A Queda Do Império Romano
A Queda Do Império Romano
A Queda Do Império Romano
Arapiraca
2014
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Arapiraca
2014
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Sumário
Introdução____________________________________________________________ 04
Desenvolvimento_______________________________________________________ 05
Conclusão____________________________________________________________ 08
Referência Bibliográfica_________________________________________________ 09
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Introdução
Este trabalho se propõe a apresentar e discutir critérios de análise utilizado por autores de dois
livros didáticos do ensino fundamental, identificará aspectos econômicos, políticos, filosóficos e
culturais da época da Queda do Império Romano. Levaremos em conta como estes livros abordam a
Queda do Império Romano e de que maneira este tema pode auxiliar professores de outras matérias para
trabalhar suas atividades com os alunos.
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Desenvolvimento
Livro 1: Série Parâmetros Historia para ensino fundamental História Geral e do Brasil para o 7º
ano Editora; Scipione Autores; Claudio Vicentino e Gianpaolo Dorigo.
De acordo com o livro pesquisado, os relatos a seguir demonstrarão o modo que os autores
trabalham e interpreta a queda do Império Romano, como foram tratados os aspectos econômicos,
políticos, filosóficos e culturais na época. A partir do século III da era cristã, a civilização romana
mergulhou em sucessivas crises, tendo início o período que foi denominado por uns de baixo império e
por outros de antiguidade tardia. A expansão territorial, base de toda a riqueza e estabilidade política e
social do império foi se esgotando. Esse esgotamento ocorreu, entre outras coisas, por causa da própria
dimensão territorial alcançada, da pressão dos povos dominados, da distância, dos custos e da
inviabilidade de novas anexações, na medida em que surgiam obstáculos naturais detendo os romanos,
desde os desertos da África e do Oriente Médio até as florestas da Europa Central.
Quando foi interrompida a expansão territorial para o fortalecimento e a manutenção das
fronteiras, isso levou à escassez de mão de obra, e como não eram capturados novos escravos, a
economia escravista romana entrou em crise. Simultaneamente, os custos das estruturas imperiais,
militares e administrativas continuavam exaurindo o poderio romano, reativando as disputas entre
chefes militares e acelerando a crise imperial. Paralelamente houve o crescimento do cristianismo em
meio à população cativa e a adesão a uma nova crença, que oferecia aos escravos uma alternativa de
salvação, ainda que após a morte. O espiritualismo cristão, a crença na vida após morte chocava-se com
a tradicional religião romana, inspirada na grega, essencialmente prática e ligada à obtenção de
vantagens concretas e imediatas.
Para os escravos o espiritualismo cristão e seu caráter ético era consolador e carregado de
esperanças: para os bons cristãos, uma vida melhor após a morte (no paraíso); para os maus ou para os
pagãos, o contrário (uma vida eterna no inferno). Sendo universal, contrária à violência, rejeitando a
divindade do imperador, bem como a estrutura hierarquizada e militarizada do império,
a nova religião passou a ter um caráter subversivo para política romana. Na medida em que o colapso
econômico rondava o império, cada vez mais homens livres se convertiam ao cristianismo. Em meio à
decadência, o Estado romano passou a intervir cada vez mais na vida econômica e social das pessoas.
Tratava-se de salvar o império e, nesse processo, destacam-se os imperadores:
Diocleciano (284-305): criou o Èdito Máximo, fixando os preços de mercadorias e salários em
uma tentativa de combater a crescente inflação. Não teve sucesso, tendo gerado a ampliação dos
problemas de abastecimento. Do ponto de vista administrativo, criou a tetrarquia, dividindo o império
entre quatro generais.
Constantino(313-337): por meio do Édito de Milão, declarou liberdade de culto aos cristãos,
encerrando a violenta perseguição que era impingida.
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Estabeleceu também uma segunda capital para o império, em Constantinopla, a leste e próximo
ao Mar Negro, em uma parte do império menos atingida pela crise do escravismo.
Teodósio (378-395): transformou o cristianismo em religião oficial do império (Édito de
Tessalônica), nomeando-se chefe da religião organizada. Dividiu o Império Romano em duas partes: do
Ocidente (com capital em Roma) e do Oriente (com capital em Constantinopla).
No governo de Teodósio, um novo problema agravou a situação que já andava caótica em Roma:
a intensificação da penetração dos bárbaros. Inicialmente recebidos no império como trabalhadores
agrícolas, muitas vezes arrendando vastas extensões de terras antes cultivadas por escravos, tendo a
entrada dos bárbaros no império se transformado em invasão. De fato, no ano 476, os hérulos invadiram
e saquearam a cidade de Roma, derrubando o último imperador Rômulo Augusto, e decretando o fim
do Império Romano, ao menos em sua parte ocidental.
As invasões bárbaras não foram a única causa da queda do império, foram sim os sintomas da sua
debilidade crescente. Na realidade vinha se enfraquecendo economicamente pela crise do escravismo
que por sua vez era acelerada pela expansão do cristianismo, acabou não conseguindo defesas dos
ataques externos. Quanto aos aspectos culturais, os romanos se destacaram na língua e literatura, com
Cícero, maior orador latino: Ovídio, autor de Arte de Amar; Tito Lívio, autor de História de Roma;
Virgílio, autor de Eneida (relato da fundação mítica de Roma); entre muitos outros Também Roma
herdou dos gregos a visão humanista do mundo. A própria religião dos romanos era uma adaptação à
religião grega, incluindo as mesmas divindades. Assim, por exemplo, o deus grego Zeus passou a ser
Júpiter para os romanos, Dionísio transformou-se em Baco, Poseidon em Netuno, entre outros. Também
a arquitetura romana que foi inspirada na estética grega, sobressaiu-se pela construção de aquedutos,
estradas e pontes, além de edifícios públicos.
Livro 2: Bibiografias Livro didático Historia Geral e Brasil para o 6º ano, Autor: Jose Geraldo
Vinci de Moraes Ensino Fundamental Atual 2003 Referências. Paul Petit- História Antiga- 1979 Perry
Anderson – 1980.
No livro didático História Geral e Brasil, o autor aborda a queda do Império Romano como um
processo de transferência de uma civilização. Dentre outros aspectos o autor destaca o escasso número
de escravos como uma das causas relevantes para a decadência do império. Por um bom período a
economia imperial se sustentou basicamente na escravidão, mas durante a época do Alto Império essa
mão de obra ficou escassa devido a interrupção das conquistas dos bárbaros. Foi agravada também, por
problemas relacionados ao preço dos escravos, a crise do sistema escravista enfraquecia o governo. A
falta de exército ajudou os militares com seus conflitos a derrubar o poder central. Essa fase de profunda
instabilidade política ficou conhecida como anarquia militar. Quanto a cultura romana, passou por um
processo, onde Roma que ditava os padrões a outras áreas ocupada pelo império. Mesmo assim
podemos citar alguns poetas romanos de destaque da época, tais como: Horácio(Odes) Virgílio (Eneida)
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Ovídio (A arte de Amar) Tito Lívio (A história de Roma) A arquitetura também mostrou-se
grandemente nas obras públicas nos palácios, nos Coliseus, estradas foram construída para facilitar
manobras militares. Interessante notar que, no capítulo deste livro sobre Império Romano, o autor não
da nenhuma ênfase ou destaque para a filosofia Romana, sendo assim ficamos restrito apenas aos
destaques da economia, política e cultura.
Em contra partida podemos perceber um dialogo com outras disciplinas no final do capítulo. É
sugerido que o professor de Artes juntamente com o aluno faça um levantamento dos monumentos mais
importantes existentes na sua cidade, e discuta o papel dessas obras na memória de determinada época.
Com o professor de Português, sugere que discuta as questões relacionadas a narrativa nos textos
escritos. Por fim com o professor de Geografia ou Matemática, discuta como ocorrem as interpretações
e em que condições, de um mesmo fenômeno estudado por essas disciplinas.
Segundo a discussão conceitual de alguns historiadores, o Império Romano encontrava-se em constantes
dificuldades econômicas e pela polarização social. Mas foi somente no Ocidente que estes processos
atingiram seu fim crucial, com a invasão dos bárbaros. Porém é preciso considerar que o Império do
Oriente durou cerca de 1453 anos.Por conseguinte, fica difícil determinar em que momento se findou
exatamente a história romana.
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Conclusão
Os dois livros abordam de maneiras diferentes a queda do Império, mas percebe-se que de forma
geral falam a mesma língua, quando explanam sobre o tema, fazendo com que o aluno consiga ter uma
visão do que aconteceu naquela época, e mesmo os livros explicando o professor, como mediador,
precisa darem o seu toque para mostrar tudo o que aconteceu no império romano.
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Referências Bibliográficas:
MORAES, José Geraldo Vinci de., Livro didático Historia Geral e Brasil para o 6º ano, Ensino
Fundamental Atual 2003 Referências. Paul Petit- História Antiga- 1979 Perry Anderson – 1980.
DORIGO, Gianpaolo., VICENTINO, Claudio. Série Parâmetros Historia para ensino fundamental
História Geral e do Brasil para o 7º ano Editora; Scipione