Convenção Ilha Bella

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Convenção do Condomínio Residencial Ilha Bella

CNPJ Nº 32.770.836/0001-61
Av. Marieta Leite, 64 – Bairro Grageru Aracaju-Sergipe CEP 49.027-190
Fone: (79) 3231-2470

CAPITULO I

DENOMINAÇÃO, FINALIDADE E CONSTITUIÇÃO

Pelo presente instrumento particular, os abaixo assinados proprietários das


unidades autônomas do Condomínio Residencial Ilha Bella, resolvem, pelo
presente instrumento, estabelecer CONVENÇÃO DO CONDOMÍNIO acima
citado, regulando seus direitos e deveres no referido Edifício, cujas
disposições se sujeitam, se submetem e se obrigam e que terá a seguinte
redação:

CAPÍTULO I – “DO OBJETO”

Artigo 1º - O Condomínio Residencial Ilha Bella, designado pela edificação,


situado nesta capital na Avenida Marieta Leite, número 64 Bairro Grageru.
Constituído de 08 (oito) blocos com 04 (quatro) pavimentos cada, sendo 04
(quatro) tipos e um de cobertura, e reger-se-á pelas Leis 4.591/64 e
4.864/65, pela presente Convenção de Condomínio e, pelo Regimento
Interno do Edifício.

Artigo 2º - Cada bloco do Condomínio Residencial Ilha Bela, compõem-se de


16 (dezesseis) unidades autônomas, que se destinam exclusivamente a fins
residenciais.

Parágrafo 1º - Os 16 (dezesseis) apartamentos de cada bloco estão


distribuídos em 04 (quatro) pavimentos, sendo cada pavimento
constituído de 04 (quatro) apartamentos com 08 (oito) blocos tipo A,
assim compostos:

Blocos tipo “A”

- Apartamento Tipo A - Os apartamentos 101, 102, 201, 202, 301,


302, 401 e 402, são compostos de sala, varanda, 03 (três) quartos, 01
(um) sanitário social, cozinha, área de serviço, circulação, banheiro e
quarto de empregada, perfazendo a área útil de 81,02 m².

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- Apartamentos tipo A1 - Os apartamentos 103 e 104, são compostos
de sala, 03 (três) quartos, 01 (um) sanitário social, cozinha, área de
serviço, circulação, banheiro e quarto de empregada, perfazendo uma
área útil de 75,17 m2.

- Apartamentos Tipo A2 - Os apartamentos 203, 204, 303, 304, 403 e


404, são compostos de sala, varanda, 03 (três) quartos, 01 (um)
sanitário social, cozinha, área de serviço, circulação, banheiro e quarto
de empregada, perfazendo a área útil de 79,25 m2.

Parágrafo 2º - Os blocos receberão os seguintes nomes:

I – Ilha de Antígua
II – Ilha de Martinica
III – Ilha de Dominica
IV – Ilha de Curaçao
V – Ilha de Aruba
VI – Ilha de Tortuga
VII – Ilha de Trinidad
VIII - Ilha de Tabago

Parágrafo 3º - Os apartamentos do Condomínio Residencial Ilha Bella,


terão a seguinte numeração:

- No térreo ou 1º pavimento – 101,102,103 e 104


- 1º andar ou 2º pavimento – 201,202,203, e 204
- 2º andar ou 3º pavimento – 301,302,303 e 304
- 3º andar ou 4º pavimento – 401,402,403, e 404

Artigo 3º - O Condomínio Residencial Ilha Bella, possui 133 (cento e trinta e


três) vagas, com dimensões e distribuição indicadas na planta de arquitetura
nº 03 dimensionadas para carro médio, que serão de uso exclusivo dos
condôminos, sendo que cada condômino, somente terá direito de estacionar
um carro, e a distribuição das vagas será a critério do condomínio.

Artigo 4º - São coisas comuns e indivisíveis do Condomínio Residencial Ilha


Bella, o terreno sobre o qual assenta cada bloco e a parte remanescente com
área total 9.720,00 m2 (nove mil setecentos e vinte metros quadrados),
incluindo as áreas privativas de estacionamento, as fundações, sua alvenaria
estrutural, os pisos, as paredes externas e as divisórias internas, os
reservatórios de água, hall de entrada de cada pavimento, escadas, áreas de
circulação, casas de bombas, área de jardins, área de circulação e acesso ao
estacionamento de veículos, área de acesso aos blocos por pedestres, a sub-

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estação e a casa de força,(se houver), encanamentos tronco de água e esgoto,
os condutores de água pluviais, os cabos troncos de força, luz elétrica, e de
telefone, os passeios, as bombas hidráulicas, a cobertura de cada bloco,
além de um clube denominado Clube Ilha Bella, fará parte deste Clube, uma
quadra de múltipla utilidade, uma piscina infantil, uma piscina para
adultos, um salão de festas, uma sauna, uma cozinha, dois banheiros
coletivos, sendo um masculino e um feminino e uma sala para
administração.

Parágrafo Único - As modificações a serem feitas nas coisas comuns


dependem da aprovação da totalidade dos condôminos.

Artigo 5º - São coisas de propriedade exclusivas dos condôminos as


respectivas unidades autônomas indicadas pela numeração correspondente
com todas as suas instalações internas.

Parágrafo 1º - As modificações a serem feitas pelos condôminos nas


coisas de sua propriedade exclusiva, independem do consentimento dos
demais condôminos, desde que não prejudiquem a solidez do prédio
nem afetem de qualquer forma as partes externas e internas das coisas
de propriedade comum.

Parágrafo 2º - Quando as modificações referidas no parágrafo anterior


forem capazes de influir nas coisas comuns, só poderão ser realizadas
com prévia aprovação da Assembleia Geral.

Parágrafo 3º - Todos os reparos internos nas unidades autônomas


serão ocorrerão às custas dos respectivos proprietários.

Artigo 6º - A cada unidade autônoma do condomínio, corresponde a fração


ideal do terreno de:

Bloco tipo “A”

- Apartamentos tipo A – 101, 102, 201, 202, 301, 302, 401, 402 –
0,7371

- Apartamentos tipo a 1 – 103 e 104 – 0,7371

- Apartamentos tipo A 2 – 203, 204, 303, 304, 403 e 404 – 0,7783

Parágrafo 2º - Todos os apartamentos que fazem parte do Condomínio


Residencial Ilha Bella são destinados exclusivamente para a residência

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familiar, não podendo por isso sofrer outra destinação, serem vendidos,
locados ou por qualquer forma, cedidos para residências coletivas ou
com fins comerciais ou mesmo para a exploração ou prática de
qualquer atividade remunerada ou não, que provoque a afluência de
pessoas estranhas às famílias moradoras dos edifícios.

Parágrafo 3º - As vagas de garagens destinam-se ao estacionamento e


guarda de um veículo e/ou uma motocicleta, ou de qualquer outro
veículo motorizado, de propriedade ou posse do condômino, respeitando
o limite da faixa da garagem. Observando-se o disposto na Lei, nesta
Convenção.

Parágrafo 4º - O condômino poderá ceder temporariamente sua vaga


para uso de seu hóspede, observando-se o disposto no parágrafo
primeiro deste artigo e respeitando todas as regras de acesso, saída e
manutenção do veículo no Condomínio.

ARTIGO 7º. - O hall principal e demais dependências sociais destinam-se ao


uso dos condôminos, seus hóspedes ou visitantes, observando-se o disposto
nesta Convenção e no Regimento Interno.

ARTIGO 8º. - Os serviços comuns pagos e mantidos com a contribuição


pecuniária de todos destinam-se exclusivamente ao proveito comunitário,
observando-se o disposto nesta Convenção e no Regimento Interno.

ARTIGO 9º - As taxas condominiais serão instituídas a partir do rateio das


despesas comuns, aprovadas em assembleia, em valor igual para todas as
unidades, independentemente do tamanho da fração ideal dos
apartamentos.

CAPÍTULO II

DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS CONDÔMINOS

ARTIGO 10º - São direitos dos condôminos:

a) Usar, gozar e dispor da respectiva unidade autônoma, de acordo com


o destino residencial, desde que não prejudiquem a segurança, saúde e
sossego dos demais moradores do edifício, bem como não cause dano ao

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edifício ou aos demais condôminos e não infrinjam as normas legais ou
as disposições desta Convenção e do Regimento Interno;
b) Usar e gozar das partes comuns do edifício desde que não impeçam
idêntico uso ou gozo por parte dos demais condôminos, com as mesmas
restrições da alínea anterior;
c) Manter em seu poder as chaves das portas de ingresso social e
serviço;
d) Examinar, a qualquer tempo os livros balancetes e documentos da
administração e pedir esclarecimentos ao administrador ou síndico;
Para este exame, o condômino interessado deverá requerer por escrito
ao síndico, o qual lhe dará retorno no prazo máximo de 08 (oito) dias
corridos. O exame de que trata este dispositivo deverá ser realizado no
escritório do condomínio ou na sede da administradora contábil. Caso o
interessado deseje cópia de algum documento, deverá requerê-la por
escrito ao síndico, assumindo os custos e a responsabilidade quanto ao
documento que obtiver a cópia.
e) Utilizar os serviços de portaria, desde que não perturbe a sua ordem,
nem desviem os empregados para serviços particulares internos ou
externos de suas unidades autônomas;
f) Participar das assembleias gerais expressando livremente sua opinião
e manifestando seu voto nas questões em pauta, desde que em dia com
suas obrigações condominiais;
g) Denunciar ao síndico e/ou administrador qualquer irregularidade
observada;
h) Recorrer, no prazo de 08 (oito) dias corridos, contra atos e decisões
do síndico ao Conselho Fiscal, que, se for o caso, as encaminhará à
assembleia.
i) Apresentar propostas, ou opinar sobre os assuntos de interesse geral
do Condomínio, sobretudo no que se refere à aquisição de bens ou
contratação de serviços para o Condomínio.
j) Comparecer às assembleias e delas participar, desde que esteja em
dia com todas as taxas condominiais ordinárias e extraordinárias e não
possua nenhum tipo de débito com o condomínio.

ARTIGO 11º – São obrigações e deveres dos condôminos:

I - Conhecer, cumprir e fazer cumprir a Lei, a Convenção do Condomínio, o


Regulamento Interno, as decisões administrativas do síndico, e, ainda as
deliberadas em Assembléias Gerais, ordinárias ou extraordinárias;
II - Contribuir para o pagamento das despesas comuns do edifício, efetuando
mensalmente o pagamento das taxas condominiais nas datas de vencimento

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estabelecidas, referentes ao rateio das despesas ordinárias e extraordinárias
mensais do condomínio;
III - Guardar decoro e respeito no uso das coisas e partes comuns, não as
usando nem permitindo que as usem, bem como as respectivas unidades
autônomas, para fins diversos daqueles a que se destinem;
IV - Cabe ao condômino legal da unidade consumidora informar por escrito
ao Síndico quem terá acesso à entrada no Condomínio (moradores da
unidade);
V - Contribuir para o custeio de obras, melhoramentos ou despesas
extraordinárias;
VI - Permitir o ingresso, em sua unidade autônoma, do síndico e/ou
administrador ou seus prepostos, quando isto se torne indispensável à
inspeção ou realização de trabalhos relativos à estrutura geral do edifício,
sua segurança e solidez, ou indispensável à realização de reparos em
instalações, serviços e tubulações nas unidades autônomas vizinhas;
VII - Comunicar imediatamente ao síndico ou administrador a ocorrência de
moléstia infectocontagiosa nas pessoas residentes na sua unidade
autônoma;
VIII - Em caso de viagem ou ausência prolongada, fechar todos os registros
gerais de água e gás do seu apartamento, e deixar com o administrador, no
escritório do condomínio, endereços e telefones de contato ou onde poderá
ser encontrada a chave do apartamento para casos emergenciais, sendo
obrigatório o preenchimento de tais dados no cadastro dos moradores, que
deverá ser atualizado constantemente pelos condôminos. O descumprido
deste dispositivo está sujeito a advertência e multa;
IX - Observar a Lei de Silêncio entre 22:00 horas e 08:00 horas, respeitando
o direito ao sossego dos demais moradores;
X - Não utilizar, em seu apartamento, aparelhos transmissores capazes de
interferir na utilização de Tvs, rádios e similares existentes no prédio;
XI - Não levar queixas ao síndico quando puder resolver por si só o
problema ou incômodo causado por outrem, especialmente no que tange aos
problemas de vizinhança, mas se necessário deverá manifestar-se por escrito
no livro destinado para tal que se encontra à disposição na portaria.
XII - Manter as portas das suas unidades trancadas, zelando de todas as
maneiras pela segurança do prédio;
XIII - Contribuir para que todos os locais sejam conservados limpos de
resíduos e lixos, não os deixando no hall dos andares;

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XIV - Os moradores são responsáveis pelos veículos estacionados nas
respectivas vagas de garagem do prédio, bem como são responsáveis pelos
danos que estes possam causar. Nem o síndico, nem o condomínio, são
responsáveis pelo desaparecimento ou subtração de qualquer objeto,
mercadoria ou valor do interior dos veículos ou vagas de garagem, nem
tampouco por arranhões na pintura, incêndio, roubos, furtos, etc, devendo
os respectivos veículos serem estacionados com as rodas dentro da área
delimitada de cada garagem ;
XV - A realização de mudanças deverá ser comunicada ao síndico por
escrito, com antecedência mínima de 02 (dois) dias, obedecendo-se todas as
normas previstas no regulamento interno e seguintes regras:
a) O dono da mudança é responsável por qualquer dano ocorrido nas
áreas comuns do condomínio, em decorrência da sua utilização, bem
como pela limpeza nessas áreas após a realização da sua mudança. O
lixo proveniente dessa mudança deverá ser embalado em sacos
plásticos e fechados para serem entregues no momento da coleta
realizada diariamente pelo funcionário do condomínio, não podendo
ser deixados sacos de lixos nas portas das unidades e halls. Caso o
condômino não faça a entrega do lixo no momento da coleta, poderá
levá-lo (devidamente embalado em sacos plásticos) pelas escadas e
depositá-los nos reservatórios existentes na lixeira do condomínio;
b) No momento do agendamento da mudança, o novo morador deverá
preencher o formulário com todos os dados cadastrais necessários,
junto à Administração do condomínio. Sem tal formulário, não será
feito o agendamento da mudança, tampouco esta poderá ser liberada.
c) Caso o imóvel tenha sido locado, no momento do agendamento da
mudança, deverá o novo morador ou o proprietário, apresentar
autorização, por escrito, para habitação do apartamento, documento
este que deverá estar assinado com reconhecimento de firma pelo real
proprietário, além do contrato de locação.
d) Se for novo proprietário (adquirente do imóvel), deverá,
obrigatoriamente, apresentar a documentação de transmissão da
propriedade e posse do apartamento à Administradora.
e) Os condôminos obrigam-se a incluir nos contratos de locação e em
quaisquer outros que impliquem cessão a terceiros do direito de uso
de qualquer parte autônoma do condomínio, cláusula especial,
obrigando herdeiros e sucessores, o locatário ou titular de direito de
uso a observar e cumprir fielmente esta convenção, o regimento
interno e demais disposições que forem aprovadas em Assembleias.

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f) A entrada de mudanças somente poderão ser realizadas após a
apresentação ao encarregado do condomínio da autorização por escrito
do proprietário com cópia de endereço e telefone atualizado do mesmo.
XVI - Todas as instalações internas, água, luz e esgotos, de cada unidade,
serão reparadas por conta e custa de cada proprietário, assim como portas e
janelas (estas seguindo o padrão do condomínio), os tubos de água e esgoto
até o encanamento-tronco, os fios de eletricidade, telefone e antenas até
encontrar o fio-tronco e todos os demais acessórios;
XVII - Os condôminos deverão utilizar em seus veículos sistema de
identificação aprovado em Assembleia, por motivo de segurança;
XVIII - Para a entrada de hóspedes ou visitantes, é obrigatória a identificação
destes, bem como a autorização pelo condômino anfitrião a ser fornecida à
portaria pessoalmente ou através de interfone.
XIX - Observar a velocidade máxima de 10(Dez) km/h nas áreas de
circulação interna e nos portões de saída sempre dar a preferência a quem
estiver entrando;
XX - Ressarcir os prejuízos causados por si próprio, dependentes, hóspedes
ou visitantes, às coisas comuns do condomínio, seus condôminos ou a
terceiros em áreas do condomínio, provocados pelo mau uso ou descuido na
conservação, manutenção ou condução de veículos, ou ainda, de qualquer
outro equipamento, material ou acessório de suas respectivas propriedades
ou posses.
XXI - Tratar com respeito e consideração os empregados e prepostos. Toda
reclamação ou sugestão deve ser dirigida ao supervisou ou ao síndico, por
escrito, registrada no livro disponível na portaria.
XXII - Reformas nas unidades, como construção ou demolição não previstas
no projeto original, devem ser comunicadas previamente ao Síndico com
antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis, devendo, para tanto, ser
apresentado o projeto arquitetônico, elétrico, hidráulico e demais que forem
pertinentes, sendo expressamente proibida a construção ou demolição de
paredes internas. A contratação de um engenheiro civil responsável (com
registro no CREA) é obrigatória, e o mesmo deverá emitir a Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) e autorizar a reforma ou construção nos
órgão competentes. Esse laudo deverá assegurar que a reforma estará em
conformidade com a lei, e com as normas técnicas construtivas.
a) Se necessário, o síndico poderá pedir avaliação de um perito para
checar se as obras não acarretarão em danos à estrutura do prédio.
Nesse caso, somente após análise pelo aludido profissional é que a
reforma será liberada ou não, dependendo das condições técnicas;

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b) Danos à estrutura do edifício, vazamentos, rachaduras ou qualquer
outra deformidade ou alteração na constituição do edifício em
decorrência da sua obra, serão de inteira responsabilidade de quem
as fizer;
c) As obras e reformas de qualquer natureza só serão permitidas nos
horários compreendidos das 8:00 às 12:00 horas e das 14:00 às 18:00
horas de segunda a sexta-feira e aos sábados das 08:00 às 12:00
horas, sendo o acesso pela lateral da Rua Franklin de Campos Sobral;
d) Não é permitido que o entulho da obra ou reforma seja recolhido na
lixeira comum do condomínio e nem mantido nas áreas comuns. Os
restos da obra devem ser depositados em uma caçamba apropriada
fora do Condomínio, a qual deverá ser retirada ao término da obra, no
prazo máximo de 05 (cinco) dias corridos;
e) Relacionar por escrito ao porteiro os dados sobre prestadores de
serviços que trabalharão na obra, fornecendo ao condomínio cópias de
documentos de identificação dos mesmos com foto. Isso evita que
desconhecidos circulem livremente pelo condomínio e garante a
segurança e tranquilidade dos demais moradores.
XXIII - Observar, no âmbito do condomínio, os mais rigorosos
comportamentos de moralidade, decência e respeito ao próximo. Os
condôminos devem manter respeito e decoro para com o Síndico.
Sendo comprovado o ato desrespeitoso será aplicada multa
estabelecida pelo Síndico juntamente com o Conselho Fiscal e
Consultivo.
XIV - Os proprietários deverão manter o formulário de cadastro
regularizado e atualizado na portaria do condomínio, como também
endereços, e-mails e telefones para serem localizados. Tal norma,
como as outras, está sujeita à punição, caso seja descumprida.

ARTIGO 12º - É expressamente vedado aos Condôminos:

I - Mudar a forma externa das fachadas dos apartamentos, exceto quando


houver concordância dos condôminos e aprovada em Assembleia, à
unanimidade dos proprietários;
II - Estabelecer, ceder, alugar ou vender o apartamento para uso em
atividades que comprometam o bom nome do condomínio, bem como não
usar as respectivas unidades autônomas, nem alugá-las ou cedê-las para
atividades ruidosas, ou a pessoas que promovam quaisquer atos ilícitos, ou
para instalação de qualquer atividade comercial ou depósito de qualquer

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objeto capaz de causar dano ao prédio ou incômodo aos demais condôminos,
podendo ser comunicado a Polícia para que tomem as providências legais;
III - É expressamente proibida a ocupação dos apartamentos sob regime de
“internato”, “pensionato” ou “república” de estudantes ou não, ainda que
seja para fins residenciais, respeitando a urbanidade e bom convívio com os
demais condôminos.
IV - É proibido a qualquer condômino fracionar a respectiva unidade
autônoma, para fim de aliená-la ou aluga-la a mais de uma pessoa
separadamente;
V - Contribuir de qualquer maneira para obstrução, uso indevido,
danificação, má conservação das portas e instalações dos prédios;
VI - Causar aglomerado, vozerio, tumulto ou qualquer espécie de reunião
ruidosa em qualquer parte do Condomínio, inclusive na área externa do
mesmo;
VII - Colocar grades nas janelas sem a observância da padronização já
estabelecida pelo Condomínio em Assembleia;
VIII - Colocar aparelhos de ar condicionado sem a observância da
padronização estabelecida pelo Condomínio e/ou de modo que possa
danificar a estrutura elétrica, caso o(s) aparelho(s) seja(m) incompatível(s)
com a carga elétrica do condomínio.
IX - Utilizar de qualquer tipo de decoração no hall principal do condomínio e
nos halls internos do prédio, nesta última hipótese salvo se aprovado por
todos os moradores do mesmo andar;
X - Obstruir halls, corredores e caminhos internos e áreas comuns, ou
lançar-lhes objetos, água, impurezas ou detritos de qualquer natureza;
XI - Cuspir, atirar papéis, ou quaisquer outros objetos nos halls de entrada,
corredores, escadarias, áreas, varandas ou janelas do edifício;
XII - Colocar vasos com plantas, enfeites ou quaisquer outros objetos sobre
os peitorais das janelas e da área de serviço;
XIII - Plantar nos jardins do Condomínio ou até depositar jarros de plantas
em qualquer área do condomínio;
XIV - Arrancar ou destruir as plantas e gramas dos jardins do Condomínio;
XV - Estender, limpar, bater, sacudir, depositar e secar roupas, tapetes,
lençóis, toalhas, tênis, sandálias e assemelhados nas janelas ou nas
varandas, nas quais não poderão ser instalados, bem como executar
quaisquer serviços domésticos fora das unidades de apartamento. Para a
secagem das roupas e similares é permitido utilizar apenas as áreas internas
de serviços de cada unidade;

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XVI - Instalar antenas de televisão/satélite/rádio, cabos de internet ou
quaisquer assemelhados nas janelas, como também nas estruturas nos
prédios, para tanto deverão ser instalados pelos dutos apropriados para tal
fim. É proibido o manuseio dos cabos destinados a transmissão de sinal de
TV/satélite/rádio e internet pelo condômino, somente por firma
especializada e acompanhada pelo supervisor ou pelo síndico e nos horários
compreendidos das 8:00 às 12:00 horas e das 14:00 às 18:00 horas de
segunda a sexta-feira e aos sábados das 08:00 às 12:00 horas;
XVII - Exibir cartazes de anúncios, inscrições ou quaisquer outros letreiros
de publicidade nas janelas ou fachadas, portas, escadarias ou em quaisquer
outros lugares, com exceção dos locais previamente destinados para tal e
com autorização do Síndico;
XVIII - Manter ou usar em sua unidade autônoma, vaga de garagem ou
depósito: instalações, equipamentos, materiais com perigo potencial,
substâncias ou produtos tóxicos, corrosivos, explosivos ou inflamáveis,
reservas de botijões de gás, de modo que possa expor a riscos a saúde,
segurança ou tranquilidade dos demais condôminos, ou ainda, acarretar o
aumento das taxas de seguro de condôminos ou do condomínio;
XIX - Abusar do consumo de água ou deixar de tomar cautelas habituais no
uso da água, como de vazamentos de torneiras, caixas de descarga, filtros,
chuveiros, etc. Quando houver vazamento em alguma unidade de
apartamento comprovado por técnico especializado e contratado pelo
Condomínio, que onere o consumo habitual, o valor excedente será rateado
pela(s) unidade(s) causadora(s), sendo tal valor calculado com base na média
do consumo de cada edifício;
XX - Depositar nas bacias sanitárias, pias e ralos, objetos que possam
congestionar os encanamentos e tubulações comuns. O condômino que
causar qualquer tipo de entupimento será responsável pelo pagamento para
reparação dos danos ocasionados.
XXI - Jogar cigarros, charutos e outros objetos pelas janelas ou sacadas, ou
ainda, no piso das dependências comuns;
XXII - Lançar água na limpeza das janelas, esquadrias, basculantes e afins,
que deverá ser feita apenas com pano umedecido e detergente evitando-se
assim a infiltração de água para o apartamento inferior;
XXIII - Deixar de acondicionar adequadamente em saco plástico resistente o
lixo de sua unidade autônoma evitando assim vazamento de sujeira;
XXIV - Deixar de acondicionar em recipientes adequados, vidros quebrados
ou materiais que possam ferir ou contaminar seu coletor ou transportador;
XXV - Transitar com vestes incompatíveis ao respeito mútuo devido entre os
moradores em qualquer área do Condomínio, inclusive na portaria;

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XXVI - Transitar com trajes ou toalhas molhadas ou encharcadas, como
também com roupas de banho nas áreas comuns, halls e escadas do
condomínio;
XXVII - Utilizar empregados do condomínio para serviços particulares,
durante ou fora de seu horário de trabalho no condomínio;
XXVIII - Fazer uso de quaisquer que seja a fonte de ruído ou som, em
volume audível nos apartamentos vizinhos, no horário compreendido entre
22:00 às 08:00 horas;
XXIX - É terminantemente proibido o empréstimo de móveis, equipamentos,
ferramentas e quaisquer outros objetos pertencentes ao Condomínio;
XXX - Sobrecarregar a estrutura e lajes do prédio com peso superior a 200
Kg/m², bem como não colocar sobre os pisos peso superior ao retro-
mencionado, ou, ainda, sobrecarregar as instalações elétricas, hidráulicas,
telefônicas, de intercomunicação e sinal de televisão de sua unidade
autônoma, com o uso indevido de equipamentos não dimensionados em
projeto, de maneira que possa comprometer a segurança ou o perfeito
funcionamento das coisas, utilidades ou serviços comuns;
XXXI - Ferir a estrutura e alvenaria do condomínio;
XXXII - Realizar obras para reformas ou acréscimos estruturais ou de
mobiliário em sua unidade autônoma, nos horários das 12:00 às 14:00
horas e das 18:00 às 08:00 horas de segunda a sexta-feira e nos sábados a
partir das 12:00 até às 08:00 horas da segunda-feira.
XXXIII - Aos Domingos e Feriados é proibido qualquer tipo de obras para
reformas, acréscimos estruturais ou de mobiliário, pequenos reparos
domésticos ou o exercício de algum “hobby” com o uso de ferramentas
pessoais em sua unidade autônoma, que faça barulho e possa incomodar os
vizinhos;
XXXIV - Manter a posse ou guarda de animais de médio a grande porte ou
de temperamento agressivo, de maneira a expor a riscos à saúde, segurança
ou tranquilidade dos demais condôminos.
XXXV - Descumprir as normas para criação de animais domésticos previstas
no regulamento interno e decisões de assembleias;
XXXVI - Utilizar as tomadas de energia elétrica existentes nos corredores
para uso próprio, as quais são de uso exclusivo do condomínio;
XXXVII - Não poderão ser feitos consertos de grande monta em veículos,
motos e bicicletas e assemelhados em qualquer área do condomínio;
XXXVIII - Alienar sua vaga de garagem a não coproprietários;

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XXXIX - Estacionar ou guardar bicicletas ou similares em quaisquer das
áreas comuns do condomínio.
XL - Guardar ou depositar mercadorias, móveis, entulhos, utensílios e
volumes de qualquer espécie nas vagas de garagem e nas demais áreas
comuns, sendo a coleta de qualquer entulho, no caso de reformas, ou
utensílios de responsabilidade do morador da respectiva unidade;
XLI - Obstruir ou estacionar na área comum, salvo para retirada de
compras, de acordo com o que está previsto no regulamento interno.
XLII - A colocação ou depósito de lixos, detritos e quaisquer objetos nas
escadas, halls e demais áreas comuns do condomínio;
XLIII – Vedada a prática de qualquer tipo de desporto ou lazer nos jardins,
garagens e áreas de circulação (de pedestre e/ou veículos) do Condomínio.

Parágrafo Único: Todos os infratores deste Artigo 11º estão sujeitos às


penalidades previstas nesta Convenção e nas legislações pertinentes, bem
como as ações judiciais cabíveis.

CAPÍTULO III

DO USO SALÃO DE FESTAS E PISCINA

ARTIGO 13º - O Salão de festas é destinado às reuniões, festas e


congraçamentos e, para tais eventos, deverá ser requisitado ao condomínio
através de formulário próprio disponível na portaria, com a devida
programação do evento e antecedência prevista no regulamento interno.
A cessão das áreas que compreendem o salão de festas somente será feita ao
morador quites até o mês do evento com suas obrigações condominiais.

Parágrafo 1º - Para utilização do salão de festas e suas dependências, o


morador deverá obedecer rigorosamente às normas esculpidas no
regulamento interno, bem como as que forem aprovadas em assembleia.

Parágrafo 2º - Após encerrada a festa e em prazo máximo de até as 48


horas seguinte, o supervisor efetuará uma vistoria para conferência dos
móveis e utensílios das áreas utilizadas, devendo o condômino que
causar algum prejuízo repará-lo.

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Parágrafo 3º - A avaliação dos prejuízos causados ao Condomínio, para
efeito do ressarcimento por parte do requisitante, será feita através de
coleta de preços entre firmas habilitadas à execução dos serviços de
reparo ou reposição, e cujo valor será cobrado através do boleto da taxa
mensal condominial, cabendo recurso à assembleia geral.

Parágrafo 4º - A recusa ao pagamento ou ressarcimento pelo


condômino dos prejuízo por ele causados na utilização do salão de
festas, ou sua demora por mais de 30 (trinta dias), a partir da data da
notificação relativa a indenização das despesas havidas com reparação
dos danos causados, acarretará o acréscimo de 20% no montante dos
danos apurados, e a cobrança judicial do débito, com o pagamento de
custas processuais e honorários advocatícios, bem como a perda do
direito da requisição da área de lazer da piscina até o cumprimento das
obrigações.

Parágrafo 5º - O Requisitante assumirá, para todos os efeitos legais, a


responsabilidade de manutenção do respeito e das boas normas de
conduta e convivência social no decorrer das atividades,
comprometendo-se, na medida do possível, a reprimir abusos e
excessos e afastar pessoas cuja presença seja considerada
inconveniente.

ARTIGO 14º - A piscina e as demais dependências destinam-se ao uso


exclusivo dos Condôminos/moradores e respectivos familiares residentes,
nos moldes do que foi aprovado no regulamento interno e decisões em
assembleias.

Parágrafo 1º - O uso da piscina é vedado aos empregados do


condomínio, seus dependentes e familiares.

Parágrafo 2º - É terminantemente proibido o uso da piscina por


qualquer pessoa que esteja sofrendo de afecções na pele ou que sejam
portadores de moléstias contagiosas ou que estejam com processo
inflamatório nos olhos, ouvidos e/ou respiratórios.

Parágrafo 2º - O condomínio poderá sempre que precisar solicitar ao


banhista atestado de saúde fornecido por médico registrado no
Conselho Regional de Medicina.

Parágrafo 4º - É de inteira responsabilidade dos pais o uso da piscina


por menores de idade, quando desacompanhado.

14
Parágrafo 5º - Só serão permitidos trajes de banho com tecidos
apropriados.

Parágrafo 6º - É terminantemente proibido o uso de óleo bronzeador na


piscina ou similares que possa vir a prejudicar o funcionamento das
bombas e filtros da mesma. Somente será permitido o uso de protetor
solar desde que se retire o excesso, na ducha, antes da entrada na
piscina.

Parágrafo 7º - O condomínio deverá fazer mensalmente análises da


água da piscina por químico responsável e devidamente registrado.

Parágrafo 8º - Não é permitido o uso de aparelhos sonoros na área da


piscina.

Parágrafo 9º - Não é permitido o uso da piscina para festas ou


aglomerações com o fim de compartilhar comidas ou qualquer outro
produto de consumo alimentício.

CAPÍTULO IV

DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS

ARTIGO 15º – Haverá trimestralmente uma Assembleia Geral Ordinária dos


condôminos convocadas pelo Síndico para discutir e votar o relatório, bem
como as contas da administração relativas aos primeiro, segundo, terceiro e
quarto trimestres, sem impedimento para que venha a haver um acréscimo
de pauta.
Parágrafo 1º - O quarto trimestre deverá ser analisado no máximo nos
últimos 15(Quinze) dias do mês de Janeiro do ano subsequente.
Parágrafo 2º - Discutir e votar o orçamento das despesas para o ano em
curso, fixando fundos de reserva, se convier;

ARTIGO 16º – Haverá, anualmente, uma Assembleia Geral Ordinária dos


Condôminos, convocada pelo síndico, que será realizada nos primeiros
15(Quinze) dias do mês de Fevereiro de cada ano e a ela compete:
a) discutir e votar o relatório e as contas da administração, relativas ao
ano findo, sendo tal análise ocorrer na primeira quinzena do;

15
b) eleger o síndico e o subsíndico, em assembleias distintas da votação
do relatório e contas da administração relativas ao ano findo;
c) eleger (03) três membros efetivos e até (03) três membros suplentes
do Conselho Fiscal e Consultivo, funções estas sem remuneração, na
mesma assembleia para eleição de síndico e subsíndico;

ARTIGO 17º - As assembleias gerais serão convocadas mediante edital de


convocação e serão realizadas no próprio condomínio, salvo motivo de força
maior.
Parágrafo 1º - As convocações indicarão o resumo da ordem do dia, a
data, a hora e o local da assembleia, e serão assinadas pelo síndico ou
subsíndico ou pelos condôminos que as fizerem.
Parágrafo 2º - Entre a data da convocação e a da assembleia deverá
mediar um prazo de 5 (cinco) dias corridos, no mínimo.
Parágrafo 3º - As assembleias gerais extraordinárias poderão ser
convocadas com o prazo mais curto, ou seja, até 02 (dois) dias corridos,
quando houver comprovada urgência.
Parágrafo 4º - É lícito, no mesmo edital, fixar o momento em que se
realizará a assembleia em primeira e em segunda convocação,
mediando entre ambas o período de meia hora, no mínimo.
Parágrafo 5º - As convocações para as assembleias serão feitas da
seguinte forma:
- O síndico colocará os editais de convocações nos murais de acesso
aos respectivos blocos de acesso aos condôminos.
- Os editais de convocação serão entregues aos condôminos nos
apartamentos ou através de e-mails, sendo obrigação de todos os
condôminos manter atualizados os seus endereços eletrônicos perante o
condomínio nos formulários cadastrais.
Parágrafo 6º - As assembleias serão presididas e secretariadas por
condôminos especialmente aclamados em Assembleia, podendo ser
membro do Conselho Fiscal e Consultivo, visando a imparcialidade das
respectivas.
Parágrafo 7º - As assembleias terão lugar, em primeira convocação,
com a presença de condôminos que representem 2/3 (66,66%) dos
condôminos, e, em segunda e última convocação, que deverá ser
realizada (30) trinta minutos após, com qualquer número de
condôminos presentes.

16
Parágrafo 8º - Só terão direito a voto nas assembleias os condôminos
inteiramente quites com suas quotas de condomínio, ou outras
despesas, inclusive fundo de reserva ou multa, que lhes tenham sido
aplicadas.

ARTIGO 18º – As assembleias gerais extraordinárias poderão ser


convocadas pelo síndico ou mediante pedido por escrito dos condôminos que
representem ¼ dos condôminos, conforme estabelece o artigo 1.355 do
Código Civil, com o motivo justificado. Igualmente, as assembleias poderão
ser convocadas pelo Conselho Fiscal.

ARTIGO 19º - Cada condômino terá direito a tantos votos quantos forem às
unidades autônomas que lhes pertençam ou representem legalmente. É
permitida a votação e presença em assembleias por procuração específica
para aquele fim, acompanhada de cópia do documento com foto do
outorgante ou que esteja reconhecida firma. Cada procurador poderá
representar apenas 01 (Um) condômino, ou seja, o limite é de uma
procuração por apartamento para fins de representação. Ressalvando que as
procurações não podem ser outorgadas a nenhum membro do corpo
administrativo.

ARTIGO 20º – Nas assembleias gerais, os resultados das votações serão


computados por maioria simples de votos (metade mais um), calculados
sobre o número dos condôminos presentes à reunião, tendo em vista as
assinaturas na lista de presenças, salvo disposto no parágrafo segundo deste
artigo.

Parágrafo 1º - Se uma unidade autônoma pertencer a vários


proprietários, elegerão estes o condômino que os representará,
credenciando-o, por escrito, que será exibido em assembleia;

Parágrafo 2º - Serão exigidos quóruns qualificados nos seguintes casos,


em conformidade com o Código Civil Brasileiro:

a) Será exigido quórum que represente um mínimo de metade mais


uma das frações ideais dos condôminos, como determina o artigo 1.357
do Código Civil Brasileiro, para deliberar sobre a reconstrução ou venda
do condomínio em caso de incêndio ou outro sinistro que importe sua
destruição total;

17
b) Será exigida maioria que represente pelo menos de 2/3 (66,66%)
dos condôminos para a mudança total ou parcial da presente
convenção, conforme artigo 1.351 do Código Civil (redação promovida
pela Lei 10.931/2004);

c) Será exigida maioria que represente pelo menos de 2/3 (66,66%)


dos condôminos, para deliberar sobre a modificação do destino do
edifício ou de suas unidades autônomas, conforme artigo 1.351 do
Código Civil (redação promovida pela Lei 10.931/2004);

d) Será exigida unanimidade dos condôminos para modificações da


fachada bem como para decidir sobre a matéria que altere o direito de
propriedade dos condôminos;

e) Será exigido quórum que represente pelo menos 2/3 dos


condôminos para construções de obras voluptuárias, de mero deleite ou
recreio, nos moldes do artigo 1.341. I do Código Civil Brasileiro;

f) Para realização de obras úteis, as deliberações deverão ser


votadas por maioria dos condôminos, como estabelece o artigo 1.341, II
do Código Civil Brasileiro;

g) Para realização de acréscimos às edificações existentes as


decisões serão tomadas por 2/3 (dois terços) dos votos dos
condôminos, artigo 1.342 do Código Civil Brasileiro;

h) Para construção no solo comum ou de outro pavimento com


novas unidades deverá haver concordância da unanimidade dos
condôminos, artigo 1.343 do Código Civil Brasileiro;

i) Para aplicação de multa aos condôminos que contrariam os


incisos II a IV, do art. 1.336 do Código Civil Brasileiro, se a convenção
for omissa a respeito, deverão as decisões serem tomadas por 2/3 dos
condôminos restantes, artigo 1.336, §2º, do diploma legal supracitado;

j) Para resolver sobre a aplicação de multa a condômino ou


possuidor que não cumpre reiteradamente com seus deveres, deverá
haver votação de, no mínimo, ¾ (três quartos) dos condôminos
restantes, artigo 1.337 do Código Civil Brasileiro;

18
k) Para destituição do síndico será exigido quórum de maioria
absoluta dos presentes à assembleia que for convocada especialmente
para tal finalidade, artigo1.349 do Código Civil Brasileiro;

Parágrafo 3º - Será exigido maioria simples dos condôminos presentes


à assembleia:

a) Para reformas simples que sejam apenas para conservar a coisa


ou o local, ou que impeçam sua deterioração, por exemplo: pintura ou
limpeza da fachada e obras urgentes.

b) Obras necessárias de tubulações e encanamentos hidráulicos,


bem como de fiação elétrica;

Parágrafo 4º - As obras ou reparações urgentes podem ser autorizadas


pelo síndico.

a) Se as obras ou reparos necessários forem urgentes e importarem


em despesas excessivas, determinada sua realização, o síndico que
tomou a iniciativa delas dará ciência à assembleia seguinte.

b) Não sendo urgentes, as obras ou reparos necessários que


importarem em despesas excessivas, somente poderão ser efetuadas
após autorização da assembleia, especialmente convocada pelo síndico,
subsíndico ou conselho fiscal e consultivo, observados os quóruns
previstos neste estatuto, na legislação brasileira em vigor e na
convenção e regulamento interno.

Parágrafo 5º - As demais questões que não possuem quóruns


específicos serão aprovadas por maioria simples dos condôminos
presentes às assembleias, conforme autorizam os artigos 1.334, III, e
1.353 do Código Civil Brasileiro e o caput deste artigo.

ARTIGO 21º - Compete às assembleias gerais extraordinárias:

a) Deliberar sobre matéria de interesse geral do condomínio ou dos


condôminos;

19
b) Decidir, em grau de recurso, os assuntos que tenham sido deliberados
pelo sindico e a elas levados a pedido do interessado;

c) Apreciar as demais matérias constantes da ordem do dia;

d) Examinar os assuntos que lhe sejam propostos por qualquer


condômino;

e) Destituir, se houver motivo, o síndico, designando o seu substituto


imediato, neste caso o subsíndico, até que haja nova eleição;

ARTIGO 22º - As deliberações das assembleias gerais (ordinárias e


extraordinárias) serão obrigatórias a todos os condôminos,
independentemente de seu comparecimento ou de seu voto, cumprindo ao
sindico executá-las e fazê-las cumprir.

ARTIGO 23º - Nos 08 (oito) dias, corridos, que se seguirem à assembleia, o


síndico ou administrador afixará cópia da ata nos murais das entradas de
cada prédio do condomínio, onde permanecerão no mínimo por dez dias,
bem como enviará aos condôminos através de e-mail. As atas também
deverão ser disponibilizadas no site da administradora contábil.

ARTIGO 24º - Das assembleias gerais serão lavradas atas em Livro próprio,
aberto, encerrado e rubricado pelo síndico, as quais serão assinadas pelo
presidente, pelo secretário e pelos condôminos presentes, que terão sempre o
direito de fazer constar as suas declarações de votos, quando dissidentes.

Parágrafo 1º - As despesas com a Assembleia Geral serão inscritas a


débito do condomínio, mas as relativas à assembleia convocada para
apreciação de recurso de condômino serão pagas por este, se o recurso
for desprovido.

CAPÍTULO V

DO SÍNDICO E ADMINISTRAÇÃO

ARTIGO 25º - A administração do Condomínio caberá a um síndico,


condômino proprietário residente, eleito por ocasião da assembleia geral
ordinária, pelo prazo de um ano, podendo ser reeleito um única vez. Haverá
sempre eleição anualmente.

a) Caso não haja registro de chapa concorrente, o atual síndico e


subsíndico poderão concorrer mais uma vez, salientando que deverá
haver o registro em Ata para fins legais.

20
Parágrafo 1º - Não poderá ser candidato novamente à reeleição o
síndico que teve suas contas rejeitadas em assembleia. Do mesmo
modo, não poderá ser candidato aquele que teve ação de prestação de
contas julgada improcedente.

Parágrafo 2º - Será eleito juntamente com o síndico um subsíndico que


o substituirá em suas ausências ou impedimentos e com ele cooperará
na administração do condomínio.

ARTIGO 26º - Não poderá candidatar-se ao cargo de síndico ou subsíndico o


condômino que que estiver em atraso com suas obrigações condominiais,
principalmente financeiras.

ARTIGO 27º - Para destituição do síndico, deverá ser convocada uma


assembleia específica para esta finalidade.

Parágrafo 1º - Tal assembleia poderá ser convocada pelo Conselho


Fiscal e Consultivo ou por 1/4 dos condôminos, conforme Código Civil,
artº 1349, sob os seguintes fundamentos:
- Prática de irregularidade;
- Falta de prestação de contas;
- Atos de má gestão.

Parágrafo 2º - No caso de destituição ou impedimento do síndico, o


subsíndico deverá assumir a função de síndico até que haja nova
eleição.

ARTIGO 28º - O síndico é isento do pagamento mensal da taxa condominial,


com exceção das taxas extraordinárias.

ARTIGO 29º: Compete ao Síndico:


a) Cumprir e fazer cumprir a lei, a presente Convenção e o Regulamento
Interno, bem como as deliberações das assembleias;

b) Exercer os atos de gestão do condomínio no que concerne à


administração de empregados ou terceirizados, e do patrimônio
comum; à manutenção e aperfeiçoamento das condições de segurança,
disciplina, ordem e moralidade do condomínio, e, ainda, à boa
execução e funcionalidade dos serviços comuns;

c) Executar fielmente as disposições orçamentárias aprovadas pela


Assembleia;

21
d) Representar ativa e passivamente o condomínio, em juízo ou fora dele,
e praticar todos os atos em defesa da Lei, da Convenção, do
Regulamento Interno, e das deliberações das Assembleias;

e) Submeter à aprovação da maioria simples, em Assembleia


especialmente convocada, os orçamentos para quaisquer aquisições de
bens ou contratação de serviços comuns, salvo quóruns qualificados já
previstos neste estatuto;

f) Contratar seguros contra incêndio e outros sinistros que causem


destruição no todo ou em parte do condomínio, abrangendo todas as
unidades autônomas e partes comuns;

g) Contratar e despedir empregados, bem como transigir em matéria de


indenizações trabalhistas.

h) Não admitir empregados que possuam qualquer tipo de parentesco


com os empregados ativos e nem readmitir empregados que foram
demitidos por justa causa em gestões anteriores;

i) Substituir empresas contratadas, por questões de melhoria da


qualidade dos serviços prestados ou custos, desde que não haja
acréscimo das despesas já previstas no orçamento do período;

j) Manter e escriturar balancetes, formalizados pela administradora


contábil, devidamente aberto, encerrado e rubricado pelos membros do
Conselho Fiscal;

k) Encaminhar juntamente ao boleto de cobrança condominial, o resumo


do balancete mensal referente ao mês anterior ao do envio da
cobrança, para todos os condôminos;

l) Cobrar, inclusive em juízo, após 30 dias de inadimplência, mediante


contratação de profissional do direito (advogado), as contribuições
devidas pelos condôminos sejam de natureza normal ou
extraordinárias, aprovadas pela assembleia, bem como as multas
impostas por infração de disposições legais ou desta convenção e os
honorários advocatícios de até 20% das cobranças dos inadimplentes
de forma judicial ou extrajudicial;

m) Prestar contas de sua gestão à assembleia e apresenta-las para


aprovação da Assembleia Geral Ordinária, anualmente, o orçamento
para o exercício seguinte;

22
n) Recolher durante toda sua gestão, todos os tributos e taxas que
incidam sobre o condomínio;

o) Ordenar, após análise prévia de orçamentos e em acordo com o


Conselho Fiscal, a realização de obras e serviços emergenciais que não
possam aguardar por deliberação de Assembleia.

p) Obter no mínimo três orçamentos que atendam a todas as condições


estabelecidas no edital de tomada de preços para todas as aquisições
de bens ou contratação de serviços;

q) Convocar Assembleia geral ordinária ou extraordinária, quando


necessária, ou lhe for requerido por um grupo de no mínimo 1/4 (um
quarto) dos condôminos que estiverem em dia com o pagamento de
suas quotas;

r) Prestar informações a qualquer tempo, sobre os atos da sua


administração;

s) Entregar ao seu sucessor todos os documentos e pertences do


condomínio em seu poder, relacionados a sua gestão com assinatura
de recebimento, devendo ser anexada ao livro balancete do mês
posterior.

t) Comunicar à assembleia as citações de ações judiciais que receber;

u) Apresentar ao Conselho Fiscal o nome do banco que escolher para


abrir a conta destinada ao fundo de reserva, conta esta que só poderá
ser movimentada com autorização do aludido Conselho;

v) Submeter à assembleia a aprovação para troca de empresa


administradora contábil, escritório de advocacia, bem como
apresentação dos respectivos contratos;

w) O síndico, o administrador e o condomínio NÃO se responsabilizarão


por arrombamentos e furtos nas unidades autônomas do condomínio,
bem como por furtos ou danos de objetos pertencentes aos
condôminos deixados ou depositados nas áreas comuns do
condomínio e praticados por terceiros.

ARTIGO 30º - Nos seus impedimentos eventuais, o síndico será substituído


pelo subsíndico ou pelo Presidente do Conselho Fiscal.

Parágrafo 1º - Em caso de destituição ou renúncia, o síndico prestará


imediatamente contas de sua gestão, no prazo máximo de 15 (quinze)
dias corridos, hipótese em que haverá nova eleição no prazo máximo de

23
30 (trinta) dias, assumindo o papel de síndico durante este período o
subsíndico ou o presidente do Conselho Fiscal.

Parágrafo 2º - A assembleia para nova eleição de que trata o parágrafo


anterior será convocada pelo subsíndico ou pelo presidente do Conselho
Fiscal.

Parágrafo 3º - Havendo necessidade, o subsíndico ou qualquer membro


do conselho fiscal poderá substituir o síndico na íntegra, inclusive
representando o condomínio judicialmente em audiências ou
interposição de ações judiciais.

ARTIGO 31º - O síndico não é responsável pessoalmente pelas obrigações


contraídas em nome do condomínio, desde que tenha agido de boa fé e no
exercício regular de suas atribuições. Responderá, porém, pelo excesso de
representação do cargo e pelos prejuízos a que der causa, por dolo ou culpa.

O síndico é responsável civilmente quando as atribuições do cargo não são


cumpridas adequadamente, ocasionando prejuízos aos condôminos ou a
terceiros. É responsável criminalmente quando o mesmo não cumpre suas
atribuições, levando-o não apenas a uma omissão, mas a uma prática que
pode ser entendida como criminosa ou contravenção.

CAPÍTULO VI

DO CONSELHO FISCAL E CONSULTIVO

ARTIGO 32º - Anualmente a Assembleia Geral Ordinária, juntamente com


eleição para Síndico e Subsíndico, elegerá o Conselho Fiscal e Consultivo,
composto de 03 (três) membros efetivos e até 03 (três) suplentes, entre os
condôminos, os quais poderão ser reeleitos e exercerão gratuitamente as
suas funções e dentre os titulares deverá ser eleito o Presidente do Conselho,
na mesma Assembleia citada no início do CAPUT do presente artigo. Cabe
aos suplentes exercer automaticamente a substituição dos membros efetivos.
Não poderá candidatar-se ao cargo de conselheiro o condômino que estiver
em atraso com suas obrigações condominiais.

Parágrafo 1º – Caso a eleição para Presidente do Conselho Fiscal e


Consultivo fique impossibilitada ou reste por prejudicada, poderá um de
seus membros candidatar-se para o referido cargo, desde que haja
aprovação na Assembleia convocada para tanto.

ARTIGO 33º - Compete ao Conselho fiscal:

24
a) Exercer as funções fiscais e dar parecer sobre as contas do síndico e
do administrador, bem como sobre a proposta de orçamento para o
subsequente exercício, informando tudo à assembleia geral;

b) Examinar mensalmente as atividades, contas, relatório, comprovantes


apresentados pelo síndico;

c) Assessorar o síndico na solução de problemas do condomínio;

d) Dar parecer em matéria de despesas extraordinárias, concorrência,


tomada de preços, convite, construção de obras, para o devido
encaminhamento à assembleia;

e) Evitar convocações desnecessárias da Assembleia Geral Extraordinária


e no caso de irregularidades havidas na gestão do condomínio
comunicá-las imediatamente aos condôminos através de circular
interna;

f) Abrir, encerrar e rubricar o Livro-caixa.

g) Opinar nos assuntos divergentes ocorridos entre o síndico e os


condôminos;

ARTIGO 34º - Compete ao Conselho Consultivo:

a) Assessorar o síndico na solução dos problemas do condomínio;

b) Opinar nos assuntos pessoais e divergentes entre o síndico e os


condôminos, quando se referirem ao condomínio;

c) Dar parecer sobre orçamentos e despesas extraordinárias.

CAPÍTULO VII

DO ORÇAMENTO DO CONDOMÍNIO

ARTIGO 35º – O exercício financeiro do condomínio terá início no mês de


Janeiro de cada ano, devendo o síndico anterior prestar contas da sua gestão
no referido mês.

ARTIGO 36º - Constituem despesas ordinárias do condomínio e que devem


ser suportadas por todos os condôminos:

a) As relativas à conservação, limpeza, reparações e reconstrução das


partes e coisas comuns, e dependências do condomínio;

25
b) As relativas à manutenção das partes e coisas comuns;

c) O prêmio de seguro das unidades autônomas e das áreas e coisas de


uso comum do edifício, de terceiros e dos empregados;

d) Os impostos, taxas, emolumentos, contribuições fiscais e de


previdência social que incidam sobre as partes e coisas comuns do
condomínio;

e) Os serviços de terceiros (administradora), zelador e a dos demais


empregados do condomínio, bem como as relativas aos encargos de
previdência e assistência social, honorários de profissionais pagos
para atuarem na defesa dos interesses do condomínio e custas
judiciais;

f) Conservação da calçada, jardins, bombas de água, limpeza das caixas


de água, dedetização das partes comuns e de serviços, extintores
(aquisição e/ou recargas), pára-raios, etc.;

g) Despesas com água, energia elétrica, lâmpadas para áreas comuns,


aparelhos e equipamentos elétricos.

ARTIGO 37º - Compete à assembleia geral ordinária fixar o orçamento das


despesas comuns, e cabe aos condôminos concorrer para custeio/rateio das
referidas despesas, dentro dos dez primeiros dias do mês, realizando-se o
rateio na razão direta do número de unidades do condomínio.

ARTIGO 38º - Serão igualmente rateadas entre os condôminos as despesas


extraordinárias (taxas extras).

ARTIGO 39º - Ficarão a cargo exclusivo de cada condômino as despesas a


que der causa, cabendo ao mesmo ressarcir ao condomínio os valores
porventura gastos por este, no prazo de 15 dias corridos.

Parágrafo Único: O disposto neste artigo é extensivo aos prejuízos


causados às partes comuns do edifício pela omissão do condômino por
mudanças e na execução dos trabalhos ou reparações, na sua unidade
autônoma.

ARTIGO 40º - O saldo remanescente no orçamento de um exercício será


incorporado ao exercício seguinte, se outro destino não lhe for dado pela
assembleia ordinária.

O déficit verificado em auditoria ou ação de prestação de contas é de


competência do síndico, e a assembleia decidirá a forma de cobrança.

26
CAPÍTULO VIII

DO SEGURO

ARTIGO 41º – O Condomínio regido por esta convenção, de acordo com o


artigo 1.346 do Código Civil em vigor, deverá obrigatoriamente, anualmente,
proceder o seguro das edificações, inclusive com cobertura para
responsabilidade civil, abrangendo todas as unidades autônomas e partes
comuns, contra incêndio, ou outro qualquer sinistro que cause destruição
no todo ou parte, computando-se o prêmio nas despesas ordinárias do
condomínio.

Parágrafo 1º – A escolha de companhia idônea e aprovação do valor do


seguro, que deverá ser calculado pelo valor de reposição, vigente à
época do seguro, deverão ficar a cargo do síndico juntamente com o
Conselho Fiscal.

Parágrafo 2º – A apólice de seguro deverá discriminar o valor de cada


unidade, o valor dos equipamentos e acessórios e o valor das partes
comuns, devendo chegar ao conhecimento de todos os condôminos
através de comunicação por escrito do síndico.

Parágrafo 3º - É lícito a cada condômino, individualmente e a expensas


próprias, aumentar o seguro de sua unidade autônoma ou segurar as
benfeitorias e melhoramentos por ele introduzidos na mesma, pagando
diretamente à companhia seguradora o prêmio correspondente ao
aumento do seguro.

ARTIGO 42º - Ocorrido o sinistro total ou que destrua mais de 2/3 (dois
terços) do edifício, o síndico deverá dentro de 15 dias, no máximo, convocar
uma assembleia geral extraordinária para proceder de acordo com a
determinação do artigo 1.357 do Código Civil Brasileiro atualmente em vigor.

Parágrafo Único - Se a indenização paga pela companhia seguradora


não for suficiente para atender às despesas, concorrerão os condôminos
para o pagamento do excesso, em proporções iguais, salvo à minoria
recusar-se a fazê-lo, cedendo à maioria os seus direitos na forma da lei.

ARTIGO 43º - Pela maioria que represente metade mais uma, das frações
ideais do terreno, poderá a assembleia deliberar que o edifício não seja
reconstruído, caso em que autorizará a venda do terreno, partilhando-se o
seu preço e o valor do seguro entre os condôminos.

ARTIGO 44º - Em caso de incêndio parcial, recolhido o seguro, proceder-se-


á à reparação ou reconstrução das partes destruídas.

27
ARTIGO 45º - No caso de condenação da edificação por autoridade pública,
ameaça de ruína ou desapropriação parcial ou total imposta por utilidade
pública, o síndico deverá convocar imediatamente uma assembleia geral
extraordinária para tomar decisões de acordo com o artigo 1.357 do Código
Civil Brasileiro em vigor.

CAPÍTULO IX

DO FUNDO DE RESERVA

ARTIGO 46º – Será instituído um fundo de reserva do qual as verbas para


ele recolhidas serão aplicadas, única e exclusivamente, para atender as
despesas extraordinárias de conservação e de melhorias do edifício e outras
de emergência não previstas no orçamento anual.

Parágrafo 1º– O fundo de reserva legal será de 5%, calculado sobre as


despesas ordinárias do condomínio e será rateado entre os condôminos.

Parágrafo 2º – As verbas arrecadadas a qualquer título para o fundo de


reserva serão mantidas em conta separada num banco escolhido nos
termos desta convenção, a qual somente poderá ser movimentada com
autorização da assembleia.

Parágrafo 3º – Em caso de emergência eventual, o síndico, previamente


autorizado, por escrito, pelo Conselho Fiscal e Consultivo, poderá
utilizar verbas do fundo de reserva para atender às despesas ordinárias,
até que seja possível sua reposição com fundos próprios.

Parágrafo 4º – A aplicação do fundo de reserva em investimentos


somente poderá ser autorizada pela assembleia.

CAPÍTULO X

DAS PENALIDADES

ARTIGO 47º - Contra o Condômino que não pagar a importância que lhe
couber no rateio das despesas comuns até a data fixada no parágrafo
anterior, o Síndico promoverá a competente ação exercitada para cobrança
do débito, que será corrigido monetariamente, na forma da lei e acrescido de
multa de 2%(Dois por cento) do valor devido e mais juros de mora a base de
1%(Um por cento) ao mês; passado 90(Noventa) dias, esta multa será de
2%(Dois por centos) do valor, mais juros de mora à base de 12%(Doze por
cento) ao ano, além das custas judiciais e honorários do advogado.

28
Parágrafo 1º - Até o dia 10(Dez) de cada mês cada Condômino efetuará
o pagamento mensal da taxa condominial, referente aos rateios das
despesas comuns, bem como taxas extras, se houver, e fundo de
reserva. A Administração deverá prover recibo dos pagamentos
referidos.

Parágrafo 2º- O inadimplente que quebrar acordo realizado com o


condomínio, não terá oportunidade de novo parcelamento deste débito e
o valor devido deverá ser pago integral;

Parágrafo 3º - Os acordos só poderão ser realizados com os parâmetros


estabelecidos pelo síndico em comum acordo do conselho fiscal e
consultivo, reduzidos em termos judiciais ou extrajudiciais.

ARTIGO 48º - As multas por infrações serão impostas e cobradas pelo


condomínio, podendo os interessados apresentarem recursos para o
Conselho Fiscal no prazo de 10 (dez) dias corridos, a contar da cientificação.

ARTIGO 49º - A inobservância das normas estabelecidas pela convenção do


condomínio sujeita o condômino infrator ao que se segue:

a) Na incidência da falta cometida pelo condômino, o síndico fará um contato


por escrito advertindo para o fato e dando-lhe prazo para corrigir o problema
e/ou indenizar os danos causados, ou evitar o problema, indenizando os
detrimentos ocasionados, se for o caso;

b) Na reincidência de falta cometida pelo condômino, o síndico fará a


comunicação por escrito, informando sobre a aplicação da multa. A multa
será de 50% (cinquenta por cento) do valor da taxa do condomínio vigente, e
na reincidência será de 100% da quantia da taxa condominial mensal;

c) O condômino que realizar obras que comprometam a segurança da


edificação, alterar a forma e a cor da fachada e esquadrias externas, não
manter o sossego, salubridade, segurança e bons costumes, poderá ser
penalizado a pagar multa de até 05 (CINCO) VEZES o valor da taxa
condominial de sua unidade.

Parágrafo Único - Se o condômino apresentar atitudes anti-sociais dentro


do condomínio, poderá ser penalizado a pagar multa de até 10 (DEZ) VEZES
o valor da taxa condominial de sua unidade, tudo isso de conformidade com
o que prevê os artigos 1.336 e 1.337 do Código Civil Brasileiro em vigor.
Neste caso, a assembleia decidirá sobre a conduta anti-social do condômino
e este deverá responder à ação judicial competente para a sua exclusão do
condomínio.

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CAPÍTULO XI

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

ARTIGO 50º - A presente convenção, que sujeita todo ocupante ainda que
eventual do edifício ou de qualquer de suas partes, obriga a todos os
condôminos, seus sub-rogados e sucessores a título universal ou singular, e
somente pode ser modificada de acordo com as determinações de lei e o
disposto nos artigos acima.

ARTIGO 51º – Os casos omissos na presente convenção serão dirimidos


pelas determinações do regulamento interno, sendo este também omisso,
serão então resolvidos por determinações estabelecidas em assembleia geral.

ARTIGO 52º - Fica eleito o foro da comarca de Aracaju, para qualquer ação
ou execução decorrente da aplicação de qualquer de seus dispositivos ou
relativa ao edifício.

ARTIGO 53º - Uma cópia desta convenção será entregue a cada unidade
autônoma, bem como disponibilizada eletronicamente no site da
administradora contábil, para conhecimento geral.

E por assim, por estarem de pleno acordo, os condôminos-proprietários do


Condomínio Residencial Ilha Bella, assinam a presente convenção, a qual
após o respectivo registro no Cartório de Registro de Imóveis produzirá os
seus devidos e legais efeitos de direito.

Aracaju - Sergipe, ____ de ________ de 2019.

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