Sentenças
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20/03/2024
Número: 0546051-67.2018.8.05.0001
Classe: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
Órgão julgador: 15ª VARA DE RELAÇÕES DE CONSUMO DA COMARCA DE SALVADOR
Última distribuição : 06/08/2018
Valor da causa: R$ 1.000,00
Processo referência: 05460516720188050001
Assuntos:
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
JOANA ANGELICA MARQUES DE MATOS (EXEQUENTE) LEONARDO PINHO DE OLIVEIRA VITORIA (ADVOGADO)
FELIPE BULCAO PALMEIRA (ADVOGADO)
BRADESCO VIDA E PREVIDENCIA S.A. (EXECUTADO) FÁBIO GIL MOREIRA SANTIAGO (ADVOGADO)
PAULO EDUARDO PRADO (ADVOGADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
82760 02/09/2020 13:40 Sentenças Sentença
292
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA Justiça Gratuita
Comarca de Salvador
15ª Vara de Relações de Consumo
Rua do Tingui, s/n, Campo da Pólvora, Fórum Prof. Orlando
Gomes - 2º andar, Campo da Pólvora - CEP 40040-900, Fone:
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salvador15vrconsumo@tjba.jus.br
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SENTENÇA
Assinado eletronicamente por: CARLA CARNEIRO TEIXEIRA CEARA - 02/09/2020 13:40:43 Num. 82760292 - Pág. 1
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Número do documento: 20090118001700000000080333111
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inicial e a prescrição da pretensão autoral. No mérito, sustentou que a apólice, firmada pela
autora, na petição inicial, fora renovad,a ano a ano, até dezembro de 2006, quando não pôde
mais renovar o pacto firmado, vez que a SUSEP, por meio da Circular 302/05, determinou que as
seguradoras começassem a comercializar novas condições de seguro. Alegou que, por tal razão,
no lugar da apólice 7900, não renovada, extinta pelo decurso do prazo da contratação, foi
pactuada a apólice 850.688, nos termos da Circular 302/2005. Advogou que, em lugar de
cobertura de Invalidez por Doença (IPD) extinta, fora possibilitada a contratação de duas outras
coberturas, quais sejam: Cobertura de Invalidez Laborativa Permanente Total por Doença
(Seção IV da Circular 302/2005) e a Cobertura de Invalidez Funcional Permanente Total por
Doença (prevista na Seção V da mesma Circular). Aduziu, porém, que, no caso em tela, a
Cobertura de Invalidez Laborativa Permanente Total por Doença (ILPD), não fora contratada
pela demandante, na apólice em comento. Por fim, afirmou que atuou imbuída de boa-fé objetiva
e norteada pelo princípio da função social do contrato para salvaguardar os direitos do grupo
segurado.
Pronunciou-se, a autora, em sede de réplica, às fls. 266/287.
Realizada audiência de conciliação, frustrada a tentativa de
autocomposição (fl. 360), fora proferida decisão, às fls. 361/370, afastando-se a preliminar de
inépcia da petição inicial e a prejudicial de mérito, relativa à prescrição. Outrossim, restou
facultado que as partes, por meio de manifestação nos autos, delimitassem as questões de fato e
de direito relevantes para decisão de mérito, indicando as provas de forma específica.
Embargos de declaração opostos pela empresa acionada às fls.
379/380, manifestando-se, a acionante/embargada, às fls. 382/383.
Aclaratórios não acolhidos (fls. 384/385).
Às fls. 389/390, a seguradora requerida apresentou pedido de produção
de prova pericial técnica, pronunciando-se, a autora, às fls. 391.
Foi saneado o feito, deferindo-se a realização de prova pericial (fl. 411).
Proposta de honorários, colacionada às fls. 418/423.
Juntada e comprovante de depósito, às fls. 427/428.
Valor dos honorários, homologado às fls. 429.
Quesitos e assistente técnico, apresentados pela parte acionante, às fls.
433/434.
Lista de assistentes técnicos e quesitos, formulados pela parte acionada,
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às fls. 435/445.
Juntada de documentos, pela requerente, às fls. 447/461.
Marcação de perícia (fl. 462).
Laudo pericial, colacionado às fls. 466/490.
Manifestação da parte autora às fls. 494/496, acompanhada de
documentos (fls. 497/546).
Pronunciamento da seguradora ré, às fls. 547, acompanhada de
documentos (fls. 548/560).
Expedição de alvará, em favor do perito, às fls. 561.
Apresentadas as alegações finais, pela demandante (fls. 568/578), bem
como pela seguradora acionada (fls. 579/583).
Após, foram os autos incluídos no rol de conclusos para sentença.
É O RELATÓRIO. PASSO A DECIDIR.
Primordialmente, cumpre tecer considerações acerca da aplicabilidade
dos princípios e regras, estabelecidos no Código de Defesa do Consumidor, à causa em exame.
1. DA APLICABILIDADE DAS REGRAS CONSUMERISTAS: O contrato
por adesão reflete o modo de produção e distribuição de bens e serviços em larga escala, de
forma impessoal e abstrata, inclusive no setor securitário. Nessa espécie de negócio jurídico,
não há tratativas e as cláusulas não são livremente negociadas entre as partes; ao revés, o
fornecedor, chamado de predisponente, elabora, de antemão, o contrato e o submete ao
consumidor, denominado aderente, o qual, como o próprio nome esclarece, tem apenas a
faculdade de aceitar ou não aos termos da avença. Justamente por implicar em séria limitação à
autonomia da vontade de uma das partes, o aderente a um contrato dessa natureza merece
tutela especial do legislador, a qual busca, assim, evitar a perpetração de abusos por parte do
fornecedor de bens ou serviços.
A Lei 8.078/90 criou um microssistema de proteção ao hipossuficiente,
consolidando as bases de um novo paradigma contratual, abandonando a ficção da igualdade
entre as partes contratantes. Foram instituídos mecanismos neutralizadores das desigualdades
comumente verificadas nas relações contratuais de contorno consumerista. Trata-se, em
verdade, da relativização do princípio pacta sunt servanda, e da aplicação do princípio da
proporcionalidade.
Importante destacar o magistério de Nelson Nery Júnior, quando afirma
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que, por ser norma de sobre direito, a teoria geral dos contratos, disciplinada no capítulo VI do
Título I do CDC, deve ser aplicada a toda e qualquer relação jurídica de direito privado, seja civil,
comercial ou de consumo. Os contratos de seguro individual, por óbvio, se subsumem à referida
norma, precipuamente, por se constituírem, em regra, em contratos de adesão, nos quais os
adquirentes encontram-se em posição de inferioridade, no que tange à estipulação das
cláusulas, em relação as seguradoras
Os princípios do negócio jurídico contemporâneo, dentre os quais, o da
boa-fé objetiva, o da função social do contrato, normas supralegais de ordem pública, são,
portanto, de observância obrigatória e aplicáveis de ofício.
A relação jurídica firmada entre seguradora e segurado, tem, nesse
diapasão, nítido caráter consumerista, não se olvidando, entretanto, o fato de que, tal afirmação,
não tem o condão de excluir a incidência de normas de caráter material especialmente aquelas
contidas no Capítulo XV, Título VI, Livro I, da Parte Especial (arts. 757 a 802) - e processual, à
luz do princípio do diálogo das fontes.
2. DO MÉRITO:
Pleiteia, a parte autora, na petição inicial, a condenação da parte
acionada ao pagamento de indenização securitária, prevista na apólice.
Noticiou, a demandante, ter aderido ao seguro de vida em grupo e
acidentes pessoais, fornecido pela seguradora ré, referente à apólice de nº 7900, passando a
efetuar, a partir de então, o pagamento do respectivo prêmio mensal, no valor de R$ 171,58 (-).
Assinalou, ainda, que, em razão das atividades laborais exercidas, contraiu uma série de
enfermidades incuráveis, motivando a formulação de pedido de pagamento da indenização, não
obtendo, entretanto, êxito.
A seguradora ré, na peça de defesa, sustentou que, por determinações
da SUSEP, a apólice, noticiada na petição inicial, fora alterada, sendo substituída pelas apólices
de nº 850.688 e nº 850.689. Salientou, ainda, que, em lugar da cobertura de Invalidez por
Doença (IPD), restou, à época, possibilitada a contratação de duas outras coberturas, quais
sejam: a) Invalidez Laborativa Permanente Total por Doença (Seção IV da Circular 302/2005);
b) Invalidez Funcional Permanente Total por Doença (Seção V da Circular 302/2005).
Advogou, por fim, que a invalidez, alegada pela requerente, não se
enquadra no rol de cobertura, nos termos das apólices contratadas, sob a justificativa de que,
conforme as condições gerais, o segurado apenas fará jus ao pagamento de indenização em caso
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de invalidez funcional permanente total por doença, a qual cause a perda da condição de
existência independente do segurado.
Neste cenário, ora delineado, o cerne da questão cinge-se à análise
acerca das apólices aplicáveis ao caso; da caracterização, ou não, da invalidez aduzida pela
requerente e o respectivo grau (parcial ou total); bem como à verificação do alcance das
coberturas securitárias pactuadas.
À luz do disposto no art. 113, do CC, a boa-fé funciona como elemento
balizador da interpretação do contrato, tem fundo ético e exigibilidade jurídica. Maria Helena
Diniz ensina que o princípio da boa-fé deve estar ligado “ao interesse social das relações
jurídicas, uma vez que as partes devem agir com lealdade, retidão e probidade, durante as
negociações preliminares, a formação, a execução e a extinção do contrato (…) (RJTJRS, 28:373,
43:374, 47:345, 29:298; RT, 587:137; RSTJ, 120:370, 140:396, 145:446; RF, 379:329) (2014, p.
252)” (in Código Civil anotado, 17.ed. São Paulo: Saraiva, 2014, ps. 195 e 252).
O comportamento exigido e endereçado, à ambas as partes
contratantes, sob o crivo do princípio da boa-fé objetiva, é de omissão, em relação às condutas
que possam prejudicar a parte contrária, e a imposição de ações cooperativas, para que a parte
contrária possa adimplir, da melhor forma possível, a prestação a que está obrigada.
2.1. DAS DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS APLICÁVEIS AO CASO. DO
ALCANCE DAS COBERTURAS SECURITÁRIAS: Conforme evidencia o contrato, colacionado
pela pessoa jurídica acionada, na cláusula 3.1 (fl. 223), estabeleceu-se que a adesão às mudanças
das apólices estava condicionada à manifestação dos funcionários/segurados, mediante
preenchimento de “Proposta de Adesão”.
Tratando-se de relação de consumo, competia, evidentemente, à
empresa requerida, promover a demonstração da colheita da prévia ciência da consumidora, o
que poderia ter sido feito por meio de colação, aos autos, de cópia da Proposta de Adesão,
devidamente assinada. Limitou-se, contudo, a sustentar ter agido sob o pálio do exercício
regular de direito, em consonância com determinações expedidas pela SUSEP.
A informação é dever anexo, de observância cogente, configurando, a
sua inobservância, violação positiva do contrato. Segundo Paulo Jorge Scartezzini Guimarães:
“Nas relações de consumo, tipicamente de massa, onde o conhecimento sobre os produtos e serviços
por parte dos consumidores é escasso, onde impera a complexidade técnica e a ausência de tempo
para qualquer verificação mais detalhada, a informação é algo fundamental. Ela cria no
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destinatário uma confiança; crê o consumidor que aquilo que lhe está sendo dito é
verdadeiro, é correto, e seguro.” (GUIMARÃES, Paulo Jorge Scartezzini. A informação ao
consumidor e a responsabilidade civil solidária. Revista de Direito do Consumidor. São Paulo:
RT, n. 38, p. 291, 2001.) (grifei).
O Código de Defesa do Consumidor, no art. 54, §4º, dispõe que: “As
cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com
destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão.”.
In casu, observa-se evidente caráter limitativo das alterações efetuadas,
posteriormente, pela seguradora ré, uma vez que a apólice, anteriormente pactuada, pela
requerente (nº 7900) não fazia distinção entre invalidez laboral e funcional, levando à crença da
possibilidade de abrangência de ambas as hipóteses. A propósito: a) Morte natural; b) Morte
acidental; c) Invalidez total por doença ou acidente; d) Invalidez parcial por acidente.
A apólice, mencionada pela seguradora ré (n 850.688), na peça de
defesa, por seu turno, estabelece, dentre outros riscos: a) Invalidez Funcional Permanente
Total por Doença, excluindo, logicamente, eventuais casos de invalidez para o trabalho.
Evidente que, por tal razão restritiva, fazia-se indispensável a prévia
ciência da autora, ora segurada, acerca das alterações contratuais que seriam efetuadas na
apólice securitária. Nesse sentido, transcreve-se fração de julgado, de análogo padrão decisório:
DIREITO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. INDENIZAÇÃO
SECURITÁRIA. CONTRATO DE SEGURO DE VIDA EM GRUPO. INVALIDEZ
PERMANENTE TOTAL POR DOENÇA. COBERTURA. PREVISÃO
CONTRATUAL. POSTERIOR ALTERAÇÃO NA APÓLICE. EXCLUSÃO DA
COBERTURA POR INVALIDEZ PERMANENTE DECORRENTE DE DOENÇA.
INEXISTÊNCIA NOS AUTOS DE PROVAS ACERCA DAS MODIFICAÇÕES DO
CONTRATO E DA CIÊNCIA DO AUTOR. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.
RECURSO IMPROVIDO. Tratando-se de contrato de seguro de vida em
grupo, o estipulante não deve alterar as cláusulas originariamente
estabelecidas na apólice com o fito de minorar os direitos dos
segurados, sem oportunizar a manifestação acerca da proposta de
revisão, sob pena de violar o princípio da boa-fé. Conjunto probatório
que, no presente caso, não evidencia as supostas alterações realizadas na
pactuação, com a supressão da garantia de cobertura por invalidez
permanente, deixando, ainda, de demonstrar que o autor teve ciência da
abolição da aludida garantia, razão pela qual permanece hígida a apólice
de seguro originária, nos termos em que foi apresentada ao recorrido."
(TJBA - APL 01276876920058050001 BA 0127687-69.2005.8.05.0001,
Segunda Câmara Cível, Relator: Des. Jatahy Júnior Publicado em
11/10/2013) (g. n.)
Diante do exposto, caracterizado o descumprimento do dever de
informação, impõe-se, por conseguinte, o reconhecimento, para efeito de definição da
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