqueles que se convertem a
Cristo. Gentios são aqueles não convertidos, de toda tribo, língua
e nação.
PORQUE DEVO ESTUDAR ESCATOLOGIA
BÍBLICA?
 Escatologia traz conhecimento e traz preparo; 1 Pe 3:15
 Traz Consolo;
 Traz Coragem; Existe uma história, de uma mulher chamada
“Felicidade”, e Felicidade tinha 5 filhos e era serva de Deus.
O império Romano chega até a casa de Felicidade, e dize
que se ela não negasse a Deus, mataria seu filho, ela não
nega, e eles matam seu primeiro filho e assim em lágrimas,
ela não nega, e o império Romano continua matando todos
os teus filhos. Até que a sentença é: “Nega, ou as jaulas iram
se abrir e os leões vão te devorar”, a arena estava cheia, era
um grande espetáculo, Felicidade levanta o seu semblante
aos céus, e declara “Obrigado Deus, por me conceder 5
maravilhosos filhos, que preferiram morrer por Ti do que
negar o Teu nome”, após a declaração, os leões a
devoraram. Felicidade sabia, que a morte não era o ponto
final de sua vida, mas sim, um passaporte que a conectaria
eternamente com o seu Senhor.
 Não é apenas no livro do Apocalipse que são abordados
assuntos escatológicos ou no N.T., mas em toda a bíblia.
 No N.T. apenas 4 cartas não falam sobre a volta de Jesus.
Sendo elas: Filemom, Gálatas, Segunda e Terceira epístola
de João.
 O livro do Apocalipse inicia-se no capítulo 1, com as
instruções de Jesus a João dizendo: Escreve as coisas que
vistes, as coisas que são e as coisas que brevemente hão de
acontecer. Apocalipse 1:19
Levando isso em consideração, somos futuristas.
 Existem 3 visões de estudos do Apocalipse:
1. Os Preteristas: Acreditam que o livro de Apocalipse se
concretizou no ano 70 d.C. (Por intermédio de um
anacronismo das 70 semanas de Daniel.) Podemos refutar
essa tese, pois sabemos que o sistema penal de Patmos foi
posto em vigor no reinado de Domiciano César e o
mesmo começou a reinar no ano 81 d.C. e foi até 96 d.C.
além do mais, não existe um arquivo histórico
corroborando com a ideia de que Nero havia exilado
alguém.
1. Os Historicistas: Acreditam que o livro do Apocalipse
está se concretizando ao longo da história.
2. Os Futuristas: Acreditam que são coisas futuras. Que
houve uma pausa (um hiato) no cumprimento das
semanas. Onde ainda não teve início a 70ª semana.
Outro sim, todas estas visões partem de alguma linha de
interpretação bíblica, por isso, é indispensável a hermenêutica e
exegese para um estudante de escatologia. A saber, as duas linhas
de hermenêutica seguidas para interpretação escatológica são:
Alegórica e Literal.
1. ALEGORISMO:
O alegorismo tem suas raízes no platonismo e no alegorismo
judaico, dois de seus defensores são Orígenes (185-254) escritor,
teólogo e professor e também Clemente de Alexandria, que fazia
parte da escola de Alexandria.
Orígenes defendia que a interpretação de um texto era dividida
em três aspectos: o literal, ao nível do corpo; o moral, ao nível da
alma e o alegórico, ao nível do espírito.
Clemente defendia cinco pontos: histórico, doutrinário,
profético, filosófico e o místico.
Agostinho de Hipona (este é o mesmo que debateu com
Pelágio, defendendo o pecado original e refutando o pelagianismo
e o semi-pelagianismo. No entanto, é o mesmo que alegorizou o
milênio. Ele alegorizou o milênio quando Constantino uniu estado
e religião e deu fim a perseguição) reformulou os sentidos do
alegorismo e os transformou em quatro: o sentido literal, o que o
texto realmente quer dizer; o sentido moral, uma visão do texto
que retratasse um ensinamento sobre conduta; o sentido alegórico,
como crer e em quem crer e de que maneira; o sentido anagógico,
o que o texto promete ou representa para o futuro.
Resumindo o alegorismo, é uma forma interpretativa um tanto
perigosa. Pois é um método que em lugar de reconhecer o texto
como naturalmente se apresenta, perverte-o dando um sentido
secundário, anulando a intenção primaria do escritor.
Um exemplo disso, é que em Ap. 20 quando trata do Milênio,
os alegoristas defendem que já estamos vivendo o Milênio e que
não serão mil anos literais, mas espirituais. Neste caso, vemos que
o alegorismo quebra a regra áurea da hermenêutica: “A bíblia
interpreta a própria bíblia.”
Embora para um estudo doutrinário a alegoria seja perigosa,
por outro lado, a utilizamos bastante quando estamos ministrando.
Alegorias servem para trazer um ensino à igreja dentro de um
texto que às vezes foge do seu sentido literal, contudo isso é
permitido, pois se trará apenas da aplicação de conceitos contidos
no texto em uso. Diferente do orador que tenta doutrinar à igreja
por intermédio de uma interpretação mística, pervertendo o seu
sentido original.
 A pergunta sobre o livro do Apocalipse comumente é:
“Porque a revelação foi dada a João?”
O evangelho de Jesus, era acompanhado por cerca de 5 mil
pessoas que só estavam atrás de pão e peixe. Em 1ª Co 15, vai
dizer que destes 5 mil, somente 500 pessoas + Thiago, viram
Jesus ressurrecto. Dessas 500 pessoas, tinham apenas 120 pessoas
orando no cenáculo em Atos 2. Dessas 120, somente 70 pessoas
foram chamadas para o evangelismo na grande comissão,
conforme Lucas 10. Dessas 70, somente 12 andavam com Jesus.
Desses 12, somente 11 tomaram ceia, pois Judas resolveu trair
Jesus. Desses 11, somente 3 (Pedro, Thiago e João) foram para a
casa de Jairo, Monte da Transfiguração e Getsemani. Desses 3,
apenas João estava aos pés da cruz.
É por isso que ele escreveu o que mais ninguém escreveu, viu
o que ninguém viu, ouviu o que ninguém ouviu.
 Apo – Tirar de Dentro
 Calipse (Kalipto) – Sombra = Apocalipse – Tirar o que
está em sombras/oculto aos nossos olhos.
 Logo, Apocalipse 21:23, nos mostra o que é que nos
traz luz aquilo que está oculto aos nossos olhos, que é
o próprio Senhor Jesus Cristo.
 Revelação, no grego, é TIRAR O VÉU, logo,
entendemos que Jesus é quem tira o véu das coisas
futuras para que João nos escreva. (Em Gênesis 12
Deus dá uma ordem para Abraão sair da terra e não
levar ninguém, apenas sua esposa, ele levou Ló. O
nome Ló do Hebraico significa VÉU. Se analisarmos,
Abraão não teve nenhuma visão dada por Deus
enquanto Ló estava com ele. Capítulo 13 Ló sai de sua
vida, no capítulo 15 Deus lhe concede uma visão.)
 O A.T. é a preparação para Jesus Cristo, os
Evangelhos são a manifestação de Jesus Cristo, Atos é
a propagação de Jesus Cristo, as cartas Paulinas em
geral são a explanação de Jesus Cristo, já o Apocalipse
é a consumação de Jesus Cristo. Logo, Jesus Cristo é o
centro da bíblia e João traz 4 verdades no capítulo 1 do
Apocalipse, Jesus é: a Fiel Testemunha, Jesus é o que
nos amou e com o Teu sangue nos lavou, Jesus é o
primogênito dentro os mortos e Jesus é o principal, o
soberano dos Reis da Terra.
 Quando João termina de escrever isso, ele ouve uma
voz que vem por detrás, e quando ele olha, João vê o
Cristo Glorificado. Cabelos brancos como a neve –
fala sobre a eternidade, Olhos como chama de fogo –
fala sobre Sua Onisciência, um vestido que não foi
confeccionado em, Damasco, Magdalom Tiro, e sim
na eternidade, este vestido é comprido de sacerdote e
tem um cinto de ouro que cruza o vestido, os pés como
latão reluzente – fala sobre Aquele que vem em juízo
na batalha do Armagedom, e em Sua mão tem sete
estrelas – fala sobre os 7 líderes das igrejas da Ásia,
mostrando que é Ele quem tem o domínio deles.
 No capítulo 1, são às coisas que viu, que no caso é o
Cristo Glorificado, já se cumpriu;
 Capítulo 2 e 3, são as coisas que estavam acontecendo
nas igrejas da Ásia, também já se cumpriram (exceto
em Filadélfia);
 Agora as coisas que hão de acontecer, do capítulo 6 até
o 18, é o período Tribulacional. Capítulo 19, é a
segunda vinda de Cristo, Capítulo 20 é o milênio e a
batalha de Gogue e Magogue, Capítulo 21 é novos
céus e nova terra já o Capítulo 22 é a Nova Jerusalém
ataviada.
 Os Capítulos 4 e 5, são atemporais. Por isso não
mencionamos como algo concluído ou que há de
acontecer. Pois aconteceram na sala do trono. Onde no
capítulo 4 João é o tipo da igreja que será arrebatada e
no capítulo 5 os 24 anciãos são o tipo da igreja
galardoada.

DANIEL 2 – DEUS NO CONTROLE DAS


NAÇÕES / REVELAÇÕES
 136 anos depois de Samaria (reino do norte) ter sido levada
ao cativeiro pelos Assírios, 6 anos depois a Babilônia, numa
batalha de Carquemis, venceu o Egito de Faraó Neco e
também venceu a Assíria. Logo, teve uma facilidade para
rodear o reino de Judá.
 Agora, pela 1ª vez, invadirá Jerusalém, no ano 606 a.C. Ela
tirou a classe nobre de Jerusalém, para conseguir
desestabilizar e diretamente interferir na economia de
Jerusalém, levando esta classe nobre ao cativeiro. Entre
estes da classe nobre, estavam: Daniel, Ananias, Misael e
Azarias.
 Invadiram pela 2ª vez no ano 597 a.C., levando Ezequiel e
+ 10mil ao cativeiro.
 Invadiram pela 3ª vez no ano 586 a.C., destruindo o templo,
saqueando os utensílios, queimaram os muros (que Neemias
mais para frente reconstruiu), a glória do Senhor foi
embora. O templo agora está destruído, Nabusanadã o chefe
da guarda, pergunta a Jeremias se ele queria ir pra
Babilônia ou queria residir no Egito. Jeremias escolheu
habitar no meio do seu povo, em meio ao caos e a
destruição.
Mesmo assim, Deus permanecia no controle!
O sonho de Nabucodonosor
 O sonho dele, foi diferente do sonho de Faraó, nos tempos
de José. Pois Faraó contou o sonho para interpretarem. Difícil
é quando não contam o sonho, pois tem que revelar o sonho e
após interpretar.
 O chefe da guarda Arioque, passou um pregão na Babilônia
atrás de astrólogos, advinhos, magos e etc. Mas nenhum
destes conseguiu revelar. Então procuraram Daniel. O
mesmo respondeu que iria orar e Deus iria responde-lo.
 Após Deus responder Daniel, ele vai até Nabucodonosor e
conta: Tu sonhaste com uma estátua. A cabeça é de ouro; O
peito e os braços da estátua, são de prata; O ventre e as
coxas são de bronze; As pernas são de ferro e barro.
 Na verdade, são 4 reinos:
Ouro: é a Babilônia;
Prata: são os Medopersas de Dário e Ciro;
Bronze: é a Grécia de Alexandre o Grande, filho de Filipe o
Macedônio
Ferro e Barro: é Roma dividida.
 A estátua tem 10 dedos, representando 10 blocos de nações
que irão se levantar no período da tribulação. Que é de onde
virá o anticristo.
 Daniel diz, que estes 4 reinos irão passar. Pois ele vê uma
pedra, sem o auxílio de mãos se chocar contra as pernas,
fazendo com que a grande estátua caía.
 Jesus é esta Pedra (Mt 16:18; 1ª Co 10) que destrói os reinos
e as nações. Mostrando que as nações passam, os reinos
passam, mas o reino dEle permanece para todo o sempre.
 Para fins de curiosidade: Em Jerusalém existia uma
idolatria, mas após o cativeiro, nunca mais houve.
AS 70 SEMANAS DE DANIEL
DANIEL 9:24-27
 Porque são 70 semanas? É fazendo alusão aos 70 anos do
período em que Israel esteve no cativeiro Babilônico. Ficam
70 anos por transgredirem a lei do Senhor. Sabemos que a
ordenança de que de 7 em 7 anos a terra deveria descansar
(Êxodo 23:10-11). Contudo, no período dos reis de Israel
(que dura por volta de 490 anos) não houve este descanso.
Se dividirmos os 490 anos em que a terra não descansou por
7, o número de que haveria de ter esta pausa, chegamos ao
número 70.
1. A quem estas semanas se destinam?
O verso 24 é um tanto taxativo. Pois declara para quem é esta
semana. Não devemos desconsiderar, o fato de que Daniel era
Israelita. O substantivo masculino “POVO” no hebraico é “Ìam”
que significa: Nação, povo, pessoas, membros de um povo,
compatriotas e conterrâneos (dicionário Strong). Sendo assim, é
imprescindível que se trata de um tratamento de Deus para com
Israel.
2. Quanto tempo essas semanas compreendem?
Duram 490 anos pois são semanas de anos. Interpretamos
assim, por saber que o “príncipe” com o “p” pequeno se trata do
Anticristo e o v.27, mostra que ele firmará uma aliança por uma
semana e a pergunta é: Qual líder político se reúne com líderes de
nações para fazer um tratado de apenas uma semana (7 dias)?
Logo, cada dia trata de um ano. Uma semana equivale a 70 anos.
3. Quais as finalidades destas semanas?
O v.24 demonstra que é para cessar a transgressão (de Israel),
para dar fim aos pecados (de Israel), para expiar a iniquidade (de
Israel, pois segundo Zacarias 12:10, somente na 2ª vinda é que
eles se converterão), para trazer justiça eterna, para selar a visão e
a profecia e também para ungir o Santo dos Santos. Algumas
destas finalidades ainda não se cumpriram pois são futuristas.
4. Como conta-las?
v.25 – Desde a saída da ordem para restaurar e para edificar
Jerusalém até Jesus (o Ungido, Príncipe com “P” maiúsculo)
são 483 anos (sete semanas e sessenta e duas = 7+62=69).
v.26 – Depois das 62 semanas, será morto o Ungido e já não
estará e o povo de um príncipe (anticristo, pois se trata de um
príncipe com o “p” minúsculo) que há de vir destruíra a cidade
e o santuário.
Mas por que está suspensa essa contagem?
Pois o povo do príncipe que é Roma destruiu Jerusalém
somente no ano 70 d.C. Se fosse sistematizada e não houvesse
uma interrupção na contagem, a cidade deveria ser destruída logo
após a morte de Jesus. Então a contagem fica suspensa, pois
existem outros acontecimentos que deveriam ocorrer e ainda não
aconteceram. Mt 24:15 corrobora com esta tese. Pois Jesus deixa
claro, que mesmo no período intertestamentário quando Antíoco
Epifânio sacrificou porco no templo, era apenas um exemplo
daquilo que ainda viria acontecer.
5. Então quando será cumprida a 70ª semana?
v.26 e v.27 – O anticristo deverá firmar uma aliança com
muitos povos e no meio desta semana fará cessar o sacrifício e a
oferta de manjares. Então, quando o acordo for firmado é que se
dará início as 70 semanas.

ASPECTO MORTE: Estado intermediário


 O estado intermediário, funciona da seguinte maneira:
Após a morte do ímpio ou do justo, a alma ela vai para o
estado intermediário. Que é um período de transição entre
a morte e a ressurreição. É o espaço que se fica desde
quando morre, até ressuscitar.
 Aspecto morte: A palavra morte, surge no Éden, quando
Deus cria Adão e Eva e diz que no dia em que Adão
comece da árvore do conhecimento do bem e do mal,
certamente iria morrer.
 Quando Adão com do fruto da árvore, ele morre
espiritualmente. Pois morre fisicamente com 930 anos.
Com o pecado de Adão, entra 3 tipos de morte no mundo:
Morte espiritual;
Morte física;
Morte eterna;
 A morte é consequência do pecado. Segundo Rm 5:12,
Paulo nos diz que por conta do pecado de Adão, todos os
outros que vieram após ele, nasceram pecadores e
destinados a morrer.
 Sendo assim, ninguém nasce em berço cristão, todos já
nascem debaixo do pecado, morto espiritualmente.
 Desde Adão, até a cruz de Cristo, todos os justos que
morreram, crendo no Messias, a alma deles ia para o seio
de Abraão; Lucas 16:19 em diante... Podemos dizer que
não é uma parábola, pois diferente das parábolas, nos
apresentam nomes próprios, Lázaro e Abraão, que é um
nome muito significativo para os judeus. Jesus apresenta
o Justo Lázaro indo para o Seio de Abraão, enquanto o
ímpio rico, foi para o Inferno (a palavra inferno é de
origem latina, na tradução do original, a palavra é
HADES = Lugar de tormento) onde fica a alma do ímpio.
Jesus ainda diz que existe um abismo, que é o Tártaro,
que torna impossível alguém que está no Hades ir para o
Seio de Abraão, e alguém que está no Seio de Abraão ir
para o Hades.
 Daniel 12:3, nos apresenta que o castigo do ímpio é
eterno. Pois a palavra do hebraico para o “eterno” dos
justos, é o mesmo termo utilizado para o “eterno” castigo
dos ímpios. Desfazendo toda a argumentação
aniquilacionista dos Testemunhas de Jeová e dos
Adventistas.
 2 Pe 2:4 / Judas 1:6 – Mostra que existem demônios
aprisionados no abismo. Que serão libertos ao toque da
quinta trombeta de anjo, mencionada no Apocalipse 9.
Um destes demônios que se encontram presos, se chama
Abadon/Apolion.
 Em Lucas 23:43, tem dois ladrões com Cristo na cruz.
Que estão desde às 09:00 da manhã até quase às 15:00 da
tarde insultando Jesus. Mas em determinado momento,
um deles reconhece Cristo como alguém diferente, e diz
“Lembra-Te de mim, quando entrares no teu reino”, no
original “Lembra-Te de mim, quando vieres com teu
reino”. Jesus olha pra ele e diz: “Hoje mesmo, estarás
comigo no paraíso!”.
 O Seio de Abraão é distinto do paraíso. 2ª Co 12:3 em
diante; Paulo falando de si mesmo, diz que subiu ao
Terceiro Céu, no Paraíso. Em Apocalipse 6:9, vemos as
almas que morreram por amor a palavra de Deus, na
grande tribulação, clamando a Deus debaixo do Altar. E o
Altar está no terceiro Céu.
 Em algum momento, Jesus Cristo tira o Seio de Abraão
das partes baixas e leva até o terceiro Céu.

ESSAS ALMAS ESTÃO EM CONSCIÊNCIA OU NÃO?


Existe uma doutrina, chamada “O sono da alma”, que por
cultura dos nossos antepassados diziam: “Ele está descansando”,
automaticamente vinha a ideia: “Está dormindo”. Contudo, o
termo “dormir” aplica-se apenas a morte do corpo, mas não a
alma, pois ela é imortal. Então sim, ela tem consciência.
Lucas 23:43 – Jesus usa a expressão “Estará comigo no paraíso”,
isso dá a ideia de que o ladrão teria consciência de onde estaria.
Filipenses 1:23 – Paulo diz que tem o desejo de partir para estar
com o Senhor. Se fosse para estar dormindo não utilizaria esta
fala.
Apocalipse 6:9-10 – As almas debaixo do altar clamando por
Justiça. Pois tem consciência do motivo ao qual morreram.
E até no céu teremos consciência, pois diz que assentaremos a
mesa com Abraão, Isaque e Jacó.

ARREBATAMENTO - VISÃO PRÉ-TRIBULACIONISTA


A palavra “arrebatamento” significa HARPAZO =
Tomar com força; Tomar com violência; Tomar com
força/violência de forma repentina.
Existem algumas correntes teológicas quanto a escatologia
bíblica. As mais famosas são três: O pré-tribulacionismo; O
mid/meso-tribulacionista e o pós-tribulacionismo.
O pré, acredita que a igreja será arrebatada antes da grande
tribulação; O mid acredita que será arrebatada no meio da
tribulação; O pós acredita que será arrebatada depois da grande
tribulação.
Nós, pentecostais clássicos, cremos majoritariamente que a
igreja não passará pela grande tribulação.
O pré-tribulacionismo, é uma corrente teológica no âmbito
da escatologia, um tanto nova, é claro que quando dizemos
“nova”, nos referimos ao fato de ser sistematizada. Contudo,
vemos o pré-tribulacionismo no decorrer da história. Vemos o
Clemente de Roma no Século I que cria na iminência, Pastor de
Hermas no Século II falava sobre a iminência, a Didaquê também
do Século II, Irineu de Lion que dizia que a igreja seria arrebatada
repentinamente. Sendo assim, temos referências históricas sim,
quanto ao pré-tribulacionismo na história da igreja.
Um homem, John Nelson Darby (1800-1882), um teólogo
inglês da Inglaterra, que era dispensacionalista deu início a este
pensamento e que logo influenciou Cyrus Ingerson Scofield
(1843-1921) em um de suas várias idas aos Estados Unidos após
sua visão pré-tribulacionista ser conhecida.
Scofield se aprofundou um tanto mais, se tornando um dos
teólogos mais renomados destes últimos tempos. Scofield deu
origem a uma bíblia, conhecida mundialmente com o seu nome
“Bíblia Scofield”. Uma bíblia de estudo que continha comentários
pré-tribulacionistas de seu autor.
A visão de Scofield tomou uma grande proporção nos EUA,
influenciando grande parte do povo, impactando todos com esta
visão. Como consequência, logo foi traga ao Brasil e a maior
parte das igrejas evangélicas no Brasil, se apropriaram desta tese
escatologia.
Entretanto, alguns teólogos conhecidos, reprovavam este
pensamento pré, que ficou conhecido como “Teoria do
Escapismo”, pois não fora mencionado pelos reformadores e nem
pelos pais da igreja. Contudo, acima, refutamos esta idealização.
Também devemos levar em consideração, que os
reformadores e também os pais da igreja, tinham um pensamento
antagônico. Eles criam que a igreja passaria pela grande
tribulação, mas também criam que Jesus voltaria ainda naquele
tempo.
O que mais pesa atualmente na questão da ideia do pré-
tribulacionismo, é alegarem que é uma doutrina tardia. Por este
contexto, a doutrina da trindade também é tardia, pois aparece
apenas no segundo século da era de existência da igreja. Se o
parâmetro de análise for por tempo e não por evidências bíblias,
estaremos perdidos. Pois existem inúmeras heresias que tem a
mais de 2 mil anos.
Um pré-tribulacionista sério, ele crê na doutrina da
eminência (arrebatamento a qualquer momento). Sendo assim, ele
não pode crer em sinais, para o arrebatamento. Por isso, partimos
de 6 pontos fundamentais (mesmo que existam outros):
 Por intermédio da interpretação literária das escrituras
(dispensacionalismo clássico);
 Distinguimos Israel e Igreja;
 Distinguimos a natureza da igreja. Por intermédio desta
natureza, impede que a igreja esteja em qualquer parte da
tribulação;
 A natureza da própria grande tribulação, impede a
existência da igreja na terra, neste período;
 A doutrina bíblica irrefutável da eminência;
 A coerência bíblia, sobre a ordem cronológica do
arrebatamento;
Entendemos que o arrebatamento, é o casamento de Cristo
com a noiva e para entendermos um pouco melhor esse contexto,
precisamos da cultura judaica.
 A Mishná, diz que existiam duas fazes no casamento judeu,
o Kidushin e o Nissuin.
 Na primeira fase, a idade de casamento para a moça,
iniciava-se a partir dos 12 anos, quando ela passava por
uma celebração chamada de Barmitzva, que era a
emancipação da idade infantil para a idade adulta e o jovem
também passava por esta celebração, mas aos 12 anos.
 O noivo tipicamente, poderia se casar por volta dos 18 ao
20 anos. Tipicamente o noivado ocorria na casa do pai da
moça, este noivado era chamado de Kidushin, ele é
basicamente o nosso casamento oficial hoje, pois neste
evento, o noivo assinava um contrato (o ketubá) e após
assinar este contrato, já não poderia mais se desfazer do
mesmo. Este ketubá, tinha pelo menos uma cláusula com
implicações para o noivo e para a noiva: O noivo tinha que
pagar o preço pela noiva, um dote e a noiva tinha que se
conservar virgem, para que quando ele voltasse, a
encontrasse pura.
 Na segunda fase, chamava-se de Nissuin, que era a
concretização do casamento, ocorrendo da seguinte forma,
o noivo primeiro praticava o Kidushin (noivado), que
poderia demorar, 2,3 anos ou até mais para depois voltar.
Quando vinha buscar a noiva, esta noiva vinha com uma
comitiva (ex. Parábola das 10 virgens) para o encontro com
o noivo, o noivo não ia mais para a casa do pai da noiva,
mas sim para sua casa, que era a casa de seu pai e esta
celebração durava por 7 dias. (Respaldo bíblico para isso:
Casamento de Isaque com Rebeca)
 Para fins de curiosidade, quando o noivo estava nesta fase
do Kidushin, ele não poderia nem ser convocado para
guerra, porque ele tinha alguém o esperando para a
concretização do casamento.
 A melhor tipificação para isto, é o fato de que Jesus veio
pela primeira vez, se casou com a noiva, o dote não foi
pago com ouro ou prata, mas com sangue na cruz do
calvário e Paulo nos deixa a instrução (II Co 11:2) como
noiva. Este é o Kidushin.
 O nissuin é que Jesus virá e nos encontrará (apantese/1 Ts
4:17) nos ares, para depois disso nos levar para o céu.
 João 14 – A intenção de Jesus neste sermão exortativo, era
consolar corações tristes por conta da ausência dEle, sua
morte. Para consolar, Ele diz que voltaria para nos levar
para Ele, na casa de Seu Pai. Esta volta, é a Parúsia que
acontece em 2 tempos, primeiro Ele arrebata sua igreja,
depois Ele volta em glória com ela.
 Quando lemos 1 Co 15:51-52, logo entendemos a
necessidade de sermos transformados. Pecadores, falhos,
sujeitos a queda, não suportaríamos a plenitude da glória de
Deus. Por isso para adentrarmos a casa do Pai, precisamos
ser transformados. Quando lemos o v50 do mesmo capítulo,
entendemos que a necessidade da glorificação de nosso
corpo, é para podermos adentrar no céu. Sendo assim, fica
mais uma questão para os pós tribulacionistas. Nosso corpo
é transformado para voltarmos para a terra?
 Vemos que na oração do “Pai nosso”, Jesus deixa explícito
geograficamente onde é a casa de nosso Pai: Nos Céus.
Prova é que Elias e Enoque foram levados ao céu, Paulo foi
levado ao céu, João o evangelista foi levado ao céu, Estevão
viu o céu.
Um pós tribulacionista ferrenho, Mark Pearson ele diz:
“Realmente, a palavra igreja não está no período tribulacional.”
O que aparece durante este período são as palavras: Santos e
Eleitos. Sendo que:
Santos aparecem 14x (Ap 5:8; 8:3; 8:4; 11:18; 13:7; 13:10;
14:12; 16:6; 17:6; 18:20; 18:24; 19:8; 20:9; 22:11;
Eleitos 1x Ap 17:14;
A palavra Igreja aparece 19x, mas nenhuma vez no período
tribulacional - Ap 1:4; 1:11; 1:20; 2:1; 2:7; 2:8; 2:11; 2:12; 2:17;
2:18; 2:23; 2:29; 3:1; 3:6; 3:7; 3:13; 3:14; 3:22; 22:16;
Para fins de esclarecimento, existe uma falácia gramatical
para tentar refutar o “encontro do Senhor nos ares”, dizendo que
este encontro se dará, para continuar descendo para Terra.
 Contudo, o termo grego “APANTESES” apresentado em 1
Ts 4:17 como ENCONTRO é um substantivo deverbal.
Está no acusativo feminino com sua raiz em “APANTAL” =
“ENCONTRAR”, logo o substantivo é “ENCONTRO”.
 Entretanto, é um termo que deve ser discutido a luz da
academia. Ex: Existem dois lexicógrafos: Rousteing Balls e
o Girard Schneider. Tanto um como outro aparece a
discussão sobre este termo. Nele é mostrado que pode
aparecer no modo acusativo “APÂNTESIN” – que
possivelmente é apresentado em 1 Ts 4:17, mas pode
aparecer no seu sinônimo como “HIPANTESES”, sendo
muito comum no N.T. e também na Septuaginta.
 Estes dois lexicógrafos, levantam sobre este termo a
seguinte questão: “Este termo é técnico? Se ele é técnico,
existem algum dos pré-requisitos para considera-lo técnico.”
 A conclusão, é que “APANTESES” não é um termo técnico.
Paulo tinha isso em mente quando o escreveu?
 Uma das exigências para este termo: O Dignitário saia da
sua pátria/terra e viria para uma pátria destinada. Só que era
apresentado a este uma comitiva e os anfitriões, estes iriam
receber o dignitário com festa, toque de trombeta. Devemos
levar em consideração, que esta festa era proporcionada por
aqueles a qual estavam recebendo, não por aquele que
estava sendo recebido.
 O ponto chave é, na volta de Jesus, nós vemos isso? Ou é o
contrário? Devemos levar em consideração que parte desta
igreja está morta fisicamente. Não existe sacrifício, não
existe festa O que devemos levar em consideração, é que
neste texto não podemos afirmar se após o arrebatamento, o
destino é continuar descendo para a terra, ou se subir para os
céus. Este texto (1 Ts 4:17) é um tanto obscuro para esta
interpretação. No entanto, existe um verbo grego que
aparece também neste texto, que é o “harpazo”, e neste
texto, aparece como “haparkssometa” que está como voz
passiva, onde o sujeito sofre alteração, diferente do que é
dito, que a comitiva deveria buscar o dignitário, por
intermédio desta alteração, quem buscar com a comitiva é o
dignitário.
 Uma prova incontestável que não é um termo técnico,
quando Davi decide matar Nabal, Abigail manda suas servas
(uma comitiva) irem a frente para o encontro, após ela vai
recebe-lo. Após o encontra Abigail volta para sua casa e
Davi volta para seu destino.
 Por intermédio da exegese, que para esclarecer um texto
obscuro nos permite pegar contextos histórico, gramatical e
cultural, etc, utilizamos a própria bíblia conforme apontado
acima para defender esta tese.
 Apocalipse 3:10, diz: “Como guardaste a palavra da minha
paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que
há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na
terra.” A expressão “da” = ek/ἐκ (grego) significa: de dentro
(de lugar, tempo ou causa; literal ou figurativo), mas
também dá a ideia de um objeto ser guardado fora.
Suponhamos que o pós tribulacionismo esteja correto. E a
ideia de guardar da tentação, seja guardar dentro: Ap 6:9,
são salvos degolados, Ap 13:7 o anticristo vencendo os
santos, Ap 20:4 mostra que os mártires mortos na grande
tribulação estão sendo ressuscitados. Ora, a profecia não era
guardar dentro? A profecia falhou? Não. Seremos guardados
fora da tribulação.
 Devemos também ressaltar, que não existe nenhum indício
histórico de que Filadélfia ou uma igreja nas características
de Filadélfia passou por este cenário de provação caótico
conforme descrito. Logo, seremos nós a Filadélfia guardada
desta hora.

O arrebatamento acontece da seguinte maneira: (1 Ts 4:16-


18; 1 Co 15:52-58).
 O texto diz que será dada uma palavra de ordem. E aí o
texto nos mostra alguns elementos: Alarido, Voz de
Arcanjo e Trombeta de Deus.
 Alarido: É um grito de guerra. É um som que ninguém
discerne. A não ser os “guerreiros” do determinado Reino.
Só discerniremos por intermédio do Espírito Santo.
 Será num piscar de olhos (3 milésimos de segundo),
segundo o grego original. Nossos corpos estarão sendo
revestidos de incorruptibilidade enquanto os mortos
ressuscitarão.
 Voz de Arcanjo: A palavra “Arcanjo” significa: O primeiro
de uma série. Sendo assim, possivelmente existe mais
arcanjos, ainda que a bíblia só mencione o nome de
Miguel/Mikael. Ele é o primeiro de uma série de outros.
Sendo assim, possivelmente será a voz de Miguel.
 Trombeta de Deus: A trombeta de Deus quando ressoada,
ressuscitará os mortos e arrebatará os Santos.
A última trombeta mencionada em 1 Co 15:52, 1 Ts 4:16,
não tem nada a ver com a mesma de Apocalipse. Pois a última
trombeta do Apocalipse (11:15), apenas anuncia que o Reino irá
chegar, mas Jesus não vem. Outro sim, também não é a trombeta
de Mateus 24:29-31. Esta trombeta mencionada em Mateus, é a
de Isaías 27:13, mostrando que é uma trombeta para Israel.
Sobre esta última trombeta, o Ap. Paulo foi um tanto
simplista ao falar sobre ela, não dando muitas referências ao que
ele queria dizer. Embora ele não disse, especulamos que ele possa
ter se apropriado de algumas questões culturais, como por
exemplo:
 Yom Teruáh, que acontece o Rosh Hashana.
Motivos do toque do Shofar: (Números 10:10)
1º Juntar para Adorar;
2º Juntar o Lixo;
3º Juntar para uma grande batalha;
4º Reunir o povo para subir pra Jerusalém.
Temos também, um contexto de guerra. Onde o toque da
última trombeta, era um aviso para que a batalha se encerrasse,
para que os soldados e os dispersos se alinhassem para que
pudessem voltar para o acampamento de onde vieram.
Devemos nos lembrar, da Classicum, trombeta utilizada
pelos romanos. Conhecida como a Trombeta do Imperador.
Quando o Imperador usava esta trombeta, era para ajuntar o povo
para uma assembleia.
 Mateus 24:27-39 – Jesus nos apresenta claramente a visão
“secreta” do arrebatamento. Pois Noé, 7 dias antes o dilúvio
ele é posto juntamente com sua família e milhares de
animais dentro da arca. Todavia, ninguém percebeu a
entrada de Noé na arca. Noé não estava no dilúvio, Noé
estava na arca SOBRE o dilúvio. (1 Ts 1:10; 5:9; Ap 3:10)
Outro ponto a mencionarmos, é João 14:17, quando Jesus
falando sobre o Espírito Santo, diz que o mundo não o pode
“vê”. Logo, quem arrebatará a Igreja será Ele e se o mundo
não O pode ver, como nos verá sendo arrebatados? É claro,
após o arrebatamento saberão que não estamos aqui, mas o
momento não poderá contemplar pois não aguardam Cristo
para a salvação (Hb 9:28).
 Devemos nos lembrar, que revelações são transmitidas a
João no livro do Apocalipse, no capítulo 1,2 e 3. No
capítulo 4, João é arrebatado, e após ser arrebatado é que
são reveladas a ele o período tribulacional.
 Vale ressaltar, que Apocalipse 5:9 e 10 mostra o cântico da
igreja, o cântico da vitória juntamente com os 24 anciãos.
 Este arrebatamento ele é secreto, pois é eminente, ele é
inesperado. O Senhor Jesus disse isso em inúmeros dos
sermões escatológicos. Comparando este arrebatamento ao
ladrão.
 1 Tessalonicenses 5:2 – “Ladrão” – Kleptes – Apossar-se de
forma secreta e sem permissão da propriedade de outra
pessoa.
 A fase secreta da 2ª volta de Cristo, é para o mundo e não
para a igreja. (1 Tessalonicenses 4:15-16 (arrebatados,
futuro indicativo “haparkssometa” de voz passiva) e 1
Coríntios 15:51-58);
 Jesus quando ressuscita, o mundo não o vê. Jesus passa 40
dias com os discípulos e o mundo não o vê. Jesus sobe aos
céus e só os discípulos o vê. Elias sobe e só Elizeu
(representando a igreja) o vê.
 Mateus 24:21, Jesus diz que nunca houve na história um
período de tribulação como este que há de ocorrer. Sendo
assim, a tribulação que nossos irmãos da igreja primitiva
passaram, não tem como se comparar com esta que está por
vir. Sendo assim, anula o argumento dos pós tribulacionistas
que não somos “melhores” que nossos irmãos ao ponto de
sermos privados de passar pela tribulação.
 Mateus 24:31, não trata sobre o arrebatamento, mas sim,
sobre a 2º vinda de Cristo, quando todo olho o verá. No
arrebatamento, os olhos “carnais” não o verá.
 4 textos da volta de Cristo em glória: Mateus 24, Marcos 13,
Lucas 21 e Zacarias 14. Os textos mencionados no primeiro
tópico e no segundo, representam as duas fases da 2ª volta
de Cristo. Sendo a primeira aquela que só a igreja vê e a
segunda o mundo todo vê Cristo e a Igreja glorificados.
Como será o nosso corpo? (1 Co 15:51-52)
 Daniel 12:3 – Semelhante ao fulgor/brilho das estrelas.
 Mateus 13:43 – Jesus dizendo que os justos resplandecerão
como o sol.
Levando estes dois textos em consideração, dá para termos
uma noção de como resplandecente será o nosso corpo.
 Por isso a Nova Jerusalém não precisará ter sol. Pois Cristo
é a candeia que há de alumiar com seu corpo em glória,
juntamente com a igreja em glória para todo o sempre.
Ocorrerão 2 eventos na eternidade, em seguida do
arrebatamento:
 1º TRIBUNAL DE CRISTO: Tribunal do grego é
“Bema”: Quando os competidores dos jogos olímpicos na
Grécia venciam, eles subiam em uma plataforma para
receber lauréis, serem recompensados. Essa plataforma, é
o BEMA. O tribunal de Cristo, é a igreja subindo no
BEMA para ser recompensado por Cristo. Vale ressaltar
que todos os que comparecerão no Tribunal de Cristo, já
são salvos. Este tribunal será para qualificar as obras dos
santos. Sendo assim, todos são salvos, mas nem todos
terão galardões.

Como será este galardão? Não sabemos de uma forma muito


exata, mas a bíblia nos dá uma direção:
 1 Pe 5:4 – Coroa de Glória.
 2 Tm 4:8 – Coroa de Justiça.
 1 Co 9:25-26 – Coroa Incorruptível;
 Tg 1:12 – Coroa da Vida;

 2º BODAS DO CORDEIRO.
Este é um tema, que a própria bíblia não trata de como será.
Sendo assim, sem especulações, deixamos para vivermos lá e
aproveitarmos.

GRANDE TRIBULAÇÃO
Quais são os propósitos da tribulação?
1º Preparar Israel para encontrar-se com Deus. (Amós 4:12 –
Israel não é igreja. A igreja não é Israel.)
2ª Punir os ímpios e também a tríade satânica que estará sob
este tempo reinando.
Este trecho já fora abordado no tópico “As 70 Semanas de
Daniel”.
A DISTINÇÃO DE ISRAEL COM A IGREJA
Quando falamos sobre tal tema, devemos pensar: Como os
Apóstolos pensavam sobre isso? Eles já enxergavam Israel e a
igreja como povos diferentes?
Devemos levar em consideração, que a primeira geração de
cristãos, era formada pelos judeus. Os judeus já faziam parte de
Israel, contudo também se tornaram seguidores de Cristo. Por
intermédio de terem sido a primeira remessa de crentes, não havia
distinção entre esses povos.
Todavia, a partir do momento em que o evangelho começa a
ser anunciado entre os gentios (Cornélio At 10, Povo de
Antioquia At 11 e etc) consequentemente se forma esta distinção
mais clara entre Israel e Igreja, agora está sendo formada por
judeus e gentios, tal como o Ap. Paulo escreve aos Efésios.
Levando isso em consideração, repetimos a pergunta:
Agora, após 20 anos da igreja ter sido constituída, como os
apóstolos enxergavam essa distinção, vendo dentro da igreja
judeus e gentios?
Vemos a resposta em 1 Co 10:32. Quando o Ap. Paulo faz a
separação entre judeus, gentios e a igreja. Contudo, esta questão
foi realmente fechada, 25 anos depois, com o Concílio de
Jerusalém (At 15; Gl 1). Onde em At 15:13... o Ap. Tiago, irmão
de carne de Jesus, sendo o pastor da igreja em Jerusalém e o
Anfitrião do Concílio toma a palavra dizendo o que os profetas
predisseram: que Deus por um tempo deixou os judeus e escolheu
também os gentios como o seu povo e após os recolherem para Si,
tomará novamente Israel e reerguerá o templo caído de Davi.
Logo, se fazemos distinção entre Israel e Igreja, é porque os
Apóstolos fizeram esta distinção.
Ocorrerá enquanto a igreja estiver nas Bodas do Cordeiro.
Porque cremos assim?
Pois a igreja, tem a mesma natureza de Cristo (Ef 1:22; Ef
5:25; Cl 1:18; 1 Jo 4:17), sendo assim, Cristo instituído por
cabeça da igreja, perderia este “título” segundo nos apresenta
Apocalipse 13:7 para satanás.
Daniel 9:24-27 – Menciona que a Grande Tribulação é a
Septuagésima semana, e neste tempo, será trazida a “justiça
eterna”.
 Devemos levar em consideração, que após a grande
tribulação, não é mencionado nenhum tipo de arrebatamento
na bíblia. Levando em consideração os fatos cronológicos
de Apocalipse. Apenas a segunda vinda gloriosa de Cristo.
 A igreja será Arrebatada antes da Grande Tribulação. (1 Ts
1:10; 5:9; Ap 3:10). Prova disso, são as menções dos
capítulos 1,2 e 3 do apocalipse: “Aquele tem ouvidos ouça,
o que o Espírito diz as igrejas”. Enquanto no capítulo 13:9
diz “Quem tem ouvidos ouça”. Mostrando que no período
tribulacional (Ap 6 até o 18) a igreja não está mais inserida.
Aí então, o Anticristo se manifestará. (2 Ts 2:8). E quem
será este?
 O Anticristo, será um falso Cristo, uma imitação. Que
diferente de Adão, que foi criado homem maduro, pronto
para reproduzir, o Anticristo nascerá.
 O Anticristo será um líder político e religioso. Por
intermédio disso não será um papa.
 Em 2 Ts 2, fala acerca de 3 manifestações do Anticristo, nos
versos 3, 6 e 8. Não que ele se revelará 3 vezes, mas sobre
tuas 3 manifestações, tal como Jesus.
 V3 – Sobre um arranjo teológico, entendemos ser o
nascimento dele. E quem saberá que ele será o Anticristo?
Jesus quando nasce, apenas seus pais sabiam, após o
nascimento, os sábios souberam. As pessoas em geral não
sabiam, mas ele já estava na terra.
 V6 – É a segunda manifestação, desta vez uma aparição
pública. Lembremo-nos que Jesus aparece pela 2º vez,
publicamente quando já tinha 12 anos.
 V8 – É a terceira manifestação. Jesus aparece publicamente
agora com 30 anos de idade. Para ser batizado no Rio
Jordão. Esta terceira aparição, é quando este homem irá
assinar o tratado de paz.
A MÁSCARA DO ANTICRSITO VAI CAIR

 No momento em que o falso profeta, começa induzir Israel a


“adorar” o Anticristo, ou a imagem do Anticristo no 3º
templo, Israel enxergará que ele não é o verdadeiro Cristo,
pois o que ele induz o povo a fazer, é idolatrar a imagem de
escultura feita.
 No capítulo 12 do Apocalipse, onde a mulher pisa o sol e a
lua (o sol e a lua já mencionados no livro do Gênesis 37,
sonho de José, falando sobre Israel), ela é Israel. Onde foge
por 3 anos e meio para o deserto e será perseguida por
Satanás. (1260 dias – segundo o calendário judeu)
 O governo do Anticristo tentará destruir Israel. Jesus já
havia profetizado sobre a queda de Jerusalém e assim se
sucedeu no ano 70 d.C.
 Tito destruiu com Roma a Jerusalém. Mudaram o nome de
Jerusalém para Aélia Capitolina. Sendo assim, os judeus
foram espalhados pela face da terra, pois já não podiam
mais habitar na Jerusalém destruída.
 A terra de Jerusalém foi dada aos Mamelucos, aos
Bizantinos, depois aos Mulçumanos, aos Cruzados, e por
fim dada a Grã-Bretanha.
 No ano de 1897, um austro-húngaro chamado Teodor Reus
convocou os judeus para preitear na ONU em favor da
retomada da posse da terra dos judeus. E eles foram.
 1947 houve uma reunião na ONU e foi votado a favor, e um
brasileiro chamado Osvaldo Euclides de Sousa Aranha,
preiteou e ajudou com que Israel voltasse a ser nação. Foi
ameaçado de morte, pois o povo mais odiado de toda a
história sempre foram os Judeus.
 Somente em 1948 a ONU decidiu por votação devolver uma
partícula da terra a Israel. Neste momento se cumpre a
profecia de Isaías 66.
 O ódio de Satanás contra Israel, já é antigo. Ele começa com
Faraó, Atalia, Hamã, Stanley, Mussolini, Adolf Hitler,
Herodes e etc, e por fim o Anticristo.
 No final da grande tribulação Israel será encurralado em um
vale, chamado de Vale do Megido. Israel não conseguirá
escapar, pois o Anticristo reunirá as nações em volta de
Israel para lhe destruir.
 O Rio Eufrates secará, porque países só poderá entrar em
Israel por terra. E se analisarmos geograficamente o Rio
Eufrates já está secando.
 Nações virão por cima, com aviões caças e etc. Exércitos
virão pro baixo, com tanques de guerra. Israel estará
encurralado e a única solução será orar;
 Neste momento os céus irão se abrir. E inicia-se o capítulo
19:11 do Apocalipse. As vestes de Cristo estarão salpicadas
de sangue propositalmente, como uma mensagem “Eu sou o
que morreu, mas ao terceiro dia ressuscitou”.
 Em Zacarias 12:10 diz que recairá um batismo de súplicas e
lágrimas. O Espírito Santo descerá sobre Israel, agora o
exército do vale de ossos secos está de pé e o Vento dos 4
cantos entrou neles. Agora eles podem marchar, como um
exército, e marcharão para dentro do milênio, a terra será
restaurada.
Quem é a tríade satânica?
 A besta que emerge da terra; o falso profeta quer imitar o
Espírito Santo. Levar as pessoas a adorar o Anticristo.
 A besta que emerge do mar; o Anticristo quer imitar Jesus;
 A antiga serpente/dragão; Satanás quer imitar a Deus;
A besta que emerge da terra, o próprio texto em Apocalipse 13
responde.
Como saber que a besta que emerge do mar, não é literalmente
mar, mas povo?
 Apocalipse 17:15 nos responde.
OS SETE SELOS, SETE TAÇAS E SETE
TROMBETAS
Em Apocalipse 6, surgem os cavalos. Contudo, vemos o
próprio Cristo no Sermão Profético (Mateus 24) falar destes
cavalos. Primeiro ele menciona os falsos Cristos v.5 – Cavalo
Branco, depois fala de guerras v.6 – Cavalo Vermelho, depois fala
de fome v.7 – Cavalo Preto e por fim, fala de morte v.9 – Cavalo
Amarelo (Verde).
1º SELO - CAVALO BRANCO:
Quem menciona o Cavalo Branco como sendo Cristo, é das
igrejas idealistas ou preteristas.
Nós da igreja futurista, cremos que o Cavalo Branco é o
Anticristo. Mencionamos isso, com base na companhia deste
cavalo branco, outros três que o seguem e são piores do que ele.
Outro fator, é que somente Cristo, no Capítulo 4 foi achado digno
de abrir o livro e desatar os 7 selos. Sendo assim, é Ele quem está
coordenando a entrada do anticristo.
 Ele é branco pois traz uma falsa paz. (1 Ts 5:3) Esta falsa
paz, se dará, porque este homem será o único que
conseguirá fazer os árabes estenderem a mão para os judeus.
Este acordo, acontece, pois, Israel quer que os Mulçumanos
o reconheçam como Nação, em contra partida, os árabes
querem parte de Jerusalém para ser a vossa capital, e
também os territórios ocupados da Judéia. Os árabes irão
ceder parte do monte Moriá. O acordo será: Os árabes
cedendo parte do monte Moriá para construção do templo e
reconhecendo Israel como nação e Israel cedendo parte de
Jerusalém aos árabes.
 Trará paz entre estas nações, pois ambas nações tem
parceiros, os EUA apoiam os judeus, a Rússia, os árabes, a
ONU também os árabes. Sendo assim acabará com a matriz
das guerras. Sendo assim, uma falsa paz mundial. Que irá
durar 7 anos.
 Por intermédio deste acordo de paz, Israel reconstruirá o
Templo. (2 Ts 2).
 O mesmo irá sanar os problemas econômicos e também os
problemas religiosos, pois virá um falso profeta e este será
líder de uma falsa igreja apóstata que haverá neste tempo.
Pode ser que esta falsa religião, seja o Islã, pois é a religião
que nos últimos anos, mais tem crescido em números de
seguidores no planeta.
 Este falso profeta, induzirá as pessoas a adorarem o
Anticristo.
 O Anticristo enganará a Israel e esta nação passará a creditar
que este é o Messias.
2º SELO - CAVALO VERMELHO:
 No final da 1ª Guerra Mundial, no dia 28 de junho de 1919,
foi assinado o Tratado de Versalhes, guerra esta que se
iniciou em 1914. Este tratado ocorreu, pois, a humanidade
ficou tão aterrorizada com o que aconteceu, que eles
achavam que aquela guerra, viera para acabar com todas as
outras guerras. Acreditavam que por intermédio de tamanha
brutalidade, nunca mais ninguém iria querer uma guerra
como aquela. Este pensamento se deu, pois nunca antes,
tinha sido vista armas químicas, as quais foram usadas nesta
primeira guerra, como tanques de guerra e aviões
bombardeando os territórios. Sem contar, que o mundo
perdeu mais de 40 Milhões de seres humanos.
 Contudo, em 1939 se iniciou a 2ª Guerra Mundial, que
durou até 1945, onde morreu de 70 a 85 milhões de pessoas,
6 milhões foram só de judeus. Nesta guerra, fora introduzida
outra arma, a qual o mundo ficou chocado mais uma vez.
Que foi a bomba atômica, onde duas destas atingiram duas
cidades: Hiroshima e Nagasaki. No final desta guerra, mais
de 100 Milhões de pessoas morreram nestes períodos de
guerra.
 Levando estes dados em consideração, vemos que após este
cavalo ser solto, estes dados serão pequenos, perto da
catástrofe proporcionada por este ser. Pois as armas serão
outras, muito mais terríveis, sendo assim, haverá muito mais
mortes.
 Hoje em dia, existem países desenvolvendo super soldados,
com uma armadura “intransponível”. Estão desenvolvendo
chips, nos quais irão separar a razão dos sentimentos. Estes
soldados serão máquinas de morte incansável. Serão mais
rápidos, mais fortes e etc. Tem robôs, drones e etc.
 Sem contar, as bombas de hidrogênio que hoje estão sendo
desenvolvidas. Enquanto a bomba que atingiu Hiroshima,
possuía 20 mil toneladas de TNT, estas bombas de
hidrogênio têm 1000x mais a capacidade, sendo de 20
milhões de toneladas de TNT.
 Vale ressaltar, que também tem as bombas de gases, que
mexem com todo o sistema nervoso, com o sistema
respiratório, mexem com a visão e etc.
 Para piorar a situação, as bombas de nêutrons estão também
se desenvolvendo. Estas que acabaram com as moléculas de
proteína do corpo humano instantaneamente. Não
acontecerá nada com prédios e coisas similares, mas
devastará tudo o que vive.
 Os países que não se submeterem ao Anticristo serão
guerreados.

3º SELO - CAVALO PRETO:


 Este cavalo traz consigo fome. Os países que sofreram
guerra, não receberão alimentos e haverá fome maior. O
anticristo estará administrando a crise, sendo assim, buscará
dar privilégios aqueles que se submetem ao seu governo,
desfavorecendo quem vai contra ele.
 Contudo, vemos no 6:6, que terá uma balança, uma medida.
Este termo “medida” do grego, nos mostra que era 1L de
grãos, que macetado como farinha, dava uma quantia de
duas refeições para um homem. Por esta medida, seria pago
1 denário. E 1 denário, é o que um trabalhador comum
recebia por seu dia de trabalho. Sendo assim, o trabalhador
que tem uma família, recebendo desta forma, não conseguirá
alimentá-la. Pois o que ele recebe, e apenas para duas
refeições de um homem apenas.
 Vemos também, que a balança, nos mostra que o alimento
vendido, será racionado. Às pessoas não poderão comprar
na quantia que querem, como uma compra para o mês.
 Às possíveis causas para esta fome:
 É que para haver colheita, depende muito da questão
climática. Quando lemos Ap 16:8, vemos que o calor será
atormentador, e em tempos de muito sol, na estação do
verão, vemos inúmeras queimadas naturais. Além disso,
sabemos que falta de chuva dificulta a colheita. E também o
excesso de chuvas, causando enchentes, prejudicam a
colheita.
 Em todos os períodos de guerra no mundo, os invasores
guerrilheiros, incendiavam os estoques de comida, ou
bombardeavam as plantações, e muitas pessoas por
intermédio disso acabaram morrendo de fome.
 A inflação também poderá ser um coadjuvante direto neste
cenário.

4º SELO - CAVALO AMARELO (VERDE):


 O cavalo é verde, pois a tradução do grego está “Chloros”,
de onde vem “Clorofila” a pigmentação verde que toda
planta tem e precisa ter para viver e fazer a fotossíntese.
 Os tradutores, mesmo sabendo que “Chloros” é verde,
optaram em traduzir para “Amarelo”, pois é o que mais se
encaixa a realidade. Pois cavalo branco existe, cavalo
avermelhado também, cavalo preto também, mas o verde
não.
 Este cavalo traz consigo pandemias, epidemias. Por conta da
guerra, países que sofreram de doenças e não receberão
remédios, medicações. Pois o Anticristo em seu governo irá
privar tudo isso.
 Alguns estudiosos ferrenhos, afirmam que este cavalo verde,
é o avanço do Islã. Esta é apenas uma hipótese a ser
observada de perto, lembrando que a cor predominante dos
Islamismo é o verde. Se não é a parte principal, ele compõe
partes das bandeiras dos países islâmicos.
 O Islã, compõe quase que quarta parte da terra. Estes
mesmos estão dominando toda parte do mundo. Eles se
espalharam por quase todos os países da terra. Sendo assim,
levamos em consideração que daqui uns 30 anos, o
continente europeu passe a ser majoritariamente
mulçumano. Deixando de ser quarta parte da terra, e
assumindo um número muito maior que este, podendo
dominar esta quarta parte.
 Quando lemos 6:9, vemos que os que estão debaixo do
altar, foram decapitados e este é um método muito comum
de tortura dos mulçumanos.
 Os mulçumanos creem na Jihad. Acreditam que quando se
manifestar o último imã, ele virá para consolidar,
transformar o mundo em mulçumano e quando isso
acontecer, ele levará os mulçumanos do mundo inteiro a
guerra, para matar todos aqueles que não se submeterem à
sua religião.
 Sendo os primeiros alvos os cristão (cruzados) e os judeus.

5º SELO – ALMA DOS JUSTOS MORTOS:


 Mesmo que a igreja não esteja na terra, haverá salvação
neste tempo, pois é o Espírito Santo quem convence.
 Lembrando que a atuação do Espírito Santo, será como no
Antigo Testamento, uma ação esporádica.
 E aqueles que não se marcarem com a marca da besta, estes
serão martirizados. Por isso a alma destes, estarão debaixo
do altar clamando por justiça.
 Este termo “marca” (Ap 13:11-18) do grego é
“CHARAGMA” que significa: SELO; MARCA
IMPRESSA; ALGO ESCUPIDO; ALGO GRAVADO.
 Acreditamos que haverá uma única moeda. Sendo assim, só
compra quem tiver a marca, só abastece quem tem a marca,
só compra remédio quem tem a marca.
 Estes que morrerem por negarem ter a marca do Anticristo,
são chamados de “Santos” (Ap 13:7), que não são igreja.
 A palavra “Igreja” aparece somente 19 vezes no livro do
Apocalipse. Somente no capítulo 1,2 e 3. Só volta aparecer
no capítulo 19, e porquê? Pois a igreja não está no período
tribulacional.
 No Antigo Testamento, Nínive é salva, mas não é o povo de
Deus. Da mesma forma durante a Grande Tribulação, a
Igreja é arrebatada, pessoas serão salvas no período
tribulacional e Israel será livre na batalha do Armagedom.
6º SELO – UM TERRÍVEL TERREMOTO
 Este terremoto, será muito mais catastrófico do que qualquer
outro já mencionado na história. E matará milhares de
pessoas.
 Os reis e os governantes fugirão para os montes, clamando
“Livra-nos da ira do Cordeiro”.
 Contudo, a ira do Cordeiro ocorrerá no período tribulacional
e não haverá ninguém capaz de escapar.
7º SELO – OS 7 ANJOS COM 7 TROMBETAS

A BATALHA DO ARMAGEDOM
 É uma palavra com origem hebraica. Har = Monte,
Meggido = É o nome de uma cidade, Megido. Um local
situado a 30km a sul de Nazaré. Neste monte ou colina,
aconteceram inúmeras guerras relevantes para o povo
hebreu.
 Sendo assim, um monte com uma cidade em cima, que dava
vista a um grande vale. É neste vale, que ocorrerá a grande
batalha.
 O Armagedom, não é somente uma batalha, mas também
uma campanha militar. Uma série de batalhas que ocorrem
em vários locais.
 Também, não é a batalha de Gogue e Magogue mencionada
em Ezequiel 38 e Apocalipse 20.
 Esta batalha do Armagedom, é liderada pelo Anticristo, e
acompanhada por todas as nações aliadas, com o objetivo de
invadir Israel, destruir Jerusalém e acabar com a nação.
 Salmos 2 trata desta batalha, reflete exatamente o que
ocorrerá.
 Isaías 61:2, nos mostra que devemos além de anunciarmos a
graça, devemos anunciar este dia do Senhor, que é chamado
pelo profeta como o “Dia da Vingança do nosso Deus”.
 O Armagedom, ocorrerá em toda a nação de Israel.
Contudo, existem 3 lugares mencionados por se tratar de
uma campanha de batalhas:
1. Monte de Megido, onde começará a batalha;
2. Vale de Josafá/Vale do Cedrom, onde as nações serão
julgadas (Joel 3:2).
3. Será em um lugar a leste do Jordão, chamado Bosra. Local
onde Jesus irá, após partir o Monte das Oliveiras. E tirará os
judeus que estarão aprisionados nesta cidade, atual Petra.
 Podemos dividir esta batalha em 7 fases:
1. O Rio Eufrates será seco, por levantarem uma barragem.
Hoje, existe na Jordânia, uma barragem que podem fechar e
impedir que às águas permaneçam no Rio. Ap 16:12;
2. Por intermédio deste rio seco, às nações passaram a seco
para congregar no Monte Armagedom, juntamente com o
anticristo. Bem sabemos que são cidades Islâmicas, que
margeiam o Rio Eufrates, e os mesmos que afirmam que
farão uma Jihad contra Israel, aniquilando o seu povo.
3. Eles vão para Jerusalém, e tomam esta cidade. (Zc 14:1-3).
4. Neste momento o Senhor Jesus volta, com seu exército, sua
igreja e pisa o pé sobre o Monte das Oliveiras (Zc 14:4) e
vinga Israel.
5. Jesus destruirá estes inimigos que estarão em Jerusalém e no
Vale de Josafá.
6. Jesus parte em direção a antiga Bosra, no país de Edom,
atual Jordânia, alguns estudiosos, afirmam ser na região de
Petra, onde haverá muitos judeus cativos.
7. Todas as nações serão julgadas, no Vale de Josafá/Vale de
Cedrom.

 É um evento que trará o final do mundo como ele é hoje,


que ocorrerá no final da grande tribulação, dando início ao
milênio.

HAVERÁ SALVAÇÃO NA GRANDE


TRIBULAÇÃO?
 Sim, por intermédio de uma ação direta do Espírito Santo,
tal como ocorria no Antigo Testamento.
 Mesmo a igreja não estando na terra, terá os 144 mil (Ap.
14:1), às duas testemunhas (Ap. 11) e anjos pregando o
arrependimento (Ap. 14:6-12).
 Ap 7:14 – João quando pergunta quem era aquela multidão,
a resposta é: “E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-
me: Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram
as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.”
 Ap 6:9-10 – São salvos que morreram por amor a Cristo,
não se marcando com a marca da besta.
QUEM SÃO AS DUAS TESTEMUNHAS? Ap 11.
 Entendemos ser duas pessoas, dois judeus que estão dentro
do período tribulacional.
 A bíblia se cala e não diz quem serão essas duas
testemunhas. Sendo assim, é inviável colocarmos ou
acrescentarmos algo sem termos base tanto no contexto
imediato, como no remoto.
 Neste texto, não podemos espiritualizar/alegorizar/ilustrar,
pois o próprio texto se encarrega de fazer isso no verso 8.
 Um tanto incabível dizer ser Moisés e Elias, pois as
testemunhas morrerão e serão ressuscitadas. Se Moisés fosse
uma testemunha, precisaria ressuscitar, depois morrer e
ressuscitar de novo. Mas na bíblia não tem nenhum
versículo falando acerca da ressurreição dele.
 Quando analisamos Zacarias 4, vemos Zorobabel e Josué
filho de Josadaque, um tição tirado do fogo. Eram duas
pessoas, uma designada a reconstrução do templo e a outra
segundo a ordem levítica era designada a fazer sacrifícios.
Quando olhamos para Ap 11, vemos o mesmo termo “duas
oliveiras”, mas desta vez, com outro propósito.
 No verso 3, apresenta que essas testemunhas pregaram por
1260 dias (3 anos e meio), a igreja tem um tempo
determinado para pregar? Não.
 Outro ponto, é que no verso 7 (cap. 11, Ap) a besta saíra do
abismo e matará as duas testemunhas. A igreja pode morrer?
Não.
 Levando em consideração, que a mesma palavra
“testemunha”, como Mártir, aparece para Estevão, aparece
em Hebreus 12, que no caso é mencionando as testemunhas
que estão no capítulo 11.

O MILÊNIO
 A Terra será restaurada. Para que Cristo possa reinar
literalmente por um período de mil anos.
 Hamilton, afirma “É preciso admitir francamente que a
interpretação literal das profecias do Antigo Testamento
apresenta o cenário de um reino terreno do Messias tal qual
proposto pelos pré-milenaristas. Era esse o tipo de reino
messiânico que os judeus do tempo de Cristo esperavam,
com base numa interpretação literal das promessas do
Antigo Testamento. Era o tipo de reino de que os saduceus
falavam quando ridicularizaram a ideia da ressurreição do
corpo, extraindo do Senhor a declaração mais límpida das
características da era vindoura que temos no Novo
Testamento, quando Ele lhes disse que erravam por não
conhecerem nem as Escrituras nem o poder de Deus (Mt
22.29) [...] os judeus buscavam o mesmo tipo de reino
esperado pelos pré-milenaristas, que falam do lugar de
primazia ocupado pelos judeus num reino judaico terreno a
ser estabelecido pelo Messias em Jerusalém. (Floyd E.
HAMILTON, The basis of millennial faith, p. 38-9.)”
 Existe uma aliança feita com Abraão, de que a terra seria de
sua descendência. A uma aliança Davítica, dizendo que o
reino de Davi seria eterno. E Jesus é o Rei Eterno, pois o
milênio não é no céu. O milênio é na terra, pois a igreja
regerá juntamente com Cristo, com vara de ferro, às nações.
 Israel convertido entrará no milênio, alguns que se
converteram na tribulação, outros que se converteram na
segunda vinda.

QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DO MILÊNIO?


 Reinado de paz; haverá paz abundante;
 Reinado de justiça;
 Cristo reinará literalmente em Jerusalém;
 O templo de Ezequiel 47 estará lá;
 Será um tempo de longevidade de vida;
 Aquele que não pecar neste período viverá por mil anos;
 Quem pecar no período milenar irá morrer e lançado no
lugar de tormento. O justo não pecará e não morrerá neste
período.
 Os animais perderão a ferocidade.
 Satanás estará amarrado. Então o homem só pecará, pois o
pecado original estará dentro dele.
 A igreja estará com o corpo glorificado, então não pecará.
Ela irá trabalhar no milênio, governando nações para levar
adoração ao Cristo que reina.

O QUE OCORRERÁ NO FINAL DO MILÊNIO?

 Satanás será solto. E tem um propósito nisso. Pois quem


nasce no milênio, ainda não sabemos se adoram a Cristo
porque o amam, ou porque não tem outra possibilidade.
 Sendo assim, Satanás será solto como um teste de aptidão
para provar se estes amam a Cristo de verdade.
 Prova disto, é que o texto diz que nações irão se rebelar
contra o governo de Cristo. É aí que entra em cena a batalha
de Gogue e Magogue.
 Para fins de esclarecimento: Em Ezequiel 38 e 39 também
há uma batalha de Gogue e Magogue, mas é no período
tribulacional. Ali provavelmente Gogue e Magogue é Rússia
contra Israel, onde o próprio Cristo de alguma forma dará
vitória a Israel.
 Gogue e Magogue de Apocalipse 20, é uma alusão desta, e o
texto diz que descerá fogo do céu, matará aquelas pessoas,
às almas irão para o lugar de tormento e juntamente com
elas Satanás. Nisto se dá o final do milênio.

O JUÍZO FINAL
 Após esta batalha, subirá um tribunal. Nada a ver com o
BEMA, este, é o GRANDE TRONO BRANCO. Cristo será
o Juiz. E Ele abrirá o Livro da Vida, a Bíblia e o Livro das
Obras.
 TRIBUNAL BRANCO: Fala da pureza.
 OLHOS COMO CHAMA DE FOGO: Julga com justiça.
 Todos os ímpios irão ressuscitar. Suas almas sairão do lugar
de tormento e comparecerão diante do TRONO BRANCO,
diante de Jesus, não mais como Advogado para os defender,
mas como Juiz, para julgá-los.
 No meio destes ímpios, terão pregadores, cantores, pastores,
músicos e etc.
 Haverá medidas de sofrimento de acordo com as obras de
cada um. Assim como haverá medidas de galardão, haverá
medidas para sofrimento.
 Após o juízo final, a terra passará novamente pelo fogo da
restauração. Pois Satanás passou por ela, então é necessária
uma desinfecção novamente. Sendo assim feito, Deus criará
novos céus e nova terra.
 Neste momento, a Nova Jerusalém desce ataviada, irá se
fundir com os novos céus e a nova terra para habitarmos
eternamente.

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