Cap Ii - A Pedagogia e A Educação, Relações e Análises Histó
Cap Ii - A Pedagogia e A Educação, Relações e Análises Histó
Cap Ii - A Pedagogia e A Educação, Relações e Análises Histó
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pedagógica intitulada “Didáctica Magna”. Seguiu-se, nos séculos XVIII e XIX outros
grandes aportem à teoria pedagógica por destacados filósofos e pedagogos tais
como Jean J. Rousseau (1712 – 1778, França), J. R. Pestalozzi (1746 – 1827, Suiça),
A Pedagogia foi-se perfilando num largo e confuso processo histórico, até que
alcançou seu estatuto pleno de ciências da educação. A obra de Juan A. Coménius no
(séc. VIII), J. E. Pestalozzi e Herbart (séc. XIX), e de tantos outros, até consolidar-se
uma ciência complexa, com infinitas potencialidades para o seu desenvolvimento.
Os conceitos contemporâneos de Pedagogia, variam de acordo as concepções
filosóficas que, explícita ou implicitamente, lhe servem de fundamento.
conversar e discutir com os amigos e discípulos. Morreu como viveu, pobre. Suas
últimas palavras se referem precisamente sobre a educação de seus filhos,
recomendando aos amigos que os fustigassem como ele fazia com eles, se
Sócrates, pelo contrário, entendia que o objectivo da educação deveria ser a virtude
e, que não nos deveríamos limitar ao seu conhecimento, mais também “deixarmo-
nos possuir por ela”. Segundo ele, “a virtude não era ensinável de fora para dentro”,
pois “os seres humanos, embrionariamente, a trazem consigo” sendo apenas
necessária uma “oportuna acção educativa”, para que ela desperte o indivíduo. O
educador ajuda apenas a nascer o saber, o mesmo que utilizar a maiêutica
Para fazer “nascer ideias” nos espíritos de seus discípulos, Sócrates estabelecia
diálogo com eles, pondo-lhes questões muito simples, que facilmente resolviam.
Essa forma de questionar, passou a ser conhecida por “interrogação socrática”. A essa
maneira de conduzir o aluno a tirar as suas próprias conclusões, dá-se o nome de
comprovação.
Quando lhe deram a conhecer que ora considerado o maior sábio da Grécia, apenas
comentou: “Só sei que nada sei”. Modesto, como todo o homem de real valor,
adoptava para si, como divisa, e recomendava aos outros: “Conhece-te a ti próprio”.
Platão (427 - 347 Atenas, a.c.) – Foi discípulo de Sócrates, que o
induziu ao estudo da Filosofia. Aos 40 anos funda a célebre academia, num terreno
que comprou em Atenas próximo de um ginásio. Ali concentrou sua actividade
político. Dela participaram os mais notáveis homens da época, entre eles Aristóteles
que ali passou vinte anos entregue ao estudo.
Platão considerava que a educação estava ao serviço do estado, mas este, por sua
vez, estava ao serviço da educação. Para Platão, não havia educação sem estado, nem
estado sem educação. O fim da educação e, como era para Sócrates a formação do
homem moral e o meio é a educação do estado na medida em que esse representa a
ideia da justiça.
Platão considerava a ginástica e a música instrumentos essenciais mas com papel
mais amplo. Na ginástica inclui não só o exercício físico e a higiene mais também a
formação do carácter, o culto do valor; enquanto a música compreende as letras.
Platão define a educação como dizer ”que deve proporcionar ao corpo e a alma toda
perfeição e beleza de que são susceptíveis”.
Essa educação contínua até aos 18 anos, quando começa a preparação cívica -
militar. Os jovens mais capazes, continuam depois dos 20 anos, já com carácter
Como Sócrates, Platão emprega o diálogo como forma de educação e não se pode
diferenciar as modalidades de um e outro, já que Platão foi quem as expôs em
João Amós Coménios (Coménius é a forma latina do nome checo que significa
“habitante de Komna”, de onde é originária a sua família. Coménius nasceu em
subordina as suas leis universais). Partindo deste critério, Coménius procurou revelar
as regularidades que se manifestam no processo de educação e ensino do homem.
é o estudo das capacidades dos alunos para o conhecimento e para a busca dos
métodos de ensino que correspondem às capacidades de conhecimentos que os
qual o papel decisivo é desempenhado pela percepção sensível das coisas. A fonte de
todos os conhecimentos do homem é as sensações. Naturalmente, expressou
Coménius, que é necessário ensinar de tal maneira, que as crianças, quando for
hábil dessas leis); Ele deu início a teoria do ensino e da arte de ensinar (Didáctica).
Coménius apresentou algumas regras didácticas para ensinar e aprender com
Inverno); As horas da manhã são mais favoráveis aos estudos (porque, também aqui,
a manhã corresponde à Primavera; o meio dia ao Verão; a tarde ao Outono e a noite
ao Inverno).
Proceder das coisas gerais para as coisas particulares.
não dar a aprender senão as coisas que os alunos sejam capazes de entender.
Jean Jacques Rousseau (1712 - 1778 Suíça), criticou o ensino escolar
Rousseau estabeleceu uma periodização por idades e determinou em cada uma delas
o conteúdo de ensino, na qual se encontrava a educação física, moral, intelectual,
laboral e sexual.
A limitação de Rousseau consistiu nas suas conclusões, extremamente unilaterais,
fazer.
criação do amor ao trabalho. Para ele, o trabalho é um importante meio para educar
e desenvolver o homem, não só desde o ponto de vista físico como também
pessoas.
Por tudo o que foi apresentado anteriormente, vimos que nas teorias de J. A.
um sistema de ensino sobre uma base psicológica idealista. Pensou que a psicologia
Herbart, opinava que o ensino estruturado sobre esta base devia partir de um
primeiro passo denominado clareza – onde o professor apresenta o novo conteúdo.
O segundo passo consistia em fazer com que o novo conteúdo se relacionasse com a
experiência anterior, mediante a explicação por parte do professor. Este passo foi
conteúdo e das particularidades da idade dos alunos, daí a sua denominação passos
formais.
a assimilação desses conhecimentos e habilidades por parte dos alunos que vai do
desconhecimento ao conhecimento”. Nesta definição encontramos os atributos
bom.
Em 1920, Makarenko organizou na Ucrânia uma colónia de crianças abandonadas e
Makarenko era inimigo da “Pedagogia mole”. O seu princípio fundamental é que para
educar, é necessário exigir muito, tanto por pare do educador como do educando, o
que implica uma forte disciplina e uma intensa actividade não isenta de esforços. Por
isso, consideraram-no mais adaptado para dirigir uma colónia e reeducação para
dado momento histórico, que acabem por propiciar a união das práticas didáctico -
pedagógicas, com os desejos e aspirações da sociedade de forma a favorecer o
quotidiano e ao pensar sua prática, sem contudo estar firmemente preso a uma
delas. Deve, antes de tudo, procurar o melhor de cada uma, seguindo uma aplicação
Progressistas.
As liberais marcaram a educação no Brasil nos últimos 50 anos, mostrando-se ora
biologicamente animal ao humano e criou a sociedade humana que se rege por leis
sociais.
O trabalho, para além de ser uma das funções sociais, apresenta factores biológicos e
sociais:
SÓCIO – HISTÓRICAS
2.5.1. A educação na comunidade Primitiva
gerações.
consciência do homem.
Na comunidade primitiva tudo era comum entre os membros do colectivo e não
A sociedade tribal estava dividida por idades, em três grupos: (i) as crianças; (ii) os
adolescentes; (iii) os membros na plenitude da vida e os velhos que já não tinham a
normas e, como a mãe andava de um lado para o outro sem cessar, adquiria a sua
primeira educação sem que nada lhe fosse expressamente transmitido (por imitação;
de forma expomtânea).
As crianças participavam, junto dos mais velhos, na caça, na pesca e na preparação
Com o tempo, essa passagem passou a realizar-se mediante uma cerimónia chamada
sua astúcia.
As cerimónias de iniciação constituíam então, o primeiro esboço de um processo
educativo diferenciado, e por tal já não espontâneo, mas sim fortemente coercivo.
Representam aquilo que no futuro seria uma escola ao serviço de uma classe.
produtivo (no campo, nos navios, nas oficinas, em casa). Os trabalhos físicos e de
produção era feitos ou executados pelos escravos.
A obrigação desses escravos era de, através do seu trabalho, garantir ou assegurar a
existência da sociedade escravista (esclavagista), como posição social dos seus
proprietários ou patrões.
não eram considerados homens, para eles também não era organizada a educação.
Os estados escravistas, para além do facto de terem pertencido a mesma formação
embora cada uma delas tivesse todas distinções da educação esclavagista classista.
Ao estudar-se a sociedade Esclavagista, toma-se sempre como exemplos os estados
antiga polis, fechada, não era um estado marítimo, logo tinha menos
contactos com outros países e povos. Encontrava-se numa parte não
escravos.
Ao trás referido junta-se ainda o desejo e a necessidade dos espartanos
animais ferozes).
As crianças com vida eram submetidas a uma educação especial. Assim, até aos 7
especiais, nos quais dominava um regime muito rude, brutal (as crianças eram
expostas ao frio, fracamente vestidas, mantinha-se famintas, dormiam em lugares
dizer, fazer a pergunta de maneira curta e respondê-las de uma maneira mais curta.
As raparigas eram educadas na família, não obstante essa educação ser do tipo
ginástico-militar, pelo facto de que cada espartana devia estar preparada para tomar
o lugar do homem na luta contra os inimigos, caso fosse necessário, tanto interna
como externamente.
Atenas – Neste estado a educação era completamente diferente da educação
Depois disso, todos os rapazes adquirem também a educação ginástica nas palestras
(onde ficavam dos 14 aos 16 anos). Depois, prolongava-se a educação nos ginásios
No fim, os rapazes tornavam-se efebos, a partir dos 18 aos 20 anos. Este era o
período da preparação imediata para os deveres ou as obrigações públicas, políticas,
anteriormente. Por volta do século III a.c., atingiu o seu nível mais alto,
existindo no império romano três tipos de escolas diferentes, que constituía
a ordem escravista conduziu-o a muitas crises. O império romano não podia mais
de castas. Ela consiste em duas classes principais: a classe dos senhores feudais e a
classe dos servos.
organizada da mesma maneira. Com efeito, cada classe e cada casta, organizava a
educação segundo as suas necessidades e a sua posição, e as castas evidenciavam-se
dominar e manter as massas debaixo da submissão aos cristãos. Com esse objectivo
abrem-se as escolas das paróquias, das dioceses e dos mosteiros ou conventos. E essas
são as únicas instituições escolares que iriam existir ao longo de vários séculos (desde
o século VI ao século X).
Com a Aritmética, ensinava-se aos alunos três das quatro operações fundamentais (já
que a divisão era muito complicada) e se familiarizavam com o carácter místico dos
estava nas mãos do clero e tudo dependia da interpretação dos dogmas da igreja O
método fundamental de trabalho nas escolas tinha como regra “acreditar naquilo que
o mestre disse (magister dixiti)”, sujeitar-se ao mestre sem resistência nem oposição,
aprender a reter na memória tudo quanto estava escrito no livro sagrado da igreja.
queimado na fogueira.
Contrariamente à casta clerical, os membros da casta dos nobres, aristocratas ou
laicos eram educados nos palácios ou nas cortes, onde aprendiam as sete habilidades
cavaleiras (septm artes probitatis) que consistia em cavalgar, esgrimir, caçar, nadar,
manejar a lança, o xadrez e a composição dos versos. Nem o saber ler e escrever nem
o saber contar não era parte componente desta formação e educação. Os feudais
não consideravam, não apreciavam isso. A maioria deles, as vezes até reis, era
tinham que executar para o seu senhor (o nobre, o aristocrata). Neste sentido, eles
estavam numa posição melhor daquela dos escravos. Aqueles rapazes que tinham a
Só muito mais tarde durante os séculos XII e XIII, com o fortalecimento das cidades,
da casta burguesa, com a união dos artífices e dos comerciantes nas cidades,
começar a organizar instituições para a formação das crianças desta casta; que
passaram a chamar-se de escolas citadinas.
Por muito tempo, a igreja conduziu uma guerra feroz e longa contra a administração
das respectivas cidades no sentido de submeter essas escolas à sua influência. O
número de escolas em questão não era tão importante. O mais importante era a
característica e o significado da aparição ou do surgimento das mesmas.
No fim, deve ser lembrado o facto de que nos séculos XII e XIII e mais tarde surgem
as primeiras universidades que têm a sua origem nas escolas dos mosteiros ou
conventos (no norte da Itália, e em França, na Inglaterra, em Praga), que com todo o
seu escolasticismo desempenharam um papel significativo no desenvolvimento
proletariado.
Conquistando gradualmente o poder e destruindo a ordem feudal, a casta burguesa
lutou com ela (ordem feudal) em muitos campos e, um deles é a educação que se
transformou numa arma forte ou potente na luta para a nova ordem.
As direcções principais da luta neste domínio eram: criar ou realizar uma escola
elementar na língua materna (o que a reformação começou a realizar mais cedo),
enriquecer a formação geral com conteúdos das ciências naturais, organizar trabalho
de uma maneira nova (o princípio da evidência e a demonstração por exemplo se
também castigos para os pais que não enviassem as suas crianças para a escola
depois dos 7 anos de idade). Na Alemanha, o estado começa então a intrometer-se
na escolaridade embora com a influência ainda muito grande da igreja (esta garantia
o ensino dos quadros - os padres exerciam o controlo sobre o trabalho das escolas).
Durante os séculos XVI e XVII o tipo principal de escola média era a escola
gramatical. Para além do grande formalismo que nela existia, do escolasticismo no
conteúdo da formação e para além da separação com a vida, esta escola é crítica e
parcialmente reformada. Entretanto, começam nesse momento a serem abertas
Uma grande acção profunda sobre a escolaridade é realizada por parte da jovem
burguesia revolucionariamente disposta, no tempo da revolução burguesa na França.
As ideias pedagógicas da referida acção são contidas na série dos projectos sobre a
instituição popular - o projecto de submissão à assembleia em 1791, o projecto de
separação da escola da igreja, a introdução das conquistas das ciências naturais nos
conteúdos da instrução, destaca-se a educação laboral e a necessidade de fazer
sociedade burguesa.
A revolução industrial realizada no final do século XVIII e princípio do século XIX,
gradualmente a ter o cuidado real sobre a escolaridade das crianças das largas
massas trabalhadoras. Com o efeito, a produção ou o trabalho com as máquinas
procura trabalhadores cada vez mais letrados ou mais instruídos, porque disso
directamente dependia a produtividade do trabalho ou em outras palavras, disso
industrial, que as crianças eram massivamente empregadas nas fábricas (até crianças
com 6 ou 7 anos de idade) com as chamadas leis fabris, a primeira delas na Inglaterra
localidade uma escola prolongada e cada departamento uma escola normal para
preparação de formadores. Na esfera da educação média, para além dos liceus
do estado, ela não podia parar. Quanto mais sabemos que gradualmente esse
processo da transformação se transferiu das escolas elementares para as escolas
mais ou menos restos do carácter fechado ou reservado da casta por exemplo nas
academias cavaleiras na Alemanha e nos colégios em França, ficaram muito tempo
burgueses existem escolas privadas em todo o nível, fora do sistema estatal, mas que
nele ocupam uma posição privilegiada (antes do mais do ponto de vista dos direitos
organizações.
O dualismo que existia no sistema burguês de escolaridade torna-se no
escolas, que muitas das vezes não levam até aos níveis superiores de formação; ao
mesmo tempo existindo muitos obstáculos no caminho para os referidos níveis
superiores.
Do ponto de vista de direitos à educação, todos têm possibilidades iguais, mas
realmente estas dependem de quem pode pagar e as crianças das camadas pobres
não tinham acesso.
intelectual.
Na sociedade socialista mudam-se os conteúdos, os objectivos e as tarefas da
união do ensino com o trabalho produtivo da jovem geração. Isto conduz tanto à
elevação do nível de ensino e da instrução como também a elevação do nível do
trabalho produtivo. É por isso que Lénine pensou que todos os alunos devem
participar no trabalho produtivo e exigiu que o trabalho da escola ligasse com as
hora livre no melhoramento da condição de vida no seu meio, que ligue a sua
instrução, o seu estudo, a sua educação com o trabalho dos operários e camponeses
A juventude deve estabelecer todas as tarefas do seu estudo de maneira que cada
dia e em cada cidade resolva certas tarefas do trabalho comum, não importam sejam
elas mais insignificantes ou mais simples. Na inclusão ou integração da juventude no
trabalho produtivo ou socialmente útil, Lénine viu também como um dos principais
meios da moral. Segundo ele, “ a educação da juventude comunista não deve consistir
Efectivamente e duma forma geral, são estas bases que orientam a sua reformulação
do sistema da educação e do ensino do nosso país. O socialismo é aquele período
Pode-se aqui destacar algumas das diferenças essenciais entre a sociedade socialista
e a sociedade capitalista que são de suma importância para a compreensão das
actividade social.
Aproveita e utiliza as novas conquistas científicas e técnicas, para colocá-las a
exploradora classista.
A sociedade socialista não se pode criar de uma só vez, numa noite. Pelo contrário,
ela por muito tempo deve estar consciente e persistentemente lutar contra os restos
da sociedade classista, que tentam de novo afirmar-se como também deve lutar
contra aquelas contradições com as quais a sociedade socialista se vai defrontando
no seu desenvolvimento.
Neste processo de construção da nova sociedade, das novas relações sociais, a
consciência socialista joga um imenso papel, logo uma das tarefas essenciais da
educação é a formação dessa consciência. Só desta maneira a educação pode
sociedade socialista.
Porquanto a sociedade burguesa tem por objectivo a manutenção e a conservação
contínuo das relações socialistas entre o homem e começa, desta maneira, a ria-se as
condições para a eliminação gradual da contradição entre o trabalho intelectual e
não somente o grau do bem-estar material, mas como também o grau da liberdade
dos indivíduos.
não nasceu para viver sozinho, isolado do convívio social. Não poderia atingir
seu pleno desenvolvimento intelectual e moral, nem aperfeiçoar sua
personalidade através dos bens espirituais que a vida social lhe oferece.
porque, em toda a parte, vemos o homem, por um impulso natural, aproximar-se dos
seus semelhantes e formar colectividades, o que em psicologia denomina-se de
instinto gregário.
Carácter de fenómeno particular – O estudo dos atributos essenciais da
inatos.
A acção que a hereditariedade exerce sobre ela é absoluta e inelutável. Nada existe
na conduta dos animais que seja adquirido por via externa e social. A aprendizagem
pode desenvolver capacidades inatas e facilitar o jogo das aptidões, mas não é capaz
equipamento hereditário, pela sua máquina instintiva. Ele não tem o poder de retirar
de suas experiências anteriores princípios normativos para a sua conduta. È incapaz
social.
Carácter de fenómeno perpétuo e permanente – A educação constitui uma
O homem ao vir ao mundo, não é um ser inteiramente formado que dispensa auxílio
para completar seu desenvolvimento. Pelo contrário, é entre os animais, o que mais
que o ser humano, desde que nasce e até a sua morte está constantemente a ser
educado, pois para o seu desenvolvimento e aperfeiçoamento, vai assimilando a
escola.
Carácter histórico – classista – A educação é um fenómeno dinâmico que
determinada.
Se no florescer da humanidade ela esteve associada à actividade laboral do homem
no que concerne aos objectivos e conteúdo, principalmente. Quer dizer que a religião
passa a ter o monopólio da educação numa determinada sociedade e todo processo