Apresentação 1

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Plano de negócios,

como pensar e desenvolver sendo um "não"


financeiro?
Tomar decisões
Tomar decisões é:

1.Definir o problema ou identificar uma oportunidade;

1.Compilar dados e informações;

2.Analisar as alternativas;

3.Escolher a melhor opção;

4.Planear e executar;

5.Monitorar os resultados.
Empreendedorismo e o seu enquadramento

• Empreendedorismo de necessidade - caracteriza-se o empreendedorismo de necessidade como sendo a


alavanca para a criação de um negócio. Muitos negócios criados por desempregados nasceram da
necessidade de ter um emprego, não pela oportunidade, mas pela necessidade de obter rendimento para
sobreviver.

• Empreendedorismo de oportunidade - O empreendedorismo de oportunidade é aquele que resulta do


desejo de aproveitar, por iniciativa própria, uma possibilidade de negócio existente no mercado, através da
criação de uma empresa. Nestes casos os empreendedores têm acesso a outras condições financeiras que
e visam a obtenção de retorno do investimento a curto prazo.

• Intra-empreendedorismo - O intra-empreendedorismo é uma cultura e uma estratégia que tem como


principal objetivo estimular a atividade empreendedora entre os colaboradores de uma empresa, dando-
lhes margem para o desenvolvimento das suas próprias ideias e, com isso, aumentar a capacidade de
inovação e competitividade.
Design Thinking
Design Thinking

Vamos criar?

https://www.youtube.com/watch?v=Bwjwb5aIcZ8

• O que é design thinking?

Design thinking é o termo utilizado para se referir ao processo de pensamento crítico e criativo, possibilitando a organização de
ideias de modo a estimular tomadas de decisão e a busca por conhecimento. Não se trata de um método específico, mas sim de uma
forma de abordagem.

• Quais as etapas do design thinking?

• Imersão
A primeira etapa sugere um mergulho em tudo o que envolve e afeta a sua empresa. Aqui, é válido realizar uma análise SWOT, que
mapeia as ameças, oportunidades, fraquezas e pontos fortes do seu negócio, tando do ponto de vista interno quanto da perspectiva
externa.
Design Thinking

• Ideação
Uma vez concluído o processo de imersão, você já terá identificado os pontos que precisam ser melhorados e
aqueles que podem ser deixados como estão. Então, é hora da próxima fase, comumente chamada de
ideação. Como o nome sugere, é hora de produzir ideias relevantes para realizar as melhorias necessárias.

• Prototipagem
Depois de reunir uma grande quantidade de ideias relevantes, é hora de impor um filtro sobre elas e escolher
as que você (ou o grupo) considera com maiores chances de sucesso. Para reduzir o risco de falhas, é
recomendado criar protótipos do que foi idealizado antes de realmente investir em sua execução.

• Desenvolvimento
Finalmente, chegamos ao desenvolvimento. Aqui é a hora de tirar tudo do papel e colocar para funcionar de
verdade. Em caso de lançamento de produtos, tome as medidas para chamar a atenção do público para o fato,
garantindo que ele não caia em ostracismo.
PORTER Nível de IES
concorrência
atual

Entrada de
Disponibilidade de
produtos equivalentes potenciais
concorrentes

Poder Poder Orçamentos


negocial dos negocial dos
clientes fornecedores
Modelo Canvas
Modelo Canvas

• Quem pode usar o Canvas e qual é o seu objetivo?


É uma ferramenta para visionários, “game changers”, pessoas que alteram as regras do jogo e que gostam de

desafiar os modelos de negócio desatualizados, configurando as empresas do futuro.

Este método é aplicado nas principais organizações (que querem inovar o seu modelo de negócio e se diferenciar da

concorrência, lançar um produto novo ou entrar em novos mercados) e start-ups (para definição do seu modelo de negócio) em

todo o mundo.

https://www.youtube.com/watch?v=WUAQBV52bNU
Modelo Canvas e os seus 9 blocos, deve ser pensado de acordo
com a numeração.
Modelo Canvas

• Bloco 1 – Segmento de clientes

• Para quem estamos a criar valor?


• Quem são os nossos clientes mais importantes?

A componente Segmentos de Clientes define os diferentes grupos de pessoas ou organizações que


uma empresa visa alcançar e servir. Normalmente um modelo de negócio poderá ter um ou vários
segmentos.
Modelo Canvas

• Bloco 2 – Proposta de Valor

• Que valor entregamos aos clientes?


• De entre os problemas dos nossos clientes, qual é o que estamos a ajudar a resolver?
• Que necessidades dos clientes estamos a satisfazer?
• Que pacote de produtos e serviços estamos a oferecer a cada segmento de clientes?

A proposta de valor é o motivo pelo qual os clientes vão escolher comprar na nossa empresa e não
num concorrente. A proposta de valor deve ser inovadora e diferenciadora.
Modelo Canvas

• Bloco 3 – Canais de distribuição

• Através de que canais é que os nossos Segmentos de Clientes querem ser contactados?
• Como é que estamos a contactar agora?
• Como é que os nossos canais são integrados?
• Quais são os que funcionam melhor?
• Quais são os mais eficientes do ponto de vista dos custos?

Já sabemos quem é o nosso cliente e qual o valor que estamos a entregar, agora precisamos de saber
como fazer. Os canais dizem respeito aos pontos de contacto da organização com os nossos clientes e
são compostos basicamente por canais de comunicação, distribuição e venda.
Modelo Canvas

• Bloco 4 – Relação com os Clientes

• Que tipo de relação é que cada um dos nossos Segmentos de Clientes espera que estabelecemos e mantenhamos
com eles?

• Quais é que nós estabelecemos?

• São muito onerosas?

• Como é que se integram com o resto do nosso modelo de negócio?

O relacionamento com clientes descreve o tipo de relação que estabelecemos com cada segmento de cliente. Elas
podem ser pessoais (baseada na interação humana), self-service (a empresa fornece todos os meios necessários para
que o cliente consiga ajudar-se por conta própria) ou automatizadas (um tipo de self-service com serviços
automatizados), por exemplo.
Modelo Canvas

• Bloco 5 – Fontes de receita

• Qual o valor que os nossos clientes estão realmente dispostos a pagar?


• Estão a pagar pelo quê agora?

A fonte de receita representa o dinheiro que nossa empresa gera a partir de cada segmento de cliente.
Dependendo do nosso modelo de negócio, ele pode ter uma ou mais fontes de receita.
Modelo Canvas

• Bloco 6 – Recursos Chave

• De que Recursos-chave é que a nossa Proposta de Valor necessita?


• Quais os canais de distribuição?
• Quais as relações com clientes?
• Quais as fontes de Rendimento?

Os Recursos-Chave são as ações mais importantes que devemos realizar para fazer o nosso modelo de
negócio funcionar. Estes recursos podem ser físicos, financeiros, intelectuais ou humanos. Os Recursos-
Chave podem ser da empresa, alugados, subcontratados ou obtidos junto de Parceiros-Chave.
Modelo Canvas

• Bloco 7 – Atividades-Chave

• Que Atividades-Chave são exigidas pela nossa Proposta de Valor?


• Quais os Canais de Distribuição?
• Quais as Relações com os Clientes?
• Quais os Fluxos de Rendimento?

As Atividades-Chave são necessárias para criar e oferecer uma Proposta de Valor, chegar aos
mercados, manter Relações com os Clientes e obter rendimentos.
Modelo Canvas

• Bloco 8 – Parcerias-Chave

• Quem são os nossos Parceiros-Chave?


• Quem são os nossos fornecedores-chave?
• Que recursos-chave estamos a adquirir aos nossos parceiros?

As parcerias-chave são a rede de fornecedores e parceiros que nos vão ajudar a manter o nosso modelo de
negócio a funcionar. São uma peça fundamental para vários modelos de negócios (especialmente se algum
parceiro for responsável por uma atividade-chave) e servem para otimizar processos, reduzir riscos ou
adquirir recursos.
Modelo Canvas

• Bloco 9 – Estrutura de Custos

• Quais são os custos mais importantes inerentes ao nosso modelo de negócios?


• Que são os recursos-chave mais caros?
• Quais são as atividades-chave mais caras?

A estrutura de custos deve descrever todos os principais custos envolvidos no modelo de negócio. Os
recursos principais, canais, relacionamento com clientes e até as fontes de receita, sejam eles
custos fixos ou variáveis.
Modelo Canvas – Design thinking
Objetivos - SMART
S - Specific (Específico)

M- Measurable (Mensurável)
Definição de objetivos

Metodologia A - Achievable (Atingível)

R - Realistic (Realista)

T- Time-based (Temporal)

• https://gulbenkian.pt/academias/videos/definicao-
de-objetivos-smart/
Como definir uma meta específica:

• O que se espera alcançar com essa meta?

• Por que ela é importante?

• Quem será responsável por ela?

• Onde serão realizadas ações em prol da meta?

• De que forma ela será alcançada?


Como definir uma meta mensurável:

• Que resultado é esperado com a meta?

• Como esse resultado pode ser mensurado?

• Em quanto tempo ele deve ser alcançado?


Como definir uma meta atingível

• Do ponto de vista financeiro, a meta parece realizável?

• Em termos de estrutura, incluindo recursos humanos, é necessário e possível realizar


investimentos em prol da meta?

• O que pensam aqueles diretamente envolvidos no esforço exigido pela meta?

• Algo semelhante já foi tentado anteriormente e com que resultados?


Como definir uma meta relevante:

• Qual o impacto da meta na empresa?

• A meta é vista como relevante por todos os envolvidos?

• O momento é oportuno para ir em busca da meta?

• Há prioridades que podem ser prejudicadas por essa meta?


Como definir uma meta temporal

• Não se podem definir metas sem cronograma definido, temos


de nos comprometer com o projeto e com a equipa.
Visão, Missão e Valores
Missão
Qual a razão de ser?

Visão
O que queremos ser?

Valores
Em que acreditamos?
Quem somos?

A Missão é uma declaração!

“UMA DEFINIÇÃO CLARA DA MISSÃO É A RAZÃO DE EXISTIR DA ORGANIZAÇÃO QUE


TORNA POSSÍVEIS, CLAROS E REALISTAS OS OBJETIVOS DA EMPRESA”
PETER DRUCKER

Qual é a nossa missão?

• A razão de ser da empresa;


• O porquê da empresa.

Ela deve ser conhecida e partilhada por todos os stakeholders.


O que queremos ser?

VISÃO

CONSISTE NUMA DIREÇÃO ORIENTADORA DO QUE A EMPRESA DESEJA SER.


INDICATIVA DO CAMINHO A SEGUIR, DA IMAGEM QUE QUER DAR DE SI PRÓPRIA E DA FILOSOFIA
QUE GUIA A SUA ATUAÇÃO.

Teremos de ser capazes de responder a:

• Qual é a nossa visão?


• O que a empresa quer ser ou realizar nos próximos anos?
• Para onde vamos?
• Qual o nosso sonho?
• O que queremos ser?
Valores

INCIDEM NAS CONVENÇÕES QUE FUNDAMENTAM AS ESCOLHAS POR UM DETERMINADO


MODO DE CONDUTA.

São um conjunto de princípios que guiam a vida da organização, quer no sentido de ir ao


encontro dos seus objetivos, como também de fazer face às necessidades de todos aqueles
que se relacionam com a organização.
Criatividade

Resultados
Valores Respeito

ética
RESPONSABILIDADE SOCIAL – um dever

Uma organização diz-se socialmente responsável quando assume o compromisso, além do que é
exigido por lei, de considerar os impactos sociais (como ajuda à comunidade local) e ambientais
(por exemplo o combate da poluição) nas suas ações, estratégias e decisões, além dos habituais
impactos económicos (como a criação de emprego).

Este tipo de organizações pode mesmo criar pressões ao nível dos seus stakeholders (por exemplo,
os fornecedores e concorrentes) para que estes também sejam socialmente responsáveis
Análise de mercado – PEST e SWOT
Fatores Fatores
politicos económicos

Fatores Fatores
Sociais tecnológicos
Estratégia Comercial – Marketing MIX
O Marketing Mix representa o conjunto de variáveis que devem ser consideradas pelas empresas na
formulação das suas estratégias comerciais
Regime fiscal – tipologias de empresas
EMPRESÁRIO EM NOME INDIVIDUAL (ENI)

Principais características:

1. pessoa singular equiparada a pessoa coletiva (empresa);


2. responsabilidade ilimitada por dívidas contraídas;
3. obrigatória a inscrição na Segurança Social.

Será tributado em sede de IRS.


SOCIEDADE UNIPESSOAL POR QUOTAS

Principais características:

1. constituída por um único sócio, pessoa singular ou coletiva, que é o titular da totalidade do capital
social
2. também pode resultar da concentração das quotas da sociedade num único sócio,
independentemente da causa da concentração;
3. a firma da sociedade deve ser formada pela expressão "Sociedade Unipessoal" ou "Unipessoal" antes
da palavra "Limitada" ou "Lda.";
4. só o património social responde pelas dívidas da sociedade;
5. pode ser transformada em sociedade por quotas plural;
6. o sócio único pode designar gerentes;
7. seguem o enquadramento legal das sociedades por quotas, salvo nos aspetos que pressupõem a
pluralidade dos sócios.

Tributado em sede de IRC.


SOCIEDADE POR QUOTAS

Principais características:

1. capital social representado por quotas e número de sócios não inferior a 2;


2. responsabilidade solidária dos sócios;
3. só o património social responde para com os credores pelas dívidas da sociedade;
4. a firma deve ser formada pelo nome ou firma de todos ou alguns dos sócios, por denominação
particular ou por ambos, acrescido sempre da expressão "Limitada" ou da abreviatura "Lda.";
5. as entradas para o capital social podem ser feitas em dinheiro ou em bens diferentes;
6. a realização do capital pode ser diferida até 50% do valor subscrito, em dinheiro;
7. o contrato de sociedade deve indicar o montante de cada quota e respectivo titular, bem como o
montante de entradas diferidas (se as houver).
COOPERATIVA

1. As cooperativas são pessoas coletivas autónomas, de livre constituição, de capital e composição


variáveis, que, através da cooperação e entreajuda dos seus membros, com obediência aos princípios
cooperativos, visam, sem fins lucrativos, a satisfação das necessidades e aspirações económicas,
sociais ou culturais daqueles. Principais características:

2. capital em composição variáveis;


3. são associações permanentemente abertas à entrada de novos sócios;
4. tem um caracter mutualista sem fins lucrativos;
5. a responsabilidade dos elementos é limitada ao capital por eles subscrito.
BENEFIT CORPORATION (STAKEHOLDER CORPORATION)

São empresas que visam como modelo de negócio o desenvolvimento económico, social e ambiental. O
conceito tem como foco redefinir a noção de sucesso de uma empresa. Uma empresa B cria benefícios para
todas as partes interessadas (stakeholders), não apenas para os acionistas (shareholders).

Principais características:

1. Podem assumir qualquer tipo de sociedade,


2. Alteração estatutária que viabilize a distribuição do valor criado por todas as partes interessadas que
contribuíram para a sua criação.

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