Resumos de Direito

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RESUMOS DE DIREITO

Ordem jurídica: Conjunto de normas e regras que regulam as relações entre indivíduos, instituições e
Estado.

Também devem Ordem Social: Normas, regras e valores que regem o comportamento e as relações dos
ser levados em indivíduos numa sociedade.
consideração: Ordem Moral: Conjunto de valores, princípios e normas que orientam a conduta individual e
coletiva de uma sociedade.

O que é o Direito?
1ª possível definição:
O Direito é um conjunto de normas jurídicas que regula as relações entre os indivíduos e entre estes e o
Estado. Essas normas são criadas pelos poderes legislativo, executivo e judiciário de um país, e sua
finalidade é garantir a ordem social, a justiça e a paz.
Além disso, o Direito é uma ciência em constante evolução, que acompanha as mudanças da sociedade
e busca soluções para os problemas que surgem no quotidiano. Ele é fundamental para a manutenção da
ordem social e para a garantia dos direitos e deveres de cada indivíduo.

Batista Machado:
Punhado de Homens-> Sociedade, Poderio do Príncipe-> Autoridade
2ª possível definição:
Sistema de regras de conduta social, obrigatórias para todos os membros de uma certa comunidade, a
fim de garantir no seu seio a justiça, a segurança e os direitos humanos, sob a amaça das sanções
estabelecidas para quem violar tais regras.

Ordem Social do Direito ≠ Outra Ordem (ex: máfia, pirataria, etc)


A diferença fundamental entre estas ordens é a Justiça.

Coercibilidade: é o aspeto distintivo do Direito. – Capacidade de impor o seu cumprimento mesmo contra
a vontade dos indivíduos. Eficácia e legitimidade.
- Almeja a justiça;
- Função pragmática;
Lei ≠ Direito Segurança (jurídica, individual, social, etc);
-Proteção dos direitos humanos.
(Não pode ser só
um conjunto de regras)

Direito Internacional Público


É um conjunto de normas, princípios e regras que regem as relações entre os Estados soberanos e
outras entidades internacionais. Seu objetivo é regular as relações internacionais, prevenir conflitos entre
os Estados e promover a cooperação entre as nações.
ONU: -Estados
-Organizações internacionais
-ONGs
-Santa Fé
(….)
Estas normas e princípios do direito internacional publico são aplicadas em diversas áreas, incluindo o
comercio internacional, a proteção dos direitos humanos, a proteção do meio ambiente, a guerra e a paz e
a resolução de conflitos internacionais.

Direito Internacional ≠ Direito Interno


visa

-Garantir a paz e a segurança -Garantir a justiça, a segurança e o


internacionais respeito pelos direitos humanos no seio
da comunidade nacional.
-Limitar e humanizar a guerra

-Promover o desenvolvimento dos países


menos favorecidos.

Diferentes visões do Direito:


Locke: Enfatizava a proteção dos direitos individuais.
Rousseau: Enfatizava a igualdade social e a participação cidadã.
Hobbes: Enfatizava a necessidade de um governo forte e centralizado para manter a ordem e estabilidade.

Fontes-> O Direito Internacional decorre principalmente dos custumes e tratados internacionais. No


interno, a Lei.
Eficácia-> Não dispõe de uma força própria de aplicação contra os Estados que o violam. Trata-se como
visto, de um problema referente ao seu modo de ser; identifica-se uma vis directiva (influência moral), mas
nem sempre uma vis coactiva (força militar (influencia coerciva, que limita)).
Efetivação jurisdicional -> Concede proteção aos respetivos destinatários através de tribunais
internacionais (TIT, TTUE, TPI, TEDH,…). Já o direito interno é aplicado por um aparelho próprio no seio
de cada Estado.
Não tem tripartição de poderes – tribunais, poder executivo, poder legislativo

Direito da União Europeia


É um conjunto de normas e princípios que regem as relações entre os países membros da EU e a
própria organização.
O Direito da União Europeia tem como objetivo:
->Harmonizar as leis e regulamentação dos países membros da EU;
->Promover a cooperação entre estes e estabelecer um mercado comum e uma cidadania europeia.
Ele também é fundamental para garantir:
->A proteção dos direitos humanos.
->A Liberdade de circulação.
->A igualdade de tratamento entre os cidadãos da UE.

Ramo jurídico autónomo -> Direito Interno (Direito Derivado) prevalece sobre o Direito nacional.

Direito Primário Direito Derivado Direito Subsidiário


-Tratados da UE (regras formais -Atos unilaterais -Direito internacional e os
e materiais) -Atos convencionais princípios gerais do Direito.

Os actos unilaterais podem ser classificados em duas categorias:


- os actos que constam da nomenclatura do artigo 288.º do Tratado sobre o Funcionamento da UE:
regulamentos, directivas, decisões, pareceres e recomendações;
- os actos que não constam da nomenclatura do artigo 288.º do Tratado sobre o Funcionamento da UE.
São actos ditos atípicos como as comunicações, as recomendações, os Livros Brancos e os Livros Verdes.

Os actos convencionais abrangem:


- os acordos internacionais assinados entre a UE, por um lado, e organizações ou países terceiros, por
outro;
- os acordos entre Estados-Membros;
- os acordos interinstitucionais, isto é, entre as instituições da UE.

Macroestrutura do Sistema Jurídico Nacional

A “Summa Divisio” – Direito Público VS Direito Privado

Historicamente-> O Direito Público é o que protege os interesses públicos do Estado; o Direito Privado é o
que disciplina os interesses privados dos particulares. – Ulpiano (D.1,1,1,2.) (Direito Social)

O critério de interesse e qualidade do sujeito é uma forma de classificar os diferentes ramos do sistema
jurídico nacional português de acordo com a natureza e o interesse dos sujeitos envolvidos.

Critério de interesse→ é um princípio fundamental do direito que busca garantir que as normas jurídicas
sejam orientadas pelo interesse que está em jogo em cada caso específico, seja ele público ou privado.
(Nota: Não corresponde a todas as situações. Há normas de direito publico que protegem interesses do
direito privado e vice-versa.)

Qualidade/Posição do sujeito-> Condição jurídica de uma pessoa ou entidade em relação a determinada


situação ou processo jurídico. A posição do sujeito pode influenciar a forma como o direito é aplicado a ela
e quais são seus direitos e obrigações.
(Nota: Característica importante que pode influenciar a forma como as normas jurídicas são aplicadas e
interpretadas em determinada situação ou contexto.
Se o sujeito é público ou privado.
Mas por vezes o Estado e os seus entes públicos menores decidem por vezes atuar ao abrigo de normas
do Direito Civil (comprando e vendendo, trocando bens, etc))
Direito Público VS Direito Privado
Caracteres distintivos

Fins que prosseguem-> Direito Público: o fim essencial é o interesse público ou coletivo. Regula
relações entre sujeitos que se encontram numa posição desigual/supremacia de um sujeito em relação a
outro.
Direito Privado: Os fins são de natureza particular. Regula relações entre sujeitos
que se encontram numa posição de igualdade/equivalência/paridade.

Meios à disposição para os fins-> Direito Público: confere à entidade pública poderes de autoridade
sobre os particulares, o que se traduz numa relação de supremacia.
Direito Privado: Coloca rodos os sujeitos em posição paritária, de igualdade.

Sujeitos-> Direito Público: os sujeitos titulares de direito e poderes sobre outrem são entidades públicas
(Estado, Regiões Autónomas, Autarquias, institutos e associações públicas, etc). (ex: entre municípios)
Direito Privado: Ambos os sujeitos são em regra particulares ou entidades privadas (associações,
fundações, sociedades civis ou comerciais, etc.), ou entidades públicas que tenham atuado despojadas de
poderes de autoridade, ao abrigo de normas de Direito Privado. (ex. contrato de trabalho; poder do
empregador em relação ao trabalhador.)
poderes a sujeição
Quanto aos podres jurídicos utilizáveis-> Direito Público: Há o sujeito ao princípio da legalidade*,
devendo sempre ser respeitada a lei e a CRP (Constituição da República Portuguesa), bem como ao
principio da competência, apenas podendo ser feito o que as normas jurídicas permitirem ou impuserem.
Tudo o que não for permitido ou imposto é proibido.
* “Ninguém será obrigado a fazer alguma coisa senão em virtude da lei.”
Direito Privado: Vigora o princípio da Liberdade*: tudo o que for
proibido, é permitido.
* “O princípio da liberdade é o direito de agir segundo o livre arbítrio, de acordo com a própria vontade,
desde que não prejudique outra pessoa.”

Controlo jurisdicional-> Direito Público: A regra geral é que o controlo jurisdicional da atuaçao do
Estado e dos entes públicos menores pertence a tribunais diferentes dos chamados tribunais comuns.
Tribunais administrativos, fiscais, militares, Tribunal de Contas, Tribunal Constitucional.
Direito Privado: Tribunais judiciais de menores, família, trabalho, comércio, etc.

Direito Público-> Os seus sujeitos, em regra, só podem atuar no âmbito das tarefas que lhe são
incumbidas pela lei mediante um procedimento legalmente estabelecido, sejam procedimentos legislativos,
administrativos ou judiciais.

Direito Privado-> Os seus sujeitos podem atuar livremente nas suas decisões, excetuando os casos
previstos em normas imperativas ou de algumas limitações nos casos das pessoas coletivas privadas…

Ramos do Direito Público

Direito Constitucional- 1

Estuda a Constituição, que é a lei fundamental do país. Ocupa-se da análise da Organização do Estado
e doas poderes políticos, bem como dos direitos e garantias fundamentais dos cidadãos.
É através da Constituição que são estabelecidos os limites e as competências dos poderes executivo,
legislativo e judiciário, alem de garantir os direitos e deveres fundamentais dos cidadãos.

Temas estudados: - A Teoria da Constituição;


- Os princípios constitucionais;
- A organização do Estado;
- A estrutura e o funcionamento dos poderes;
- A Proteção dos direitos fundamentais;
- O controlo de constitucionalidade das leis;
- As formas de reforma da Constituição.
Direito Administrativo- 2

Estuda a organização e funcionamento da Administração Pública* e as relações entre os órgãos públicos


e os particulares.
Ele regula as atividades dos órgãos públicos, visando garantir o bom funcionamento dos serviços
públicos e a proteção dos direitos dos cidadãos.
É fundamental para garantir a eficiência e transparência da Administração Pública, bem como a proteção
dos direitos dos cidadãos.
*faz parte dos órgãos do Poder Executivo do Estado

Temas estudados: - A organização da Administração Pública;


- A estruturação e funcionamento dos órgãos públicos;
- Os atos administrativos;
- Os contratos administrativos;
- A Licitação;
- A responsabilidade civil do Estado;
- O controlo da Administração Pública;
- A tutela dos direitos dos cidadãos.

Direito Penal- 3

Trata da definição dos crimes e das infrações penais*, bem como das oenas e medidas de segurança
que devem ser aplicadas aos infratores (regulado pelo Código Penal Português- CPP e por outras leis e
regulamentos).
Busca-se, através do Direito Penal, assegurar a ordem pública e proteger os bens jurídicos
fundamentais, como a vida, a integridade física, a liberdade e o património.
*Sistema de Normas Jurídicas

Princípios fundamentais: - A legalidade; Tripla Finalidade


- A culpabilidade; -A punição do mal feito à vítima e decorrência da
- A proporcionalidade; violação dos bens jurídicos fundamentais da
- A Humanidade das penas; sociedade.
- A individualização da pena. -A prevenção geral da criminalidade.

Ocupa-se de: - Definição dos tipos penais;


- Aplicação das penas; -A promoção da reinserção social dos
- Medidas de segurança; condenados.
- Procedimentos criminais;
- Prescrição e do recurso contra as decisões judiciais.

Penas de conteúdo fixo (8 anos) ou moldura penal (8-16 anos)

Direito de Mera Ordenação Social- 4

Regula comportamentos sociais que não têm relevância penal, civil ou fiscal. (regulado pelo Código de
Processo penal e pelo Regime Jurídico das Contraordenações) – CPP e RJC
São normas jurídicas que visam disciplinar e proteger o bem-estar da sociedade, sem necessariamente
envolver questões de carater criminal, civil ou fiscal.
Este ramo de direito prevê a aplicação de sanções, mas estas são geralmente de natureza
administrativa.

Podem incluir: - Multas; Menor Gravidade Social


- Advertências;
Matérias como: - Interdições; Direito Administrativo Sancionário
urbanismo, ambiente, - Suspensões
circulação rodoviária, - Outras medidas coercivas.
laborais…
Direito Financeiro- 5

Estuda as normas e princípios que regulam a atividade financeira do Estado (regulado pelo Código dos
Impostos e pelo Estatuto dos Benefícios Fiscais, além de outras leis e regulamentos). – CI e EBF

Incluindo: - A arrecadação das receitas;


- A elaboração do Orçamento;
- A gestão das despesas públicas;
- A fiscalização e o controlo das finanças públicas.

Tem como objetivo a gestão eficiente e transparente dos recursos financeiros do Estado, bem como a
promoção da justiça fiscal e o equilíbrio das finanças públicas.

Entende-se a sua decomposição em 5 capítulos: - O Direito das despesas públicas;


- O Direito das receitas públicas;
- O Direito da dívida pública;
- O Direito Orçamental;
- O Direito da contabilidade pública.

Direito Fiscal- 6 (Sub-ramo: É parte importante do Direito Financeiro)

Estuda as normas e princípios que regulam a arrecadação de impostos, taxas e contribuições, bem
como a fiscalização e controlo das atividades relacionadas com a arrecadação desses contributos.
(regulado por uma série de leis e regulamentos, incluindo o Código dos Impostos, o Código do IRS, o
Código do IVA, o Código do IMI, entre outros).
Tem como objetivo garantir a arrecadação justa e equitativa dos tributos, bem como a eficiente
fiscalização e controlo dessas atividades.

Abrange áreas como: - A Tributação das empresas;


- A Tributação das pessoas físicas;
Regula a incidência, - A Tributação internacional;
lançamento e cobrança dos - A fiscalização e o controlo dos tributos;
impostos. - Entre outros.

Direito Público da Economia- 7

Regula as atividades económicas exercidas pelo Estado ou por empresas que prestam serviços públicos
essenciais, tais como energia, transporto, telecomunicações, entre outros. (regulado por uma série de leis
e regulamentos, incluindo o Código dos Contratos Públicos, a Lei das Concessões e o Regulamento da
Atividade de Telecomunicações.)

Direito Judicial- 8

Trata da organização e funcionamento do poder judiciário, bem como das normas e princípios que
regulam o processo judicial e a atividade dos tribunais. (regulado por diversas leis, tais como o Código de
Processo Civil, o Código do Processo Penal, a Lei de Organização do Sistema Judiciário, entre outros). –
CPC e CPP
(Esclarece: se deve haver unidade ou dualidade de jurisdição, o número de localização de tribunais, as
instâncias de recurso, fixação das alçadas (limites de competência), admissibilidade ou não de júri (…).)

Direitos Processuais- 9

São um conjunto de garantias fundamentais asseguradas às partes num processo judicial em Portugal.
Têm como objetivo garantir que o processo judicial seja realizado de forma justa e transparente,
garantindo a proteção dos direitos fundamentais dos cidadãos e a correta aplicação da lei. (direitos
previstos na Constituição e em diversas leis, como o Código de Processo Civil e o Código de Processo
Penal). – CPC e CPP
EX: Para aplicar o: Temos o:
Direito Fiscal -> Direito Processual Fiscal
Direito Administrativo -> Direito Processual Administrativo
Principais Direitos Processuais:

- Direito à Defesa: As partes envolvidas podem apresentar as suas defesas e argumentos, apresentar
provas e testemunhas para a sua defesa.
- Direito ao Contraditório: As partes envolvidas têm acesso a todas as informações relevantes e podem
contestar…
- Direito à Imparcialidade: Que o juiz ou o tribunal seja imparcial.
- Direito à Tutela Jurisdicional Efetiva: A decisão judicial seja tomada de forma justa, transparente e
dentro dos prazos legais.
- Direito à Ampla Defesa: Ter acesso a todas as informações relevantes e possa também apresentar as
suas para a sua defesa.

Ramos do Direito Privado

Direito Civil- 1 (o mais influente)

Trata das relações jurídicas entre particulares, bem como das regras e normas que regulam o exercício
dos direitos fundamentais da pessoa humana. (regulado pelo Código Civil e por outras leis
complementares). - CC
Define as regras e princípios que devem ser observados nas relações privadas, bem como as sanções
aplicáveis em caso de descumprimento.

Abrange áreas como:


- Direito das Obrigações: Regula a obrigação de cumprir determinados deveres e prestações
estabelecidas por contratos ou pela lei.
- Direito das Coisas (Reais): Regula a atribuição das coisas, a atribuição dos bens…
- Direito de Família: Regula a Constituição da família e as relações que se estabelecem no seio desta.
- Direito das Sucessões: Regula a sucessão por morte. A transmissão de património às pessoas a
quem devolvida por lei, testamento ou contrato.
- Direito da Personalidade: Proteger os direitos e interesses da pessoa, identidade, dignidade,
integridade física, privacidade, liberdade, autonomia…
Em geral, regula questões relacionadas a direitos pessoais e patrimoniais, como contratos, propriedades,
herança, casamento, divórcio, entre outros.

Direito Internacional Privado

Também conhecido como “Direito dos Conflitos”, é um ramo do direito que lida com as relações jurídicas
privadas que possuem um elemento estrangeiro.
Estabelece regras e princípios para determinar qual sistema jurídico será aplicado em casos envolvendo
diferentes países ou jurisdições.

Tópicos abordados: - A determinação da lei aplicável a um contrato internacional;


- O reconhecimento e a execução de decisões judiciais estrangeiras;
- A resolução de conflitos de leis em casos de divórcio e guarda de crianças em
situações internacionais;
- A proteção dos direitos de propriedade intelectual em diferentes países;
- Entre outros...

Direitos Privados “Especiais”


(adaptação do direito comum a circunstâncias especiais)

Direito Comercial- 1

Também conhecido como direito empresarial ou direito comercial empresarial, é um ramo do direito que
regula as atividades comerciais e empresariais.
Abrange as leis e regulamentos que governam a criação, organização, operação e dissolução de
empresas, bem como as relações entre as partes envolvidas nessas atividades comerciais.
Tópicos abordados: - Direito das sociedades comerciais;
- Contratos comerciais;
- Direito cambial;
- Direito da propriedade intelectual;
- Direito da concorrência;
- Direito do consumidor;
- Direito falimentar;
- Entre outros…
Tem como objetivo fornecer um quadro jurídico para garantir a proteção dos interesses das empresas,
regulamentar as relações comerciais e promover a eficiência e a transparência nos negócios.

- Setor subjetivo ou estatuário: Trata dos aspetos internos e pessoais da empresa (estrutura,
organização, administração).

- Setor objetivo ou negocial: Refere-se às relações externas e comerciais da empresa (transações


comerciais, contratos, responsabilidades).

Direito do Trabalho- 2

É um ramo de direito que abrange as normas e os princípios que regulam as relações entre
empregadores e empregados.
Tem como objetivo estabelecer direitos e deveres para ambas as partes, visando garantir condições
justas de trabalho, proteção aos trabalhadores e harmonia nas relações laborais.

Tópicos abordados: - Contrato de trabalho;


- Direitos e obrigações dos trabalhadores;
- Segurança e saúde no trabalho;
- Representação dos trabalhadores;
- Resolução de conflitos.

Ramos menores: - Direito de autor;


- Direito da;Direito da Propriedade Industrial
- Direito cambial da propriedade industrial;
- Direito marítimo;
- Direito aéreo.

Direito dos Registos e notariados- 3

É um ramo do direito que trata da organização e regulamentação dos registos públicos e dos serviços
notariais.
Tem como objetivo garantir a segurança jurídica, autenticidade e publicidade dos atos e fatos jurídicos,
bem como facilitar a prova e a certificação desses eventos.

Direito da Segurança Social- 4

É um ramo do direito que tem como objetivo proteger e garantir o bem-estar social dos indivíduos por
meio de mecanismos de proteção social.
Abrange as normas, políticas e programas que visam fornecer benefícios e serviços sociais para a
população, com o objetivo de prevenir, mitigar ou superar situações de necessidade, vulnerabilidade e
risco social.

Direito do ambiente- 5

Também conhecido como Direito Ambiental ou Direito Ambiental Internacional, é um ramo do direito que
tem como objetivo proteger e preservar o meio ambiente, assegurando a utilização sustentável dos
recursos naturais e a garantia de um ambiente saudável para as presentes e futuras gerações.
Direito do Consumo- 6

Também conhecido como Direito do Consumidor, é um ramo do direito que tem como objetivo proteger
os direitos e interesses dos consumidores nas relações de consumo.
Estabelece um conjunto de normas e princípios que regulam as relações entre consumidores e
fornecedores de produtos e serviços, visando equilibrar o poder nas relações de consumo e assegurar a
segurança, a qualidade e a transparência nas transações comerciais.

Direito desportivo- 7

É um ramo do direito que abrange as normas e regulamentações que servem as atividades e relações
no âmbito do desporto
Ele engloba um conjunto de regras jurídicas específicas aplicáveis ao desporto.

Tópicos abordados: - A organização de competições desportivas;


- A relação entre atletas e clubes;
- Os direitos de propriedade intelectual relacionados ao desporto;
- As questões de doping;
- As relações trabalhistas no desporto;
- Entre outros…

António Baptista Machado é conhecido por suas contribuições significativas para o campo do Direito
Constitucional, com ênfase em Portugal. Alguns dos principais conceitos discutidos em sua obra incluem:

Princípios Constitucionais: Baptista Machado aborda os princípios fundamentais que informam a


estrutura e funcionamento das constituições. Ele analisa como esses princípios, como o Estado de Direito,
a separação de poderes, a legalidade e a igualdade perante a lei, moldam a interpretação e aplicação das
normas constitucionais.
Separação de Poderes: Ele examina o papel dos poderes legislativo, executivo e judiciário, bem como os
mecanismos de controle e equilíbrio entre esses poderes. Sua análise destaca a importância da
independência judicial e da fiscalização do poder executivo pelo legislativo.
Direitos Fundamentais: Baptista Machado discute os direitos fundamentais como pilares essenciais do
Estado de Direito. Ele examina questões relacionadas à interpretação e aplicação desses direitos, bem
como os limites do poder estatal em relação a eles.
Interpretação Constitucional: Ele analisa os métodos e técnicas de interpretação constitucional,
incluindo o papel dos tribunais na interpretação da Constituição e na proteção dos direitos fundamentais.

Sua abordagem considera tanto a interpretação textual quanto a interpretação conforme os princípios
constitucionais.
As contribuições de Baptista Machado para o campo do Direito são vastas. Ele oferece uma análise crítica
e profunda dos princípios fundamentais do Direito Constitucional, fornecendo insights sobre questões
teóricas e práticas que moldam o funcionamento dos sistemas jurídicos. Suas obras também contribuem
para o desenvolvimento da jurisprudência constitucional, influenciando a maneira como os tribunais
interpretam e aplicam as normas constitucionais.
Essas ideias podem ser aplicadas em situações práticas ou problemas jurídicos contemporâneos de várias
maneiras, incluindo:

Decisões Judiciais: Os tribunais podem se basear nos conceitos discutidos por Baptista Machado ao
interpretar disposições constitucionais e ao decidir casos que envolvem questões como direitos
fundamentais, separação de poderes e limites do poder estatal.
Legislação: Legisladores podem considerar as contribuições de Baptista Machado ao elaborar leis que
estejam em conformidade com os princípios constitucionais, garantindo assim a legalidade e a proteção
dos direitos individuais.
Advocacia e Doutrina: Advogados e acadêmicos podem aplicar os conceitos discutidos por Baptista
Machado em suas argumentações e análises jurídicas, fornecendo fundamentação teórica e prática para
suas posições em questões constitucionais.

Em suma, as ideias de Baptista Machado são fundamentais para compreender e aplicar o Direito
Constitucional em contextos contemporâneos, contribuindo para a consolidação do Estado de Direito e a
proteção dos direitos fundamentais.
A citação "Punhado de Homens -> Sociedade, Poderio do Príncipe -> Autoridade" parece ser uma
simplificação ou resumo de conceitos discutidos por António Baptista Machado em sua obra. Vou tentar
explicar o significado por trás dessa frase:
Punhado de Homens -> Sociedade: Aqui, "Punhado de Homens" refere-se à ideia de que a sociedade é
composta por indivíduos, um grupo de pessoas que se unem em comunidade. A expressão "Punhado de
Homens" sugere que a sociedade é formada por uma coleção de pessoas individuais. Isso pode ser
interpretado como uma referência à base da sociedade, que é composta por seus membros individuais.
Poderio do Príncipe -> Autoridade: "Poderio do Príncipe" pode ser interpretado como a capacidade ou
autoridade do governante, o príncipe, de exercer controle sobre a sociedade. O termo "Poderio" sugere a
capacidade de impor vontade ou influenciar eventos. "Autoridade", por outro lado, refere-se ao
reconhecimento legítimo desse poder e à obediência voluntária dos membros da sociedade. Isso implica
que o governante possui uma autoridade reconhecida pelos membros da sociedade, permitindo-lhe
exercer controle sobre eles.
Em resumo, a frase está relacionada à dinâmica entre os indivíduos na sociedade e a autoridade do
governante. Ela destaca a relação entre os cidadãos e o poder estatal, indicando que a sociedade é
formada por pessoas individuais e que a autoridade do governante depende do reconhecimento e
aceitação da sociedade. Esses conceitos são fundamentais para a compreensão das relações entre
governo e sociedade em contextos políticos e sociais.

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