Resenha Pedro
Resenha Pedro
Resenha Pedro
O objetivo desse pequeno trabalho foi de uma resenha crítica de uma das disciplinas
cursada no primeiro período a fim de recordar conteúdos, incentivar a leitura, além de
promover a pesquisa e a relação com a prática profissional. Assim, a disciplina a ser resenha
será “História da educação I: Da antiguidade ao século XIX”. O livro texto está apresentada
em duas unidades. A primeira unidade fala sobre “O pensamento Pedagógico na Antiguidade
e na Idade Média” e a segunda unidade descreve as “Origens do pensamento Pedagógico
Brasileiro”.
A Unidade I inicia com relato sobre a Antiguidade. No período de 4.000 a.C até
3.500 a.C ocorreu a invenção da escrita e até a queda do Império Romano do Ocidente 476
d.C. Como foi dito logo a acima, neste período houve o surgimento da escrita, a mudança do
modo de vida das pessoas de nômades para sedentários e o surgimento da economia. Vale
ressaltar que antes da escrita a educação era aplicada pela própria família e só depois surgem
às primeiras práticas do ato de educar. Após esse período surgem então, as primeiras
reflexões pedagógicas a partir do conceito da paideia, sendo que essa mesma visava uma
educação voltada pelo uso da razão, da criticidade e da liberdade de pensamento. Mas era uma
educação apenas para os filhos da antiga nobreza e dos comerciantes ricos. Já o trabalho
braçal na sociedade Grega era considerado como reflexo da miséria humana. Os que não
precisassem trabalhar se ocupavam dos assuntos relacionados à pólis.
Após o surgimento da polis, Atenas e Esparta se destacam. Em Esparta a educação
era prioritária para a formação militar para os meninos. Tinha como objetivos formar soldados
fortes, valentes, subordinados e as atividades físicas eram muito valorizados. Já as meninas
recebia educação em casa e sendo cuidada pela mãe. Já em Atenas a educação era para
formação de cidadãos livres, cujo objetivo era formar cidadãos que tivesse preparo físico,
psicológico e cultural. As meninas também recebiam educação em casa pela mãe.
Na Grécia surgem os principais filósofos da Antiguidade: Sócrates, Platão e
Aristóteles.
SÓCRATES diz que, a educação contribuía para transformar a sociedade, por meio da
educação do corpo e do espírito. Para PLATÃO a educação deveria formar homem moral,
vivendo em um Estado justo. Para ARISTOTELES, a educação deve ocupar toda a vida do
cidadão, desde seu nascimento.
A educação romana visava exercícios para a guerra. Mas, a educação era privilégio da
classe aristocrática, realizada pela família e com objetivo de ensinar os valores da nobreza e
cultuar os heróis.
Os romanos elaborou o primeiro sistema de ensino e eram divididas em graus: Escolas
Elementares destinadas à alfabetização; Escolas Secundárias ou de Gramática que ensinava
questões relacionadas à cultura; Escolas de Retórica que predominava o ensino para o
exercício da política, da filosofia, etc. Tinha também uma educação voltada para os grupos
Inferiores, que eram as escolas técnicas.
No período da idade média a Igreja que organizava os modelos educativos para o povo
e para as classes altas. Assim surge uma Pedagogia Medieval: a Patrística e a Escolástica.
A Educação na Idade Média era dividida em: Educação Monástica que visava à
formação dos monges; Educação Palatina que tinha como objetivo formar a nobreza e o
povo, além dos eclesiásticos; Na Escola Cavalheiresca a educação era para formação de
cavaleiros guerreiros; A Escola universitária tinha como base o ensino das sete artes liberais,
base da educação medieval. Já a educação Gremial e Municipal era a educação para o
exercício de uma profissão. Nesse período a educação das crianças era inexistente para a
classe baixa. Elas tinham papel quase que inexistente na sociedade. Já as mulheres por algum
período era submissa e subalterna ao homem até mesmo na criação, mas algumas ocuparam
lugar de destaque na política, na economia e educação.
Educação Escolástica tinha como objetivo principal acabar com as dúvidas e
controvérsias sobre a existência de Deus e os dogmas da Igreja, através da argumentação que
unia a crença cristã – fé (teologia) à lógica aristotélica – razão (filosofia).
A unidade II relata sobre os conceitos e preceitos de educação passando pelo
Renascimento até o século XX.
O Renascimento busca por uma imagem do homem, de sua cultura, em contraposição
a visão extremamente teológica predominante na Idade Média. Esse movimento trouxe
grandes influências e intensas mudanças na cultura, nas artes, na literatura e no campo
educacional.
A educação cristã no século XVII, os esforços para institucinalizar a escola se
aprimoram, mas ainda estavam concentrados nas mãos da igreja. Desta forma, alguns líderes
religiosos como: Calvino na Suíça, Lutero na Alemanha e Henrique III na Inglaterra
organizam protestos contra a Igreja criando assim dois grupos: os católicos e os protestantes,
sendo assim chamada “Reforma Protestante”. Diante do avanço das instituições escolares com
princípios humanistas a Igreja Católica cria novas ordens religiosas que voltassem sua atenção
para a educação e o ensino, a chamada Contra Reforma e assim surge a Companhia de Jesus,
a principal ordem religiosa voltada para este fim e que deteve o monopólio educacional por
anos, com um ensino tradicional e conservador.
A educação no éculo XVII o poder ainda permanece de forma irrestrita nas mãos dos
reis. Assim começa a surgir, às ideias políticas liberais que tem em John Locke (1632-1704)
seu maior defensor. E ainda neste século tem em João Amós Comênio (1592-1670) seu maior
representante na Pedagogia.
Já no século XVIII surge o Iluminismo com suas ideais de racionalização, ou seja, o
uso da razão para interpretar e organizar o mundo, sem a influência tão presente da fé.
Rousseaule propõe uma educação integral onde o homem será educado para si mesmo,
não mais para a vida em sociedade ou para Deus. Para ele a educação deve buscar colocar o
homem em contato com a natureza.
Para Pestalozzi a educação deveria promover o desenvolvimento moral, mental e
físico da natureza da criança. Suas ideias de uma educação baseada no amor e no afeto,
respeitando o sujeito aprendente, ecoaram pelo mundo e muitas escolas foram criadas,
inclusive no Brasil, com a denominação “Escola Pestalozzi”.
Escola Nova é um movimento de renovação do ensino. Os pensadores que
influenciaram a esse movimento foram Jean- Jacques Rousseau (1712-1778) e os pedagogos
Heinrich Pestalozzi (1746-1827) e Freidrich Fröebel (1782-1852). Para Dewey a educação é
um fenômeno criado pela e para a sociedade e o conhecimento é uma atividade dirigida que
não tem um fim em si mesmo, mas está voltado para a experiência. O mesmo defende que a
educação além de ter uma função social é uma necessidade de vida, ou seja, a função da
escola está em possibilitar a reconstrução continuada que a criança faz da experiência. Para
ele o fim da educação não é formar a criança de acordo com modelos, mas ofertar-lhe
condições para que possa por si própria, resolver seus problemas. Já Maria Montessori teve
interesse, primeiramente, da educação de crianças com deficiência mental. Ela empenhou-se
em um método de educação individualizado, estimulando o que ela chamou de atividade livre
concentrada.
Enfim, foram destacados nesse artigo varias ideias de intelectuais que fizeram parte da
educação do passado, assim como fazem parte na vida de muitos pesquisadores, acadêmicos e
docente nos dias de hoje. Ainda nesse artigo, foi possível refletir sobre a educação do passado
e compará-las com a educação que tanto os alunos da educação básica quantos aos
acadêmicos vivenciam. Assim, pode-se notar que mesmo havendo diversas mudanças em
nosso modo de vida, ainda estamos enfrentamos muitos desafios, pois a educação continua da
mesma forma, havendo desigualdade num meio em que todos devia se beneficiar, mas
infelizmente os privilégios sempre favorecem as classes mais altas.
O texto pesquisado serviu de suporte para uma nova pesquisa, sendo bastante objetivas
nas diversas ideias e citações de diferente intelectuais retratadas no decorrer do texto. O autor
elaborou o conteúdo de forma bem esclarecedora e sem apresentar nenhuma confusão que
possa prejudicar a compreensão do leitor. Sendo assim, a pesquisa realizada foi bastante
construtiva e serviu de incentivo para podermos continuar na luta pela educação igualitária e
de qualidade. É através da educação que podemos enfrentar os desafios e nos manter focados
para vencer as diferenças de oportunidades.